É verdade que os computadores analógicos estão a um passo dos digitais?
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 3minImagem reproduzida de The Mirror
Já começamos este texto respondendo a pergunta do título. Talvez os computadores digitais não substituam totalmente os computadores analógicos como pensávemos. Não se pode comparar tal evento à troca que ocorreu no Brasil do sinal analógico pela transmissão televisiva digital. O problema é: será que essa tecnologia, no nível de desenvolvimento que está hoje, conseguiria lidar com um volume cada vez maior de dados, respondendo às novas necessidades para computadores?
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Computação analógica x computação digital
Vamos justificar esse questionamento! É que os computadores que usamos hoje apresentam uma separação de memória, onde os dados ficam armazenados, e processador, onde a computação real é realizada. Com isso, há um gargalo de desempenho de interface do processador e na memória. Precisaríamos de um tipo de hardware melhor para isso, como o PIM, que não seria computação digital, mas analógica.
Sabe como um computador básico funciona? Assim, a máquina é programada para realizar, usando transistores – representando 1 e 0, como um liga e desliga ou código binário -, a tradução de informações, com os bits armazenados em um capacitor. Já num computador com hardware PIM existe uma memória RRAM memoristor, que praticamente imitam o cérebro humano, usando resistores especiais para guardar as correntes ou caminhos por onde percorrem os dados de cálculos dessas informações, que não precisam ficar transitando entre memória e CPU para isso.
Esses computadores PIM são, por isso, muito mais eficientes. Mesmo assim, sabe-se que seria lógico, com o tempo, tentar traduzir as informações, sim, do formato analógico para o digital. Só que como seria possível fazer isso de forma eficiente e rápida? Bem, uma solução já apresentada pelos engenheiros é aproximar funções arbitrárias em um tipo de rede neural para, desse jeito, melhorar a eficiência dos computadores.
Para que um computador PIM funcione como desejamos, convertendo os resultados parciais que produz em informações digitais, consumiria energia demais. E justamente essa aproximação neural resolveria o problema, realizando múltiplos cálculos ao mesmo tempo, exigindo menos ADCs e resultando em maior eficiência da computação.
Imagem reproduzida de The Mirror
Sim, já existem empresas ao redor do mundo que trabalham na construção de protótipos em grande escala de computadores PIM com essa rede neural. Logo veremos tal barreira da computação ser ultrapassada e esse paradigma provado que tem potencial de ser muito mais poderoso do que se imagina. Continuemos a acompanhar as publicações científicas!
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Um giro pelas últimas feiras de Engenharia realizadas no Brasil
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 4minImagem reproduzida de Folha PE
O mês de maio de 2022 foi marcado por diversas feiras movimentadas em diferentes estados do Brasil, trazendo esperança de retomada e crescimento em alguns setores da economia, especialmente no mundo das engenharias. Abaixo estão detalhes sobre algumas das principais feiras que aconteceram durante esse período:
1. Feira da Indústria e Mineração (BRASMIN)
Realizada em Goiânia, entre os dias 24 e 26 de maio, no Centro de Convenções de Goiânia, essa feira contou com a participação de 110 expositores de empresas importantes associadas ao ramo da indústria e mineração. Foram apresentadas diversas inovações e tecnologias, apontando para um futuro promissor no setor.
Imagem reproduzida de Brasil Mineral
2. Edição do Showtec 2022
O Showtec 2022 aconteceu entre os dias 25 e 27 de maio, em Maracaju, Mato Grosso do Sul. Durante o evento, a Embrapa apresentou programas especiais, incluindo ideias para o uso eficiente de pré-emergentes, alternativas diante da escassez de fertilizantes e insumos, e informações sobre biologia do solo e manejo da doença.
Imagem reproduzida de Compre Rural
3. Bahia Farm Show 2022
A 17ª edição da Bahia Farm Show reuniu 101 mil pessoas e 360 expositores no dia 4 de junho, em Luís Eduardo Magalhães. O evento apresentou máquinas agrícolas avançadas com motores impressionantes, destacando-se pela produtividade das lavouras da região. Além disso, ofereceu aos visitantes a oportunidade de experimentar um simulador de máquinas agrícolas e conhecer detalhes sobre a rotina da agricultura familiar no país.
Imagem reproduzida de O Tabuleiro
4. Salão Moto Brasil
O Salão Moto Brasil ocorreu entre os dias 26 e 29 de maio, no Parque Olímpico do Rio de Janeiro. Foi um evento agitado, com a apresentação de motocicletas de marcas renomadas como Honda, Harley-Davidson, Ducati, Kawasaki, entre outras. Também houve um concurso de customização de motos, testes de pilotagem e aulas promovidas pelo GPR Motorcycle Course, além de um circuito para experiências com mobilidade elétrica e ciclomotores sem combustão.
