Aqui, no Engenharia 360, já apresentamos diferentes exemplos de possibilidades de materiais para emprego na construção civil, incluindo revestimentos de superfícies. Pois, agora, vamos falar um pouco sobre o material que está se tornando um dos mais preferidos dos arquitetos, que é o piso vinílico autocolante. Realmente, ele é bastante atrativo e pode oferecer inúmeras vantagens para a personalização de ambientes. Por isso, é uma ótima alternativa que você pode considerar para mudar o visual da sua casa!

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Imagem extraída de Interfloor

Confira: Design de interiores — definição

O que é piso vinílico?

O piso vinílico é simplesmente um dos tipos de revestimentos mais versáteis que existem à venda no mercado atual. Ele ficou popular em meados do século XX, mas recentemente a sua tecnologia evoluiu e ficou ainda melhor! Agora as opções deste material oferecidas nas lojas possuem uma qualidade de acabamento superior

Esse tipo de piso pertence a uma categoria de pisos resilientes que engloba uma variedade de produtos. Neste caso, as pranchas de lâminas de plástico, madeira ou fibra de vidro flexível revestidas com vinil podem imitar padrões e texturas de tábuas de madeira, placas de pedra ou cerâmica. São muito simples de serem instaladas ou retiradas e podem oferecer muito conforto e um visual bem moderno aos ambientes onde são aplicadas.

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Imagem extraída de ECKOFLOOR Revestimentos

Composição

Os pisos vinílicos são compostos de uma série de camadas. De cima para baixo, a primeira serve como proteção. Depois vem um verniz fortificado; camada de cor; de textura – responsável por dar a maciez do piso -; material principal, que faz o piso ser plano; suporte; e, na opção autocolante, a camada de cola especial para sua instalação.

Instalação

Antes da instalação do piso vinílico, a primeira coisa que se deve fazer é preparar o chão. Devem-se retirar os rodapés para que as pranchas fiquem bem encaixadas firmemente contra as paredes. O contrapiso deve ser sólido e liso, sem buracos ou trincas que possam causar qualquer deformação. E é preciso também limpar bem a área, garantindo que a cola possa ser bem aderida.

“Você pode aplicá-lo sobre pisos antigos, o que facilita muito as reformas, reduzindo o quebra-quebra, mas estes pisos antigos precisam estar bem regularizados e nivelados. Nunca coloque também o vinílico sobre carpetes, forrações ou madeira.” – arquitetas Paula Passos e Danielle Dantas.

“Não indico a utilização em banheiros, áreas de serviço e terraços, onde a água pode descolar o piso.” – arquiteta Paula Carvalho, em reportagem de Casa Vogue.

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Imagem extraída de Tarkett
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Imagem extraída de Quartzolit

O ideal é começar a colocação do piso a partir do ponto central do ambiente. É preciso estudar com atenção o encaixe das placas e o desenho final para cada direção, principalmente possíveis emendas que podem surgir onde haverá mais circulação de pessoas. Depois, basta cortar o piso vinílico no tamanho correto e colá-lo ao chão – para o tipo autocolante pode-se usar até um estilete.

No vídeo a seguir, você pode ver a demonstração de como é realizada a instalação de piso vinílico autocolante!

Veja Também: Escada Flutuante: descubra como é este elemento estrutural

Quais as principais vantagens do piso vinílico autocolante?

Como já dissemos antes, uma das vantagens desse tipo de revestimento de piso é a facilidade de instalação – tudo é muito rápido, prático e sem sujeira. Este material é considerado bastante resistente – incluindo a manchas – e muito durável – aliás, se bem cuidado e instalado, pode ter uma vida útil de 20 anos. Além disso, também:

  • não retém poeira, absorve líquidos, ou pode ser atacado por pragas;
  • é fácil de limpar;
  • dispensa enceramento;
  • vem com proteção contra fungos e bactérias, e proteção contra riscos;
  • proporciona um excelente conforto térmico e acústico para os ambientes;
  • pode ser antiderrapante, vir em diversas cores, e ser produzido com materiais reciclados, assim sendo mais ecologicamente correto.

