O governo brasileiro teve que investir em maior flexibilização do seu sistema de produção de energia, após anos de crise energética. Como parte desse esforço, o país passou a apostar cada vez mais em soluções de energias limpas e renováveis, como é o caso da energia solar, que continua a crescer em todo o mundo. Embora a capacidade instalada de energia solar esteja em constante evolução, podemos celebrar o fato de que o Brasil recentemente entrou para o ranking dos 10 maiores países em energia solar no mundo.

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O salto de energia na economia brasileira

Segundo dados de 2022 da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), considerando o somatório das grandes usinas solares e de sistemas de geração própria solar de pequeno e médio portes, o Brasil atingiu a oitava colocação no ranking internacional no setor solar. O levantamento levou em consideração equipamentos instalados em telhados e fachadas de edifícios, além de pequenos terrenos, na potência acumulada até o final do ano.

Lembrando que provavelmente este grande salto que nosso país deu no setor de energia se deve ao incentivo do governo, oferecido até o início de 2023 – que aliás, foi prorrogado -, dando isenção fiscal para compra de placas solar. Sem contar a ampliação dos negócios de financiamento para aquisição de painéis solares e “energia solar por assinatura”.

Enfim, depois de todas as transformações e bilhões em novos investimentos ocorridos nos últimos anos, o Brasil conseguiu atingir a impressionante marca de 10 GW de potência acionada ao seu sistema geral em 2022. Isso soma um crescimento de 64% ao setor de energia em relação à 2021, quando o Brasil já havia conseguido subir cinco posições no ranking mundial. Agora, temos somados 26 GW em operação, gerando mais investimentos e empregos.

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Razões para o Brasil investir em mais energia solar

A saber, a fonte solar passou a ser a segunda maior na matriz elétrica nacional em janeiro deste ano de 2023!

Mas o Brasil deveria investir mais em energia solar, devido aos recursos solares abundantes, à redução de emissões de gases de efeito estufa, ao custo competitivo, ao desenvolvimento econômico e ao acesso à energia, especialmente em áreas remotas. O investimento em energia solar pode trazer benefícios significativos para o país em termos de sustentabilidade e desenvolvimento econômico.

“Além de competitiva e acessível, a energia solar é rápida de instalar e ajuda a aliviar o bolso dos consumidores, reduzindo em até 90% seus gastos com energia elétrica.” – Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Absolar, em reportagem de UOL.

O ranking dos países com mais energia solar instalada no mundo

China (392 GW)

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Imagem reproduzida de China Merchants New Energy – Panda Green Energy

Usina solar de Datong

Estados Unidos (111 GW)

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Imagem reproduzida de Greentech Media

Usina solar de Solar Star, Califórnia

Japão (78,8 GW)

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Imagem reproduzida de Portal solar

Usina solar de Kamikatsu

Alemanha (66,5 GW)

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Imagem reproduzida de Solarpark Lieberose em Flickr – https://www.flickr.com/photos/solarparklieberose/3833528490/

Usina solar de Lieberose

Índia (62,8 GW)

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Imagem reproduzida de Screengrab, via India Today – https://www.indiatoday.in/fyi/story/india-has-worlds-biggest-solar-power-plant-tamil-nadu-354885-2016-11-30

Usina solar de Kamuthi, Tamil Nadu

Austrália (26,7 GW)

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Imagem reproduzida de Bright Energy Investments

Usina solar de Greenough River

Itália (25 GW)

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Imagem reproduzida de Octopus Energy via PV Magazine – https://www.pv-magazine.com/2019/04/09/pv-projects-above-100-mw-capacity-proliferate-in-central-italy/

Usina solar de Montalto di Castro

Brasil (24 GW)

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Imagem reproduzida de Solis Energia

Usina solar de Pirapora, Minas Gerais

Holanda (22,5 GW)

energia solar
Imagem reproduzida de news Eneco

Usina solar de Sunport Delfzijl

Coreia do Sul (20,9 GW)

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Imagem reproduzida de Korea Water Resources Corporation via Um só Planeta, Globo

Usina solar de Hapcheon

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Fontes: UOL.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Neste texto são examinadas as distinções e similaridades entre três carreiras representadas no Brasil pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA): Engenharia Agrícola, Engenharia Agronômica e Agronomia. São fornecidas informações sobre os currículos desses cursos, bem como as atividades práticas disponíveis, com o objetivo de ajudar estudantes em fase de vestibular ou profissionais em busca de uma opção de especialização.

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Conhecendo a Engenharia Agrícola, Engenharia Agronômica e Agronomia

Engenharia Agrícola

A Engenharia Agrícola projeta e desenvolve tecnologias, equipamentos e processos para a produção agrícola, buscando aumentar a eficiência e produtividade, melhorar a qualidade e segurança dos produtos agrícolas, reduzir o impacto ambiental e garantir a sustentabilidade da produção de alimentos. Isso envolve conhecimentos em diversas áreas, como ciências agrárias, mecânica, hidráulica, eletricidade e eletrônica. As atividades desenvolvidas incluem o projeto de sistemas de irrigação e drenagem, desenvolvimento de máquinas e equipamentos agrícolas, automação de processos, gestão de resíduos e controle de qualidade de produtos.

Engenharia Agrícola, Engenharia Agronômica e Agronomia
Imagem de die9ov em Pixabay

Como é a grade curricular do curso de Engenharia Agrícola?

A grade curricular do curso de Engenharia Agrícola pode variar dependendo da instituição de ensino, mas em geral, as disciplinas são voltadas para fornecer uma formação sólida em matemática, física, química, biologia e ciências agrárias, além de conhecimentos específicos em engenharia. Algumas das disciplinas comuns incluem:

  • Cálculo Diferencial e Integral
  • Física I e II
  • Química Geral
  • Biologia Celular e Molecular
  • Estatística
  • Desenho Técnico
  • Topografia
  • Mecânica dos Solos
  • Hidráulica e Irrigação
  • Eletricidade e Eletrônica
  • Sistemas de Produção Agrícola
  • Tecnologia de Processamento de Alimentos
  • Gestão Ambiental e Sustentabilidade
  • Máquinas e Equipamentos Agrícolas
  • Automação e Controle de Processos

É importante destacar que certas instituições também oferecem disciplinas optativas, permitindo que os estudantes possam se aprofundar em áreas específicas de interesse, como manejo de culturas, gestão de resíduos, controle de qualidade de alimentos, entre outras. Além disso, o curso pode incluir atividades práticas, como estágios supervisionados e projetos de pesquisa.