A Expo Construção Offsite ocorreu entre os dias 1 e 4 de junho, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo. A feira destacou diferentes projetos de construção modular, incluindo a reutilização de contêineres para criar casas e escritórios portáteis. Outro destaque foram as Tiny Houses, inspiradas em arquiteturas europeias e adaptadas com características e materiais nacionais. A Tiny Cabin, uma versão ainda menor, com 24 m² e design minimalista, foi apresentada como uma boa opção para o Ecoturismo no Brasil, por meio de locações temporárias.
Imagem reproduzida de Jornalwebdigital
6. Feimec 2022
A Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos (Feimec) aconteceu entre os dias 3 e 7 de maio, em São Paulo. Foi uma vitrine das principais novidades da Indústria 4.0, com destaque para a robótica e automação voltadas à melhoria de processos industriais. Os visitantes tiveram a oportunidade de conferir protótipos de robôs bartenders, robôs de paletização, equipamentos de transporte controlados por wi-fi, mini carros alimentados por energia, bateria ou indução, além de maquinários e automação para impressões, incluindo a tecnologia 3D.
Essas feiras demonstraram o dinamismo e o potencial de diversos setores da economia brasileira, bem como as inovações tecnológicas que estão impulsionando o progresso em suas respectivas áreas.
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por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 3minImagem reproduzida de Portal AECweb
Durante muitos momentos da sua vida acadêmica e além, você vai ouvir falar sobre a ABNT. Esta sigla faz referência à Associação Brasileira de Normas Técnicas, uma entidade privada, sem fins lucrativos e de utilidade pública, fundada em 1940, o órgão brasileiro responsável pela normalização técnica para trabalhos acadêmicos, além de definir regras técnicas e fatores importantes para várias áreas. E pode ter certeza que isso impacta, sim, no desenvolvimento tecnológico do nosso país. Saiba mais no texto a seguir!
A ABNT nos diversos setores da economia
Poucos sabem, mas a ABNT é membro fundador da Organização Internacional de Normalização, da Comissão Panamericana de Normas Técnicas e da Associação Mercosul de Normalização; além de ser representante do Brasil nas três instituições e também na Comissão Eletrotécnica Internacional; e estar ligada à International Organization for Standardization (ISO). Ela apresenta regras “para tudo”, desde comércio, indústria até prestação de serviços no Brasil. Ou seja, não apenas as pesquisas científicas, de faculdade ou TCC são impactadas, mas muitos outros trabalhos.
Quando você utilizará as normas da ABNT? Bem, pode ser na indústria, realizando controle de qualidade de produtos comercializados, padronização de peças, ou realização de determinados processos em alguns serviços. Detalhe: elas não são consideradas obrigatórias, mas serão exigidas em uma série de momentos. Por exemplo, se você quiser que um artigo fabricado ganhe o selo do INMETRO, precisará provar que ele tem a classificação de diversas regras da ABNT. E esse tipo de coisa abre portas no mercado, além de ganhar a preferência dos clientes atentos à confiabilidade da sua empresa.
Imagem reproduzida de Fernandes e Grossi
Mas você ficará mais em contato com a ABNT, certamente, quando estiver desenvolvendo apresentações de trabalhos acadêmicos. Veja quais as normas mais importantes para este fim:
NBR 14724:2011 – Informação e Documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação. Estrutura de monografias e TCCs.
NBR 10520:2002 – Informação e Documentação – Citações em documentos – Apresentação. Organização das citações na monografia.
NBR 6027:2002 – Sumários. Formatação de sumários.
NBR 6023:2018 – Informação e Documentação – Referências – Elaboração. Organização de referências bibliográficas.[6]
NBR 6028:1990 – Resumos.
NBR 6024:1989 – Numeração progressiva das seções de um documento.
NBR 6022:1994 – Apresentação de artigos em publicações científicas.
NBR 5892:1989 – Normas para datar.
Para finalizar, vamos simular um caso. E se você fosse trabalhar com construção civil? Quais normas precisaria analisar/estudar para executar as suas tarefas? Bem, por exemplo:
NBR 9062 – Projeto e Execução de Estruturas de Concreto Pré-Moldado.
NBR 16475 – Painéis de parede de concreto pré-moldado – Requisitos e procedimentos.
NBR 6136 – Produção e aceitação de blocos de concreto vazados na execução de alvenaria estrutural ou de vedação.
