Responde para nós: qual a sua visão sobre o atual ensino de Engenharia no Brasil, por exemplo? Bem, nós sabemos que o nosso país peca demais quando se trata de educação. Porém, ao mesmo tempo, temos excelentes universidades em nosso território. Essas instituições seguem o plano básico estipulado pelo MEC. Porém, têm a sua liberdade de montar um currículo de acordo como veem as necessidades e oportunidades do mercado local. A maioria segue acompanhando a evolução das ciências e tecnologias, claro. Mesmo assim, muitos alunos saem da graduação sentindo como se estivessem um passo atrás em algumas questões. Leia o texto a seguir para entender melhor essa questão!

Faltam mais disciplinas relacionadas à…

Programação e Softs Skills

Prova do que dissemos antes é o testemunho da colaboradora do Engenharia 360, Ana Claudia. Ela conta o seguinte: “Me formei em 2019 e, naquela época, já se falava muito em Machine Learning, IOT, etc.; e a gente ainda estava tendo ‘Lógica de Programação I e II’ somente, utilizando C++. Acho que Programação em R e Phyton agregariam mais os currículos da Engenharia de Produção. Num contexto geral, vejo que falta (muito) Estatística Aplicada também.”. Agora, será que essa opinião é isolada? Estendemos a questão da profissional para outros redatores. Veja como foram os seus feedbaks!

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Imagem reproduzida de ESEG

Diego Rafael Santos diz o seguinte:

“Na universidade, também estudei C++ na grade oficial do curso. Acredito que um dos motivos seja o fato de ser uma linguagem aberta e gratuita. Contudo, vejo que seria mais produtivo para o mercado o curso contar com Programação em Python e noções de Machine Learning, por exemplo. Também ressalto que as universidades precisam incluir disciplinas relacionadas às softs skills na grade de qualquer curso. Skills relacionadas: empatia, comunicação, pensamento crítico, inteligência emocional, aprender a aprender, multidisciplinaridade, liderança e criatividade.”

“Por fim, vejo que, na conjuntura atual do desenvolvimento tecnológico, todas as universidades também deveriam incluir disciplinas com, pelo menos, conceitos básicos de transformação digital/tecnológica e seus impactos no mercado e na sociedade.”

“Todos esses aspectos deixariam os profissionais recém-formados mais preparados para o mercado altamente dinâmico e competitivo que vivemos.”

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Imagem reproduzida de E&Produção – Engenharia de Produção

Empreendedorismo

Daniel dos Santos Silva ressalta que:

“Antes de falar qual matéria incluiria, já digo qual iria tirar, Religião. Essa matéria existe em algumas faculdades mantidas por instituições religiosas, mas a matéria não compactua em nada com qualquer curso em si.”

“Quanto à que incluiria, provavelmente seria uma matéria que aplicaria os conhecimentos técnicos dando o caminho para a monetização. O engenheiro sai da faculdade e não vê outro caminho além de procurar um emprego em uma empresa, onde muitas vezes nem como engenheiro será contratado, para exercer sua profissão. E minha opinião sobre isso é pelo fato de que este não obteve o conhecimento necessário de onde e como aplicar seu conhecimento no mercado de trabalho.”

E nosso colega Rafael Rosa ainda acrescenta:

“Uma coisa que acho falta também nas faculdades é que fica todo muito na teoria. Tinha que ter pelo menos um semestre de ‘residência’, tipo médico mesmo, para a pessoa ver, na prática, tudo funcionando e, inclusive, entender melhor onde pode agir de forma mais proveitosa. Uma coisa é estágio, outra seria mesmo a ‘residência’!”

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Imagem reproduzida de Unifacp

Os alunos também precisam “correr atrás da máquina”

Capacitação contínua

Cristiano Oliveira da Silva vai além, analisando não as universidades brasileiras, mas seus alunos:

“Eu acredito que o processo de aprendizagem envolvido nas engenharias, principalmente na Civil, transmite um volume grande de conhecimento, que vai ficando cada vez mais específico. Então, entendo que o papel da universidade é disponibilizar o máximo possível esse conhecimento. Porque o mercado/cadeia da AEC (Arquitetura, Engenharia e Construção) é bastante complexo com muitas possibilidades. Desde conceitos conceituais, passando por projetos, planejamento, orçamentação, construção, manutenção e gestão de ativos. Todas essas áreas ramificam em outras subáreas.”

“Aí é papel do estudante buscar as matérias com as quais mais se identifica e ver onde isso é valioso. Eu mesmo acabei indo para a área de projetos, pois gostava de resmat e cálculo. Então, não sinto falta de uma matéria específica. Gostei de aprender linguagem de programação (também C++, muito bom entender lógica de programação). As matérias de cálculo eram as mais legais; gostava de não ter que usar calculadora, tabela de derivadas, integrais, edo’s, séries infinitas, e mais. Curtia aprender e resolver tudo isso ‘na unha’ (gosto é gosto, vai entender).”

“Então, creio que um caminho legal para quem busca um trabalho em engenharia que seja prazeroso e traga bons rendimentos, começa por conhecer toda a cadeia AEC, as empresas envolvidas, o que negociam (projetos, gerenciamentos, manutenção, fornecimento de insumos, e além) e entender que trabalhos são fornecidos.”

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Imagem reproduzida de Mais Engenharia – AltoQi

“A formação do engenheiro traz implícita uma capacidade de formular objetivos, transformar isso em metas, em serviços e em soluções para o mercado público e privado. Isso faz com que ele possa atuar também em trabalhos que envolvam análise de investimentos, gestão corporativa, bancos dentre outros mercados não relacionados diretamente à engenharia, mas que demandam capacidade de análise e tomada de decisão.”

