Nota: O Brasil é um importante produtor de lítio, utilizado em baterias de eletrônicos e veículos elétricos, com 8% das reservas mundiais, principalmente no Vale do Jequitinhonha, MG, que abriga 85% das reservas nacionais.

Aliás, vale dizer que a mineração subterrânea produz concentrado de espodumênio, rico em lítio, para baterias.

A demanda global, especialmente para carros elétricos, impulsiona a produção, com planos de expansão. Por isso, empresas multinacionais também estão explorando o lítio na região. E as empresas brasileiras estão aproveitando a disponibilidade de lítio para a produção de baterias, incluindo para ônibus elétricos, promovendo a tecnologia local e exportações.

lítio
Imagem de VecMes em Freepik

Veja Também: Estações de Energia Portáteis: TUDO o Que Você Precisa Saber


A tendência no aumento da frota de veículos elétricos e híbridos e demanda por baterias mais potentes e de longa duração para as aplicações em dispositivos inteligentes e internet das coisas vêm incentivando pesquisa e desenvolvimento em baterias eficientes. E esse tipo de iniciativa está ocorrendo no Brasil, principalmente com relação a baterias de lítio, e pode ser uma porta para profissionais de Engenharia de diversos segmentos. Continue lendo este texto do Engenharia 360 para saber mais!

Por que o interesse no lítio?

O mérito do lítio é voltado para o fato de ser um metal leve e de alta densidade energética. Isso significa que ele é capaz de acumular mais energia em um menor espaço, se comparado, por exemplo, às baterias de níquel-cádmio usadas nos primeiros celulares, ou às baterias automotivas de chumbo-ácido, empregadas no acionamento de motores de veículos a combustão.

Lítio-íon no Brasil

Com relação às baterias de lítio-íon, há uma combinação em que o ânodo (o polo negativo) é constituído de carbono grafite e o cátodo (polo positivo) é feito com óxido de lítio e uma mistura de metais, dentre os quais níquel, manganês e cobalto. O meio onde os átomos e íons se movem, isto é, o eletrólito, é composta de solventes orgânicos e sais de lítio.

lítio
Imagem de Claus Ableiter via Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Bateria_de_i%C3%A3o_l%C3%ADtio#/media/Ficheiro:Lithium-Ionen-Accumulator.jpg

O Grupo Moura, que tradicionalmente fabrica baterias de chumbo, também resolveu incluir o viés das baterias de lítio na sua produção, na sua sede em Belo Jardim (PE). A primeira versão é para atender empilhadeiras. Além disso, o Grupo Moura fechou parceria com a empresa americana Xalt Energy, que possui a tecnologia voltada principalmente para veículos pesados e, com isso, fechou contrato em 2020 com a fabricante paulista Eletra, para o mercado de ônibus.

baterias de litio engenharia 360
Imagem: Grupo Moura via Revista FAPESP

Baterias de lítio-enxofre

Uma vertente em tendência é a das baterias de lítio-enxofre (Li-S), que a gente já comentou por aqui. E adivinhem: a primeira fábrica de baterias Li-S em escala industrial do mundo vai ser da Oxis Brasil. Isso deriva de um projeto da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), que fechou um acordo ainda em 2018 com a companhia inglesa Oxis Energy e atrai investimentos (e profissionais!) para o setor.

A companhia Oxis Energy prevê o uso de lítio metálico no ânodo, substituindo o carbono grafite, e uma combinação de enxofre e carbono no cátodo. No caso, a empresa desenvolveu uma tecnologia própria para o eletrólito e o cátodo, reduzindo as temperaturas atingidas em situações de estresse, propiciando maior segurança de operação. Outra vantagem se volta para a densidade energética. Enquanto as de lítio-íon concentram no máximo 240 Wh/kg, as de lítio-enxofre armazenam 450 Wh/kg. Na prática, isso embute mais autonomia para os veículos que as empreguem, por tornar possível construir baterias menores e mais leves, concentrando mais energia.

Lítio e óxidos de nióbio e titânio

Também em 2018, a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e a Toshiba firmaram parceria para desenvolver baterias de lítio com anodos de óxidos mistos de nióbio e titânio (ONT). A presença do nióbio nas baterias de lítio promove maior segurança e durabilidade, pois permite armazenar mais lítio em relação às baterias com ânodos com grafite. Outra vantagem dessa modalidade é a maior velocidade de recarga. A parceria dessas empresas envolve investimentos para uma fábrica-piloto a ser erguida no Japão e a expectativa é que a produção para atender à indústria seja em torno de dois anos.

A perspectiva

As derivações das baterias de lítio já são uma realidade em 2023. Nesse cenário, o Brasil deve estar presente no desenvolvimento, garantindo autonomia em ciência e pesquisa e ainda inclui a demanda das condições de trabalho do Brasil nesse setor.

A gente fica de olho para oportunidades em diversos segmentos da Engenharia: desde química até a mecânica e dá muito apoio para essas parcerias!

Veja Também:


Fontes: Revista FAPESP.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Kamila Jessie

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.

O 3DEXPERIENCE World é um evento de inovação tecnológica voltado para o universo SolidWorks. Neste ano, ele acontecerá em Nashville, nos Estados Unidos, entre os dias 9 e 12 de Fevereiro e é claro que nós marcaremos presença para contar tudo que acontecer lá de forma exclusiva por aqui e pelas redes sociais.

