Aquamação: entenda o “sepultamento verde” feito no corpo no ganhador do Prêmio Nobel, Desmond Tutu
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 2minImagem reproduzida de Cape Business News
Lamentavelmente, em dezembro de 2021, o mundo se despediu de um importante premiado com o Prêmio Nobel da Paz em 1984, o arcebispo Desmond Tutu. Ele foi destaque na luta contra o Apartheid. E, após a sua morte, teve seu corpo submetido a um processo chamado de Aquamação. Mas o que seria isso? Resolvemos trazer a explicação para você!
Imagem reproduzida de Pagina Journal
O processo químico de Aquamação
Os cientistas afirmam que a Aquamação – ou hidrólise alcalina – seria a alternativa mais ecológica à cremação de um corpo. Funciona assim, a degradação do material orgânico aconteceria a partir da combinação de fluxo de água suave, com temperatura e alcalinidade usados para acelerar o processo, que usaria 90% menos energia do que a cremação, sem emitir gases de efeito estufa.
Tudo aconteceria dentro de uma câmara hermética preenchida com uma solução à base de água e produtos químicos alcalinos, depois aquecida em 150°C por 90 minutos, e ao final restaram apenas o ossos que são então enxaguados a 120°C – quando secos, podem ser pulverizados. Resumindo, seria uma cremação sem chama ou sem a necessidade de combustão!
Imagem reproduzida de California18
Imagem reproduzida de SoCientífica
20 anos em poucas horas
O desejo de Desmond Tutu foi nobre; não se podia esperar menos de um ativista! Seu corpo poderia levar 20 anos para se decompor por completo, mas levou apenas algumas poucas horas por meio da Aquamação. A saber, este processo de “sepultamento verde” já é adotado em muitos outros países.
Nos Estados Unidos, por exemplo, algo assim foi usado pela primeira vez na década de 1990 por pesquisadores do Albany Medical College que procuravam “uma maneira eficiente e barata de descartar restos de animais experimentais que continham radioisótopos de baixo nível”. E, por lá, a Aquamação se tornou legal em oito estados. Contudo, ainda há diversos setores da sociedade que se opõem fortemente a essa tecnologia. E você, o que pensa? Escreva nos comentários!
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As empresas e o mundo pós-pandemia: quais serão os códigos de conduta adotados nestes novos tempos?
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 3minImagem de zhugher por Pixabay
Todos ainda lembram, mas vamos recapitular. Quando a pandemia chegou, em março de 2020, o mundo parou. De imediato, adotou-se a paralisação total de quase tudo. Na sequência, para não comprometer mais a economia, as empresas adotaram métodos de flexibilização de sistemas e serviços, destinando muitos funcionários para o trabalho em regime de Home Office. Isso parecia uma situação temporária. Contudo, agora com o avanço da vacinação e o número de óbitos reduzindo, a “cortina” se abriu e muitos já perceberam que esse “novo normal” poderá ser uma tendência que jamais passará.
Imagem de Alexandra_Koch por Pixabay
O retorno para as atividades presenciais
Será mesmo que trilhamos um caminho sem volta? Enquanto pensamos nisso, muitas empresas fazem planos para voltar com força total com atividades presenciais em 2022! Mas como será que os funcionários vão reagir neste retorno? Bem, o fato é que cada pessoa foi afetada e reagiu diferente a este período. Uma grande parcela percebeu os benefícios de ficar mais tempo perto da família; almoçar de modo mais tranquilo e saudável, na cozinha de casa; intercalar horários de descanso e trabalho, para aproveitar mais o dia; e andar todo o tempo com roupas mais confortáveis. Afinal, será que depois disso alguém deseja abandonar o Home Office? É claro que sim!
Nem tudo são flores no “mundo encantado do trabalho em casa”! Não é tão divertido assim aguentar as distrações de casa enquanto se tenta ser produtivo. Ou ver o salário comprometido com gastos que antes eram do empregador, como energia elétrica, internet, e aparelhos eletrônicos. E ainda ver outros benefícios cortados por conta dessa distância da sede da empresa, como o próprio convívio com os colegas que, por vezes, é algo saudável. Mas voltar às atividades presenciais, depois de tudo que vivemos, irá exigir muita mudança de comportamento.
Imagem de Van3ssa Zheki Dazzy por Pixabay
Os novos códigos de conduta corporativa
De fato, nada mais será como antes! Sim, a pandemia mudou as nossas normas de etiqueta no trabalho. A abertura de diferenças de perspectivas também abriu espaço para que situações de desconforto aconteçam. Novos códigos de conduta corporativas – ou recomendações – estão sendo escritos agora mesmo, estabelecendo parâmetros diferentes de como as empresas esperam que os funcionários passem a se comportar de agora em diante. Mas, do outro lado, os funcionários também esperam que patrões ajam diferente.
Um exemplo poderá ser a continuação do cumprimento das normas de segurança contra covid-19 – como uso de máscaras, álcool gel, cumprimento com um toque de punhos e mais. Outro é o controle do uso de redes sociais, como o WhatsApp. Ou o uso de uniforme. A criação de zonas de trabalho com diferentes trabalhos, sendo mais flexíveis e permitindo que os funcionários se sintam mais confortáveis. A liberação de pessoas cujo parente em grupo de risco da covid-19 necessita de mais precauções. E por aí vai!
