Especialistas mundiais recentemente utilizaram o termo “dramáticas perturbações econômicas e políticas” em uma carta aberta para descrever o impacto potencial da Inteligência Artificial na democracia global. O alerta foi feito para destacar os prejuízos que a sociedade poderá enfrentar, incluindo a perda de empregos, em decorrência do avanço da poderosa tecnologia de Inteligência Artificial, como o ChatGPT, desenvolvida pela OpenAI.

Não se pode descartar a possibilidade de que esteja ocorrendo uma estratégia de grandes empresários, como Elon Musk, dono do Twitter, SpaceX e Starlink, para tentar frear o avanço de um sistema que pode prejudicar seus negócios rapidamente. É importante lembrar que, nesse mundo, tudo está interligado com dinheiro e concorrência. Portanto, a criação de uma sensação de pânico no setor de segurança e vigilância de sistemas pode ser uma maneira de manipular o mercado de IA. Resta saber agora como as instituições irão reagir a essas notícias.

Maiores preocupações das empresas ligadas à Internet

Enquanto essas discussões surgem na internet, o CEO da OpenAI, Sam Altman, admite ter preocupações com o uso malicioso do ChatGPT por indivíduos mal-intencionados, que podem usá-lo para golpes, desinformação e até mesmo para realizar ataques cibernéticos. No entanto, ele destaca que a tecnologia está sendo constantemente aprimorada para evitar esses problemas, mas que isso requer tempo e muitos testes. Além disso, Altman observa que outras empresas também estão criando “cérebros” digitais, e que nem seus criadores podem garantir sua confiabilidade.

É importante considerar as possíveis consequências da utilização de sistemas de Inteligência Artificial. Será que eles poderão coletar e roubar nossos dados? Como irão influenciar a propaganda e a disseminação de mentiras? Será que eles irão apenas automatizar nossos trabalhos ou irão substituí-los completamente? E mais, será que estamos em risco de perder o controle da nossa civilização, das nossas decisões e do nosso livre-arbítrio para a Inteligência Artificial? Essas são questões que devem ser analisadas com cautela. Porém, é possível que as novas tecnologias possam se tornar aliadas para aprimorar a nossa rotina.

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Defesa contra os avanços em Inteligência Artificial

Atualmente, milhares de pessoas, incluindo representantes de empresas como Skype e Pinterest, defendem a interrupção “pública e verificável” de sistemas como ChatGPT (ou GPT-4) e Bard, o que significa a pausa no treinamento em sistemas de inteligência artificial. Além disso, o Future of Life Institute lançou uma iniciativa que reúne professores e pesquisadores em engenharia de software, incluindo do Google.

O documento manifesto apresentado na Internet contou com a participação de várias personalidades influentes na área de tecnologia e Inteligência Artificial. Entre elas, destacam-se o cofundador da Apple, Steve Wozniak, membros da DeepMind, startup de IA do Google, o diretor de Stability AI, Emad Mostaque, bem como especialistas e acadêmicos americanos de Inteligência Artificial e engenheiros executivos da Microsoft, que é parceira da OpenAI.

“(…) sistemas de IA com que competem com a inteligência humana podem representar riscos profundos para a sociedade e a humanidade.” – afirmação do Future of Life Institute.

Alguns especialistas afirmam que uma interrupção temporária na disponibilidade de sistemas como o ChatGPT daria tempo para todos aprimorarem suas tecnologias e estabelecer protocolos de segurança e governança. Essa medida também poderia ser útil para definir modelos de uso mais responsável da Inteligência Artificial. Caso as empresas não adotem essa medida voluntariamente, há quem defenda que os governos devem intervir e estabelecer uma moratória sobre esses sistemas.

Verdade por trás do pedido de interruição de sistemas

Uma pausa na disponibilidade de sistemas como o ChatGPT não impediria o desenvolvimento da Inteligência Artificial em geral, e muitas outras IAs já lançadas continuariam ativas para os usuários. No entanto, como citado no site G1, esse movimento do mercado pode representar uma corrida perigosa para modelos de caixa-preta cada vez maiores e imprevisíveis, com capacidades emergentes.

Talvez o objetivo desses empresários seja restringir o uso desses chatbots apenas para benefício de suas próprias empresas, elevando suas atividades a um nível em que nenhum concorrente possa alcançar o mesmo patamar. Isso criaria um cenário ainda mais desigual, com um monopólio absurdo das tecnologias que são necessárias hoje para manter o ritmo de execução de serviços e fabricação de produtos pelas indústrias.

Qual é a sua opinião a respeito dos especialistas que solicitaram a interrupção das pesquisas em IA? Por favor, compartilhe suas impressões na seção de comentários abaixo!

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Fontes: O Estadão, G1.

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As Acabadoras são máquinas fundamentais fabricação de tecidos. Elas são amplamente utilizadas na para controlar a qualidade e o acabamento dos produtos, a fim de atender às necessidades dos clientes e às exigências do mercado.

Neste artigo do Engenharia 360, vamos explorar os diferentes modelos de acabadoras utilizados na indústria têxtil e entender como eles são usados nas engenharias.

O que são Acabadoras na Engenharia?

Acabadoras são máquinas utilizadas na indústria têxtil para realizar o acabamento de tecidos após a sua produção. Elas são responsáveis por dar uma aparência final aos tecidos, como alisar, escovar, limpar e dar brilho. Podem ser utilizadas em diferentes tipos de tecidos, desde tecidos planos até malhas.

Com o uso dessas máquinas, é possível melhorar a qualidade do tecido e aumentar a sua durabilidade. As acabadoras são amplamente utilizadas na indústria da moda e têxtil para garantir que os tecidos tenham uma aparência final atraente e de alta qualidade.

Por que as Acabadoras se fazem necessários na Engenharia?

