Falar em um “ar-condicionado pessoal” que não consome energia elétrica e é todo seu parece um sonho de consumo para muitos brasileiros, principalmente para quem precisa trabalhar no verão. Aparentemente, esse sonho está bem perto de ser real, visto que alguns engenheiros da University of Missouri inventaram um dispositivo implantável na pele que pode reduzir a temperatura do corpo.

Além de ser um “ar-condicionado pessoal”, ele também tem inúmeras aplicações voltadas para os cuidados com a saúde humana: monitora a pressão sanguínea, a atividade elétrica do coração e o nível de hidratação da pele. Nessas funções ele até parece como muitos gadgets já disponíveis no mercado (como os relógios inteligentes), mas a função de resfriamento no corpo supera as demais, além do fato de que sua concepção é diferente (como mostra a imagem abaixo).

Para fornecer esse ar-condicionado pessoal, o dispositivo usa um processo denominado resfriamento passivo, o qual não usa eletricidade. O que ele faz é refletir a luz solar para longe do corpo humano para minimizar a absorção de calor. Ao mesmo tempo, ele que permite maior dissipação de calor pelo corpo. O resultado é um resfriamento de cerca de 11 graus Fahrenheit no local em que o dispositivo está conectado.

Até o momento, o dispositivo consiste em um pequeno patch com fio. Os pesquisadores acreditam que pode levar de um a dois anos para projetar uma versão sem fio. O objetivo é aplicar a mesma tecnologia a roupas inteligentes, como um tecido, o que permitiria que o resfriamento fosse aplicado ao corpo todo e não só a uma região.

O artigo completo com a pesquisa foi publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences. Nele, os autores afirmam que o desempenho do “ar-condicionado pessoal” desenvolvido é comparável aos convencionais, rígidos e não porosos já existentes. É provável que, se um dispositivo desses entra no mercado, seja local ou na forma de tecidos, muita gente vai comemorar.

Fonte: TechXplore

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

Não importa quão eficiente a sua bateria seja, ela nunca funcionará pelo tempo que você deseja, certo? Talvez esse sofrimento esteja perto de acabar, visto que alguns pesquisadores do departamento de Engenharia Mecânica e Aeroespacial da Monash University, na Austrália, desenvolveram uma bateria muito eficiente que supera as atuais líderes de mercado em mais de quatro vezes.

Com esse poder todo, a nova bateria de lítio-enxofre é capaz de fazer seu telefone funcionar por cinco dias seguidos e permitir que um veículo elétrico percorra mais de 1000 km em uma única carga. Além disso, ela possui menos impacto ambiental que as tradicionais baterias de íons de lítio que estão no mercado.

Isso foi possível porque os pesquisadores reconfiguraram o design dos cátodos de enxofre de baterias de íon-lítio padrão para que eles pudessem acomodar cargas de tensão mais altas sem uma queda na capacidade ou no desempenho geral. Para isso, os pesquisadores projetaram um método que cria ligações entre as partículas e fornece uma estabilidade até então nunca vista em uma bateria.

Toda essa capacidade vem junto com uma longa vida útil, custo de fabricação mais baixo, matéria-prima abundante, fácil processamento e baixa pegada ambiental. Ainda, os processos usados são à base de água, o que reduz de forma significativa os resíduos perigosos.

Um dos colaboradores do estudo, o professor Mainak Majumder afirmou que o desenvolvimento dessa bateria representa uma avanço para a indústria australiana e pode revolucionar a forma como telefones, carros, computadores e redes de energia solar são fabricados no futuro. Atualmente, as baterias não tão eficientes como gostaríamos restringem tanto o aprimoramento de algumas tecnologias (como o desenvolvimento de notebooks mais leves) como o crescimento de alguns segmentos da indústria (como os automóveis elétricos).

A pesquisa completa foi publicada na revista Science Advances no último dia 4. Os cientistas já possuem uma patente registrada aprovada para o processo de fabricação e os protótipos foram criados com sucesso pelos parceiros alemães da Fraunhofer Institute for Material and Beam Technology.

