Para quem atua ou já tenha estudado sobre gestão de projetos, muito provavelmente já deve ter conhecido o PMI: é a sigla para Project Management Institute (Instituto de Gerenciamento de Projetos, em tradução livre).

Logotipo do Project Management Institute (PMI)
Logotipo do PMI. Imagem: www.pmi.org

A instituição é especializada em gerenciamento de projetos, sendo a mais reconhecida no mundo atualmente no segmento de gerenciamento de projetos. O PMI existe desde 1969, e sua sede está situada na Pensilvânia, nos Estados Unidos. O instituto abrange todo o mundo, estando presente em mais de 185 países.

Entre as ações de difusão do conhecimento acerca da gestão de projetos, existe uma iniciativa bastante conhecida que é o guia de boas práticas de gerenciamento de projetos, o Guia PMBOK (Project Management Body of Knowledge). Este manual é referência para estruturação de projetos ao redor do mundo, principalmente por representar a sintetização de procedimentos e processos adotados com sucesso em projetos de vários continentes e períodos do tempo, compilando, assim, recomendações de ações que deram certo.

Capa do Guia PMBOK, 6ª edição.
Capa do Guia PMBOK, 6ª edição. Imagem: blog.pmtech.com.br

Há, no entanto, uma outra atuação do PMI, que é a certificação profissional. Basicamente, ao aplicar uma avaliação de conhecimento e de créditos, o PMI emite um certificado – com prazo de validade – para um profissional confirmando uma determinada expertise.

No total, existem 8 certificações possíveis pelo PMI:

Project Management Professional (PMP)®

Selo da certificação PMP
Selo PMP.
Imagem: youracclaim.com

Esta é a certificação de Profissional de Gestão de Projetos. Esta é o padrão-ouro da certificação de gestão de projetos. É a mais conhecida certificação e, em muitas vezes, é exigida por organizações para atuação em algum cargo. A certificação PMP valida a competência de desempenhar o papel de gestor de projetos, liderando e dirigindo projetos e equipes.

Certified Associate in Project Management (CAPM)®

Selo da certificação CAPM
Selo CAPM.
Imagem: youracclaim.com

Identifica um profissional como Técnico Certificado em Gestão de Projetos. É apropriada para quem está iniciando a carreira de gerenciamento de projetos, integrando uma equipe de projetos.

Portfolio Management Professional (PfMP)®

Selo da certificação PfMP
Selo PfMP.
Imagem: youracclaim

Esta é a certificação de Profissional de Gerenciamento de Portfólio. É apropriada para profissionais com conhecimento da gestão formal de portfólio, com capacidade de iniciar novas estratégias empresariais, alinhando seus projetos, programas e operações.

PMI Professional in Business Analysis (PMI-PBA)®

Selo da certificação PMI-PBA
Selo PMI-PBA.
Imagem: youracclaim

Esta é a certificação de Profissional em Análise de Negócios. É indicada para especialistas em definição de requisitos e modelagem de resultados de projetos, bem como de interesses comerciais de organizações.

Program Management Professional (PgMP)®

Selo da certificação PgMP
Selo PgMP.
Imagem: youracclaim.com

Esta é a certificação de Profissional de Gerenciamento de Programas. É apropriada para profissionais capacitados em auxiliar empresas em programas de sucesso de gestão de projetos, de maneira coordenada com programas da organização.

PMI Scheduling Professional (PMI-SP)®

Selo da certificação PMI-SP
Selo PMI-SP.
Imagem: youracclaim.com

Esta é a certificação de Profissional em Gerenciamento de Cronograma. É ideal para gerentes com expertise e experiência em gestão de cronogramas de projetos, com capacidade de gerenciar melhor suas atividades, recursos e resultados.

PMI Risk Management Professional (PMI-RMP)®

Selo da certificação PMI-RMP
Selo PMI-RMP.
Imagem: youracclaim.com

Esta é a certificação de Profissional em Gerenciamento de Riscos. É uma das certificações em ascensão, pois atesta a expertise em gerenciamento de riscos de profissionais com capacidade de avaliar riscos, mitigar ameaças e potencializar oportunidades para sua organização. Sendo esta, uma área cada vez mais explorada no mundo corporativo.

PMI Agile Certified Practitioner (PMI-ACP)®

Selo da certificação PMI-ACP
Selo PMI-ACP.
Imagem: youracclaim

Esta é a certificação de Profissional Certificado em Métodos Ágeis. Esta é uma certificação mais recente do PMI e atesta a capacidade de profissionais de domínio em princípios ágeis, de modo que possam implementar e trabalhar com práticas ágeis em gerenciamento de projetos.

Por que obter a certificação?

A certificação profissional é bastante importante, principalmente para engenheiros. Engenheiros que atuam em equipes de projeto nas diversas indústrias, seja na gerência ou não, agregam muito no currículo com as certificações. A certificação atesta a expertise em determinada área de atuação em gerenciamento de projetos, o que significa conhecimento técnico e experiência reconhecida e comprovada.

