A empresa Heimplanet, de equipamentos de camping, resolveu unir as suas ideias com as da especialista em vestuário durável 66°North para trabalhar em torno do projeto da Cave Tent. Seria uma tenda inflável com design surpreendente, de cúpula geodésica em cinza ou laranja brilhante – se destacando em terreno -, e resistência para que os usuários suportem vários cenários, intempéries e estações na Islândia.

A Cave Tent pode ser montada em poucos minutos. Seu material seria capaz de proteger quem estiver no seu interior contra vento, chuva e também neve em grande quantidade. Aliás, dentro dela pode caber de três a quatro pessoas. Portanto, pode-se dizer que a solução serviria bem não apenas em momentos de diversão, mas para situações de emergência assim que preciso.

“Muitas pessoas nos disseram que a Islândia é o melhor campo de provas para a estabilidade de uma barraca.”, “Agora, aproveitar toda a nossa experiência para construir uma barraca que atenda às demandas da Islândia é um sonho que se torna realidade.” – disse representante da Heimplanet, em reportagem de Hypebeast.

Cave Tent
Imagem reproduzida de Gadgenda
Cave Tent
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Cave Tent
Imagem reproduzida de Heimplanet

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Cave Tent
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Cave Tent
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Cave Tent
Imagem reproduzida de Wallpaper

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Cave Tent
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Fontes: Hypebeast.

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Engenharia 360

Redação 360

Somos uma equipe de apaixonados por inovação, liderada pelo engenheiro Eduardo Mikail, e com “DNA” na Engenharia. Nosso objetivo é mostrar ao mundo a presença e beleza das engenharias em nossas vidas e toda transformação que podem promover na sociedade.

Com a chegada da Pandemia, o tabu do trabalho em regime de Home Office foi quebrado de vez e se tornou bem mais comum para a grande maioria dos profissionais que passaram a adaptar suas atividades de escritório. Mesmo agora, com o relaxamento das regras sanitárias, muitas empresas não retornaram cem por cento para o sistema presencial. E por quê? Porque até mesmo o modelo híbrido trouxe vantagens além do esperado. Só que alguns trabalhadores começaram a se perguntar se, no meio dessa história toda, não estavam sendo mais explorados do que beneficiados pelo sistema.

Bem, de fato, muitos profissionais em Home Office estavam mesmo saindo no prejuízo pelos cálculos, enquanto seus empregadores usavam a crise da Covid como desculpa. Atento a isso, o Ministério do Trabalho decidiu rever seus textos e criar novas regras voltadas a esse modelo de emprego com carteira assinada. E uma das grandes novidades é o lançamento da MP 1.108. Saiba mais sobre ela no texto a seguir!

As últimas ações do Governo Federal

Diante de uma mudança de cenário, o governo se viu obrigado a fazer uma revisão na sua legislação trabalhista. O primeiro passo foi a apresentação da MP 1.108, visando um maior controle de jornadas e seus benefícios. A ideia é conseguir garantir segurança para os empregadores e para os empregados, esclarecendo direitos e deveres que, antes, eram exclusivos apenas aos indivíduos que executavam tarefas no modo presencial e contratados em regime presencial.

Mas é preciso esclarecer que MP não é lei! Contudo, passa a valer como uma assim que é publicada no Diário Oficial da União – porém, por tempo limitado. Com relação à MP 1.108, é necessário aguardar a aprovação do Congresso Nacional para o texto final da lei. Até porque algumas regras ainda precisam ser bem polidas ou esclarecidas antes da sua adoção.

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Imagem reproduzida de Ronaldo Martins & Advogados

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O que a nova Medida Provisória garante

Agora a prevalência do trabalho remoto sobre o presencial pode ser possível! A nova MP 1.108 trata, então, de trabalho em formato híbrido, com atividades em home office, vagas remotas e mais. Os principais pontos do seu texto são:

Antes de tudo, que a presença do trabalhador no ambiente de trabalho para tarefas específicas, ainda que de forma habitual, não descaracteriza o trabalho remoto.

  • ou seja, mesmo que o empregado vá algumas vezes à empresa, ainda assim seu trabalho será considerado remoto, mas tudo isso precisa ser colocado em contrato de trabalho, incluindo para estagiários e aprendizes em regime de Home Office;
  • aliás, a prioridade de vagas de teletrabalho devem ser destinadas a portadores de deficiência ou pessoas com filhos até quatros anos de idade;
  • ainda pode haver vagas, com as mesmas leis trabalhistas, para empregados admitidos no país, mas que vão trabalhar remotamente no exterior;
  • a remuneração pode acontecer por produção ou tarefa (cujo controle de jornada não é essencial e o trabalhador terá liberdade para exercer suas tarefas na hora em que desejar, a diferença é que, nesse contrato por produção, não será aplicado o capítulo da CLT que trata da duração do trabalho e prevê o controle de jornada), e a outra forma é por jornada com horário controlado (mas com as devidas pausas legais, claro, e viabilizando o pagamento de horas extras caso as atividades ultrapassem a jornada regular); e
  • os meios de comunicação e horários a cumprir devem ser previamente acordados entre as partes.
home office
Imagem reproduzida de ISTOÉ DINHEIRO

As mudanças que já começam a atingir a sociedade

Agora vamos focar com mais atenção nos pontos importantes que essa MP trata. É preciso ressaltar quanto esse documento deve contribuir para barrar alguns abusos e desvios graves que vinham acontecendo por falta de base legal, que dava aos trabalhadores em regime de Home Office muita insegurança jurídica. Neste momento, tendo este texto pronto, é possível realizar negociações dentro dos sindicatos e com os empregadores de forma individual para se chegar a um consenso favorável, mas dentro dos moldes legais – principalmente sem prejuízo para os trabalhadores!