“Em relação às soft skills, algumas disciplinas desenvolvem-nas mais intencionalmente, como gestão de projetos, resiliência, capacidade de gestão de tempo, falar em público. O importante, independente da engenharia, é estar aberto ao conhecimento disponibilizado”.

Reflexão final sobre as transformações no ensino

E, para finalizar, pegando o gancho da AEC, nossa colaboradora Simone Tagliani levanta as seguintes questões:

“Na época que estudei Arquitetura, uma das disciplinas deficientes, com poucas horas em relação à sua complexidade, era a Topografia. Também sempre achei a área de Informática e Automação muito aquém, em comparação ao mundo em que vivemos. E, por fim, a de Sustentabilidade e Ecologia, com poucos créditos e opcional, pensando nos problemas que temos hoje, deveria estar no topo da discussão de tudo. Nas disciplinas de projetos, se falava de coisas como reaproveitamento de água e telhados verdes como se fosse novidade ou moda. Ruim isso!”

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Imagem reproduzida de Monografias Brasil Escola – UOL

“Pense bem no momento de transformação que estamos vivendo. Certamente, algumas disciplinas que eram antes só de introdução, que possuíam poucos créditos, hoje devem ganhar mais espaço na grade, pois abordam problemas atuais, questões urgentes. E quais disciplinas seriam estas? Por exemplo, nunca tive nenhuma aula sobre robótica na construção civil, acreditem. E hoje acharia um absurdo não ter. E vou além, algumas engenharias mais a Arquitetura estão sendo ‘jogadas’ como cursos ead. Como isso afeta o aprendizado desses temas que já nos eram falhos? Tipo, dá para aprender tudo que foi citado pelos colegas redatores do 360 à distância, muitas vezes sem vídeo aulas? Fica a reflexão!”.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Pensa bem: o que todas as pessoas desejam? Sim, serem felizes, tendo uma vida confortável. E sabe o que as engenharias têm a ver com isso? É que, com os avanços tecnológicos, muitas coisas na nossa vida puderam ser modificadas. Por exemplo, novos equipamentos permitiram maior transmissão de dados à distância, o que deu a chance de muitos alunos estudarem EAD e vários profissionais atuarem em Home Office – um diferencial na pandemia, certamente. E o que podemos esperar do futuro?

Rumo ao capitalismo sustentável

Lá do outro lado do mundo, no Japão, surgiu o conceito chamado Sociedade 5.0, o que se pode chamar de evolução da Indústria 4.0. Isso tem a ver com direcionar realmente essa transformação tecnológica para algo que mude a vida das pessoas para melhor, deixando-as mais felizes e confortáveis. Porque, devido à pandemia, muita gente se deu conta de que quer sair do confinamento do escritório e trabalhar em espaço agradável, com melhor infraestrutura. Assim é que surgiram ideias como “Trabalhe na Natureza” ou “Work in Nature”.

A tradução de “Work in Nature”

Existem pessoas que estão indo muito além do “simples” Home Office. Elas querem, talvez, fugir do caos completo, saindo das áreas urbanas e se mudando para próximo do campo ou da praia. Então, o que veremos nos anos ou até décadas seguintes será, certamente, um êxodo ao contrário do que estávamos acostumados, onde muitos saem das grandes cidades. Aliás, isso já está se refletindo no mercado imobiliário de todo o mundo, impactando na Arquitetura, Urbanismo, Engenharia Civil e demais profissões.

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Imagem reproduzida de O Futuro das Coisas

O “life Style” da Sociedade 5.0

Por exemplo, levar melhor sistema de luz e internet para essas áreas remotas será um desafio das engenharias Elétrica e de Telecomunicações. E esse é só o topo da pirâmide! É claro que precisaremos estudar os impactos disso sobre o meio ambiente. E pensa que as pessoas vão querer sair das cidades e continuar morando em casas na mesma “vibe” de antes? Não mesmo! Tendências como a do design biofílico, sustentável, ecológico e além serão uma exigência, combinando com esse novo “life style” da Sociedade 5.0.

sociedade 5.0
Imagem reproduzida de LinkedIn

A Engenharia da nova geração

Construir moradias, edifícios comerciais, entre outros para essa nova geração de humanos será um grande desafio de Engenharia. Nesse novo jeito de habitar, os espaços deverão se conectar melhor com a natureza e a arte, medidas pela tecnologia, oferecendo boas experiências, sempre relacionadas aos valores da Sociedade 5.0. O luxo deverá ser mais acessível. Técnicas que não permitam reuso de materiais, que descartem aquilo que poderia ser reaproveitado e consomem muitos recursos vão ser descartados. E só serão aceites opções sustentáveis de materiais, como tijolos ecológicos.

Veja Também:


Fontes: Época Negócios.

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Redação 360

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A sua formação profissional é Engenharia Química? E deseja atuar na área comercial? É que o Engenharia 360 tem uma super novidade para compartilhar com você! A empresa GTM Caldic, por intermédio da 99jobs – que é uma HRTech que une pessoas e organizações com valores em comum através da tecnologia – está lançando o Programa Novos Engenheiros GTM Caldic 2022. Essa pode ser a melhor oportunidade para quem deseja adquirir experiências como profissional! Fique ligado nos detalhes apresentados no texto a seguir!

Sobre o Programa Novos Engenheiros

Antes de tudo, precisamos esclarecer que, trabalhando na área comercial da GTM Caldic, você lidaria com gestão de contas de clientes importantes – aprendendo com suas dores, desafios e metas; gestão de soluções voltadas aos clientes; visitas técnicas, mapeamento de mercado e desenvolvimento de projetos; acompanhamento de produção; estudo de problemas, oportunidades e tendências de mercado; entre outras atividades. Imagine, então, quanta experiência pode ter trabalhando com esse time! E o Programa de Novos Engenheiros GTM Caldic 2022, voltado para formados em Engenharia Química, deve só ajudar a fortalecer essa marca empregadora!

