Sabe-se que o Brasil tem muito potencial para  geração de energia solar, principalmente por ser um país tropical com um valor alto de radiação por ano. 

De acordo com a ABSolar, o Brasil já gera uma quantidade de energia equivalente à 5764MW em energia solar, o que ultrapassa a soma de valores da geração de energia térmica e da geração de energia nuclear: 5586,8MW; o equivalente a aproximadamente 4%.

A principal vantagem desta transição energética é que a energia térmica não é uma fonte renovável de energia, e além disso, emite uma grande quantidade de gases responsáveis pelo aquecimento global por ano. A energia nuclear é uma energia renovável, cuja capacidade de recuperação da matéria prima é o equivalente a um ciclo de vida humana, porém o risco de acidente faz com que o uso desta tecnologia seja cada vez mais decadente a nível mundial. Já a energia solar possui impactos ambientais praticamente desconsideráveis e possui uma fonte de geração de energia em abundância: o próprio Sol!

Evolução do uso de energia solar no Brasil:

Entre os anos de 2012 e 2019, o setor de energia solar fotovoltaica gerou mais de 130 mil empregos e mais de R$30 bilhões em investimentos privados no país. São dados que reforçam a ideia dos institutos internacionais de energia: de que investir em energia renovável pode ser essencial para a saída da crise econômica mundial.

Também deve-se levar em conta que um dos motivos para o investimento nesta tecnologia é a queda nos preços da energia, conforme pode ser observado no infográfico abaixo:

Dados de evolução dos preços de energia solar ao longo dos anos
Dados de evolução dos preços de energia solar ao longo dos anos (Fonte: ABSolar)

Geração Centralizada

Geração centralizada consiste nos grandes parques de geração de energia, nos quais a produção instalada pode chegar à 51% da produção total de energia solar no país. E a quantidade de energia gerada é vendida através de leilões de geração de energia. A produção por estado pode ser observada no infográfico abaixo:

Distribuição de geração de energia centralizada por estado
Distribuição de geração de energia centralizada por estado (Fonte: ABSolar)

Geração Distribuida

Sabe-se que geração distribuída corresponde a 49% do total da energia solar gerada. Também que essa produção consiste em sistemas de até 5MW de geração implantados em residências, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos. Apenas este tipo de geração gerou dados de R$14,6 bilhões de reais em investimentos desde 2012.

Devido às tendências mundiais de transição energética, eu acredito que até 2050 a tendência é destes números aumentarem cada vez mais!

Você acha que a Energia solar vai crescer ainda mais no país? Deixe sua opinião nos comentários!

Fonte: ABSolar , Terra

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Engenharia 360

Beatriz Zanut Barros

Engenheira de Energia; formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie; com Mestrado em Energia Renovável pela Universitat Politècnica de Catalunya, em Barcelona; profissional no setor de armazenamento de energia com vasta experiência em expansão de sistemas de transmissão e análise de mercado de energia em países latino-americanos.

Se você achou que as máscaras estão atrapalhando o reconhecimento facial, achou errado. Sua selfie de máscara pode ser utilizada por pesquisadores, com o objetivo de melhorar os polêmicos algoritmos de reconhecimento facial. Um banco de dados público foi identificado com milhares de fotos de pessoas com máscaras, tiradas diretamente do Instagram.

Bancos de dados de pessoas de com máscaras

As máscaras faciais cobrem uma parte significativa do que o reconhecimento facial precisa para identificar e detectar pessoas, coisa que vem levantando muita polêmica por aí. Entretanto, esses algoritmos se baseiam no reconhecimento de padrões, de forma que, se treinados devidamente, podem, sim, se tornarem aptos a reconhecer faces mascaradas. E é isso que as pesquisas estão fazendo.

Em abril deste ano, pesquisadores publicaram o COVID19 Mask Image Dataset no Github, usando mais de 1.200 imagens coletadas do Instagram. Um mês antes, pesquisadores da China compilaram um banco de dados com mais de 5.000 fotos de pessoas mascaradas coletadas online.

Mas pode fazer isso?

Os criadores do COVID19 Mask Image Dataset usaram sua solução alternativa de inicialização de IA para ajudar a vasculhar as imagens e rotulá-las adequadamente com máscaras. De acordo com Wafaa Arbash, CEO da empresa responsável por esse banco de dados, eles se inspiraram em “todas as empresas que lançavam ferramentas gratuitas e tudo o que podem fazer para ajudar (…) Temos essas imagens públicas do Instagram, portanto não são privadas. Estávamos apenas pesquisando e obtendo os dados certos“. Aí é com vocês interpretar quem eles estão ajudando.

As empresas de reconhecimento facial há muito tempo usam as imagens das pessoas sem consentimento para treinar seus algoritmos. Os defensores da liberdade civil afirmam que a tecnologia de reconhecimento facial ameaça a privacidade e a liberdade de expressão, alertando também que quase não existem leis que impeçam o abuso das ferramentas de vigilância, polêmica muito grande principalmente no cenário da pandemia.

Para o banco de dados público de sua empresa, Arbash disse que as fotos vieram da pesquisa no Instagram com hashtags relacionadas a máscaras. Eles coletaram cerca de 3.000 fotos da plataforma de mídia social, mas a reduziram para um conjunto de 1.200 fotos. As imagens de amostra postadas incluíam a foto de uma criança como parte do cenário – Arbash disse que era um possível erro que essa foto acabasse no banco de dados.

Mulher usando máscara durante pandemia.
Imagem: Engin Akyurt via Unsplash.

Caiu na rede…

A CEO da empresa disse que não pediu permissão às pessoas incluídas no banco de dados para usar suas selfies de máscara facial mas que, se quisessem ser excluídas, poderiam tornar suas páginas privadas. Muito porém, as pessoas incluídas nesse banco de dados não necessariamente sabem que estão lá.

“Não estamos lucrando com isso, não é comercial”, disse Arbash. “O objetivo e a intenção era ajudar todos os engenheiros de ciência de dados ou aprendizado de máquina que estão trabalhando para corrigir esse problema e ajudar na segurança pública”.

Manda foto de agora

Os links para as imagens do Instagram expiraram desde então, mas a página do conjunto de dados fez uma chamada pública perguntando se alguém sabia como recuperar as fotos. Arbash disse que, se houver interesse suficiente, a empresa consideraria estudar mais como obter mais imagens de máscaras faciais.

Diante desse cenário, o Facebook – que rege o Instagram –  se manifestou, dizendo que não permite que terceiros colecionem ou usem fotos postadas pelos usuários dessa maneira, sem consentimento, e que estão investigando a situação.

Reconhecimento facial e a pandemia

A prática (nada respeitosa) de capturar fotos das pessoas nas mídias sociais para treinar algoritmos de reconhecimento facial não é nova, mas o foco nas máscaras faciais por causa do COVID-19 é. É urgente entre os desenvolvedores criar a tecnologia de detecção de máscara facial como uma preocupação de segurança pública, mas problemas éticos surgem quando as imagens são coletadas sem o consentimento. Além disso, nem todo o público está de acordo com a implementação desses sistemas, que se tornam mais controversos ainda em meio aos protestos que vem ocorrendo recentemente.

Ainda assim, o reconhecimento facial está sendo proposto como uma solução para monitorar o espalhamento da COVID-19, sem nenhuma prova de que a medida de vigilância traga benefícios ou que funcione adequadamente com máscaras ou que as pessoas estejam de acordo com isso.

Pessoas usando máscaras em manifestação de Black Lives Matter durante pandemia de covid-19.
Imagem: Koshu Kunni via Unsplash.

Leia também: Relatório mostra viés em softwares de reconhecimento facial.

Fonte: CNET.

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Engenharia 360

Kamila Jessie

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.

A engenharia proporciona diversos feitos no mundo que beneficiam toda a humanidade. No entanto, existem algumas maravilhas da engenharia que chamam atenção na construção civil. Tratam-se dos arranha-céus, os prédios de múltiplos pavimentos que nos encantam.

A construção de edifícios arranha-céus representa, além de um dos grandes feitos da engenharia, uma das maiores realizações da humanidade.

Como admiramos as realizações da engenharia, não resistimos e selecionamos 8 obras de arranha-céus que são colírio para os engenheiros:

1. Liebian International Building

Este edifício é um arranha-céu construído em Guiyang, na China. O prédio chama a atenção por possuir uma enorme cachoeira em sua fachada. O edifício possui 121 metros de altura.