Os equipamentos tipo Acabadora são necessários na Engenharia Têxtil porque são responsáveis pelo acabamento final dos tecidos, que é uma etapa crucial no processo de produção têxtil. O acabamento é necessário para melhorar a aparência, textura, toque e durabilidade dos tecidos, tornando-os mais atraentes para os consumidores.

Além disso, os equipamentos Acabadora também são usados para processar os tecidos após a produção, tornando-os mais fáceis de serem manuseados e reduzindo o risco de encolhimento, desgaste e outros tipos de danos. Eles podem ajudar a melhorar a qualidade do tecido, removendo defeitos e imperfeições que possam ter surgido durante a produção.

Os engenheiros têxteis precisam entender as propriedades dos tecidos e saber como os diferentes tipos de acabamentos afetam a aparência e o desempenho dos tecidos. Por isso, os equipamentos Acabadora são essenciais na Engenharia Têxtil, pois permitem que os engenheiros controlem a qualidade e o acabamento dos tecidos para atender às necessidades dos clientes e às exigências do mercado.

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Quais modelos de equipamentos Acabadora mais usados?

As acabadoras utilizadas na indústria têxtil podem variar dependendo do tipo de tecido a ser acabado e do resultado final desejado. Alguns dos modelos mais comuns de acabadoras são:

Acabadora de calandra

É usada para tecidos planos e é capaz de alisar e dar brilho ao tecido.

Acabadora sanforizadeira

É usada para tecidos de algodão e misturas de fibras e tem como objetivo encolher e estabilizar o tecido.

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Acabadora compacta

É usada para tecidos de malha e tem como objetivo compactar o tecido para que ele tenha uma aparência mais uniforme.

Acabadora mercerizadora

É usada para dar um acabamento brilhante e suave aos tecidos de algodão.

Acabadora singeing

É usada para remover as fibras soltas e dar um acabamento liso e uniforme ao tecido.

Cada modelo de acabadora tem sua aplicação específica e pode ser usado para produzir diferentes efeitos nos tecidos. Os engenheiros têxteis devem selecionar o tipo adequado de máquina para alcançar o resultado desejado no processo final do produto fabricado.

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Fontes: Máquinas Mirandopolis.

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Você já imaginou qual é o tamanho dos maiores relógios do mundo? Sabia que alguns têm diâmetros que ultrapassam os quatro metros? Existem diversos exemplos dessas impressionantes engenharias espalhados pelo planeta, seja em ambientes externos, interiores de edifícios, em torres ou até mesmo no solo, como é o caso dos mostradores de relógios florais. Neste artigo do Engenharia 360, destacamos dez desses exemplos para você conferir!

1. Torres Abraj Al Bait, Arábia Saudita

O relógio mais alto do mundo está localizado no topo das Torres Abraj Al Bait, em Meca, Arábia Saudita. A altura total das torres é de 601 metros, e o mostrador do relógio tem um diâmetro de 43 metros, com um total de quatro faces. Cada face tem 23 metros de largura, com numerais arábicos de 2 metros de altura iluminados por LEDs verdes.

2. Istanbul Cevahir, Turquia

O Istanbul Cevahir, em Istambul, Turquia, é um dos maiores centros comerciais da Europa, e possui um dos maiores relógios do mundo, com um mostrador gigante de 32 metros de diâmetro. O mecanismo é feito de vidro e fica pendurado no teto central do shopping, sendo iluminado por LEDs brancos. E seus dígitos têm 3 metros de altura, colocados no teto transparente do centro.

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3. Bhestan, Índia

O relógio floral em Bhestan, Surat, Índia, é um dos maiores relógios do mundo, com 24 metros de diâmetro e mais de 5.000 plantas formando os números. Ele é dividido em quatro seções, cada uma representando uma estação do ano, com flores de diferentes cores e texturas. Visitado por turistas de todo o mundo, é mantido por uma equipe de jardineiros especializados. A combinação de arte, tecnologia e natureza cria uma experiência fascinante.

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4. Park Heroyiv, Ucrânia

O relógio de Park Heroyiv é um grande mostrador de horas localizado em um parque público na cidade de Lviv, na Ucrânia. O relógio tem 22 metros de diâmetro e é composto por quatro mostradores com um diâmetro de cerca de 6 metros cada, e possui um mecanismo de carrilhão que toca uma melodia a cada hora. A construção foi realizada em homenagem ao 20º aniversário da independência do país.

5. Central do Brasil, Brasil

O relógio da Central do Brasil é um icônico mostrador de horas localizado na estação ferroviária Central do Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. O mesmo está em uma torre e foi fabricado na Suíça em 1943. Ele é um dos símbolos da cidade e é uma importante referência para os viajantes que utilizam a estação.

6. Cervejaria Duquesne, Estados Unidos

O relógio da Cervejaria Duquesne é um grande mostrador de horas localizado na cidade de Pittsburgh, no estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos. O modelo octogonal, com ponteiros de alumínio de 7 e 10 metros, tem um diâmetro de cerca de 18 metros e é um dos maiores relógios de um mostrador só no mundo. Foi instalado em 1933 e é um importante marco da cidade.

7. Relógio Colgate, Estados Unidos

O Relógio Colgate, também octogonal e localizado nos Estados Unidos, é um grande relógio digital que se destaca na Times Square, em Nova York. Ele tem esse nome porque fica sobre o antigo prédio da sede da Colgate. Sua altura é de quase 50 metros e a engenharia é composta por uma série de painéis de LED que exibe as horas, minutos e segundos em um formato fácil de ler.