NBR 7199 – Projeto, Execução e Aplicações dos Vidros na Construção Civil.
NBR 8949 – Que estabelece o método de preparo e ensaio de paredes estruturais que são submetidas à compressão axial, feitas de blocos de concreto, cerâmico ou tijolos.
NBR 12118 – Que estabelece os métodos de ensaio para analisar blocos vazados de concreto para alvenaria.
NBR 13.531 – Que estabelece as atividades exigidas para o projeto de um edifício.
NBR 15.575 – Trata da qualidade dos produtos da construção, além da sua utilização pelos consumidores, indicadora de desempenho de uma edificação, que pode certificar a sua excelência.
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por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 3minImagem reproduzida de DialHost
Temos que admitir que a evolução tecnológica deu um grande salto no último século, sobretudo nas últimas décadas. Muita coisa nos surpreendeu e fez a nossa rotina ser mais fácil. Algumas invenções ajudaram a salvar milhões de vidas. Enquanto outras incentivaram mudanças nas engenharias. Poderíamos destacar várias delas. Contudo, neste artigo, resolvemos falar sobre a evolução da Internet. Confira!
Imagem reproduzida de Thomas Jefferson University Online
1. A criação da Internet
A primeira conexão estabelecida na história foi com a Arpanet, tipo a “avó” da Internet. Isso aconteceu em 1969, entre a Universidade da Califórnia e o Instituto de Pesquisa de Stanford. Depois desse momento, a vida de todo o planeta nunca mais foi igual. Essa se tornou simplesmente a maior ferramenta de comunicação de todos os tempos, levando adiante informações e formatos de conteúdos de todos os tipos.
Imagem reproduzida de Revista Galileu – Globo
2. A invenção dos buscadores
Claro que não conseguiríamos realizar tão bem todas as nossas pesquisas na Internet sem ajuda dos buscadores, como Google e Yahoo, que organizam o conteúdo massivo em ‘www’ (‘world wide web’ ou ‘rede mundial de computadores’). A saber, o primeiro motor de busca foi inventado em 1993, o Wandex, projeto do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), pioneiro na captura de URLs e geração de base de dados de sites.
Imagem reproduzida de Toda Matéria
3. O lançamento dos computadores pessoais
O primeiro modelo de ‘PC’ ou ‘computador pessoal’ foi lançado no início dos anos de 1970 e, detalhe, foi um total e completo fracasso de vendas, inclusive isso é narrado no início do filme ‘Jobs’, que conta a história do notável Steve Jobs. Em 1976, a Apple produziu o Apple I, mas foi o Apple-II que virou, de fato, o primeiro grande campeão de vendas, a mais potente união de hardware e software durante muitos anos, dando o pontapé no desenvolvimento de sistemas como MacOs, Windows e Linux.
Imagem reproduzida de MacMagazine
4. O desenvolvimento dos smartphones
Hoje não conseguimos nos desgrudar dos nossos smartphones. O primeiro aparelho dessa linha foi criado em 1992, por Frank Canova, da IBM, mudando a trajetória da fabricação de celulares. Já o primeiro iPhone foi lançado em 2007, mais uma contribuição do trabalho do gênio Steve Jobs. Com isso, passamos a conhecer as telas touchscreen e os sistemas, como aplicativos, que nos permitem enviar e-mails, acessar calendários e muito mais da “palma da mão”.
Imagem reproduzida de TechTudo
5. A possibilidade das reuniões virtuais
As diversas ferramentas de Tecnologia da Informação, como Google Meet e Zoom, nos permitem, nos dias atuais, realizar tarefas profissionais, como reuniões com empresas e colegas à distância – algo que se tornou essencial diante da medida de distanciamento adotada durante a nova pandemia de coronavírus. Com isso, somos capazes de manter regimes de estudo e trabalho home office.
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O Paradigma Político de Elon Musk: Trabalho de 40 Horas no Escritório ou nas Ruas?
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 3minImagem reproduzida de LOG
Recentemente, o bilionário Elon Musk deu uma declaração de que seus executivos ou “trabalham 40h no escritório ou trabalham para outra pessoa”. Tudo bem, em tese, ele como CEO da Tesla, teria direito de exigir isso. Contudo, patrões que exigem não são bem o sonho dos jovens estudantes e recém-formados, que sonham com modelos de regimes de trabalho mais flexíveis e ambientes de escritórios ou fábricas mais descontraídos.