  • Salários: não deve haver diferença alguma em termos de pagamento de salário para quem trabalha de forma presencial ou remota; no caso do teletrabalho, prevalece o que for acordado em negociação (trabalhando quando e onde quiser, sem redução de pagamento); mas no caso do controlado por jornada, valerão as regras estipuladas intra e interjornada dos empregados.
  • Previdência: não há alterações nas regras previdenciárias, ou seja, o trabalhador em teletrabalho está sujeito às mesmas normas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que valem para o trabalho presencial.
  • Auxílio-alimentação: deve haver, sim, esse benefício, mas para ser usado apenas para pagar refeições em restaurantes ou alimentos no comércio.
  • Infraestrutura: está determinado que os trabalhadores em Home Office devem receber todos os equipamentos necessários para a realização das suas funções (um custo que não pode ser descontado do seu salário), mas fica a critério da empresa o pagamento de auxílio para reembolso de energia e internet, por exemplo.
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Imagem reproduzida de ISTOÉ DINHEIRO

Então, você acha que essa MP 1.108 vai mesmo resolver os problemas enfrentados por aqueles que precisam trabalhar em regime Home Office? Escreva a sua opinião na aba de comentários!


Fontes: Tecnoblog, G1.

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Você está em sua casa, abre a torneira, liga o chuveiro e aperta uma descarga e pronto, sai bastante água limpa dessas saídas. Como isso é possível? Como essa água chegou à sua residência? Sabe dizer? Pois, neste texto, o Engenharia 360 vai explicar, etapa por etapa, o funcionamento de um sistema de abastecimento de água padrão utilizado na maioria dos municípios do Brasil e do Mundo. Preparado para aprender? Então, continue lendo este post!

abastecimento de agua
Imagem reproduzida de Cagece

As etapas do abastecimento

abastecimento de agua
Imagem reproduzida de ALFACOMP

1. Escolha do manancial

Manancial é o local, que pode ser um rio, onde será feita a captação de água para posterior tratamento. É importante avaliar sua localização, topografia, vazão, possíveis focos de contaminação, e mais.

2. Captação

Pode-se fazer captação de água na parte superficial (por bombeamento ou gravidade) ou subterrânea de um manancial (via poços que acessam lençóis subterrâneos, em média com perfurações de 50 a 100 metros e água conduzida por motobombas até a estação de tratamento).

abastecimento de agua
Imagem reproduzida de G1 – Globo

3. Adubação

Assim é chamado o momento em que a água é levada do local de captação à zona de tratamento (ETA) – algo realizado por gravidade, recalque ou os dois. Nessa estação, deve-se ter reservatórios, bombas, e mais instalações e elementos de engenharia para levar a água – da bruta e tratada – ao seu destino. Por exemplo, as adutoras.

4. Tratamento

Esse tratamento não é obrigatório e pode variar, pois vai depender da qualidade da água captada. Entretanto, todos os sistemas existentes possuem no mínimo o tratamento com cloro e flúor. Em certos casos, o processo passa pelas seguintes fases: oxidação, coagulação, floculação, decantação, floração, filtração, desinfecção, correção de ph e fluoretação.

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5. Reserva

A água tratada é levada para os reservatórios da cidade para o seu armazenamento e será distribuída de acordo com as demandas de emergência, em pressão constante de rede e atendendo a variação de consumo da população – que pode mudar em cada estação ou situação de vida, como a pandemia. O projeto desta construção deve considerar o tamanho da população, perspectiva de crescimento, mudanças climáticas, bem como a reserva para caso de um incêndio, por exemplo.

Observação: dependendo da altura do local onde está o reservatório, pode ser preciso instalar ainda uma estação elevatória com bombas de maior potência. Da mesma maneira, nos locais com pressão em excesso, é necessário instalar válvulas para reduzir essa pressão.

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Imagem reproduzida de Prefeitura Municipal de São Miguel do Guamá

6. Distribuição

Por fim, a rede de distribuição é o conjunto de conexões hidráulicas – encanamentos e acessórios – que leva a água do reservatório da cidade até as unidades prediais mais próximas. Nesse ponto, é recomendada uma construção de rede por quadras, até para controlar possíveis vazamentos. E, da rede pública até o interior da sua casa, a água será transportada pelo ramal domiciliar.

A saber, em áreas habitacionais que ainda não são contempladas com sistema de abastecimento de água pública, a obtenção da água pode ser feita via poço artesiano ou tratamento de água de cisternas.

O início do sistema de abastecimento de água

O sistema de abastecimento de água que muitas comunidades adotam é o que faz levar água potável às novas residências. Ele contempla desde a fonte, onde a água é coletada nas melhores condições possíveis, até as unidades consumidoras e depois destas até o retorno à natureza. E isso tudo só é possível após a execução de uma série de obras, usos de equipamentos e desenvolvimento de serviços.

Na primeira etapa da construção desse sistema, é preciso realizar um estudo da sua possível localização e mão de obra especializada necessária. Ao mesmo tempo, é preciso definir a população que será atendida, a taxa de crescimento da cidade e suas necessidades econômicas.

abastecimento de agua
Imagem reproduzida de EOS Consultores

Com estas informações, já é possível fazer os demonstrativos de plantas. O memorial descritivo do projeto, esclarecendo técnicas a serem adotadas, materiais a serem empregados, e muito mais. Também o memorial de cálculo, com o dimensionamento do sistema, vazão necessária, quantitativo de materiais e laudos geológicos. A planilha orçamentária, com custos e respectivos encargos financeiros da obra, fases de construção, e os investimentos necessários para a realização de tudo. E o cronograma, relatando quais devem ser os prazos de entrega.

Lembrando que todos os conceitos técnicos desse projeto devem “casar” com o que diz a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e FUNASA – como níveis e padrões para distribuição de água à população. E que também, para a obra começar, é preciso ter os estudos de EIA e RIMA, além da emissão de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), esta última concedida pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA).

