Em setembro de 2018, na UNICAMP, foi realizado o ENEBIM, Encontro Nacional sobre o Ensino de BIM. Nesse evento, o professor Eduardo Toledo Santos, da Escola Politécnica da USP, apresentou a Estratégia Nacional BIM BR, com enfoque na capacitação.

No texto a seguir, iremos mostrar os pontos relevantes dessa estratégia e destacar as ações que estão sendo tomadas no intuito de promover, de forma coordenada, os avanços referentes à capacitação neste sistema de modelagem da Informação nos níveis estratégico, gerencial e técnico, além de um 4º nível, o “em formação”!

O que é a Estratégia BIM BR?

Em maio de 2018, foi lançado o Decreto Federal 9.377, que apresentou 9 objetivos estratégicos, 36 ações estratégicas, metas e um roadmap – espécie de mapa de organização de metas – para orientar os avanços.

Os objetivos estratégicos apresentados no Decreto são:

  1. Difundir o BIM e seus benefícios;
  2. Coordenar a estruturação do setor público para a adoção desta informação;
  3. Criar condições favoráveis para o investimento público e privado na área;
  4. Estimular a capacitação em BIM;
  5. Propor atos normativos que estabeleçam parâmetros para a compra e as contratações públicas com uso do BIM;
  6. Desenvolver normas técnicas, guias e protocolos específicos para a adoção do sistema;
  7. Desenvolver a plataforma e a biblioteca nacional BIM;
  8. Estimular o desenvolvimento e a aplicação de novas tecnologias relacionadas; e
  9. Incentivar a concorrência no mercado por meio de padrões neutros de interoperabilidade.

O Engenharia 360 já vem há algum tempo, publicando matérias alinhadas com o item 1 dessa lista. No próximo tópico, iremos expor um resumo do trabalho apresentado pelo professor Toledo, onde ele descreve quais níveis devem avançar para que seja atendido o objetivo estratégico 4, estimular a capacitação em BIM!

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Por que capacitar é preciso?

Para a utilização correta desse sistema, é exigido que o profissional tenha conhecimento do novo processo e esteja capacitado para as implicações decorrentes dessa mudança de paradigma. Isso é fator fundamental para que o BIM seja efetivamente compreendido, adotado e consolidado no mercado brasileiro.

Para a promoção da capacitação dos atores envolvidos, estão previstas as seguintes ações:

  1. Estabelecer objetivos de aprendizagem e competências para cada nível de atuação de modo a orientar o mercado a ofertar cursos;
  2. Capacitar gestores e servidores públicos;
  3. Estimular a maior inserção do sistema nas disciplinas de graduação e pós-graduação em Engenharia e Arquitetura; e
  4. Estimular a certificação de profissionais.

Níveis para capacitar

Níveis de capacitação
Níveis de capacitação proposto pela UK BIM Task Group (SANTOS, 2018)

Na figura acima, pode-se observar que a mudança necessária apontada por Toledo não se trata apenas de capacitação técnica. É imprescindível que os níveis gerenciais e estratégicos façam parte do processo, tomando conhecimento desse – não tão – novo paradigma, que é a ‘metodologia BIM‘.

1. Nível Estratégico

Quem são?

  • Diretores, gerentes, reitores e coordenadores de cursos universitários;
  • Funcionários públicos em cargo de direção;
  • Proprietários de incorporadoras, construtoras e escritórios de projeto;
  • Contratantes de edificações e infraestrutura privada; e
  • Demais tomadores de decisão.

Esse público-alvo é considerado crítico pois, uma vez convencidos dos benefícios e vantagens da adoção do BIM, tornam-se facilitadores!

Qual a estratégia de capacitação?

  • Objetivo: buscar a sensibilização, procurando mudar atitude em relação ao BIM, promovendo mudança de cultura e levando, finalmente, à adoção do sistema.
  • Conteúdo – o mínimo que devem saber: conceitos fundamentais; o que é, para que serve, quais são seus benefícios, como usar, cases de sucesso, e mais; para que entendam corretamente o que é BIM – processos versus tecnologias versus pessoas. Devem também ter noções de processo de implantação – requisitos, principais passos e fatores críticos de sucesso.
  • Formato: vídeos, resumos executivos, folders, livretos, e-books e outros materiais adequados ao público executivo, sem tempo para leitura de textos longos.

Seja qual for o material produzido, deve ser sucinto, deixar claro as relações de ‘custo x benefício’ e quais os ganhos em geral decorrentes da adoção do BIM.

diretores
Imagem de Jo_Johnston em Pixabay

2. Nível Gerencial

Nesse nível, os profissionais envolvidos devem saber exatamente o que querem de um modelo – ou seja, quais os usos pretendidos – e podem se habilitar a operar alguns softwares gerenciais. Não necessariamente eles devem saber modelar, mas ter uma visão ampla das possibilidades existentes em sua área de atuação!

Quem são?

  • Gerentes de empreendimentos;
  • Coordenadores de projetos;
  • Gerenciadores de obras;
  • Líderes de equipes de projeto; e
  • Todos os profissionais que atuam na gestão de empreendimentos construtivos.

Qual a estratégia de capacitação?

Setor privado

Incentivar o próprio mercado de capacitação a desenvolver e ofertar cursos de gerenciamento e coordenação BIM. Nesta área, há um grande montante de profissionais que precisam de atualização; e é necessário mais investimentos para atingir uma quantidade aceitável em todo o território nacional!

Setor público

Convênios com entidades educacionais para a capacitação de servidores públicos – como a ENAP, Escola Nacional de Administração Pública e Congêneres.

