Nesta matéria, é apresento um modelo de protótipo de Medicina e Engenharia para coração, que opera como uma bomba de sangue. Saiba mais!
Uma esperança para as pessoas com coração debilitado e que aguardam na fila de espera por um transplante de órgão! É isto que a Escola Politécnica da USP, com o Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, traz. O grupo elaborou um protótipo que pode ser implantado diretamente no coração do paciente, operado como uma bomba de sangue acionada por um motor elétrico, sendo inserido e instigado via indução.

Detalhes do aparelho
Em entrevista ao Jornal da USP no Ar 1º edição, José Roberto Cardoso, docente da Escola Politécnica da USP e integrante do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos, explicou que o equipamento é destinado a enfermos que necessitam do transplante de coração. Mas este, por sua vez, ainda precisa ser testado em seres humanos, mas a eclosão da Pandemia atrasou o processo, impossibilitando a continuação das pesquisas.
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Ainda segundo o professor da USP, José Roberto Cardoso: “A fase de testes em seres vivos já está em condição de início imediato, mas aguardaremos o fim da Pandemia para voltar aos laboratórios e atingir esse objetivo”.
Apesar de os dispositivos ventriculares serem mecanismos comumente empregados ao redor de todo o planeta, o protótipo elaborado pela Medicina e Engenharia brasileira possui um diferencial: a implementação total do equipamento.
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Também de acordo com Cardoso, “os dispositivos atuais não são totalmente implantados e dependem de higienização constante”. Além de tudo, outra especificidade relevante do instrumento elaborado pela parceria tem relação com o acesso e controle dessa tecnologia, que, com o passar do tempo, pode ser mais alcançável e de baixo custo.

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Sobre a parceria
Após interesse por parte do Instituto Dante Pazzanese na bomba de sangue produzida pelo grupo de eletromagnetismo da Escola Politécnica – que se preocupa com o funcionamento de dispositivos eletromecânicos -, a parceria foi efetivada. Cardoso expõe que o instituto sugeriu uma colaboração para que o grupo criasse o protótipo completo, de maneira que os problemas inseridos no projeto fossem solucionados. Entretanto, além da bomba e do motor elétrico, é necessária uma fonte, para acionar a execução do dispositivo.
Cardoso salienta: “Criamos um grupo de mecatrônica da Escola Politécnica e, com o laboratório de eletromagnetismo, projetamos esse componente para acionar o motor, o próprio motor e também a bomba”. Ainda segundo ele, é imprescindível pensar na geometria da bomba, posto que, se for empregado e apresentar defeito no funcionamento do tratamento do sangue, pode causar outras doenças, como trombose, até mesmo levando o paciente à morte.

Outras ações
Além desse projeto, a parceria entre Medicina e Engenharia tem proporcionado soluções em meio ao período pandêmico. A Escola Politécnica da USP trabalhou na elaboração de um respirador de menor custo e capaz de ser produzido em apenas duas horas, que pode ser usado em Unidades de Terapia Intensiva e no estudo realizado com referências matemáticas para aferir a disseminação do vírus, seja os reais (responsáveis pelas doenças em seres humanos), seja os virtuais (presentes em sistemas computacionais).
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Fonte: Jornal da USP.
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Samira Gomes
Engenheira de Produção em formação no Vale do São Francisco. Nordestina fascinada pela escrita e por tecnologia. Tem como objetivo levar conhecimento sobre engenharia, por meio da leitura, pois acredita no potencial das palavras para o enriquecimento intelectual.