A importância do abastecimento de água

Pois bem, a cultura do tratamento de água é praticada pelo homem por gerações, na medida que ele mesmo impacta o meio ambiente, e se mostrou essencial para o desenvolvimento das sociedades. Hoje, a água que consumimos não pode ser encontrada na natureza. Na verdade, a água de rios e lagos não é própria para consumo. Nem mesmo das chuvas, pois carrega impurezas – em grande parte, poluição. Portanto, sua qualidade precisa ser alterada até atender alguns requisitos de potabilidade para podermos beber.

Com o devido tratamento e abastecimento, é possível manter hábitos de higiene básica das populações, limpeza urbana, controlando e prevenindo doenças, além de aumentar a expectativa de vida de todos. Também propicia bem-estar, conforto e segurança. E já no “mundo das engenharias”, aumenta a produtividade dentro dos negócios, facilita a instalação de indústrias, proteção dos mananciais, controle do agronegócio, e além.

sistema de abastecimento de água | agronegócio
Imagem reproduzida de Smarket

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Fontes: EOS Consultores.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Você já ouviu falar na VTEX Day? Trata-se, talvez, do maior evento sobre inovação digital da América Latina. Em 2022, ele aconteceu entre os dias 12 e 13 de abril, na São Paulo Expo. Na ocasião, diversas empresas compartilharam propostas para experiências mais imersivas relacionadas a diversos produtos e serviços. Também foi um momento de discutir tendências de mercado, que justamente podem ser levadas às empresas. O foco dos debates deste ano era: “Qual o futuro dos negócios, incluindo varejo tradicional, e-commerce e a inovação em diferentes setores?”.

evento VTEX Day
Imagem reproduzida de São Paulo Expo

As grandes novidades apresentadas no VTEX

Algo que foi bastante citado no evento VTEX Day é a importância da validação de dados com segurança e privacidade, inclusive para uma “vida digital” – pessoal ou profissional – mais conveniente. Também foi lembrado como mais e mais processos devem ser destravados neste presente em diante devido às identidades digitais. Por exemplo, para pagamentos eletrônicos, votações, conferências de cédulas de identidades, e além. E, nesse processo, a tecnologia de biometria facial deve se fazer muito útil.

Tudo isso deve impactar e criar ainda mais tendências dentro do varejo e e-commerce. Atendimento mais rápido aos clientes via leitura de imagem de rosto por meio de câmeras em lojas físicas. Além da experiência de autoatendimento para pedidos e recebimento de encomendas – o que até salvou muitas empresas durante a pandemia. Nessa linha, uma nova ferramenta de vendas pode ser o ‘live commerce’; além disso, lives de conversas estão sendo realizadas entre vendedores e influenciadores para ajudar na testagem de produtos.

evento VTEX Day
Imagem reproduzida de Linkedin

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Outra coisa muito importante e que nenhuma marca – não importa o segmento ou porte – poderá negar, será a necessidade crescente de uma boa integração entre canais digitais ou físicos e experiências para os consumidores, chamando a atenção dos clientes. Este será provavelmente um grande diferencial para a sobrevivência dos negócios!

E os palestrantes do VTEX Day ainda lembraram que o mundo entra no momento da Web 3.0, ou terceira onda da Internet, que deve revolucionar também as engenharias – desde informática, softwares e mais. Seria necessário ter maior controle e domínio dos sistemas, incluindo de navegação. Eis três super tendências apontadas:

evento VTEX Day
Imagem reproduzida de Assets

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Fontes: SEGS, Exame.

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Toda experiência ensina! Claro que não há quaisquer justificativas para as guerras! Contudo, a vida continua para muitos e precisamos tentar lidar com a realidade, usando tudo que aprendemos convertendo em soluções para um futuro melhor. Mas é difícil pensar que se pode tirar qualquer coisa de bom de momentos tão tristes assim. Só que até mesmo a Engenharia Reversa desenvolvida no Pós-Guerra prova que isso é possível. Hoje, muitas das tecnologias inventadas durante esses conflitos trágicos fazem parte do nosso cotidiano. Saiba mais neste post!

Algumas invenções desenvolvidas durante as guerras

Para superar os períodos mais tensos, com milhares vítimas e muita miséria, a humanidade precisou como nunca do conhecimento adquirido para superar os desafios e se reerguer, criando máquinas, indústrias e serviços. E o que surgiu disso foi adaptado e readaptado inúmeras vezes em outras pesquisas por diversos cientistas ao redor do mundo. Hoje, temos bem perto de nós algumas dessas invenções; por exemplo, os itens da lista a seguir! Confira!

1. Computação

O primeiro computador eletrônico do mundo foi desenvolvido na Segunda Guerra, em 1946, embora tenha ficado pronto só na Guerra Fria. Infelizmente, na época, ele serviu para cálculos de bomba de hidrogênio; pesava 30 toneladas e ocupava 167 metros quadrados. Mas, hoje, os novos PCs são pequenos, finos, leves e muito mais potentes, contribuindo para diversas atividades do nosso cotidiano.

E sabe a Internet que tanto usamos não só nos computadores, mas tablets, celulares e mais? Tal tecnologia foi aprimorada também durante a Guerra Fria, quando os norte-americanos buscavam um meio de comunicação e de armazenamento de dados que fosse descentralizado. Assim, surgiu a ARPANET – a “vovó” da Internet. Enfim, o que era antes restrito aos militares, agora chega à palma da mão, sendo usado em escolas, comércios, hospitais, entre outros locais e para os mais variados fins.

