Recentemente, duas notícias incrivelmente bizarras saíram na mídia. Ambas traduzem a necessidade urgente do ser humano economizar energia, seja elétrica ou combustível. Simplesmente não dá para acreditar, mas os pesquisadores estão prometendo "estocar vento" e adaptar carros para poderem ser movidos à água. Será mesmo verdade? Veja no texto a seguir!
"Estocagem de vento" para geração de energia
Essa história vem lá do Rio Grande do Norte, onde as empresas EV Brasil e Every Vault fecharam uma parceria para o desenvolvimento de um projeto de “armazenamento verde gravitacional de energia” em larga escala e de longa duração. Traduzindo, é um novo tipo de bateria gravitacional para armazenar eletricidade gerada por energia eólica. A ideia é encontrar meios de produção de energia e seu armazenamento para "estoque", ou seja, para poder ser usada no futuro.
“Estamos falando de estocar energia gerada a partir do vento com o objetivo de ter energia disponível para os momentos do dia em que não houver vento. O mesmo vale para a geração solar: estocar para os momentos em que não houver sol.“
- diretor executivo da EV Brasil João Fernandes, em reportagem de UOL.
Essa incrível tecnologia que será usada no estado usará blocos de concreto empilhados em torres de até 120 metros para armazenamento de energia. Trata-se de uma enorme estrutura que, quando for preciso consumir a energia guardada ali, basta baixar os blocos com um cabo de aço acoplado a um gerador. Esse movimento transforma a energia eólica armazenada nos sistemas em energia elétrica.
Instalação de "conversor a água" em automóveis
Algumas empresas na internet estão oferecendo kits relativamente baratos para "conversão de automóveis para motor a água", que, em tese, ajudaria a economizar 80% de combustível - gasolina, etanol ou diesel. Como isso seria feito? Com a extração de hidrogênio da água por meio da eletricidade. O elemento, então, seria armazenado e usado para dar propulsão ao carro, adicionando-o ao combustível. Entretanto, a carga de energia necessária no processo é maior que o ganho. Assim, a economia que se espera conseguir, na verdade, não acontece. Além disso, o procedimento pode gerar prejuízos.
Como se tudo isso já não bastasse, a quantidade de gás gerada é insuficiente para causar mudança significativa no consumo do motor. O processo gera prejuízos aos automóveis, danificando a bateria. E, por fim, pode ser um risco à segurança dos passageiros, já que o hidrogênio é inflamável. Então, resumindo, isso seria como jogar dinheiro fora!
"A conta não fecha. A eletricidade necessária para extrair o hidrogênio da água com esses kits é maior do que a energia que o gás resultante é capaz de gerar no motor.",
"É para você desconfiar de uma tecnologia relativamente simples e acessível que traz a promessa de redução superior a 80% no consumo."
- Everton Lopes, mentor em energia a combustão da SAE Brasil.
Então, agora você viu ser possível estocar vento e usar água em automóveis. Mas pensa que estas tecnologias têm mesmo futuro? Escreva sua opinião na aba de comentários, vamos adorar conhecer seu ponto de vista sobre estas histórias!
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Fontes: Capitalist, Agronews, UOL.
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