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Engenharia Agronômica

Engenharia Agronômica é a área da engenharia que busca soluções técnicas e tecnológicas para maximizar a produção e garantir a qualidade dos alimentos. Os engenheiros agrônomos planejam e executam atividades relacionadas à produção agrícola, incluindo manejo do solo, escolha de culturas, controle de pragas e doenças, irrigação, colheita e comercialização dos produtos. Eles também trabalham no desenvolvimento de tecnologias e processos sustentáveis para minimizar o impacto ambiental e garantir a segurança alimentar da população.

Engenharia Agrícola, Engenharia Agronômica e Agronomia
Imagem de andreas160578 em Pixabay

Como é a grade curricular do curso de Engenharia Agronômica?

A grade curricular do curso de Engenharia Agronômica pode variar de acordo com a instituição de ensino, mas geralmente inclui disciplinas teóricas e práticas em diversas áreas, como:

  • Matemática, Estatística e Física aplicadas à agricultura
  • Química, Bioquímica e Microbiologia dos solos e das plantas
  • Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto aplicados à Agricultura
  • Economia Rural e Administração Agroindustrial
  • Fitopatologia, Entomologia e Manejo Integrado de Pragas
  • Melhoramento Genético e Biotecnologia aplicados à Agricultura
  • Manejo de Culturas e Plantas Medicinais e Aromáticas
  • Irrigação e Drenagem, Mecanização e Tecnologia de Colheita
  • Sistemas Agroflorestais e Agroecologia
  • Nutrição Animal e Produção de Ruminantes
  • Segurança do Trabalho Rural e Meio Ambiente

Além disso, o curso geralmente inclui estágios supervisionados e trabalho de conclusão de curso, que podem envolver projetos de pesquisa aplicada, consultoria técnica e desenvolvimento de produtos e processos inovadores.

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Agronomia

A Agronomia é uma ciência interdisciplinar que estuda a agricultura e o uso sustentável dos recursos naturais para produzir alimentos, fibras e energia. Os profissionais dessa área, conhecidos como agrônomos, buscam desenvolver técnicas e tecnologias para aumentar a produtividade agrícola e garantir a qualidade dos produtos, sempre respeitando o meio ambiente. Eles trabalham em áreas como produção de grãos, frutas, verduras, legumes, criação de animais, cultivo de florestas, pesquisa, ensino, consultoria e gestão de empresas agrícolas.

Engenharia Agrícola, Engenharia Agronômica e Agronomia
Imagem de TheDigitalArtist em Pixabay

Como é a grade curricular do curso de Agronomia?

A grade curricular do curso de Agronomia pode variar de acordo com a instituição de ensino e o país em que é oferecido, mas geralmente inclui disciplinas teóricas e práticas que abrangem as áreas de produção vegetal, produção animal, solos, engenharia agrícola, genética e melhoramento de plantas, entre outras. Algumas das disciplinas mais comuns incluem:

  • Anatomia e fisiologia vegetal
  • Genética e melhoramento de plantas
  • Química e bioquímica
  • Produção vegetal e manejo de culturas
  • Produção animal e zootecnia
  • Solos e nutrição de plantas
  • Estatística e experimentação agrícola
  • Fitopatologia e entomologia
  • Mecanização e tecnologia de colheita
  • Gestão e administração rural
  • Sistemas de irrigação e drenagem
  • Agroecologia e agricultura sustentável
  • Controle de pragas e doenças
  • Economia e mercado agrícola

Além das disciplinas teóricas, o curso de Agronomia costuma ter uma forte componente prática, com atividades de laboratório, experimentos em campo, estágios e trabalhos de pesquisa. A duração do curso pode variar de acordo com o país e a instituição, mas geralmente é de cinco anos.

Quais as diferenças e semelhanças entre as profissões?

Assim, enquanto a Agronomia é uma ciência que estuda os sistemas de produção agrícola, a Engenharia Agronômica aplica esses conhecimentos para melhorar esses sistemas, e a Engenharia Agrícola desenvolve tecnologias para apoiar esses sistemas.

Apesar de haver diferenças em termos de foco e abordagem, essas áreas têm muitas intersecções e sinergias, e os profissionais dessas áreas podem trabalhar juntos em projetos agrícolas e de produção de alimentos. De fato, muitas universidades oferecem programas que combinam a Agronomia e a Engenharia Agrícola em um único curso.

Em resumo, as três profissões, Engenharia Agrícola, Engenharia Agronômica e Agronomia, compartilham uma base de conhecimento e se complementam para ajudar a melhorar a produção agrícola e garantir a segurança alimentar em todo o mundo.

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Fontes: Quero Bolsa, Blog Anhanguera, Educa Mais Brasil.

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Engenharia 360

Redação 360

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Recentemente, publicamos um artigo aqui no Engenharia 360 questionando qual seria a forma do universo, explorando algumas das principais teorias dos cientistas, em especial a do universo plano. Agora, o tema está sendo novamente abordado na mídia, devido às recentes descobertas de pesquisadores, que afirmam ter encontrado evidências, nos remanescentes do Big Bang, de que o universo pode ter uma forma de rosquinha ou donut.

forma do universo - rosquinha
Imagem de Freepik

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Como surgiu o novo conceito de universo rosquinha

Historicamente, os cientistas sempre questionaram se o universo teria uma geometria plana, baseando-se no conceito de linhas paralelas que se estendem até o infinito. No entanto, recentemente, a atenção dos cientistas se voltou para a análise dos “eco” remanescentes do evento mais importante da história do universo: o Big Bang. Essa explosão primordial deu origem à matéria e à energia que permitiram o surgimento da vida como a conhecemos.

De fato, os remanescentes do Big Bang sugerem que o universo pode ter uma forma muito mais complexa do que se acreditava anteriormente. Em outras palavras, essas evidências mostram que a planicidade do universo ainda não foi completamente compreendida pelos astrônomos.