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2. Assistência à saúde

Sim, a Medicina já existe há milênios; e é claro que, desde os povos antigos, são criadas receitas de remédios para tratar os enfermos. Contudo, a produção de antibióticos aconteceu mesmo na Segunda Guerra, após a invenção da penicilina, com o objetivo de combater doenças como a sífilis e a gonorreia. Com o passar dos anos, isso abriu caminho para a criação de outros medicamentos, como remédios para malária, por exemplo.

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Imagem reproduzida de Freepik

Voltando alguns séculos no tempo, em 1487, a Rainha da Espanha, Isabela I, passou a destinar carruagens para buscar os feridos do seu reino depois das batalhas. Mas a invenção dos carros-ambulâncias aconteceu no século XV, com o exército espanhol, preocupado com a integridade física de seus soldados. Mas no século XVIII, por exemplo, os veículos já tinham quatro rodas.

engenharia de guerra
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3. Monitoramento de tráfego

Imagina decolar, voar e pousar sem qualquer noção do que existe pela frente, sem ter certeza da distância que está do solo ou de outras superfícies, além das demais aeronaves. Para isso é que se faz necessário o controle de tráfego. A saber, na Primeira Guerra, os americanos instalaram o primeiro rádio de comunicação em duas vias.

E, em 1916, os técnicos conseguiram enviar uma mensagem via telégrafo a uma distância de 225 quilômetro de distância; isso foi um marco de engenharia!

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Imagem de fabrikasimf em Freepik

De fato, a comunicação de dados está quebrando barreiras à cada dia! Hoje temos tecnologia de sistema de navegação até mesmo em telefone celular. Parcialmente, o sistema via rádio tem a ver com isso. O LORAN ou Decca Navigator foi usado na Segunda Guerra. Agora, nações inteiras recorrem a projetos tipo GPS.

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Imagem de wirestock em Freepik

4. Câmeras Digitais

Quem não deseja ter uma câmera potente para fazer suas fotos e filmes, inclusive para as redes sociais? A tecnologia maravilhosa que nos é disponível hoje começou pela necessidade das tropas de captar melhores imagens de territórios inimigos. Então, eles aprimoraram equipamentos, principalmente visando depender menos do processo de recuperação de filmes, que era algo trabalhoso demais. Assim, em 1976, a NASA lançou em órbita o satélite H-1 “Kennan”, equipado com uma câmera óptico-elétrica capaz de transmitir as imagens em formatos digitais. E diz-se que os fundamentos dessa tecnologia estão presentes até hoje nas câmeras digitais usadas por civis do mundo todo.

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Imagem reproduzida de Zoom

5. Micro-ondas

Para terminar, precisamos falar do micro-ondas. Esse equipamento parece tão simples, e muita gente tem um modelo dentro da cozinha de casa, para esquentar e cozinhar alimentos. Mas isso também é fruto de Engenharia Militar, sabia? Na Guerra Fria, os engenheiros trabalhavam com radares, construindo peças capazes de gerar ondas eletromagnéticas. E, meio sem querer, descobriam haver aí um potencial de nova técnica.

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Imagem de Freepik

Antes de terminar este texto, devemos lembrar de que a lista de invenções desenvolvidas durante as guerras é bem maior que isso. Não podemos nos esquecer das soluções de Arquitetura para Emergências; Engenharia de Segurança; Engenharia de Combate a Incêndios; Logística; e muito mais.

São coisas que – se não surgiram na ocasião – foram super aprimoradas nestes períodos tortuosos.

Não sei de você, mais eu preferia não ter nada disso, nenhum desses confortos e facilidades em troca da paz e da vida de tantos que se perderam. Sem dúvidas, apesar do grande salto de desenvolvimento tecnológico que o mundo deu, nada substitui os danos causados sobre nós, nossos irmãos e a natureza. Fica a reflexão!

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Fontes: Tecmundo.

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Redação 360

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Já percebeu como a Engenharia está por toda a parte ao nosso redor? Sua influência em nosso dia-a-dia é surpreendente, desde quando acordamos até a hora de deitar. Mas como ela surgiu?

Bem, tudo começou com a busca do homo sapiens por proteção. Com o tempo, o homem aprendeu a cultivar os alimentos que precisava, desenvolvendo a agricultura. Daí, foi possível se fixar, e refletir sobre o seu bem-estar, desenvolvendo modelos de construção de moradias. Ou seja, sobrevivência versus estabilização! Só que, desse momento até o começo oficial da Engenharia, tem muita história! E contamos um pouco dela no texto a seguir!

escolas de engenharia
Imagem reproduzida de Timetoast timelines

O desenvolvimento da Engenharia no mundo

Quando pensamos em ‘engenharias’, claro que nos vem primeiro à cabeça a Engenharia mais antiga, que é a Civil. Bem, e qual o construtor da antiguidade mais conhecido da história humana? Foi Imhotep, que viveu entre 2630 e 2611, funcionário do faraó egípcio Djoser e por muitos considerado como arquiteto, pois, no seu tempo, o termo ‘Engenharia’ ainda não era utilizado como profissão. Assim como ele, outros construtores do passado também não se referiam assim, como ‘engenheiros’; até porque, na época, quem era arquiteto ou engenheiro também poderia ser filósofo, astrônomo, médico e mais, a exemplo de Da Vinci.

escolas de engenharia
Imagem reproduzida de Dexter Engenharia
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Imagem reproduzida de LinkedIn

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Mas é claro que já se praticava Engenharia na antiguidade, como quando os Maias e Incas fizeram seus sistemas de irrigação ou os romanos os seus incríveis aquedutos. Porém, a palavra ‘engenheiro’ só começou a ser usada no século XI, justamente como referência para as invenções engenhosas e práticas criadas por gênios como Da Vinci.

