Tony Stark, o Homem de Ferro (Iron Man), é um dos maiores representantes (e inspirações) dos quadrinhos e dos filmes para os(as) engenheiros(as). Afinal, sua armadura é Engenharia pura (sem ela, ele não é nada menos que um “gênio, bilionário, playboy e filantropo...”). Foi exatamente essa armadura poderosa que Adam Savage tentou reproduzir.
Para quem não lembra ou não conhece, Adam Savage era apresentador do MythBusters, conhecido no Brasil como Caçadores de Mitos. Atualmente, ele trabalha na série Savage Builds, em que aceita desafios de construir projetos ambiciosos (e talvez bizarros). O objetivo é explicar como eles funcionam e mostrar a ciência embutida ali.
Como Adam Savage construiu a armadura do Homem de Ferro?
A armadura do Homem de Ferro foi o primeiro episódio da série. Com ajuda de especialistas, eles juntaram tecnologias (como a impressão 3D) para construir o traje. Segundo Savage, se Tony Stark realmente existisse, seria assim que ele construiria sua armadura:
Os testes mostraram que a armadura, feita de titânio, é capaz de voar (como você pode ver no vídeo acima). Para essa parte, ele teve ajuda de Richard Browning, da Gravity Industries, que projetou e pilotou sua própria jetpack. Além disso, ela é a prova de balas (um elemento importante se você quer sair voando por aí e não ser confundido com um pássaro, um extraterrestre ou um invasor).
Ainda, é possível ver no vídeo cada detalhe de Engenharia pensado e projetado para criar o traje. Desde o pequeno modelo até as peças separadas e unidas para formar o traje, tudo foi minimamente pensado e preparado. Claro que ainda há alguns problemas, como o desconforto na hora de pousar, mas isso pode ser aprimorado com o tempo.
Savage já dava grandes shows de Engenharia ao lado de seu fiel companheiro Jamie Hyneman em Caçadores de Mitos. Agora, ele voltou com tudo para mostrar o que a Ciência e a Engenharia são capazes de fazer.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
LEIA MAIS
Se nós vamos ver armaduras do Homem de Ferro, funcionais e a venda por aí, essa é uma pergunta difícil. É bem provável que, se isso acontecer, elas serão bem caras. Além disso, não é como se você pudesse entrar em um traje e sair voando por aí para qualquer lugar, visto que a engenhoca tem limitações. De toda forma, o resultado já obtido é, sem sombra de dúvidas, sensacional.
Comentários
Larissa Fereguetti
Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.