8. Edifício NTT Docomo Yoyogi, Japão

O NTT Docomo Yoyogi, em Tóquio, difere dos outros maiores relógios do mundo. Trata-se de uma torre de 240 metros, com um relógio analógico tradicional no topo, conhecido como “Tokyo Sky Clock”. O mesmo é composto por quatro ponteiros, incluindo um ponteiro do sol iluminado, feito de vidro, regularmente ajustado para estar sempre sincronizado com o horário oficial do Japão. O Tokyo Sky Clock é um marco da cidade, frequentemente usado como ponto de referência e uma atração turística popular.

9. Abbasabad, Irã

O relógio floral de Abbasabad em Teerã é outro bom exemplo dentre os maiores relógios do mundo. Ele tem 15 metros de diâmetro, com um grande mostrador circular que representa as horas do dia, rodeado por um jardim bem cuidado. É feito de metal, possui design elegante com números romanos e marcadores de hora estilizados, além de ser um ponto de referência popular em Teerã para turistas.

10. Torres da cidade de Grozny, Rússia

Por último, o Relógio das Torres da Cidade de Grozny é um relógio localizado na capital da Chechênia, Rússia. Ele tem um diâmetro de cerca de 15 metros e dois ponteiros, um para horas e outro para minutos, com comprimentos de 5,5 m e 7,3 m, respectivamente. É feito de materiais duráveis, possui um mostrador grande e visível, além de provavelmente ter iluminação noturna e mecanismos internos muito precisos.

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Fontes: Stringfixer.

Imagem de capa: Reproduzida de Tripadvisor.

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A capital da Itália, Roma – conhecida como a “cidade eterna” -, projeta construir a maior fazenda solar urbana do mundo. O objetivo deste projeto arquitetônico é revitalizar área na periferia, mostrando que a cidade está preparada para enfrentar os principais desafios da humanidade. Partiu do escritório internacional de design e inovação CRA-Carlo Ratti Associati a proposta de um mega parque com uma área de 150 mil metros quadrados, que deve impulsionar um novo modelo de desenvolvimento urbano para o município. Confira mais detalhes do projeto e mais no texto a seguir!

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O que seria uma fazenda solar urbana

Uma fazenda solar urbana é um projeto de energia renovável que utiliza tecnologia solar para gerar eletricidade em áreas urbanas, por meio da instalação de painéis solares em estruturas urbanas disponíveis. Essas fazendas são mais compactas e eficientes que as fazendas solares tradicionais, e podem ser integradas ao ambiente urbano, proporcionando benefícios adicionais, como sombra e conforto térmico em áreas externas.

Além de reduzir a dependência de fontes de energia não renováveis e contribuir para a redução das emissões, as fazendas solares urbanas são benéficas econômicas e sociais, como a criação de empregos locais e a redução do custo da eletricidade para as comunidades locais. No entanto, esses projetos enfrentam desafios únicos, como a limitação do espaço disponível e o alto custo das instalações, e precisam ser cuidadosamente planejados e projetados para garantir a máxima eficiência e aproveitamento do espaço disponível.

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O que propõe o projeto de Roma

Para começar, o escritório CRA-Carlo Ratti Associati, em parceria com consultores de sustentabilidade e infraestrutura, paisagismo e estratégia de mobilidade, propôs criar em bairro periférico e densamente habitado da cidade, o Tor Vergata, um grande espaço de feira, reutilizando antigos pavilhões como distrito de inovação. Já a nova fazenda solar seria montada com centenas de “árvores solares”, que abririam e fechariam seus painéis ao longo do dia, colhendo energia e oferecendo aos passantes ampla sombra.

Esta fazenda solar urbana possuiria capacidade de produção de 36 megawatts-pico, por isso seria o maior sistema de engenharia desse tipo acessível ao público do mundo. Vista de cima, essa complexa rede energética pareceria um lindo mosaico complementando o desenho urbano juntamente dos edifícios temáticos, mais outras áreas de boulevard e vegetação. O layout do projeto é caracterizado por uma transição suave para a grade urbana da cidade, criando uma conexão coerente entre o mundo natural e artificial, provando que existe a possibilidade de crescimento urbano eficaz no combate às mudanças climáticas.

Em resumo, Roma quer reaproveitar um enorme complexo – que, aliás, foi projetado pelo excepcional arquiteto Santiago Calatrava -, ponto importante de ligações de transporte e mobilidade com corredor verde, sítios arqueológicos e vários monumentos construídos da cidade. O mesmo está abandonado há mais de quinze anos, o que não faz o menor sentido. Agora, o governo pretende aplicar o lema “Pessoas e Territórios, Juntos: Regeneração Urbana, Inclusão e Inovação”. E tomara que isso sirva de exemplo para outras transformações urbanas!

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Mais exemplos de fazendas solares urbanas

Existem várias outras fazendas solares urbanas em todo o mundo, e aqui estão alguns exemplos:

Solar One, Nova York

Localizada no bairro de Manhattan, é uma fazenda solar urbana que fornece energia renovável para a comunidade local. A fazenda possui uma variedade de painéis solares montados no telhado, bem como uma série de sistemas de armazenamento de energia.

Solar Park South, Londres

É uma fazenda solar urbana localizada no sul de Londres, no Reino Unido. A fazenda possui painéis solares instalados em uma série de edifícios e áreas verdes da cidade, e fornece energia para mais de 1.000 casas.

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Masdar City, Abu Dhabi

É uma cidade planejada em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, que tem como objetivo ser neutra em carbono e totalmente alimentada por energia renovável. A cidade possui várias fazendas solares urbanas, incluindo painéis solares montados em prédios e áreas verdes.

Floating Solar Farm, Singapura

É uma fazenda solar urbana localizada em Singapura, que possui painéis solares flutuantes instalados em um reservatório de água. A fazenda solar flutuante é uma solução eficiente para o aproveitamento de espaços urbanos limitados.