Enfim, o primeiro autodeclarado ‘engenheiro’ foi o inglês John Smeaton, nascido em 1724. Considerado o “pai” da Engenharia Civil, ele desenvolveu cimento moderno, requisitos de composição de hidráulica básica, além de projetos de portos e drenagens.

escolas de engenharia
Imagem reproduzida de De olho na Engenharia

As primeiras escolas de Engenharia

No século XVIII, o discurso iluminista fez provocar várias mudanças no mundo, como uma menor influência da Igreja no ensino profissional. Inclusive, foi nesse momento da história mundial que surgiram as primeiras escolas de Engenharia.

Essas instituições, mesmo naquela época, eram bastante abertas às inovações científicas. As primeiras instruções oficiais que davam eram voltadas à Engenharia Civil, depois à Engenharia Naval, dando continuidade à exploração dos mares. Já quando chegou a Revolução Industrial, mais pessoas queriam aprender Mecânica e Elétrica. Na virada do século XIX para o XX, Produção e Logística – sobretudo com o aumento da necessidade de redução de custos de produção e máxima dos lucros. E, passada a primeira metade do século XX, Tecnologia, Computação e Eletrônica.

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Imagem reproduzida de Toledo Prudente
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Imagem reproduzida de Weekend – Perfil

A saber, a primeira escola de Engenharia do mundo foi a École Nationale des Ponts et Chaussées, fundada em 1747, na França.

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Imagem reproduzida de École Nationale des Ponts et Chaussées – Imagem de Mbzt em Wikimedia Commons – https://commons.wikimedia.org/wiki/File:P1090212_Paris_VI_rue_des_Saints-P%C3%A8res_rwk.JPG

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No Brasil

Hoje, em nosso país, já existem dezenas de tipos diferentes de cursos de Engenhara – incluindo EAD. Aliás, você sabe quantas engenharias existem? Já respondemos isso por aqui, no 360, com o post ‘Conheça os 39 tipos de engenharia que existem‘.

Mas é possível que muitas outras surjam em breve, assim como aumente as necessidades do mercado – do ser humano e do planeta – e o conhecimento em áreas específicas. Prova disso é o quanto a própria Engenharia atual está distante das práticas dos antigos artesãos.

Sim, existe uma urgência por soluções menos agressivas ao meio ambiente. Assim sendo, é provável que cada vez mais os nossos posts aqui do site abordem temas como carros elétricos, edifícios verdes, reciclagem de materiais, energia solar, entre outros temas relacionados à sustentabilidade e ecologia.

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Antiga escola de Engenharia em MG | Imagem reproduzida de Unicamp

Voltando ao surgimento das escolas de Engenharia. No Brasil, a primeira instituição a falar sobre Engenharia Civil, com foco em fortificações e desenhos técnicos, foi a Real Academia de Artilharia, no ano de 1792. Depois o ensino de Engenharia evoluiu. Vamos comparar, por exemplo, com o que houve no Rio de Janeiro. Em 1810, surgiu o curso na Academia Real Militar; em 1868, na Escola Central; 1874, Escola Polytechnica; 1937, Escola Nacional de Engenharia; 1965, Escola de Engenharia da UFRJ; e 2003, Escola Politécnica da UFRJ.

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Escola Politécnica – UFRJ | Imagem reproduzida de Sintufrj

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Fontes: UniLavras.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

A Arquitetura Contemporânea está sempre olhando para o futuro, mas sem se esquecer do passado. Aliás, ela se inspira em produções anteriores, dando atenção, sobretudo, para o uso de materiais e técnicas construtivas na criação de soluções inovadoras para os problemas atuais de nossas vidas – como conforto térmico e desafios de estruturas.

A saber, o Brasil apresenta uma grande diversidade de culturas, incluindo as indígenas. Foram estes povos que habitaram o nosso território por anos, antes do contato com os jesuítas, colonizadores e africanos. Por conta disso tudo, hoje o nosso país apresenta uma rica fusão de culturas. E o que chamamos hoje de ‘arquitetura tipicamente brasileira’ tem muito das antigas tradições indígenas. Saiba mais neste texto do Engenharia 360!

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Imagem reproduzida de Unicamp

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Os modelos construtivos tradicionais indígenas

Muitos índios brasileiros vivem, neste momento, do mesmo jeito que a maioria da população do nosso país, frequentando áreas urbanas, usando celular, dirigindo veículos com tecnologia de ponta, e mais. Contudo, é óbvio que isso representa só uma parcela muito, mas muito pequena dos grupos indígenas.

Existe, apesar das dificuldades, um movimento de resistência, que tenta manter, ao máximo, as tradições desses povos. Por isso, em muitas comunidades, o modo de vida se mantém igual por gerações, com sistemas construtivos parecidos.

Por exemplo, certamente você já deve ter ouvido falar das aldeias, que são clareiras abertas nas florestas com proteção de anel externo feito de vegetação natural. Do lado externo, os índios fazem o cultivo dos seus alimentos; já do lado de dentro, erguem as suas habitações, como as ocas. Esse é o nome dado às casas unifamiliares erguidas nas aldeias.

Claro que se trata apenas de uma solução arquitetônica entre muitas que podemos aprender com os índios. Tem ainda as malocas, que já são construções distribuídas ortogonalmente, formando uma grande praça central na qual atividades do cotidiano são realizadas, como festas, rituais sagrados e cerimônias.

