A Engenharia Mecatrônica é um campo interdisciplinar que reúne conceitos de Engenharia Mecânica, Eletrônica e de Controle, visando o projeto e desenvolvimento de diversos sistemas. Os profissionais desta área atuam em diversas indústrias, desde a produção industrial até o setor aeroespacial. A seguir, há mais informações sobre essa carreira, desde a graduação até a atuação no mercado de trabalho!

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O que é Engenharia Mecatrônica?

A Engenharia Mecatrônica é uma área que combina conhecimentos de diversas engenharias para projetar e desenvolver sistemas automatizados e inteligentes. Ela concentra no design e na construção de produtos e sistemas que envolvem controle automático, sensores e atuadores, robótica, sistemas embarcados e computação.

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O que se aprende na faculdade de Engenharia Mecatrônica?

Em uma faculdade de Engenharia Mecatrônica, os alunos aprendem uma ampla gama de disciplinas para desenvolver habilidades em Engenharia Mecânica, Eletrônica e de Controle, além de Computação e Inteligência Artificial. Alguns dos principais tópicos que os alunos estudam incluem:

  • Cálculo, álgebra linear, equações diferenciais, física mecânica e elétrica.
  • Eletrônica analógica e digital, circuitos integrados, microcontroladores e sistemas eletrônicos embarcados.
  • Estática e dinâmica, mecânica dos materiais, termodinâmica e mecânica dos fluidos.
  • Teoria do controle, controle de sistemas dinâmicos, controle de movimento e sistemas de automação.
  • Cinemática e dinâmica de robôs, visão computacional, inteligência artificial e sistemas de controle para robôs.
  • Programação de computadores, sistemas operacionais, bancos de dados, redes de computadores e inteligência artificial.
  • Design de produtos, processos de fabricação, prototipagem rápida e CAD/CAM.

Além disso, os alunos também podem ser expostos a projetos práticos em laboratórios e oficinas, além de participar de atividades extracurriculares como competições de robótica e projetos de Engenharia em equipe.

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Quais as áreas de atuação de um engenheiro mecatrônico no mercado de trabalho?

Os engenheiros mecatrônicos trabalham em uma ampla gama de indústrias, executando atividades em diferentes etapas do ciclo de vida de produtos, desde a concepção e design até a produção e manutenção. Eles também projetam e desenvolvem sistemas que envolvem componentes mecânicos, eletrônicos e de software. E podem se envolver em projetos de pesquisa e desenvolvimento, testes de produtos e treinamento de usuários finais.

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Enfim, o mercado de trabalho para engenheiros mecatrônicos é amplo e diversificado, com oportunidades em várias áreas, incluindo:

Indústria Automotiva

Desenvolvimento de sistemas de controle e automação para a produção de veículos, bem como no projeto de sistemas eletrônicos e mecânicos de veículos, como carros autônomos.

Indústria Aeroespacial

Projeto e desenvolvimento de sistemas de controle de voo, sensores e sistemas eletrônicos para aeronaves e veículos espaciais.

Indústria de Automação Industrial

Projeto, desenvolvimento e manutenção de sistemas automatizados e robóticos para a produção em massa, como linhas de montagem, fábricas de alimentos e bebidas, e sistemas de embalagem.

Indústria de Biotecnologia

Projeto e desenvolvimento de sistemas de automação e controle para laboratórios de pesquisa e produção de medicamentos.

Indústria de Eletrônicos

O engenheiro mecatrônico pode trabalhar no projeto e desenvolvimento de sistemas eletrônicos avançados, como computadores, dispositivos móveis, sistemas de comunicação e dispositivos médicos.

Indústria de Energia

Projeto e desenvolvimento de sistemas de controle e automação para usinas de energia, como hidrelétricas, termelétricas e eólicas.

Essas são apenas algumas das áreas em que o engenheiro mecatrônico pode trabalhar. Claro que, com a evolução constante da tecnologia e a crescente demanda por sistemas automatizados e robóticos em diferentes setores, espera-se que as oportunidades de trabalho para engenheiros mecatrônicos continuem a crescer nos próximos anos.

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Qual a diferença entre Engenharia Mecatrônica e Engenharia Mecânica?

A Engenharia Mecatrônica é uma área interdisciplinar que combina elementos da Engenharia Mecânica, Eletrônica e de Computação. Ela se concentra no desenvolvimento de sistemas automatizados, que envolvem a integração de componentes mecânicos, elétricos e de software para criar máquinas e dispositivos controlados por computador.

Já a Engenharia Mecânica é uma área da engenharia que se concentra na concepção, desenvolvimento, fabricação e manutenção de sistemas mecânicos. Isso inclui tudo, desde peças e componentes individuais até máquinas inteiras, como motores, turbinas, sistemas de transmissão, sistemas de aquecimento e refrigeração, entre outros.

Em resumo, enquanto a Engenharia Mecânica está focada em sistemas mecânicos em geral, a Engenharia Mecatrônica lida com sistemas mecânicos com integração de componentes eletrônicos e de software. Ambas as áreas são importantes para a indústria e oferecem diversas oportunidades de carreira.

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Fontes: Pitagoras, Ftec, Unicesumar, Quero Bolsa.

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Engenharia 360

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Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O TCC é uma tarefa acadêmica obrigatória em muitos cursos de graduação e pós-graduação no Brasil. Seu objetivo é avaliar os conhecimentos adquiridos pelo aluno durante o curso. Existem vários formatos de apresentação para o TCC, bem como diferentes aplicativos que podem ser úteis para auxiliar nas diversas etapas do processo de criação do trabalho acadêmico. Veja alguns exemplos a seguir!

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O que é TCC?

TCC significa Trabalho de Conclusão de Curso. É um trabalho acadêmico exigido em diversos cursos de graduação e pós-graduação no Brasil, como uma forma de avaliar os conhecimentos adquiridos pelo estudante ao longo do curso.

O TCC geralmente é composto por uma pesquisa, que pode ser teórica ou empírica, e deve ser apresentado, quase sempre, em formato de monografia. Nesse caso, ele apresenta, de forma organizada e estruturada, o tema escolhido para a pesquisa, a justificativa, os objetivos, a revisão bibliográfica, a metodologia utilizada, os resultados obtidos e as conclusões.

Anota aí: a elaboração do TCC é uma etapa importante na formação acadêmica do estudante, uma vez que permite que ele desenvolva habilidades de pesquisa, análise e síntese de informações, além de aprofundar-se em um tema específico de seu interesse.

aplicativos para TCC em engenharia
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Estudantes de Engenharia precisam fazer TCC?

Estudantes de Engenharia também precisam fazer TCC? Sim, o TCC é uma exigência comum em praticamente todos os cursos de graduação, incluindo a Engenharia.

Como dito antes, o objetivo da realização do TCC é permitir que o estudante aplique os conhecimentos adquiridos durante a graduação em uma pesquisa, projeto ou estudo de caso relacionado à sua área de interesse.

A estrutura e formato do TCC podem variar de acordo com a instituição e o curso de Engenharia em que o estudante está matriculado. No entanto, de maneira geral, espera-se que o TCC apresente uma proposta de solução para um problema ou desafio específico dentro da área de atuação da Engenharia, utilizando metodologias científicas e tecnológicas.

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TCC: e agora? O que fazer e por onde começar?

Quais os formatos de apresentação de TCC em Engenharia?