Antes, os astrônomos procuravam por duplicatas de galáxias e círculos correspondentes na radiação cósmica de fundo (CMB) – a luz emitida pelo universo quando ele tinha apenas 380 mil anos. No entanto, essa abordagem limitava as pesquisas a acreditar que o universo era plano e que não poderia ter uma topografia enrolada. Com a nova pesquisa, as medições foram mais amplas e revelaram que o cosmos se enrola em apenas uma dimensão e não possui uma topologia tão complexa. Além disso, as anomalias observadas na CMB não seriam possíveis em um universo plano.

forma do universo
Imagem reprodução NASA, WMAP Science Team, via CanalTech

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Compreendendo o passo a passo da nova pesquisa

Os pesquisadores iniciaram sua investigação comparando a forma tridimensional da Terra com a possibilidade de aplicá-la ao universo. Para isso, utilizaram como referência o coeficiente matemático da CMB, que apresenta pequenas flutuações de temperatura e está atualmente a cerca de 42 bilhões de anos-luz de distância. Ao analisar as flutuações dessas “sobras” do Big Bang, eles conseguiram avaliar a planicidade do universo.

Inicialmente, as medições revelaram que o universo pode ter outras formas além da planicidade esperada, como a forma de um cilindro. Na verdade, foram encontradas 18 topologias 3D possíveis, com diferentes configurações de dimensões que se enrolam ou fazem rotações parciais. Essas topologias permitiriam a existência de cópias de objetos em diferentes pontos do tempo e espaço.

forma do universo
Imagem reproduzida de Hypescience
forma do universo
Imagem reproduzida de Canaltech

Em outras palavras, se o universo tivesse uma forma tridimensional plana, seria possível visualizar cópias de nós mesmos mais jovens em diferentes direções. Já no caso do universo em forma de rosquinha, seria possível observar essas cópias olhando em duas direções diferentes.

Certamente, é bastante difícil entender como uma coisa infinita pode ter uma forma e se expandir, como é o caso do universo. Gostaríamos de ler sua opinião sobre a nova teoria dos cientistas. Escreva para nós na seção de comentários!

Veja Também:


Fontes: Olhar Digital.

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Engenharia 360

Redação 360

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A Engenharia pode ter um impacto positivo sobre à natureza, através da criação de tecnologias limpas e gestão sustentável de recursos naturais. Por outro lado, se faz necessários o Estudo de Impacto Ambiental porque a Engenharia também pode afetar negativamente o meio ambiente através da poluição do ar, água e solo, uso excessivo de recursos naturais, contribuição para as mudanças climáticas e má gestão de resíduos.

estudo de impacto ambiental
Imagem de ChadoNihi em Pixabay

É importante que os engenheiros considerem cuidadosamente o impacto ambiental de suas atividades e trabalhem para minimizar quaisquer efeitos negativos!

O que é e qual a diferença de EIA e RIMA na Engenharia?

EIA (Estudo de Impacto Ambiental) e RIMA (Relatório de Impacto Ambiental) são instrumentos utilizados na Engenharia Ambiental para avaliar e gerenciar o impacto ambiental de projetos de engenharia.

EIA

O Estudo de Impacto Ambiental é um estudo técnico-científico que avalia os impactos ambientais de um projeto ou atividade prevista, com o objetivo de subsidiar a tomada de decisão e a gestão ambiental. Ele analisa os efeitos diretos e indiretos do projeto sobre o meio ambiente, levando em conta a natureza, intensidade, duração, reversibilidade e magnitude desses impactos. A saber, o EIA é uma etapa obrigatória em projetos que possam causar impactos significativos ao meio ambiente.

RIMA

Já o Relatório de Impacto Ambiental é um documento que sintetiza os resultados do Estudo de Impacto Ambiental em uma linguagem acessível ao público em geral, de forma a permitir a participação da sociedade no processo de tomada de decisão. Ele deve conter informações sobre os impactos ambientais do projeto, as medidas de mitigação e compensação propostas, bem como as alternativas estudadas e as justificativas para a escolha do projeto.

estudo de impacto ambiental
Imagem de Freepik

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Qual a diferença entre Auditoria Ambiental e Perícia Ambiental?

Por que se faz necessário Estudo de Impacto Ambiental na Engenharia?

O Estudo de Impacto Ambiental é uma ferramenta utilizada na Engenharia para avaliar os impactos que determinado empreendimento pode causar ao meio ambiente. Ele é exigido por lei em muitos países, incluindo o Brasil, e sua finalidade é garantir que os projetos sejam desenvolvidos de forma mais sustentável possível e que atenda às necessidades da sociedade como um todo.

estudo de impacto ambiental
Imagem de mosswoodconnections em Pixabay

O EIA é importante porque a construção de empreendimentos, como estradas, usinas hidrelétricas, aeroportos, entre outros, pode ter efeitos significativos no meio ambiente, como a degradação de ecossistemas, a poluição de rios e mares, a perda de biodiversidade, entre outros. E o documento permite a identificação desses impactos antes da implementação do projeto, possibilitando a adoção de medidas para minimizá-los ou mitigá-los.

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Como fazer um Estudo de Impacto Ambiental na Engenharia?

O Estudo de Impacto Ambiental é um processo complexo que envolve diversas etapas. A seguir, confira algumas das principais etapas envolvidas na elaboração de um EIA:

Fase 1

Identificação dos impactos ambientais

Primeiro, deve-se identificar quais são os possíveis impactos ambientais que o empreendimento pode causar. Para isso, é necessário conhecer bem o local onde o projeto será desenvolvido e suas características ambientais.

Avaliação dos impactos

Após a identificação dos impactos, é necessário avaliar a magnitude, a extensão, a duração e a reversibilidade desses impactos, bem como a sua importância em relação ao meio ambiente e aos interesses da sociedade.

Estudo de alternativas

Na sequência, avalia-se as diferentes alternativas para o empreendimento, a fim de identificar qual delas causaria menos impactos ambientais.

estudo de impacto ambiental
Imagem de Freepik

Fase 2

Proposição de medidas mitigadoras

Com base na avaliação dos impactos e na escolha da melhor alternativa, é necessário propor medidas que minimizem ou mitigem os impactos ambientais. Essas medidas podem incluir, por exemplo, a construção de sistemas de tratamento de efluentes, a preservação de áreas de vegetação nativa, a adoção de tecnologias menos poluentes, entre outras.

Elaboração do relatório

Nesta fase, todas as informações coletadas e as medidas propostas devem ser registradas em um relatório de EIA. O relatório deve ser claro e objetivo, e deve apresentar todas as informações necessárias para a compreensão dos impactos ambientais do empreendimento.