Quem pode participar do Programa de Novos Engenheiros GTM Caldic 2022?

Profissionais com até 2 anos de formação – claro que com interesse em crescer na área comercial da empresa. Que tenham disponibilidade para atuar em um modelo de formato híbrido em São Paulo, inclusive fazendo viagens dentro e fora do estado para realizar visitas aos clientes. Também inglês avançado e ótimos conhecimentos no programa Excel. E, para finalizar, aprovação nos testes online da recrutadora – a serem realizados no momento da inscrição.

Então, vamos aos prazos:

  • Até 21 de junho: inscrições e cumprimentos dos testes;
  • Durante o mês de junho: dinâmica de painéis;
  • Em julho: entrevistas;
  • Em agosto: admissão dos selecionados.
https://www.instagram.com/p/Cd_Kix5rLrB/
Programa de Novos Engenheiros GTM Caldic 2022
Imagem de GTM Caldic

Conhecendo a GTM Caldic

A GTM Caldic é uma das maiores distribuidoras do mundo em especialidades, ingredientes e produtos químicos, com mais de 1.300 colaboradores operando em 45 instalações, 6 terminais marítimos e 19 laboratórios em 11 países da América Latina, além de fazer parte da Caldic, companhia global com atuação na Europa, América do Norte e Ásia-Pacífico. Ela ainda oferece serviços de logística e outras soluções para clientes dos principais setores do mercado, como:

  • Produção de defensivos e fertilizantes, tecnologias e logísticas customizadas para Agroindústria,
  • Elastômeros, Óleos Minerais, Sílicas, Negro de Fumo, aditivos especiais e Rubber Chemicals;
  • Soluções e especialidades para formulações de cosméticos;
  • Reagentes para processamento de minerais que contribuem para otimização dos processos em áreas como flotação, lixiviação, cianetação e mineração subterrânea;
  • Produtos Químicos e misturas customizadas para perfuração, completação, estimulação e produção, apoiando soluções logísticas na área de Petróleo e Gás;
  • Aditivos especiais e soluções tailor made;
  • Óleos básicos e aditivos para formulações de lubrificantes automotivos e industriais de alto desempenho;
  • E solventes, soluções e formulações customizadas para otimizar o processo de impressão.

A saber, o portfólio da GTM Caldic contém mais de 3 mil produtos!

Programa de Novos Engenheiros GTM Caldic 2022
Imagem de GTM Caldic

Quais as vantagens de fazer parte da GTM Caldic?

Imagina ter no seu currículo o nome dessa gigante do mercado! Saiba que uma das maiores habilidades da GTM Caldic é fornecer aos seus funcionários grandes oportunidades para o desenvolvimento pessoal e profissional, por meio de ambientes dinâmicos e acompanhamento de incrível equipe. Três palavras resumem os seus valores: ‘respeito‘, com o que faz, com os parceiros, o meio ambiente e a comunidade onde está inserida; ‘integridade‘, assumindo suas ações com muita responsabilidade; e ‘transparência‘, com os colaboradores, clientes, representantes e stakeholders, sempre aberta ao diálogo. Então, acha que isso combina com você?

Lembramos que, diariamente, milhares de pessoas e empresas ao redor do mundo, por algum motivo, precisam de produtos químicos. Por exemplo, você mesmo usa algo assim quando escova os dentes, uma das tarefas mais básicas do dia! E justamente a GTM Caldic trabalha todos os dias para conectar pessoas, produtos e soluções inovadoras para que o nosso mundo seja melhor – mais prático, seguro, sustentável e com menos impacto ambiental. Inclusive, sabe qual o seu propósito?

“Because we care” ou “Porque nós nos importamos”!

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

“Quem nunca errou, que atire a primeira pedra!”, já disse Jesus. Ele tinha razão, pois todo humano comete falhas algumas vezes na vida, pois não somos perfeitos. Claro que agir de boa-fé, seguir os métodos corretamente, embasar escolhas em conhecimento e experiência, deve diminuir as chances de se cometer falhas. Por isso mesmo é que atividades mais complexas só devem ser realizadas por profissionais habilitados. Mesmo assim, os especialistas podem cometer descuidos. Infelizmente, quando se trata de erros de engenharia, as consequências geralmente são catastróficas, como já foi mostrado pela história. Veja a seguir!

1. Torre de Pisa – 1173

Construída na Itália, essa torre é um dos mais célebres pontos turísticos de todos os tempos. Mas seu projeto foi feito sobre uma base instável – composta de areia, lama e argila. Por isso é que ela apresenta essa forma caída como conhecemos hoje. Ao longo dos anos, diversos engenheiros estudaram como compensar esse erro, mas nada deu jeito. Por hora, os esforços são para assegurar que ela continue de pé, sem colocar em risco a segurança dos visitantes.

erros de engenharia
Imagem reproduzida de Italianismo

2. Navio Vesa – 1628

Em sua viagem inaugural, esse navio, considerado o ‘mais poderoso do mundo’, com 64 canhões, naufragou e 30 tripulantes morreram. A causa foi um erro de engenharia. É que seu formato era assimétrico, sendo um lado mais espesso que o outro. Parece que os operários, que trabalhavam na construção de cada pedaço, usaram medidas diferentes.