O mundo está passando por uma transformação global na maneira como inventamos, projetamos, produzimos e alimentamos experiências. No 3DEXPERIENCE® World, uma vibrante comunidade de designers, engenheiros, empreendedores e líderes de negócios se reunirá com tecnologia inovadora para acelerar essa nova realidade – impulsionando um Renascimento da Indústria que está mudando a maneira como pensamos, trabalhamos e vivemos.

3dexperience world acontece em fevereiro

Uma das novidades no 3DEXPERIENCE World é a mudança de nome. Até o ano passado, o evento era chamado de SolidWorks World (e, inclusive, nós fizemos uma cobertura completa dele). Essa evolução do nome é devido ao fato de o ecossistema de soluções abrangido pelo SolidWorks oferecer uma experiência elevada para usuários, clientes e consumidores.

O que vai acontecer no 3DEXPERIENCE World?

A lista de nomes de conferencistas é grande e de peso. Ela conta com os palestrantes principais: Charles Adler (Kickstarter), Dean Kamen (DEKA and FIRST Robotics) e Sam Rogers (Gravity Industries); nomes da própria Dassault Systèmes, como Gian Paolo Bassi, Bernard Charlès, Injy Gadalla, Aaron Kelly, Suchit Jain e Manish Kumar; e uma lista de palestrantes que são clientes.

3dexperience world acontece em fevereiro

A programação será:

Dia 1: Descubra o seu novo potencial

General Session (abertura): Quando a engenhosidade humana converge com a tecnologia de ponta, coisas incríveis acontecem. Veja como o SOLIDWORKS com 3DEXPERIENCE® WORKS está permitindo um Renascimento Industrial transformador e está mudando a capacidade do que é possível para usuários, empresas e setores.

Palestra sobre Inovação Empresarial: Potenciando a inovação em todos os setores com o 3DEXPERIENCE® WORKS

Dia 2: Amplie sua capacidade

Palestra sobre Inovação em Design: Potencializando a inovação em design com o SOLIDWORKS.

Palestra sobre Inovação em Manufatura: Potenciando a inovação na fabricação com DELMIAWORKS.

Dia 3: Prepare sua criatividade para o futuro

General Session (encerramento): Reúna-se para comemorar o último encontro e ouça os pioneiros do setor sobre como as habilidades e estratégias compartilhadas no 3DEXPERIENCE World podem impulsionar a inovação, o crescimento e a prosperidade para usuários, líderes empresariais e empresários – agora e no futuro

Nós mostraremos tudo por aqui no Engenharia 360. Fique ligado que, nos próximos dias, soltaremos novidades sobre o 3DExperience World e em Fevereiro faremos a cobertura completa por este site e também pelas redes sociais, como fizemos nos últimos anos!

O que rolou por lá?

Nós tivemos a fantástica experiência de participar do evento e contamos neste vídeo tudo que aconteceu:

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Startups de tecnologia estão voltando sua atenção para o campo e isso foi confirmado pelo Radar Agtech Brasil, feito pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que em 2019, registrou 1.125 startups orientadas no meio rural. Você da Engenharia Agrícola, Agronômica ou de Agronegócios e que tem afinidade com inovação deveria dar uma olhada nas agtechs.

Agtechs: startups orientadas no agronegócio crescem no Brasil
Imagem: onfarm.com.br

O que são agtechs?

Conforme o nome sugere, as agtechs constituem empresas de tecnologia que, nesse caso, estão com sua atenção direcionada ao cenário agropecuário. Elas são capazes de trazer uma visão de indústria 4.0 para o campo, integrando de forma tecnológica vários segmentos do agronegócio.

O diferencial das agtechs:

Característica que destaca as agtechs como uma modalidade de negócio é a rapidez que elas possuem para o desenvolvimento, teste e lançamento dos produtos, trazendo inovação para o campo em um piscar de olhos. Esse tipo de abordagem diverge dos modelos tradicionais no agronegócio, que tipicamente eram centrados em grandes empresas e centros de pesquisa.

O Radar Agtech Brasil 2019 classificou a forma como essas empresas desempenham negócios da seguinte maneira: antes, dentro e depois da fazenda.

  1. Antes da fazenda: pré-produção e envolve tecnologias de controle biológico, nutrição do solo, genômica e biotecnologia. E sim, pode suprir emprego para vários segmentos diferentes de ciência e engenharia. Já pensaram do ponto de vista ambiental?
  2. Dentro da fazenda: a produção é toda monitorada por sensores (aquela ideia de internet das coisas), drones e plataformas de agricultura digital e de precisão. Nessa parte, vem aquela mistura de Engenharia Agrícola com Engenharia de Produção. Mas lembrando que pode se valer de tecnologias de sensoriamento remoto e a integração desses conceitos com reconhecimento de padrões. Segurem o Engenharia 360, porque a gente já quer falar de inteligência artificial.
  3. Depois da fazenda: surgem os empreendimentos ligados ao desenvolvimento de novos alimentos, rastreabilidade e comércio eletrônico. Alô, Engenharia de Alimentos!
agtechs
Imagem: onfarm.com.br

Essa sistematização permite que a gente visualize a amplitude de aplicações das agtechs e as oportunidades para estudantes e profissionais de engenharia. Inclusive aqueles envolvidos com pesquisa, na medida em que existe fomento vinculado a isso no Brasil, mesmo que dentro de limitações orçamentárias.