Imagem de iqbal nuril anwar por Pixabay
Então, quanto a pandemia mudou-te? Conte-nos nos comentários como está sendo para você esta etapa do “novo normal”, vamos adorar ler o seu relato!
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‘Portão do Inferno’ pode ser ‘apagado’ depois de quase 50 anos [Entenda!]
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 2minImagem reproduzida de G1
Uma das maiores atrações do Turcomenistão é a sua ‘Portão do Inferno’. Trata-se de uma grande cratera, com 70 metros de diâmetro e 20 metros de profundidade, localizada em área de deserto na vila de Derweze, a leste do Mar Cáspio e 260 quilômetros ao norte da capital Achkhabad. Ela ‘cospe’ fogo desde os anos 70, quando o governo da União Soviética tentou explorar o solo na busca de petróleo e gás natural. Mas, na ocasião, houve um erro de cálculo, o chão sob a plataforma cedeu e abriu o buraco. A decisão tomada em seguida foi ainda pior. Temendo que a cratera emitisse gases venenosos, os cientistas tomaram a decisão de queimar. Porém, as chamas jamais acabaram.
Imagem reproduzida de R7
Nova decisão do governo local com relação ao ‘Portão do Inferno’
O polêmico presidente do Turcomenistão, Gurbanguly Berdymukhamedov, quer dar fim ao incêndio da cratera de Derweze. Alguns poderiam pensar que isso é por conta de uma crença espiritual, pensando em outros discursos já realizados por este gestor. Mas, não. De acordo com ele, seria importante acabar com tal queima do ‘Portão do Inferno’ por que, a mesma, poderia estar causando efeitos negativos sobre o meio ambiente e a saúde dos habitantes locais. Gurbanguly alega que apagar o fogo pode reduzir o ganho com potenciais exportações de gás que poderiam estar sendo explorados para obtenção de lucros significativos.
Imagem reproduzida de UOL
Imagem reproduzida de Trends BR
Imagem reproduzida de ik-ptz.ru
Escreva nos comentários qual a sua opinião sobre o caso! Será que a queima do ‘Portão do Inferno’ pode mesmo ser causa de efeito estufa e de problemas de saúde? Ou mesmo que o fogo está mesmo comprometendo potenciais exportações de gás do país? E como dar fim ao incêndio?
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Enem 2021: qual o papel das mulheres na ciência? | Lista 360
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 6min
No dia 9 de janeiro de 2022 tivemos mais uma etapa importante do Enem 2021, voltada para os alunos que perderam as provas regulares em novembro passado, além de pessoas privadas de liberdade (PPL). E algo que chamou bastante atenção na prova foi o tema da redação, que foi o “Reconhecimento da contribuição das mulheres nas ciências da saúde no Brasil”. Professores que comentaram a prova a importância de se levantar este assunto para os jovens. Lembrando que na prova original o foco era a ‘invisibilidade social’. Então sente-se que existe uma liga entre as provas – embora o tema 2 tenha sido mais complexo do que o 1.
A complexidade da redação do Enem 2021 [edição janeiro de 2022]
“Falar da representatividade das mulheres na sociedade está mais presente nas discussões diárias de um candidato do Enem. Se pensarmos também que o tema falava em ‘saúde’, a proximidade é ainda maior, por conta da pandemia. Ainda que seja um aluno com pouco repertório, alguma coisa ele vai conseguir dissertar sobre.” – Vinicius Beltrão, coordenador de Ensino e Inovações do SAS Plataforma de Educação, em reportagem de G1.
Outros especialistas já contestaram o tema, dizendo o quanto era difícil os alunos dissertarem sobre o social e sobre o científico, focado na saúde – mesmo escolhendo falar sobre as mulheres na pandemia. Mas por que os quase 7 mil candidatos que se inscreveram para a reaplicação poderiam ter dificuldades de falar sobre as mulheres na ciência? E isso pensando ainda em evitar fazer qualquer publicidade ou citar listas prontas de nomes. Afinal, existe mesmo investimento financeiro maciço no caminho aberto por essas cientistas em nosso país e no mundo?
Bem, o único meio de combater esta ignorância sobre o assunto é compartilhar cada vez mais informações sobre isso nos livros, revistas e outros veículos de imprensa. Nós, do Engenharia 360, sempre nos preocupamos em compartilhar as histórias de mulheres vitoriosas, que enfrentaram preconceitos e tantos outros limites até conseguir atingir grandes realizações que acabaram ajudando a tornar o mundo um lugar melhor. Pensando na redação do Enem 2021, resolvemos trazer um compilado das nossas publicações para você se aprofundar mais nesse tema. Confira!
Exemplo de histórias de mulheres na ciência mundial
Química, filha de Marie Curie e Pierre Curie. Junto do seu marido, Frédéric Joliot-Curie, Irène ganhou o Nobel de Química em 1935 pela descoberta da radioatividade artificial.
Cientista de foguetes e inventora do combustível líquido Hydyne, em 1957, que impulsionou o Jupiter-C, foguete que levou para a órbita terrestre o primeiro satélite dos Estados Unidos, o Explorer 1.
Primeira engenheira eletricista e primeira professora de engenharia eléctrica da Universidade do Texas em Austin, especialista em análise de sistemas de energia eléctrica, e que escreveu a Análise de Circuito de Sistemas de Potência AC.