Fachada do arranha-céu com cachoeira.
Liebian International Building. Imagem: insider.com

O arranjo exclusivo da cachoeira, além de ser uma inserção ousada em seu conceito, é também uma das maiores cachoeiras artificiais do mundo e é a mais alta em um edifício. O funcionamento da cachoeira é possível pela existência de quatro bombas que alimentam o sistema com água de tanques subterrâneos proveniente da chuva e escoamento.

2. Burj Khalifa

O Burj Khalifa é um arranha-céu extremamente famoso e tido como uma grande obra de arte da engenharia. O prédio foi finalizado em 2009 e possui 828 metros de altura.

Fachada do edifício Burj Khalifa, ao centro da imagem, em Dubai.
Burj Khalifa, ao centro da imagem, em Dubai. Imagem: imgix.net

Além de ser um dos edifícios mais altos do mundo, o Burj Khalifa ostenta ainda outros recordes, como a boate mais alta do mundo e a mesquita mais alta do mundo.

3. Kingdom Centre

O Kingdom Centre é um arranha-céu único construído na Arábia Saudita, em Riyadh. A construção foi concluída em 2002. O edifício possui 302,3 metros de altura. O projeto tem uma característica bastante peculiar, com arquitetura que lembra um abridor de garrafa gigante.

Vista frontal do arranha-céu Kingdom Centre ao pôr do sol.
Kingdon Centre. Imagem: thegosmart.com

O detalhe que chama a atenção, é chamado de sky bridge, e constitui um corredor – que conta com janelas panorâmicas – entre duas pontas na extremidade do edifício.

4. China Central Television HQ

Concluído em 2008, este arranha-céu chinês é uma obra de engenharia fantástica. A arquitetura do edifício é inspirada em um “laço dobrado” em representação tridimensional. O prédio possui 234 metros de altura.

Vista ao anoitecer do edifício China Central Television HQ.
Vista ao anoitecer do edifício China Central Television HQ. Imagem: frontinc.com

O edifício tem uma característica de pavimentos ímpar, com pavimentos não alinhados e fachada totalmente constituída em vidro.

5. Shanghai Tower

Shanghai Tower é um arranha-céu construído em Xangai, na China. O edifício possui 128 andares – e mais cinco pavimentos no porão – distribuídos em 632 metros de altura. Um dos mais altos decks de observação panorâmica do mundo está situado no edifício.

Fachada frontal do arranha-céu shanghai tower
Shanghai Tower. Imagem: wikimedia.org

A construção da torre levou aproximadamente 7 anos para ser concluída, em 2015.

A fachada do edifício é constituída em vidro. A arquitetura proposta é bastante ousada e traz uma aparência de torção do edifício.
(Os engenheiros piram na complexidade da estrutura).

6. One World Trade Center

Concluído em 2014, este edifício é um dos ícones da cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos. Com 541,3 metros de altura, o arranha-céu está entre os mais altos do mundo.

Vista da cidade de Nova Iorque com o edifício One World Trade Center.
Vista do edifício One World Trade Center. Imagem: adsttc.com

Após a destruição do World Trade Center inicial, no atendado de 11 de Setembro de 2001, houve muito debate e propostas para definir como seria usada a área do edifício. O resultado foi sensacional.

7. 25 King

Este é o maior edifício comercial de madeira da Austrália, construído em Brisbane. O detalhe é justamente que o edifício tem estrutura de madeira. O prédio possui 10 pavimentos e 45 metros de altura.

Apesar de possuir altura inferior a outros prédios, o projeto demonstra a capacidade da tecnologia para outro patamar da construção em madeira.

Vista do arranha-céu em estrutura de madeira 25 King.
Edifício 25 King. Imagem: cloudfront.net

A estrutura do edifício apresenta um híbrido entre duas tecnologias: a madeira laminada colada e a madeira laminada cruzada. O fato de a estrutura ser constituída exclusivamente por madeira – deixando de fora aço e concreto, representa um passo maior na direção da sustentabilidade, especialmente pela redução da emissão de carbono no ciclo produtivo.

8. Brock Commons Tallwood House

Construído em Vancouver, no Canadá, o edifício Brock Commons é um dos arranha-céus entre as maravilhas da engenharia, especialmente por um detalhe muito importante: possui estrutura híbrida com uso majoritário de madeira.

Fachada do edifício com estrutura de madeira Brock Commons Tallwood House.
Vista do edifício Brock Commons Tallwood House. Imagem: 3.bp.blogspot.com

Com 53 metros de altura, o edifício conta com uma estrutura de madeira em seus elementos de sustentação principais. Existe um núcleo uma infraestrutura de concreto armado, no entanto, os demais elementos estruturais são em madeira.

Bônus – Yachthouse

Quando falamos de arranha-céus, é impossível não pensarmos no Yachthouse que está em construção em Balneário Camboriú.

Imagem virtual do arranha-céu yachthouse em Santa Catarina
Imagem de projeto do futuro edifício residencial Yachthouse em Balneário Camboriú-SC. Imagem: vistahost.com.br

O edifício que, está ainda em construção, chegou ao seu topo e concluiu a construção de 281 metros de altura, tornando-se o maior edifício residencial da América Latina. É uma maravilha da engenharia brasileira que vai tomando forma e trazendo novos patamares de projetos de engenharia ao Brasil.

Qual outro arranha-céu você acha incrível? Fala para gente nos comentários!

Veja Também: Quão alto é possível construir um edifício?


O Engenharia 360 tem muito mais a compartilhar com você! Confira ao webstories a seguir!


Fonte: Interesting Engineering, ArchDaily, Zero Hora.

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Engenharia 360

Matheus Martins

Engenheiro civil; formado pelo Centro Universitário da Grande Dourados; possui especialização em Gestão de Projetos; e é mestre em Ciência dos Materiais pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul; é entusiasta da gestão, da qualidade e da inovação na indústria da construção; fã de tecnologias e eterno estudante de Engenharia.

Com o aumento significativo do uso da hashtag “#blacklivesmatter” em todas as redes sociais, pessoas negras e brancas encontram-se envolvidas em manifestações antirracistas. Eu como mulher, negra, engenheira, docente e pesquisadora, faço algumas perguntas:

  1. As vidas negras realmente importam para você?
  2. O que você tem feito de concreto neste sentido?
  3. Você que é empresário (a), quais as ações que sua empresa tem feito em prol da diversidade? Ela contrata profissionais negros? Na sua empresa tem diretores negros?
  4. Quantos amigos negros você tem?
  5. Qual o Papel da Branquitude nesta temática? (uma vez que esta não é uma questão dos negros, é uma questão de todos)

Diante destas perguntas, nada melhor do que se educar sobre a temática. Provavelmente você está se perguntando: Como posso começar? O que devo fazer? O porquê desta mobilização?

https://www.instagram.com/p/CBOO1_MHY2b/

Eu como professora e defensora da Educação como agente de transformação de uma sociedade, gostaria de dar uma sugestão inicial: Estude o Tema. Para isso gostaria de começar a indicação de uma série de livros.

Vamos juntos nesta jornada?

1. Pequeno Manual Antirrascista

Autora: Djamila Ribeiro. Filosofa e escritora. É um dos nomes mais conhecidos do ativismo negro no Brasil

Instagram: @djamilaribeiro1

Capa do livro Pequeno Manual Antirrascista, de Djamila Ribeiro
Capa do livro Pequeno Manual Antirrascista, de Djamila Ribeiro. Imagem: medium.com/renataarruda

Trecho do Livro:

“Se a população negra é a maioria no país, quase 56%, o que torna o Brasil a maior nação negra fora da África, a ausência de pessoas negras em espaços de poder deveria ser algo chocante”.

Comentário: Livro de fácil leitura, envolvente, onde entendemos a origem do racismo e formas de combatê-lo. Mostra ainda como o racismo é enraizado em nossa sociedade. Para quem nunca leu nada sobre a temática, vai ser muito impactado com esta leitura e será uma abertura para iniciar outros livros.

2. Na minha pele

Autor: Lázaro Ramos. Ator, diretor e escritor.

Instagram: @olazaroramos

Capa do livro Na Minha Pele, de Lázaro Ramos contra racismo
Capa do livro Na Minha Pele, de Lázaro Ramos. Imagem: amazon.com.br

Trecho do Livro:

“Ter passado a conviver com pessoas que não refletiam sobre o racismo no seu dia a dia me fez buscar argumentos para inserir esse tema nas conversas.”