Exemplos positivos são alguns financiados pela Fapesp, que vocês podem conferir no processo 12/51209-4, que teve por objetivo interpretar o desenvolvimento da agricultura paulista, ou um mais voltado para aplicação, sobre armadilhas de pragas automáticas e geoestatística aplicadas ao manejo integrado de pragas (17/08195-6).

E você? Já teve contato com startups do setor?

agtechs
Imagem: istoedinheiro.com.br

Fontes: Época Negócios. Pesquisa Fapesp.

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Engenharia 360

Kamila Jessie

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.

O Japão deve construir o maior detector de neutrinos da história e o tamanho do experimento é excepcional. O Hyper-K (Hyper-Kamiokande) vai conter 260.000 toneladas de água ultrapura. Isso equivale a mais de cinco vezes o volume do seu similar, já enorme, o Super-Kamiokande. O novo detector será construído dentro de uma caverna gigantesca a ser escavada ao lado da mina Kamioka e, segundo os físicos, trará descobertas inovadoras sobre os neutrinos, partículas presentes em todo lugar.

hyper-k detector de neutrinos
Imagem: businessinsider.com

O objetivo de construir o Hyper-K em um tamanho tão grande é detectar um número sem precedentes de neutrinos, provenientes de diversas fontes, mas difíceis de detectar por serem partículas neutras. Exemplos delas são raios cósmicos, o Sol, supernovas e feixes produzidos artificialmente por um acelerador de partículas. Além de capturar neutrinos, ele monitorará a água quanto à possível decaimento espontâneo de prótons nos núcleos atômicos, o que, se observado, seria uma descoberta revolucionária.

O Hiper-K

O Hyper-K consistirá em um tanque em forma de tambor com 71 metros de profundidade e 68 metros de largura. Uma sala para abrigar o tanque será escavada com cargas explosivas em um local a 8 km das instalações existentes de Kamioka, para evitar vibrações que perturbem o detector de ondas gravitacionais KAGRA, que está prestes a começar a operar. O local de Kamioka foi escolhido décadas atrás devido às instalações de mineração existentes e à alta qualidade da rocha, além do suprimento abundante de água doce.

Como no Super-K, o tanque de água dentro do Hyper-K será revestido com detectores de luz sensíveis chamados fotomultiplicadores. Eles capturam flashes fracos emitidos quando um neutrino colide com um átomo na água, fazendo com que uma partícula carregada atire em alta velocidade.

O Hyper-K será um dos três principais experimentos de neutrinos da próxima geração a serem iniciados na década de 2020; os outros são o Deep Underground Neutrino Experiment (DUNE), que deve começar nos Estados Unidos em 2025, e o Jiangmen Underground Neutrino Observatory (JUNO) na China, que deve começar a coletar dados em 2021. A escala dos experimentos de física para estudar partículas pequenas segue nos impressionando.

Quanto custará o Hyper-K?

Embora o governo ainda não tenha feito uma declaração oficial sobre a aprovação do orçamento, cientistas especularam que o gabinete do país aprovou a primeira parcela de 3,5 bilhões de ienes (equivalente a 32 milhões de dólares americanos) para a construção. Mas ainda é necessário que esse hiper-orçamento seja aprovado pelo parlamento japonês. Contudo, estima-se que a construção irá requerer um total de 600 milhões de dólares.

Fonte: Nature.

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Kamila Jessie

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.

A Agência Espacial Norte Americana (NASA) começou o ano com notícias instigantes: na segunda-feira (6), anunciou a descoberta do TOI 700 d, um planeta com condições similares às terrestres. TOI 700 d foi identificado pelo satélite TESS, caçador de planetas, e está a uma distância intermediária da sua estrela, o que pode ser um indicativo de água em estado líquido.

TOI 700 d engenharia 360
Imagem: NASA

A confirmação do TOI 700 d

Em meio a tanto papo de terraformação que gera controvérsias em cientistas do clima, astrônomos da NASA confirmaram uma descoberta do TESS, chamada TOI 700 d, usando o Telescópio Espacial Spitzer e modelaram os ambientes potenciais do planeta para ajudar a informar futuras observações. O TOI 700 é uma estrela anã localizada a pouco mais de 100 anos-luz de distância, na constelação do sul de Dorado. São aproximadamente 40 da massa e tamanho do Sol e cerca da metade da temperatura da superfície.

O planeta mais interno, chamado TOI 700 b, é quase exatamente do tamanho da Terra, é provavelmente rochoso e completa uma órbita a cada 10 dias. O planeta do meio, o TOI 700 c, é 2,6 vezes maior que a Terra – entre os tamanhos da Terra e Netuno – orbita a cada 16 dias e provavelmente é um dominado por gás. O TOI 700 d, o planeta mais externo conhecido no sistema e o único na zona habitável, é 20 vezes maior que a Terra, orbita a cada 37 dias e recebe de sua estrela 86% da energia que o Sol fornece à Terra.