Além disso, desenvolvimento de programa de capacitação de gestores públicos para licitação, contratação, coordenação e fiscalização em BIM de projetos, obras e serviços de engenharia.

É um número menor de profissionais a atualizar, se comparado ao setor privado!

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Imagem de ArtisticOperations em Pixabay

3. Nível Técnico

Quem são?

  • Engenheiros e Arquitetos – atuantes em projetos e planejamentos; e
  • Técnicos – projetistas, desenvolvedores de objetos BIM e facilitadores.

Qual a estratégia de capacitação?

  • Objetivo: incentivar o próprio mercado de capacitação a desenvolver e ofertar cursos técnicos de formação em BIM. Há um grande montante de profissionais a serem atualizados, além da exigência de capilaridade para atingir todo território nacional.
  • Conteúdo – mínimo que devem saber: conceitos básicos e conceitos específicos para cada uso de BIM, além de ferramentas tecnológicas e gerenciais disponíveis.

4. Nível em Formação

Quem são?

  • Graduandos em Engenharia, Arquitetura & Urbanismo e Tecnólogos – em Edificações, Eletricidade ou específicos em BIM.

Qual a estratégia de capacitação?

  • Incentivar universidades e professores a introduzir BIM em sua grade curricular;
  • Apoiar montagem de laboratórios de informática com computadores adequados ao BIM;
  • Estimular os alunos de pós-graduação a se especializarem nos conceitos e processos BIM;
  • Programa de incentivo ao BIM no ensino superior com bolsas de pós-graduação, treinamentos e premiações.
  • “Disciplinas–modelo” de plano de aula e conteúdo, como ‘Introdução ao BIM’, ‘Sistemas prediais’, ‘Estruturas’ e ‘Planejamento’.
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Imagem de stux em Pixabay

Conclusão | O futuro é agora!

É fundamental que as pessoas entendam porque é tão importante a capacitação em BIM! Assim, as empresas, gestores, profissionais e sociedade se beneficiarão da adoção da metodologia BIM o quanto antes!

Observamos que, apesar das dificuldades, esforços estão sendo dirigidos nesse sentido em nosso país; e o Engenharia 360 vem buscando fazer a sua parte nesse processo através de matérias que levam esse conhecimento não somente aos profissionais com nível técnico no mercado de Engenharia e Construção, mas à sociedade como um todo.

O futuro já chegou! E você, está preparado?

Continue o seu aprendizado em BIM:

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Por que gastar energia nas fases iniciais de projeto?

Conheça os benefícios da utilização no mercado AEC


Fonte: Manual de BIM; Eduardo Toledo Santos (ENEBIM, 2018)

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Engenharia 360

Cristiano Oliveira da Silva

Engenheiro Civil; formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo; com conhecimentos em 'BIM Manager at OEC'; promove palestras com foco em Capacitação e Disseminação de BIM / Soft Skills.

Atualmente, o Crea-SP – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo -, é responsável por garantir a atividade de milhares de profissionais em sua região. A novidade agora é que os graduados em Design de Interiores também poderão ser registrados e ter o seu exercício fiscalizado por este órgão. Continue lendo para entender, então, o que muda para os designers de interiores!

logo do CREA

A regulamentação dos designers de interiores

A profissão de designer de interiores foi regulamentada em 2016, ainda no período de governo da Presidente Dilma Rousseff. Contudo, levou vários anos e discussões entre políticos e sociedade para que a categoria fosse, de fato, encaminhada para a fiscalização de um Conselho.

“É uma honra receber em nosso Conselho os profissionais de Design de Interiores. Nossa missão, assim como com as outras profissões que representamos, será garantir a atividade profissional da categoria conforme as atribuições previstas em lei.” – presidente do Crea-SP, Eng. Vinicius Marchese.

A saber, dos 55 mil designers de interiores no Brasil, 16.500 estão só no Estado de São Paulo!

Veja também: Engenheiro Civil pode ou não fazer projetos de interiores?

As vantagens para os designers pela adesão ao Conselho

Num primeiro momento, pode parecer que tal “burocratização” traz mais problemas do que benefícios para os designers de interiores, o que não é verdade. Com esta adesão ao Crea-SP, estes profissionais terão, primeiro, a garantia da assinatura de ARTs – Anotações de Responsabilidade Técnica. Isto funcionaria como uma espécie de currículo para os profissionais; já para a sociedade, é um instrumento de controle e segurança aos trabalhos realizados.

Outra grande vitória para a categoria é se filiar a um Conselho forte que irá, sempre que necessário, apoiar e fiscalizar o exercício, trazendo mais segurança tanto para o cliente quanto para quem executa o trabalho! Vale lembrar que a estrutura do Crea-SP para fiscalizações é uma das melhores do país. E também que, com este controle, será mais fácil fazer uma análise de mercado, evitando que leigos desempenhem serviços relativos à área sem o devido preparo, conhecimento e permissões necessárias.

decoração de interiores - CREA
Imagem de StockSnap por Pixabay

O passo-a-passo para o registro no Crea-SP

A partir de agora, o Crea-SP informa que o registro dos bacharéis e tecnólogos em Design de Interiores será realizado junto ao Conselho logo após à sua formação, já na sequência. Claro que os procedimentos ainda estão no início e que, por razões de adaptação das tabelas internas e mais do Confea – o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia -, os designers ficarão colocados no sistema, num primeiro momento, juntamente com os tecnólogos em Edificações.