A obtenção da certificação representa também que o profissional certificado possui um conhecimento que é – até certo ponto – minimamente padronizado em nível mundial. Isto é muito representativo para a atuação internacional, principalmente, pois fica equalizado os entendimentos sobre os processos de gestão, o que é valorizado pelas organizações nacionais e internacionais. A certificação pode ser a chave para atingir patamares mais altos no mercado de trabalho, além de proporcionar maior credibilidade e oportunidades melhor remuneradas.

Além do PMI, existem outras entidades que possuem certificações profissionais com representatividade mundial, como é o caso da ASCE (Association for the Advancement of Cost Engineering) para certificados relacionados à engenharia de custos e também de projetos.

E aí, já pensou em obter certificação profissional? Quais outras certificações você conhece? Conta para a gente aí nos comentários!

Referência: PMI.

Comentários

Engenharia 360

Matheus Martins

Engenheiro civil; formado pelo Centro Universitário da Grande Dourados; possui especialização em Gestão de Projetos; e é mestre em Ciência dos Materiais pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul; é entusiasta da gestão, da qualidade e da inovação na indústria da construção; fã de tecnologias e eterno estudante de Engenharia.

O Engenharia 360 está sempre atento a novidades em wearables, os famosos vestíveis de tecnologia, esperando por relógios, óculos, dentre outros itens mais convencionais. Desta vez, no entanto, a gente se surpreendeu com o wearable nada discreto projetado por pesquisadores da Universidade de Sherbrooke, no Canadá: trata-se de um braço que fica preso no quadril do usuário e usa um manipulador de três dedos para realizar uma série de tarefas.

Engenheira testando braço robótico vestível.
Imagem: Universidade de Sherbrooke.

Apesar do tamanho chamar atenção, o braço robótico vestível e pesa “apenas” quatro quilos, o que pode parecer estranho, mas é o equivalente médio ao um braço humano. E já que é uma tecnologia, vamos falar de especificações: o braço tem três graus de liberdade, pode se mover a uma velocidade de 3,4 m/s e é levantar cinco quilos (para a frustração dos crossfiteiros).

Detalhe importante é que o braço robótico vestível exige uma fonte de energia externa, o que pode apresenta algumas restrições de uso. Porém, isso pode não ser muito estranho se o usuário estiver trabalhando em uma oficina, possivelmente, ou se a fonte de energia puder ser movida sobre rodas, talvez até seguindo o usuário de forma autônoma.

Aplicações do braço robótico vestível

Considerando que a gente ainda não vive nenhum cenário cyberpunk, o braço robótico vestível ainda estaria limitado em usos gerais. Entretanto, no universo da Engenharia, sabemos que há uma variedade de tarefas para as quais um braço robótico extra poderia ser utilizado. Exemplos seriam imitar os movimentos do usuário, acelerando trabalhos ou também atuar como assistente, passando ferramentas.

Vale mencionar que as aplicações são aspirações hipotéticas. A tecnologia não está pronta para ser lançada em fábricas ou oficinas, sendo o controle, talvez, o maior fator limitante. O braço robótico não é autônomo e, no momento, é manipulado por terceiros. Mas não pense que outras interfaces não estão sendo desenvolvidas por aí.

Pesquisas paralelas podem estreitar o desenvolvimento do wearable

Embora não esperamos a implementação comercial massiva de um wearable como este tão em breve, esse tipo de projeto é fundamental para o desenvolvimento de ciência e tecnologia. Exemplo claro seria o estímulo a desenvolver pesquisas que ajudassem profissionais de engenharia a resolver dificuldades em potencial.

No vídeo abaixo, é possível identificar a dificuldade do usuário em lidar com o terceiro membro executando movimentos rápidos ou intensos. A busca por uma forma de compensar a inércia criada pelos golpes seria um tema possível.

Conta para a gente: você usaria um desses?

Fonte: IEEE Spectrum. The Verge.

Comentários

Engenharia 360

Kamila Jessie

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.

Inteiramente privatizadas, as linhas de metrô e trem no Japão são conhecidas pela pontualidade e segurança. Com quase trinta mil quilômetros de extensão, a malha ferroviária japonesa está entre as quinze maiores do mundo.

Atualmente, nesse meio de transporte destacam-se os chamados Shinkansen (em japonês, “trens-bala”). Inaugurado em outubro de 1964, o primeiro trem dessa categoria atingia 200 km/h e hoje é capaz de operar em velocidades de 320 km/h, realizando o percurso de Tóquio a Osaka (504 quilômetros) em menos de duas horas.

Dois modelos de Shinkansen
Dois modelos de Shinkansen.

As linhas em que esses trens operam são exclusivas para eles, uma vez que devem ser adaptadas para suportar o enorme esforço. A estrutura dos trilhos precisa de manutenção constante e cerca de um terço de todos os custos com a linha é destinado a isso.

A precisão e a segurança são impressionantes. A média de atrasos está entre 0,6 a um minuto e não houve acidentes fatais em decorrência de colisões ou descarrilhamentos desde seu lançamento.