Pensa-se que todos os planetas estejam travados de forma ordenada à sua estrela, o que significa que eles giram uma vez por órbita para que um lado seja banhado constantemente pela luz do dia. Os dados do Spitzer aumentaram a confiança dos pesquisadores de que o TOI 700 d seja um planeta real e aumentaram suas medidas de seu período orbital em 56% e seu tamanho em 38%.

toi 700 d
Imagem: NASA

Simulações das condições do TOI 700 d

Embora as condições exatas do TOI 700 d sejam ainda desconhecidas, os cientistas usaram informações atuais, como o tamanho do planeta e o tipo de estrela que orbita, e modelaram 20 ambientes potenciais para o TOI 700 d, visando medir se alguma versão resultaria em temperaturas e pressões de superfície adequadas para habitabilidade. Uma simulação incluiu um TOI 700 d coberto de oceano com uma atmosfera densa e dominada por dióxido de carbono, semelhante ao que os cientistas suspeitam ter cercado Marte quando era jovem.

A atmosfera do modelo contém uma camada profunda de nuvens no lado voltado para a estrela. Outro modelo descreve o TOI 700 d como uma versão da Terra moderna, apenas com terra, onde os ventos fluem para longe do lado noturno do planeta e convergem no ponto diretamente voltado para a estrela.

Na prática

Resumidamente, o destaque para o TOI 700 d volta-se para o fato de estar localizado na zona habitável de sua estrela, o que significa que está a uma distância em que as temperaturas devem ser moderadas o suficiente para suportar a água líquida na superfície. Isso gera esperanças de que o TOI 700 d possa ser favorável à vida – mesmo que ninguém consiga concordar com o que significa um planeta ser habitável.

Enquanto isso, deixamos os modelos e simulações para o pessoal da física e admiramos os esforços desses profissionais, sem deixar de tentar, ainda, manter o nosso próprio planeta em condições habitáveis.

Fontes: G1. Nature. NASA.

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Kamila Jessie

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.

A tecnologia e a engenharia já caminham de mãos dadas há muito tempo. Consequentemente, nos últimos anos, os recursos tecnológicos deixaram de ser um diferencial para os(as) engenheiros(as) e passaram a ser uma ferramenta obrigatória, de modo que sobrevive no mercado quem está sempre atualizado. Um dos grandes exemplos disso é o tamanho do impacto da simulação realista 3D em diferentes setores da indústria.

simulação realista 3D
Imagem: wired.com

Antes, a concepção de um projeto era feita no papel, assim como todos os cálculos e representações. Nessa época, era preciso executar o projeto para ver se funcionaria mesmo. No caso de um produto, por exemplo, era necessário criar um protótipo e submetê-lo a diferentes testes. Veio, então, a revolução do desenho assistido por computador em 2D, que facilitou de forma significativa a realização das tarefas, os cálculos e a visualização. Mesmo assim, ainda era bem trabalhoso dar vida a um projeto.

Atualmente, a simulação 3D fez uma segunda revolução: com uma aparência mais que realista, os projetos são visualizados de diferentes ângulos e submetidos a testes quando ainda estão na tela dos computadores. Ainda, vários colaboradores trabalham de forma simultânea e uma alteração é feita de forma homogênea em todo o sistema. Esse projeto fica armazenado na nuvem, de forma prática e segura. Tais vantagens permitem que ele seja feito de forma mais rápida, mais eficiente, com melhor qualidade e menor custo.

Para mostrar um pouco dessa aplicação da simulação realista 3D para projetos de engenharia e arquitetura nós conversamos com Marcus Bittar, da Dassault Systèmes. Ele também conta um pouco mais sobre as cidades inteligentes (smart cities). Confira abaixo:

Confira também a entrevista em versão podcast:

Quem é a Dassault Systèmes?

A Dassault Systèmes é uma empresa francesa, subsidiária do Groupe Dassault, voltada para o desenvolvimento de tecnologias para os clientes das áreas de processos de design, fabricação e manutenção de produtos. O conjunto de soluções oferecidos inclui: SOLIDWORKS, CATIA, GEOVIA, SIMULIA, 3DVIA, DELMIA, 3DSWYM, ENOVIA, e DRAFTSIGHT.

Desses, talvez o mais famoso (e o que nós mais falamos aqui no Engenharia 360) é o SolidWorks, que é um software de CAD 3D usado nos mais diversos ramos empresariais. O SolidWorks é uma ferramenta de projetistas no mundo inteiro para diferentes tarefas.

Simulação realista 3D e Smart Cities

Smart cities são, como o nome já diz, cidades inteligentes. Nelas, a Internet das Coisas permite que dados sejam coletados e usados para o gerenciamento de recursos: é possível monitorar o clima, o tráfego, o consumo de energia, as redes de abastecimento de água, os hospitais e muito mais.

simulação realista 3D
Imagem: ouest-france.fr

Então, para gerenciar uma cidade inteligente é preciso usar recursos que permitam o trabalho e o monitoramento de forma otimizada, dinâmica e integrada. Um exemplo é a 3DEXPERIENCity.