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Imagem reproduzida de Epoch Times

3. Big Ben, 1857

Neste ano, o sino do Parlamento de Londres rompeu. O estrago foi tão grande que a peça precisou ser refundida e moldada novamente. Mas até o novo sino se rompeu; apesar de ser o mesmo utilizado até hoje, apenas em novo local. Depois se descobriu que a causa era o pêndulo central, com cerca de 330 quilos, era pesado demais para a estrutura.

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Imagem reproduzida de hardMOB

4. Boston – 1919

O dia 15 de janeiro deste ano ficou conhecido como o dia do “Grande Dilúvio de Melaço”, com 150 pessoas feridas e 21 mortas. Tudo tem a ver com um grande tanque usado pela produtora de etanol Purity Distilling Company que explodiu a 15 metros de altura do chão. Esse não foi um erro de engenharia, mas de não engenharia, pois a empresa não havia contratado profissionais qualificados para confeccionar o projeto do tanque, montado inadequadamente.

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Imagem reproduzida de Wikiwand

5. Tacoma Narrows – 1940

Essa ponte pênsil, desde a sua construção, já oscila transversalmente com as correntes de vento. Mas o que os projetistas talvez não tenham previsto eram as forças aerodinâmicas no local em dias específicos que a tornavam ainda mais vulnerável às vibrações geradas pelos ventos mais o movimento dos veículos. Depois de quatro meses inaugurada, a estrutura desabou. Só depois desse evento é que os engenheiros se dedicaram mais a estudar os efeitos de fenômenos ondulatórios – ou Aerodinâmica das Estruturas, também analisada pela Arquitetura.

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Imagem reproduzida de Museu de Imagens

6. Barragem de Banqiao – 1975

Em 1950, era iniciada a construção de uma das 62 barragens da província de Henan, na China. Na época, o hidrólogo Chen Xing advertiu que a obra apresentava falhas de segurança em seu projeto, que poderiam acarretar um desastre. E isso, de fato, aconteceu anos depois, quando uma onda de 7 metros de altura e 50 km/h, gerada em decorrência do Tufão Nina, bateu contra ela, fazendo-a ceder completamente.

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Imagem reproduzida de Pensamento Verde

7. Chernobyl – 1986

Da nossa lista, certamente este seja o pior exemplo de catástrofe. O desastre na Central Nuclear de Chernobyl foi um erro de engenharia. Na época, as hastes controladoras que deveriam controlar as reações em cadeia que acontecem com o Urânio-235. Mas elas falharam, resultando em uma explosão química que matou cerca de 4 mil pessoas.

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Imagem reproduzida de O Globo

8. Ônibus Espacial Challenger – 1986

Esse era para ser o primeiro ônibus espacial da NASA lançado ao espaço com uma civil. Mas, durante a decolagem, as juntas de borracha que vedavam o lado direito do foguete de combustível sólido falharam no ar. Isso quebrou o mecanismo de selamento, permitindo que o gás quente do motor da nave alcançasse a parte externa e invadisse o tanque de combustível, gerando a combustão e, consequentemente, a explosão. Todos a bordo morreram.

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Imagem reproduzida de Hypeness

9. Ponte Tate Modern-Catedral de Saint Paul – 2000

Essa ponte, de 350 metros de comprimento, era para ser um marco do início do novo milênio em Londres, na margem sul do rio Tâmisa. Logo que inaugurada, apresentou um problema que os engenheiros chamam de “pisada sincronizada”, o efeito de ficar tremendo e aumentando a oscilação no compasso da caminhada dos pedestres. É que, durante o projeto, foram consideradas as cargas de passos sincronizados de cima para baixo, mas não o efeito para os lados. Para resolver isso, foi preciso instalar amortecedores para reduzir o balanço.

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Imagem reproduzida de Viajonários

10. Ponte em Laufenburg – 2003

Olha que curioso, a Alemanha mede a altura em relação ao Mar do Norte, já a Suíça mede como a sua vizinha, França, em relação ao nível do Mar Mediterrâneo. Quando uma ponte estava sendo erguida num povoado entre os dois países, esqueceram desse detalhe. O erro de cálculo – diferença de 54 centímetros – só foi percebido quando as duas metades da obra se aproximavam. Enfim, o lado alemão teve que ser rebaixado para que a estrutura pudesse ser completa.

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Imagem reproduzida de BBC

11. Nova Orleans – 2005

Essa cidade americana está abaixo do nível do mar. Ela foi construída sobre uma região de mangue, tendo o rio Mississippi cortando todo o seu território e formando uma rede de diques. As áreas secas, onde a maior parte das construções foram erguidas, são o resultado de um sistema de bombeamento e diques. Quando o furacão Katrina, de categoria 4, passou por lá, 80% dessas zonas foram inundadas, matando milhares de pessoas.

O motivo do desastre foi justamente o sistema de diques e canais antiquados, construído de forma desarticulada, inconsistente em qualidade, materiais e dados de projeto desatualizados. Sem contar que, de acordo com a opinião de especialistas, os engenheiros responsáveis não consideraram a má qualidade do solo debaixo da cidade.

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Imagem reproduzida de GZH

12. Deepwater Horizon – 2010

Esta era uma plataforma de petróleo localizada no Golfo do México. Ela explodiu por conta de uma falha mecânica que surgiu durante a fase final de perfuração de um poço de petróleo no subsolo marinho. No momento, 680 milhões de litros de petróleo foram lançados ao mar. 17 trabalhadores ficaram feridos, 11 pessoas morreram, além de 8 mil animais que foram expostos a uma grande mancha de óleo espalhada do mar até a costa de diversos estados do país.

erros de engenharia
Imagem reproduzida de Diário de Notícias

Fontes: Mega Curioso, NTC Brasil, BBC.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

A empresa sueca Airbag Inside apresentou, recentemente uma invenção um tanto quanto curiosa. Trata-se um conjunto especial de roupas – calça e jaqueta -, ainda em fase de testes, desenvolvido pensando exclusivamente em mitigar ferimentos de motociclistas que se acidentam de moto, inclusive em competições oficiais.