La Cité du Soleil, França

É uma fazenda solar urbana localizada na cidade de Grenoble, na França. A fazenda possui painéis solares montados em edifícios residenciais e comerciais, e fornece energia renovável para a cidade.

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Fontes: Ciclo Vivo, TabEnergia.

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Lidar com as questões sociais, especialmente os direitos da população de rua, é um grande desafio para os governos. Neste contexto, é crucial que a engenharia, junto com outras áreas, considere essa população vulnerável e trabalhe em soluções para garantir sua segurança e bem-estar.

A arquitetura solidária surge como uma abordagem inovadora e promissora para enfrentar esse problema, reconhecendo a moradia digna como um direito fundamental e agindo com urgência para atender às necessidades desses indivíduos. Acompanhe este artigo do Engenharia 360 para saber mais!

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Exemplos de projetos de arquitetura solidária para população de rua

Cápsulas Inteligentes

O arquiteto Shail Patel criou cápsulas independentes para solucionar a falta de moradia usando Inteligência Artificial.

As cápsulas são projetadas para oferecer conforto, privacidade, luz natural, ventilação e sistemas de aquecimento e resfriamento sustentáveis. Elas são construídas com materiais ecológicos e possuem um design modular que permite expandir o projeto para abrigar mais pessoas. As estruturas também são equipadas com painéis solares e sistemas de coleta de água da chuva para maior sustentabilidade.

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Mini Casas

As casas pequenas têm sido utilizadas como uma alternativa emergencial para abrigar pessoas em situação de vulnerabilidade social -com destaque para o período da pandemia da Covid-19.

O Mabury Bridge Housing Project em San Jose é uma vila composta por 40 casas temporárias construídas por voluntários do Habitat for Humanity por US $ 6.500 cada. As unidades possuem cerca de 7,5 m² e contam com ar-condicionado, aquecimento, cama de solteiro, mesas e prateleiras.

Neste projeto as áreas comuns, incluindo banheiro, cozinha, lavanderia, espaço para socialização e exercícios físicos, além de um jardim comunitário, são compartilhadas. No entanto, o limite de estadia é de 60 dias, e espera-se que a pessoa encontre um lugar para viver permanentemente após esse período. A saber, San Jose enfrenta uma crise habitacional, com um aumento de 42% no número de pessoas sem casa desde janeiro de 2019.

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Casas Malucas

O artista americano Gregory Kloehn fundou o “Projeto de Casas Sem-Teto” em Oakland, Califórnia, para construir abrigos habitáveis ​​para pessoas que vivem nas ruas.

Kloehn coleta lixo em desuso, como excesso de utensílios domésticos, e transforma em paredes, telhados, portas, janelas e fechaduras para criar estruturas de pequena escala. Ele usa uma paleta de cores vibrante e detalhes de design para cada casa, além de materiais inteligentes, como telhados de folhas de plástico descartadas. Todas as casas são móveis para acomodar o estilo de vida nômade dos residentes sem-teto.

Cápsulas Futuristas

Na Alemanha, cápsulas de dormir feitas de madeira e aço foram instaladas para proteger pessoas em situação de rua do frio no inverno. As cápsulas são equipadas com isolamento térmico, painéis solares e podem abrigar até duas pessoas. Elas estão conectadas a uma rede de rádio para comunicação e não exigem papelada ou check-in.

Um sensor de movimento avisa assistentes sociais quando a escotilha de acesso é aberta e a identidade dos usuários é mantida em anonimato. E a fundação Caritas realiza os reparos em caso de danos e oferece ajuda direta aos usuários.

Cápsulas de Madeira

O arquiteto James Furzer criou cápsulas de madeira que podem ser acopladas às paredes dos prédios em Londres para oferecer abrigo temporário a moradores de rua. As pequenas casas são feitas com madeira compensada e moldura de metal, oferecendo um espaço confortável e seguro para tirar algumas horas de descanso.

O projeto foi vencedor do prêmio de 5 mil euros oferecidos pelo concurso Space for New Visions e uma campanha de crowdfunding foi criada para arrecadar fundos para a construção das cápsulas.

Cápsulas para dormir

Uma organização de caridade chamada Amazing Grace Spaces criou dois tipos de “pods para dormir” em Newport, País de Gales, para acomodar o crescente número de pessoas sem-teto na cidade. Os pods fornecem acomodação de emergência com uma cama, uma luz, um banheiro e até um carregador de celular.

Não há limite de tempo definido para o uso dos pods e a caridade espera ter a chance de construir relacionamentos significativos com aqueles que dormem neles. Os pods custam entre £ 5.000 ($ 6.548) e £ 6.000 ($ 7.858) cada um e foram colocados em um terreno de um empreendedor local. A instituição planeja aumentar o número de pods em Newport, mas precisa de apoio e patrocínio para atingir seu objetivo.

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Fontes: Casa Vogue, Casa Abril, R7, Razões para Acreditar, Hypeness, The Epoch Times, Design Boom.

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A modelagem 3D – incluindo em BIM – é uma técnica importante na Engenharia, permitindo a visualização precisa e antecipada de problemas e erros nos projetos, economizando tempo e dinheiro. Além disso, permite a apresentação clara e compreensível dos projetos aos envolvidos e possibilita trabalho em equipe, ajustes e modificações com facilidade.

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O que significa BIM na Engenharia?

BIM significa Building Information Modeling em português pode ser traduzido como Modelagem da Informação da Construção. Trata-se de uma metodologia que envolve a criação de modelos 3D detalhados e precisos dos projetos de construção, combinados com informações adicionais sobre cada elemento do projeto, como dimensões, materiais, custos, prazos e outros dados relevantes.