O design interior de um Shinkansen se assemelha ao de um avião. Com conjunto de três e/ou dois lugares, é possível escolher a classe do assento onde você deseja viajar. A “comum” apresenta bancos regulares com um pequeno espaço para o passageiro. A chamada “Carro Verde” (Green Car) se aproxima da classe executiva dos aviões. Oferecendo bancos mais espaçosos e confortáveis, o preço de seus assentos é mais elevado. Há também lugares mais luxuosos na Primeira Classe do Shinkansen.

Assento "comum" em um Shinkansen
Assento “comum” em um Shinkansen.

As passagens são vendidas em cabines ou máquinas nas próprias estações. A reserva de assentos não é obrigatória, mas as companhias recomendam fazê-la para evitar problemas.

A prioridade das companhias que possuem esse modelo de trem é a expansão da linha férrea e o desenvolvimento de tecnologias para aperfeiçoá-la. Um desses projetos é conhecido como Maglev. Nele, uma força magnética é usada para levitar o veículo que será impulsionado por motores lineares. Isso oferece um potencial para velocidades ainda maiores, visto que o atrito (entre o trem e o trilho) e suas vibrações são anuladas.

Trem que utiliza tecnologia Maglev.
Trem que utiliza tecnologia Maglev.

Alguns testes da tecnologia se mostraram satisfatórios: o trem atingiu 500 km/h. A programação é que ele seja colocado em circulação até 2027, fazendo um trajeto de 286 quilômetros em apenas 40 minutos.

E você, ficou com vontade de dar uma voltinha em um Shinkansen? Conta para a gente nos comentários!

Fonte: Japan Guide; Railway

Comentários

Engenharia 360

Rafael Panteri

Estudante de Engenharia Elétrica no Instituto Mauá de Tecnologia, com parte da graduação em Shibaura Institute of Technology, no Japão; já atuou como estagiário em grande conglomerado industrial, no setor de Sistemas Elétricos de Potência.

A NASA conseguiu analisar a perda de gelo durante o período de 16 anos na Groelândia e na Antártica. As medições foram realizadas com base em alterações de elevação detectadas pelo ICESat e ICESat-2, altímetros a laser situados no espaço. Os resultados fornecem insights sobre as mudanças no aspecto das calotas polares e trazem mais evidências para que a gente se prepare para os efeitos das mudanças climáticas.

Monitoramento via satélite da elevação do gelo

As descobertas vêm de uma belezinha da instrumentação, o satélite ICESat-2, da NASA, lançado em 2018 para fazer medições detalhadas de elevação global, incluindo a de regiões congeladas da Terra. Ao comparar os dados recentes com as medições realizadas pelo ICESat original de 2003 a 2009, os pesquisadores geraram um retrato abrangente das complexidades das mudanças e informações sobre o futuro da Groenlândia e da Antártica.

Caso você tenha ficado curioso sobre como funciona o instrumento, a gente explica: o ICESat-2 é um altímetro a laser, que envia 10.000 pulsos de luz por segundo para a superfície da Terra e calcula quanto tempo leva para que esses pulsos retornem. A precisão é de até um bilionésimo de segundo. É essa precisão que permite entender evoluções pequenas durante longos períodos, tais como taxas de centímetro por ano.

ICESat-2 - imagem ilustrativa do satélite de altimetria de gelo, terra e nuvem da NASA
Imagem: NASA.

Então começa a parte de estudo e interpretação dessa quantidade enorme de dados gerados. Os pesquisadores sobrepuseram as medições do satélite original com o ICESat-2 a partir de 2019 e coletaram dados de dezenas de milhões de pontos nos quais houve o cruzamento entre os conjuntos de dados. Isso permitiu verificar a mudança de elevação.

O problema é que a gente não mede necessariamente o gelo em termos de espessura, então a equipe desenvolveu um modelo para converter a relação área x altitude em volume e, em seguida, mudança de massa, considerando as densidades. Isso permitiu ter uma noção da perda de gelo em termos de massa total.

O que está acontecendo com o gelo?

As observações demonstraram que pequenos ganhos de gelo na Antártica Oriental são diminuídos por perdas massivas na Antártica Ocidental. Os cientistas descobriram que a perda líquida de gelo da Antártica, juntamente com o encolhimento da camada de gelo da Groenlândia, foi responsável por um aumento do nível do mar de aproximadamente 1,4 cm entre 2003 e 2019 – pouco menos de um terço da quantidade total de aumento do nível do mar observado nos oceanos do mundo.

A importância de converter esses dados para massa é justamente porque falar em pouco mais de um centímetro não parece muita coisa. O estudo verificou que a camada de gelo da Groenlândia perdeu uma média de 200 gigatoneladas de gelo por ano, e a camada de gelo da Antártica perdeu uma média de 118 gigatoneladas de gelo por ano. Mas como a gente não consegue enxergar números assim, a NASA deu exemplos: uma gigatonelada de gelo é suficiente para encher 400.000 piscinas olímpicas ou cobrir o Central Park de Nova York em gelo com mais de 300 metros de espessura.

As mudanças climáticas e nossa infraestrutura

Estudos como o monitoramento da espessura do gelo nas camadas polares podem parecer muito distantes das aplicações. Entretanto, não se enganem: essa questão é fundamental para a elaboração de modelos preditivos que permitam que a gente saiba o que fazer na situação de elevação do nível do mar para daqui a 30 ou 50 anos – o que levanta a pauta do tempo de retorno das nossas obras, principalmente costeiras.