Alguns dos maiores fabricantes de baterias da Europa e da China já manifestaram interesse em aumentar a produção. O grupo recebeu mais de 2,5 milhões de dólares em financiamento do governo e de parceiros da indústria para testar a tecnologia em bateria em carros a partir deste ano. Isso significa que não deve demorar muito para essa nova bateria estar no mercado (para a nossa alegria).

Fontes: Monash University; Science Daily.

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

A Dell anunciou que em breve será possível transferir fotos e vídeos de forma sem fio e interagir com os aplicativos do seu aparelho com iOS a partir do aplicativo Mobile Connect, que até então só fazia tais tarefas para dispositivos com Android. O aplicativo foi lançado em 2018 e também permite que você conecte seu computador ao celular e responda a chamadas e textos e receba notificações.

Ao usar o Mobile Connect em um computador Dell, é possível interagir como se estivesse usando no próprio aplicativo. Porém, para o caso do aparelho iOS, só é fotos e vídeos podem ser transferidos. Documentos e outros tipos de arquivos devem ser passados por programas na nuvem como iCloud Drive ou Google Drive. No Android, é possível transferir fotos, vídeos, músicas e documentos sem a necessidade da nuvem ou de cabos.

Segundo a Dell, o Mobile Connect está disponível para computadores XPS, Inpiron, Vostro e Alienware com Bluetooth lançados de Janeiro de 2018 para cá. Atualmente, já é possível conectar o computador Dell com o seu aparelho iOS, mas por enquanto só é possível usá-lo para receber chamadas e notificações. Para os novos recursos é preciso aguardar até a primavera de 2020 nos Estados Unidos (que vai de Março a Junho).

Na página do Mobile Connect, a Dell afirma que é possível controlar de qual aplicativo específico você recebe notificações no PC. O apelo do espelhamento é para que você não precise dividir sua atenção entre as duas telas e faça tudo em uma tela maior, usando também os alto-falantes do computador. Com relação à segurança, a conexão só é acessível quando você está presente e a comunicação permanece segura por meio de uma via direta, sem passar pela internet ou por servidores de terceiros.

Para instalar o aplicativo, você pode baixá-lo diretamente da loja do Windows ao pesquisar por Dell Mobile Connect (se o seu computador não for compatível, o alerta já é mostrado na própria loja do Windows). Também é preciso instalar o aplicativo (Alienware Mobile Connect) no celular, na App Store ou na Google Play.

É provável que, dentro de alguns anos, boa parte dos cabos que usamos atualmente tenham desaparecido. Ainda, a tendência é de que conexões mais práticas e compatíveis (como o fato de aparelhos iOS se conectando a um computador que não seja da própria Apple) fique mais comum, tornando nossas tarefas menos árduas e vida mais prática e mais confortável.

Fonte: Dell; The Verge

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

A Marinha divulgou no último dia 2 um edital para um concurso que abrange vagas para homens e mulheres com formação em Engenharia e Arquitetura. A oferta é de 25 vagas e as inscrições, no valor de R$126,00, ocorrerão entre os dias 09 e 23 de Março de 2020.

Durante o Curso de Formação de Oficiais (CFO), o salário é de R$8.671,32. As exigências para se inscrever são ter até 36 anos e ter altura mínima de 1,54m e máxima de 2,0m. Há vagas para:

• Arquitetura e Urbanismo (1 vaga);
• Engenharia Cartográfica (1 vaga);
• Engenharia Civil (2 vagas);
• Engenharia de Materiais (1 vaga);
• Engenharia de Produção (1 vaga);
• Engenharia de Sistemas de Computação (1 vaga);
• Engenharia de Telecomunicações (2 vagas);
• Engenharia Elétrica (4 vagas);
• Engenharia Eletrônica (3 vagas);
• Engenharia Mecânica (4 vagas);
• Engenharia Naval (3 vagas);
• Engenharia Nuclear (1 vaga);
• Engenharia Química (1 vaga).