O objetivo do BIM na Engenharia é fornecer um ambiente colaborativo que permita a criação, compartilhamento e gerenciamento de informações precisas e atualizadas sobre o projeto, desde a concepção até a conclusão da obra. Dessa forma, o BIM ajuda a reduzir riscos e aprimorar a tomada de decisões, permitindo que os projetos sejam entregues dentro do prazo e do orçamento previstos, além de possibilitar uma maior eficiência operacional e sustentabilidade do projeto.

O BIM envolve a colaboração entre os diferentes profissionais envolvidos no projeto, desde engenheiros e arquitetos até empreiteiros e fornecedores, o que permite uma maior integração de informações e reduz a possibilidade de conflitos ou retrabalhos. Além disso, o BIM também pode ser utilizado para a gestão e manutenção do projeto após sua conclusão, tornando-se uma ferramenta valiosa para todo o ciclo de vida da construção.

Veja Também: Benefícios do uso do BIM na Engenharia Ferroviária: por que implementá-lo agora?

Como o BIM pode ajudar em negócios de engenharias?

O BIM pode ajudar os negócios de Engenharia de diversas formas, desde a redução de custos até a melhoria da eficiência e qualidade dos projetos. Algumas das principais vantagens do uso do BIM para negócios de Engenharia incluem:

Melhoria na precisão e qualidade do projeto

Criação de modelos 3D detalhados e precisos, o que pode levar a uma melhor compreensão do projeto e a uma redução na possibilidade de erros ou omissões.

Redução de custos

Identificação de problemas antecipadamente, que pode evitar retrabalho, reduzindo significativamente os custos do projeto.

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Maior eficiência e produtividade

Otimização dos processos de projeto e construção, tornando-os mais eficientes e produtivos.

Comunicação clara e eficiente

Criação de modelos 3D que podem ser facilmente compartilhados com os clientes, investidores e outros envolvidos no projeto, possibilitando uma comunicação clara e eficiente.

Redução de riscos

Simulação e testes de diferentes cenários e soluções antes mesmo da construção, o que pode reduzir significativamente os riscos do projeto.

Melhoria na gestão do projeto

Gestão mais eficiente do projeto, desde a concepção até a conclusão da obra, o que pode levar a uma maior eficiência operacional e sustentabilidade do projeto.

O BIM pode ajudar negócios de Engenharia a reduzir custos, melhorar a qualidade e eficiência dos projetos, comunicar-se com mais clareza, reduzir riscos e melhorar a gestão do projeto, tornando-se cada vez mais importante para empresas que desejam se destacar no mercado.

Exemplos de softwares de Engenharia que trabalham com BIM

Existem vários softwares de Engenharia que trabalham com BIM, por exemplo:

• Autodesk Revit, ArchiCAD, Tekla Structures, Bentley MicroStation e Trimble SketchUp.

Cada software desses tem suas próprias vantagens e desvantagens e a escolha depende das necessidades específicas de cada projeto e empresa.

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Fontes: AArquiteta.

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Recentemente, houve um avanço impressionante na tecnologia militar australiana, em que um soldado das Forças Armadas conseguiu controlar um cão-robô usando apenas sua mente. Especificamente, ele usou um HoloLens 2 modificado para enviar comandos mentais para o robô. Esse teste contribuiu para divulgar a mais recente criação tecnológica desenvolvida pela Universidade de Sydney, que ainda está em fase de aprimoramento. Por enquanto, o invento será utilizado apenas em patrulhas simuladas.

Qual foi a avaliação do novo cão-robô

O equipamento permite que os soldados visualizem um tabuleiro formado por quadrados brancos piscantes. Quando o operador concentra sua atenção em um desses espaços, um biossensor no headset lê os sinais emitidos pelo córtex visual e os envia para um decodificador com Inteligência Artificial. Esse decodificador, então, transmite os sinais para o cão-robô, permitindo que ele entenda o comando.

O principal é que a tecnologia do novo cão-robô oferece aos soldados uma vantagem adicional em combate, além das armas convencionais!

Um vídeo recentemente divulgado nas redes sociais mostra o sargento Damian Robinson, do 5º Batalhão de Apoio ao Serviço de Combate, controlando o cão-robô com a mente. Segundo ele, o processo não é difícil de aprender e é bastante intuitivo. Não é necessário pensar em nada específico para que o robô responda, mas sim concentrar-se no piscar dos olhos e nos quadrados brancos correspondentes no visor.

Mais tecnologias que podem ser controladas por “telepatia”

Podemos concluir que as tecnologias que permitem o controle por sinais cerebrais estarão cada vez mais presentes em nosso futuro, e não apenas em áreas militares, mas em diversos setores, trazendo benefícios para a sociedade como um todo. Além do caso do cão-robô controlado pela mente, é provável que muitas outras soluções propostas pelas engenharias para o uso de sinais cerebrais para controlar sistemas robóticos e autônomos estejam disponíveis para o público em geral.

Atualmente, não há nenhuma tecnologia, incluindo o cão-robô mencionado, que possa ser controlada por meio de telepatia. No entanto, existem ideias de interfaces cérebro-máquina que permitem o controle de dispositivos por meio de sinais cerebrais. Todas essas tecnologias estão em fase experimental e não estão amplamente disponíveis, exceto aquelas que podem ser controladas remotamente, como drones, usando controle remoto por meio de dispositivos eletrônicos, como smartphones e tablets – sem envolver o controle direto por meio de telepatia.

Engenharias envolvidas nas pesquisas

Diversas áreas da engenharia estão desenvolvendo tecnologias controladas pela mente, como interfaces cérebro-máquina na engenharia biomédica, exoesqueletos e próteses na engenharia mecânica, robôs na engenharia robótica e sistemas de controle na engenharia de sistemas. Embora ainda em fase experimental, tais tecnologias têm potencial para melhorar a vida de pessoas com deficiências físicas e oferecer novas formas de controle remoto de dispositivos e equipamentos.