Os formatos de apresentação de TCC em Engenharia podem variar de acordo com a instituição e o curso de graduação em que o estudante está matriculado. No entanto, de maneira geral, existem alguns formatos comuns de apresentação de TCC em Engenharia:

  • Monografia: é o formato mais comum de apresentação de TCC em Engenharia. Trata-se de um documento escrito que apresenta uma pesquisa, projeto ou estudo de caso sobre um tema específico relacionado à área de atuação da Engenharia. A monografia deve seguir uma estrutura definida, com introdução, revisão bibliográfica, metodologia, resultados, discussão e conclusão.
  • Projeto prático: neste formato, o TCC consiste em um projeto prático desenvolvido pelo estudante, que deve ser apresentado em forma de relatório técnico. O projeto pode ser uma solução para um problema real ou uma proposta de melhoria para um processo ou sistema existente. O relatório deve apresentar a metodologia utilizada, os resultados obtidos e as conclusões.
  • Protótipo: em alguns cursos de Engenharia, é possível apresentar o TCC na forma de um protótipo ou modelo funcional. O estudante deve desenvolver um produto ou sistema, utilizando os conhecimentos adquiridos durante a graduação, e apresentá-lo em forma de relatório técnico.
  • Apresentação oral: em alguns casos, a apresentação do TCC pode ser feita de forma oral, em formato de seminário ou defesa. O estudante deve preparar uma apresentação em PowerPoint ou similar, abordando os principais aspectos do trabalho, e defender suas ideias perante uma banca examinadora.

Em geral, a escolha do formato de apresentação de TCC em Engenharia fica a cargo do orientador ou da coordenação do curso, de acordo com as normas e diretrizes da instituição.

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Veja Também: Vida universitária: como decidir o tema do TCC? 

Quais aplicativos podem ser usados na execução de TCCs em Engenharia?

A seguir, apresentamos uma lista com uma variedade de aplicativos úteis para diferentes etapas e aspectos do processo de criação de um trabalho acadêmico.

Gerenciamento de projetos

Aplicativos como o Trello, Asana ou Monday.com podem ajudar a organizar tarefas, prazos e equipes de trabalho.

Pesquisa

Ferramentas como o Mendeley, EndNote ou Zotero podem ajudar a gerenciar referências bibliográficas, citações e bibliografias.

Diagramação

Ferramentas como o InDesign, Canva ou Adobe Illustrator podem ajudar a criar gráficos, tabelas e ilustrações para o seu trabalho.

Análise estatística

Ferramentas como o SPSS, RStudio ou Python podem ajudar a realizar análises estatísticas e gráficas dos seus dados.

Desenho técnico

Ferramentas como o AutoCAD, SketchUp ou SolidWorks podem ajudar a criar desenhos técnicos e modelos 3D.

Edição de texto

Ferramentas como o Microsoft Word ou o Google Docs podem ajudar a escrever e formatar o seu trabalho.

Edição de imagens

Ferramentas como o Adobe Photoshop ou GIMP podem ajudar a editar imagens para o seu trabalho.

Gerenciamento de tempo

Ferramentas como o RescueTime, Focus@Will ou Pomodoro Timer podem ajudar a gerenciar o seu tempo de trabalho e manter o foco.

Comunicação

Ferramentas como o Skype, Zoom ou Microsoft Teams podem ajudar a se comunicar com a sua equipe de trabalho e orientador.

Armazenamento em nuvem

Ferramentas como o Google Drive, Dropbox ou OneDrive podem ajudar a armazenar e compartilhar documentos e arquivos importantes do seu trabalho.

aplicativos para TCC em engenharia
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É importante lembrar que a escolha dos aplicativos pode variar de acordo com as necessidades específicas de cada projeto e com as preferências pessoais de cada usuário. Além disso, é sempre recomendável verificar se as ferramentas selecionadas são compatíveis com as diretrizes e normas da instituição de ensino ou da disciplina em questão.

Bônus | Mais aplicativos úteis para quem está fazendo o TCC na faculdade

Raitzz

É um aplicativo que ajuda os usuários a organizar suas ideias e informações para projetos acadêmicos e profissionais. Ele oferece uma variedade de recursos, incluindo a capacidade de criar mapas mentais, anotações, listas de tarefas e arquivos. Com o Raitzz, os usuários podem organizar e acompanhar suas tarefas e ideias ao longo do processo de elaboração do TCC.

Skandy

É um aplicativo de anotações que permite aos usuários capturar notas, ideias e pensamentos em tempo real. Ele oferece recursos de organização, como a capacidade de adicionar tags e categorias a cada nota, e também permite que os usuários sincronizem suas notas em vários dispositivos. O Skandy pode ser útil para organizar as ideias e informações para o TCC e mantê-las acessíveis em qualquer lugar.

Citationsy

É um aplicativo de gerenciamento de referências que ajuda os usuários a criar citações e referências bibliográficas precisas e consistentes. Ele possui um banco de dados abrangente de estilos de citação, incluindo APA, MLA e Harvard. O Citationsy também pode importar referências diretamente de bancos de dados acadêmicos, como o Google Acadêmico, o que pode ser útil na elaboração do TCC.

.periodicos.

É um aplicativo que oferece acesso a uma ampla variedade de periódicos acadêmicos. Ele permite que os usuários busquem e acessem artigos em diversas áreas de estudo, como ciência, tecnologia, humanidades e ciências sociais. Com o .periodicos., os usuários podem pesquisar e acessar artigos relevantes para o TCC e manter-se atualizados sobre as últimas pesquisas em suas áreas de interesse.


Fontes: Isadora Nunes – Consultoria TCC em Instagram.

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A Creral e a Mil Engenharia estão construindo a maior usina solar flutuante do Brasil, em Grão Mogol, MG. A usina terá 1,2 MWp de capacidade instalada e será suficiente para atender 1.250 famílias.

Antes de falar mais sobre essa usina, vale destacar que as usinas solares flutuantes têm algumas vantagens em relação às usinas solares terrestres, como a economia de espaço em terra e a redução da evaporação da água nos reservatórios, sendo que seu funcionamento é similar ao de outros modelos de usinas. Continue lendo este texto do Engenharia 360 para saber mais!

O que são usinas solares flutuantes

Usinas solares flutuantes são instalações fotovoltaicas que são montadas em plataformas flutuantes em corpos d’água, como lagos, reservatórios ou lagoas de tratamento de água. Essas usinas podem ser instaladas em águas rasas ou profundas e, geralmente, são projetadas para acompanhar a movimentação da superfície da água.

usina solar flutuante
Imagem reproduzida de CicloVivo

As usinas solares flutuantes têm algumas vantagens em relação às usinas solares terrestres, como a economia de espaço em terra e a redução da evaporação da água nos reservatórios. Além disso, a proximidade da água pode ajudar a resfriar os painéis solares, o que pode aumentar a eficiência da geração de energia.

Ademais, essas usinas podem ser combinadas com usinas hidrelétricas existentes, o que pode ajudar a maximizar a geração de energia renovável em uma mesma área. No entanto, é importante ressaltar que as usinas solares flutuantes são mais complexas de instalar e manter do que as usinas solares terrestres, o que pode aumentar seus custos de implantação e operação.

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Como funciona uma usina solar flutuante

O funcionamento de uma usina solar flutuante é similar ao de uma usina solar terrestre. A diferença é que a estrutura que suporta os painéis solares, como dito antes, é montada sobre uma plataforma flutuante e ancorada ao fundo do corpo d’água.

usina solar flutuante
Imagem reproduzida World Bank Group; SERIS; ESMAP, 2019, via epe – Empresa de Pesquisa Energética

Os painéis solares captam a luz solar em energia elétrica, que é coletada por cabos submersos e levada até um inversor, que converte a corrente contínua em corrente alternada e a envia para a rede elétrica. E, geralmente, a usina solar flutuante é interligada à rede elétrica existente através de uma subestação próxima.