Comentário: O livro tem um tom autobiográfico, em que o autor fala de suas experiências de vida concomitantemente com o racismo e a formação de sua identidade. Apresenta excelentes reflexões sobre o racismo.

3. Racismo Estrutural

Autor: Silvio Almeida. Advogado, professor e jurista.

Instagram: @silviolual

Capa do livro Racismo Estrutural, de Silvio Almeida
Capa do livro Racismo Estrutural, de Silvio Almeida. Imagem: amazon.com.br

Trecho do livro:

“O racismo é uma imoralidade e também um crime, que exige que aqueles que o praticam sejam devidamente responsabilizados, disso estamos convictos.”

Comentário: Para quem tem dúvidas sobre o que é o racismo estrutural, este livro é bem indicado, abordando a temática dentro do contexto histórico do Brasil, nas esferas políticas, sociais e econômicas. É muito importante a compreensão destes fatos históricos para entendermos a origem do racismo.

4.Escravidão – Vol. 1: Do primeiro leilão de cativos em Portugal até a morte de Zumbi dos Palmares 

Autor: Laurentino Gomes. Jornalista e Autor dos Livros “1808”, “1822” e “1889”.

Instagram: @laurentino.gomes2018

Capa do livro Escravidão, de Laurentino Gomes
Capa do livro Escravidão, de Laurentino Gomes. Imagem: amazon.com.br

Trecho do livro:

“O Brasil foi o maior território escravista do hemisfério ocidental por quase três séculos e meio. Recebeu, sozinho, quase 5 milhões de africanos cativos, 40% do total de 12,5 milhões embarcados para a América.”

Comentário: Este é o primeiro livro de uma trilogia da história da escravidão no Brasil, sendo um resultado de 6 anos de pesquisa na área, com texto bem documentado, com riqueza de detalhes e dados.

5.Tornar-se negro

Autor: Neuza Santos Souza. Escritora negra, psiquiatra e psicanalista.

capa do livro tornar-se negro
Capa do livro tornar-se negro, de Neuza Santos Souza. Imagem: amazon.com.br

Trecho do livro:

“A violência racista subtrai do sujeito a possibilidade de explorar e extrair do pensamento todo o infinito potencial de criatividade, beleza e prazer que ele é capaz de produzir.”

Comentário: Este livro traz uma reflexão sobre a identidade negra. Traz a questão psicológica de ser negro, desafios e sentimentos. Trata a vida emocional dos negros e a questão do corpo negro.

Conhece mais algum livro? Deixe a indicação nos comentários!

Leia também:

10 dicas para ler livros técnicos de forma eficiente

5 livros para aumentar sua produtividade

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Engenharia 360

Bruna Arruda de Oliveira

Engenharia Química, com especialização em Gestão Ambiental, mestrado em Engenharia Mecânica e doutorado em Engenharia Química. Também é docente de Engenharia no INSPER, Embaixadora Engenheira no INSPER, ativista em Inclusão Racial no Ensino Superior, membro e mentora do Coletivo Raposas Negras do Insper (no Instagram @raposasnegras.insper) e Colaboradora do Projeto Compaixão:Ajuda humanitária no Haiti.

Você é daqueles que prefere o bom e velho papel e uma caneta para organizar sua rotina? Então, temos a solução perfeita para você: o Bullet Journal! Esse método de organização combina produtividade, planejamento e criatividade, ajudando a otimizar tempo e energia. Continue lendo este artigo do Engenharia 360 e descubra tudo sobre essa técnica incrível!

O que é o Bullet Journal?

Mesmo com a variedade de aplicativos e ferramentas digitais para organização, muitas pessoas ainda preferem o tradicional: uma boa agenda, papel e caneta, check lists, tudo feito à mão. E, em meio a esses avanços tecnológicos, há o Bullet Journal.

O Bullet Journal é um sistema flexível que permite criar listas, acompanhar tarefas e planejar atividades de forma personalizada. Seus principais pilares são:

  • Produtividade: facilita a gestão do tempo;
  • Planejamento: auxilia na visualização de metas e objetivos;
  • Acompanhamento: permite registrar e revisar atividades;
  • Atenção plena: promove foco e concentração.
bullet journal
Imagem reprodução bulletjournal.com

Veja Também: Evernote: uma poderosa ferramenta de organização

Como montar seu Bullet Journal passo a passo

A principal vantagem do Bullet Journal é a liberdade para personalizar conforme suas necessidades. Confira o passo a passo para montar o seu:

1. Escolha do caderno

O primeiro passo é selecionar um caderno ou bloco de anotações. Pode ser com folhas pautadas, pontilhadas ou lisas. O importante é que ele seja funcional e prático para seu uso diário.

Defina o objetivo do seu Bullet Journal, como:

  • Vida pessoal e bem-estar
  • Organização da rotina
  • Registro de compromissos
  • Planejamento profissional
  • Controle de estudos
  • Vida pessoal e bem-estar
Cadernetas
Exemplo de cadernos para criar seu Bullet Journal – Imagem reprodução bulletjournal.com

2. Divisão e legendas

Divida seu Bullet Journal de acordo com sua necessidade: visão diária, semanal ou mensal para melhor organização.

Lembre-se que quanto mais visão das suas anotações e quão mais claras elas forem, melhor será para que você as siga corretamente e não deixe nada passar despercebido.

  • Tendo decidido como irá dividir seu bullet journal (Bujo), já pode começar dividir as páginas. Uma boa ideia também é fazer mini calendários mensais para consulta rápida.
  • Uma outra dica que pode lhe ajudar é criar legendas com cores de acordo com o tipo de tarefa, por exemplo: estudos em azul, tarefas de cada verde, lazer rosa, trabalho cinza, etec.
  • Dentro das legendas você ainda pode criar símbolos para sinalizar tarefas a realizar, concluídas, remarcadas, por exemplo um X em vermelho para tarefas que ficaram pendentes.
  • Na página inicial do seu ‘Bujo’, você pode criar um sumário que lhe ajudará sempre a lembrar como foi feita a sua divisão, assim enumere as paginas para que sigam o padrão do sumário.
Divisão do Bullet Journal
Exemplo de divisão do Bullet Journal – Imagem reprodução bulletjournal.com

3. Layout

Layout é o que dará a sua “cara” ao seu Bullet Journal. Após definir a função, divisão, simbologias e legendas, você precisará definir qual será a melhor forma de distribuir essas informações nas páginas do seu Bujo.

  • Algumas dicas são montar quadros divididos de acordo com cada função, usar post-it com a cor seguindo suas pré definições de legenda, Canetas marca-textos, carimbos, adesivos, colagens, etc.. O objetivo é manter dinâmico, possuir a sua cara e não parecer algo metódico e sem graça, algo que você perca a vontade de seguir.
  • Quando você coloca a sua personalidade e o jeito de se organizar que mais lhe deixa livre, automaticamente você sentirá vontade de continuar alimentando o bullet com suas informações e seguindo-as de acordo com o seu bem estar.
Bullet Journal decorado
Exemplo de um Bullet Journal com mais detalhes, cor, colagens… – Imagem reprodução bulletjournal.com
Buller journar minimalista
Bullet Journal mais minimalista porém também com uso de cores. – Imagem reprodução bulletjournal.com

Ideias de seções para seu Bullet Journal

Outras seções que você pode fazer no seu Bullert Journal e que são bem interessantes também:

  • Checklists
  • Controle de hábitos
  • Definição de metas e objetivos
  • Lista de livros lidos e para ler
  • Registro de filmes e séries
  • Planejamento financeiro
  • Organização da casa e limpeza

Benefícios do Bullet Journal

Se desconectar um pouco do mundo digital pode ser essencial para melhorar sua concentração e produtividade. O Bullet Journal permite um planejamento mais intuitivo, ajudando a equilibrar melhor suas atividades diárias e alcançar seus objetivos de forma eficaz.

Veja Também:


Fontes: Acraft, VidaoOrganizada, BulletJournal, InspireDiálogos

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Luana Espindola Ribeiro Aguiar

Engenheira Civil; formada pela Universidade La Salle; trabalha como coordenadora de planejamento e controle de custos, com foco em gestão corporativa, construção civil e engenharia de custos.

O primeiro lançamento tripulado da SpaceX, na missão Demo-2, realmente trouxe mais atenção para a spacetech do controverso Elon Musk. Todo mundo está prestando mais atenção nas idas e vindas do Falcon 9, que além dos astronautas da NASA Doug Hurley e Bob Behnken, é um foguete viajado, e tem sido empregado massivamente nas missões de entrega de satélites Starlink.