A ideia é que as peças de vestuário venham com airbags amortecedores de quedas. Além disso, dois paraquedas na parte das costas, que ajudariam a desacelerar os pilotos antes de seu arremesso e choque com o chão, para evitar fatalidades. Seu sistema difere daquele usado por paraquedistas, que leva alguns segundos de resistência contra ao vento para abrir, pois precisa de uma expansão imediata. Nesse caso, as bolsas já se abrem no formato final e as cordas são infladas artificialmente, para garantir mais resistência e aumentar o arrasto.

Para entender melhor como tudo funciona esta roupa com airbags, veja as imagens e vídeo a seguir!

roupa moto airbags e paraquedas
Imagem reproduzida de UpLinkBr
roupa moto airbags e paraquedas
Imagem reproduzida de Autoesporte – Globo
roupa moto airbags e paraquedas
Imagem reproduzida de Designboom

Fontes: Auto Esporte – Globo.

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O que será que torna você uma pessoa improdutiva? Passa mais tempo pensando nas suas horas de lazer e descanso? Bem, talvez seja porque você está desmotivado! E qual o motivo disso? Pode ser por conta de um sentimento de insatisfação com o seu emprego, estudo ou outras tarefas. Mas nossas obrigações se acumulam, assim como as contas. Portanto, não desista! Vamos te ajudar a ficar motivado e conseguir dar conta do recado. Pronto? Então, acompanhe o texto a seguir!

Dicas de práticas para aumentar a motivação e criatividade

Nossa lista é baseada em um estudo do especialista em neurociência, Leah Borski, compartilhado em reportagem da Revista Exame. Se você seguir esse passo a passo, é possível que se torne uma pessoa menos estressada, mais feliz e, quem sabe, com muito sucesso, sem perder em nada a sua qualidade de vida ou mesmo descanso.

Passo 1 – Meditação

Descanse! É isso aí! Não deixe de cumprir os seus intervalos regulares de descanso, pois os mesmos impulsionam energia produtiva, criatividade, liderança, mentalidade positiva, intuição e até memória. Uma vida muita agitada, sempre no 220 volts, alimentada de muitos cafés e energéticos não rende sempre tão bem quanto acreditamos. A única coisa que conseguimos com isso é o eterno estresse e sensação de exaustão.

Durante o período em que você estiver no trabalho, não poderá tirar cochilos, claro. Mas, no momento do intervalo, pode fazer uma meditação, fechando os olhos, assim liberando energia associada ao processamento de informações visuais, o que já trará um alívio considerável. Nesse momento, tente se concentrar na sua mente, tentando acessar as ideias inovadoras que possam lhe ajudar depois a resolver os seus problemas.

produtividade
Imagem de Pixabay

Dica 1: faça isso no ambiente mais aconchegante possível, até mesmo com uma música suave de fundo. É possível que, com esses estímulos agradáveis, você se sinta à vontade para “sonhar acordado”. Não tenha medo!

Deixe mesmo o pensamento fluir livremente, se desfazendo de toda a confusão mental. Se ainda assim sentir dificuldade de relaxar, faça o óbvio, pense em uma imagem ou paisagem relaxante para você, preferencialmente com tons de azul e laranja, respectivamente, estimulando a calmaria e a criatividade. Ah, e não esqueça de colocar o despertador, para não perder a hora de voltar ao trabalho!

produtividade
Imagem de Pixabay

Dica 2: mantenha perto de você durante a meditação um bloco de papel e caneta. Até mesmo o gênio Leonardo Da Vinci fazia isso, sabia? A intenção é que, se você tiver qualquer lampejo de inspiração, possa rapidamente anotar antes que esqueça.

Passo 2 – Exercício de respiração

Sabia que, quando estamos tensos no trabalho, existem alguns exercícios físicos rápidos que podemos fazer para aliviar nosso cérebro? Um deles é massagear as nossas mãos, também a parte de trás das nossas orelhas e ainda mexer a cabeça de um lado ao outro, mexendo com a coluna. Outra é respirar profundamente algumas vezes – aspirando com o nariz e soltando o ar através da boca – oxigenando, assim, o cérebro.

Aliás, o cérebro de um adulto consome 20% do oxigênio, sabia? Então, pode-se dizer que ele é como o combustível que esse órgão precisa para executar tarefas, como tomada de decisões. Portanto, respirar profundamente algumas vezes vai te ajudar a se sentir mais relaxado e conseguir realizar melhor os processos mentais inconscientes, apoiando sua criatividade e produtividade.

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Imagem de Pixabay

Passo 3 – Alternância de atividades

Por fim, aqui vai uma sugestão que não foi dada pela Dra. Leah Borski, mas pela autora deste texto, que sofre de déficit de atenção. Às vezes, pode acontecer, pelo tipo de tarefa ou sua capacidade de concentração, de manter o foco no trabalho por mais de 5 ou 10 minutos. Algo que pode funcionar é intercalar dois afazeres ao mesmo tempo. Por exemplo, se está estudando para uma prova, alternar leitura de texto com exercícios.

produtividade
Imagem de Pixabay

Inclusive, não sei de você, mas a minha falta de concentração é tão grande que, para conseguir passar nas provas de todos os cursos que já realizei, sempre estudei realizando exercícios, como lendo um livro caminhando pelo pátio de casa ou ouvindo áudios de aulas pedalando bicicleta ergométrica. Tem dias que vou tocando meu trabalho até o momento que percebo que começo a perder a concentração, daí faça uma pausa e limpo ou arrumo algo em volta de mim, ou ainda adianto a pesquisa de outro trabalho. E se funciona para mim, pode funcionar para você!