Alguns sistemas de usinas solares flutuantes podem ter dispositivos para acompanhar o movimento do sol, a fim de maximizar a geração de energia. Outros sistemas podem ter baterias para armazenar a energia gerada durante o dia, para ser utilizada durante a noite ou em períodos de baixa geração de energia solar.

usina solar flutuante
Imagem reproduzida de Capital Reset

Além disso, é importante ressaltar que a manutenção de uma usina solar flutuante pode ser mais complexa do que a de uma usina solar terrestre, devido ao acesso limitado e à exposição constante à umidade e à corrosão. Portanto, a escolha de materiais e componentes é crucial para garantir a durabilidade e a eficiência da usina solar flutuante.

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A mais nova usina solar flutuante no Brasil

“As usinas solares flutuantes são uma tecnologia promissora que tem o potencial de aumentar a produção de energia renovável no Brasil.” – Rodrigo Sauaia, presidente-executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

A Creral, cooperativa de energia com sede em Erechim (RS), e a Mil Engenharia, com sede em Tapejara (RS), iniciaram a construção da maior usina solar flutuante do Brasil. O projeto de 1,2 MWp está sendo construído no lago de uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH) em Grão Mogol (MG) e é executado em consórcio com a Associação Estadual de Defesa Ambiental e Social (AEDAS).

A Creral já atua em projetos de geração de energia renovável em diversos estados do país, enquanto a Mil Engenharia tem experiência em projetos elétricos industriais, comerciais, corporativos, automação industrial e manutenção elétrica.

A nova usina terá 3.050 painéis fotovoltaicos, apoiados em 7.600 flutuadores, em uma área de 11 mil m². A energia gerada será suficiente para atender 1.250 famílias em 21 municípios de regiões mineiras. E a previsão é que a estrutura entre em operação até o primeiro semestre de 2023.

usina solar flutuante
Imagem reproduzida Portal Solar via Click Petróleo e Gás
usina solar flutuante
Imagem reproduzida de Jornal Bom Dia

A saber, existe pelo menos uma usina solar flutuante no Brasil, que está localizada na cidade de Sobradinho, no estado da Bahia. A usina é chamada de Usina Solar Flutuante de Sobradinho e foi inaugurada em 2019. Ela é composta por 18 mil painéis solares flutuantes e tem capacidade instalada de 12,5 megawatts, o suficiente para atender cerca de 10 mil residências. Além disso, a usina solar flutuante de Sobradinho é considerada a maior usina solar flutuante da América Latina.

usina solar flutuante
Imagem reproduzida de ÁGUA, VIDA & CIA – Fernando José de Sousa

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Fontes: Gaúcha ZH, Canal Energia.

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Engenharia 360

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Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Aqui, no Brasil, o concreto é o material mais empregado nas construções civis. Depois dele, utiliza-se muito blocos cerâmicos. Mas sabemos que é possível erguer com vários outros materiais. No oriente, por exemplo, várias obras são em bambu – considerado o “aço verde” da Engenharia e Arquitetura. Também devemos citar a pedra natural. E, por fim, a madeira. Aliás, sabia que é possível construir estruturas de edifícios além de dois pavimentos em madeira? Veja a seguir!

Por que usar madeira na construção de edifícios

A construção civil não é considerada uma atividade muito eco-friendly, pelo que sabemos. Por isso, os pesquisadores buscam todo dia novas alternativas para as obras de Engenharia e Arquitetura, como técnicas mais sustentáveis. E construir em madeira é uma tendência que está voltando, embora se discuta muito sobre como sua exploração indevida possa estimular ainda mais o desmatamento ilegal. Contudo, pode ser uma solução de design bem interessante para erguer certos modelos de edificações.

Quando falamos em arranha-céus, certamente é o concreto e o aço que vêm primeiro à nossa mente. Mas essa combinação não é a única que pode ser utilizada em grandes edificações comerciais e residenciais, sabia disso? Já existem muitas alternativas mais sustentáveis, além disso. É o caso da madeira, cada vez mais empregada na construção de edifícios ao redor do mundo! O material é considerado de menor impacto ambiental por ser renovável e estar na cadeia produtiva de absorção de dióxido de carbono pelas árvores.

Seja maciça ou complementada por materiais como aço e o concreto, a madeira é uma das principais apostas de várias construtoras e empreiteiras ao redor do mundo, prova disso são os exemplos apresentados a seguir. Confira!

Edifícios mais altos construídos em madeira

1. Ascent, EUA

Localizado em Wisconsin, o Ascent chama a atenção com seus 86 metros de altura. Projetado pelo estúdio americano Korb + Associates Architects, sua estrutura é construída a partir de madeira laminada cruzada (CLT) e madeira laminada colada (MLC), com exceção da base de concreto. Com seus 25 andares, o edifício abriga uma variedade de apartamentos luxuosos e espaços comerciais que proporcionam uma experiência de vida e trabalho inovadora e sustentável.

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Imagem reproduzida de JS Online – https://www.jsonline.com/story/money/real-estate/commercial/2021/12/21/downtown-milwaukee-mass-timber-high-rise-ascent-reaches-key-milestone/8970456002/

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2. Mjøstårnet, Noruega

Em 2019, foi concluída a construção do Mjøstårnet, um edifício de impressionantes 84,5 metros de altura localizado em Brumunddal, Noruega, região conhecida pela sua indústria de processamento de madeira. A obra possui colunas de madeira laminada colada (MLC) e apresenta um elevador de madeira laminada cruzada, o que o torna um marco na arquitetura sustentável e inovadora.

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Imagem reproduzida de Dezeen – https://www.dezeen.com/2019/03/19/mjostarne-worlds-tallest-timber-tower-voll-arkitekter-norway/

3. HoHo Wien, Áustria

O HoHo Wien é um edifício projetado pela RLP Rüdiger Lainer + Partner e consiste em três blocos interconectados por torres, formando um L, sendo cada um deles suportado por um núcleo de concreto. Com cerca de 75% de sua estrutura construída em madeira, o prédio se eleva a 84 metros de altura.

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Imagem reproduzida de Siga Swiss – https://www.siga.swiss/global_en/projects/hoho-wien

4. Haunt, Holanda

O Haunt é um edifício residencial projetado em 2022, que se destaca por sua altura de 73 metros e seus 21 andares. Sua estrutura inovadora inclui pisos e paredes internas estruturais de madeira laminada cruzada, enquanto a fachada é feita inteiramente de vidro, e o núcleo e subsolo são de concreto. Além disso, o Haunt possui um jardim na cobertura, que inclui sistemas de armazenamento de água da chuva e 1.500 metros de painéis solares em seu telhado e fachada, o que lhe concedeu uma classificação BREEAM Outstanding de sustentabilidade.

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Imagem reproduzida de Casa Vogue – https://www.siga.swiss/global_en/projects/hoho-wien

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5. Sara Kulturhus Centre, Suécia

O Centro Sara Kulturhus, localizado na cidade de Skelleftea, na Suécia, é um edifício impressionante, com 72,8 metros de altura. O projeto foi realizado pelo escritório White Arkitekter e utiliza as técnicas de construção em madeira laminada cruzada (CLT) e madeira laminada colada (MLC) para sua estrutura. Além disso, a altura do edifício permite que ele se destaque na paisagem urbana de Skelleftea, atraindo a atenção dos moradores e visitantes.