Colocar as cidades em uma plataforma como a 3DEXPERIENCity permite que várias agências e organizações usem o mesmo modelo no mesmo ambiente 3D. Os diferentes tipos de dados são agregados a mapas 3D que permitem uma experiência de planejamento urbano totalmente diferente.

simulação realista 3D
Imagem: Dassault Systèmes

É possível visualizar o que acontece com um local em função das alterações feitas. Por exemplo, se você constrói um prédio novo, todo o microclima local pode ser alterado e é o que o modelo permite ver.

Tudo isso mostra como a tecnologia evoluiu ao longo do tempo na engenharia e na arquitetura, passando do papel e caneta para cidades inteiras em uma plataforma integrada. É bem provável que ela evolua ainda mais nos próximos anos e os profissionais precisam acompanhar o ritmo, mantendo-se sempre atualizados.

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Engenharia 360

Eduardo Mikail

Engenheiro Civil e empresário. Fundador da Mikail Engenharia, e do portal Engenharia360.com, um dos pioneiros e o maior site de engenharia independente no Brasil. É formado também em Administração com especialização em Marketing pela ESPM. Acredita que o conhecimento é a maior riqueza do ser humano.

A gente está ciente da existência de diferentes modelos de drones, que atendem uma série de finalidades que o mercado demanda: desde o recente uso militar, até aqueles drones recreativos, que permitem que tiremos umas fotos legais. Agora nós vamos falar sobre a inclusão desses veículos aéreos não tripulados na agricultura.

pulverização por drones engenharia 360
Imagem: Daniel Bandeira Estima / Skydrones

Processo de regulamentação de drones na agricultura

Durante seu boom, há aproximadamente dois anos, deu-se início o uso de drones na pulverização de agrotóxicos em algumas culturas, principalmente nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Contudo, o emprego desses veículos aéreos não tripulados ainda está em processo de regulamentação, com um viés favorável voltado para evitar a deriva, isto é, a perda de produto que acontece no lançamento aéreo de agrotóxicos e com um desfavorável relacionado à competição com aviões agrícolas.

Há quem diga que os drones serão um complemento, mais direcionado, devido ao fato de comportarem volumes menores de produtos, enquanto aviões seguirão fundamentais para a cobertura de áreas maiores. Dados do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (SIDAG) indicam que o Brasil tem a segunda frota aeroagrícola do mundo, correspondente a 2.182 aviões e 12 helicópteros. Por outro lado, é vetada na União Europeia, desde 2009, a pulverização aérea de pesticidas, seguindo o argumento de risco de contaminação ao ambiente, trabalhadores rurais e moradores, a menos em casos excepcionais.

Desenvolvimento de drones para o campo

Enquanto não são colocadas definições legais sobre o uso de drones na agricultura, está ocorrendo fomento em pesquisa (para avaliar aplicabilidade e eficiência) e demandas de mercado que façam a coisa acontecer. Isso coloca um panorama interessante para o pessoal da Engenharia Agrícola observar e se posicionar.

São levantadas questões de custo que podem ser associadas desde perdas de produtos até gastos com combustíveis, enquanto drones operam com baterias. Além disso, que tipo de áreas são acessíveis a drones e não a aviões, autonomia de voo, dentre outros temas que mostram que o agronegócio voa (trocadilho intencional) em direção aos avanços tecnológicos.

Pulverizando a pesquisa brasileira com drones

Instigado por essa demanda de drones na agricultura, o grupo de pesquisa do professor Jó Ueyama, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP), depositou dois pedidos de patentes relacionados ao tema. Os projetos tiveram apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

Dessas duas patentes, a primeira se refere a um sistema inteligente e autônomo de pulverização de agroquímicos com drones e como monitorar a aplicação. A outra, se refere a um sistema que pulveriza material para controle biológico de pragas.

drones na agricultura engenharia 360
Imagem: hoje.unisul.br

Questões paralelas

Enquanto a gente fica animado com a perspectiva de drones na agricultura, também vale apontar a questão do uso exagerado de defensivos agrícolas e pesticidas. O cenário de poluição relacionado a agrotóxicos pode ser assustador, de forma que a otimização da aplicação desses produtos é algo que todo mundo está buscando.

Referências:

Provendo uma maior inteligência em IOTS: abordagens e aplicações em sensores, VANTs e smartphones (nº 15/21642-6); Modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular; Pesquisador Responsável Jó Ueyama (USP); Investimento R$ 109.663,87.

CUNHA, J.P.A.R. et al. Spray drift and pest control from aerial applications on soybeans. Journal of the Brazilian Association of Agricultural Engineering. Maio/Jun. 2017

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Kamila Jessie

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.

Em 11 de Setembro de 2001, o mundo inteiro ficou abalado com a destruição das torres gêmeas (World Trade Center). New York perdeu um importante centro comercial, mas logo construiu um edifício que atualmente é um símbolo de resiliência: O One World Trade Center.

One World Trade Center engenharia
Imagem: visitenovayork.com.br

A altura total do edifício é de 541 metros divididos em 104 andares (69 deles são escritórios), o que lhe dá o título de mais alto do Ocidente. A construção teve início em 2006 e inauguração oficial ocorreu no final de 2014.