Mas, atenção! Nesse processo, é importante estabelecer metas diárias, semanais e mensais, para não se perder. Até vale a pena anotar tudo em uma agenda. Por fim, depois que você se conhecer melhor e entender como pode potencializar o seu tempo no dia-a-dia, montar um esquema de horários em um mural de recados. Desse jeito, mesmo alternando tarefas, jamais descumprirá as suas entregas de aulas ou promessas realizadas à parceiros de negócios.

Veja Também:


Fontes: Exame.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Sabia que a sua empresa deveria ter uma reserva de dinheiro para investir em segurança da informação? Isso é sério! Por exemplo, a inviabilização do acesso aos dados pode gerar atrasos ou paralisação dos serviços, levando a grandes prejuízos financeiros. Outros problemas causados pela ausência ou fragilidade de segurança são vazamentos de dados que levam a fraudes, sequestros de dados, ataques DDoS, roubo de senhas, entre outros.

O Brasil no radar dos criminosos

Uma empresa assim acaba com má reputação no mercado. Afinal, como os clientes e parceiros podem ter confiança na prestação dos serviços, sabendo que podem ser expostos? Tenha em mente que alguns incidentes tem possibilidade de terminar em processos judiciais. Mas se você investir em segurança, garantirá a continuidade e crescimento dos seus negócios, blindando-os de ataques digitais, desastres tecnológicos ou falhas humanas.

Saiba que o Brasil é um dos países com maior número de casos de crimes cibernéticos, atrás apenas da China. Anualmente, são cerca de US$ 22 bilhões em prejuízo para a nossa economia. Entendeu a dimensão do problema? Por isso é tão importante que seja desenvolvido um plano nacional de implementação de medidas de segurança da informação que contemplem os negócios de todo o território.

Procedimentos para proteção de empresas

O uso de tecnologia de Big Data nas empresas está em alta. Mas ela, para segurança da informação, só serviria adequadamente com dados disponíveis e precisos. Se um servidor falhar ao receber informações, a análise fica completamente comprometida. Brechas assim podem dar espaço para cibercriminosos invadirem o sistema para obter informações estratégicas.

Quer criar um plano de contingência mais eficaz? Compartilhamos com você algumas boas práticas da área de TI!

1. Esteja a par das últimas tendências

Crimes virtuais evoluem no mesmo compasso das tecnologias – até ladrões investem em tecnologia. Por isso, esteja sempre estudando as últimas tendências da área de segurança da informação para evitar surpresas e mitigar danos.

2. Atualize sempre os sistemas operacionais

Isso inclui softwares e drives. Aproveite as atualizações, corrigindo falhas que poderiam ser usadas por hackers para cometer crimes.

segurança empresarial
Imagem de Racool_studio em Freepik

3. Crie controles rigorosos de acesso

Faça com que só você e seus funcionários ou colaboradores tenham as chaves de entrada para o pacote de dados da sua empresa, limitando ao máximo o acesso às informações. Do contrário, concorrentes poderia se infiltrar facilmente no grupo, roubar e até excluir arquivos importantes dos seus negócios. Além disso, sempre tenha um backup das últimas versões bem salvo.

É tão importante limitar o acesso quando a saída do sistema, para que as informações não vazem sem o seu consentimento e dos seus funcionários de TI. Nesse momento, lembramos você dos aplicativos e sites que facilitam o recolhimento de arquivos e envio para fora da rede da empresa. Às vezes, um simples e-mail é capaz de bloquear o uso de e-mails pessoais dentro do ambiente empresarial, bem como sites de redes sociais e aplicativos de conversação.

segurança empresarial
Imagem de ArthurHidden em Freepik

4. Estabeleça normas e políticas internas

Imagine a quantidade de pessoas que acabarão entrando em contato com os arquivos da sua empresa – documentos, dados de acesso e mais. Mesmo que todos sejam confiáveis, cuidados precisam ser tomados, pois tamanha liberdade é “prato cheio” para a ação de malwares dentro dos sistemas. Para inibir isso, algumas regras precisarão ser criadas e seguidas. Inclusive, depois, é adequado alinhar os processos da empresa ao que já foi normatizado e documentado. As mudanças necessárias podem ser feitas de forma hierárquica. E não se pode esquecer de realizar backups recorrentes em HD externo ou na nuvem.

5. Treine ou contrate equipes especializadas

Quando a empresa é grande, com muitos funcionários e utilizando um sistema computacional complexo, o ideal é ter uma equipe interna bem treinada, dominando as medidas básicas de segurança de informações, sabendo fazer, por exemplo, bloqueios e liberações de acessos no ambiente empresarial, além de auxiliar na uniformização de procedimentos em caso de problemas – como ataques de ransomware.

O plano ‘B’ é contar com a assessoria de uma empresa terceirizada especialista no assunto. Geralmente, essa é a melhor alternativa, pois seus profissionais podem estar mais a par das novidades, sabendo desenvolver soluções eficazes para potencializar os mecanismos de proteção. Isso permite que a equipe interna da sua empresa não precise direcionar qualquer esforço e tempo para essas questões de TI.

O plano ‘C’ seria utilizar somente ou junto com as equipes treinadas e contratadas uma ferramenta de monitoramento do sistema da empresa, incluindo atividades no cotidiano da área de TI. Isso garantiria que qualquer conduta errada ou ataques virtuais fossem percebidos em tempo real e logo contidos ou evitados.