Consulta pública

Enfim, o EIA é submetido à consulta pública, a fim de permitir que a sociedade se manifeste sobre o projeto e as medidas propostas.

Análise e aprovação

O relatório finalmente é analisado por um órgão ambiental competente, que irá avaliar se todas as informações necessárias foram apresentadas e se as medidas propostas são adequadas para minimizar ou mitigar os impactos ambientais. Se o relatório for aprovado, o empreendimento poderá ser autorizado a prosseguir.

estudo de impacto ambiental
Imagem de Camera-man em Pixabay

Fase 3

Monitoramento

Após a autorização para o empreendimento, é importante que seja feito um monitoramento constante dos impactos ambientais causados, a fim de verificar se as medidas mitigadoras estão sendo efetivas e se novos impactos surgiram. O monitoramento também é importante para avaliar se é necessário adotar novas medidas para minimizar ou mitigar os impactos.

Revisão do EIA

Caso sejam identificados novos impactos ou se as medidas mitigadoras não forem efetivas, pode ser necessário revisar o EIA e propor novas medidas para minimizar ou mitigar os impactos.

Cumprimento das obrigações ambientais

Para completar, o empreendedor de engenharia deve cumprir todas as obrigações ambientais estabelecidas pelo órgão ambiental competente, como o monitoramento dos impactos ambientais, a adoção de medidas mitigadoras, o pagamento de compensações ambientais, entre outras. Vale lembrar que o descumprimento das obrigações pode acarretar em sanções e multas!

Veja Também:


Fontes: Verton, Eu Reciclo, Ohub,

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A engenharia tem muitas vertentes diferentes. Os engenheiros de produção, por exemplo, trabalham para gerenciar e otimizar processos produtivos em diversos setores, garantindo a qualidade e a segurança dos produtos e processos. Eles podem atuar em áreas como planejamento, logística e gestão de projetos, analisando processos, desenvolvendo métodos de trabalho e projetando sistemas produtivos, sempre visando aumentar a eficiência e reduzir custos.

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Muitas vezes negligenciada, uma área em que os engenheiros de produção podem atuar é a perícia judicial. Mas por que um engenheiro de produção deveria considerar essa atuação? E como exatamente ele pode trabalhar como perito judicial? A seguir, serão apresentadas as razões e os detalhes sobre esse tipo de trabalho.

engenheiro de produção períto judicial
Imagem de gpointstudio em Freepik

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O que é perícia judicial em engenharia?

A perícia judicial em engenharia é uma atividade técnica realizada por um engenheiro especializado em uma determinada área, que é designado pelo juiz para analisar e emitir um parecer técnico sobre uma questão relacionada a uma causa judicial.

Essa atividade é realizada quando há a necessidade de esclarecer pontos técnicos e científicos que estão envolvidos em um processo judicial. Nesse caso, o perito deve analisar os documentos, realizar inspeções, testes e análises, a fim de fornecer um parecer técnico imparcial, que possa auxiliar na tomada de decisão por parte do juiz.

Entre as principais atividades do perito judicial em engenharia estão:

  • avaliação de danos,
  • análise de projetos,
  • verificação de normas técnicas,
  • análise de falhas em equipamentos e estruturas,
  • entre outras questões que envolvam conhecimentos técnicos específicos.
engenheiro de produção períto judicial
Imagem de master1305 em Freepik

A saber, a perícia judicial em engenharia pode ser requerida em diferentes áreas, como de produção. Mas claro que, como é de se esperar, para atuar como perito judicial em engenharia, é necessário ter formação acadêmica na área de engenharia, além de conhecimento técnico e experiência profissional específicos na área em questão. Ou seja, só é perito judicial em Engenharia de Produção os graduados como engenheiros de produção!

O que é preciso para um engenheiro de produção atuar como perito judicial?

1. Possuir conhecimentos e registro profissional

Um engenheiro de produção pode atuar como perito judicial desde que, além de ter conhecimentos técnicos específicos na área em que é solicitado o parecer técnico, possua, obviamente, o registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA).

2. Ser nomeado para a atividade

Para atuar como perito judicial, o engenheiro de produção deve ser nomeado por um juiz ou tribunal para fornecer um parecer técnico em casos que envolvam questões de sua área de atuação, tais como falhas em processos produtivos, acidentes de trabalho, avaliação de danos materiais, entre outros.

Veja Também: Qual a diferença entre Auditoria Ambiental e Perícia Ambiental?

3. Assumir responsabilidades

O perito judicial tem a responsabilidade de realizar uma investigação técnica, coletar dados e informações, elaborar laudos periciais e responder aos questionamentos feitos pelas partes envolvidas no processo judicial. O objetivo é fornecer informações técnicas ao juiz para ajudá-lo a tomar uma decisão justa e adequada.

É importante ressaltar que a atuação como perito judicial requer responsabilidade, ética e imparcialidade, visando contribuir para a justiça e a resolução de conflitos de forma técnica e justa.

engenheiro de produção períto judicial
Imagem de Freepik

Quais os desafios enfrentados por um engenheiros de produção perito judicial?

Um engenheiro de produção especializado em perícia judicial enfrenta uma série de desafios em sua carreira. Além de possuir conhecimentos técnicos de excelência, ele precisa cumprir a responsabilidade profissional de fornecer pareceres técnicos imparciais e baseados em evidências, bem como dominar o conhecimento jurídico para entender como aplicar seus conhecimentos em casos específicos.

A comunicação efetiva é essencial para explicar seus pareceres técnicos de forma clara e acessível para o público leigo. Pressão de prazos e concorrência em trabalhos de perícia judicial também são obstáculos enfrentados por esses profissionais.

Para concluir, conflitos com outros especialistas, exposição a casos traumáticos, ameaças ou pressões são situações que podem ocorrer durante a carreira de um engenheiro de produção especializado em perícia judicial. E manter-se atualizado e ser capaz de se adaptar a diferentes situações são habilidades fundamentais para lidar com esses desafios e garantir o sucesso na carreira de perícia judicial.

Veja Também:


Fontes: Perito Engenheiro, Curso Beta, Peritos de Engenharia.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

É importante lembrar que engenheiros não são perfeitos, mas sim seres humanos suscetíveis a erros. Os desastres na construção civil geralmente resultam de uma combinação de fatores, incluindo erros profissionais, operacionais, técnicos e de escolha de materiais. Infelizmente, esses erros podem ter consequências graves. Aliás, estatísticas mostram que há um número significativo de acidentes e perdas de vidas todos os anos.