Cursos de pós-graduação, especialização, certificados de idiomas, cargo em administração pública e artigos publicados na área da profissão aumentam a pontuação no concurso.

Conforme o edital: “O Corpo de Engenheiros da Marinha (CEM) destina-se ao preenchimento de cargos e funções relativos à aplicação de conhecimentos específicos, necessários às atividades de manutenção e reparo dos meios existentes e ao desenvolvimento e projeto de novos meios, além das atividades inerentes à carreira militar, nos termos da Lei nº 9.519, de 26 de novembro de 1997.”

O concurso será constituído das etapas de Seleção Inicial e Período de Adaptação. A Seleção Inicial constará dos seguintes eventos:

a) Provas Escritas Objetiva e Discursiva de Conhecimentos Profissionais;

b) Redação;

c) Tradução de Texto; e

d) Eventos Complementares (EVC) constituídos de: I) Verificação de Dados Biográficos (VDB); II) Inspeção de Saúde (IS); III) Teste de Aptidão Física de Ingresso (TAF-i); IV) Prova de Títulos (PT); V) Avaliação Psicológica (AP); VI) Verificação de Documentos (VD); e VII) Procedimento de Heteroidentificação Complementar à Autodeclaração (PH).

A lista de cidades de realização de provas e eventos complementares, o calendário de eventos a bibliografia para as provas escritas objetivas e discursivas e outras informações estão no edital. É importante ler o edital completo, o qual encontra-se neste link. O site do concurso (para inscrições, edital e outras informações) é: https://www.inscricao.marinha.mil.br/marinha/index_concursos.jsp?id_concurso=385 .

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

Os drones se tornaram superpopulares nos últimos anos e já são ferramentas indispensáveis em muitos ramos tecnológicos, principalmente na engenharia. Porém, projetar a aerodinâmica um drone é quase tão complicado quanto a de uma aeronave maior. Para resolver esse e outros problemas de engenharia na construção de aeronaves, uma equipe do TSU Supercomputer Center desenvolveu um método que usa como base a modelagem matemática.

Eles criaram um sistema de nuvem associado a um supercomputador. Assim, o usuário carrega as características técnicas necessárias no sistema (como a elevação máxima, a envergadura, o tempo de voo, a distância, a velocidade e outros). Com base nesses parâmetros, o sistema faz os cálculos e cria modelos 3D, gerando protótipos digitais da aeronave. É feito, então, o teste dos modelos em um túnel de vento virtual, o qual permite escolher a melhor opção de design.

Essa abordagem proveniente dos modelos e o túnel de vento virtual também podem ser usados para melhorar o desempenho de projetos de aeronaves existentes. Para que isso seja feito, carrega-se um modelo no sistema, que faz os cálculos e identifica áreas problemáticas. Então, são propostas ações para melhorar o drone em desenvolvimento e o modelo modificado é testado para ver se as soluções são eficientes ou não.

Os pesquisadores ressaltam que o sistema proposto não substituirá especialistas em design. Ele é uma ferramenta que pode acelerar e significativamente o trabalho desses profissionais, além de torná-lo mais prático.

O primeiro drone projetado pelos cientistas já foi lançado e seu objetivo é o monitoramento ambiental: ele será usado para verificar o estado do ambiente usando um analisador de gás. A intenção é de que, no futuro, tal drone possa ser usado para procurar focos de incêndios nas florestas da região de Tomsk (Rússia).

Não é recente o fato de que a modelagem 3D é usada para otimizar produções, tornando o processo mais prático, mais rápido, mais dinâmico e com menor custo. No caso dos drones, os pesquisadores afirmam que o uso de tecnologias de supercomputação aliado aos métodos de modelagem numérica e prototipagem virtual pode reduzir de forma significativa o processo de desenvolvimento e produção dessas aeronaves. Em um mercado altamente competitivo, na qual a qualidade do produto, o tempo de projeto e fabricação e o custo são essenciais, a modelagem aerodinâmica mostra que tem um potencial de se tornar não só um diferencial, mas algo necessário para as empresas que querem sobreviver nesse meio.