“(…) por ser razoavelmente flexível, ele reduz o barulho local e deixa o lar mais aconchegante, sendo uma opção aos antigos pisos laminados, que causavam um ruído ‘oco’.” – Paula Carvalho.

Agora veja, no vídeo a seguir, qual a diferença entre um piso de carpete de madeira e um piso vinílico tradicional!

Veja Também:


Fontes: Casa Vogue, RC Pisos, Interfloor, Allmad Loja.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

No último dia 08 de maio de 2021, câmeras de segurança captaram um acidente em uma casa de praia em Malibu, região de classe alta da cidade de Los Angeles, no estado da Califórnia, Estados Unidos. Uma estrutura de sacada do imóvel desabou repentinamente!

Testemunhas relataram que havia uma celebração de aniversário ocorrendo no local naquele momento. Segundo The New York Post, das 12 pessoas que ocupavam a sacada, 9 saíram feridas. Além disso, 4 vítimas foram internadas, sendo 2 com ferimentos graves.

“Havia mais de 10 pessoas sobre a sacada quando a gente escutou um ‘crack’, e eu literalmente vi todos meus amigos e minha namorada caírem cerca de 5 metros.” – uma das testemunhas, em reportagem do The New York Post.

Corpo de Bombeiros interdita local

Segundo a Brigada de Incêndio de Los Angeles, as autoridades locais fizeram uma avaliação na semana seguinte. Em seguida, a área foi interditada pelos bombeiros, a fim de se investigar as possíveis causas do desabamento.

A proprietária do local relatou que o imóvel havia sido alugado para um grupo de seis jovens. Entretanto, vizinhos relataram que mais de 30 pessoas ocupavam o lugar no dia do acidente.

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Imagem extraída de JC Online – UOL
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Imagem extraída de Estado de Minas

Nós, do Engenharia 360, te convidamos a conhecer mais dois casos de acidentes de engenharia ocorridos recentemente! O primeiro deles, em outubro de 2020, de um desabamento de uma marquise de um prédio comercial em Vitória. E agora, em maio de 2021, um desabamento de piscina ocorrido em Vila Velha, também no estado do Espírito Santo.

Mas, antes, diga nos comentários o que achou deste caso do desabamento de piscina em Malibu! Vamos adorar saber a sua opinião!


Fontes: My Post; Estado de Minas.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Em tempos de home office, nunca foi tão necessário tornar as reuniões virtuais mais produtivas. Mesmo antes dessa nova realidade, com as vídeos-chamadas cada vez mais numerosas, as reuniões presenciais muitas vezes acabavam consideradas motivo de chateação e, para muitos, de perda de tempo.

Isso acontece principalmente quando as reuniões são convocadas para “falar sobre” ou para “discutir tal tema”. Na minha vivência prática, vi que as reuniões virtuais ou presenciais mais produtivas costumam ser bem rápidas e objetivas. E acredito que o grande fator decisivo para que isso ocorra é ter a clareza do que se desejava resolver!

Depois, após fazer alguns cursos com base em PNL ou Programação Neurolinguística – que é, antes de tudo, uma poderosa ferramenta de melhoria da qualidade da comunicação -, entendi plenamente porque algumas reuniões são produtivas e outras não.

No texto a seguir, apresento a você um panorama geral sobre o assunto, cujo entendimento, certamente irá lhe fornecer subsídios para tornar os seus encontros de negócios muito mais produtivos! Confira!

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Imagem de AS_Appendorf

Por que algumas reuniões virtuais ou presenciais são improdutivas?

Para muitas pessoas, ouvir o termo “reunião” já faz disparar uma série de gatilhos negativos. Por exemplo: “De novo?!”, “Mais uma tarde perdida que eu poderia estar produzindo!”, “Qual vai ser a bronca dessa vez?”.

