Engenharia 360

Mulheres que mudaram a Engenharia e a Ciência: Grace Hopper

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por Larissa Fereguetti
| 07/12/2018 | Atualizado em 23/12/2021 3 min

Mulheres que mudaram a Engenharia e a Ciência: Grace Hopper

por Larissa Fereguetti | 07/12/2018 | Atualizado em 23/12/2021
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A escolhida da vez para estrelar a série 'mulheres que mudaram a Engenharia e a Ciência' é Grace Hopper. Essa almirante da Marinha dos Estados Unidos é uma das grandes responsáveis por tornar a linguagem de computador “mais humana”.

Grace Hopper
Imagem: space.com

Quem foi Grace Hopper?

Grace Murray Hopper nasceu em 1906, em Nova York, nos Estados Unidos. Ela formou-se em Matemática e Física em 1928, terminou o mestrado em 1930 e, em 1934, concluiu o doutorado em matemática.

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Em 1931, antes de finalizar o doutorado, Grace Hopper lecionava matemática no Vassar College. Em 1943, ela ingressou na Marinha. Formou-se na Escola Naval como a primeira da turma e foi para a equipe de programação Mark I Computer, do Bureau of Ships Computation Project da Harvard University. O Mark I também é conhecido como Automatic Sequence Controlled Calculator.

Grace Hopper
Imagem: britannica.com

Grace Hopper tornou-se capitã da Marinha em 1973 e aposentou-se em 1986. Ela faleceu em 1992.

Como Grace Hopper mudou a engenharia e a ciência?

Desde criança, Grace Hopper já tinha uma mente curiosa que gostava de entender como as coisas funcionavam. Foi ela quem nomeou o bug de computador. Isso aconteceu quando procurava o problema no Mark II e descobriu um inseto preso nele. Ela deu o nome de debugging (debugar) para a remoção do inseto (bug).

Grace Hopper
Imagem: tophat.com

Hopper também fez parte da equipe do UNIVAC I (Universal Automatic Computer), o primeiro computador comercial que foi fabricado e comercializado nos EUA. Depois do UNIVAC I, ela criou seu próprio compilador, que traduz um programa de texto para a linguagem do computador. Isso eliminou a ideia de que os computadores só faziam aritmética.

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A almirante também criou uma linguagem de programação chamada Flow-Matic, que serviu de base para o COBOL (Common Business Orientede Laguage), uma linguagem orientada para o processamento de banco de dados. Mesmo não tendo participado diretamente no desenvolvimento dessa linguagem, ela é chamada de “vovó do COBOL”.

Grace Hopper
Imagem: themarysue.com

Grace Hopper coleciona inúmeros doutorados honoris causa, prêmios e homenagens. Uma delas foi em 1998, quando a Marinha nomeou um navio de USS Hopper. O lema do navio é “aude et effice”, algo como “atreva-se a criar” ou “ouse e faça”, em latim. Anualmente, o congresso Grace Hopper Celebration of Women in Computing reconhece os feitos das mulheres na computação.

Grace Hopper
Imagem: deviantart.com

Certamente, a vovó do COBOL entrou para a história da ciência. Atualmente, ela é uma das mulheres mais famosas na computação, ao lado de Ada Lovelace.


Referências: GHC; Interesting Engineering; Britannica.

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Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

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