Referências: TechXplore; TSU.

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

Sim, uma parceria entre esses três nomes pesadíssimos: Amazon, Apple e Google concordaram em criar um padrão de código aberto para produtos domésticos conectados à internet, tipo os queridos alto-falantes inteligentes. As três gigantes da tecnologia vão trabalhar com a Zigbee Alliance, uma associação de empresas que trabalham com padrões abertos de internet das coisas (IoT). As companhias criaram um grupo de trabalho chamado “Projeto Connected Home over IP” (ou CHIP), que se reunirá, discutirá e, vamos torcer, entrará em um acordo sobre um conjunto de padrões nos próximos meses.

O objetivo do CHIP:

O objetivo do projeto CHIP que une Amazon, Apple e Google é, em resumo, tornar os produtos domésticos inteligentes compatíveis entre si e garantir que eles atinjam um certo nível de segurança. Essa coisa de tornar os códigos open-source é muito bem vista pela comunidade da computação, a exemplo do que a BMW fez recentemente e a galera de TI aprovou.

Se adotado por todos os principais players, com o perdão da linguagem startupeira, esse padrão poderá iniciar a adoção da tecnologia doméstica inteligente. Atualmente, se você deseja comprar produtos com internet das coisas para sua casa, é necessário escolher uma empresa e ficar com ela porque produtos de empresas diferentes não operam entre si.

Por exemplo, o assistente de voz em casa do Google não funciona com as lâmpadas inteligentes da Amazon. Igualmente, a Alexa não vai querer ligar equipamentos da Apple. As preocupações com a segurança também impediram a adoção, como exemplificado pelas inúmeras histórias de horror sobre invasão de câmeras.

Um ecossistema aberto, melhores padrões de segurança e a implantação do 5G podem ser uma combinação vencedora para impulsionar as residências inteligentes para o mainstream. E a gente aqui não vê a hora de isso se tornar senso comum.

Perspectivas da interoperação entre dispositivos de uma casa inteligente:

O CHIP é um plano. Na realidade, será difícil obter os maiores nomes da tecnologia, cujos produtos domésticos inteligentes estão em diferentes estágios de desenvolvimento a entrarem em um acordo de desenvolvimento comunitário e open-source. E existe o risco de que, em vez de criar um padrão para uni-los, eles apenas criem um padrão opcional extra.

De toda forma, estamos atentos. Afinal, são 815 milhões de dispositivos domésticos inteligentes estimados de venda em todo o mundo no ano de 2019. Isso configura um aumento de 23,5% em relação ao ano passado. Demanda existe, então aguardamos que Amazon, Apple e Google entrem em um acordo nesse CHIP para adaptar as pessoas a essa tendência de internet das coisas, sem que sejamos vassalos de alguma marca.

Fonte: Zigbee Alliance.

Kamila Jessie

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.

O Engenharia 360 visitou o famoso campus de Stanford na cidade de Palo Alto, no Vale do Silício na Califórnia. Confira a seguir alguns fatos, curiosidades e informações dessa instituição mundialmente renomada. 

História

A Universidade de Stanford foi fundada em 1885 pelo então magnata e senador da Califórnia Leland Stanford e sua esposa Jane. Eles decidiram construir uma universidade como um memorial para seu filho único, Leland Jr., que faleceu em 1884 para febre tifóide.  A instituição foi fundada, segundo eles, a fim de “promover o bem-estar público, exercendo uma influência em favor da humanidade e da civilização”.  