A base do One World Trade Center possui aproximadamente 62×62 metros, a mesma área das torres gêmeas. Com 57 metros de altura, essa base é revestida de mais de 4.000 vidros do tipo laminado triplo, em diferentes ângulos, e lâminas de aço inoxidável. Na torre, o quadrado se transforma em um arranjo de oito triângulos.

O arranha-céu foi projetado para ser imponente e se destacar. O afunilamento da construção e o conjunto de vidros permitem captar a luz do céu. Isso foi pensado não só no quesito beleza, mas também no fato de que parte da energia térmica é usada para aquecer o interior.

One World Trade Center engenharia
Imagem: viajonarios.com.br

Em sua estrutura, o One World Trade Center possuiu um núcleo de concreto de alta resistência (para suportar a carga de compressão) e perímetro de uma estrutura de aço forte (para suportar tensão e desgaste). No interior, as vigas foram projetadas para que o menor número de colunas fosse necessário, o que pode ser percebido quando você anda pelo edifício. A aerodinâmica da torre reduziu a quantidade de aço estrutural e também a exposição às cargas de vento.

É interessante que o processo de engenharia e construção empregado teve como inspiração não repetir as fragilidades do anterior, criando, então, um edifício muito mais seguro. Há, por exemplo, uma escada de emergência dedicada que fica em um núcleo de concreto de alta resistência (14.000 psi). Tal acesso permite que os bombeiros respondam a situações de risco enquanto os ocupantes do local descem pela escada normal.

Para reduzir a pegada de carbono do One World Trade Center, 50% do teor de cimento foi substituído por subprodutos industriais. Ainda, 95% do aço usado foi reciclado. O edifício obteve uma certificação GOLD do LEED (Leadership in Energy and Environmental Design – Liderança em Energia e Design Ambiental, em português).

One World Trade Center engenharia
Imagem: newyorkcity.fandom.com

Assim, com toda essa elegância e imponência, o One World Trade Center representa uma cidade que se reconstruiu sobre uma tragédia. O passado não é esquecido, visto que o Memorial do 11 de Setembro permanece logo ao lado, lembrando todas as vítimas.

Para quem quer conhecer um pouco mais sobre a construção, há um documentário no YouTube, cujo vídeo você confere logo abaixo:

Fontes: Interesting Engineering; ArchDaily

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Engenharia 360

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

A empresa Agrorobótica Fotônica, em parceria com a Embrapa (Empresa Brasileia de Pesquisa Agropecuária) e a EMBRAPII (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), desenvolveu um equipamento para análise de solos baseado em um robô da NASA.

aglibs 1.0 embrapa e usp
Imagem: saocarlos.usp.br

O equipamento desenvolvido é capaz de realizar análises de solo de forma rápida, econômica e, segundo a Agrorobótica Fotônica, spin-off da Embrapa Instrumentação, sustentável. Com isso, constitui uma novidade no setor agrícola, que se baseou em nada menos do que no robô Curiosity, desenvolvida pela NASA, em missão exploratória de solo no planeta Marte. A gente acompanha o robozinho desde que ele foi lançado.

Release e parcerias: Embrapa e USP

Já a inspiração brasileira para análise de solo teve sua estreia em 2018 na Agrishow e a empresa já está entrando comercialmente no mercado de análise de solos. Fica aqui a dica para a presença em eventos de divulgação de tecnologia, tanto para estudantes, quanto para profissionais, na medida em que estas circunstâncias permitem que a gente conheça não apenas novas tecnologias para a área, quanto insights de aplicação e desenvolvimento. Já viu nosso vídeo sobre a importância das feiras de engenharia?

No cenário da Agrorobótica Fotônica, cabe citar que, em 2018, houve uma parceria com com pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) para desenvolver uma parte do equipamento. No caso, a demanda era sobre a medição de nitrogênio no solo, por intermédio da Unidade EMBRAPII, sediada no Instituto, estando já em fase final.

Como funciona o equipamento

A tecnologia em que o equipamento se baseia é chamada de LIBS (Laser Induced Breakdown Spectroscopy), atua por meio de um laser de alta energia que, quando focalizado sobre a superfície da amostra, gera um microplasma que quebra as moléculas possibilitando a análise elementar detalhada.

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Imagem: agrorobotica.com.br

De acordo com a Assessoria de Comunicação do IFSC-USP, a inovação é pioneira para utilização agroambiental em larga escala, o que a torna aplicável para fins comerciais. Em números, “ a estimativa é que ela analise mais de 500 amostras por dia e ainda traz conceitos de sustentabilidade, pois não gera resíduos químicos. Para se ter uma ideia, um laudo completo de análise de amostra pode ser obtido em torno de 15 minutos, enquanto no método tradicional leva cerca de 15 dias.”

No que tange às despesas do agricultor, esse tipo de análise pode indicar a verdadeira demanda para nutrição do solo e, portanto, elevar a rentabilidade.

Fonte: IFSC-USP.

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Engenharia 360

Kamila Jessie

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.

Todos os anos a CES (Consumer Eletronics Show) é palco do lançamento de diferentes tecnologias. Ela acontece este ano entre os dias 6 e 10 de Janeiro, no Las Vegas Convention Center, em Las Vegas, nos EUA.