Os Estados Unidos já abordaram esse tema de investimento em infraestrutura, considerando a questão climática.  O trabalho desenvolvido pela NASA é mais um alerta, tendo indicado que, na Antártica, por exemplo, a camada de gelo está ficando mais espessa em partes do interior do continente como resultado do aumento da neve, mas a perda de gelo nas margens do continente, especialmente na Antártica Ocidental e na Península Antártica, supera em muito qualquer ganho no interior. Nesses lugares, a perda se deve ao aquecimento do oceano.

Na Groenlândia, houve uma quantidade significativa de afinamento das geleiras costeiras. Algumas geleiras perderam de 4 a 6 m de altitude por ano; bacias glaciais perderam entre 16 22 gigatoneladas por ano. As temperaturas mais quentes do verão derreteram o gelo da superfície das geleiras e das camadas de gelo e, em algumas bacias, a água mais quente do oceano leva o gelo em suas frentes.

O vídeo abaixo, em inglês, apresenta visualmente os resultados do estudo.

O que a gente não vê, tem satélite medindo. O que você acha que a gente deve fazer para conter as elevações no nível do mar?

Fonte: NASA. Science.

Comentários

Engenharia 360

Kamila Jessie

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.

Nós já contamos aqui no Engenharia 360 sobre o que é uma workstation e quais são seus diferenciais para um computador comum. Basicamente, uma workstation é um computador com um desempenho muito superior, o que torna essa máquina vantajosa para diferentes usos (principalmente na engenharia, arquitetura e áreas semelhantes).

Sabe aquela travada básica que seu computador dá quando você abre muitas abas no navegador junto com um ou mais programas pesados? Sabe quando ele fica lento por rodar um programa ou executar uma simulação que demanda muito da máquina? As workstations são alternativas para ficar livre desse tipo de problema e poder fazer suas tarefas de forma mais eficiente.

Nós separamos abaixo alguns motivos que podem te ajudar a decidir se você precisa de uma.

1. Muito mais poder e produtividade

Com uma workstation você faz muito mais. Você poderá executar vários programas ao mesmo tempo sem perder no desempenho, o que otimiza seu trabalho.

Um exemplo é da Thinkstation P330 da Lenovo. Com fabricação no Brasil, ela conta com processadores da Intel (Xeon ou Core de última geração), memória Optane, placa de vídeo NVIDIA Quadro RTX 4000 e oferece muito mais desempenho e velocidade na realização das tarefas (saiba mais sobre ela clicando aqui).

workstation lenovo

2. Adeus travamento e projetos em atraso

Com um processador potente e uma memória RAM muito superior aos computadores profissionais, com tecnologia Error Correcting Code (ECC, ou Código de Correção de Erros em português) – que corrige os erros e melhora a estabilidade – ter de parar o serviço por causa do travamento do computador é uma situação quase inexistente.

Ou seja, você vai poder rodar seus softwares tranquilamente sem se preocupar com falhas no sistema (sem perder o projeto quando ele trava ou o computador trava). Se você usa Windows, por exemplo, vai ficar contente com a drástica redução da fatídica tela azul. Com isso, você termina seus projetos de forma muito mais rápida e sem atrasos.

3. Processamento rápido de imagens, áudio, vídeo e outros

Para quem trabalha com a área audiovisual ou com renderizações, uma workstation é um recurso fantástico para otimizar o trabalho. Além de realizar as tarefas mais rápido, a máquina evita aqueles travamentos, como já citado no item anterior.

4. Reduz a necessidade de ter vários computadores operando juntos

No lugar de ter vários computadores trabalhando juntos, você pode preferir apenas uma workstation, a qual vai fazer o mesmo trabalho. Isso economiza área útil (e talvez até energia). Se o problema for monitor, não precisa ficar preocupado, as workstations permitem conectar vários monitores juntos.

workstation lenovo

5. É um investimento

A durabilidade e a confiabilidade da workstation fazem com que ela seja um investimento ao longo do tempo. Desenvolvida para aguentar uma demanda elevada, os materiais são de melhor qualidade e mais resistentes, permitindo um uso por mais tempo que um computador comum (que logo fica obsoleto).

Leia também: Por que vale a pena investir em um computador workstation?

Comentários

Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Muitas vezes as pessoas cometem o deslize de associar algo a alguma profissão e dão características a algum profissional que nem sempre condiz com a realidade das suas atribuições. Em tempos de alta transferência de dados, quantia em dinheiro e até dados sigilosos, sempre surge a ideia de que, se algo secreto “vazou” na rede, é culpa do hacker. Por muito tempo e até nos dias atuais, os crimes cibernéticos são ligados a esse profissional.

Ethical Hacker
Imagem de Freepik

Crimes como roubar senhas corporativas, burlar sistemas bancários, implantar vírus e até o vazamento de dados diplomáticos são associados erroneamente ao hacker. Mas para entendermos de uma vez por todas: quem realiza práticas como essas se chama cracker e não hacker. Saiba mais no texto a seguir, do Engenharia!