Sobre a universidade

Atualmente, a Universidade de Stanford abrange 7 faculdades: 

• Faculdade de Ciências da Terra 
• Faculdade de Engenharia 
• Faculdade de Humanidades 
• Escola de Administração 
• Faculdade de Educação 
• Faculdade de Direito 
• Faculdade de Medicina  

A universidade conta com mais de 16 mil estudantes, 2100 professores e 1800 bolsistas de pós-doutorado. Stanford é uma instituição internacional, matriculando estudantes de todos os 50 estados dos EUA e 91 outros países. É também uma potência do atletismo, com 900 estudantes-atletas atuais e uma história de 128 títulos nacionais.

Na Cúpula Global de Empreendedorismo de 2016 organizada por Stanford, o presidente Barack Obama elogiou a universidade como “um lugar que celebra nossa capacidade como seres humanos de descobrir e aprender e de construir, de questionar, de reimaginar, de criar novas maneiras de se conectar e trabalhar um com o outro.” 

Campus

O campus é um dos maiores e mais bonitos do país. Conta com mais de 33 km² de extensão, contendo lojas, restaurantes, cafeterias, biblioteca, uma igreja, centro de visitantes, estádio de futebol americano, quadras de tênis, vôlei, basquete, entre outros esportes. O campus também conta com vários edifícios residenciais, já que 97% dos estudantes de graduação residem no campus, o que resulta em 11 mil residentes.

Empresas que nasceram em Stanford 

Stanford tornou-se uma espécie de incubadora para o Vale do Silício. Segura essa lista de fundadores que passaram por lá: 

• Os cofundadores do Instagram Kevin Systrom e Mike Krieger (brasileiro!) se conheceram através da rede de ex-alunos de Stanford 
• Os cofundadores do Snapchat, Evan Spiegel e Bobby Murphy, eram irmãos de fraternidade Kappa Sigma. 
• Os fundadores da HP, Bill Hewlett e Dave Packard, se conheceram na universidade. 
• Talvez os mais famosos fundadores vindos de Stanford, os estudantes Larry Page e Sergey Brin, começaram o Google enquanto cursavam seus PhDs em ciência da computação. 
• Os fundadores do LinkedIn, Hoffman, Konstantin Guericke, Eric Lee e Alan Liu estudaram lá também. 
• A CEO do Yahoo Marissa Mayer também foi estudante de Stanford, assim como os cofundadores da empresa Jerry Yang e David Filo, os quais desenvolveram o site no próprio campus enquanto cursavam mestrado em engenharia elétrica. 
• O Cofundador da PayPal se formou em direito em 1992. 
• Acton, o cofundador do WhatsApp e agora bilionário após vender a empresa para o Facebook por $19 bilhões, graduou-se em ciência da computação em 1994. 
• O CEO da Netflix Reed Hastings fez mestrado em Stanford. 
• A antiga CEO da HP Carly Fiorina era membro honorária de uma fraternidade. 

Engenharia

Segundo o ranking da US NEWS, a escola de engenharia de Stanford está em 2º lugar nos EUA, atrás apenas da poderosa MIT.  Engenharia civil está em 2º no país, a química em 4º, elétrica em 2º, ambiental em 2º e a engenharia mecânica é a número 1 dos EUA.

Custo

E como não é novidade, as universidades nos Estados Unidos são extremamente caras. Os alunos desembolsam aproximadamente 50 mil dólares por ano. Todavia, a universidade oferece diversos tipos de bolsa de estudos, como a bolsa para atletas e para aqueles com necessidade financeira. Muitas dessas bolsas são fornecidas como presentes de pessoas físicas e jurídicas. Se você tem o sonho de estudar em uma universidade americana, vá a fundo em suas pesquisas pois geralmente são proporcionadas bolsas para alunos internacionais!  

Cursos

Stanford tem um programa chamado Stanford Continuing Studies, o qual proporciona dezenas de cursos nas mais variadas áreas, geralmente de 1 ou 2 créditos. Você não precisa estar matriculado na universidade ou fazer nenhuma prova, mas vai precisar desembolsar no mínimo uns $500 por crédito. Fiz um curso de 6 semanas lá e conheci algumas brasileiras na minha classe, algumas trabalhavam aqui nos Estados Unidos e outras vieram pra cá só para fazer alguns cursos e alavancar a carreira. Então é uma boa opção pra dar um up no currículo, na carreira, fazer um networking e sentir um gostinho de estudar nessa instituição de alto nível!      