Almirante americana e analista de sistemas, criadora da linguagem de programação de alto nível Flow-Matic e uma das primeiras programadoras do computador Harvard Mark I.
Médica, engenheira e ex-astronauta; primeira mulher negra a ir para o espaço, quando serviu como especialista de missão a bordo do ônibus espacial Endeavour.
Astrônoma e matemática autodidata reconhecida por sua contribuição mais significativa para a astronomia foram as descobertas de vários cometas, especialmente o cometa.
Engenheira de foguetes e propulsões a jato responsável por inventar o propulsor de foguete com baixo consumo de combustível que mantém os satélites em órbita.
Testamos o monitor AOC GAMER IPS SPINER para uso na Engenharia [+ dicas para escolha]
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 3minImagem de Eduardo Mikail
O 360 foi convidado a testar um ótimo modelo de monitor para Engenharia. Esta é uma boa alternativa de compra para 2022, pensando já em todos os trabalhos que irá desenvolver neste ano! Trata-se do Monitor AOC GAMER IPS 27″ 75HZ 27G2HE5, disponível na AOC Store. E o que ele tem de especial?
Bom, para começar, o próprio painel, chamado de IPS. Olha que interessante, o mesmo possui sistema de iluminação e cores – incluindo níveis de cinza e contraste – que garantem a melhor experiência. Sua tecnologia de ponta faz com que a visão das imagens em velocidade na tela jamais seja comprometida – fora que é entregue em excelente ângulo, bastante fiel à realidade.
Não existe nenhuma chance daqueles “borrões”, lags ou tremores! A taxa de atualização deste monitor da AOC é de 75Hz e o tempo de resposta é de 1ms. E mais outro detalhe especial da tecnologia deste produto é a parte Adaptive Sync do sistema, que reduz cortes e repetições de imagens, que ocorrem devido à diferença entre quadros gráficos e a taxa de atualização do monitor. Tudo isso junto permite os espectadores perceberem os movimentos em vídeo com muita suavidade e fluidez. Mas se você quiser saber mais sobre o monitor IPS SPINER – inclusive a opinião da equipe do 360 -, recomendamos que continue lendo este texto!
Dimensões do produto: 612,1 x 461,8 x 227,4 mm.
Tipo de painel: anti-reflexivo.
Tamanho da imagem (diagonal): 68,6 cm.
Polegadas: 27″.
Contraste estático: 1.000:1.
Frequência: 75Hz.
Resolução: 1920 x 1080.
Brilho: 300 cd/m².
Tempo de resposta: 1ms.
Suporte de cores: mais de 16 mi.
Conexões: 1x VGA1x HDMI 1.4.
Diferencial: Tratamento de tela Low Blue Light, Tecnologia de Sincronização Adaptive-Sync, Inclinação de -4°/21,5°, Certificado de Garantia e Controles Source;Auto;Exit / Modo Mira;Direita / Game Mode;Esquerda / Menu / Power.
Mais informações são encontradas no próprio site da marca!
Opinião da equipe 360 sobre o produto
Trazendo para o nosso universo da Engenharia, o fato de ser um Monitor Gamer faz com que tenhamos uma performance gráfica boa quando estamos trabalhando com arquivos de projetos pesados que exijam renderização ou movimentação do modelo 3D, com boa nitidez e cores vivas. Além disso, sem falar das características mais técnicas que citamos, o monitor tem um tamanho bem interessante – vamos dizer, ideal para trabalhos de Engenharia, pensando em quem deseja utilizar somente um monitor.
O único ponto fraco que destacamos é que este modelo não tem regulagem de altura, mas somente de inclinação, o que faz falta após horas trabalhando na frente do computador.
E aí, como é o seu setup favorito para trabalhar na Engenharia? Conta aqui nos comentários para gente!
por Cristiano Oliveira da Silva | | ATUALIZADO EM 4minImagem reproduzida de Medium
Provavelmente você conhece as pedras do infinito dos filmes da franquia da Marvel. Dentre essas pedras, encontra-se a “pedra do espaço”, apresentada pela primeira vez no filme ‘Capitão América: O Primeiro Vingador‘. Talvez você também saiba que o objeto utilizado para guardar/proteger essa joia do infinito seja um artefato chamado Tesseract. Nos filmes, é pouco abordada a sua natureza. Vamos, neste texto do Engenharia 360, entender melhor o que é esse tal de Tesseract e sua relação com espaços multidimensionais.
Imagem reproduzida de Culturice
O que é um Tesseract?
O Tesseract é um hipercubo, um objeto de quatro dimensões. Isso significa que ele tem quatro dimensões espaciais, além da dimensão temporal.
Na Teoria da Relatividade proposta por Einstein, o tempo é considerado uma dimensão e incorporado à formulação dessa Teoria. A máxima que representa esse novo paradigma na forma de enxergar o tempo é de que “o tempo é relativo”. E mais, que além de relativo, fluindo diferente em diferentes referenciais inerciais, o tempo é uma consequência da presença de gravidade.
E porque a realidade é 4D? Simples: porque essa quarta dimensão, somada às 3 dimensões espaciais que vivemos, representa a nossa (pelo menos, parcialmente) realidade: vivemos num espaço 3D com a dimensão tempo associada.
No mundo em que vivemos, não conseguimos perceber diretamente dimensões superiores à 3D, uma vez que somos seres 3D. Embora não possamos “observar” diretamente as dimensões superiores por conta das nossas próprias limitações perceptivas na forma em que existimos, podemos usar nosso cérebro para buscar maneiras de entender melhor isso.