No Brasil, de acordo com a nossa legislação, uma pessoa pode trabalhar até 44 horas por semana. Claro que, a depender da complexidade do trabalho, turnos de mais de 8h por dia podem ser aceitos, mas com intervalos de descanso conforme o regrado na CLT. Como bem sabemos, isso muda de país em país. Nos Estados Unidos, por exemplo, as pessoas não ganham por turno, mas por hora, e também não há ganhos como décimo terceiro. Então, imagine a pressão desses trabalhadores.
Imagem reproduzida de Pplware – SAPO
O impacto da transição para o trabalho remoto
Em um e-mail que vazou na imprensa, Musk dizia que a equipe executiva que desejava trabalhar remotamente deveria, primeiro, trabalhar essas 40h no escritório ou rua e que, inclusive, ele revisaria pessoalmente a provaria quaisquer exceções. Muitos questionaram nas redes se esse não é um conceito ultrapassado, discordando da ética do empresário. Por exemplo, em certo momento ele disse em nota que talvez transformasse a sede corporativa em São Francisco em um abrigo para sem-teto, já que ninguém queria aparecer para trabalhar. Mas o caso é que todos ainda passam, com incerteza, pelo período da pandemia.
Imagem reproduzida de Pequenas Empresas Grandes Negócios – Globo
A questão do retorno ao escritório
Pensando no presente, é mesmo um desafio para os empregadores tal transição de volta ao “normal”. Na verdade, nunca mais retornaremos ao ponto em que vivíamos. Muitos empregados entenderam a importância que tem para a sua saúde e estilo de vida ficar mais próximo da família, sem perder tempo com trânsito, e comendo refeições mais nutritivas em casa. E também várias empresas – como a Alphabet, dona da marca Google – compreenderam que adotar políticas voluntárias de trabalho remoto só lhes trará benefícios, sobretudo economia de encargos, sem contar aumento de produtividade e criatividade dos funcionários.
Então, Elon Musk pode solicitar que seus funcionários retornem ao escritório, cumprindo rigorosamente 40h semanais no local. Porém, esse pode ser um tiro no pé. O correto, antes de exigir isso, seria ele pedir, a uma equipe de gestores, um estudo detalhado que determine se essa escolha seria realmente mais rentável para a empresa.
E você, o que pensa sobre o caso? Escreva sua opinião nos comentários!
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Dassault Systèmes incentiva estudantes a recriar patrimônios mundiais em realidade virtual
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 3minImagem reproduzida de AP News
Imagina poder conhecer o mundo todo! Infelizmente, esse sonho não é possível de realizar nem que tivéssemos todo o dinheiro do mundo e a vida humana mais longa já registrada do Guinness. E mesmo que tenhamos uma lista de desejos modesta e boas condições financeiras, é difícil fazer viagens para ir a todos os patrimônios mundiais listados pela UNESCO. Ainda bem que podemos contar com as novas tecnologias para conhecer todos esses locais, como através da realidade virtual.
Imagem reproduzida de Pesquisa para Inovação – FAPESP
Por exemplo, recentemente a empresa Dassault Systèmes lançou o programa ‘Living Heritage’, por meio da campanha “The Only Progress in Human”, para ajudar gerações atuais e futuras a contemplarem esses patrimônios. Ela contou com a ajuda de 32 estudantes de vários países, como Alemanha e Estados Unidos, usando a sua plataforma 3DExperience para criar gêmeos virtuais desses pontos turísticos – como são hoje, depois dos impactos do tempo, como foram no passado e como podem ser no futuro.
“Nossa paixão e criatividade permitiram que o mundo virtual melhorasse e se estendesse ao mundo real, provocando conversas que constroem pontes entre as gerações que tornaram possíveis conquistas passadas e aquelas que imaginarão as futuras.” – Victoire de Margerie, Vice-Presidente de Corporate Equity, Marketing e Comunicação, Dassault Systèmes.
Imagem reproduzida de AP News
Imagem reproduzida de Associação Brasileira das Empresas de Software
Ao realizar essa atividade, os jovens puderam exercitar seu senso crítico sobre a evolução da humanidade e também habilidades para inovar em um mundo mais sustentável, um pré-requisito do mercado de trabalho atual! Eles recriaram virtualmente, de modo muito preciso, o Coliseu, os Jardins Suspensos da Babilônia, o Templo do Sol Konark, Pompéia, o Porta Nigra e o Castelo de Shuri, revelando insights do projeto de cada estrutura. E todos usaram os mesmos aplicativos integrados de modelagem, simulação, inteligência de informações e colaboração utilizados pela indústria global. O resultado pode ser comprovado nas imagens deste texto!