Neste texto, nós reunimos as principais novidades apresentadas na CES 2020 de forma resumida:

Samsung

A empresa mostrou a TV 8K ultrafina (15mm) com tela OLED, chamada Q950TS QLED 8K TV. Ela terá 99% da parte frontal com dedicação para a tela, para que as bordas não atrapalhem a experiência dos usuários. Ela conta, ainda, com Machine Learning na criação das imagens 8K.

CES 2020: o que está rolando na maior feira de tecnologia do mundo [ATUALIZADO]

A Samsung também apresentou o Galaxy Chromebook, com espessura total de 9,9mm e tela 4K de 13,3 polegadas em AMOLED, a nova geração de monitores gamers Odyssey, com telas curvas, e um aplicativo de opções de privacidade para Smart TV.

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Outro item apresentado foi o Ballie, um robô doméstico inteligente. Ele é redondo e possui inteligência artificial para cumprir funções como: ser um robô de segurança, auxiliar idosos na conexão com dispositivos inteligente em suas casas e um assistente de fitness.

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A Samsung também revelou que o exoesqueleto G.E.M.S., que foi apresentado no ano passado, serve para fazer treinos físicos. Ao acoplar a engenhoca no corpo, ela auxilia a realizar os movimentos de forma adequada. O G.E.M.S. vem com óculos de realidade virtual e um personal digital.

CES 2020

A marca Harman Kardon, da Samsung, apresentou caixas de som inteligente habilitadas para o Google Assistente. Um dos modelos é o Citation 200, a prova de respingos e com bateria que dura até 8 horas seguidas.

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Não parou por aí: também teve sistema multimídia 5G com Inteligência Artificial (IA) e oito telas para carros e o refrigerador Family Hub também com IA. A empresa também mostrou um smartphone dobrável, mas foi a portas fechadas.

Nvidia e ASUS

Juntas, Nvidia e Asus apresentaram um monitor gamer chamado ROG Swift 360. Ele foi pensado em usuários que querem alto desempenho enquanto jogam. A tela possui G-Sync com taxa de 360Hz (quanto maior é essa frequência, menor é o tempo que leva para que um comando pressionado apareça na tela).

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Lenovo

A Lenovo apresentou Legion BoostStation, um gabinete que permite expandir GPU com até 12 placas gráficas. Junto a ele foi lançado o Legion Y740S, um notebook que pode ser conectado a esse case e que tem processador Intel Core i9 série H de 10ª geração.

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A empresa também mostrou outros notebooks, como o Yoga 5G (já apresentado anteriormente), o primeiro notebook 5G do mundo, a oitava geração do ThinkPad X1 Carbon, a quinta geração do ThinkPad X1 Yoga e, talvez o mais interessante, o tablet dobrável ThinkPad X1 Fold.

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LG

A LG mostrou uma nova versão da sua TV OLED enrolável (que já foi apresentada no ano passado). A tela é 8K com 65 polegadas e o aparelho faz parte da série OLED TV R.

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HP

A HP apresentou a linha de notebooks Spectre x360, com tela em 4K OLED, processadores Intel core i7 de 10ª geração e placa de vídeo Nvidia. Além disso, a marca também apresentou a nova linha da série Elite Dragonfly, que tem como foco aparelhos 2 em 1, a linha Envy 32AiO de desktops que pode ser uma concorrente da Apple e monitores que podem se integrar ao laptop.

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Asus

A Asus apresentou o ExpertBook B9450, um notebook empresarial que visa ser resistente e leve. Ele conta com processador Intel 10ª geração, 16GB de RAM e bateria com mais de 12 horas de duração. Além dele, a empresa também mostrou o Asus Chromebook Flip C436, com tela touch de 14 polegadas e sistema operacional da Google.

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Acer

A Acer mostrou a expansão da sua linha de computadores, a ConceptD 7 Ezel, com telas 4K IPS. É uma série voltada para quem trabalha com criação, renderização e semelhantes.

CES 2020

Ainda, empresa Acer lançou a linha de notebooks TravelMate, voltada para quem precisa de computadores que são leves e, ao mesmo tempo, potentes e apresentou os Spin 5 e Spin 3, que são notebooks conversíveis. Eles possuem processadores Intel Core de 10ª geração.

Dell

A empresa mostrou o Concept UFO, que lembra um Switch. O aparelho tem tela de 8 polegadas e alças removíveis. Por enquanto, ele é apenas um conceito.

CES 2020

Ainda, a Dell apresentou um notebook com duas telas, chamado Duet, e o tablet Ori, com tela dobrável. Ambos ainda estão em desenvolvimento.

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Intel

A Intel revelou um notebook com tela dobrável de 17 polegadas. Ele possui processador Intel Tiger Lake (também apresentados no evento). No entanto, esse computador ainda é um conceito.

CES 2020

A empresa também mostrou o um modelo de placa de vídeo baseada na arquitetura de desenvolvimento Xe. O modelo foi apelidado de DG1 e mostra que a Intel entrou para o setor das placas de vídeo.

Sony

A Sony mostrou o Vision-S Sedan, seu primeiro carro. Com um design futurista, o veículo é elétrico. Porém, não foi revelado muito sobre ele.

CES 2020

Matrix

A Matrix, que é conhecida por fabricar smartwatches movidos pelo calor do próprio corpo humano, apresentou uma refrigeradora de bebidas chamada Juno que gela bebidas em 1 minuto.