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Imagem reproduzida de Viva Decora

As verdadeiras casas dos índios brasileiros

Os modelos de casas que apresentamos a seguir foram estudados durante séculos pela Arquitetura. Infelizmente, alguns deles foram alvos de ataques por missionários, exploradores de terras, entre outros; por conta disso, ficaram esquecidos, em completo abandono. Inclusive, essa é a maior justificativa do resgate desse conhecimento, para que as próximas gerações não esqueçam da herança indígena por meio dessas construções. Inspire-se com as informações transmitidas a seguir!

https://www.youtube.com/watch?v=pOsiXAkn_xU

Tipo 1 – Tupis

o primeiro modelo são as portabas, muito utilizadas por índios Tupis. São conjuntos de 4 a 10 ocas, onde residem várias famílias – podendo chegar a 400 pessoas. Casas distribuídas de forma ortogonal nas aldeias, com estruturas que chegam a ter cerca de 200 metros de comprimento e 12 metros de largura, com cobertura de palha.

arquitetura indígena
Imagem reproduzida de Comissão Pró-Índio de São Paulo

Tipo 2 – Jês e Xavantes

Os índios Jês e Xavantes já construíam um lar mais redondo, com a cumeeira apontada para cima e “portas” baixas, que os forçava a abaixar na passagem, em sinal de respeito.

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Imagem reproduzida de G1 – Globo
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Imagem reproduzida de Twitter Arqueo e Espírito

Tipo 3 – Carajás

Os Carajás moravam às margens do Rio Araguaia. Sua aldeia era bem mais complexa, com casas em formato retangular. Essas estruturas eram mais reforçadas, com 3 arcos paralelos formando um par de pilares fincados no chão e vigas amarradas em suas extremidades na cumeeira.

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Imagem reproduzida de mapio.net

Tipo 4 – Xingu

Olha que interessante, os índios do Xingu já fazem as suas ocas em formato lembrando partes de corpos de animais ou do próprio ser humano – sendo a frente da construção o “peito” e os fundos as “costas”. E tem ainda o modelo seguido pelos Xinguanos, que associa suas construções a espécies de proteção xamânica. Em ambos os casos, a zona íntima, por assim dizer, é diagramada pelos semicírculos laterais da edificação. E a vedação lateral é feita de madeira e bambu.

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Imagem reproduzida de Pinterest

Tipo 5 – Yanomamis

Os índios Yanomamis já constroem as suas casas – chamadas de shabonos – também em formato circular, com um vão central de 15 metros, coberto por folhas de palmeiras sobre grande estrutura de galhos e varas. Contudo, a dimensão do complexo vai depender do número de ocupantes que abriga, sendo apenas um grupo familiar em cada.

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Imagem reproduzida de Survival Internationa

Veja Também: Conheça 3 novas estratégias de construção com materiais alternativos

A influência das obras indígenas na Arquitetura atual

Muitas casas pequenas que construímos em áreas mais urbanas, sim, apresentam arquitetura que tem tudo a ver com as obras tradicionais indígenas. Também casas de roça, cabanas de palha, abrigos provisórios e malocas. Sem contar que as varandas são uma herança da cultura indígena, assim como estruturas com amarrações de varas, por exemplo. E aquelas “peneirinhas” muitas vezes usadas em fechamento de portas, janelas e forros? Exatamente! Está relacionado!

O modo vernacular de construção

Como é possível ver nas imagens deste texto, os índios sempre utilizaram muita madeira, palha e bambu. Essa é uma das características mais importantes das casas indígenas, ser uma construção que integra materiais vegetais – o que faz muito sentido com o local onde vivem esses povos e o seu modo de vida, bem mais em harmonia com a natureza. Isso inspira muitas outras pessoas ao redor do mundo, que desejam reduzir o impacto da sua existência sobre o meio ambiente.

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Imagem reproduzida de Archtrends Portobello
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Imagem reproduzida de Pinterest

Nesse contexto, uma consequência é o surgimento da Arquitetura Vernacular, cujas construções são erguidas com materiais menos elaborados. O produto é o que poderíamos chamar de ‘tecnologia avançada’, “que se vale de recursos humanos e materiais acessíveis para alcançar, mediante seu aperfeiçoamento e desenvolvimento, o mais alto grau de produtividade para conseguir um habitat adequado para cada região e seus modos de vida, tanto em qualidade como em quantidade”, lembrou Marina Waisman, em reportagem de ArchDaily. Você concorda? Escreva sua opinião nos comentários!

Veja Também:


Fontes: CAU – RN, Wikipedia, ArchTrends, ArchDaily.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Foi na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Cientistas inventaram um painel solar que simplesmente consegue gerar eletricidade mesmo no período da noite ou em dias nublados. Isso é extraordinário, pois, como você sabe, hoje em dia, a residência ou o comércio que possui a instalação de placas solares precisa ter também a instalação de rede elétrica “comum”. Por quê? Um dos motivos é liberar o “excedente de produção” da sua unidade para a rede pública. Mas outra é porque, sem sol, não há produção. Só que, com esse painel, parece que a questão foi resolvida. Será mesmo? Veja no texto a seguir!

energia solar
Imagem reproduzida de HCC Energia Solar

Como funciona esse painel?

É assim, tentando explicar de forma mais didática possível, uma noite normal, só com a claridade da lua, produziria uma luz comparada com a infravermelha nas superfícies dos painéis solares. Esses equipamentos, por sua vez, seriam equipados, cada um, com um gerador termoelétrico. Durante o dia, a produção de eletricidade aconteceria a partir da pequena diferença de temperatura entre o ar ambiente e a superfície do painel solar. Já durante a noite, esses mesmos painéis emitiram fótons.

“Durante o dia, há uma luz vindo do Sol e atingindo a célula solar, mas durante a noite, algo inverso acontece.” – explica um representante do projeto, em reportagem de Interesting Energineering.

Explicando em outras palavras, o painel aquece só durante o dia. À noite – como tudo mais quente que o zero absoluto -, emite radiação infravermelha, usada para gerar eletricidade. Já os fótons que saem ajudam a resfriar a célula solar, carregando calor. Lembrando que o painel solar será alguns graus mais frio que o ar ao seu redor. E é justamente esse diferencial de temperatura que está sendo aproveitado pelo novo dispositivo, via gerador termoelétrico.