Imagem reproduzida de IT Forum
Ainda sobre o tema Realidade Virtual, confira este registro do Engenharia 360 no evento 3DEXPERIENCE World 2023:
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Conheça a telha solar capaz de gerar grande economia na conta de luz
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 2minImagem reproduzida de TecMundo
Há pouco tempo, começamos a ler muito nas mídias sobre o material grafeno; nesse momento, é um dos mais queridinhos da economia brasileira. Por quê? Porque é um dos mais promissores para a criação de novas tecnologias em várias áreas da indústria, como da construção civil, sendo leve, rígido, de boa condutividade elétrica e impermeabilidade. Só para se ter uma ideia, até rendeu um Prêmio Nobel de Física para seus inventores, Konstantin Novosiol e Andrei Gejm.
Imagem reproduzida de CicloVivo
Muitas empresas estão agora desenvolvendo produtos explorando o potencial do grafeno – o Engenharia 360 comenta algumas possibilidades em artigo. Um exemplo é a telha solar fabricada pela empresa Telite, especialista em reciclagem de plástico, que poderia durar 80 anos e economizar até 40% na conta de luz das edificações. Por exemplo, com apenas 4 unidades, seria possível suprir o uso de metade do consumo de uma residência de médio porte, gerando 30 kW.
Atualmente, a empresa tem vendido cerca de 25 mil peças de telhas por mês. E o destaque de saídas têm sido, claro, as telhas de grafeno, que conseguem transformar energia solar em energia elétrica, tornando as construções onde são instaladas mais autossuficientes. As mesmas seriam produzidas em polietileno de alta densidade – categoria PEAD -, composta por grafeno. E a estrutura térmica e mecânica dessas telhas fariam com que durassem muito mais do que as telhas comuns.
Imagem reproduzida de Blog Telite Solar – Telite
Imagem reproduzida de TecMundo
A ideia da empresa é que esse produto seja acessível a todas classes sociais, principalmente morando em lugares carentes de energia elétrica, também de fácil instalação e manutenção. Mas depende ainda de fechar parceria com fornecedores de grafeno para produção das telhas em larga escala. Isso ainda é um desafio, já que a extração desse material possui um custo muito elevado no Brasil. Por outro lado, alguns incentivos voltados a isso estão sendo assinados pelo governo, inclusive para a produção de energia solar – a sobra da eletricidade poderia ser vendida às concessionárias de energia elétrica.
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por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 4minImagem reproduzida de Business Insider India
Hoje, o Dia das Mulheres, mais uma vez o Engenharia 360 ressalta que lugar de mulher é… onde ela quiser. Apesar disso, o gênero ainda enfrenta muita resistência no mercado de trabalho. Prova disso é que, ao realizarmos, recentemente, uma matéria sobre os engenheiros mais ricos e bem sucedidos do mundo, não conseguimos encontrar, nos principais rankings da internet, a citação do nome de nenhuma mulher. Isso é tão inacreditável quanto inaceitável, não é mesmo?
Datas comemorativas como esta foram acrescentadas ao calendário nacional justamente para fortalecer a mensagem de que as engenheiras devem e merecem ganhar mais espaço no setor, que é geralmente ocupado majoritariamente por homens. E olha que disparate, em contrapartida, as mulheres têm sido maioria nas matrículas dos principais cursos de Engenharia do Brasil nos últimos anos – de áreas como Alimentos, Têxtil, Química, Ambiental e Sanitária, Biotecnologia e mais. E, sim, igualdade de gênero tem sido pauta em destaque na maioria dos debates de fóruns organizados pela ONU, por exemplo. Então, por que as mulheres ainda precisam lutar tanto para preencher vagas de trabalho de Engenharia?
Bem, vamos deixar essa discussão de lado por hora e focar nas conquistas realizadas por cinco das maiores engenheiras da história mundial. Confira na lista a seguir!
1. Emily Warren Roebling
Esta engenheira viveu entre os anos de 1843 e 1903. Você certamente já viu ou ouviu falar do seu trabalho mais importante, que foi a supervisão do projeto e construção da célebre Ponte do Brooklyn, em Nova York. Emily era obstinada e resolveu aprender os ofícios da Engenharia Civil com seu marido. Nessa época, mulheres não eram bem vinda em faculdades. Por isso, pode-se dizer que sua imagem é símbolo da luta das mulheres também ao acesso à graduação.
Imagem reproduzida de A Mighty Girl
2. Enedina Alves Marques
Esta engenheira nasceu no estado brasileiro do Paraná e viveu entre os anos de 1913 e 1981. Ela foi simplesmente a primeira mulher negra e de baixa renda a conseguir ingressar e concluir uma universidade no nosso país – um lindo capítulo da nossa história. Ela precisou de mais do que inteligência e determinação, mas muita resistência emocional para lidar com a situação, pois o preconceito dos seus colegas e professores não foi fácil.