E, concluindo, o pré-cadastro para os designers visando a efetivação do registro precisa estar atrelado à regulamentação da entidade de ensino junto ao Conselho. Isto deve ser feito no seguinte endereço eletrônico: clique aqui para conferir!

Então, o que achou desta notícia? Concorda que os designers de interiores passem a ser registrados e fiscalizados pelo CREA? Dê sua opinião nos comentários!


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Fonte: CREASP.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Atualmente, sabemos que existem muito mais opções de carreiras que podemos seguir dentro do mercado nacional e internacional. Portanto, hoje já é uma realidade atuarmos em uma área que possa não apenas nos trazer dinheiro, mas satisfação pessoal. Alinhado a isso, é preciso lembrar que a sociedade precisa formar constantemente profissionais em setores específicos considerados como essenciais para o funcionamento de qualquer país. Estamos nos referindo à Medicina, Advocacia, além da Arquitetura e Engenharia – aliás, todas as engenharias!

Pensando nisso, nós montamos este texto que tem como objetivo esclarecer a todos sobre quais as universidades que oferecem os melhores cursos de Arquitetura e Engenharia no Brasil e no mundo em 2021. Use este material para te guiar em novas escolhas de carreira muito bem sucedidas!

Descubra quais são as melhores faculdades de Arquitetura e Engenharia em 2021

Melhores Faculdades de Arquitetura e Engenharia

Faculdades de Arquitetura

MEC

Aqui no Brasil, o MEC – Ministério da Educação – costuma classificar em uma nota de 3 a 5 as universidades e outras instituições de ensino superior que oferecem cursos de graduação e de pós-graduação. Especialmente na área da Arquitetura, ela destaca algumas com a nota máxima. As primeiras da sua lista são:

  1. Universidade Estácio de Sá de Ribeirão Preto, São Paulo;
  2. Universidade Federal de São João del Rei, em Minas Gerais;
  3. Centro Universitário Filadélfia, em Londrina, Paraná;
  4. Centro Universitário Fiam, em São Paulo capital; e
  5. Universidade de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul.
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Centro Universitário de Ribeirão Preto – imagem extraída de Em Ribeirão

Quacquarelli Symonds

Agora, em termos mundiais, a consultora britânica Quacquarelli Symonds montou recentemente o ranking que classifica as melhores escolas de Arquitetura com base em sua reputação acadêmica, empregador e impacto na pesquisa científica. De acordo com ela, a melhor faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Brasil seria a oferecida pela Universidade de São Paulo, USP – estando entre as 50 melhores faculdades da área no mundo, empatada com a Universidade Jiao Tong de Xangai, na China. 

A QS coloca como as cinco primeiras melhores faculdades de Arquitetura no mundo:

  1. Massachusetts Institute of Technology, em Massachusetts, Estados Unidos = um dos melhores investimentos em tecnologias, incluindo de construção civil, desde 1867; onde estudaram 77 ganhadores do prêmio Nobel Mundial.
  2. University College London, Inglaterra = contabiliza 29 prêmios Nobel, destaque em um curso de arquitetura interdisciplinar; seus alunos desenvolveram um método de sintaxe espacial.
  3. Delft University of Technology, Holanda = um dos maiores Campus universitários do mundo, apresenta o curso de arquitetura baseado em três pilares – design, tecnologia e sociedade.
  4. Swiss Federal Institute of Technology, em Zurique = teve como um de seus alunos o famoso matemático Albert Einstein, mantém pesquisas teóricas com foco na especialização em técnicas construtivas e tecnológicas.
  5. Harvard University, Estados Unidos = uma das instituições mais prestigiadas e antigas do mundo, fundada em 1636; seu curso de Arquitetura enfatiza técnicas de design contemporâneo e inclui no currículo disciplinas de história e tecnologia.

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Centro Universitário de Ribeirão Preto – imagem extraída de Em Ribeirão

Faculdades de Engenharias

Colocamos a palavra ‘Engenharia’ no plural justamente porque existem várias vertentes da Engenharia no mundo, além da Engenharia Civil. Os engenheiros, de um modo geral, podem trabalhar com organizações elétricas de edifícios, construções de barragens e indústrias, planejamentos de maquinários, programação e desenvolvimento de softwares, projetos de aviões e rodovias, e muito mais. A gama de setores que se beneficiam com a sua contribuição é ampla – e é justamente o foco das reportagens e mais conteúdos principais do Engenharia 360!

Quacquarelli Symonds

Todos os anos, muitos jovens tentam ingressar em cursos de Engenharia por todo o mundo. A mesma consultora britânica citada antes, a Quacquarelli Symonds, publicou uma atualização em 2021 com o ranking das melhores universidades de Engenharia de entre 5500 instituições avaliadas. Ela considerou a Universidade de São Paulo como a melhor do Brasil e a mais bem colocada da América Latina, seguida pela Universidade Nacional Autônoma do México e a Pontifícia Católica do Chile. E no topo da sua lista o Massachusetts Institute of Technology – a mesma universidade apontada como a melhor entre os cursos de Arquitetura. São outras cinco universidades consideradas pela QS como as melhores em engenharias:

  1. Stanford University, Estados Unidos;
  2. University of Cambridge, Reino Unido;
  3. Swiss Federal Institute of Technology, Zurique;
  4. Nanyang Technological University, Singapura; e
  5. University of Oxford, Reino Unido.
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Centro Universitário de Ribeirão Preto – imagem extraída de Em Ribeirão