O tesseract, enquanto uma entidade matemática, é a projeção na nossa realidade 3D de um hipercubo de uma realidade 4D.
É fato que não conseguimos enxergar um hipercubo. Por quê? Simplesmente porque um hipercubo é um cubo 4D!
Como funciona o Tesseract na engenharia?
O Tesseract é um objeto fascinante que tem aplicações em diversas áreas, incluindo a engenharia. Ele pode ser usado para representar objetos e sistemas complexos. Por exemplo, ele pode ser usado para representar um sistema de quatro dimensões, como um sistema de equações diferenciais.
Aqui cabem algumas observações muito interessantes: imagine um cubo 3D (pode ser o famoso Cubo de Rubick). Considerando a representação de um cubo num espaço 2D, num plano 2D, você só dispõe de… elementos 2D (linhas). Nesse caso, a noção espacial vem da experiência de saber como é um cubo 3D no mundo físico.
Cubo de Rubick | Imagem reproduzida de Red Bull
Imagem reproduzida de henrique iwao
Outra observação que ajudará no entendimento: em um espaço 1D, o “cubo” desse espaço vetorial é um ponto. No espaço 2D, para formar um quadrado, são necessárias 4 entidades 1D (4 vértices). Ou seja, um quadrado é o objeto que representa o cubo 2D naquele espaço bidimensional.
No espaço 3D, vale o mesmo raciocínio: para formar um cubo 3D são necessárias 6 entidades 2D (6 faces).
Do 1D ao 5D
Se você, caro leitor, que gosta de matemática e de tirar conclusões, já deve ter percebido que um objeto de dimensão superior é obtido por um conjunto de objetos de uma dimensão inferior. Exemplo: um quadrado (2D) pode ser desmembrado em quatro partes 1D (pontos); um cubo (3D) pode ser desmembrado em seis superfícies (2D).
Então, é totalmente razoável imaginar que um hipercubo (4D), pode ser desmembrado em partes 3D, ou seja, cubos. Na verdade, para se construir um hipercubo num espaço 4D, são necessários 8 cubos 3D.
Imagem reproduzida de Medium
Nota: A título de curiosidade: um hipercubo 5D deverá ser formado por 10 hipercubos 4D (e cada hipercubo 4D tem 8 cubos 3D). Ou seja, um tesseract 5D é formado por 80 cubos 3D! Matematicamente, são infinitos os espaços vetoriais e as regras matemáticas em cada um desses infinitos espaços são muito bem definidas. Os bons alunos de Álgebra Linear já sabiam disso, estou apenas relembrando-os!
Imagem reproduzida de Shapeways
Bônus | Projeção de um hipercubo 4D na realidade 3D
Nos filmes da Marvel, o Tesseract é representado como um cubo azul. No entanto, isso é apenas uma representação simplificada.
Veja, no vídeo a seguir, o autor – além de cientista, astrônomo, astrofísico, biólogo, divulgador científico – Carl Sagan com uma projeção 3D de um tesseract:
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Engenheiro Civil; formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo; com conhecimentos em 'BIM Manager at OEC'; promove palestras com foco em Capacitação e Disseminação de BIM / Soft Skills.
O 3DEXPERIENCE vem aí e a Dassault Systèmes prepara grandes novidades [+ Cobertura 360]
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 3minImagem reproduzida de Data Center Dynamics
Em breve, de 6 a 9 de fevereiro, acompanharemos diretamente de Atlanta, nos Estados Unidos, pelo quinto ano consecutivo um dos maiores e mais aguardados eventos de tecnologia do ano, o 3DEXPERIENCE World. Mas, por hora, vamos contar uma novidade para você! A Dassault Systèmes – fornecedora de ambientes virtuais 3D colaborativos – quer compartilhar grandes novidades com o seu público com relação à sua plataforma 3DEXPERIENCE, sobretudo para os segmentos críticos e sensíveis da economia atual, como defesa e saúde. Saiba mais no texto a seguir!
Imagem reproduzida de Dassault Systèmes
Sistema de nuvem da plataforma 3DEXPERIENCE da Dassault Systèmes
A nova plataforma 3DEXPERIENCE da Dassault Systèmes está diferente. Agora ela poderá ser configurada em qualquer país, de acordo com as normas e regulamentos locais de cada segmento. Os clientes também passarão a se beneficiar do sistema em Nuvem com Atos´OneCloud Sovereign Shield, ao mesmo tempo que poderão ter acesso a um controle total de dados, processos e propriedade intelectual.
As empresas poderão acompanhar, em tempo real, as suas atividades de negócios e ecossistema em um único ambiente colaborativo e interativo. Esse ambiente será altamente protegido por meio de soluções em cibersegurança especial da Atos – líder global em transformação digital. Tudo foi muito bem elaborado para atender setores que oferecem serviços a cidadãos, pacientes, consumidores, estudantes e stakeholders de negócios, que, justamente por isso, exigem ambientes seguros. E a ideia é, logo, aproveitar cada vez mais essa combinação cibernética da Atos com a solução de plataforma 3DEXPERIENCE para expandir a parceria.