Fontes: US News, Business Insider, Stanford

Júlia Sott

Engenheira Civil, formada pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do RS; estudou também na Stanford University; passou um período trabalhando, estudando e explorando o Vale do Silício, nos Estados Unidos; hoje atua como analista de orçamentos ajudando a implantar novas tecnologias para inovar na construção civil.

Uma pesquisa desenvolvida por cientistas brasileiros do Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP) em parceria com a Embrapa Instrumentação e Hospital de Amor de Barretos pode tornar realidade um biossensor que diagnostica a pré-disposição ao desenvolvimento de câncer de próstata. A detecção pode ser possível em apenas 1 hora, ao custo de R$4,00 por exame.

Como funciona o exame com o novo biossensor:

O objetivo do biossensor desenvolvido é que seja empregado em similares aos testes de glicose de farmácia, visando detectar a pré-disposição do paciente em desenvolver o câncer de próstata. Isso implica que o exame não será invasivo, posto que utilizaria uma gota de sangue ou, preferencialmente, urina do examinado para detectar um novo biomarcador (PCA3-Prostate Cancer Antigen 3).

De acordo com a Assessoria de Comunicação da USP, “um exame com PCA3 poderá eliminar a necessidade de toque retal e de biópsias nos estágios iniciais de diagnóstico. Isso será possível porque o PCA3, diferentemente do PSA, indica somente a presença da pré-disposição para o desenvolvimento do câncer de próstata. Ou seja, ele não se altera com inflamações, como a prostatite, que hoje geram falsos positivos nos exames de PSA, ou seja, confundem-se com sinais de câncer. ”

Detalhes do biossensor:

O biossensor para detecção à pré-disposição ao câncer de próstata é composto por uma sonda de material genético, imobilizada em eletrodos de ouro. A sonda é responsável por detectar a presença do material genético complementar indicador. Amostras de urina ou de sangue poderão ser gotejadas sobre o eletrodo, então, em aproximadamente uma hora é possível saber se o paciente possui aquele material genético. No caso, o princípio de detecção é relativamente simples, baseado em eletroquímica e no biomarcador PCA3, o que pode facilitar sua implementação ampla e de baixo custo.

Perspectivas:

Para a equipe de pesquisadores e médicos do Hospital do Amor de Barretos, esta pesquisa abre novas frentes para lidar com a problemática do câncer de próstata. A rapidez e facilidade do exame, se difundido, poderá contribuir com a identificação precoce e a prevenção da doença até mesmo anos antes de o câncer se manifestar, o que aumenta as chances de cura.

Colocando nomes e faces no projeto, vale mencionar que o artigo científico derivado da pesquisa foi elaborado pelos pesquisadores: Juliana  Coatrini Soares, Andrey Coatrini Soares, Valquíria Cruz Rodrigues, Matias Eliseo Melendez, Alexandre Cesar Santos, Eliney Ferreira Faria, Rui M. Reis, André Lopes Carvalho e Osvaldo Novais de Oliveira Junior. O trabalho está disponível na ACS Appl. Mater. Interfaces.

Fonte: Assessoria de Comunicação – USP São Carlos.

Leia mais: Inteligência Artificial auxilia na detecção de câncer de próstata

Kamila Jessie

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.

O ano de 2019 foi repleto de mudanças e novidades aqui no Engenharia 360. Tivemos uma evolução, entrevistas interessantes, reviews, participamos de eventos e muito mais. Vem conferir!

Para começar, foi o lançamento do nosso portal Engenharia 360 pelo engenheiro Eduardo Mikail. Nossa essência e nosso objetivo são: produzir conteúdo para você, engenheiro(a) e futuro(a) engenheiro(a), seja para ajudar durante a faculdade ou na carreira como profissional, para levar informações interessantes ou para tirar algumas risadas com um pouco de humor.