Times Higher Education

Podemos usar também como referência outras listas desenvolvidas pelo mundo. Uma delas foi criada pela Times Higher Education, avaliando as universidades por áreas de estudo com a mesma metodologia, dando extrema importância à questão da inovação. Eis as cinco primeiras universidades destacadas em seu ranking:

  1. Harvard University, Estados Unidos = que oferece cursos em áreas variadas da Engenharia, como matemática aplicada, ciência da computação, física, elétrica, ambiental e mecânica.
  2. University of Oxford, Reino Unido = seus alunos podem escolher entre várias áreas de Engenharia para estudar e afunilar seus estudos até a especialização, como biomedicina, informação e civil.
  3. Stanford University, Estados Unidos = referência em vanguarda das novas tecnologias e da inovação desde o século passado, possui diversos departamentos e institutos, além de centros e laboratórios em engenharias divididas em oito cursos interdepartamentais.
  4. Massachusetts Institute of Technology, Estados Unidos = possui oito departamentos acadêmicos e dois institutos interdisciplinares, com diversas opções de graduação e pós-graduação que incentivam seus alunos a conduzir pesquisas independente do nível do curso.
  5. University of California Berkeley, Estados Unidos = suas faculdades de engenharia funcionam desde os anos 30;  faz parte do corpo dos seus ex-alunos co-fundadores das empresas Apple, Tesla, Coyrsera e Google.
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Centro Universitário de Ribeirão Preto – imagem extraída de Em Ribeirão

MEC

Já aqui no Brasil, o Ministério da Educação também montou uma lista que classifica os cursos de Engenharia de acordo com seu conceito. Foram os cinco primeiros colocados em seu ranking no ano de 2018:

  1. Unicamp, em Campinas, São Paulo;
  2. IME, no Rio de Janeiro capital;
  3. ITA, em São José dos Campos, São Paulo;
  4. Unisinos, em São Leopoldo, no  Rio Grande do Sul; e
  5. PUC RJ, no Rio de Janeiro capital.
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Centro Universitário de Ribeirão Preto – imagem extraída de Em Ribeirão

Ranking Universitário Folha | Guia de Faculdade

Já o Ranking Universitário Folha, outra referência de pesquisa nacional, analisou cada especialização oferecida pelas universidades e criou uma lista das mais bem colocadas. Com base nisso, o Guia de Faculdade coloca como algumas das melhores faculdades de Engenharia do Brasil:

CURSOS/ÁREASINSTITUIÇÕES
Engenharia da ComputaçãoCentro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
Engenharia de Telecomunicações
Instituto Nacional de Telecomunicações, MG
Engenharia ElétricaPontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Engenharia Bioquímica, de Bioprocessos e BiotecnologiaUniversidade de São Paulo
Engenharia FlorestalUniversidade de São Paulo
Engenharia de AlimentosUniversidade de São Paulo
Engenharia de BiossistemasUniversidade de São Paulo
Engenharia CivilUniversidade de São Paulo
Engenharia de MinasUniversidade de São Paulo
Engenharia de ProduçãoUniversidade de São Paulo
Engenharia MecânicaUniversidade de São Paulo
Engenharia MecatrônicaUniversidade de São Paulo
Engenharia NavalUniversidade de São Paulo
Engenharia AeronáuticaUniversidade de São Paulo
Engenharia AgrícolaUniversidade Estadual de Campinas, SP
Engenharia de AlimentosUniversidade Estadual de Campinas, SP
Engenharia de Controle e AutomaçãoUniversidade Estadual de Campinas, SP
Engenharia Industrial MadeireiraUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
Engenharia de MateriaisUniversidade Federal de Campina Grande, PB
Engenharia Ambiental e SanitáriaUniversidade Federal de Itajubá, MG
Engenharia EletrônicaUniversidade Federal de Santa Catarina
Engenharia AcústicaUniversidade Federal de Santa Maria, RS
Engenharia QuímicaUniversidade Federal de São Carlos, SP
Engenharia de PetróleoUniversidade Federal do Rio de Janeiro
Engenharia MetalúrgicaUniversidade Federal do Rio de Janeiro
Engenharia de EnergiaUniversidade Federal do Rio Grande do Sul, POA

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Fontes: UOL, SuperProf, Engenheiro na WEB, ArchDaily, Casa Vogue, Decor Fácil, Ideias Decor.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Encontrar um emprego ou se recolocar no mercado de trabalho não tem sido tarefa das mais fáceis, ainda mais diante de uma crise sanitária e humanitária por conta da Pandemia do novo coronavírus. 

O resultado fica visível nos resultados do trimestre encerrado no começo de 2021. De acordo com o IBGE, – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -, o país registrou a maior taxa de desemprego desde 2012, alcançando 14,3 milhões de pessoas sem emprego

Para auxiliar as pessoas que procuram uma oportunidade ou querem mudar de carreira, a gigante Google lançou uma nova etapa do seu treinamento gratuito “Cresça com o Google”. 

O programa possui conteúdos exclusivos produzidos por recrutadores do Google e demonstra exemplos de boas práticas para quem está começando ou quer desenvolver sua vida profissional.

busca emprego
Imagem extraída de Time Magazine

Treinamento do Google para quem busca emprego na Pandemia 

O treinamento do Google é livre e possui dicas valiosas para montar o currículo de maneira atrativa, assim como:

  • preparar-se para conseguir um ótimo desempenho nas entrevistas, tal qual a importância da autoconfiança para atingir bons resultados.

A seguir você pode conferir dicas de profissionais gabaritados para te ajudar na busca de emprego ou recolocação no mercado!