Se tudo correr como planejado, um SpaceX Falcon 9 decolará da Flórida neste sábado, apenas duas semanas depois que outro foguete da empresa lançou a cápsula Crew Dragon tripulada. Lembrando da popularidade do aproveitamento de foguetes, vale mencionar que o primeiro estágio do Falcon 9 que será usado já voou duas vezes, sendo ambas em missões de reabastecimento de carga para a Estação Espacial Internacional.

Retorno de booster do Falcon 9 em missão anterior. Foto: SpaceX via Twitter.
Retorno de booster do Falcon 9 em missão anterior. Foto: SpaceX via Twitter.

A missão desta vez é compartilhar o passeio Starlink, levando 58 de seus próprios satélites de banda larga junto com três naves espaciais de observação da Terra para o Planet Labs. Abrir espaço para o compartilhamento de passeio significa que este será o primeiro lote de satélites Starlink a incluir menos de 60, número de satélites entregues nas bateladas até agora.

Esse negócio de Starlink não é novidade e vem despertando muita controvérsia, principalmente da comunidade de astronomia, que relata a poluição do céu noturno. Você pode ler aqui sobre essas megaconstelações, cujos números impressionam. A próxima missão de entrega destes satélites vai elevar o número a mais de 500 em órbita baixa na Terra. A frota SkySat, por sua vez, vai para 18 e tem o objetivo de ajudar o Planet Labs a desenvolver imagens da superfície da Terra.

A SpaceX disse no Twitter que o lançamento ocorrerá no sábado às 2:21 da manhã PDT (6:21 da manhã, horário de Brasília). Como de costume, haverá streaming no site da SpaceX.

O que você acha desses lançamentos da SpaceX? Conta para a gente nos comentários!

Fonte: CNET.

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Engenharia 360

Kamila Jessie

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.

A partir do cenário atual, o Sistema Fiep desenvolveu uma pesquisa fazendo uma varredura de sinais tecnológicos em diversas regiões do globo. A partir dessa varredura de sinais, eles encontraram nove pilares tecnológicos que apontam grande potencialidade para funcionar como respostas à um cenário pós-pandemia, esses pilares se enquadram no contexto da Indústria 4.0.

Já é perceptível diversas mudanças em setores que nos cercam devido à pandemia. Desde os setores essenciais até os não essenciais, todos estão se adaptando aos meios tecnológicos para se manterem ativos no mercado.

Os 9 novos pilares tecnológicos:

9 Pilares tecnológicos da Indústria 4.0
9 Pilares tecnológicos – Indústria 4.0 (Fonte: LWT Sistemas)

Os pilares tecnológicos mencionados na pesquisa são:

Big Data e Analytics

As ferramentas de Big data e Analytics vêm criado um abismo entre a resposta, monitoramento e interpretação de dados da pandemia muito mais rápidas e eficazes do que em epidemias que já ocorreram anteriormente. Exemplos disso são a velocidade com que se identificou sequenciamentos genéticos e o monitoramento da evolução da contaminação, assim como a geolocalização de infectados.

Cibersegurança

Com a necessidade do distanciamento social, muitas empresas optaram pelo trabalho remoto, o famoso Home office. Com isso, todas as atividades profissionais, compras on-line, comunicação e pagamentos estão sendo feitos por meio da internet.

A partir desse novo cenário, essas organizações se tornaram mais sensíveis a ataques de hackers, que podem colocar comunidades inteiras off-line. Como resposta, protocolos veem sendo padronizados universalmente, além de haver monitoramento direto a violações. Pode-se dizer que a segurança na internet tende a ser cada vez mais priorizada, a partir dessa necessidade criada pelo período pandêmico.

Umas das empresas citadas a pesquisa é a Microsoft, que oferece serviços de notificação de ameaças a serviços de saúde e organizações humanitárias sem custo. A HP também disponibilizou o HP Sure Click Pro, uma solução contra malwares para PCs, gratuitamente para download até 30 de setembro. [Clique aqui para fazer download]

cibersegurança e covid-19
Imagem: globalsign.com

Computação em Nuvem

Com o crescimento da desmaterialização e o distanciamento social, há um crescimento progressivo do compartilhamento de documentos, programas, projetos e outros dados através das famosas “nuvens”.

Graças à essa forma de compartilhamento inovadora e ao trabalho remoto, essas atividades têm sido cada vez mais recorrentes e essenciais para o funcionamento de muitas empresas e para a busca de soluções para a Covid-19.

Integração de Sistemas

A integração de sistemas foi apontada na pesquisa como facilitadora de desafios enfrentados por empresas já em condições críticas, principalmente nas áreas de e-commerce e na busca por transformações de operações.

Segundo a pesquisa, essa interação é salientada com o home office e uso de informações em nuvens e que no contexto da pandemia a integração “oportunizou a experiência de softwares orientados ao aprimoramento organizacional, fortalecimento da comunicação interna e aproximação entre fornecedores, produtores e consumidores.”

Internet das Coisas (IoT)

A internet das coisas, assim como o Big data e a Inteligência artificial, cresceu de forma a atuar diretamente como uma ferramenta de identificação de padrões, simulação de propagação da doença e do isolamento social.

Além disso, a IoT aparece como grande aliada à mitigação de adversidades que são consequências do isolamento social, como por exemplo o colapso da cadeia de suprimentos. A utilização do GPS colaborou muito para o sistema de rastreamento da mobilidade de pessoas contaminadas pelo Covid-19.

mulher usando máscara ao fundo com mão mexendo no celular e iot
Imagem: proxxima.com.br

Manufatura Aditiva

Propiciando a produção de peças e componentes com velocidade, como por exemplo ventiladores, peças respiratórias e equipamentos de proteção, de forma a permitir o design digital e impressão em camadas, em alguns casos por impressoras 3D, essa tecnologia ganhou holofotes, demostrando ser muito eficaz e fundamental.

Um grande exemplo foi uma Startup, Prusa Reserch, que disponibilizou em código aberto o projeto de protetores faciais destinados à profissionais da saúde, ampliando a possibilidade de produção do equipamento em qualquer lugar do globo.

Realidade Aumentada

Desde o entretenimento até a busca de tecnologia para soluções de colaboração à distância, a realidade aumentada passou a ampliar as possibilidades de performance do mundo corporativo.

A ampliação dessa ferramenta se deu, principalmente, pela busca por reuniões de negócios, videoconferências, salas de aulas virtuais e até atendimento médico e monitoramento de pacientes em quarentena. Diversas ferramentas que permitem a realização de atividades convencionais mesmo com o distanciamento social.

Simulação

A simulação não é uma novidade, mas acontece atualmente com equipamentos muito mais avançados e com a capacidade de processar bases de dados complexos e gerar respostas com velocidade.

No cenário pandêmico, essa tecnologia foi capaz de simular o comportamento do vírus e o processo de contaminação – através das famosas curvas de contaminação. Uma ferramenta extremamente importante para a tomada de decisões de medidas de prevenção e tratamento.

Uma pesquisa desenvolvida no Quebec utilizou simuladores baseados em inteligência artificial para analisar amostras de sangue contaminado pelo Covid-19 buscando chegar a fórmulas de vacinas.

Sistemas Autônomos

Os sistemas autônomos em meio à necessidade do distanciamento social, aparecem como tecnologia essencial. Segundo a pesquisa da Fiep “Em ambientes hospitalares, corporativos e residenciais, os robôs são utilizados na realização de tarefas repetitivas, na interação com pessoas ou no desempenho de operações em ambientes com alto potencial de contágio.”

quatro homens com roupa de segurança e um robô epidemia coronavirus
Imagem: pplware.sapo.pt

Em Varese, na Lombardia, seis robôs auxiliaram no cuidado de pacientes contaminados e estabeleceram comunicação remota com as equipes, garantindo a segurança. Já uma empresa Sul-Africa passou a utilizar robôs para exterminar agentes patogênicos e prevenir a disseminação do Covid-19 nos hospitais.

A Industria 4.0 já é uma realidade e com ela todos esses avanços tecnológicos. Talvez toda essa tecnologia tenha crescido em meses o que estavam previstas para crescer em anos, com o objetivo de atender às necessidades repentinas, sentidas por todo o globo e a partir de um cenário antes nunca visto.

E aí, o que acharam? Deixe sua opinião nos comentários!

Seguem abaixo algumas de nossas matérias relacionadas ao tema:

Fonte: Gazeta do Povo, Observatório Sistema Fiep.