Exemplos reais, como o colapso da Ponte Morandi em Gênova e a tragédia do Edifício Palace II no Rio de Janeiro, destacam a importância de evitar tais problemas.

Portanto, é crucial priorizar a prevenção e o conhecimento para mitigar essas adversidades. Investir em treinamento, avaliações rigorosas e tecnologias avançadas pode contribuir para um ambiente construtivo mais seguro e confiável.

Lista de erros comuns na construção civil

Falhas na fundação

As fundações inadequadas podem levar a problemas estruturais, como rachaduras nas paredes e instabilidade geral do edifício. Essas falhas geralmente ocorrem devido à escolha de um solo inadequado ou à falta de compactação adequada do solo.

Soluções de construção civil:

  • Contrate um engenheiro experiente para realizar o estudo do solo.
  • Escolha o tipo de fundação adequado para o tipo de solo e a carga da construção.
  • Siga rigorosamente o projeto aprovado e as normas técnicas.
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Imagem de eromero86 em Pixabay

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Falhas na impermeabilização

A impermeabilização inadequada pode causar vazamentos e infiltrações que podem levar a danos nas estruturas e ao crescimento de bolor e mofo, o que pode ser prejudicial à saúde dos ocupantes do edifício.

Soluções de construção civil:

  • Contrate um profissional experiente para realizar a impermeabilização.
  • Utilize materiais de alta qualidade e adequados para a área a ser impermeabilizada.
  • Faça a manutenção regular da impermeabilização.
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Imagem de wirestock em Freepik

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Descubra como o polivinil está revolucionando a construção civil

Uso inadequado de materiais

O uso de materiais de baixa qualidade ou inadequados pode levar a problemas estruturais e de segurança, bem como a uma vida útil reduzida do edifício.

Soluções de construção civil:

  • Consulte um profissional para te auxiliar na escolha dos materiais.
  • Exija a nota fiscal e os certificados de qualidade dos materiais.
  • Compre em lojas confiáveis e com boa reputação.
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Imagem de Freepik

Instalações elétricas inadequadas

As instalações elétricas inadequadas podem levar a incêndios, choques elétricos e outros perigos, além de serem incompatíveis com as normas de segurança e de construção.

Soluções de construção civil:

  • Contrate um eletricista qualificado e experiente.
  • Exija o projeto elétrico aprovado por um engenheiro eletricista.
  • Utilize materiais de alta qualidade.
  • Faça a manutenção preventiva das instalações elétricas.
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Imagem de pvproductions em Freepik

Falhas na ventilação e isolamento térmico

A falta de ventilação adequada e isolamento térmico pode levar a problemas de saúde, como problemas respiratórios, bem como a um aumento nos custos de energia devido ao uso excessivo de aquecimento e refrigeração.

Soluções de construção civil:

  • Contrate um profissional para te auxiliar no projeto de ventilação e isolamento térmico.
  • Utilize materiais de alta qualidade e adequados para o clima da região.
  • Faça a manutenção regular da ventilação e do isolamento térmico.
construção civil
Imagem de AKuptsova em Pixabay

Falhas na instalação hidráulica

Problemas na instalação hidráulica, como vazamentos ou bloqueios, podem levar a danos na estrutura e a um desperdício de água, o que pode aumentar os custos de água para o proprietário.

Soluções de construção civil:

  • Contrate um encanador qualificado e experiente.
  • Utilize materiais de alta qualidade.
  • Faça a manutenção preventiva da instalação hidráulica.
construção civil
Imagem de Freepik

Falhas na segurança

A falta de medidas adequadas de segurança no local de construção pode levar a acidentes graves, incluindo quedas, choques elétricos e ferimentos por esmagamento.

Soluções de construção civil:

  • Implemente um programa de segurança no trabalho.
  • Forneça EPIs adequados aos trabalhadores.
  • Sinalize a obra de forma adequada.
  • Treine os trabalhadores para os riscos da obra.
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Imagem de dimitrisvetsikas1969 em Pixabay

Considerações finais

É crucial que os construtores estejam cientes das normas e regulamentos de construção aplicáveis e adotem medidas preventivas para evitar os erros comuns mencionados anteriormente. Isso é fundamental para garantir a segurança e a qualidade da construção!

Ao evitar os erros comuns na construção civil, você garante a segurança da obra, a qualidade da construção, a economia de tempo e dinheiro e a satisfação dos seus clientes.

Lembre-se:

  • Contrate profissionais qualificados e experientes para cada etapa da obra.
  • Exija projetos aprovados por engenheiros e arquitetos.
  • Utilize materiais de alta qualidade e com certificação do INMETRO.
  • Faça a manutenção preventiva de todas as instalações da obra.
  • Priorize a segurança no trabalho e siga as normas da ABNT.

Com planejamento, conhecimento e cuidado, você pode construir uma obra segura, eficiente e de qualidade.

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Fontes: Pointer.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Saneamento básico é um conjunto de medidas que busca garantir a saúde e bem-estar da população por meio de água potável, coleta de esgoto, destinação adequada de resíduos e drenagem urbana. É importante para prevenir doenças e melhorar a qualidade de vida da população, além de contribuir para a preservação do meio ambiente.

saneamento básico
Imagem de u_nnjglrk13q em Pixabay

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A situação do saneamento básico no mundo

O saneamento básico no mundo varia amplamente de país para país e até mesmo dentro dos países. Em geral, países desenvolvidos tendem a ter sistemas de saneamento mais avançados e bem estabelecidos, enquanto países em desenvolvimento podem ter acesso limitado a água potável e tratamento de esgoto.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), cerca de 2,2 bilhões de pessoas em todo o mundo não têm acesso a serviços de água potável seguros e 4,2 bilhões não têm acesso a serviços de saneamento básico seguro. Isso pode levar a doenças transmitidas pela água, como cólera e diarreia, que podem ser fatais.