Depois de formada, em 1945, conseguiu assumir diversos cargos de chefia na Secretaria de Viação e Obras Públicas, liderando equipes; e trabalhou no desenvolvimento do Plano Hidrelétrico do Paraná, sendo um de seus projetos mais conhecidos a Usina Capivari-Cachoeira, a maior central hidrelétrica subterrânea do sul do país.
Esta mulher, nascida em 1957 e graduada em Engenharia Elétrica e Ciências da Computação, foi considerada em 2019 pela Forbes como uma das mulheres mais poderosas do mundo. Sabe por quê? Em 2011, ela foi nomeada como a CEO da IBM, que é uma das maiores empresas de tecnologia da informação do planeta – fazendo sistemas de IA, hardwares, softwares e supercomputadores.
Um cargo desses nunca havia sido preenchido na empresa por uma mulher, em seus 100 anos de história. E parece que deu certo, pois até a engenheira deixar seu posto, em 2020, os negócios cresceram notavelmente.
Imagem reproduzida de The Software Report
4. Gwynne Shotwell
Agora, nossa lista entra em um campo ainda mais atual, os trabalhos de engenharia relacionados à nova conquista espacial. Esta mulher, nascida em 1963 e graduada em Engenharia Mecânica e Engenharia Aeroespacial, é presidente e chefe de operações na SpaceX, do bilionário Elon Musk – empresário que esteve recentemente no Brasil, propondo vários negócios em parceria com o governo federal. Ela foi responsável por grandes contratos assinados pela empresa e também já ganhou muitos prêmios na área da ciência e tecnologias.
Por último, mas não menos importante, precisamos citar a história dessa mulher, nascida em 1963 e formada em Engenharia Aeronáutica e Engenharia Aeroespacial. Olha que interessante, quando criança, ela pôde ver o lançamento da missão Apollo. Depois, quando jovem, participou de um programa de design de foguetes no MIT. Já adulta, foi a primeira mulher negra a receber o PhD em Engenharia da NASA Goddard Space Flight Center.
Mas por onde anda Ericsson agora? Bem, hoje ela é Engenheira da NASA. No seu currículo, estão participações em diferentes programas, como o projeto Atlas Instrument.
Imagem reproduzida de Twitter Aprille Ericsson
Na nossa tribo do Engenharia 360, temos as leitoras, as seguidoras e as colaboradoras de redação. Um time inteiro de mulheres que são uma inspiração e que, certamente, farão a diferença no futuro do nosso planeta. Compartilhe esse artigo com quem possa interessar e vamos ajudar essas e tantas outras mulheres a serem mais valorizadas!
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Ciência: jovem recebe transplante de orelha impressa em 3D
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 2minImagem reproduzida de G1 – Globo
Trouxemos uma história emocionante para compartilhar aqui, no Engenharia 360. Uma jovem norte-americana – hoje com 20 anos – nasceu com a orelha direita com tamanho menor. Essa deformação sempre a incomodou. Então, agora, já adulta, ela foi atrás da correção. E ela contou com uma ajudinha da ciência!
Imagem reproduzida de GZH
Especialistas da área médica da 3DBio Therapeutics, empresa de medicina regenerativa Nova York, estudaram as possibilidades no campo da Engenharia de Tecidos e desenvolveram um implante de orelha impressa em três dimensões, feito das próprias células da jovem, evitando rejeições. O novo órgão, transplantado agora em março de 2022, foi projetado para combinar perfeitamente com a sua orelha esquerda e continuará a regenerar o tecido cartilaginoso, dando-lhe uma aparência cada vez mais natural.
A saber, esse procedimento foi um teste. Outros testes similares estão em andamento em mais 11 pacientes. Se tudo der certo, seus resultados serão compartilhados em revista científica e servirão de exemplo para muitos outros médicos ao redor do mundo!
“É definitivamente um grande avanço!”, “Isso mostra que essa tecnologia não é mais um ‘se’, mas um ‘quando’.” – Adam Feinberg, professor de Engenharia Biomédica e Ciência e Engenharia de Materiais da Universidade Carnegie Mellon.
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Como a Engenharia contribui (e pode contribuir ainda mais) para a área da Saúde?