Ferramentas para procurar oportunidades de emprego 

O mecanismo de busca do Google permite pesquisar vagas e filtrá-las para conseguir encontrar o que, de fato, está disponível por área de atuação e profissão

Por meio da barra de busca, procure por área de formação. Você ainda pode filtrar por vagas através da localização clicando em “Categorias”. 

Ademais, você também consegue procurar oportunidades de emprego “Home Office”, pois a ferramenta apresenta o campo “Trabalho de Casa”. Ou seja, é algo ótimo para o atual momento!

Além disso, quando encontrar uma vaga que se encaixe com o seu perfil, basta clicar em “Salvar” que ela ficará entre as vagas favoritas. 

E para não ficar de fora das novas oportunidades é possível receber alertas e receber notificações por e-mail sobre novas vagas de emprego. 

Destaque seus diferenciais no currículo 

O currículo deve ser um espelho fiel das habilidades que você possui, destacando tudo aquilo que você sabe fazer, bem como qualidades e diferenciais. 

Fique ligado também nas qualificações mínimas que a vaga exige e candidate-se para aquelas que possuem de fato o seu perfil!

Prepare-se para entrevista online 

Em entrevistas à distância, o cuidado tem que ser redobrado, inclusive respeitar os horários marcados pelos recrutadores. 

Além disso, durante a entrevista procure estar em um local sem barulhos externos e evite distrações, proporcionando uma conversa agradável para ambas as partes. 

Todavia, mesmo estando em uma entrevista de emprego online, seja uma pessoa interativa e busque responder todas às perguntas dos entrevistadores. Não deixe de fazer perguntas sempre que houver oportunidades. 

Por fim, busque deixar a entrevista agradável, tranquila, objetiva e o mais importante, você deve oferecer clareza aos recrutadores. 

Quer conhecer o programa Cresça com o Google? Então clique aqui e descubra como usá-lo para conquistar um bom emprego.

E então, gostou de saber um pouco mais sobre as dicas do Google para procurar emprego na pandemia? Compartilhe com quem precisa saber disso!

Veja também: Quais as piores consequências de mentir na entrevista de emprego?


Fonte: MS Notícias.

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Engenharia 360

Clara

Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.

O ex-faxineiro Bruno Eulálio Santos, aprovado aos 21 anos em Medicina na UFSC – a Universidade Federal de Santa Catarina -, resolveu adaptar o seu material de estudos e criar flashcards para comercializar. 

Os cartões para revisão de assuntos cobrados nos vestibulares têm como objetivo proporcionar uma maneira prática e didática de se preparar para provas difíceis, como é o caso dos vestibulares – sobretudo os de Medicina.

Para quem não sabe, os flashcards, em tradução livre “cartões de memória“, são criados manualmente. Você deve escrever informações em ambos os lados sobre as matérias que precisam ser estudadas. São um dos métodos de aprendizado e memorização mais indicados para quem deseja a aprovação.

Geralmente são usados para memorizar vocabulário, datas históricas, fórmulas, e demais assuntos que possam ser aprendidos por meio de perguntas e respostas

Bruno afirma que os flashcards contêm perguntas que buscam direcionar os estudantes a formular as próprias respostas. Isto é, consiste em uma ferramenta de aprendizado ativo.

Flash cards medicina 2
Imagem extraída de G1

De acordo com o estudante de Medicina, a ideia surgiu quando ele se preparava para o vestibular de 2019 e precisava revisar os conteúdos quando estava fora de casa. 

Nessa época, ele estudava e trabalhava como faxineiro, além de ser aprendiz em um hospital na cidade que reside, Balneário Camboriú, em Santa Catarina.

O rapaz, inspirado na própria experiência, começou a vislumbrar comercialmente a estratégia de estudos. 

Os flashcards de autoria de Bruno foram lançados em abril de 2021 e ele já vendeu dezenas de pacotes.

Para o ex-vestibulando, o método de estudo convencional não era muito eficaz. Por isso, pensou em desenvolver uma sequência de perguntas que abordassem o início, meio e fim de determinados assuntos. 

Flashcards medicina
Imagem extraída de G1

Flashcards: 36 semanas de revisão 

O método de aprendizado por meio de flashcards elaborado por Bruno consiste em 36 semanas de revisão de um total de 11 matérias, separadas cada uma por uma cor diferente. 

Além disso, os flashcards contam com um bloco em branco para que o estudante consiga personalizar e anotar suas próprias respostas e fazer anotações novas após realizar a revisão. 

Para o desenvolvimento desse projeto, o estudante contou com a ajuda da irmã e da namorada para a montagem, assim como para o atendimento de quem se interessou pelo material nas redes sociais. 

Segundo o estudante, mesmo após aprovado em Medicina na UFSC, ele não deixou de usar os flashcards. Afinal, há muitas disciplinas presentes no curso que pedem a memorização de informações.

O que achou da ideia de Bruno? Você já usou flashcards para estudar? Conte para a gente!


Fonte: G1.

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Clara

Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.

Cezar Pauxis tornou-se programador utilizando celulares quebrados e em uma rotina cheia de obstáculos por conta dos problemas financeiros enfrentados.

Ele foi da turma que utilizava verdadeiras “gambiarras”, além de muita inteligência e vontade para aprender mais informações na área na qual atua.

O jovem enfrentou o fato de ter poucos recursos e seguiu seus instintos para tornar-se autodidata aos 17 anos. No fim, acabou sendo disputado por grandes empresas de tecnologia do Brasil. 

Por meio das redes sociais, o jovem pediu ajuda para conseguir comprar um computador novo, pois o dele havia quebrado. 