A saber, em uma noite clara, as peças testadas no telhado de Stanford geraram cerca de cinquenta miliwatts para cada metro quadrado de painel solar (50 mW/m 2).

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Imagem reproduzida de Oficina da Net
energia solar
Imagem reproduzida de Grupo Quality Ambiental

Veja Também: Voltalia inicia a construção do maior complexo de energia solar do mundo no RN

Por que essa seria uma tecnologia revolucionária?

Imagine quantas pessoas estão, hoje, sem abastecimento de energia elétrica. Muitos sistemas de placas solares já foram propostos para áreas remotas, mas deixam muita gente “na mão” quando chove demais ou é noite. E, além do mais, esses geradores – do tipo ‘estado sólido’ – possuem maior vida útil. Fora que, com a adaptação da tecnologia, seria possível alimentar redes de sensores ambientais, como a que outros pesquisadores usam para acompanhar condições climáticas e mais.

Claro que os estudos não chegaram ao fim! Ainda existem muitos desafios de engenharia a serem superados. Compreender a física por trás desses painéis solares noturnos é apenas parte da batalha. Os engenheiros trabalham há anos para torná-los eficientes o suficiente para valer a pena para uso no mundo real. Nos últimos anos, durante a Pandemia, as interações dos dispositivos testados produziu apenas um décimo da quantidade de eletricidade que os cientistas esperavam. Por sorte, foi descoberto haver um problema em um circuito, possível de ser reparado.

energia solar
Imagem reproduzida de Blog Blue Sol

Porém, o que ainda está sem resposta é a energia que escapa pelas bordas do painel, comprometendo parte da produção. Dizem os pesquisadores que “Na verdade, uma célula solar não é um condutor de calor muito bom.”. Nesse caso, a energia térmica não consegue viajar pela própria célula solar. E, mesmo que resolver isso pareça simples, não é. Por hora, os engenheiros resolveram parcialmente o problema anexando célula solar diretamente à placa de alumínio, que conduz energia com muito mais eficiência.

Veja Também:


Fontes: Interesting Engineering.

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Somos uma equipe de apaixonados por inovação, liderada pelo engenheiro Eduardo Mikail, e com “DNA” na Engenharia. Nosso objetivo é mostrar ao mundo a presença e beleza das engenharias em nossas vidas e toda transformação que podem promover na sociedade.

É impressionante como podemos aproveitar tantas tecnologias graças às baterias. Aliás, versões mais primitivas delas já eram fabricadas desde o tempo dos romanos e egípcios – é verdade. Passados alguns séculos, começamos a utilizar as pilhas e tantos outros modelos afins. Alguns tiveram seus sistemas adaptados para a telefonia. Mas, hoje, parece que quanto mais funcionalidades os celulares ganham, mais sentimos que precisamos de baterias que duram além do tempo estimado, o que tem sido um desafio para os cientistas.

bateria celular
Imagem de ReadyElements em Pixabay

Veja Também: Como funciona a tecnologia dos telefones celulares?

Novas baterias trazem boas perspectivas para a Engenharia

Recentemente, os pesquisadores anunciaram algumas novidades interessantes sobre a tecnologia de baterias. Primeiro, a descoberta de um sistema para bateria de íon de lítio, que, quase bem perto de descarregar, tenta puxar uma corrente constante e opera em baixa voltagem, o que pode ser algo benéfico para os aparelhos. Depois, quanto mais carga é adquirida, mais cresce a tensão. Então, se mantida sempre entre 30 e 80 por cento, vai precisar de menos tensão, tendo sua vida útil prolongada. Isso representa o que tem de melhor hoje em densidade, capacidade energética e custo de produção em grande escala!

Já outra novidade são as baterias de sódio, que podem ser bem menores, baratas, mais estáveis e até eficientes que as baterias de lítio – que já começam a ser usadas nas maiorias dos equipamentos eletrônicos. Essa descoberta é atribuída a cientistas da Universidade de Washington, nos Estados Unidos. Eles conseguiram eliminar o ânodo dessas células de energia. No caso o lítio é substituído pelo sódio e o ânodo deixa de ser necessário – um modelo de química antiga.

bateria celular
Imagem de VeComoHacerlo em Pixabay

Cuidados que se deve ter com as baterias de celular

Agora, não adianta as tecnologias evoluírem, lançando novos produtos com capacidade de aumentar a carga das baterias, se as nossas práticas equivocadas permanecerem. Sabia que alguns aparelhos conseguem, com apenas uma carga, funcionar no modo econômico por vários dias? Mas você coloca o seu celular na tomada a toda hora, não é mesmo? Claro que o que é feito com ele entre os intervalos pode lhe convencer de que precisa disso. Contudo, muitas vezes, o que está fazendo é apenas viciando ainda mais a bateria.

Para carregar o celular mais rápido, você deve:

  • Evitar deixar ligado em segundo plano recursos desnecessários do aparelho;
  • Quando a região apresentar problemas de sinal e você não precisar disso no momento, coloque-o no ‘modo avião’;
bateria celular
Imagem de fabrikasimf em Freepik
  • Pode-se ainda ativar o ‘modo de economia de bateria’, para garantir um tempo de uso bem maior sem precisar recorrer à tomada;
  • Vale a pena diminuir o brilho da tela até o nível mínimo, mas ainda confortável, que você consiga enxergar o display – que é um dos componentes que mais “drena’ energia do celular;
  • Também reduzir o tempo limite da tela acesa enquanto você não utiliza o celular;
  • Desligar ou reduzir ‘modo vibração’ e desmarcar outros sistemas de notificações – como de aplicativos de jogos ou e-mail – não tão necessários para você, além da busca por conexões de rede adicionais, bluetooth, NFC e localização, mais assistentes como Siri e afins;
  • Usar o papel de parede mais simples para o celular – modelos dinâmicos são legais, mas consomem muita energia;
  • Por fim, manter aplicativos e sistemas, em geral, atualizados, pois alguns updates propostos pelos fabricantes podem ajudar a economizar bateria e gastar menos dados móveis.