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 7minImagem reproduzida de O Globo
A indústria atual está se encaminhando para o que os especialistas chamam de Modelo 4.0, onde a Engenharia tem a função de trabalhar ainda mais para transformar a vida das pessoas. A digitalização de alguns sistemas, por exemplo, tem aberto grandes oportunidades para todos os setores da economia. E uma das grandes revoluções já iniciadas é na área da Saúde, onde a Ciência se vale da Inteligência Artificial, Big Data, hologramas, óculos digitais, impressão 3D e além para melhorar o cuidado das pessoas, gestão de clínicas e hospitais, fora a formação do próprio corpo médico e demais profissionais que atuam no setor.
Os grandes protagonistas de todos esses avanços das engenharias são aqueles que estudam Mecânica, Elétrica, Controle e Automação, Softwares, e mais. Todos os estudantes e formados nessas áreas podem adquirir as competências científicas e de Engenharia necessárias, além de exercitar sua criatividade e persistência para resolver desafios clínicos, operacionais e financeiros que envolvem esse mundo da Medicina. Inclusive, neste texto, contamos com a opinião de uma excelente especialista, a Dra. Ana Laura Batista da Silva, para entender como a Engenharia já fez a diferença e como ela pode ajudar ainda mais àqueles que atuam na área da Saúde.
Imagem reproduzida de Linkedin – Ana Laura Batista da Silva
1. Dra. Ana Laura, vamos começar a nossa entrevista já apontando direto para o alvo da nossa discussão, tudo bem? Na sua opinião, ‘Medicina e Engenharia’ combinam?
“Sim, Medicina e Engenharia são duas grandes áreas do desenvolvimento humano que potencializam uma à outra. Como médica de família e comunidade, minha principal área de atuação é na Atenção Primária em Saúde (APS), onde utilizamos ‘tecnologias leves’, como anamnese, exame físico, avaliação socioeconômica da pessoa para atender às necessidades da população com equidade. Mesmo nesse contexto, a Engenharia proporciona maior assertividade à Medicina, por exemplo, para tratar das doenças mais prevalentes do mundo necessitamos de equipamentos como esfigmomanômetro, eletrocardiograma, balança pondero-estatural e termômetro.”
“Em outros níveis de atenção como Atenção Terciária e Quaternária em Saúde, que ocorrem em centros hospitalares, a ‘tecnologia dura’ depende ainda mais do avanço da Engenharia para a realização de cirurgias, tratamentos oncológicos, transplantes e diálises.”
2. Tecnologia da informação é o conjunto de várias atividades e soluções providas de recursos de computação. Dizem que ela estaria abrindo muitas possibilidades para a capacitação de médicos e outros profissionais da área da Saúde ao redor do mundo. Qual a sua opinião sobre isso? Você teve, de algum modo, contato com esse campo multidisciplinar durante a sua faculdade, residência ou mesmo agora, como uma médica formada?
“Minha graduação ocorreu na PUC-Campinas de 2006 a 2011, quando estávamos em transformação digital; então, ainda se usavam slides e power point para dar aulas. Hoje, os alunos aprendem através de vídeos interativos e aulas online, que facilitam o acesso, permitem revisar conteúdos e visualizar mais claramente a fisiologia e fisiopatologia do corpo humano. Sem dúvidas, o aprimoramento do ensino se deu pelo avanço da Tecnologia da Informação.”
“Atualmente, sou médica de família do Hospital Sírio Libanês, que é referência na América Latina no nível Quaternário de Atenção em Saúde, ou seja, utilizamos expressivamente todas as Engenharias citadas e estamos totalmente envolvidos no mundo digital desde prontuários eletrônicos até cirurgias robóticas.”
3. Grande parte da Engenharia voltada à Saúde se dedica especialmente ao desenvolvimento de equipamentos e softwares. Por exemplo, para ressonância magnética, tomografia computadorizada e raio-x, além de coleta e interpretação de dados. Aliás, os dados gerados permitem que técnicos da área acompanhem a quantidade diária e tempo médio de realização dos exames, além do compartilhamento de imagens com os médicos. Você pode comentar um pouco como tudo isso impacta o seu dia a dia de trabalho?
“Todos os dias, solicitamos exames complementares para fechar um diagnóstico e fazer um acompanhamento adequado. É frequente a necessidade de exames de urgência, onde precisamos das imagens disponíveis no mesmo plantão. É uma verdadeira ‘engenharia’ organizar as agendas dos procedimentos e exames, incluindo programados e de urgência, ou seja, definir qual a duração de cada exame e o tempo que leva para ter as análises. Isso é de extrema importância no cotidiano médico!”