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Engenharia 360

Luana Espindola Ribeiro Aguiar

Engenheira Civil; formada pela Universidade La Salle; trabalha como coordenadora de planejamento e controle de custos, com foco em gestão corporativa, construção civil e engenharia de custos.

O tão sonhado momento de iniciar sua caminhada no curso de engenharia chegou! Para muitos estudantes, isso significa ter que sair de casa, da cidade ou até do estado para ir em busca de uma faculdade com boa qualidade que oferte o curso que escolheu. Alguns almejam essa mudança ansiosamente há anos, porém outros não veem com bons olhos a ideia de perder o conforto de morar com os pais. Independente de qual lado te represente mais, espero que desistir do seu sonho não seja uma opção e que vá em busca de realizá-los, apesar das dificuldades.

Segundo censo realizado pelo Data Fala! em 2018, 30% dos estudantes passam a morar sozinhos ou com amigos, em repúblicas, ao entrar em uma universidade.

Pensando nos desafios encontrados pelo estudante de engenharia em morar sozinho, preparamos um guia com 5 dicas essenciais que vão te ajudar a enfrentar esse período com muito mais tranquilidade. Então se liga aí!

1 – Conheça a cidade

A sua missão começa antes mesmo da mudança, é preciso conhecer a cidade. A internet poderá te ajudar muito nessa parte, pesquise sobre o clima, custo de vida, segurança, os meios de transporte e não se esqueça de procurar também sobre lazer, afinal nem sempre você estará estudando e vai querer aproveitar seu tempo livre para um pouco de diversão e cultura.

mulher olhando um mapa da cidade
Imagem: br.freepik.com

Depois que tiver levantado todos esses pontos é hora de conhecê-los ainda mais afundo e para isso nada melhor que os próprios moradores da cidade para te explicarem. Se já estiver em algum grupo da faculdade com seus veteranos, pergunte a eles e já aproveite para saber mais sobre o curso. Mas tudo bem caso ainda não saiba quem são seus veteranos, pesquise nas redes sociais da sua faculdade que você irá encontrar outros alunos para esclarecer suas dúvidas.

Ah e não precisa ter vergonha: um dia eles estavam na mesma situação que você, então com certeza irão gostar de te ajudar.

2 – Analise sua realidade financeira

Antes de entrarmos no assunto de moradia, temos que falar sobre um ponto super importante que é a sua realidade financeira. Agora você já é adulto, ou está prestes a se tornar, então precisa ter o controle de suas finanças e ser realista com suas condições e de sua família. Por isso, faça essas perguntas: “Qual o valor máximo que minha família poderá gastar comigo mensalmente?”, “Esse valor será suficiente para me manter na nova cidade, tendo como base o custo de vida que pesquisei na dica 1?” Se sua resposta for sim, maravilha, mas se for não, então você terá que buscar uma renda extra.

mão segurando calculadora e fazendo conta financeiras
Imagem: freepik.es

Existem muitas formas de conseguir seu próprio dinheiro. A mais tradicional é buscando um emprego para trabalhar em horário comercial, porém grande parcela das faculdades de engenharia têm aulas no período da manhã ou da tarde, isso não irá te permitir conciliar o trabalho com os estudos.

Mas sem desespero, você ainda tem a opção de recorrer aos trabalhos informais que podem te gerar um bom dinheiro. Como, por exemplo, vender infoprodutos pela internet ou usar os conhecimentos que irá adquirir no curso para desenvolver projetos e vendê-los. Mas se ainda não estiver seguro nessas áreas, você pode fazer freelances e a famosa [e lucrativa] venda de doces nos intervalos.

Por último, temos os estágios remunerados que são um sonho para qualquer estudante, onde é possível aprender na prática sobre sua área e ainda receber por isso. Se você estiver determinado opções nunca irão te faltar!

3 – Encontre a moradia que se encaixa com você

Esse é o tema que mais passa pelas nossas cabeças antes da mudança, seja pela ansiedade de mudar de casa ou pela insegurança de achar um bom lugar para chamar de lar.  Mas é preciso levar em consideração quatro fatores para não errar na hora de escolher sua moradia, são eles: estrutura, privacidade, distância e custo.

estudantes em república tomando café e conversando
Imagem: timeshigheducation

Dificilmente você irá encontrar uma moradia bem estruturada, perto da faculdade, com custo baixo e que te forneça uma boa privacidade. Por isso é importante ter em mente qual dos fatores são os mais essenciais para sua estadia e assim fazer sua escolha.

São várias as opções disponíveis, mas cada tipo de moradia priorizará alguns dos fatores mencionados e deixará a desejar em outros. Por exemplo, as repúblicas são boas opções para estar perto da faculdade e ainda economizar, porém não lhe oferecem muita privacidade.

Os apartamentos são opções de uma boa estrutura e que você conseguirá ter privacidade, no entanto os preços normalmente são superiores. Mas para quem não pode gastar muito no aluguel as kitnets são uma alternativa que se concentram no entorno da faculdade, porém não se pode esperar muito de sua estrutura.

Existem ainda outras possibilidades que valem a pena pesquisar, como pensões e hostels, o importante é sempre definir sua ordem de prioridades para fazer a escolha certa.

4 – Hora de fazer novos amigos

A despedida dos amigos antigos é um momento bem difícil, muitos consideram essa a pior parte. Os primeiros dias na nova cidade poderão ser bem solitários e a saudade de casa irá aumentar. Por isso, quanto mais rápido você conhecer seus colegas de faculdade e se enturmar, melhor será sua adaptação.

estudantes em sala erguendo as mãos
Imagem: phys.org

Procure pelos estudantes que, assim como você, são novos na cidade, pois eles estão passando pelas mesmas dificuldades. Marquem de sair para conhecer melhor a cidade, para almoçarem juntos ou simplesmente para tomar aquele cafezinho da tarde. E não se espante caso seus melhores amigos venham a ser exatamente aqueles que vieram de outros lugares para estudar.

5 – Boas práticas nos estudos

Nossa última dica que você irá levar para o resto da sua faculdade é sobre o que te trouxe até aqui, os estudos. Você já deve saber, mas se ainda não sabe vou te avisar: os cursos de engenharia são bem difíceis e demandam bastante dedicação. Contudo, algumas boas práticas podem te ajudar a não tornar as coisas mais difíceis do que já são. Vamos a elas então!

Estudando matérias de engenharia
Imagem: unifebe.edu.br

Aproveite ao máximo a estrutura que sua faculdade lhe oferece. Seja a biblioteca, os laboratórios, monitorias e até mesmo os próprios professores. Não leve dúvidas para casa e sempre, sempre mesmo, vá além dos conteúdos passados em sala de aula, a curiosidade é uma grande aliada para você futuro(a) engenheiro(a).

Ter um cantinho em casa para seus estudos também é fundamental. Você terá muitos trabalhos a serem feitos, especialmente nos finais de semana e feriados. Por isso, esse é mais um detalhe a ser analisado antes de escolher sua moradia.

E faça grupos de estudo. Por mais que você seja resistente a estudar em grupo, essa prática pode trazer excelentes resultados. Cada aluno terá uma facilidade maior em determinado conteúdo e achar difícil outros, dessa forma todos poderão se ajudar, comparar respostas de cálculos e ainda tornar a rotina de estudos na engenharia muito mais leve.

Conclusão

Morar sozinho para estudar é um grande desafio, mas além disso também é uma experiência única. Você irá crescer muito nesse período, levará aprendizados para o resto de sua vida profissional e pessoal, por isso nunca encare esse momento como um fardo e sim como uma grande oportunidade na sua caminhada. E com as dicas que foram dadas aqui você certamente está pronto para ir atrás dos seus sonhos e objetivos. Boa sorte!

Gostou das dicas? Fala aí pra gente nos comentários! Que tal receber outras dicas para sua caminhada na faculdade de engenharia?

A seguir temos várias, aproveite:

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Engenharia 360

Matheus Felipe Silva

Engenheiro Civil em formação na UFMT. Pesquisador, redator, sonhador, apaixonado por futebol e engenharia. Seu propósito de vida é ajudar pessoas.

Essa é uma leitura do material da Propeg report – Trends & Inspirações. Mais de 150 marcas participaram desta pesquisa realizada durante 1 mês nos períodos de 23 de Março a 23 de Abril deste ano. Alguns tópicos do material são relevantes para o que chamamos de “o novo normal“. Mas o que é esse novo normal?