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6. Crie um plano de prevenção

Os cibercriminosos se planejam, então porque a sua empresa não? E saiba que nem todos os problemas de segurança a serem enfrentados terão a ver com eles, podendo ter origem em desastres tecnológicos e até falhas humanas. Mas se todas as ações forem bem planejadas com antecedência e as ações padronizadas, haverá mais chances de que qualquer membro responsável possa mitigar os dados facilmente.

Veja Também: Entenda como a Engenharia Reversa funciona dentro das engenharias

7. Utilize criptografia de dados

Por fim, a criptografia é uma importante aliada para a segurança da informação, impedindo, por exemplo, que arquivos sejam acessados durante brechas entre processos realizados, com exceção de quem tiver as chaves de acesso privadas. A saber, as ferramentas de criptografias são as melhores para envio de informações estratégicas e confidenciais.

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Imagem de Freepik

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Fontes: Blog Ecoit.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O Engenharia 360 gostaria de lhe apresentar uma direção profissional que muitos dos bacharéis em Engenharia desconhecem, também uma opção para graduados nas áreas de Ciências da Saúde, que é a Neuroengenharia. Esta é sua chance de realizar pesquisas, incluindo aplicadas, além de aprofundar conhecimentos – em elevado padrão – de competência científica e técnico-profissional. Saiba mais no artigo a seguir!

neuroengenharia
Imagem reproduzida de Universidade Federal de Minas Gerais

Modalidade de curso e onde estudar

Antes de tudo, você precisa saber que Neuroengenharia é estudada à nível de pós-graduação como Mestrado e Doutorado – por vezes, também dentro de programas de Neurociências, Engenharia Elétrica, Engenharia Biomédica e Bioengenharia. O curso costuma durar cerca de dois a quatro anos. Algo assim é hoje ofertado em instituições como o Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra, UNICAMP, UFMG e UniFesp – São José dos Campos.

Significado desse conceito

Na verdade, a primeira vez que o mundo ouviu falar nesse termo foi numa publicação de um editorial do Journal of Neural Engineering, em 2007. O documento destacava que ‘Neuroengenharia’ é “um campo interdisciplinar de pesquisa que mobiliza métodos da neurociência e da engenharia para analisar funções do sistema nervoso e desenvolver soluções para problemas associados a limitações neurológicas”.

Explicando melhor, a Neuroengenharia trabalharia com conhecimentos de disciplinas e tecnologias para ajudar o ser humano a melhorar o desempenho ou modificar o seu cérebro ou o funcionamento do sistema nervoso, de modo a contornar problemas de limitações e disfunções associadas a ele.

neuroengenharia
Imagem reproduzida de Click Sergipe

A Neuroengenharia, na prática

O engenheiro que trabalha com Neuroengenharia desenvolve tecnologias que ajudam a integrar homens com máquinas. Por exemplo, próteses de braços controlados por pensamento. Sendo assim, vai estudar muita Física, Matemática, Engenharia de Materiais, Engenharia de Computação, e mais, sem contar alguns conceitos de Medicina, como comportamento de neurônios. A coisa mais complexa em suas pesquisas é desvendar como os estímulos elétricos percorrem o cérebro e podem ser traduzidos em movimentos/comandos dos protótipos criados.

“Ainda não é possível simular um ser humano por inteiro devido à complexidade, mas conseguimos replicar alguns circuitos e pequenas redes do cérebro.”, “Esses estudos podem ser usados para melhorar a condição de pessoas que perderam algum membro do corpo ou que sofrem com doenças debilitantes, como o mal de Parkinson.” – Edgard Morya, fisioterapeuta e coordenador de pesquisas do Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra.

neuroengenharia
Imagem reproduzida de Nossa Ciência

Ameaça à privacidade mental e a neurotecnologia

Recentemente, a pesquisadora Nita Farahany alertou sobre a ameaça à privacidade de pensamento devido à neurotecnologia, que lê mentes por meio da atividade cerebral e propõe o “direito à liberdade cognitiva” para proteger a privacidade mental. Ela destaca o uso indevido de dados cerebrais por empresas e governos, ressaltando a importância da regulamentação. Também menciona o projeto Neuralink de Elon Musk para tratar doenças neurológicas com chips cerebrais.

Veja Também: Neurônios em um chip: mecanismo biológico pode ser reproduzido artificialmente


Fontes: Instituto Santos Dumont, Wikipedia, SENGE-SC.

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Engenharia 360

Redação 360

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Já começamos este texto respondendo a pergunta do título. Talvez os computadores digitais não substituam totalmente os computadores analógicos como pensávemos. Não se pode comparar tal evento à troca que ocorreu no Brasil do sinal analógico pela transmissão televisiva digital. O problema é: será que essa tecnologia, no nível de desenvolvimento que está hoje, conseguiria lidar com um volume cada vez maior de dados, respondendo às novas necessidades para computadores?

servidor computador digital
Imagem reproduzida de RackSolutions

Computação analógica x computação digital

Vamos justificar esse questionamento! É que os computadores que usamos hoje apresentam uma separação de memória, onde os dados ficam armazenados, e processador, onde a computação real é realizada. Com isso, há um gargalo de desempenho de interface do processador e na memória. Precisaríamos de um tipo de hardware melhor para isso, como o PIM, que não seria computação digital, mas analógica.

computador analógico x computador digital
Imagem reproduzida de digitalworld839

Veja Também: Engenharia da Computação e a construção de computadores, seus acessórios e componentes