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Imagem reproduzida de The Plan – https://www.theplan.it/eng/architecture/sara-cultural-centre-in-skellefte%C3%A5-sweden-a-magnificent-state-of-the-art-green-building

6. De Karel Doorman, Holanda

O edifício, que foi originalmente construído nos anos 40 com o intuito de ser um shopping, agora possui uma nova vida após passar por uma restauração incrível pelo escritório Ibelings Van Tilburg Architecten. Antes da intervenção, o prédio já estava com a demolição marcada, mas a equipe optou por não derrubá-lo e evitar a retirada de 15 mil toneladas de concreto. Agora, o edifício abriga 114 apartamentos e sua estrutura é híbrida, combinando madeira e aço. Essa nova abordagem para a restauração de edifícios antigos é uma maneira inovadora de preservar o patrimônio construído e reduzir o impacto ambiental da construção de novas estruturas.

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Imagem reproduzida de Structurae – https://structurae.net/en/structures/de-karel-doorman

7. 55 Southbank Boulevard, Austrália

O edifício, localizado em Melbourne, passou por uma reforma recente realizada pela empresa Bates Smart. O prédio, que já possuía uma estrutura de concreto, ganhou uma adição de 10 andares em madeira laminada cruzada (CLT), alcançando uma altura total de 69,7 metros. A obra foi concluída em 2020, tornando-se a primeira extensão em CLT da Austrália.

construção edifícios em madeira
Imagem reproduzida de JLL Property Portal – https://property.jll.com.au/office-leased/southbank/55-southbank-boulevard-8517

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8. Arbo, Suíça

Denominado Arbo, o edifício, concluído em 2019, ostenta a distinção de ser considerado o maior edifício de madeira maciça em toda a Suíça. O escritório de arquitetura Manetsch Meyer Architekten concebeu esse projeto impressionante para o campus da Lucerne University of Applied Sciences and Arts, situado em Risch-Rotkreuz. O empreendimento consiste em três prédios imponentes, dos quais dois apresentam uma estrutura de madeira e concreto com 60 metros de altura cada.

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Imagem divulgação reproduzida de Casa Vogue – https://casavogue.globo.com/arquitetura/edificios/noticia/2023/04/predios-de-madeira-macica-mais-altos-do-mundo.ghtml

9. Eunoia Junior College, Singapura

O Eunoia Junior College é uma impressionante obra arquitetônica, que se destaca por suas duas torres majestosas, uma de 10 andares e outra de 12, alcançando a imponente altura de 56 metros. Para garantir uma construção sólida e sustentável, as paredes externas do edifício foram estruturadas com painéis de madeira cruzada (CLT), proporcionando uma excelente resistência e estabilidade. Além disso, as paredes externas foram revestidas com alumínio, conferindo um aspecto moderno e elegante à estrutura.

Complementando a harmonia dos materiais, os pisos foram feitos de concreto, enquanto as vigas foram confeccionadas em madeira laminada. O resultado é uma combinação excepcional de materiais que garantem a segurança e a durabilidade da estrutura, sem comprometer o design sofisticado do Eunoia Junior College.

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Imagem reproduzida de Marckenjilim via Wikipedia – https://en.wikipedia.org/wiki/Eunoia_Junior_College#/media/File:Euonia_JC_Bishan_Campus.jpg

10. Brock Commons Tallwood House, Canadá

Localizado em Vancouver, esta residência estudantil, cuja estrutura tem a impressionante altura de 53 metros, oferece um ambiente seguro, confortável e moderno para os estudantes. A equipe da Acton Ostry Architects, autora do projeto, demonstrou sua habilidade em criar projetos de arquitetura desafiadores e inovadores, incorporando tecnologias de ponta e materiais sustentáveis para produzir soluções criativas e estéticamente agradáveis. Neste caso, foi feita a combinação de concreto, painéis de madeira cruzada (CLT) e madeira laminada cruzada (MLC).

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Imagem reproduzida de Green Magazine – https://greenmagazine.com.au/brock-commons-tallwood-house-is-a-tribute-to-timber/

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Fontes: Casa Vogue.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Atualização: Há poucos instantes a NASA, anunciou finalmente os seus astronautas escolhidos para a missão Artemis II. São eles: Jeremy R. Hansen, Victor Glover, Christina Hammock Koch e Reid Wiseman – seu currículo foi brevemente apresentado no texto a seguir. Veja!

NASA Artemis II
Imagem reproduzida de Josh Valcarcel, NASA, via CNN

Pode-se dizer que a segunda-feira, três de abril de 2023 é histórica para a Agência Espacial dos Estados Unidos. Após meses de decisões em reuniões de portas fechadas, a NASA planeja revelar os nomes dos membros da tripulação da missão Artemis II, do programa que deve orbitar a Lua, em 2024 – abrindo caminho para a tripulação da Artemis III caminhar no satélite em 2025. A saber, na oportunidade, eles devem voar mais longe do que qualquer ser humano já foi desde o programa Apollo, ou seja, uma maior profundidade no sistema solar do que foi alcançado em cinco décadas.

NASA Artemis II
Imagem reproduzida de NASA -https://blogs.nasa.gov/artemis/category/artemis-ii/

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Mais representatividade no espaço

Já se sabe que, dentre os astronautas da missão Artemis II, serão três americanos e um canadense. A agência vem afirmando estar mais comprometida em selecionar uma tripulação com maior diversidade racial, de gênero e profissional; vamos ver, até porque esses critérios nunca foram historicamente adotados pela NASA. Começando pelo Projeto Gemini, onde só participaram homens brancos com histórico militar. E, muito semelhante, também as seleções para o voo da cápsula Crew Dragon da SpaceX.

“Espera-se que Artemis II abra caminho para a missão Artemis III no final desta década, que a NASA prometeu colocar a primeira mulher e pessoa de cor na superfície lunar.”

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Os nomes mais cotados

Homens astronautas americanos

Reid Wiseman

Aviador naval condecorado e piloto de testes, de 47 anos, já selecionado antes como astronauta, recém-chefe do escritório de astronautas da NASA.

astronautas NASA Artemis II
Imagem reproduzida de NASA/Robert Markowitz via Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/Gregory_R._Wiseman#/media/File:Gregory_R._Wiseman,_official_portrait.jpg

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Victor Glover

Aviador naval com mestrado em engenharia, veterano de quatro caminhadas espaciais, de 46 anos, que pilotou o segundo tripulado voo da espaçonave Crew Dragon da SpaceX, passando quase 6 meses a bordo da Estação Espacial Internacional.

astronautas NASA Artemis II
Imagem reproduzida de NASA/Robert Markowitz via Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Victor_Glover#/media/Ficheiro:Victor_J._Glover_in_2018.jpg

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Randy Bresnik

Condecorado aviador naval e piloto de testes, de 55 anos, que já realizou missões de combate em apoio à Operação Iraqi Freedom, voou em uma espaçonave russa Soyuz, e supervisionou o desenvolvimento e o teste do escritório de astronautas de todos os foguetes e espaçonaves que serão usados nas missões Artemis.

astronautas NASA Artemis II
Imagem reproduzida de NASA via Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/Randolph_Bresnik#/media/File:Randolph_J._Bresnik.jpg

Mulheres astronautas americanas

Anne McClain

Condecorada piloto do exército, graduada em West Point e na Escola Naval de Pilotos de Teste, de 43 anos, que já participou de mais de duzentas missões de combate em apoio à Operação Iraqi Freedom, voou em uma espaçonave russa Soyuz e passou duzentos dias na ISS como líder de caminhadas espaciais.