O que é um Ethical Hacker?

Entre os hackers existe uma subdivisão profissional: o Ethical Hacker.

O Ethical Hacker, ou “hacker ético”, é um profissional especializado em segurança da informação. Ao contrário dos crackers, que são responsáveis por crimes cibernéticos como roubo de senhas e vazamento de dados, o Ethical Hacker trabalha para identificar e corrigir vulnerabilidades nos sistemas de uma organização.

Ethical Hacker
Imagem de diana.gritsku em Freepik

O trabalho desse profissional é penetrar nos sistemas da empresa. Depois, informar a própria área de TI para que as devidas providências sejam tomadas, caso encontre alguma fraqueza ou vulnerabilidade na rede. E acredite: toda e qualquer invasão cibernética pode causar danos irreversíveis às instituições, como prejuízos de imagem, roubo de informações sigilosas e até perda de recursos financeiros.

Como os Ethical Hackers protegem sistemas?

O hacker ético vai fundo na investigação de instalação, implementação e uso de todos os softwares utilizados, realiza checagem de todos os dispositivos instalados e, por fim, verifica portas de entrada do sistema, realizando testes de penetração.

Tais testes de penetração são as atividades executadas que fazem uso de técnicas e ferramentas que ajudam na identificação e posterior análise de alguma vulnerabilidade encontrada. Elas servem para simular uma espécie de ataque cibernético, identificando possíveis falhas no sistema e consequentemente corrigí-las.

Imagem com o nome com cadeado representando o Penetration Test.
Penetration Test (Pentests). Imagem reproduzida de getti.net.br

A página Software Livre Brasil elencou em 2020 alguns passos ou etapas essenciais para realização do teste de segurança:

  1. Análise da rede;
  2. Análise de portas;
  3. Identificação de sistemas;
  4. Provas de debilidades em sistemas sem fios (dependendo segundo o caso);
  5. Verificação de serviços (Site, correio, servidor de nomes, documentos visíveis, vírus e trojanos);
  6. Determinação de vulnerabilidades;
  7. Identificação de exploits;
  8. Verificação manual de vulnerabilidades;
  9. Verificação de aplicações;
  10. Verificação de firewall e ACL;
  11. Revisão das políticas de segurança;
  12. Revisão de sistemas de detecção de intrusos/sistemas de prevenção de intrusos;
  13. Revisão de sistemas de telefonia (dependendo segundo o caso);
  14. Obtenção de informação (serviços de notícias, notas de imprensa, informações facilitadas pela própria empresa), ofertas de trabalho, newsgroups, xracks, números de série e “underground”, FTP, Site, P2P;
  15. Engenharia social;
  16. Verificação de sistemas “confiáveis”;
  17. Análise de força de senhas;
  18. Negação de serviço;
  19. Revisão da política de privacidade;
  20. Análise de cookies e bugs no Site;
  21. Revisão de logs.

Veja Também: Big data: como lidar com tantos dados na era da informação

Como se tornar um Ethical Hacker?

Antes de tudo, é possível identificar aqui uma característica: a profissão de hacker exige da pessoa um notório conhecimento em sistemas operacionais e redes de computadores, como por exemplo Linux, Proxies, Firewall e Servidores Web.

O mercado de Ethical Hacker é um novo mundo a ser explorado, visto que de fato essa função foi formalizada após a certificação CEH (Certified Ethical Hacking), por volta dos anos 2000. Hoje existe uma gama de certificações para certificar os Ethical Hackers, como EXIN Ethical Hacking Foundation, CEH, LPT, GPEN, GWAPT, OSCP e OSCE. Existem ainda bons livros e cursos online que ajudam a entender as principais técnicas utilizadas nessa profissão.

Homem de óculos representando a CEH.
Imagem reproduzida de profissaohacker.com

O legal disso tudo é que, com tantos conhecimentos importantes, o Ethical Hacker não usa todas as suas habilidades para vantagens próprias, mas sim na segurança de dados que garantem o pleno funcionamento e sustentabilidade das empresas.

Por que a profissão de Ethical Hacker é importante?

A função do Ethical Hacker é vital, portanto, para garantir a segurança e integridade dos dados e sistemas corporativos. Ao identificar e corrigir vulnerabilidades antes que possam ser exploradas por hackers mal-intencionados, esses profissionais ajudam a proteger a reputação e os recursos financeiros das empresas.

Se você está pensando em seguir a carreira de Ethical Hacker, invista em educação e certificações para se destacar nesse campo dinâmico e essencial.


Referências: Profissão Hacker, Portal GSTI, Canaltech.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Kaíque Moura

Engenheiro de Produção; formado pelo Centro Universitário Santo Agostinho (UNIFSA); Pós-Graduando em Empreendedorismo e Inovação (IFPI); MBA em Management (iCEV); Técnico em Metrologia (IFRJ); Técnico em Serviços Jurídicos (IFPI) e Técnico em Mecânica (IFPI); profissional qualificado nas áreas de Gestão, Manutenção, Metrologia e Produção.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro é representado em 20%, em média anual, pelas indústrias segundo dados da Confederação Nacional das Indústrias, sendo que, desta parcela, 18% é referente à participação correspondente da indústria automotiva. Entretanto, no ano de 2020, essas estatísticas já apresentaram baixas (devido à Covid-19) que são preocupantes para todas as grandes empresas do setor automobilístico atuantes no território nacional. Com acúmulo de dívidas, as empresas começam a sentir os prejuízos e obrigam-se planejar estratégias pós-pandemia.