Sobre o hardware tipo PIM

Sabe como um computador básico funciona? Assim, a máquina é programada para realizar, usando transistores – representando 1 e 0, como um liga e desliga ou código binário -, a tradução de informações, com os bits armazenados em um capacitor. Já num computador com hardware PIM existe uma memória RRAM memoristor, que praticamente imitam o cérebro humano, usando resistores especiais para guardar as correntes ou caminhos por onde percorrem os dados de cálculos dessas informações, que não precisam ficar transitando entre memória e CPU para isso.

computador PIM
Imagem reproduzida de Site Inovação Tecnológica

Veja Também: Google conduz a maior simulação química já realizada em computador quântico

Grande desafio do futuro

Esses computadores PIM são, por isso, muito mais eficientes. Mesmo assim, sabe-se que seria lógico, com o tempo, tentar traduzir as informações, sim, do formato analógico para o digital. Só que como seria possível fazer isso de forma eficiente e rápida? Bem, uma solução já apresentada pelos engenheiros é aproximar funções arbitrárias em um tipo de rede neural para, desse jeito, melhorar a eficiência dos computadores.

Para que um computador PIM funcione como desejamos, convertendo os resultados parciais que produz em informações digitais, consumiria energia demais. E justamente essa aproximação neural resolveria o problema, realizando múltiplos cálculos ao mesmo tempo, exigindo menos ADCs e resultando em maior eficiência da computação.

super computador analógico
Imagem reproduzida de The Mirror

Sim, já existem empresas ao redor do mundo que trabalham na construção de protótipos em grande escala de computadores PIM com essa rede neural. Logo veremos tal barreira da computação ser ultrapassada e esse paradigma provado que tem potencial de ser muito mais poderoso do que se imagina. Continuemos a acompanhar as publicações científicas!

Veja Também: Qual linguagem de programação vale a pena aprender?


Fontes: Inovação Tecnológica.

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Engenharia 360

Redação 360

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O mês de maio de 2022 foi marcado por diversas feiras movimentadas em diferentes estados do Brasil, trazendo esperança de retomada e crescimento em alguns setores da economia, especialmente no mundo das engenharias. Abaixo estão detalhes sobre algumas das principais feiras que aconteceram durante esse período:

1. Feira da Indústria e Mineração (BRASMIN)

Realizada em Goiânia, entre os dias 24 e 26 de maio, no Centro de Convenções de Goiânia, essa feira contou com a participação de 110 expositores de empresas importantes associadas ao ramo da indústria e mineração. Foram apresentadas diversas inovações e tecnologias, apontando para um futuro promissor no setor.

Feira da Indústria e Mineração (BRASMIN)
Imagem reproduzida de Brasil Mineral

2. Edição do Showtec 2022

O Showtec 2022 aconteceu entre os dias 25 e 27 de maio, em Maracaju, Mato Grosso do Sul. Durante o evento, a Embrapa apresentou programas especiais, incluindo ideias para o uso eficiente de pré-emergentes, alternativas diante da escassez de fertilizantes e insumos, e informações sobre biologia do solo e manejo da doença.

Edição do Showtec 2022
Imagem reproduzida de Compre Rural

3. Bahia Farm Show 2022

A 17ª edição da Bahia Farm Show reuniu 101 mil pessoas e 360 expositores no dia 4 de junho, em Luís Eduardo Magalhães. O evento apresentou máquinas agrícolas avançadas com motores impressionantes, destacando-se pela produtividade das lavouras da região. Além disso, ofereceu aos visitantes a oportunidade de experimentar um simulador de máquinas agrícolas e conhecer detalhes sobre a rotina da agricultura familiar no país.

Bahia Farm Show 2022
Imagem reproduzida de O Tabuleiro

4. Salão Moto Brasil

O Salão Moto Brasil ocorreu entre os dias 26 e 29 de maio, no Parque Olímpico do Rio de Janeiro. Foi um evento agitado, com a apresentação de motocicletas de marcas renomadas como Honda, Harley-Davidson, Ducati, Kawasaki, entre outras. Também houve um concurso de customização de motos, testes de pilotagem e aulas promovidas pelo GPR Motorcycle Course, além de um circuito para experiências com mobilidade elétrica e ciclomotores sem combustão.

Salão Moto Brasil
Imagem reproduzida de AutoPapo

Veja Também: O concreto ciclópico: uma técnica ancestral para obras de grande porte

5. Expo Construção Offsite

A Expo Construção Offsite ocorreu entre os dias 1 e 4 de junho, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo. A feira destacou diferentes projetos de construção modular, incluindo a reutilização de contêineres para criar casas e escritórios portáteis. Outro destaque foram as Tiny Houses, inspiradas em arquiteturas europeias e adaptadas com características e materiais nacionais. A Tiny Cabin, uma versão ainda menor, com 24 m² e design minimalista, foi apresentada como uma boa opção para o Ecoturismo no Brasil, por meio de locações temporárias.

Expo Construção Offsite
Imagem reproduzida de Jornalwebdigital

6. Feimec 2022

A Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos (Feimec) aconteceu entre os dias 3 e 7 de maio, em São Paulo. Foi uma vitrine das principais novidades da Indústria 4.0, com destaque para a robótica e automação voltadas à melhoria de processos industriais. Os visitantes tiveram a oportunidade de conferir protótipos de robôs bartenders, robôs de paletização, equipamentos de transporte controlados por wi-fi, mini carros alimentados por energia, bateria ou indução, além de maquinários e automação para impressões, incluindo a tecnologia 3D.

Feimec 2022
Imagem reproduzida de Coisas de Agora

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Essas feiras demonstraram o dinamismo e o potencial de diversos setores da economia brasileira, bem como as inovações tecnológicas que estão impulsionando o progresso em suas respectivas áreas.

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Fontes: Click Petróleo e Gás, Agora MS, O Dia, Canal Rural, Ciclo Vivo, Emobile,.

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