The new normal

Pós-pandemia o mundo não será o mesmo, será preciso: reaprender e entender que o virtual faz parte em grande parte do novo normal. Números atuais retratam que 40% dos brasileiros passam mais tempo agora pesquisando ou comprando on-line (segundo o Facebook IQ de Março/2020).

Novos hábitos:

Insegurança, incerteza e medo. Itens de prevenção são os mais comprados na quarentena, com perspectiva de retomada dos hábitos de consumo somente no segundo semestre.

Acolhimento

Acolher as pessoas como resposta ao pessimismo. Alguns números apresentados no estudo que são de total relevância:

  • 89% dos brasileiros estão preocupados.
  • 81% acreditam que muitas empresas fecharão.
  • Mais da metade afirma já ter tido algum tipo de prejuízo e ter medo de perder o emprego. Fonte: Facebook IQ (Março/2020).
  • Migração entre estados emocionais ao longo das semanas.

Fake News resgatando as mídias em baixa

TV aberta em alta. Destaque como principal meio para se atualizar sobre o tema (75%) e é o meio de comunicação considerado mais confiável (88%), segundo o Ibope Inteligência / Globo (Março/2020). Consumo intenso do noticiário e valorização da ciência.

53% dos brasileiros preferem que as empresas se comuniquem durante a pandemia por TV, rádio e jornal, segundo o Edelman Trist Barometer (Março/2020).

A vida mudou. Uma nova rotina. Mídias são os espaços de encontro entre as pessoas. Todos em isolamento. As marcas vem dentro de cada um. Presença de marca mais virtual, porém: humana, sensível e afetuoso.

Lucro não é o foco – Fazer é maior que falar.

Muito além do business. As pessoas são o foco agora. Marcas comunicando seu propósito em busca de relevância, engajamento e impacto social. Marcas ativas inovam através de atitudes resolutivas, apoiando o consumidor com soluções.

Propósitos com efeitos concretos, estão causando impacto positivo. Reflexão acompanhada de ação, atrelada à atitude das marcas: doações, fabricação de produtos, novos canais e serviços.

Como instituições públicas estão se comportando:

Governos no Brasil e em todo mundo estão divulgando informações e medidas que vêm sendo tomadas para evitar a disseminação do coronavírus por meio de filmes, boletins diários e postagens em redes sociais.

“Stop the spread. Social distancing works”. O departamento de Saúde de Ohio tem uma mensagem poderosa para o público: o distanciamento social funciona. O filme ilustra uma demonstração de reações em cadeia, para convencer as pessoas de todo o país a praticar o distanciamento em um esforço para combater o vírus.

“New York Tough”. Governo de New York:

Principais medidas da Casa Branca. President Trump’s response to the coronavirus:

O novo normal: o que é e como as empresas e governos estão lidando com isso?

Filme divulgado pelo Governo americano apresenta um compilado com as principais medidas tomadas pela instituição para contenção do coronavírus.

It’s time to stop. Turismo de Portugal pede: “É hora de parar, é hora de fazer uma pausa para o bem do mundo. Enquanto isso, podemos sonhar com os grandes dias que virão. Estamos nisso juntos.”:

“Não cancele sua viagem, remarque. #NãoCanceleRemarque.” Campanha de sensibilização do Governo brasileiro para estímulo às remarcações de viagens, hospedagens, pacotes e serviços turísticos, a fim de neutralizar os efeitos da crise de pandemia no segmento turístico:

O novo normal: o que é e como as empresas e governos estão lidando com isso?

Para o Estado de São Paulo, alguns slogans foram aplicados, como: Fique em casa, Campanha de esclarecimento e cultura em casa.

campanhas de empresas agindo no novo normal

Prefeitura do Rio de Janeiro criou algumas campanhas, como: “Recado para vovôs e vovós”, “mensagens otimistas em hospitais” e “não seja um multiplicador”. Fonte:

Como instituições privadas estão se comportando:

Empresas de vários nichos de mercado estão suportando, com doações financeiras ou com produtos vinculados a sua linha de produção. Abaixo alguns exemplos por linhas de negócio.

Alimentos e bebidas

campanhas de empresas agindo no novo normal
  • AMBEV: Empresa focou na produção de 500 mil garrafas de álcool em gel para hospitais públicos e construção de leitos em parceira com Gerdau e o Albert Einstein. Também realizou movimentos como: “Apoie um restaurante” e “Ajude um Buteco” Bohemia. Doação de dinheiro para estabelecimentos a partir de uma plataforma desenvolvida em parceira com startup ChefesClub. Para a campanha “Ajude um buteco”, movimento de apoio aos bares que precisaram fechar, através da venda de vouchers digitais com desconto para consumo no pós-quarentena.
  • COCA-COLA: Suspensão da publicidade e doação para combate ao vírus. Com expansão a todas as marcas da empresa, o foco ficará na mensagem de prevenção e na saúde de funcionários e parceiros. A marca também doará, em conjunto com parceiros, US$ 120 milhões.
  • OUTBACK: Doação de ovos de Páscoa para pequenos estabelecimentos. 13.600 ovos de Páscoa para pequenos mercados localizados em São Paulo e para profissionais de saúde. Para os estabelecimentos comerciais, o objetivo é ajudar quem está no entorno dos restaurantes da marca a superar o cenário restritivo causado pela pandemia.
  • BURGUER KING: Doação de parte da receita para o SUS. A Companhia anunciou que destinará parte de sua receita líquida até final de março para o SUS (Sistema Único de Saúde).
  • FF FORTALEZA: Doação de alimentos em lives e campanha de doação de sangue. Além disso, R$ 2,4 milhões para a criação de centros de móveis de doação de sangue e, a cada bolsa de sangue doada, a marca Fortaleza doa 500 produtos para o Mesa Brasil.
  • MONDELÉZ INTERNATIONAL: Doação de US$ 15 milhões em suporte financeiro para parceiros de comunidade. O apoio a este programa virá da Fundação Internacional Mondeléz.
  • SMIRNOFF: Doação de álcool para produzir oito milhões de garrafas de desinfetante de mãos para ajudar a proteger os médios que estão na linha de frente da pandemia global.
  • CAMPARI GROUP: Doação de 1 milhão de euros à instituição pública de saíde ASST Fatebenefratelli Sacco.
  • AVIATION AMERICAN GIN: Apoio aos bartenders. A Aviation Gin anunciou o programa #TipYourBartenders com uma gorjeta de US$ 15.000 para o United States Bartenders Gild, para mostrar apoio aos profissionais que misturaram coquetéis com o gin da Aviation. A marca também doará 30% dos lucros de cada garrafa vendida e entregue por seus parceiros nacionais.
  • MC DONALDS: A rede distribui mais de 80 “combos” com lanches, acompanhamentos e bebidas para profissionais de saúde. Além disso, mudança na logo para dar indicação a alteração do funcionamento das lojas, simbolizadas por essa novo logo. Os arcos dourados divididos ao meio.
  • SADIA: “Compre apenas o necessário”. A marca veiculou um filme com uma mensagem de conscientização, para que as pessoas evitem estocar produtos em casa, comprando apenas o necessário. Além disso, a marca criou uma plataforma com receitas para serem feitas em casa durante o período de isolamento.
  • NESTLÉ: Doação de alimentos.
  • KRAFT HEINZ: Doação de cerca de 12milhões de dólares. A KRAFT HEINZ se comprometeu a doar US$ 12 milhões para garantir que as pessoas em todo o mundo tenham os alimentos que precisam. Também está doando US$ 1,9 milhões para a Feedind America, a maior organização doméstica de combate à fome nos EUA.
  • KFC: Doação de alimentos para crianças. A KFC US doou US$ 400.00 para Blessings in a Backpack, que irá diretamente para fornecer “Blessings Bags” pré-embalados, cheios de comida para as crianças em idade escolar, para evitar que elas passem fome durante a pandemia.