CES 2020

Seagate

A Seagate mostrou uma nova linha de SSD (discos de estado sólido) voltada para gamers. Eles serão comercializados nas capacidades de 500GB, 1TB e 2TB.

CES 2020

CareOS

A francesa CareOS apresentou o espelho inteligente Poseidon. Com USB, Wi-Fi,Ethernet e disponível em diferentes tamanhos, ele funciona como um computador pessoal.

CES 2020

Hyper X

A HyperX lançou vários acessórios na CES. Dentre eles está o headset Cloud Flight S, voltado para gamers, que alcança até 30 horas de uso em uma carga. Além dele, também vale destacar alguns dos outros acessórios mostrados, como o teclado HyperX Alloy Origins, o mouse HyperX Pulsefire Raid, novas versões das memórias HyperX FURY DDR4 e FURY DDR4 RGB.

CES 2020

JBL

Durante a CES, a JBL apresentou o TUNE 220TWS (que pode competir com os AirPods da Apple), o LIVE 300TWS, a Linha JBL Club Series (intermediária entre fones casuais e profissionais), a linha Quantum (voltada para gamers) e a JBL Bar 9.1 (uma soundbar).

CES 2020

TCL

A empresa anunciou três celulares intermediários premium, o TCL 10 Pro, TCL 10L e o TCL 10 5G. O TCL 10 Pro contará com quaro câmeras traseiras e sensor biométrico. Porém, ela ainda não revelou muitos detalhes.

CES 2020

A TCL também mostrou uma nova linha de televisores de mini-LED, chamada Vidrian Mini-LED. A proposta é de maior desempenho de imagem e maior vivacidade.

Withings

A Withings mostrou o ScanWatch, um relógio inteligente que é capaz detectar apneia (um distúrbio do sono) nos indivíduos enquanto eles dormem. Ele também detecta ritmo cardíaco irregular.

CES 2020

Qualcomm

A empresa trouxe uma série de novidades para a CES: a plataforma automotiva para direção autônoma Qualcomm Snapdragon Ride, um serviço para conectar veículos às plataformas 4G e 5G chamado Qualcomm Car-to-Cloud Service, o Cellular Vehicle-to-Everything (C-V2X) para conectar um veículo a outros e à estrada e o Chip Wi-Fi Dual-MAC para Wi-Fi automotivo.

CES 2020

Hyundai e Uber

Mais uma parceria, a Hyundai e a Uber apresentaram seu carro voador, o S-A1, que deve ser usado a partir de 2023. Espera-se que ele possa levar até 5 passageiros e que, em breve, não tenha mais motorista/piloto humano.

CES 2020

Apple

A Apple retornou ao evento após 28 anos sem participar. Porém, foi apenas para um painel sobre privacidade do consumidor.

Google

A empresa mostrou várias alterações no Google Assistente, como a leitura de textos longos que fica mais natural e menos cansativa, a expansão da tradução em tempo real para mais dispositivos e o agendamento de ações para outros dispositivos da casa. Para essa última função, o Assistente funcionará com mais dispositivos inteligentes: a lavadora de roupas GE Appliances Ultrafresh Front Load, a August Smart Locks, o  chuveiro MOEN, o Philips Hue HDMI Sync Box, os roteadores Telus Wi-Fi Hub, a câmera de vigilância externa D-Link Outdoor Wi-Fi Spotlight, o VIAROOM Smart, o Somfy TaHoma Hub, a Yeelight Staria Bedside Lamp Pro e o portão eletrônico . garagens MerossSmart’s.

CES 2020

Razer

A empresa mostrou o Razer Tomahawk, um desktop voltado para gamers com processador Intel Core i9, placa gráfica Nvidia RTX 2080 e vidro temperado nas suas laterais. Ainda, foram apresentados o controle portátil para jogos de baixa latência chamado Razer Kishi e o roteador 5G Sila 5G Home Router.

CES 2020

Alcatel

A Alcatel anunciou o Alcatel 3L (2020), um smartphone de baixo custo com câmera de 48MP. Além dele foram mostrados o Alcatel 1B e o Alcatel 1S.

CES 2020

Panasonic

A empresa mostrou dois novos earbuds, o RZ-S500W e o RZ-S300W. Ambos possuem isolamento acústico. O RZ-S500W possui, além do cancelamento de ruído, processamento de áudio digital e antológico.

CES

Mercedes-Benz

A empresa mostrou um carro-conceito futurista que foi projetado por ninguém menos que o diretor James Cameron. Chamado Mercedes-Benz Vision AVTR, ele foi baseado no filme Avatar, algo que fica bem óbvio quando você olha para ele: o carro tem escamas.

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OnePlus

A empresa mostrou o smartphone OnePlus Concept One, que foi inspirado em carros da McLaren. Apesar de ter a traseira imitando o veículo, o que chama atenção mesmo é o design da câmera, que parece oculta.

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PowerVision

A Power Vision apresentou a PowerEggX, uma câmera manual que vira um drone (ou vice-versa). Na versão drone, ele tem quatro hélices. Para ser usado como câmera manual, basta dobrar as pernas da câmera, que viram um tripé.

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