astronautas NASA Artemis II
Imagem reproduzida de NASA via Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Anne_McClain#/media/Ficheiro:Anne_C._McClain_portrait.jpg

Stephanie Wilson

Especialista em missões espaciais, de 56 anos, que é astronauta da NASA desde 1996 e voou em ônibus espaciais.

astronautas NASA Artemis II
Imagem reproduzida de NASA/Robert Markowitz via Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/Stephanie_Wilson#/media/File:Stephanie_Wilson_in_2008.jpg

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Christina Koch

Engenheira elétrica e detentora do recorde de voo espaciais mais longo de uma mulher, de 44 anos, que já ficou um ano no Pólo Sul, mais de trezentos dias no espaço e desenvolveu instrumentos científicos para várias missões da NASA.

astronautas NASA Artemis II
Imagem reproduzida de NASA/Bill Stafford via Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Christina_Koch#/media/Ficheiro:Christina_Koch_official_portrait_in_an_EMU.jpg

Jessica Meir

Doutora pela Scripps Institution of Oceanography, de 45 anos, que foi membro de uma missão da Nasa Extreme Environment Mission Operations – envolvendo pesquisas subaquáticas – e já completou uma missão de espeleologia – ciência que estuda as cavidades naturais e outros fenômenos cársticos – na Itália.

astronautas NASA Artemis II
Imagem reproduzida de NASA/Josh Valcarcel via Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Jessica_Meir#/media/Ficheiro:Jessica_Meir_official_portrait_in_an_EMU.jpg

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Homens e mulheres astronautas canadenses

Além desses nomes, haveriam alguns outros do Canadá, que devem ser considerados para formar a equipe, de acordo com termos que foram consolidados em um tratado de 2020 com os Estados Unidos. Entre eles, eis o mais cotado:

Jeremy Hansen

Piloto de caça, de 47 anos, já astronauta desde os 14 anos, sendo muito bem preparado para missões de voo, tendo se tornado recentemente o primeiro canadense a ser encarregado do treinamento de uma nova classe de astronautas da NASA.

astronautas NASA Artemis II
Imagem reproduzida de NASA/Robert Markowitz via Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Jeremy_Hansen#/media/Ficheiro:Jeremy_Hansen_official_portrait.jpg

O próximo passo da NASA

Conforme os planos da NASA, se tudo der certo, o Artemis II decolará por volta de novembro de 2024. A tripulação será colocada dentro de uma cápsula na espaçonave Orion, no topo de um foguete do Sistema de Lançamento Espacial no Centro Espacial Kennedy, na Flórida. Depois do lançamento, a jornada deve durar cerca de 10 dias até chegar à Lua – mas esse tempo pode mudar, já que a distância final exata ainda não foi determinada, dependendo do dia da decolagem e da distância relativa do satélite natural à Terra no momento da missão.

astronautas NASA Artemis II
Imagem reproduzida de Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/Artemis_2#/media/File:Artemis_2_map_march_2023.jpg

A etapa seguinte é circular a Lua e retornar à Terra para um pouso no Oceano Pacífico. O plano é que esta volta aconteça na data em que os humanos pousaram na Lua desde o fim do programa Apollo, em 1972. Já, na sequência, ainda nesta década, decole a missão Artemis III, contando com os novos trajes espaciais e módulo lunar para transporte de astronautas na superfície do satélite – esta última tecnologia ainda em desenvolvimento.

Então, quais as suas apostas? Que astronautas devem ser anunciados como escolhidos pela NASA para a missão Artemis II? Escreva na aba de comentários logo abaixo!

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Fontes: UOL, CNN.

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O acabamento de pisos é a última camada que é aplicada sobre a laje ou o contrapiso de uma construção, com o intuito de tornar o piso mais atraente visualmente e oferecer conforto térmico e acústico. Há várias opções de materiais disponíveis para personalizar o acabamento de acordo com as necessidades do ambiente. Neste artigo, o Engenharia 360 explora as principais tendências no mercado da Engenharia e Arquitetura em relação a acabamentos de piso.

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O que significa ‘acabamento de piso’ para a construção civil?

Acabamento de piso refere-se ao revestimento final que é aplicado sobre a laje ou contrapiso de uma edificação, com o objetivo de tornar o piso mais atraente visualmente, proporcionar conforto térmico e acústico, além de melhorar a resistência, a durabilidade e a facilidade de limpeza.

O acabamento de piso pode ser realizado com diferentes materiais, como por exemplo, cerâmica, porcelanato, granito, mármore, madeira, entre outros, e sua escolha depende da finalidade do ambiente, do gosto do cliente, do orçamento disponível, entre outros fatores. Além disso, o acabamento de piso pode ser personalizado com diferentes padrões, cores, texturas e acabamentos de superfície, para atender as necessidades e expectativas do projeto em questão.

A importância do acabamento de superfícies

O acabamento de superfícies em Engenharia e Arquitetura é importante por várias razões, como a aparência, a durabilidade, a higiene, o conforto e a segurança do espaço. Ele dá o toque final ao projeto, protege as superfícies, torna-as mais fáceis de limpar, proporciona isolamento térmico e acústico, aumenta a segurança em áreas molhadas e escorregadias, e valoriza o imóvel.

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Quais são os principais acabamentos de superfícies de pisos em Engenharia e Arquitetura?

Em geral, o processo de acabamento de superfícies de pisos envolve a preparação da superfície, a aplicação do material escolhido e a finalização do acabamento para deixar a superfície lisa e uniforme.

É importante seguir as instruções do fabricante e contar com profissionais especializados para garantir a qualidade e durabilidade do acabamento.

Os acabamentos de superfícies de pisos em Engenharia e Arquitetura são feitos através de várias técnicas e materiais, dependendo da finalidade do ambiente, do orçamento disponível e das preferências do cliente. Alguns exemplos de técnicas comuns incluem:

Pintura

A superfície do piso é preparada e revestida com tinta específica para pisos, proporcionando uma camada protetora e estética.

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Veja Também: Paginação de pisos: conheça alguns jeitos diferentes de assentamento

Verniz

O piso é lixado e revestido com verniz, que oferece proteção contra desgaste, riscos e manchas.

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Polimento

A superfície do piso é polida e selada, criando uma camada protetora e brilhante.

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Revestimento

O piso é coberto com material adicional, como porcelanato, cerâmica, madeira ou pedra, criando uma superfície resistente e estética.

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Veja Também: Piso vinílico autocolante: saiba por que vale a pena utilizar este revestimento na decoração de casa

Aplicação de resinas

O piso é revestido com uma camada de resina epóxi, que oferece alta resistência mecânica e química, além de um acabamento brilhante e impermeável.

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Mosaicos

Pedaços de materiais como azulejos, pastilhas, madeira, ou pedras são aplicados no piso em padrões específicos, criando um efeito decorativo.

Conheça as maiores tendências de acabamentos de pisos em Engenharia e Arquitetura
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Quais os principais tipos revestimentos de pisos à venda no mercado?

Existem vários tipos de acabamentos de pisos em Engenharia e Arquitetura. A escolha do tipo de piso vai depender das necessidades e preferências do cliente, além das condições do ambiente em que será instalado. Alguns dos principais modelos à venda hoje no mercado incluem:

Piso cerâmico

É um tipo de revestimento resistente e durável, disponível em vários tamanhos, formas e cores. É ideal para áreas de grande circulação, como cozinhas, banheiros e corredores.