Tecnologia

campanhas de empresas agindo no novo normal
  • GOOGLE: Ferramentas para produzir em casa e painel Covid-19. Criação do site que reúne ferramentas e recursos do Google para aprender a trabalhar, estudar e tirar aproveitamento do tempo dentro de casa. Painel de Alerta SOS com links e orientações de OMS e do Ministério da Saúde sobre o coronavírus.
  • SPOTIFY: Apoio à comunidade musical. O Spotify está demonstrando seu apoio à comunidade artística e criativa com o Spotify Covid-19 Music Relief. O programa recomenda organizações verificadas que oferecem alívio financeiro para as pessoas da comunidade musical afetada. A empresa também doará 10 milhões de dólares a essas organizações.
  • IBM: Fornecimento de recursos para pesquisa. Junto ao Governo Americano, Hight Performance Computing Consortium é um esforço público-privado liderado pelo Escritório de Política Científica e Tecnológica da Casa Branca, pelo Departamento de Energia dos EUA e pela IBM para reunir líderes que ofereçam voluntariamente computação e recursos em suas máquinas de classe mundial para apoio à pesquisa sobre Covid-19.
  • CISCO: Impressão 3D de máscaras faciais.
  • MICROSOFT: Criação de mapa da pandemia em tempo real. A página exibe os locais em que há novos casos além de casos de contágio e cura.
  • LINKEDIN: A plataforma learning do Linkedin oferece dias para quem não está acostumado a trabalhar em home office.
  • NETFLIX: A Netflix sincronizou junto a Netflix Party a reprodução de vídeo e adiciona bate-papo em grupo aos seus programas favoritos da plataforma. Além disso, criou um fundo de US$ 100 milhões para apoiar desempregados.
  • HAVAIANAS: Uma série de empresas aderiram ao movimento #distanciasalva no Instagram, como: 99, Hershey, Itaú Cultura, Rappi e Havaianas.
  • YOUTUBE: Lave as mãos. Em parceria com criadores de conteúdo e artistas, o Youtube Brasil lançou o desafio “#FiqueEmCasaeLaveasMãosComigo”. O intuito da ação era conscientizar a população sobre a forma correta de higienizar as mãos, além de ficar em casa como forma de conter a pandemia.
  • FACEBOOK: Doação de anúncios para a OMS além de US$ 100 milhões para pequenas empresas, para 30 mil pequenas empresas em maios de 30 países. Mobilização da plataforma de mensagens, hackaton convidando voluntários para projetar soluções usando as ferramentas do Messenger. Os codificadores podem, por exemplo, ajudar as instituições de saúde a automatizar as perguntas comuns, fazendo com que suas equipes possam se concentrar em tarefas mais difíceis.
  • WHATSAPP: Combate às fake news. Novo limite para o compartilhamento de mensagens que são encaminhadas com muita frequência. Mensagem pode ser compartilhada em até cinco vezes apenas.
  • WECHAT: Medidas para conter a pandemia. É por esse meio que grande parte da população chinesa recebe informações sobre o país e o governo. Entre as medidas adotadas pelo app, está a possibilidade de acesso a um mapa digital que indica onde, nas proximidades, estão registrados casos de pacientes com a doença.

Delivery, Serviço, Bancos, Educação & Infantil

campanhas de empresas agindo no novo normal
  • IFOOD: Entrega sem contato físico e fundo para pequenas empresas. Fundo de R$ 1milhão para entregadores contaminados.
  • RAPPI: Criação do botão “prevenção”, por meio do qual os usuários contarão com informações completas e confiáveis sobre as últimas medidas de segurança e orientações. Além disso, #PeçaParaOsAvós, foi um meio para entrega a seus avós direcionada pela plataforma.
  • UBER: Auxílio médico e financeiro para motoristas. O programa irá auxiliar seus mais de 1 milhão de motoristas parceiros no Brasil durante a crise causada pela pandemia. A empresa fechou uma parceria para oferecer o Vale Saúde Sempre para todos os parceiros do aplicativo de transporte e entrega de refeições.
  • SANTANDER: Mudança de cumprimento. Em vez do aperto de mão um gesto com as duas mãos sobre o peito, do lado do coração.
  • CAIXA: Além de operar o auxilio emergencial, criou estímulos ao uso de canais digitais, como internet e banking line, evitando fluxo para agências e lotéricas.
  • BANCO DO BRASIL: O banco fechou uma parceria com o humorista Renato Aragão, para ensinar a quem mais de 60 anos como utilizar o app do Banco do Brasil. Também um movimento para evitar fluxo em agências.
  • BRADESCO: #ReinventeOFuturo. Comercial Bradesco ressalta a importância de se reinventar durante este período de pandemia, também ampliando canais digitais. Além disso, criado flexibilização de crédito e pagamento de contas, além do atendimento diferenciado para idosos e pessoas com deficiência.
  • ITAÚ: Doação de R$ 1 billhão para combate ao Covid-19 e criação de portão de informações.
  • AÇÃO CONJUNTA BANCOS – ITAÚ, BRADESCO E SANTANDER: Bancos vão doar, juntos, 5 milhões de testes rápidos de detecção do Covid-19, além de equipamentos médicos como, tomógrafos e respiradores. Os três bancos também estão investindo em microempreendedoras para produção de 15 milhões de máscaras de pano para distribuição às Secretarias de Saúde e comunidades.
  • UNIVERSITY OF PHOENIX: On-line, mas não por conta própria. Mesmo a distância, os consultores da Universidade fornecem apoio e incentivo para que você possa obter seu diploma.
  • UDEMY: A plataforma liberou cursos on-lime gratuitos da área de programação e tecnologia.
  • SENAI, FGV, Fundação Estudar, Saint Paul, HARVARD UNIVERSITY, ITA: Oferecimento de cursos on-line.
  • UFMG: Desenvolvimento de teste de diagnóstico.
  • UFRJ: Desenvolvimento de respiradores.
  • UNICAMP: Batalhão de cientistas voluntários. Pesquisadores enviaram a professores e alunos de pós-graduação do Instituto de Biologia um formulário em busca de angariar voluntários. Um dos objetivos é de usar seus laboratórios para fazer exames de detecção do Covid-19 em pacientes da região de Campinas. Em dois dias, mais de 400 pesquisadores se prontificaram a ajudar.
  • FABER CASTELL: Exercícios para estimular a criatividade on-line.
  • TURMA DA MÔNICA: Cascão cria hábito de lavar as mãos. Alerta para crianças de educação de higiene.
  • WALT DISNEY: Atores contam histórias e filme incentivando as crianças e pais a aproveitarem o período de isolamento para produzir e brincar de diferentes formas.

Estética, Higiene, Multimarcas, Telefonia, Varejo & Moda

campanhas de empresas agindo no novo normal
  • UNILEVER: União com Reino Unido para doações que alcancem um bilhão de cidadãos, além de fornecer mais de 20 milhões de produtos de higiene e limpeza para os países em desenvolvimento. No Brasil, doação de RS$ 1 milhão em produtos de limpeza.
  • P&G: Doação de US$ 10 milhões em produtos em produtos e apoio financeiro para os esforços de assistência europeus para prevenção do coronavírus.
  • NATURA: Doação de itens de higiene. Empresa que reúne marcas como: Avon, Natura, The Body Shop e Aesop com o grupo São Martinho fizeram parceria para processar e envazar 15 mil quilos de álcool em gel e 150 mil litros de álcool em solução 70% que serão doados à Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.
  • oBOTICÁRIO: “Onde tem amor, tem cuidado. Cuide de quem você ama”. Marketing criado para incentivar o distanciamento social como medida de prevenção. Doação de álcool em gel em mais de 1,7 tonelada com vendas on-line revertidas para consultas. Parte das compras feitas na loja on-line que utilizarem o cupom de desconto será revertida para as lojas físicas e poderá ajudar a força de vendas do Boticário de todo o Brasil.
  • L’ORÉAL: Doação de 1 milhão de euros e produção de desinfetante de mãos. A doação será feita através da Foundation L’Oréal às organizações sem fins lucrativos parceiras.
  • LVMH: Doação de álcool e máscaras faciais em mais de US$ 2,2 milhões à Sociedade da Cruz Vermelha da China e também anunciou que suas fábricas normalmente usadas para produzir perfumes e cosméticos produzirão “grandes quantidades” de desinfetantes à base de álcool. Além disso, a LVMH encomendará 40 milhões de máscaras faciais da China para ajudar a França a lidar com a pandemia.
  • THE BODY SHOP: Doações de produtos para profissionais de saúde.
  • GUERLAIN PARIS: Produção de desinfetantes de mãos convertendo a fábrica de maquiagem e cosméticos para fragrâncias La Ruche e a fábrica de fragrâncias Orphin em locais de desinfetantes de mãos.
  • NIKE: Incentivo os indivíduos a se cuidar e cuidar das outras pessoas, a Nike diz: “Se você já sonhou em jogar para milhões em todo o mundo, agora é sua chance. Jogue dentro, jogue pelo mundo.”
  • ALPARGATAS: Doação para comunidades e profissionais de saúde. A empresa doa, por meio do Instituto Alpargatas, cem mil pares de Havaianas nas comunidades em que atua. Além, doará outros cem mil kits de produtos essenciais.
  • MAGAZINE LUIZA: 10 milhões em doação de produtos hospitalares e criação de soluções para varejistas e autônomos, através de uma plataforma de vendas para auxiliar micro e pequenos varejistas e profissionais autônomos a manter seus negócios durante este período de crise.
  • CARREFOUR: Instalação de painéis para evitar contágio. Nas lojas em São Paulo, os funcionários que atendem ao público estão isolados por um painel transparente de acrílico no caixa. Além disso, os funcionários terão disponíveis máscaras e álcool em gel para limpar as mãos e as caixas registradoras.
  • MERCADO LIVRE: Mudança da logo e parceria com a Cruz Vermelha para conter a propagação do vírus no Brasil. As doações arrecadadas serão destinadas para a distribuição de kits de higiene e material informativo. Além desta ação, com a ação “Juntos, de mãos dadas ou não”, o pagamento das parcelas dos contratos de crédito que vencem em março será prorrogado, sem a cobrança de taxas de juros ou multas.
  • IKEA: Seguindo a tendência de reformulação de materiais com filmes antigos, a Ikea também reaproveitou as cenas de um comercial de 2017, que mostra pessoas aproveitando suas casas, em um filme que incentiva o público a se reconectar com seus espaços internos durante a pandemia.
  • AMAZON: Suspensão de recebimento de produtos não essenciais em seus depósitos nos Estados Unidos e Reino Unidos, a fim de liberar espaço no estoque para os suprimentos que estão em falta. Livros gratuitos e acesso liberado para conteúdo infantil.
  • RENNER: Doações para instituições hospitalares e comunidades para atender necessidades mais urgentes. O apoio de R$ 4,1 milhões servirá para custear a aquisição de suprimentos básicos e fundamentais no tratamento e prevenção da doença. Também disponibilizou acesso gratuito a e-books infantis para que pais possam ler a seus filhos.
  • CROCS AREZZO: Doação de sapatos para profissionais de saúde nos EUA.
  • ZARA: Doações de máscaras e vestimentas hospitalares na Espanha. A empresa diz que também está procurando converter fábricas em locais de fabricação de roupas hospitalares.