Os números de 2020 

No Brasil, o único grande setor não prejudicado foi a agropecuária, que apesar da alta do dólar, apresentou um crescimento de 1,9% no primeiro semestre de 2020, de acordo com o IBGE. Já na Indústria automotiva, nota-se uma grande baixa no mesmo período com a produção de 1847 veículos – número semelhante ao que se era produzido na década de 50. As vendas caíram em 76%, comparado a 2019, podendo encerrar o ano com uma queda de 40% ao todo.

Ainda mês passado, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) anunciava que o setor apresentava falta de liquidez, o que estimava no fechamento definitivo de 30% das concessionárias, sendo 2,2 mil das 7.300 lojas existentes no Brasil que empregam 1,2 milhões de brasileiros.  

O setor da mobilidade durante os anos de 2010 e 2018 viveu uma série de oscilações no mercado, segundo informações da Fenabrave, tendo alta em 2012 com 3,6 milhões de vendas e baixa em 2016 com 1,98 milhões. Após o declínio, as empresas começaram a reagir a partir de 2017 e vinham apresentando leves altas a cada ano. 

Como o setor imagina a retomada pós-pandemia

As empresas, desde o início do atual cenário, preocupam-se com as estabilidade financeira das concessionárias devido às baixas vendas e a preservação dos empregados, uma vez que cada funcionário, em média, contém 9 meses de capacitação nas áreas atuantes, logo, possibilitam um teor competitivo grande com suas experiências dentro das empresas. 

Além disso, as montadoras e fornecedoras não podem recorrer sequer às empresas internacionais, como as da China e da Europa, por conta da crise de liquidez ser global. Portanto, não há alternativas a não ser buscar estratégias de negócios no âmbito nacional para superar o mal momento. 

Os especialistas, acreditam que, com a retomada do mercado, haverá vendas principalmente com as extremidades dos modelos disponíveis, sendo os produtos mais populares, de menor preço, e os mais premiums, de valor elevado. 

nivus volkswagen | automobilístico
Apesar da crise, no final de maio a Volkswagen lançou um o novo Nivus, modelo considerado Premium. (Imagem: Murilo Góes/UOL)

Essa estimativa tem explicação. Por um lado temos a classe mais rica, aqueles que tinham caixa e ainda tem durante a quarentena, que com toda a crise foram afetados com a privação de mobilidade e de prazeres em viajar, resultando num efeito na compra de veículos de luxo, motivados pelo fim de toda a situação perturbadora. Por outro lado, vejamos os mais prejudicadas pelo cenário da covid-19, que perderam renda ao longo do período. Estes poderão tomar a decisão de compra de carros mais baratos, sendo os dominantes do mercado automobilístico antes mesmo do vírus. Acredita-se que, além desses motivos, as pessoas vão utilizar menos o transporte público nos meses iniciais da retomada, por medidas de precaução que enquanto não surgir uma vacina, estará presente entre nós.   

Portanto, as empresas tendem a elaborar estratégias, seja em  marketing ou preços com modelos principalmente destes segmentos.

E como o grande berço automotor está enfrentando a crise? 

Por mais que o mercado europeu também enfrenta forte crise no segmento, o olhar é muito mais de oportunismo para a entrada de vez dos carros elétricos nas ruas do continente. A União Europeia (UE) afirmou que está considerando incentivo para as montadoras de “carros verdes” produzirem e venderem carros limpos e investimentos na infraestrutura de cobrança de veículos elétricos.

O projeto afirma que: “O apoio maciço à indústria automotiva colocará uma dívida significativa nas gerações futuras. Esse apoio deve respeitar as expectativas de nossos jovens em relação às mudanças climáticas e por um futuro mais saudável e limpo.

O grande destaque desta iniciativa é a possibilidade de eliminar o IVA, imposto agregado sobre tudo que é comercializado nos países membros da União: em média 20%. 

Já o Emmanuel Macron, presidente da França, país que sedia grandes marcas mundialmente, destinou € 8 bilhões para a recuperação das fábricas nacionais. Deste valor, € 1,3 bilhões é destinado a vendas de carros elétricos em um programa de renovação de frota no país, € 1 bilhão para manutenção e renovação das montadoras e € 600 milhões para startups e outras empresas com potencial no setor automobilístico.

funcionário da renault em frente ao carro da montadora de veículos
Dentre as grandes marcas europeias a mais prejudicada com o Covid-19 foi a Renault, sediada na França.

Os outros € 5 bilhões foram cedidos como empréstimo para a Renault, já que a marca está apresentando dívidas além do esperado. Para se ter noção, a empresa anunciou a demissão de 12 mil funcionários almejando economizar cerca de € 2 bilhões até 2023.