Exemplos de tecnologias de dispositivos

Alguns exemplos de engenharias de tecnologias de dispositivos que podem ser controlados por meio de sinais cerebrais são:

Próteses de membros controladas pela mente

A engenharia biomédica e a engenharia mecânica estão trabalhando no desenvolvimento de próteses de membros controladas pela mente, que permitem que os usuários movam seus membros protéticos usando sinais cerebrais. Para isso, seriam usados eletrodos colocados na superfície do couro cabeludo ou no cérebro, para captar os sinais elétricos gerados pelos neurônios do cérebro e os traduzir em comandos para controlar a prótese.

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Sistemas de comunicação cérebro-computador (SCC)

A engenharia biomédica está trabalhando no desenvolvimento de sistemas de comunicação cérebro-computador (SCC), que permitem que os usuários controlem computadores e outros dispositivos eletrônicos usando sinais cerebrais. Os SCC também usariam eletrodos colocados na superfície do couro cabeludo ou no cérebro, para captar os sinais elétricos gerados pelos neurônios do cérebro e os traduzir em comandos para controlar softwares e aplicativos.

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Tecnologias de realidade virtual e aumentada controladas pela mente

A engenharia de sistemas e a engenharia de software estão trabalhando no desenvolvimento de tecnologias de realidade virtual e aumentada controladas pela mente, que permitem que os usuários interajam com ambientes virtuais usando sinais cerebrais. Novamente, seriam usados eletrodos colocados na superfície do couro cabeludo para controlar a interação do usuário com o ambiente virtual ou aumentado.

Essas tecnologias de dispositivos controlados pela mente estão em constante evolução e têm o potencial de melhorar a qualidade de vida de pessoas com deficiências físicas e também oferecer novas formas de interação com dispositivos e equipamentos.

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Fontes: Olhar Digital.

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Nota: Um estudo da ONU revelou, em 2023, que as mudanças climáticas estão fazendo o mar avançar em direção a cidades costeiras, como Santos e Rio de Janeiro. Até 2050, parte dessas cidades pode ficar submersa. O estudo aponta que, se as emissões de poluentes continuarem, até 2100, 10% das zonas costeiras dessas cidades poderão ser tomadas pelo mar.

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O centro financeiro de Manhattan, em Nova York, nos Estados Unidos, é considerado um dos lugares vulneráveis às mudanças climáticas no mundo. Para proteger essa valiosa área, o governo da cidade elaborou e aprovou um plano urbano que prevê a expansão e elevação da orla e da avenida costeira. Esse projeto tem o objetivo de conter as elevações anormais das águas do rio Hudson, que está conectado ao Oceano Atlântico, e terá um custo estimado em US$ 7 bilhões (dados de 2023). Além disso, a proposta inclui a reformulação do sistema de transporte local, com várias passagens e passarelas para garantir a segurança de pedestres durante as enchentes.

O projeto de proteção urbana em Nova York pode servir como um grande exemplo para outros projetos urbanos. Embora já tenha recebido o prêmio da The Architect’s Newspaper em 2022, o público em geral ainda tem pouca informação sobre como o plano de engenharia e arquitetura será implementado. Para esclarecer melhor essa questão, é importante destacar que as medidas de proteção costeira devem ser adaptadas às necessidades e características específicas de cada região. Nesse sentido, apresentaremos a seguir mais explicações sobre como é possível defender as cidades contra as mudanças climáticas.

Como a engenharia e arquitetura pode fazer a defesa costeira contra mudanças climáticas

Barreiras de areia

Uma das estratégias mais simples e mais antigas para proteger as áreas costeiras contra as inundações é a construção de barreiras de areia. Essas barreiras podem ser criadas através da deposição de grandes quantidades de areia ao longo da costa ou da construção de diques de areia. A areia é uma forma eficaz de reduzir a erosão da praia e pode ser uma solução econômica para áreas com baixa densidade populacional.

Reforço de paredões e cais

Em áreas urbanas densamente povoadas, as barreiras de areia podem não ser suficientes para proteger a costa. Nesses casos, a construção de paredões e cais é uma opção comum. Essas estruturas podem ser construídas a partir de materiais como concreto, pedra ou metal e podem ser reforçadas com enrocamento para resistir a ondas e tempestades.

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Construção de recifes artificiais

Recifes artificiais são estruturas criadas com o objetivo de imitar os recifes de corais naturais. Essas estruturas podem ser construídas a partir de uma variedade de materiais, incluindo concreto, metal e plástico, e podem ser projetadas para atrair a vida marinha. Além de proteger as áreas costeiras contra as ondas e tempestades, os recifes artificiais também podem ajudar a melhorar a qualidade da água e a aumentar a biodiversidade.

Sistemas de drenagem

Em áreas baixas ou propensas a inundações, os sistemas de drenagem podem ser uma solução eficaz para proteger a costa. Esses sistemas incluem a construção de diques, canais e sistemas de bombeamento para remover a água da costa e evitar inundações.

Restauração de mangues e outras áreas úmidas costeiras

As áreas úmidas costeiras, como mangues e pântanos, desempenham um papel importante na proteção das áreas costeiras contra as inundações. Essas áreas atuam como um amortecedor natural para as ondas e ajudam a absorver a água das tempestades. A restauração dessas áreas pode ajudar a proteger a costa e também a melhorar a qualidade da água e a biodiversidade.

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Elevação de terrenos

Em algumas áreas costeiras, a elevação do terreno pode ser uma solução eficaz para proteger as áreas contra inundações. Isso pode ser feito através da elevação natural do terreno ou por meio de técnicas de engenharia, como o aterramento.

Proteção de dunas

As dunas são uma forma natural de proteção das áreas costeiras contra as inundações. A proteção dessas áreas pode ser feita através da instalação de cercas de madeira ou metal, da plantação de vegetação resistente e da construção de diques.