Em três dias, a mensagem de Cézar Pauxis conseguiu 90 mil curtidas e 20 mil compartilhamentos, além de diversas doações devido a enorme visibilidade e interesse sobre o jovem paraense. 

programação
Imagem extraída de Yahoo Noticias

Por conta disso também, algumas empresas entraram em contato com Cézar. A Picpay, empresa que realiza pagamentos eletrônicos e que foi utilizada pelo jovem na vaquinha virtual, esteve entre as corporações que se interessaram pelas habilidades do jovem.

Segundo o diretor técnico da Picpay, Diogo Carneiro, “aprender programação do zero, nas condições que o Cezar tinha, é muito difícil. Quando ele contou sua história no Twitter, a comunidade tech passou a acompanhar”. 

A partir desse contato, o jovem paraense começou a trabalhar na Picpay. E desde março de 2021 se tornou mais um de seus desenvolvedores, atuando de maneira remota.

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Imagem extraída de Revista Época
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Imagem extraída de BBC

Jovem programador e o interesse por “bots” 

A facilidade que Cézar tem para aprender códigos e demais estruturas presentes nos diagramas da programação não se iniciaram “do nada”.

A saber, o jovem programador começou a ler aos três anos e aos 14 anos começou a se interessar por “bots”, isto é, aplicações autônomas que rodam na Internet enquanto desempenham uma tarefa pré-estabelecida. 

Ele se interessou mesmo pelos “bots” presentes no aplicativo de mensagens Telegram e, através da ajuda de celulares usados, começou a buscar informações em comunidades de programadores.

Segundo Pauxis, até os seis anos de idade ele tinha computador. Entretanto, quando cresceu, precisou utilizar celulares para aprender novas habilidades. E pelos aparelhos telefônicos é muito mais difícil programar!

Cézar conta que passou por muitos percalços desenvolvendo o seu trabalho em celulares. Afinal, os dispositivos são altamente suscetíveis a panes no sistema e atualizações inesperadas. Por vezes o jovem chegou a perder as suas programações.

Apesar disso, ele conseguiu criar dois “bots” para o Telegram por meio de celulares que tinha, os quais respondiam a pesquisas. No entanto, ele não pediu ajuda financeira aos contatos online e evitou ao máximo tornar a sua história pública. 

“Tenho criado projetos com programação todos esses anos sempre somente em celulares quebrados. Mas é o que eu amo fazer e sempre fiz de graça simplesmente para poder ajudar os usuários, por isso relutei em pedir doações ou cobrar pelo serviço.”

– Cezar Pauxis, em reportagem de Razões para Acreditar.

O jovem também afirma que gostaria de inspirar e motivar outras pessoas a não desistir dos sonhos e que mesmo com pouco coisa é possível conquistar algo. 

E então, o que achou dessa história? Compartilhe com seus amigos!


Fonte: BBC, Razões para Acreditar.

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Clara

Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.

Nota: Sobre o tema ‘transplante de órgãos’, precisamos citar um caso recente. No último final de semana de agosto de 2023, o famoso apresentador brasileiro Fausto Silva (Faustão) passou por uma cirurgia de transplante de coração, de acordo com a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo. O paciente estava na segunda posição da lista de prioridade. A cirurgia de transplante durou cerca de duas horas e 30 minutos.

Faustão foi priorizado devido ao seu estado de saúde grave. A saber, o sistema de alocação de órgãos no Brasil é baseado em critérios técnicos e de gravidade, e o tempo rápido de transplante para Faustão mostra a eficácia do sistema.

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Qual é a diferença entre Biomedicina, Engenharia Biomédica e Informática Biomédica?

Engenharia Biomédica: A Convergência da Engenharia e Medicina numa Profissão


Pesquisadores da Universidade de Buffalo, nos Estados Unidos, criaram uma técnica de impressão 3D que auxilia na produção de órgãos artificiais com extrema velocidade.

Os cientistas que desenvolveram o projeto afirmam que a nova tecnologia pode ser de 10 a 50 vezes mais rápida do que o padrão atual presente na indústria. 

Em filmagens divulgadas pela instituição de ensino, é possível visualizar uma mão sendo criada em apenas 19 minutos – diferente das cerca de seis horas com o uso de métodos tradicionais. 

De acordo com o professor de engenharia industrial e de sistemas, Chi Zhou, a qualidade da impressão permite que o futuro da nova tecnologia produza órgãos artificiais.

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Imagem extraída de Olhar Digital

Como funciona a impressão 3D de órgãos?

Para o professor Chi Zhou “o método permite a impressão rápida de modelos de hidrogel na escala de centímetros. Reduz significativamente a deformação de peças e lesões celulares causadas pela exposição prolongada aos estresses ambientais que você comumente vê em métodos convencionais de impressão 3D”.

Além disso, a criação de órgãos artificiais depende da estereolitografia, método que utiliza-se de lasers que endurecem a resina líquida e substâncias gelatinosas, conhecidas como hidrogéis. 

A saber, a utilização de hidrogéis acontece de forma rotineira na vida de milhões de pessoas. Afinal, eles são utilizados na produção de lentes de contato e fraldas descartáveis, por exemplo. 

Todavia, a tecnologia desenvolvida pelos cientistas da Universidade de Buffalo demonstra significativamente os benefícios desse material na biomedicina

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Imagem extraída de Transferencia Tec – Tecnológico de Monterrey

Quais os possíveis impactos?