Imagem reproduzida de LWT Sistemas
Desenvolvimento de produtos e serviços de mobilidade por meio de transformação digital e tecnológica
Outra excelente novidade apresentada recentemente pela Dassault Systèmes é de que o Grupo Renault, “Renaulution”, escolheu a plataforma 3DEXPERIENCE em Nuvem para o desenvolvimento global de produtos e serviços de mobilidade. Explicando melhor, a 3DEXPERIENCE integra design 3D, simulação e software de inteligência de informação em um ambiente virtual colaborativo, permitindo que cada área de uma empresa apoie o processo de criação de valor.
Imagem reproduzida de Imprensa Renault
Dentro da plataforma 3DEXPERIENCE, a Renault irá criar soluções para novos veículos e serviços de mobilidade. Será compartilhado, em tempo real, todos os dados relacionados a produtos durante seu ciclo de vida e para gerenciar Gêmeos Virtuais (Virtual Twins) das diversas configurações de produtos. Isso irá ajudar a melhorar a colaboração interna em toda a empresa, reduzindo custos e o tempo de desenvolvimento de novos veículos em aproximadamente um ano – ou seja, o que a indústria chama de “ecossistema ágil e colaborativo”.
“A plataforma 3DEXPERIENCE conecta a engenharia a todas as disciplinas em uma empresa digital. Ganharemos agilidade, velocidade e eficácia para desenvolver uma nova mobilidade mais rápido do que nunca”. – Luca de Meo, CEO do Grupo Renault.
Então, quais outras surpresas a evolução tecnológica deve nos trazer ainda em 2022? Continue acompanhando o 360 que logo trazemos informações sobre mais novidades para você!
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DENÚNCIA – Ponte Jurumirim | Qual o real estado de conservação das pontes e viadutos no Brasil?
por Cristiano Oliveira da Silva | | ATUALIZADO EM 5minImagem reproduzida de wanzamhobby Drone em YouTube
Na última semana, mais precisamente no dia 5 de janeiro de 2022, um vídeo foi postado em um canal no YouTube com meio milhão de inscritos, e o mesmo chamou bastante a atenção da equipe do Engenharia 360. Na gravação, o senhor filma, com a ajuda de um drone, a Ponte Jurumirim sobre o Rio Taquari, na Rodovia Raposo Tavares, ligando as cidades de Piraju e Itaí. A situação atual da estrutura, como podemos ver nas imagens, é surpreendente. Praticamente não dá para imaginar como ela está de pé! Pedimos que você primeiro assista ao vídeo – cujo link deixaremos anexados a seguir -, depois leia o texto com a nossa análise sobre o caso e tire as suas conclusões.
“Buracos” nos pilares. | Imagem reproduzida de wanzamhobby Drone em YouTube
Principais características da estrutura
Vamos lá, começando a nossa análise! A ponte que aparece no vídeo acima é feita de concreto. Ela possui 7 vãos. Provavelmente, possui vigas pré-moldadas e protendidas, apoiadas sobre pilares moldados in loco.
Principais problemas observados:
travessa de apoio com fissura de ruptura por cisalhamento;
vigas longitudinais – armadura severamente exposta, sujeita à oxidação e com perda de área de seção transversal;
pilares – severamente danificados, perda de seção de concreto;
presença de crustáceos solidarizados ao concreto dos pilares.
Essa situação, por si só, é grave o suficiente para interditar a ponte e proceder com os reparos e recuperação estrutural em caráter de urgência.
E por que ainda está de pé? Porque as cargas buscam um caminho alternativo para descarregar na fundação.
Como assim? Se observarem, os pilares possuem sua “alma” (parte central da seção transversal) corrompida/ ruída, então a carga está “descendo” pelo pilar através das “mesas” (que são as partes laterais do pilar no caso em questão). Ou seja, essa parte pode estar sendo sobrecarregada. Mas, graças aos famigerados fatores de segurança, está conseguindo manter a ponte em pé.
Mas por quanto tempo? Vale aguardar para ver o que acontece ou intervir logo?
E o que precisa ser feito efetivamente para restaurar as condições mínimas de segurança?
Imagem reproduzida de wanzamhobby Drone em YouTube
Imagem reproduzida de wanzamhobby Drone em YouTube
Imagem reproduzida de wanzamhobby Drone em YouTube
Medidas necessárias para recuperar a ponte
Para intervir e recuperar a ponte, é necessário:
Mapear TODAS as patologias (fissuras e dimensão da abertura; pontos de armadura exposta; pontos de perda de seção transversal de armadura e de concreto; condições dos taludes adjacentes aos acessos à ponte; condições da pista de rolamento, guarda-corpos). Nessa etapa de mapeamento, é fundamental a identificação das patologias e ser o mais descritivo possível. Por exemplo, uma descrição de fissura, seria algo do tipo “fissura localizada na viga V3, na posição X, com abertura de 0,6mm”. O importante nessa etapa é se concentrar no levantamento dos problemas/patologias e descrição o mais detalhada possível.
Realizada a etapa de mapeamento, um Engenheiro deverá avaliar a severidade dos danos. Isso para que seja realizada uma hierarquização que irá servir de orientação para os trabalhos de reparo. Isso é necessário porque há danos mais severos que demandam intervenção urgente e há danos que não são tão urgentes e não colocam vidas em risco.
Realizadas as duas etapas anteriores, o caminho é elaborar um Plano de Ações Corretivas, onde serão descritas as ações necessárias para recompor a condição de trabalho dos elementos danificados.