Instalação de quebra-mares

Os quebra-mares são estruturas construídas no mar para quebrar as ondas e proteger as áreas costeiras contra as tempestades. Essas estruturas podem ser construídas a partir de uma variedade de materiais, incluindo concreto, pedra ou metal.

Monitoramento e alerta precoce

Um sistema de monitoramento e alerta precoce pode ser essencial para proteger as áreas costeiras contra as mudanças climáticas. Isso inclui a instalação de sensores para detectar mudanças no nível do mar e tempestades, bem como sistemas de alerta para notificar as pessoas sobre o risco de inundação.

Projetos de adaptação comunitária

Por fim, projetos de engenharia e arquitetura de defesa costeira também podem incluir iniciativas de adaptação comunitária, como a educação e conscientização sobre os riscos das mudanças climáticas e a implementação de planos de evacuação em caso de desastres naturais.

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Fontes: Um só Planeta.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Embora algumas engenharias sejam consideradas essenciais para a economia de um país, como a Civil, e outras urgentes para responder a necessidades do momento presente, como a de Energia e Petróleo & Gás, existem diversas atividades relacionadas às engenharias que são bastante incomuns e pouco conhecidas. Estas atividades, que vão desde as mais antigas às mais recentes, oferecem oportunidades empolgantes e desafiadoras para os engenheiros aplicarem suas habilidades e conhecimentos para resolver problemas complexos. Descubra a seguir algumas dessas atividades surpreendentes!

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1. Engenharia de explosivos

Responsável por projetar explosivos usados em minas, pedreiras, demolições e outras atividades.

2. Engenharia de demolição

Responsável por projetar e coordenar a demolição de edifícios e outras estruturas.

3. Engenharia de som

Responsável por projetar sistemas de som para shows, eventos, teatros, cinemas e outros espaços.

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4. Engenharia de animatrônica

Responsável por projetar e construir robôs e outros dispositivos animados para uso em filmes, parques temáticos e outros locais.

5. Engenharia de navegação

Responsável por projetar sistemas de navegação e controle de navios e outras embarcações.

6. Engenharia de parques e recreação

Responsável por projetar parques e áreas de recreação, incluindo playgrounds, piscinas e outras atrações.

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7. Engenharia de realidade virtual

Responsável por projetar e desenvolver experiências de realidade virtual para fins educacionais, de entretenimento e de treinamento.

8. Engenharia de dispositivos de realidade virtual

Responsável por desenvolver máquinas de realidade virtual que possam transportar as pessoas para ambientes totalmente imersivos.

9. Engenharia de sistemas de defesa

Responsável por projetar sistemas de defesa e segurança para uso militar e governamental.

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10. Engenharia de impressão em 3D

Responsável por projetar e desenvolver equipamentos e processos para impressão em 3D de peças e objetos em diversos materiais.

11. Engenharia de próteses

Responsável por desenvolver próteses para pessoas que tiveram membros amputados ou sofreram lesões. Algumas das próteses mais avançadas incluem sensores que se conectam diretamente aos nervos, permitindo que as pessoas controlem os membros artificiais com a mente.

12. Engenharia de construção de pontes gigantes

Responsável por projetar e construir algumas das maiores e mais impressionantes estruturas do mundo, incluindo pontes gigantes que se estendem por milhares de metros.

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13. Engenharia de tecnologias de inteligência artificial

Responsável por trabalhar com softwares e dados para o desenvolvimento de sistemas de inteligência artificial (IA) para uma ampla variedade de aplicações, incluindo carros autônomos, chatbots e análise de dados.

14. Engenharia de tecnologias de nanotecnologia

Responsável pelo desenvolvimento de tecnologias de nanotecnologia, que envolvem a manipulação de materiais em escalas moleculares e atômicas para criar novos materiais com propriedades únicas.

15. Engenharia de espaçonaves

Responsável projetar espaçonaves e sistemas de propulsão para missões espaciais, como exploração planetária e satélites.

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16. Engenharia de parques eólicos offshore

Responsável por projetar e instalação de turbinas eólicas offshore para gerar energia elétrica a partir do vento no oceano.

17. Engenharia de tecnologias de neurociência

Responsável por projetar tecnologias para entender o funcionamento do cérebro e tratar doenças neurológicas, como próteses neurais, estimulação cerebral profunda e monitoramento de sinais cerebrais.

18. Engenharia de pontes flutuantes

Responsável por projetar de pontes flutuantes para atravessar rios e canais, que possuem grandes vantagens em termos de mobilidade e custo.

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19. Engenharia de dessalinização

Responsável pelo desenvolvimento de projetos de sistemas de dessalinização, que convertem a água salgada em água potável para fornecer água doce em áreas com escassez de recursos hídricos.

20. Engenharia de robôs sociais

Responsável por desenvolver design em robótica e softwares para a criação de robôs sociais, que são projetados para interagir com humanos de forma natural e ajudá-los em tarefas cotidianas.

21. Engenharia de sistemas de transporte por levitação magnética

Responsável por projetar sistemas de transporte por levitação magnética, que usam campos magnéticos para levitar e mover veículos em alta velocidade.

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22. Engenharia de instalações de processamento de alimentos

Responsável por projetar instalações de processamento de alimentos, que incluem equipamentos para cozinhar, embalar, armazenar e distribuir alimentos.

22. Engenharia de parques temáticos

Responsável por projetar parques temáticos e atrações, como montanhas-russas, torres de queda livre e simuladores.

Você já tinha conhecimento de alguma dessas atividades incomuns e interessantes relacionadas às engenharias? E se souber de outras, compartilhe conosco na seção de comentários abaixo!

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Fontes: Mega Curioso.