Automóveis, Oil & Gas & Energia

campanhas de empresas agindo no novo normal
  • FORD: Programa para ajudar seus clientes que tiveram prejuízos financeiros por causa da pandemia. O plano “Adiamento de parcelas” permite o adiamento de até três parcelas no financiamento de veículos da marca. Além, a Ford junto a GE está realizando produção de respiradores. Esse grupo, junto à 3M, formaram forças para acelerar a capacidade de produção de produtos necessários para profissionais de saúde.
  • NISSAN: Nos Estados Unidos, a empresa está oferecendo condições especiais de pagamento para clientes, que poderão ser ajustadas de acordo com a condição de cada um.
  • CHEVROLET, BMW, JEEP e HYUNDAI: “Não use o seu Chevrolet hoje”. Incentivo inverso ao que a Companhia aplica na sua rotina habitual.
  • MERCEDES BENS: Empresa decidiu suspender a produção e a administração na maioria de instalações europeias e criou em seu site paginas para colorir seus modelos novos e clássicos em várias configurações.
  • FCA: Empresa detentora de marcas como: Ferrari, Fiat, Alfa Romeo, Jeep e outras, iniciou a negociação para impulsionar a produção da maior empresa de ventiladores pulmonares no país. Outra ação é a produção de 1 milhão de máscaras por mês e irá distribuir gratuitamente por serviços de emergência na América do Norte.
  • PETROBRAS: Com suporte de seus cientistas e sua rede de parceiros, estão buscando soluções rápidas para prevenção e tratamento da Covid-19.
  • BR: Ações específicas nos postos de saúde para consumidores habituais e caminhoneiros, dando bônus em combustível a esse ultimo público relatado, atendimento médico on-line e refeições grátis na rede Siga Bem.
  • PETRONAS: Doações de 100 leitos para instituições de saúde na Malásia. Essa ação faz parte da contribuição de 20 milhões de dólares em equipamentos e suprimentos médicos.
  • TOTAL: Em consulta com as autoridades de saúde da França, a Total fornecerá aos hospitais vouchers de gasolina no valor de até 50 milhões de euros, que podem ser usados nas estações Total.
  • IPIRANGA: A marca fez uma mudança em sua logo para ressaltar a importância da higienização das mãos.
  • SHELL RAÍZEN: A Shell pede para evitar sair de casa mas, se precisar, estarão a disposição para suporte. Criou uma propaganda de agradecimento aos profissionais de saúde e gerou ação de produção em suas fabricas de álcool gel.

E você, o que está vendo de diferente? Compartilhe conosco suas experiências também!

Leia também: Coronavírus: como as empresas estão reagindo e como fake news nos atrapalham

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Engenharia 360

Roberto Yung

Engenheiro industrial, pós graduado em docência do ensino superior, MBA em gestão de qualidade, green belt e mestre em sistemas da engenharia.

Afinal, o que fazer para conseguir uma colocação no mercado de trabalho e chegar mais perto do seu objetivo? Com isso, realizamos uma pesquisa no Vagas e LinkedIn das vagas de Engenharia de Produção e filtramos quais as hard skills e soft skills mais solicitadas pelas empresas.

Mas antes, você deve definir o seu objetivo, etapa inicial para qualquer trajetória e que requer uma boa dose de autoconhecimento. Não adianta buscar se capacitar somente na habilidade de maior demanda, você deve garantir que a sua carreira seja alinhada ao seu propósito e valores, mas se ainda não sabe qual é, leia a matéria sobre IKIGAI e descubra, assim você tem mais chances de seguir um caminho satisfatório.

mulher negra engenheira de produção

Veja Também:

Hard Skills

São aquelas habilidades técnicas que você aprende através de livros ou cursos, que aparecem frequentemente em anúncios de emprego para especificar a vaga e verificar se o profissional é capaz de efetuar o trabalho.

Entre as mais cobiçadas está o inglês, se tornando praticamente obrigatório no currículo, variando apenas do intermediário ao avançado. O pacote office também é essencial, principalmente o Excel, mas que já vem perdendo a sua unanimidade por ferramentas analíticas como o Power BI e Tableau.

Outras competências que não passaram despercebidas foram as ferramentas da qualidade como o fluxograma e diagrama de ishikawa, gestão de pessoas como a liderança de equipes e avaliação de desempenho, gestão de processos como BPM e Lean Six Sigma e gestão de projetos como MS Project e Trello. Veja o gráfico abaixo com as hard skills mais requisitadas.

gráfico com as hard skills mais requisitadas na engenharia de produção

Soft Skills

São habilidades comportamentais que permitem uma melhor integração do profissional com o ambiente de trabalho. As mais requisitadas foram comunicação, liderança e proatividade. É possível que as hard skills conduzam um candidato a uma entrevista, mas são as soft skills que o levam a conquistar um emprego. Veja o gráfico abaixo com as soft skills mais requisitadas.

gráfico com as soft skills mais requisitadas na engenharia de produção


Concluir um curso de Engenharia de Produção é ter acesso a um universo de alternativas. Inclusive, é possível transitar entre diversos setores de uma mesma empresa, garantindo novos aprendizados e ganho de experiência. A área de atuação é abundante, confira: Quais as atribuições de um Engenheiro de Produção?

Lembre-se que falar mais de uma língua deixou de ser o diferencial para muitos profissionais, principalmente para engenheiros. Então, se você tem condições, esse período após terminar o curso pode ser de grande proveito para realizar um intercâmbio fora do país, o que traz benefícios tanto para sua carreira quanto para sua vida pessoal, além de ser uma das melhores formas de se aprender e se tornar fluente em outro idioma.

Tão importante quanto saber o que fazer depois da graduação, é saber o que não fazer. Tenha cuidado de não cair no erro de se acomodar, pois o caminho para o sucesso e crescimento profissional envolve dedicação constante. Entretanto, é preciso saber relaxar e aproveitar os momentos de lazer, porque sua mente e seu corpo precisam desse tipo de descanso para funcionarem de forma adequada.

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Engenharia 360

Andreza Ribeiro

Formada em Engenharia de produção, possui certificado em Business English realizado em Toronto na Stafford House Internacional. Interessada em Gestão, Finanças e Inovação, além de ser apaixonada em astronomia e viajar o mundo.