4. Toda essa quantidade enorme de informações contidas em imagens feitas por equipamentos só pode ser coletada e encaminhada para um banco de dados – visando comparar casos e fazer diagnósticos e laudos – graças, em parte, à Inteligência Artificial. Diz-se que, com isso, os médicos teriam maior assertividade ao indicar um determinado tratamento a um paciente. Você concorda?
“Acredito que cada vez mais a Inteligência Artificial contribuirá para a Medicina e tem maior relevância na determinação do laudo do exame complementar.”
“Em se tratando de definir o melhor tratamento, depende da relação médico-paciente, visto que cada ser humano tem sua história, suas crenças, seu comprometimento com a saúde e a resposta à terapêutica é peculiarmente individual, portanto não é exato como a Matemática.”
5. Aliás, pensando em todo o território do Brasil, que é um país em tamanho continental, quanto, na sua opinião, as engenharias ajudam os médicos a levar medicamentos e atendimento de qualidade às áreas mais remotas?
“A telemedicina tem muito a avançar neste país continental e, através dela, pessoas que moram em áreas remotas são muito beneficiadas. Na pandemia, tive a oportunidade de atender pessoas com suspeita de COVID-19 em todas as regiões do Brasil. Foi um privilégio utilizar dos recursos tecnológicos para ajudar a população que tem menos acesso à saúde.”
6. As inovações vindo das pesquisas de Engenharia criam sistemas como os modelos 3D, sobre o qual os médicos podem se debruçar e conseguir também desenvolver uma série de boas soluções para ajudar seus pacientes. Com as impressoras 3D, já é possível fazer próteses sob medida de ossos, tecidos e protótipos de órgãos – por exemplo, através do uso de células vivas cultivadas -, e mais. Como você enxerga esse avanço tecnológico e o futuro da Medicina no mundo?
“A busca incansável para resolver problemas de saúde insolúveis é potencializada com a integração entre Engenharia e Medicina. Estas inovações revolucionam o tratamento de paralisias, doenças degenerativas e do câncer.”
7. Falando mais uma vez em termos globais, temos aí a situação da Pandemia, que impactou as nossas vidas nos últimos anos. De que maneira você acredita que a Engenharia auxiliou no combate ao Covid-19 – pensando em prevenção, diagnósticos, produção de vacinas, distribuição e logística de materiais, e além?
“Nunca antes tivemos produção de vacinas em tamanha velocidade e larga escala. Equipamentos de linhas de produção de imunobiológicos, maquinários e veículos de transporte climatizados são alguns dos recursos necessários que existem graças aos avanços tecnológicos da Engenharia.”
8. E quais as notícias que você pode dar ao 360 com relação à utilização de materiais técnicos e equipamentos desenvolvidos pela Engenharia nas aulas do curso de Medicina? Existe alguma deficiência neste sentido nas instituições brasileiras? Como você enxerga esse cenário?
“Precisamos de mais materiais, bonecos para treinar procedimentos, equipamentos de áudio-vídeo com salas equipadas para melhor aprendizado. Na minha formação, ainda utilizam animais para experimentos, acredito que devam ser substituídos por inteligência artificial / mundo virtual.”
9. Por fim, vamos nos afastar desta questão da relação ‘Medicina e Engenharia’ e falar da presença da mulher no mercado de trabalho. Gostaríamos que você fizesse uma exposição muito pessoal da sua opinião sobre uma possível evolução, desafios ainda existentes, tabus e até retrocessos da admissão de mulheres atuantes na área da Saúde. Por exemplo, a primeira médica formada no Brasil, no ano de 1887, foi a gaúcha Rita Lobato Velho; já a primeira médica negra do Brasil foi a baiana Maria Odília Teixeira, formada em 1909. O que será que mudou de lá para cá?
“Muita coisa mudou, hoje mais de 50% das vagas da graduação em Medicina são ocupadas por mulheres, essa mudança de paradigma foi superada.”
“Ainda vemos pouquíssimos alunos negros nas faculdades de todas as áreas, apesar de mais da metade da população brasileira ser negra. O grande desafio do país é retribuir aos negros tudo que contribuíram para a construção do Brasil, um caminho é garantir o acesso de negros e negras às instituições de ensino superior. Outro desafio é a mulher alcançar cargos de gestão, pois a maioria dos hospitais possui homens na direção e coordenação.”
Imagem reproduzida de Medicinasa
“Ainda existe desigualdade de salários entre os gêneros e as mulheres sofrem com demissões após a licença maternidade.”
“Um tabu que precisa ser eliminado urgentemente é de que a mulher é responsável pelos afazeres domésticos, o que é evidenciado pela carga dupla de trabalho à qual as mulheres inseridas no mercado de trabalho estão sujeitas.”
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