A impressão 3D de órgãos pode trazer impactos positivos e negativos. Caso a nova tecnologia e a pesquisas dos cientistas se concretizarem, mais vidas poderão ser salvas, dia após dia. 

Trata-se de uma luz no fim do túnel, muitas vezes inimaginável para a maioria dos pacientes que aguardam na extensa fila por uma doação de órgãos.  

Todavia, a novidade tende a virar a ambição de várias empresas do ramo. Elas podem visar apenas a questão financeira para angariar lucros com essa tecnologia. 

Ademais, a versatilidade e rapidez da impressão 3D de órgãos desenvolvida nos Estados Unidos, impressiona o mundo todo. 

A possibilidade de, em um futuro próximo, criar órgãos a partir do zero para salvar vidas, demonstra os enormes avanços tecnológicos, assim como diversas questões éticas a serem enfrentadas. 

E então, gostou de conhecer acerca da impressão 3D de órgãos? Qual a sua opinião sobre essa tecnologia? Conte para a gente!

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Fonte: Razões para Acreditar.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Clara

Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.

O Alzheimer atinge milhões de pessoas no mundo inteiro. Somente no Brasil, estima-se que ao menos 1,2 milhão de pessoas sofrem com a doença. Então, imagina se fosse possível fazer o diagnóstico de Alzheimer antes do tempo!

Hoje em dia, essa previsão só acontece após o aparecimento dos primeiros sintomas – muitas vezes, infelizmente, na fase mais avançada da doença, tornando o tratamento mais difícil.

Contudo, esse cenário pode mudar se depender de cientistas da Universidade de Manchester, na Inglaterra, que estudam como detectar previamente os sinais da enfermidade.

Como foi realizada essa pesquisa de diagnóstico de Alzheimer?

Através dos efeitos da nanotecnologia de ponta, os pesquisadores de Manchester buscam diagnosticar a doença de Alzheimer anos antes dos sintomas começarem a aparecer. Os estudos apostam em uma técnica inovadora que trabalha através de “biomarcadores de sangue”

A análise foi publicada na revista científica ACS Nano e revela que os testes reconhecem os primeiros sinais de neurodegeneração no sangue e podem auxiliar em um melhor tratamento do Alzheimer.

De acordo com pesquisadores, graças ao procedimento, os pacientes que são afetados pela doença podem passar por um tratamento mais eficaz ou gerenciar melhor a sua condição antes que aconteçam danos cerebrais maiores. 

Uma das pesquisadoras do estudo afirma que “as informações ocultas no sangue provavelmente ecoarão os complexos eventos que ocorrem no cérebro de pacientes com doença de Alzheimer”.

As técnicas utilizadas na pesquisa foram criadas, desenvolvidas e patenteadas pelo Nanomedicine Lab, da cidade de Manchester na Inglaterra. 

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Imagem de Pxhere

Como esse teste de diagnóstico de Alzheimer funciona?

Os cientistas utilizaram pequenas esferas chamadas lipossomas como uma ferramenta para “fisgar” e estudar proteínas no sangue e conseguir analisar as superfícies em busca de indícios da doença. 

A priori, os pesquisadores acreditavam que os primeiros marcadores do Alzheimer estavam presentes no sangue das pessoas. Desse modo, seus níveis mínimos eram como caçar uma agulha no palheiro. 

Contudo, a ideia para o futuro é conseguir diagnosticar o Alzheimer através de um simples exame de sangue!

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Imagem de Pxhere

De acordo com a professora envolvida, Marielena Hadjidemetriou, o que se espera dessa pesquisa é que um simples teste possa enxergar a presença da enfermidade no paciente. “Esperamos que esses primeiros sinais de alerta da doença de Alzheimer possam um dia ser transformados em um exame de sangue”, disse Marielena.

A saber, milhões de pessoas sofrem todos os anos com o diagnóstico da doença e o diagnóstico precoce pode facilitar o tratamento rápido, conseguindo fazer com que os sintomas não avancem.

Vale lembrar que esta não é a primeira vez que cientistas buscam facilitar o diagnóstico da doença Alzheimer através de exames de sangue. No ano de 2017, cientistas da Universidade de Rowan, nos Estados Unidos, realizaram pesquisa parecida. 

E então gostou de saber um pouco mais sobre a nova maneira de diagnosticar Alzheimer? Compartilhe com quem precisa conhecer essa inovação!


Fonte: Razões para Acreditar.

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Lançar algo ao espaço nos remete a um foguete subindo verticalmente. Contudo, diversas empresas estão revolucionando a tecnologia espacial, como é o caso de uma startup americana, que lançará um drone gigante à órbita da Terra.

Trata-se da empresa Aevum, que revelou a produção do enorme drone denominado Ravn X, desenvolvido e projetado para funcionar através de um sistema de lançamento aerotransportado autônomo para pequenos satélites

Vale destacar que outras empresas também têm investido nisso – como, por exemplo, Rocket Lab, SpaceX, Virgin Orbit e outras -, proporcionando grandes avanços à tecnologia espacial!

Dessa vez, a startup Aevum desenvolveu um novo sistema de drones para conseguir transportar cargas úteis para o espaço com alta frequência. 

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Imagem extraída de Avalanche Notícias

Como são esses drones

A saber, o gigante drone Ravn X possui 25 metros de comprimento, 18 metros de largura e 18 metros de altura. Ademais, utiliza-se o mesmo combustível que aeronaves normais. 

A decolagem do drone não necessita de condições climáticas favoráveis, tendo em vista que a Aevum afirmou que o Ravn X é indiferente ao clima. 