E o que você NÃO pode fazer:

  • Para baterias tipo íon de lítio, por exemplo, não é recomendado 100% de carregamento – inclusive deixar o celular por horas na tomada, como ir dormir e só tirá-lo da rede pela manhã -, que pode comprometer a sua longevidade;
  • Também não presta deixar zerar a bateria antes de carregar, sendo melhor, portanto, mantê-la sempre na faixa entre 20 e 80 por cento;
  • Ou ainda expor o telefone constantemente ao calor excessivo, como é o caso de alguns motoristas que deixam seus aparelhos no painel do carro, pegando sol.
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Imagem de pvproductions em Freepik

Sim, é provável que todo eletrônico apresente certo desgaste natural com o tempo, por mais cuidadoso que você seja com ele. Só mantenha os bons hábitos, com ensinamos, para preservar seu “amigo e companheiro” funcionando pelo máximo de tempo possível e desejado!

Veja Também: Digitação no celular é tão rápida quanto em teclado convencional


Fontes: USA Today, Canal Tech, Canal Tech 2.

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Engenharia 360

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Somos uma equipe de apaixonados por inovação, liderada pelo engenheiro Eduardo Mikail, e com “DNA” na Engenharia. Nosso objetivo é mostrar ao mundo a presença e beleza das engenharias em nossas vidas e toda transformação que podem promover na sociedade.

Na década de 1960, a expansão das tecnologias se tornou um foco crescente na mídia. Filmes e séries abordavam a corrida espacial, inspirando milhões a sonharem com viagens além da Terra. Ao mesmo tempo, a produção industrial ganhava força, e o design de produtos avançava, oferecendo soluções inovadoras que tornavam nossas casas mais confortáveis e nossas tarefas diárias mais práticas. Desde então, muitos se perguntam como a robótica, aliada à inteligência artificial, transformará nosso conceito de vida. Continuamos essa discussão no artigo a seguir, do Engenharia 360!

A presença da robótica no nosso cotidiano

Nas últimas décadas, os robôs começaram a fazer mais parte do nosso cotidiano. Talvez não do jeito como esperávamos. Mas, sim, eles estão ao nosso redor, nos auxiliando em tarefas domésticas – como é o caso dos robôs assistentes residenciais – e dividindo espaços de trabalho – como os Cobots, nas fábricas. A perspectiva é de que quase todos os setores fiquem, em breve, bem mais dependentes da robótica, de uma forma ou de outra. Então, por certo, este é um nicho de mercado bastante aquecido para as engenharias.

A pergunta que fica é: “Como saber mais sobre Engenharia Robótica, mas sem fazer, por hora, cursos muito extensos e caros?”. Bem, o Engenharia 360 trouxe algumas boas sugestões para você!

Cursos em universidades estrangeiras

Introdução à Robótica

Já começamos com duas super dicas! Primeiro o curso da MIT Open Courseware, totalmente gratuito, abordando temas como conceitos gerais da robótica, simulação 3D, dinâmica e controles inteligentes. Já a Universidade de Stanford tem outro curso semelhante, também gratuito, ensinando noções abrangentes, como modelagem, controle de robôs, e mais. São duas grandes oportunidades para iniciantes na carreira!

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Imagem de frimufilms em Freepik

Plataformas que fazem sucesso no Brasil

Udemy e Coursera

A plataforma Udemy, muito requisitada pelas universidades brasileiras e procurada por seus estudantes para a realização de cursos para horas complementares, oferece um curso super divertido sobre robótica. Trata-se do ‘LEGO MindStorms EV3 Robotics’, com a proposta de aprender por meio da prática ou “aprender fazendo”. São só duas horas de duração, mas que valem muito a pena!

Outra sugestão é a ‘Especialização em Robótica’ da Coursera, que explica um pouco sobre como os robôs são utilizados em situações de desastre, como nas áreas da saúde, tema bastante atual.

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Imagem de Freepik

Veja Também: Automação Industrial: pode haver perda de empregos com a expansão da robótica?

Mais plataformas queridas dos estudantes pelo mundo

Skillshare, Linkedin Learning, Udacity e edX

Aprenda noções básicas de robótica também no curso super qualificado ‘Robot Operating System’ (ROS), da Skillshare. Ele é gratuito e vem sendo usado por empresas e startups de tecnologia para formar especialistas em robótica.

Também existe o curso de ‘Automação de processos robóticos’, da LinkedIn Learning, conduzido por Ian Barkin. O mesmo fala desde o básico do RPA, pontos a serem lembrados ao adotá-lo em sua organização, as melhores práticas a serem empregadas para que a organização tenha sucesso, e mais.

Engenharia Robótica
Imagem reproduzida de edu.ieee.org

Já a Udacity tem na sua grade um curso de ‘Inteligência Artificial para Robótica’, desenvolvido pela Georgia Institute of Technology. Através de suas aulas é possível aprender alguns métodos de IA, como para rastreamentos e controle, e de programação para sistemas de carros robóticos.

Por fim, a edX, tem seu curso gratuito de ‘Robótica’, ideal para estudantes de nível intermediário, que trata sobre como os robôs podem ajudar os humanos na realização de tarefas do mundo real. E mais, como fazer a representação de robôs para poder realizar tais tarefas com facilidade.

Engenharia Robótica
Imagem reproduzida de Engenharia Aplicada

Veja Também: A Inteligência Artificial ao alcance das mãos: exemplos no nosso cotidiano e nas engenharias


Fontes: Analytics in Sight.

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