E você, como acredita que vai ser a recuperação desse setor? Conta para a gente nos comentários!

Leia também: Vai adquirir um automóvel seminovo? Confira algumas dicas!

Comentários

Engenharia 360

João Paulo Pinzon

Engenharia de Produção na UFRGS em formação e Técnico em Automação Industrial. Não sou inteligente, mas sou disciplinado e acredito que unicamente a disciplina é o que leva-nos ao sucesso. Para mim, a base da sociedade moderna é a conjuntura da educação e inovação.

Uma das vantagens da Engenharia de Produção é a sua característica multidisciplinar, que permite formar profissionais capazes de atender diversos segmentos, como indústrias, organizações públicas, como a Petrobras e o BNDES, organizações privadas, incluindo empresas de consultoria e bancos de investimento, além do agronegócio. Essa última área tem ganhado destaque nos últimos anos, tornando o engenheiro de produção essencial nesse setor.

engenheiro de produção no agronegócio
Imagem de @Oleksandr Ryzhkov em Freepik

Veja Também: Descubra como e qual universidade escolher para cursar engenharia!

Habilidades do engenheiro de produção

As habilidades do engenheiro de produção vão além da qualificação técnica em sistemas produtivos. Esse profissional possui capacidade gerencial para prever e avaliar resultados, analisar e solucionar problemas, além de implementar melhorias contínuas na produção, visando à eficiência.

Esse perfil eclético de habilidades permite que o engenheiro de produção atue como gestor de manutenção, qualidade, ambiental e também possa elaborar projetos, trabalhar com finanças, organização, segurança do trabalho e diversas outras atividades. Considerando que a gestão eficiente dos recursos é fundamental para o sucesso de uma empresa, o profissional graduado em Engenharia de Produção é essencial nas organizações, inclusive no contexto da agroindústria.

Veja Também: 10 áreas mais promissoras em que um engenheiro pode atuar

Atuação do engenheiro de produção no agronegócio

No contexto do agronegócio brasileiro, com um clima favorável, vasta área de cultivo, boa localização para exportação e produtores altamente capacitados, não é surpresa que o Brasil seja um dos maiores produtores e fornecedores de alimentos do mundo. De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o agronegócio representa 21% do PIB nacional, tornando-se um setor crucial para o crescimento econômico do país.

Com aproximadamente 17 milhões de empregos gerados pela agroindústria e bilhões de reais injetados na economia anualmente, o sucesso do setor deve-se não apenas às condições geográficas favoráveis, mas também à integração eficiente das cadeias produtivas, envolvendo produtores, distribuidores, fornecedores de insumos, prestadores de serviços e indústrias.

No entanto, devido à crescente competitividade nessa área, muitas empresas estão buscando profissionais capazes de garantir a continuidade dos elevados índices de produção e exportação, com foco em melhorar a qualidade dos produtos e expandir o agronegócio internacionalmente. Nesse contexto, o papel do engenheiro de produção é imprescindível para trazer soluções inovadoras e eficientes.

engenheiro de produção no agronegócio
Imagem de standret em Freepik

No setor de produção agrícola, o engenheiro de produção desempenha um papel importante na comercialização e distribuição dos produtos, além de supervisionar todas as etapas do processamento industrial. Para aqueles que têm interesse nessa área, há excelentes oportunidades de crescimento na carreira e destaque profissional, pois muitas vezes lidarão com problemas desafiadores que exigem soluções criativas.

Adicionalmente, o engenheiro de produção especializado em engenharia do trabalho pode aplicar seus conhecimentos em segurança de operações na agroindústria. Afinal, todas as empresas buscam reduzir os custos de seus processos e garantir a entrega de produtos aos clientes com a máxima qualidade e dentro dos prazos estipulados.

Vale mencionar que a valorização dos profissionais de produção no campo não é recente. Em 1992, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) criou o curso de Engenharia de Produção Agroindustrial para suprir a demanda por profissionais com conhecimentos em agropecuária, industrialização e comercialização no mercado. Hoje, essa demanda só cresceu, e o futuro para os engenheiros de produção que decidirem se dedicar ao agronegócio é promissor e estável, repleto de oportunidades para crescimento e desenvolvimento nesse setor em expansão.

Se você se interessou pela área, compartilhe sua opinião nos comentários. Engenheiro(a), queremos ouvir o que você pensa!

Veja Também:


Fontes: ESEG; G1.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

Comentários

Engenharia 360

Samira Gomes

Engenheira de Produção formada pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF); certificada como Yellow Belt em Lean Seis Sigma.

Estima-se que mais de um milhão de drones autônomos devem ser utilizados para a realização de entregas de varejo até 2026. Isso deve mudar bastante a forma como enxergamos as cidades, dado que, atualmente, o número aproximado de deliveries usando esse meio é de 20 mil.

A análise é da consultoria americana Gartner. Acredita-se que os drones usados para entregas no varejo fornecerão aos clientes um serviço rápido e permitirão aos varejistas o acesso a clientes em áreas remotas. No entanto, há dificuldades envolvidas, sendo elas, principalmente, as restrições regulatórias e o desafio logístico de coordenar as rotas de voo autônomo, gerenciar o espaço aéreo em áreas densamente povoadas e dar conta de várias cargas úteis.