Isso se justifica, porque muitas vezes não é estabelecido de forma clara, antes, o que se deseja da reunião. Como: “Qual o objetivo?”, “Que assunto deve ser discutido?”, “Será só reclamação de chefe?”.

Dessa forma, pode ser que reunião acabe improdutiva, se perdendo muito tempo criticando comportamentos de funcionários ou clientes, lamentando resultados não obtidos e, por fim, não saem propostas alguma de solução para que isso não ocorra novamente. Contribuem para isso uma postura prolixa ou pouco objetiva do condutor, tornando muitas reuniões virtuais ou presenciais realizadas realmente insuportáveis!

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Imagem de jmexclusives

Toda reunião tem um motivo ou um objetivo?

Deveria, pelo menos! Entenda por que com a explicação a seguir!

Motivo

Quando algum procedimento a ser realizado pelo grupo não está sendo cumprido ou quando algum resultado desejado não está sendo alcançado.

Isso pode transformar a reunião quase um “muro das lamentações”, tanto por parte do líder quanto dos liderados. Ou um “ping-pong”, melhor dizendo, com um personagem jogando a culpa pro outro – o que por si só pode gerar um grande desgaste na equipe e vir a comprometer mais ainda o não cumprimento dos trabalhos de forma adequada.

Identificar o motivo é bom, mas o ótimo é transformar o motivo em objetivos!

Objetivos

Formular objetivos de forma adequada requer um alto nível de maturidade do líder ou condutor da reunião.

Parte importante de uma boa formatação de reunião é estipular um tempo de duração.

Por mais óbvio que isso soe, é muito comum, mesmo em reuniões virtuais ou presenciais com objetivos claros, as pessoas se perderem no tempo. E é justamente uma das funções do líder diligenciar esse tempo e garantir que todos possam expressar as suas ideias, estimulando a equipe.

Dessa maneira, se a reunião tiver um motivo, o primeiro passo é transformar o mesmo em objetivos! Eis exemplos expressos em verbos de ação:

  • realizar mapeamento da situação atual,
  • elaborar matriz de responsabilidades,
  • calcular o valor do investimento,
  • entrevistar candidatos ao cargo, e
  • revisar fluxos de trabalho.

Também é obrigação de quem quer garantir uma reunião produtiva deixar claro os objetivos que fazem com que os profissionais ali presentes se reúnam, de forma consensual e empática, para contribuir na busca de soluções.

Na sequência, deve-se buscar alinhar o comprometimento de cada participante e como ele pode contribuir para a execução dos objetivos.

Ata de Reunião

Aliás, objetivo sem data, não é objetivo! Então, uma vez identificado quem irá realizar cada uma das tarefas necessárias para o atendimento de determinado objetivo, deve-se também estabelecer um prazo para o cumprimento da tarefa delegada a cada um dos participantes.

Em grandes corporações, quando é necessário reportar o resultado da reunião – sim, reunião deve ter um resultado -, é muito comum criar uma ‘Ata de Reunião’ com os pontos discutidos – ou objetivos -, seus responsáveis e prazo para cumprimento. Entretanto, quando não for necessário tal formalismo, ainda assim, toda reunião deve terminar com uma recapitulação dos pontos acordados e a criação de uma lista ou documento que deverá ser encaminhado a todos os participantes e a quem mais interessar.

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Imagem de Free-Photos

Conclusão

  1. Identifique com clareza os motivos e objetivos da reunião – qualquer assunto fora da pauta deverá ser tratado num outro fórum;
  2. Certifique-se de que a pauta é de interesse de todos – se não for, busque consenso;
  3. Delegue tarefas e estabeleça um compromisso em relação ao que cada um irá fazer em prol do alcance dos objetivos;
  4. Estabeleça prazos – finais ou intermediários – para cumprimento das tarefas acordadas.