As etapas citadas acima, são rotinas de Concessionárias Rodoviárias. Quando ganham a concessão de uma rodovia, às concessionárias, por força contratual, são obrigadas a realizar inspeções periódicas em todas as Obras de Arte Especiais (Pontes, viadutos, travessias) e proceder com o devido plano de manutenção.
O mesmo deveria ocorrer em todas as rodovias (e não apenas nas pedagiadas), entretanto, na prática, não ocorre e é além de possível, provável que muitas outras pontes se encontram nessa situação. Isso porque, além da falta de manutenção, temos diversas pontes construídas nas décadas de 60, 70, 80.. ou seja, são em média estruturas com 50 anos e que sofreram a ação do tempo.
Vista travessa | Imagem reproduzida de wanzamhobby Drone em YouTube
Vista travessa com fissura de ruptura por cisalhamento no apoio / face inferior das vigas longitudinais com armadura exposta. | Imagem reproduzida de wanzamhobby Drone em YouTube
Vigas de sustentação – no vídeo é dito o nome errado, são pilares ou colunas. | Imagem reproduzida de wanzamhobby Drone em YouTube
Questionado pelo G1, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) não informou se os buracos nos pilares de sustentação da Ponte Jurumirim oferecem risco aos moradores. Em nota, o órgão disse que “foi feito um relatório com inspeções técnicas (inclusive subaquáticas) a respeito da estrutura da ponte sobre o Rio Taquari (SP 270, km 295,3) e, com base neste, o Departamento já estuda a realização de um processo licitatório para recuperar os problemas detectados”.
O vídeo a seguir mostra a opinião de um especialista consultado pelo presidente do CREA-SP. Assista e depois conte se você concorda ou não!
Nossa opinião é de que a ponte que apresentamos como exemplo demanda intervenção imediata e a realização de um trabalho de recuperação URGENTE. Torçamos para isso ocorrer o quanto antes e vidas possam ser salvas!
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Aviões poderão atingir até 5 vezes a velocidade do som para transporte de passageiros
por Rafael Panteri | | ATUALIZADO EM 4min
Concorde deve ser o avião comercial supersônico mais famoso atualmente. Produzido entre abril de 1965 e final de 1978, a aeronave foi desenvolvida para o transporte de pessoas. Seus voos comerciais começaram em 21 de janeiro de 1976 e encerraram em 24 de outubro de 2003.
Veja abaixo o avião Concorde ultrapassando a velocidade do som:
Infelizmente, em fevereiro de 2000, a aeronave Concorde caiu em um hotel nas imediações do aeroporto Charles de Gaulle logo depois da decolagem, matando 109 pessoas a bordo e quatro no solo. Depois de uma rígida investigação, ficou constatado que a causa do acidente foi uma peça que estava na pista, mais precisamente um pedaço de titânio com 40 cm de comprimento e 3 cm de largura.
Sem a visão dessa peça, os pilotos acabaram passando por cima dela com o avião, que teve um de seus pneus estourados. Com a força desse movimento, o tanque de combustível do Concorde explodiu. Os pilotos viram e, sem espaço para frenagem, decidiram decolar, o que não funcionou.
A causa do acidente, em si, não foi culpa necessariamente da aeronave, mas serviu de alerta — e de bode expiatório — para que o supersônico tivesse, ao menos, questionamentos técnicos.
Avião Concorde decolando – Imagem: Imagem: Adrian Meredith/concordephotos.com
Qual o cenário atual?
Hoje, após quase duas décadas da aposentadoria do Concorde, o interesse por viagens supersônicas aumentou e empresas do mundo inteiro estão desenvolvendo seus próprios modelos de aviões super-rápidos.
O principal foco dessas companhias é desenvolver uma rota supersônica, mas uma startup americana que vai além – viagens hipersônicas com velocidade acima de March 5, ou seja, cinco vezes a velocidade do som.
Uma aeronave com essa velocidade poderia percorrer o trajeto de Nova York até Londres em apenas 90 minutos, para efeito de comparação o Concorde realizava essa viagem em cerca de três horas, enquanto um jato comum necessita de seis a sete horas.
Isso é mesmo possível?
Uma startup americana, Hermeus, acredita que sim. Segundo a empresa com sede em Atlanta, os testes com um motor hipersônico estão agradando seus desenvolvedores. Esse motor é capaz de atingir March 5 (mais de 4.830 km/h) e foi projetado para uma pequena aeronave não tripulada desenvolvida com apoio da Força Aérea dos Estados Unidos.
Para Hermeus, basta dimensionar para um tamanho maior para que o motor consiga alimentar um avião de passageiros. A previsão da startup é colocá-lo no ar antes do fim da década – em 2029.
QuarterHose, aeronave não tripulada que possui o motor March 5 – Imagem: galeria de fotos da Hermeus
A aeronave que terá esse poderoso motor será bem menor que um avião comum. “Para nos ajudar a dimensionar a aeronave, basicamente construímos um modelo de negócios para uma companhia aérea”, disse AJ Piplica, CEO da Hermeus. “Focamos em viajantes da classe executiva e da primeira classe e depois brincamos com alguns parâmetros como velocidade e custos operacionais. O resultado foi uma aeronave com cabine para 20 passageiros”, acrescenta.
