Limites? Essa palavra só existe no cálculo, aparentemente.
Pelo menos para o engenheiro que criou seu próprio pâncreas artificial.
Liam Zebedee é um engenheiro de software que simplesmente se
cansou da vida com diabetes. Decidido, ele cortou sua bomba de insulina e
resolveu que iria transformá-la em um pâncreas com tecnologia elevada.
Zebedee precisou encontrar e encomendar as peças, além de
criar um software para a bomba se insulina inteligente (uma tarefa não tão
difícil para um engenheiro de software). No final, ele compartilhou as fotos do
seu equipamento e seu software, que é de código aberto.
O objetivo era retomar o controle do seu corpo, saindo do
incômodo de ficar dependente de médicos e hospitais que não lhe davam a devida
atenção. Assim, ele projetou o pâncreas de forma que ele ficasse mais parecido
possível com o órgão biológico.
O resultado foi tão fantástico que o pâncreas artificial é capaz de monitorar automaticamente quanto açúcar há no sangue, liberando a quantidade adequada de insulina, ao mesmo tempo, em que considera os efeitos de exercício físico, consumo de álcool, horas de sono e as flutuações imprevisíveis da resistência à insulina.
Parece bizarro e o próprio Zebedee admite que é. Tentar
executar seu metabolismo em JavaScript não é para qualquer um. Porém, afirma
que isso é, para ele, mais seguro que ir ao hospital.
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Se nós considerarmos toda a incerteza médica atrelada à parte
humana, realmente, um pâncreas artificial pode ser uma boa solução. Porém,
precisamos lembrar que também existe o risco de ocorrer algum problema no
pâncreas artificial (bugs acontecem). Então, talvez o ideal seja unir o
pâncreas artificial aos cuidados médicos e viver o mais próximo da normalidade,
com incômodos mínimos causados pela doença.
No fundo, é exatamente isso que a tecnologia tenta fazer: promover melhor qualidade de vida. E nós, como engenheiros(as) e futuros(as) engenheiros(as), precisamos usar e abusar das nossas habilidades para encontrar a solução de problemas.
Fontes: Futurism.
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Larissa Fereguetti
Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.