Outro ponto que chama atenção é o fato do drone Ravn X ser 70% reutilizável. Na verdade, a empresa norte-americana busca utilizar 100% de material reutilizável no futuro. 

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Imagem extraída de The Drive
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Imagem extraída de site Aberto até de Madrugada

Tecnologia espacial: os drones são a nova maneira de explorar o espaço

A tecnologia espacial vem apostando na criação e desenvolvimento de drones com alto potencial, assim como no desenvolvimento de aeronaves gigantes, como é o caso da Stratolaunch, que possui semelhanças com o drone Ravn X. 

O modelo de lançamento também se assemelha às linhas de design do Ravn X, tendo em vista que os sistemas de drones buscam lançar a carga útil em órbita e retornar de modo que um lançador de foguetes completo não precise ser utilizado para disparar satélites ao espaço sideral.

A diferença entre os novos modelos de sistemas de lançamentos e o Ravn X é que o sistema de lançamento citados necessitam de pilotos a bordo. 

Importante frisar que Ravn X funciona de maneira autônoma, diminuindo dessa maneira o risco à vida humana e por isso a segurança não é um problema com esse novo sistema de lançamento.

Mais características importantes

Além disso, a Aevum afirma que uma frota completa de drones Ravn X pode lançar uma carga útil para o espaço a cada 180 minutos. 

O fundador e o CEO da Aevum Jay Skylus, diz que a empresa está reinventando completamente a maneira de acessar o espaço por meio da tecnologia espacial. 

E ainda afirmou que a tecnologia desatualizada empregada no lançamento de foguetes não cabe para a política da empresa. Segundo ele, a Aevum está investindo em tecnologias de automação e por isso está transformando a logística espacial. 

Por fim, a empresa informou que já fechou mais de 1 bilhão de dólares em novos contratos de lançamento. Inclusive uma das ordens é da Força Espacial dos EUA para utilizar o sistema Ravn X na missão ASLON-45. 

Saiba mais sobre o drone Ravn X da Aevum nos vídeos a seguir:

https://www.youtube.com/watch?v=wSsin1gdSuQ

E então, gostou de ficar por dentro das novas tecnologias espaciais? Deixe o seu comentário e compartilhe com seus amigos.


Fonte: Wonderful Engineering.

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Por conta das mudanças climáticas cada vez mais acentuadas e o acirramento do Aquecimento Global, milhões de pessoas buscam meios de transportes sustentáveis, como é o caso da bicicleta lançada recentemente pela NASA.

E quem curte andar de bike sabe que um pneu furado pode atrapalhar bastante a rotina. Por isso, a startup SMART, localizada na Califórnia, lançou uma bicicleta com pneus da NASA que não furam, oferecendo uma resistência máxima. 

NASA
Imagem extraída de Inhabitat

De acordo com os desenvolvedores da bicicleta com pneus da NASA, mesmo o protótipo tendo sido desenvolvido com um aro de alumínio, o pneu está envolvido em um material de borracha e poliuretano. Desse modo, nenhum metal está em contato direto com o solo. 

Segundo a startup, a invenção pode render frutos surpreendentes: “Sabemos que estamos a poucos anos de um produto que está pronto para revolucionar toda a indústria automotiva, em escala global”. 

O pneu, batizado de METL, possui um material extremamente leve e superelástico conhecido como NiTinol+. Aliás, mesmo quando dobrado de maneira instantânea, ele consegue voltar ao formato original. Por isso, não precisa de ar para conseguir rodar, pois o material é elástico como borracha e mais forte comparado ao titânio!

NASA
Imagem extraída de CicloVivo
NASA
Imagem extraída de Syfy Wire

Principais vantagens dos pneus da NASA ultra resistentes

De acordo com a startup SMART, os pneus da NASA ultra resistentes possuem como principais vantagens:

  • Segurança – Acaba com a possibilidade de falha de punção.
  • Resistência – Consegue suportar deformação excessiva.
  • Robusto – Pode ser configurado em alta tração para diversos terrenos. 
  • Simples – Exclui a necessidade de ar. 
  • Versátil – A força do pneu pode limitar a energia transferida para a bicicleta. 
  • Leve – Não precisa de estrutura interna para o conjunto do pneu ou roda. 
  • Limpo – Trata-se de um modelo de pneu sustentável. 

Além disso, por usar materiais de alta durabilidade, a startup informou que reduzirá o uso do elastômero ou paredes laterais e invólucros de borracha. 

A saber, os pneus ultra resistentes, como o próprio nome diz, são construídos em parceria com a agência espacial norte-americana, NASA, que desenvolveu e testou o material SuperElastic Tire para futuras missões na Lua e em Marte

Vale destacar também que, anteriormente, eles utilizavam pneus de alumínio finos que acabavam sofrendo rachaduras e buracos por conta do terreno do “planeta vermelho”. 

Ademais, a startup SMART Tire Company foi fundada em 2020 como uma empresa de micromobilidade Spin, vinculada ao grupo Ford, voltada para o desenvolvimento de pneus para scooters elétricos.

Vale dizer que a startup também possui parceria com a empresa de bicicleta Felt Bicycles, assim como cooperações para auxiliar nas pesquisas, análise de dados, ciência de materiais e criação de novos produtos. 

Por fim, a empresa comunicou que necessitará de mais testes para criar pneus da nasa ultra resistentes para veículos que possuem 4 rodas, por isso a estratégia inicial foi lançar o modelo para bicicletas.

E então, o que achou dessa inovação? Compartilhe com aquele seu amigo que ama bike!


Fonte: Balaio do Bem.

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