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Piso de madeira

É um revestimento natural e elegante, disponível em diferentes tipos de madeira e acabamentos. É adequado para ambientes internos, como salas de estar, quartos e escritórios.

acabamento de superfícies de piso - acabamento de piso
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Piso vinílico

É um revestimento sintético resistente, durável e fácil de limpar. Pode ser encontrado em diversas cores e padrões, sendo indicado para áreas comerciais e residenciais.

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Piso laminado

É um tipo de piso composto por várias camadas, incluindo uma camada superior decorativa que imita a aparência de madeira, pedra ou outros materiais. É fácil de instalar e manter, sendo uma boa opção para ambientes internos.

acabamento de superfícies de piso - acabamento de piso
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Piso de concreto polido

É um revestimento moderno e industrial, que pode ser personalizado com cores, texturas e desenhos. É indicado para ambientes internos e externos.

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Piso de pedra natural

É um revestimento resistente e elegante, disponível em vários tipos de pedra, como mármore, granito e ardósia. É adequado para áreas internas e externas.

acabamento de superfícies de piso - acabamento de piso
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Piso de porcelanato

É um tipo de revestimento cerâmico que oferece alta resistência e durabilidade. Pode ser encontrado em diferentes cores e texturas, sendo indicado para áreas internas e externas.

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Imagem de Freepik

Quais os principais acabamentos de revestimentos de pisos usados em projetos?

Existem vários tipos de acabamentos disponíveis e utilizados em projetos de Engenharia e Arquitetura. A escolha do acabamento vai depender do estilo e finalidade do ambiente, além das preferências do cliente. Alguns dos principais incluem:

Acetinado

É um acabamento que confere ao piso um brilho suave e discreto, tornando-o mais fácil de limpar e mantendo sua aparência elegante.

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Áspero

É um acabamento que dá ao piso uma textura rugosa e antiderrapante, ideal para áreas úmidas ou com alta circulação de pessoas.

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Liso

É um acabamento que deixa o piso com uma superfície plana e uniforme, facilitando a limpeza e manutenção.

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Mate

É um acabamento que confere ao piso um aspecto fosco, sem brilho, ideal para ambientes mais discretos e sóbrios.

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Retificado

É um acabamento que permite o alinhamento perfeito das peças, conferindo ao piso um aspecto mais uniforme e sofisticado.

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Veja Também:


Fontes: Dicionário de Engenharia Civil.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Atualmente, um dos maiores obstáculos enfrentados pelo governo brasileiro é a geração de energia elétrica. A falta de chuvas nos últimos anos tem sobrecarregado os sistemas hidrelétricos e aumentado o custo das distribuidoras. Como resultado, tem havido um aumento no investimento em fazendas de turbinas eólicas e placas solares, consideradas fontes de energia limpa. No entanto, surge um novo desafio: como armazenar o excesso de energia produzido por essas fontes?

É importante destacar que o armazenamento de energia pode contribuir para serviços auxiliares, tais como controle de frequência e recuperação automática, bem como reduzir o impacto da instabilidade de fontes intermitentes, o que ajuda a diminuir a necessidade de operação de usinas termelétricas.

armazenamento de energia
Imagem divulgação ISA CTEEP via Canal Solar

O primeiro projeto de armazenamento de energia em baterias em larga escala do Brasil

Recentemente, a empresa ISA CTEEP, especializada em transmissão e atuante em 17 dos 26 estados brasileiros, por onde trafegam 30% de toda a energia elétrica transmitida no país, inaugurou o primeiro projeto de armazenamento de energia em baterias em larga escala do sistema de transmissão do território. O objetivo era evitar o acionamento de seus geradores a diesel em horários de pico.

armazenamento de energia
Imagem divulgação ISA CTEEP via G1

Pode parecer mentira, mas de certa forma, esse sistema está relacionado ao que a atual presidente do Banco dos BRICS, Dilma Rousseff, afirmou na abertura da ONU em 2015. Na ocasião, ela destacou que o Brasil não possuía “tecnologia para armazenar o vento”. Agora, parece que finalmente conseguimos “armazenar o vento”, ou melhor, armazenar a energia eólica e ainda solar para distribuí-la em horários de pico, durante o verão, como um reforço à rede elétrica.

armazenamento de energia
Imagem divulgação ISA CTEEP via UOL

Como funciona o novo sistema da empresa ISA CTEEP

A ISA CTEEP propõe a utilização de um sistema composto por um conjunto de baterias de lítio produzidas pela Contemporary Amperex Technology Co., Ltd. (CATL), a maior fabricante de baterias automotivas de Litio Ferro Fosfato (LIFEPO4 ou LFP) da China. Cada bateria tem capacidade de 30 MW de potência e pode fornecer energia por até duas horas, totalizando uma capacidade de armazenamento de 60 MWh. É a primeira vez que o Brasil emprega essa tecnologia, que será utilizada em mais de 29 mil km de circuitos, incluindo ativos próprios e controlados em conjunto, e em 133 subestações com tensão de até 550 kV.

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Imagem divulgação ISA CTEEP via G1
armazenamento de energia
Imagem divulgação ISA CTEEP via Canal Solar

Veja Também: Será verdade? Máquina para estocar vento e automóveis movidos à água

Vantagens da proposta que “estoca vento”

A proposta apresentada pela ISA CTEEP, além de ser menos poluente, também elimina o ruído dos geradores e elimina a necessidade de transportar diesel para manter os equipamentos em funcionamento. Além disso, essa solução contribui para a descarbonização do sistema. A empresa estima que, em dois anos de operação da tecnologia, será possível evitar a emissão de quase 1.200 toneladas de Gases de Efeito Estufa (GEE). Com isso, a empresa planeja realizar obras em áreas de preservação ambiental, como o Parque Estadual da Serra do Mar.

“A tecnologia (…) facilita a inserção de fontes renováveis, na medida em que atua na compensação da variabilidade de geração de energia intermitente, o que permite elevar a integração das fontes eólica e solar ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e, por consequência, reduzir as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE).” – Rui Chammas, presidente da ISA CTEEP, em reportagem de UOL.

armazenamento de energia
Imagem divulgação ISA CTEEP via UOL

Este é um momento histórico! Estamos ultrapassando uma fronteira tecnológica na transição energética, caminhando em direção a uma realidade de descarbonização, descentralização e digitalização na Engenharia de Energia!


Fontes: UOL.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Júlio Verne, um dos precursores da ficção científica, escreveu histórias que anteciparam tecnologias que se tornariam realidade décadas depois. Seus enredos inspiraram engenheiros e inventores a explorar suas habilidades, superar obstáculos e alcançar seus objetivos. As histórias de Verne tiveram um impacto significativo na criação de várias tecnologias que utilizamos hoje. Para saber mais, confira o texto abaixo!

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Quem foi Jules Gabriel Verne?

Júlio Verne ou Jules Verne
Imagem reproduzida de Opera Mundi – UOL

Jules Gabriel Verne (1828-1905) ou Júlio Verne – como é conhecido nos países de língua portuguesa – foi um escritor francês conhecido por ser um dos precursores do gênero de ficção científica. Ele escreveu muitos livros populares, incluindo “Viagem ao Centro da Terra”, “Vinte Mil Léguas Submarinas”, “A Volta ao Mundo em 80 Dias” e “Da Terra à Lua”.