Países, como o Haiti e a Etiópia, têm sistemas de saneamento básico subdesenvolvidos e muitas pessoas dependem de fontes de água não seguras, como poços e rios.

saneamento básico
Imagem de kubinger em Pixabay

Em geral, a falta de saneamento básico é um problema global e muitos esforços estão sendo feitos para melhorar a situação em todo o mundo. Isso inclui investimentos em infraestrutura de saneamento, educação sobre higiene e saneamento e a implementação de políticas para garantir o acesso universal a água potável e saneamento básico seguro.

O cenário do saneamento básico na Índia

O saneamento básico na Índia é um desafio significativo devido ao tamanho da população e às desigualdades econômicas e sociais no país. De acordo com o governo indiano, em 2021, cerca de 75% das casas rurais e 80% das casas urbanas tinham acesso a banheiros. No entanto, a falta de acesso a saneamento básico seguro ainda é um problema crítico no país.

Áreas rurais

As áreas rurais da Índia enfrentam o maior desafio de saneamento básico. Muitas aldeias não têm instalações sanitárias adequadas, e muitas pessoas defecam ao ar livre. Isso pode levar à disseminação de doenças e à poluição ambiental.

saneamento básico
Foto apenas ilustrativa – Imagem de bstad em Pixabay

Áreas urbanas

Nas áreas urbanas, a infraestrutura de saneamento é geralmente melhor, mas ainda há muitas lacunas. Muitas favelas e assentamentos informais nas cidades indianas não têm acesso a serviços de saneamento básico adequados. Além disso, muitas vezes há uma falta de tratamento de esgoto adequado nas cidades, o que pode levar à poluição da água e a problemas de saúde pública.

saneamento básico
Foto apenas ilustrativa – Imagem de kubinger em Pixabay

Embora ainda haja desafios significativos, o governo indiano e várias organizações não governamentais estão trabalhando para melhorar o saneamento básico em todo o país, incluindo o lançamento de programas como o Swachh Bharat Abhiyan. Esses esforços incluem a construção de instalações sanitárias, a promoção de boas práticas de higiene e saneamento, e a conscientização sobre a importância do saneamento básico seguro.

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O pragrama para rede sustentável de banheiros e remoção de lodo

Para combater problemas de engenharia sanitária na Índia, como esgoto a céu aberto e contaminação de águas subterrâneas, fez-se necessária a criação de uma rede sustentável de banheiros nas comunidades e atuação das empresas de remoção de lodo (ORL), como parte da Missão Cidade Inteligente lançada pelo governo. A ideia era remover a matéria sólidas das fossas, enquanto uma rede subterrânea de esgoto é instalada em fases.

Agora, na prática, este desafio era maior ainda. Por exemplo, na cidade histórica de Tiruchi, próxima de Tiruchirapalli, no estado de Tamil Nadu, apenas cinco mulheres prestam serviços comerciais de limpeza de fossas sépticas – um trabaho árduo que geralmente é apenas realizado por homens. Uma dessas mulheres é Parameshwari Gunasekaran, que tem 33 anos de experiência na área. Seu trabalho envolve a prática da catação manual, limpando, carregando ou descartando excrementos humanos.

saneamento básico
Imagem de Nahla Nainar, The Hindu, reprodução via Folha de São Paulo

Embora essa prática tenha sido proibida por lei em 2013, ainda é comum em cidades pequenas. As mulheres ORLs dizem que clientes oferecem gorjetas aos trabalhadores para convencê-los a entrar nas fossas na ausência delas. Por essa razão, elas fazem questão de estar presentes nos locais de trabalho desde o começo.

Há outros desafios também, como discriminação social. Algumas pessoas se negam a dar água às operadoras de saneamento, por considerar o trabalho humilhante. Mas, para as ORLs, esse trabalho é crucial para a saúde pública e a qualidade de vida das pessoas. Além disso, elas relatam que os trabalhadores muitas vezes precisam remover produtos de higiene pessoal que foram descartados inadequadamente nas fossas, o que é nojento, mas necessário.

saneamento básico
Imagem de Nahla Nainar, The Hindu, reprodução via Folha de São Paulo
saneamento básico
Imagem de Nahla Nainar, The Hindu, reprodução via Folha de São Paulo

A saber, especialmente em Tiruchi, há cerca de 70 empresas de RL. Para abrir uma firma nesse campo é preciso dispor de caminhões velhos reformados e equipados com tanques e mangueiras a vácuo, ao custo aproximado de 15 laque de rúpias (cerca de R$ 12.000). É um negócio competitivo, mas essencial para a saúde pública e o bem-estar das pessoas.

Embora haja dificuldades, como a falta de mecânicos especializados, a discriminação social e os custos operacionais, as mulheres ORLs que superaram esses obstáculos têm alcançado sucesso pessoal e profissional, como K. Aravalli, que é dona de dois caminhões limpa-fossas e administra uma equipe de quatro funcionários. À medida que mais áreas de Tiruchi recebem a rede subterrânea de esgotos, as ORLs estão adaptando sua base de clientes, atendendo em áreas rurais e distritos vizinhos.

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Fontes: Folha de São Paulo.

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Engenharia 360

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Recentemente, diversos estudantes, professores e instituições de ensino ao redor do Brasil se uniram para manifestar suas insatisfações com o novo modelo de Ensino Médio proposto pelo governo federal na gestão de 2018. Diante disso, o atual Ministro da Educação resolveu suspender por sessenta dias a implantação da reforma. As dúvidas são tantas que podemos estender esta questão para a seguinte pergunta: será que o Novo Ensino Médio (NEM) pode impactar, de algum modo, o ensino das engenharias nas universidades do país?

alunos versus novo ensino médio no Brasil
Imagem de wayhomestudio em Freepik

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Como deverá funcionar o Novo Ensino Médio (NEM) no Brasil

O Novo Ensino Médio (NEM) deve permitir que os alunos possam escolher algumas disciplinas de seu currículo escolar, focando mais no mercado de trabalho. Sessenta por cento do seu curso seria voltado à educação básica e quarenta por cento em itinerários formativos, sendo, portanto, um formato com mais flexibilidade, alinhado aos interesses dos alunos. Em consequência, isso deve aumentar a sua carga horária em sala de aula para 3 mil horas – hoje é 2.400 horas.