Especificações dos voos
O alcance do avião será de aproximadamente 4 mil milhas náuticas, o suficiente para rotas como Nova York a Paris. Além disso, rotas que passam sobre continentes não serão realizadas devido aos regulamentos de ruídos: quebrar a barreira do som desencadeia um grande estrondo e isso deve ocorrer sobre a água para evitar possíveis danos a edifícios e pessoas próximas.
Estrondo provocado por um avião ultrapassando a velocidade do som
No vídeo abaixo temos um exemplo do que esses estrondos são capazes – em 2012 um caça da Força Aérea Brasileira (FAB), ao realizar um voo de apresentação na Praça dos Três poderes, destruiu a fachada do STF. Segundo as especificações na página da Força Aérea, esse jato pode atingir 2,2 vezes a velocidade do som.
Jato militar destrói janelas do STF
Desenvolvendo a tecnologia
Os testes no motor hipersônico começaram em fevereiro de 2020 e sua engenharia foi baseada em um modelo existente em aviões caça e fabricado pela General Electric.
Sua tecnologia foi inspirada em duas já existentes: turbojado, semelhante aos motores em aviões comuns de passageiros, e um ramjet, motor utilizado para atingir velocidade supersônicas e superiores.
Teste do motor March 5 – Imagem: galeira de fotos de Hermeus
Em um turbojato, o ar entra pela frente e é primeiro comprimido (para aumentar seu potencial energético) por pás giratórias; depois, ele é misturado ao combustível e inflamado. O gás quente resultante é expelido pela parte de trás do motor, empurrando o avião para frente.
Acima de Mach 3, entretanto, não há necessidade de comprimir o ar; ele se comprimirá ao entrar no motor, simplesmente por ter que diminuir muito a velocidade. Portanto, para velocidades acima de Mach 3 e até Mach 6, um tipo de motor chamado ramjet é frequentemente usado – chamado assim porque literalmente bate no ar. Não tem partes móveis, ao contrário dos turbojatos, mas não funciona em velocidades abaixo de Mach 3.
O Hermeus usará seu motor híbrido em modo turbojato na decolagem e pouso, bem como em velocidades subsônicas. Em seguida, o motor irá se reconfigurar gradualmente em um modo ramjet conforme atinge velocidades Mach 3 e até Mach 5.
“A parte do turbojato e a parte do ramjet por si só são tecnologias maduras que usamos há 50 anos. O truque é colocá-los juntos, então projetamos nossa própria arquitetura em torno de um motor turbojato pronto para uso e, em seguida, construímos a partir daí”, diz Piplica.
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Estudante de Engenharia Elétrica no Instituto Mauá de Tecnologia, com parte da graduação em Shibaura Institute of Technology, no Japão; já atuou como estagiário em grande conglomerado industrial, no setor de Sistemas Elétricos de Potência.
Confira o que rolou na edição 2022 da Consumer Electronics Show (CES)
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 6minImagem reproduzida de MaisCelular
International Consumer Electronics Show, Consumer Electronics Show ou CES é simplesmente a maior feira profissional do mundo sobre lançamentos mais importantes de produtos eletrônicos patrocinada pela associação Consumer Eletronics Association. A primeira edição aconteceu em 1967, em Nova York. Depois, entre 78 e 94, ela passou a ser, num período, realizada em Las Vegas e, em outro, em Chicago. E já a última edição aconteceu recentemente em Vegas, no dia 8 de janeiro (sábado)! Mas, afinal, quais serão as novidades apresentadas neste ano? O 360 trouxe um compilado de informações para você! Aproveite!
Estante Metaverso
A Samsung ofereceu um “estande metaverso” que permitia aos usuários experimentar alguns de seus produtos enquanto decoravam sua própria casa. Enquanto isso, a Procter and Gamble, em parceria com o Royal Botanic Gardens de Londres, também optou por uma experiência de “metaverso” mostrando um passeio virtual do jardim botânico e aprender sobre os ingredientes e as iniciativas de sustentabilidade da empresa. Por fim, a SK Group ofereceu aos visitantes uma apresentação em vídeo de 360 graus, mesclando o físico e o digital em seu Green Forest Pavilion, que exibiu seus planos de redução global de carbono.
Imagem reproduzida de Aberto até de Madrugada
Carro e celular que mudam de cor
A BMW apresentou na CES uma versão do seu SVU iXFlow que muda de cor usando a tecnologia e-ink – a mesma que é usada em telas de Kindle e relógio Pebbe. De forma surpreendente, basta o usuário apertar um botão para acionar um campo elétrico e, assim, manejar qual tipo de cor fica em destaque no veículo. E a explicação de porque isso acontece é porque os pigmentos brancos têm cargas negativas, e os pretos, positiva.
A montadora também usou o evento para apresentar a BMW Theatre Screen para oferecer uma experiência ainda mais incrível para os seus clientes. Trata-se de uma tela 31 polegadas com resolução 8k para ser colocada na parte traseira dos automóveis, transformando o interior num mini sala de cinema. Para melhorar ainda mais, o modo My Mode Theatre do sistema deve controlar diferentes aspectos da cabine.
Imagem reproduzida de Showmetech
Mas, voltando à questão da mudança de cor, a Vivo apresentou na CES os V23 e V23 Pro – mais curvado – que também podem mudar de cor. Isso deve acontecer ao serem expostos à luz solar. Ambos os aparelhos teriam painel AMOLED, atualização em 90Hz e leitor de impressões digitais.