Júlio Verne ou Jules Verne
Imagem reproduzida de Coleção Julio Verne, Portugal

As obras de Verne eram baseadas em teorias científicas da época, e muitas vezes antecipavam o desenvolvimento de tecnologias que se tornariam realidade décadas depois, como submarinos, foguetes espaciais e viagens aéreas. Suas histórias eram conhecidas por combinar aventura, suspense e imaginação científica, e tornaram-se populares em todo o mundo. A saber, Júlio Verne é considerado um dos autores mais influentes do século XIX e um dos pais da ficção científica moderna.

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Qual a relação de Júlio Verne com as engenharias?

Júlio Verne não era engenheiro, mas ele era fascinado pela tecnologia e ciência de sua época e incorporou muitos elementos científicos e tecnológicos em suas obras literárias. Sendo estudioso diligente, frequentemente consultando enciclopédias, manuais técnicos e outras fontes de informação para garantir a precisão de suas descrições científicas e tecnológicas.

As histórias de Verne muitas vezes apresentavam engenheiros e inventores como personagens principais, que usavam suas habilidades para superar obstáculos e alcançar seus objetivos. Por exemplo, o Capitão Nemo em “Vinte Mil Léguas Submarinas” era um engenheiro que projetou e construiu um submarino avançado.

Júlio Verne ou Jules Verne
Imagem reproduzida de A mente é maravilhosa
Júlio Verne ou Jules Verne
Imagem reproduzida de Cinevisão

Da mesma forma, os personagens em “A Volta ao Mundo em 80 Dias” dependiam de trens, barcos a vapor e outros meios de transporte desenvolvidos por engenheiros para completar sua jornada. Por isso, as obras de Verne tiveram uma grande influência sobre o público leitor e também sobre muitos cientistas e engenheiros da época, que encontraram inspiração em suas histórias para criar novas invenções e tecnologias.

Júlio Verne ou Jules Verne
Imagem reproduzida de Universal Studios Wiki – Fandom_clipdrop-enhance

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Quais engenharias foram inspiradas nas escritas de Júlio Verne?

As obras de Júlio Verne inspiraram muitas pessoas a seguir carreiras em ciência e engenharia, e também influenciaram o desenvolvimento de tecnologias e invenções. Alguns exemplos de invenções baseadas nas obras de Verne incluem:

  • Submarinos – Verne é frequentemente citado como um dos principais influenciadores do desenvolvimento de submarinos, graças ao seu romance “Vinte Mil Léguas Submarinas”. Na época em que o livro foi publicado, em 1870, os submarinos ainda eram uma novidade relativamente nova, e Verne ajudou a popularizar a ideia de um barco submersível capaz de viajar pelo fundo do mar.
  • Foguetes espaciais – Verne também é creditado como uma das primeiras pessoas a imaginar viagens espaciais. Seu romance “Da Terra à Lua” descreve uma viagem de foguete à Lua, que na época era considerada pura ficção científica. No entanto, o livro inspirou muitos cientistas e engenheiros a trabalhar no desenvolvimento de foguetes e tecnologias espaciais, e alguns dos primeiros foguetes construídos eram frequentemente comparados aos veículos descritos no livro de Verne.
Júlio Verne ou Jules Verne
Imagem reproduzida de Le Voyage Dans la Lun (A Trip to the Moon) by Georges Méliès (1902) – YouTube_clipdrop-enhance
  • Dirigíveis – O romance “Cinco Semanas em um Balão” de Verne descreve uma expedição pela África em um dirigível, o que ajudou a popularizar a ideia de aeronaves movidas a ar. Na época em que o livro foi publicado, em 1863, os dirigíveis eram pouco mais do que curiosidades, mas o livro de Verne ajudou a estimular a imaginação de muitas pessoas e a impulsionar o desenvolvimento de tecnologias aeronáuticas.
Júlio Verne ou Jules Verne
Imagem reproduzida de Magdalen Wong em Pinterest_clipdrop-enhance
Júlio Verne ou Jules Verne
Imagem reproduzida de jag9889 em Flickr – https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.flickr.com%2Fphotos%2Fjag9889%2F47615637832&psig=
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Esses são apenas alguns exemplos de como as obras de Júlio Verne inspiraram o desenvolvimento de tecnologias e inovações ao longo dos anos.

A imaginação e a visão de futuro de Verne ajudaram a moldar a maneira como pensamos sobre ciência e tecnologia, e suas histórias continuam a inspirar muitas pessoas até hoje!

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Quais escritores atuais também inspiram engenheiros?

Atualmente, há vários escritores que inspiram e influenciam a ciência e a tecnologia por meio de suas obras, assim como Júlio Verne fez no passado. Algumas personalidades que se destacam nesse sentido incluem:

  • Neal Stephenson – conhecido por suas obras que misturam ciência, tecnologia, história e cultura pop. Seus livros incluem “Snow Crash”, “Cryptonomicon” e “Anathem”, que exploram temas como a inteligência artificial, a criptografia e a história da ciência.
  • Andy Weir – conhecido por sua abordagem rigorosamente científica e realista para a ficção científica. Seu livro descreve as dificuldades de um astronauta que fica preso no planeta Marte e usa seu conhecimento de engenharia e ciência para sobreviver.
  • Margaret Atwood – conhecida por suas obras que exploram questões de ciência e tecnologia, como “Oryx e Crake” e “O Ano do Dilúvio”. Esses livros exploram temas como a modificação genética, a biotecnologia e a relação entre humanidade e natureza.
  • Ted Chiang – conhecido por suas histórias curtas de ficção científica, que exploram ideias complexas de filosofia, ciência e tecnologia. Seus livros incluem “História da sua vida e outros contos” e “Expiração”, que exploram temas como a inteligência artificial, a física quântica e a natureza da consciência.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Nota: Na data da atualização deste texto, em 23 de agosto de 2023, o mundo presencionou um momento histórico. A Índia pousou com sucesso no polo sul da Lua através da missão Chandrayaan-3, tornando-se o primeiro país a fazê-lo. Esse feito marca o início de uma possível nova corrida espacial.

A saber, o polo sul lunar é significativo porque nas regiões permanentes sombreadas (PSRs) existem possíveis depósitos de gelo, que poderiam suprir água para missões de longa duração. Isso é importante devido à dificuldade e ao alto custo de pousar na Lua.

O sucesso da Índia nesse local inspira outras nações, como os planos da NASA para enviar astronautas (Artemis 3) e a China com a missão Chang’e planejando enviar astronautas até 2030. Isso representa uma busca por uma presença duradoura na Lua, explorando seu potencial científico e prático.

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Cientistas encontraram bilhões de toneladas de água em esferas de vidro enterradas na Lua. Essa descoberta foi feita através da análise de amostras lunares trazidas pela missão Chang’e-5, da China, que tinha como objetivo estabelecer as bases para futuros pousos humanos na superfície do satélire natural. Essa água pode ser utilizada como fonte para futuras bases lunares. Saiba mais no texto a seguir!

LUA
Imagem de wirestock em Freepik

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Sobre a descoberta

Os cientistas da missão Chang’e-5 descobriram bilhões de toneladas de água na Lua em esferas de vidro formadas por meteoritos que possivelmente colidiram com a superfície lunar no passado. Essas esferas contêm água que é liberada na atmosfera do satélte natural, e podem ser uma fonte viável do líquido, além de, separadamente, hidrogênio e oxigênio para agências espaciais como a Administração Espacial Nacional da China (CNSA), que planejam estabelecer bases na Lua.

A saber, estima-se que existam armazenadas até 330 bilhões de toneladas de água na superfície lunar. Os dados foram publicados resentemente na revista Nature Geoscience.