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À medida que envelhecemos, é importante considerar como encaramos as novas tecnologias, mas a desigualdade existente pode acentuar ainda mais a exclusão digital Portanto, é essencial encarar a inclusão digital dos idosos como uma prioridade, levando em conta o respeito à diversidade e à trajetória de cada indivíduo. Até porque envelhecer não significa abrir mão das tecnologias!

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Nos últimos anos, até tem sido observado um aumento no número de idosos presentes nas redes sociais. No entanto, muitos ainda enfrentam dificuldades em aproveitar as oportunidades oferecidas pelo mundo digital devido à baixa inclusão digital. Para eles, a sensação é de estarem sendo deixados para trás. Infelizmente, nem sempre as novas tecnologias são simples e eficazes, o que acaba por negligenciar sua perspectiva.

Muitas vezes, as empresas não consideram o estilo de vida dessas pessoas em sua abordagem. Concluindo, é necessária uma mudança no mercado, inclusive nas engenharias, para garantir um futuro diferente e mais inclusivo para os idosos no mundo digital.

Por que a inclusão digital dos idosos é essencial

Para começar, investir na educação digital e inclusão digital dos mais velhos é importante para garantir que eles tenham acesso à Internet, saibam usá-la e entendam seu potencial para suas vidas.

No Reino Unido, por exemplo, cerca de dez milhões de idosos não possuem os requisitos mínimos de alfabetização digital, o que pode impactar seu dia a dia, incluindo atividades como entrevistas de emprego e recebimento de receitas médicas online. Nesse caso, a inclusão digital seria o melhor passaporte para o exercício da cidadania, garantindo ainda a satisfação e a qualidade de vida na terceira idade.

O impacto das novas tecnologias na adaptação das casas para idosos

A Engenharia de Inteligência Artificial está trazendo mudanças para as casas dos idosos, com novos projetos focados em torná-las mais amigáveis ao envelhecimento. Uma tecnologia baseada em comando de voz pode garantir acesso a serviços e conexões sociais, melhorando o bem-estar dos idosos.

É possível repassar informações para o computador, permitindo que ele lembre compromissos, medicamentos e atividades programadas. Além disso, a Inteligência Artificial aprende a partir do que ouve, o que é útil para quem tem declínio cognitivo moderado e ainda quer viver com independência.

A utilização massiva da Inteligência Artificial é uma tendência em todas as instâncias do cotidiano. Essas soluções terão um impacto significativo na vida dos idosos, especialmente com o déficit de mão de obra de cuidadores.

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Como o mercado vem explorando o envelhecimento humano

O mercado tem investido em negócios da chamada gerontologia social, visando entender melhor o público idoso e aprimorar o design de produtos, além de utilizar uma linguagem livre de estereótipos. O setor de hospitalidade e lazer tem uma ampla variedade de pontos de contato com o consumidor e qualquer melhoria implementada pode se espalhar e ser bem recebida pelos idosos.

Para oferecer design e engenharia de qualidade, é necessário garantir o atendimento às necessidades do cliente e respeitar sua individualidade.

Pesquisas recentes destacaram as embalagens de alimentos e remédios como problemáticas para serem abertas e manuseadas, além do controle remoto da TV como um vilão. Simplificar as tecnologias é importante, assim como aprimorar as habilidades digitais dos idosos. Inclusive, agências especializadas em campanhas para o público acima dos 50 defendem a necessidade de mudança radical da linguagem empregada nos produtos para se dirigir ou se referir a esse contingente.

Ao desenvolver novos produtos de design e engenharia para idosos, é importante lembrar que as suas necessidades específicas devem ser consideradas durante o processo de projeto, produção, venda e compra, e que não é o mesmo que produzir para um público mais jovem.

Como grandes empresas apostam no mercado da terceira idade

Com a sobrecarga e a precarização do sistema de saúde, a tecnologia tem ganhado um papel cada vez mais importante no manejo de doenças. A Alphabet, holding por trás do Google, tem investido bilhões para se tornar uma potência no setor de saúde. As gigantes de tecnologia do Vale do Silício estão interessadas em aproveitar o mercado impulsionado pelo bônus da longevidade.

Países ricos reservam, em média, 10% do seu Produto Interno Bruto (PIB) para manter a saúde dos cidadãos, justificando a caça ao tesouro dessas empresas. Nos EUA, a Amazon já oferece farmácia online e serviços de telemedicina, enquanto a Alphabet investiu bilhões em 2022. Desde 2008, quando lançou um serviço para reunir informações de saúde em um só lugar, o conglomerado ampliou sua atuação para quatro grandes áreas: wearables, como relógios e óculos de realidade virtual; banco de dados; inteligência artificial voltada para a saúde; e pesquisa para ampliar os limites da longevidade.

Para finalizar, o Fitbit, adquirido em 2019, incorporou um novo sensor que monitora mudanças na frequência cardíaca e foi aprovado pelo FDA nos EUA. O Pixel Watch promete competir com o relógio inteligente da Apple. A Alphabet também busca se destacar na categoria médica, oferecendo suporte para armazenamento de informações dos pacientes e ferramentas para auxiliar nos diagnósticos.

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Claro que estas estratégias das empresas só têm chances de dar certo se os governos também auxiliarem implementando políticas de educação digital e inclusão digital. Mas, antes de tudo, é necessário fazer as pessoas entenderem o que é a própria inclusão digital! Veja a definição:

Inclusão digital é garantir acesso e uso das tecnologias para todas as pessoas, incluindo habilidades, conhecimentos e acesso a conteúdo relevante. Importante para participar da sociedade da informação, acessar serviços e oportunidades, educação e entretenimento, além de ampliar conhecimentos e rede de contatos.

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Fontes: Olhar Digital, G1, G1 -2, G1 – 3.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.