Em 2019, fomos para Dallas, nos Estados Unidos, fazer uma cobertura completa do SolidWorks World e contamos tudo aqui no Engenharia 360. Vale destacar que em 2020 nós estaremos lá novamente, no 3D Experience World 2020, em Nashville, e vamos trazer todo o conteúdo para vocês.

Fizemos vários reviews e contamos nossa opinião sobre diferentes produtos. Na categoria automóveis, a lista foi grade: Honda CR-V, Tiguan Allspace, Mustang Ecoboost Conversível, Honda Civic, Golf GTI, Golf GTE, T-Cross 200 TSI, o Polo Beats 200 TSI. Testamos, ainda, a cadeirinha de bebê Maxi-Cosi, o fone Powerbeats Pro e o Apple Watch Series 4.

Em nossos vídeos no YouTube, falamos sobre diploma de engenharia do Brasil no exterior, as engenharias mais bem pagas no Brasil, as engenharias em alta no mercado de trabalho em 2020 e as diferenças entre mestrado, doutorado, MBA e pós-graduação. Também entrevistamos o Pedro Soethe para falar sobre a importância do BIM para a engenharia, o Márcio Sequeira do Kit Mola para falar de empreendedorismo, financiamento coletivo e engenharia, o Ricardo Poli para falar sobre a importância do marketing na engenharia e o Leo Jefferson para falar sobre a vida de um engenheiro brasileiro no Vale do Silício, nos EUA.

Em 2020, esperamos fazer muito mais: você é o nosso objetivo principal e, justamente por isso, queremos te ouvir. Deixe nos comentários ou mande um e-mail para a gente falando o que você gostou, o que não gostou, o que quer ver no Engenharia 360, etc. Estaremos juntos de novo no próximo ano!

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Este ano foi bem intenso. Nós já mostramos um texto sobre o que aconteceu na ciência e na tecnologia em 2019, mas separamos alguns textos especiais para falar de engenharia. Afinal, muita coisa rolou este ano na área.

Na verdade, engenharia, ciência e tecnologia estão tão interligadas que é difícil dissociar para falar o que novidade em cada área. Por exemplo, há notícias de engenharia na biologia, robótica na medicina, engenheiro criando seu próprio pâncreas artificial,

Vale destacar a quantidade de notícias de impressão 3D feita por engenheiros ou que representam avanço na engenharia biomédica: impressão de redes vasculares em 3D, impressão de materiais flexíveis em 3D, impressão de material à prova de balas, engenheiros recebendo 1,5 milhão de dólares para desenvolver concreto eco-friendly impresso em 3D, impressão 3D de coração a partir de tecido biológico e até impressão de armadura do Homem de Ferro em 3D.

Também tivemos engenheiros testando uma ponte projetada por Leonardo da Vinci, os estudantes de engenharia que construíram uma ponte de macarrão, o engenheiro que desenvolveu um software para ajudar em cálculo estrutural quando ainda era estudante, engenheiros que criaram o cão robô ASTRO, os engenheiros que desenvolveram nanotubos de carbono que transformam calor residual em luz, os engenheiros que desenvolveram um chip que converte calor dissipado em energia utilizável e mais, muito mais.

Infelizmente, também tivemos notícias tristes na engenharia neste ano. Um exemplo é a queda da marquise que matou um jovem em São Paulo. Nós discutimos sobre isso e conversamos com alguns profissionais da engenharia e do direito sobre o que cabe a responsabilidade.

Ainda, no quesito carreira, ficamos por dentro de quais são os salários da engenharia médios do ano para cada profissional. Voltaremos em 2020 com muito mais notícias da área de engenharia (esperamos que sejam apenas notícias boas), ciência, tecnologia, dicas de carreira, empreendedorismo e tudo mais que você precisa ficar por dentro, seja para sobreviver à faculdade ou para construir seu futuro como engenheiro/engenheira.

Redação 360

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