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Possível de extração de “água lunar”

Até agora, acreditava-se que a presença de água na Lua estava limitada às crateras e aos polos do satélite, mas esse novo estudo mudou toda a perspectiva. As últimas notícias animaram os cientistas, que agora têm esperanças de encontrar uma fonte mais acessível de água, hidrogênio e oxigênio para missões futuras. Com isso em mente, tanto a National Aeronautics and Space Administration (NASA) quanto a European Space Agency (ESA) mantêm também seus planos para retomar as viagens à Lua na próxima década.

“Se quisermos extrair a água em contas de vidro de impacto para futuras explorações lunares, primeiro as coletamos, depois as fervemos em um forno e resfriamos o vapor de água liberado. Finalmente, você obterá um pouco de água líquida em uma garrafa.”,

“Outro benefício é que as contas de vidro de impacto são [comuns] em solos lunares, do equador ao polar e de leste a oeste, global e uniformemente”.

– geólogo planetário do Instituto de Geologia e Geofísica da Academia Chinesa de Ciências, Sen Hu, em e-mail à Live Science.

água na Lua
Imagem de grupo do professor Hu Sen via Correio Braziliense
água na Lua
Imagem divulgação reproduzida de Olhar Digital

A presença de água no nosso Sistema Solar

Existem várias outras localidades em nosso Sistema Solar onde água foi detectada ou se acredita que exista água em forma líquida, congelada ou gasosa. Alguns exemplos incluem:

  • Marte – existem evidências de água líquida em forma de rios e lagos antigos, bem como depósitos de gelo de água nas regiões polares.
  • Europa – uma das luas de Júpiter, acredita-se que possua um oceano subterrâneo de água líquida sob sua crosta de gelo.
  • Encélado – uma das luas de Saturno, possui plumas de gelo de água e vapor d’água saindo de sua superfície, sugerindo a presença de um oceano subterrâneo.
  • Titã – outra lua de Saturno, possui lagos e mares de metano líquido, mas também se acredita que tenha reservas subterrâneas de água líquida.
  • Ceres – o maior objeto no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter, contém água em sua superfície na forma de gelo e possivelmente também em sua composição interna.

Esses são apenas alguns exemplos, mas há outros corpos celestes no sistema solar, como cometas e outros asteroides, onde a água também foi detectada.

LUA
Imagem de Freepik

Veja Também:


Fontes: Época Negócios, VEJA.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O Acervo Técnico é um conjunto de documentos que comprova a capacidade técnica de profissionais registrados em conselhos profissionais, como o CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia). Ele é composto por informações referentes a atividades (muitas vezes desenvolvidas por empresas) que tenham sido realizados sob a responsabilidade de um profissional registrado no conselho. Manter o Acervo Técnico atualizado e em conformidade com a legislação é essencial. Este texto apresenta mais informações sobre o assunto. Acompanhe!

CREA atribuições dos engenheiros
Imagem reproduzida de CREA

Veja Também: O que é o CREA e quais as engenharias reconhecidas por ele?

O que é Acervo Técnico?

O Acervo Técnico é um documento que contém a relação de todas as obras e serviços técnicos realizados por um profissional registrado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) ao longo de sua carreira.

Esse documento é importante porque serve como comprovação de experiência técnica e capacitação profissional, sendo utilizado como critério para avaliação de capacidade técnica em processos de licitações, concursos públicos e outras atividades similares.

Para que o profissional possa incluir um trabalho em seu Acervo Técnico, é necessário que ele tenha sido registrado junto ao CREA e que tenha sido realizado com a devida responsabilidade técnica e cumprimento das normas e regulamentos pertinentes. E mais, o Acervo Técnico deve ser atualizado regularmente para garantir que todas as atividades realizadas sejam devidamente registradas e comprovadas.

Veja Também: Empresa precisa ter CREA?

O Acervo Técnico é da empresa ou do profissional?

Empresas NÃO possuem Acervo Técnico. Conforme o Art. 48 da  Resolução nº 1.025/2009 do Confea, “A capacidade técnico-profissional de uma pessoa jurídica é representada pelo conjunto dos acervos técnicos dos profissionais integrantes de seu quadro técnico. É vedada a emissão de CAT às empresas, conforme art. 55 da mesma Resolução. 

Qual a vantagem do Acervo Técnico?

Funcionários com Acervo Técnico registrado no CREA podem trazer vantagens para as empresas, tais como:

  • comprovação de capacidade técnica, qualidade do trabalho, maior credibilidade, cumprimento de normas e regulamentações, menor custo de treinamento, melhor gestão de projetos, acesso a oportunidades de mercado, maior competitividade, redução de erros e retrabalho e desenvolvimento contínuo.

Como montar o Acervo Técnico dentro do sistema CREA?

Para montar o Acervo Técnico dentro do sistema CREA, o profissional deve seguir os seguintes passos:

  1. Acesse o site do CREA do seu estado e faça login na área restrita do sistema.
  2. Clique em “Acervo Técnico” e, em seguida, selecione a opção “Incluir”.
  3. Preencha as informações solicitadas, como o título do trabalho, o período em que foi realizado, a descrição das atividades executadas, os nomes dos profissionais envolvidos e a área de atuação.
  4. Anexe os documentos comprobatórios, que podem incluir projetos, relatórios técnicos, laudos, certificados de participação em eventos, entre outros.
  5. Confira todas as informações e documentos antes de enviar a solicitação.
  6. Após a aprovação do Acervo Técnico, o profissional poderá visualizá-lo no sistema e utilizá-lo como comprovação de sua experiência e capacitação técnica.

É importante ressaltar que cada estado possui seus próprios requisitos e procedimentos para a inclusão de trabalhos no Acervo Técnico, por isso é fundamental consultar as informações disponibilizadas pelo CREA local antes de realizar o processo.

Como emitir a Certidão de Acervo Técnico (CAT)?

Para emitir a Certidão de Acervo Técnico (CAT) dentro do sistema CREA, o profissional ou empresa deve seguir os seguintes passos:

  1. Acessar o site do CREA do seu estado e fazer login na sua conta de usuário.
  2. Na área restrita, localizar a opção “CAT – Certidão de Acervo Técnico” e selecioná-la.
  3. Informar os dados solicitados, como o número de registro no CREA, nome completo do profissional ou razão social da empresa, além de outras informações exigidas pelo sistema.
  4. Selecionar o período desejado para a emissão da CAT. É possível escolher entre um período específico ou por toda a sua vida profissional.
  5. Preencher as informações adicionais solicitadas pelo sistema, como a finalidade da emissão da CAT e os dados do requerente.
  6. Verificar as informações preenchidas e confirmar a emissão da CAT.

Após a confirmação, o sistema irá gerar a CAT em formato digital, que poderá ser impressa ou salva em formato PDF. A Certidão de Acervo Técnico comprova a experiência e capacitação técnica do profissional ou empresa, sendo necessária em processos de licitação e concorrência pública, entre outras situações.

É obrigatório o profissional montar um Acervo Técnico?

O Acervo Técnico é uma ferramenta opcional – não obrigatória – que permite aos profissionais registrar suas atividades técnicas e comprovar sua experiência e capacitação técnica perante seus clientes e empregadores. No entanto, ter um Acervo Técnico pode ser vantajoso para o profissional, pois pode aumentar sua credibilidade, ampliar suas oportunidades de negócio e facilitar o processo de contratação de serviços.

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Fontes: CREA-SP.

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