Imagem reproduzida de PhoneSep
Controle remoto sem pilhas
Na CES, a Samsung apresentou um controle remoto com um painel solar na parte de trás que faz seu sistema interno dispensar o uso de pilhas para o funcionamento. O dispositivo também conta com uma pequena antena que pode captar sinais de radiofrequência emitidos por roteadores wi-fi a uma distância de até 40 metros, permitindo que o dispositivo seja carregado mesmo quando não há sol.
Imagem reproduzida de TecMundo
Note que diminui ou dobra de tamanho
A Asus apresentou o Zenbook 17 Fold OLED, um modelo de notebook com tela 17 polegadas que pode ser dobrado e ficar com 12,5 polegadas. Além disso, seu teclado apresenta tecnologia Bluetooth e também pode ser dobrado, acompanhando o notebook na sua versão mais compacta. Na ocasião ainda foram apresentados o Zenbook 14 OLED e o Zenbook 14X OLED Space Edition. Todos estes dispositivos utilizam processadores Intel de 12ª geração. Mas a concorrência também não ficou para trás, com a Samsung com o seu Flex Note, também dobrável. Só que a sensação desta empresa na feiro foi, realmente, a tela de monitor gamer de 55 polegadas e resolução 4K.
Imagem reproduzida de OtakuPT
Caixa de som com bateria de 24h
Na linha Boombox, a caixa JBL Boombox 3 foi apresentada na CES como a promessa de autonomia de bateria de 24h de reprodução com apenas única recarga, conexão para até dois dispositivos sem fio, som bluetooth, possibilidade de tratamento especial para as frequências mais graves e emparelhamento de duas caixas. A saber, esse produto possui certificação IP67 de resistência à água e poeira, além de um power bank integrado, capaz de carregar smartphones e tablets via conexão
Imagem reproduzida de TechTudo
Óculos com tela 140″
A empresa TCL trouxe para a CES o, NXTWEAR AIR, um óculos especial com tela secundária que dá aos usuários a sensação de estarem a quatro metros de uma tela de 140 polegadas. Isso aconteceria porque o dispositivo tem duas telas Micro OLED com resolução Full HD no lugar da lente. Além disso, viria com alto-falantes duplos para reproduzir áudio estéreo.
Imagem reproduzida de Triggered Reviews
Robôs garçons
Um dos destaques da feira foi o robô Servi one, da Bear Robotics. Seu design parece flutuar no ar. E, na CES, foram usados para servir hambúrgueres e sushi em bandejas em stands, no lugar de garçons humanos. Já o amigo deles, o robô Retriever, da Labrador Systems, foi exposto como uma solução para ajudar pessoas com mobilidade reduzida, usando sensores e controle de voz que faz conexão por aplicativos.
Imagem reproduzida de ZDNet
Personalização de visual profissional em casa
A startup Prinker trouxe para a CES uma máquina Prinker M que imprime tatuagens na pele, conseguindo imprimir imagens de até 1000 mm de comprimento por 18 mm de largura. Porém, os desenhos são temporários, ou seja, não ficam de forma definitiva no corpo, saindo com sabão. Por outro lado, as figuras podem ser personalizadas e resistentes à água.
Imagem reproduzida de TudoCelular
As pessoas podem, então, fazer suas tatuagens em casa, como também ter ajuda para pintar seu cabelo. A L’Oréal apresentou o Colorsonic, com cerdas que se movimentam 300 vezes por minuto para aplicar a tinta de forma uniforme. E os usuários ainda podem olhar seu visual em um espelho Sound Mirror, da Icon.AI, que parece simples, mas possui um sistema de alto-falante inteligente ativado por voz, verificador de tempo para alarmes ou controle de outros dispositivos. Já a Ninu mostrou seu mais novo aparelho que pode criar uma fragrância de perfume personalizada quando conectado a um aplicativo de smartphone. E, por fim, a Y-Brush revelou o design aprimorado de sua escova de dentes elétrica incomum em formato de mandíbula que afirma escovar os dentes em apenas 10 segundos.
Imagem reproduzida de Olhar Digital
Lâmpada que monitora o sono
Na CES, a Sengled contou que agora possui uma lâmpada que pode fazer monitoramento de sono utilizando um radar de onda contínua que, em conjunto com uma inteligência artificial, é capaz de medir a qualidade do sono, a média dos batimentos cardíacos e a temperatura corporal. Os dados coletados são encaminhados para um aplicativo, que faz alertas sobre quaisquer mudanças significativas.
Imagem reproduzida de Olhar Digital
Tecnologia inteligente também para os pets
Vamos terminar este texto falando sobre o que as novas tecnologias prometem para nossos queridos amigos pets. Por exemplo, a empresa Invoxia apresentou a Smart Dog Collar, uma coleira que pode monitorar a saúde do pet por meio de sinais como frequência cardíaca e respiratória, informações essas que vão para aplicativo, ajudando a detectar eventuais doenças nos estágios iniciais. E também há a nova versão inteligente de caixa de areia para gatos da Smarty Pear, que tem seu próprio processo de limpeza que lembra muito uma centrífuga, com luz ultravioleta para controlar o odor, controle por aplicativo e sistema de comando de voz.
Imagem reproduzida de Africa Pearl
Então, qual destas novidades mostradas na CES lhe chamou mais a atenção? Escreva para nós nos comentários!
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