Mas vale citar que a estimativa de mais de um milhão de drones até 2026 provavelmente virá com oportunidades de inovação para solucionar essas questões, de forma que nossas cidades não serão mais as mesmas. Enquanto isso, acompanhamos o game of drones.

drones sobrevoando floresta
Imagem: Jason Blackeye via Unsplash.

Voando na pandemia de COVID-19 – e em todo lugar

Em meio a quarentena, os drones têm se mostrado muito úteis na entrega de medicamentos e amostras de testes em locações remotas em Gana, Ruanda, Chile e Escócia. Inclusive, essas mini-aeronaves vão também passar a entregar equipamentos e suprimentos de proteção individual às equipes da linha de frente em Charlotte, Carolina do Norte, nos Estados Unidos, depois que a Administração da Aviação Federal Americana (FAA) concedeu uma permissão à Novant Health, entidade sem fins lucrativos.

Esses veículos aéreos não tripulados também foram usados em várias cidades do mundo para monitorar a situação de segurança relacionada à covid-19 e também para pulverizar desinfetantes na Índia e na China. Fora do contexto de pulverizar desinfetantes, já vimos aplicações similares de drones em substituição a aviões, por exemplo, na aplicação de defensivos agrícolas, inclusive aqui no Brasil. Igualmente, o uso desses equipamentos também ocorre na detecção de vítimas em catástrofes, por exemplo, o que deixa claro o potencial de drones em monitoramento.

Por que usar drones delivery?

É bom a gente se acostumar com o zumbido anunciando a chegada dos “recebidos”, porque as vantagens explicam a estimativa do uso de drones autônomos nas entregas de varejo. Os drones autônomos oferecem menor custo por quilômetro percorrido e atingem velocidades mais altas do que vans de entrega. Isso implicaria em uma redução aproximada de 70 % dos custos operacionais, baseada em previsões de vários estudos que incluíram um coeficiente de segurança para tornar os números mais conservadores. É bom a gente se acostumar.

Qual a sua opinião sobre drones fazendo delivery? Conta para a gente nos comentários!

Fonte: Cities Today.

Comentários

Engenharia 360

Kamila Jessie

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.

Desde o início da quarentena em São Paulo, dia 24 de março, o índice de poluição no ar caiu abruptamente. A principal razão foi a redução da circulação de veículos na capital e em todo Estado.

Muitas empresas adotaram o home office como modelo de trabalho desde o início da pandemia. Em decorrência de tal mudança, milhares de pessoas deixaram de ir e vir com seus automóveis.

A partir disso, rapidamente foi possível perceber os efeitos do distanciamento social no ar.

Índice de poluição
Panorama da Avenida 23 de Maio, na capital paulista

Redução maior no centro

No dia 8 de abril, a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) divulgou uma avaliação comparativa dos indicativos de poluição entre os dias 15 e 21 de março e 22 e 28 de março.

E os números impressionam: em um curto período de tempo a poluição despencou 50% na capital paulista. Foi observado nessa pesquisa que cada região da metrópole sofreu queda em medidas diferentes. A mais significativa ocorreu no centro da cidade.

Constatou-se também uma contração em 30% no que se refere a substâncias nocivas ao sistema respiratório. Afinal, tais poluentes são, em sua maioria, oriundos da queima de combustíveis.

Os habitantes da cidade, que não estavam acostumados a ver estrelas ao cair da noite, se depararam com um cenário completamente diferente.

índice de poluição sp Crédito: Ronny Santos / Folhapress
Crédito: Ronny Santos / Folhapress

Menos poluição na água

A menor circulação de veículos no Rodoanel, na Imigrantes e Anchieta beneficiou o ar na região da represa Billings. Mas, além disso, a qualidade da água melhorou, o que pode ser sentido por quase dois milhões de pessoas que são abastecidas pela represa.

Até a fauna paulista colheu frutos do baixo índice de poluição na quarentena. Segundo especialistas, a ave pantaneira Coró-Coró surgiu no Parque do Ibirapuera pela primeira vez.

Índice de poluição SP
Na segunda imagem, você vê menor concentração de poluentes em SP e no RJ
Crédito: Diego Hemkemeier Silva / G1

Reabertura mudará esse cenário

A máxima “o que é bom dura pouco” faz todo o sentido para os números positivos referentes à poluição ambiental. Isso por que dia 8 de junho, João Dória, governador de São Paulo, juntamente com o prefeito da cidade, Bruno Covas, anunciaram a reabertura gradual da economia.

Lojas e shoppings receberam o aval para abrirem suas portas ao público com horário reduzido. A medida foi tomada mesmo diante do crescimento de casos de Covid-19 tanto na capital, quanto em demais municípios do Estado.

Com a volta gradual da sociedade na rua, já temos visto maior circulação de carros. A tendência, então, é que o índice de poluição volte a subir.

Referências: G1 / G1 / Veja Saúde / Agora São Paulo

E você, o que acha disso? Conta para a gente nos comentários!

Comentários

Engenharia 360

Clara

Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.