Grande parte da polêmica em torno disso é que especialistas dizem que alunos e professores não foram devidamente consultados para discutir esta reforma do Ensino Médio. Muitos argumentam que, nesse formato proposto, a carga horária para disciplinas obrigatórias seria baixa demais, podendo prejudicar a assimilação de algumas matérias, como Matemática. Ademais, uma das propostas do governo é dividir essas “horas a mais” com o Ensino à Distância (EAD), que poderia ser um risco para a qualidade da educação. Outra queixa é que, talvez, o modelo não seja tão democrático, sem questionar, de fato, as questões que tornam algumas atividades de trabalho precárias no país.

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Quais os possíveis impactos sobre o Ensino Superior de Engenharia

A reforma do Ensino Médio no Brasil pode ter um impacto significativo no ensino das engenharias, mas talvez de forma mais positiva do que alguns projetam. Justamente com a flexibilização do currículo, é possível que os alunos optem por matérias que os preparem de forma mais específica para as carreiras em engenharia, o que pode aumentar o interesse e o engajamento dos estudantes em relação à área.

No entanto, por outro lado, como bem lembrado antes, a possível redução na carga horária das disciplinas obrigatórias pode prejudicar a formação dos estudantes e impactar negativamente a qualidade do ensino das engenharias. Além disso, a proposta de dividir as horas a mais com o Ensino à Distância pode levantar questões sobre a qualidade do ensino online e sua eficácia em preparar os alunos para as carreiras em engenharia.

alunos versus novo ensino médio no Brasil
Imagem de wayhomestudio em Freepik

É importante ressaltar que, embora a flexibilização possa ser benéfica em alguns aspectos, é necessário que a reforma seja implementada de forma responsável e com a participação dos principais interessados para garantir que os alunos recebam uma educação de qualidade e adequada às suas necessidades.

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Incertezas para o mercado de trabalho

O impacto do Novo Ensino Médio no mercado de trabalho ainda é incerto e pode depender de vários fatores, como a implementação efetiva da reforma, a qualidade do ensino oferecido e a demanda por profissionais em diferentes setores da economia.

É possível que, se os alunos puderem escolher as disciplinas mais voltadas para as necessidades do mercado de trabalho, isso ajude-os a se prepararem melhor para as profissões do futuro e aumentar sua empregabilidade.

Porém, a possibilidade de parte da carga horária ser ministrada à distância pode gerar dúvidas quanto à qualidade do ensino e, consequentemente, à preparação dos estudantes para o mercado de trabalho. Em resumo, as consequências do Novo Ensino Médio no mercado de trabalho ainda precisam ser acompanhadas e avaliadas ao longo do tempo.

alunos versus novo ensino médio no Brasil
Imagem de Freepik

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Como o governo pode lidar melhor com a situação

É essencial, neste momento, ampliar o diálogo com alunos, professores e outros membros da comunidade educacional, consultando-os para uma melhor implementação da reforma. Um bom planejamento nesta etapa deve impedir investimentos financeiros desnecessários no futuro, focando em ações que possam realmente trazer mais qualidade à educação, especialmente para as disciplinas obrigatórias.

Para começar, é necessário revisar quais são as ambições de carreiras dos jovens e as novas oportunidades ofertadas pelo mercado; inclusive porque, desde 2018, passamos por grandes transformações sociais e econômicas mundiais. Também é preciso elaborar um plano para um melhor treinamento adequado dos professores, para que eles possam ficar mais bem preparados para lidar com a diversidade e a flexibilidade do novo modelo. Depois, no futuro, manter uma avaliação contínua para monitorar o desempenho dos alunos e as mudanças na educação para que as adaptações necessárias possam ser feitas em tempo hábil.

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Fontes: UOL, G1.

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Engenharia 360

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Uma pesquisa recente realizada pela empresa Universum Global, consultora especializada em mercado financeiro, apontou que bancos estão contratando engenheiros civis, elétricos, mecânicos e de produção, sobretudo recém-formados. Mas isso não é novidade! Nos anos 80 e 90 era até bastante comum. Na época, os profissionais das engenharias disputavam muito vagas nestas instituições. Agora, juntos com especialistas em TI, administradores, contabilistas e economistas, fazem parte de equipes de investimentos e fintechs – as startups do mercado financeiro.

engenheiros trabalhando em bancos
Imagem de Freepik

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O cenário atual da Engenharia Brasileira

Para realizar sua pesquisa, a Universum Global entrevistou milhares de universitários, de mais de cem instituições de ensino do Brasil, e recém-graduados nas engenharias. A primeira resposta que obteve é que a principal estatal Petrobras ainda é, hoje, a empresa mais cobiçada pelos candidatos às vagas de emprego, seguida por empresas como a construtora MRV. Mas, por outro lado, há uma queda no interesse pelo estudo e atuação nas engenharias, o que pode ser um grave sinal de declínio da Engenharia Brasileira.

A saber, são algumas das empresas que mais vêm contratando engenheiros no Brasil: Odebrecht, Ambev, Embraer, além de Itaú, Banco do Brasil e Nubank.

A Engenharia fora do Brasil

Infelizmente, outras economias pelo planeta também vêm apresentando sinais de mudanças nas tendências em Engenharia. Muitos engenheiros em grandes países ao redor mundo, como China, Canadá, Alemanha, Coreia e Estados Unidos, estão sendo atraídos por empresas mais relevantes no mercado financeiro. Por exemplo, Google, Apple, Microsoft, entre outras ligadas à inovação. Entende-se que elas forneçam mais oportunidades ligadas às metas de carreira dos futuros engenheiros, envolvendo equilíbrio entre vida profissional e pessoal, sem contar a estabilidade de emprego.

Globalmente, as empresas mais citadas como as preferidas pelos novos engenheiros são: SpaceX, Tesla, Google, Boeing e NASA.

A adaptação dos engenheiros ao mercado financeiro

Os bancos encaminham os engenheiros primeiro para um treinamento, mostrando como criar processos que solucionem problemas de forma estruturada na área financeira. Mas é claro que as instituições esperam que, antes disso, os contratados tenham conhecimentos básicos sobre o mercado – incluindo noções de juros, câmbio, ações e títulos. Além disso, é importante acompanhar as notícias e tendências do mercado financeiro.

Com o tempo, é necessário desenvolver certas habilidades em análise de dados, incluindo o uso de ferramentas como Excel, Python e R, tomadas de decisões de investimentos e avaliações de riscos. Ademais, buscar entender a legislação e regulamentação que regem as operações financeiras, incluindo leis tributárias, regulamentos bancários e leis de proteção ao consumidor. Também compreender as necessidades financeiras específicas, incluindo gerenciamento de risco, orçamento e contabilidade. E, por fim, desenvolver habilidades interpessoais, como comunicação eficaz, negociação e trabalho em equipe.

É importante ainda destacar que muitas empresas financeiras procuram engenheiros que tenham concluído um curso de pós-graduação em finanças, negócios ou economia, ou que tenham certificações financeiras como CFA (Chartered Financial Analyst) ou CPA (Certified Public Accountant).

As vantagens e desvantagens dos engenheiros trabalharem em instituições bancárias

Especialistas de mercado enxergam que, olhando para o Brasil, engenheiros trabalhando em instituições financeiras, como bancos, é um mau sinal. Para eles, se os bancos estão “absorvendo” estes profissionais é porque a própria engenharia brasileira não anda bem. Melhor dizendo, há menos oportunidades sendo ofertadas e menos projetos sendo desenvolvidos por empresas na área. Isso pode ser um grave indício de que o nosso país pode ficar para trás no mundo globalizado.

Por outro lado, também podemos encarar essas tendências como janelas de oportunidades para engenheiros terem ganhos extras. Os bancos podem se beneficiar da atuação dos engenheiros por conta de sua formação matemática, somada à capacidade de análise. Essas características tornam esses profisisonais excelentes analistas de mercado, sendo altamente cobiçados em áreas de análise de investimentos.

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Fontes: Cimento Itambé.

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EQM é a sigla para experiência de quase morte, um fenômeno em que pessoas que estiveram à beira da morte ou clinicamente mortas por um curto período de tempo relatam sensações variadas, inclusive encontros com entes queridos falecidos. Mas, olha que interessante, a ciência ainda não tem uma explicação completa para as EQMs, só palpites de elas podem estar relacionadas a processos neurológicos e químicos que ocorrem no cérebro durante a morte ou a ressuscitação.

Agora, uma novidade, os cientistas conseguiram usar a realidade virtual, via tecnologia sensorial, para simular uma experiência de quase morte em vida. A ideia é que as pessoas possam “experimentar a efemeridade da vida individual”, como explica a criadora do simulador. Saiba mais no texto a seguir!

realidade virtual
Imagem de Engin_Akyurt em Pixabay

Inspirações para a realização do trabalho em realidade virtual

Este trabalho inovador com EQMs em realidade virtual está sendo proposto pela artista Shaun Gladwell, via National Gallery of Victoria, em Melbourne, com o apoio do Deakin Motion Lab, da Deakin University. Sua intenção era fornecer uma amostra de como poderia ser, na prática, uma experiência como estas, tão enigmáticas para a ciência. Pode parecer algo perturbador, mas também revelador, quase como uma forma de meditação profunda sobre o significado da morte.

“Para mim, nem tudo é sombrio, mas um espectro de cores e humores.”, “(como) afastar-se de si mesmo e depois flutuar para o universo gigante.” – Shaun Gladwell, em reportagem de Época Negócios.

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Exposição com simulação a morte

Este trabalho em realidade virtual, chamado de ‘Passing Electrical Storms’, foi apresentado em uma exposição especial em Melbourne Now, na Austrália.

Na ocasião, os visitantes foram instruídos a deitarem em uma espécie de cama de hospital, que vibrava e mais. Depois, eles foram conectados a monitores de frequência cardíaca – precauções, nesse caso, eram mais do que necessárias, pois não se pode prever a reação de cada um a uma experiência de quase morte. Era permitido deixar o local a qualquer momento, com funcionários à disposição para retirar as pessoas à força do simulador, caso fosse necessário. Confira o vídeo:

@croom12

Its Actually pretty hectic. Doctors trying to revive you, vibrating bed and floating into space.

♬ original sound – Marcus Crook

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Como a Realidade Virtual está contribuindo para a apresentação de Projetos de Arquitetura e Engenharias

Luvas de realidade virtual permitem que usuário sinta o formato dos objetos

O simulador de realidade virtual desenvolvido por Gladwell e Deakin Motion Lab permitiu que as pessoas vivenciassem situações como ter uma parada cardíaca ou cerebral, morrer, flutuar sobre o corpo, e ser reanimado. Seria como, de acordo com o que dizem as pessoas que tiveram realmente EQM, os momentos finais antes da morte. Certamente, o maior pesadelo da maioria das pessoas vivas!

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Imagem reproduzida de TikTok – croom12 via New York Post
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Imagem divulgação via India Times

Dizem os autores que seria uma forma de ajudar as pessoas a lidar com o inevitável. Mas e você, toparia participar da experiência? Comenta aí!

“Foi muito legal, quando você coloca os óculos, você se vê deitado na cama de cima, então isso realmente mudou a experiência apenas do VR tradicional, pois você pode sair de si mesmo de uma perspectiva diferente.” – tiktoker Marcus, sobre a experiência, em reportagem de New York Post.

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Como a realidade virtual pode simular uma experiência de quase morte?

A realidade virtual é uma tecnologia que pode criar ambientes simulados que parecem bastante realistas. Para criar uma falsa experiência de quase morte em realidade virtual, seria necessário criar uma simulação que imita os sintomas comuns de uma experiência real de quase morte. Esses sintomas incluem sensação de estar fora do corpo, visão de uma luz brilhante, entre outros comuns nas EQMs.

Uma vez que os sintomas são identificados, seria necessário criar um ambiente virtual que imite a situação que poderia levar a uma experiência de quase morte real. Por exemplo, um ambiente virtual que imite um acidente de carro, uma queda de altura, ou um afogamento.

A partir daí, seria necessário usar técnicas de programação para criar a ilusão de uma experiência quase morte. Por exemplo, um programa poderia ser criado para fazer com que o ambiente virtual fique cada vez mais escuro, imitando a sensação de perder a consciência. Outro programa poderia criar a sensação de flutuação, imitando a sensação de estar fora do corpo.

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Imagem de nickross2021 em Pixabay

No entanto, é importante frisar que criar uma falsa experiência de quase morte pode ser considerado perigoso, uma vez que pode ser traumático para o usuário e também é possível que possa ter consequências imprevisíveis. Além disso, vale lembrar que a verdadeira experiência de quase morte é uma experiência profundamente pessoal e pode não ser replicada adequadamente em um ambiente virtual.

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Fontes: Época Negócios.

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