Seguindo esses pontos, certamente suas reuniões virtuais ou presenciais se tornarão mais rápidas e efetivas!


Fonte: Livro A Regra de Ouro, Dr. Neil Hamilton Negrelli Júnior.

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Engenharia 360

Cristiano Oliveira da Silva

Engenheiro Civil; formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo; com conhecimentos em 'BIM Manager at OEC'; promove palestras com foco em Capacitação e Disseminação de BIM / Soft Skills.

Entre os entusiastas de jogos, um dos consoles mais populares atualmente são os computadores especializados. Sendo assim, a maioria dos fabricantes de computadores disponibilizam modelos profissionais de laptops para jogos. O notebook se torna, portanto, um console especializado!

A saber, grande parte destes consoles vem com melhores GPUs e sistemas de resfriamento, baterias de longa duração, telas full HD ou UHD com altas taxas de atualização, processadores mais rápidos, entre outros atributos. Por isso, antes de comprar um novo laptop para jogos, aqui vão algumas coisas que você precisa saber para tomar uma decisão acertada! Confira!

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Imagem de Luisella Planeta LOVE PEACE por Pixabay

#1 Tela de alta definição

As telas dos laptops para jogos, em comparação com as de aparelhos comuns, necessitam de altas definições: full HD, QHD ou UHD. Além disso, recomenda-se telas maiores e taxas de atualização mais rápidas. Os laptops Acer Predator Helios e Triton, por exemplo, vêm com taxa de atualização de 144 Hz, que é perfeita para jogos com muitos gráficos, além de oferecer uma experiência de jogo mais imersiva e realista.

#2 GPU e CPU

Os melhores laptops para jogos têm processadores super rápidos e de última geração. Inclusive, este é um dos componentes mais decisivos para aumentar a capacidade da máquina. A maioria dos aparelhos de marcas como HP, Lenovo e Acer vem com processador Intel Core i7 ou Intel Core i9 – que garante uma experiência, digamos, sem atrasos.

Um bom processador gráfico é igualmente importante! Uma opção imbatível é o GPU Nvidia GeForce RTX 3080. No entanto, esta também é uma das mais caras. Por isso, se você procura um laptop que não requer uma GPU de alta tecnologia, recomendamos o GPU GTX 1060 ou GTX 1050.

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Imagem extraída de Wonderful Engineering

#3 Tamanho da memória RAM

Fora a GPU e CPU, a RAM do laptop também determina a sua capacidade durante a multitarefa ou ao alternar entre diferentes programas e aplicativos. Além disso, é preciso um tamanho de RAM mínimo para lidar com certos softwares. Para laptops de jogos, você precisa de pelo menos 8 GB de RAM, podendo atualizar essa capacidade até 32 GB.

#4 Armazenamento

Quase todos os bons laptops de hoje vêm com armazenamento SSD, com pelo menos 256 GB de capacidade. Também é possível encontrar laptops que usam SSD e HDD, que é um armazenamento híbrido. Para um laptop de jogos, certifique-se de escolher pelo menos 256 GB de armazenamento SSD ou superior.

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Imagem extraída de Cheon Fong Liew em Flickr

Veja Também: Qual o computador ideal para Engenharia em 2021?

Informação bônus

A indústria de games é uma das maiores do mundo

A última década foi especialmente importante para a indústria dos games no mundo todo. Com um crescimento sem precedentes, o nicho se estabeleceu como um dos maiores mercados da tecnologia, e seu futuro sempre promete inovações.

A indústria de games não vai parar de crescer tão cedo! Cada vez mais jovens e crianças se acostumam a ambientes com videogames, tornando a atividade um “fator cultural”. Além disso, a profissionalização do gaming aumenta, e mais pessoas o enxergam como uma carreira séria e possível.

Os torneios já são tradicionais, com prêmios milionários concedidos aos jogadores. Fora isso, houve um aumento significativo do uso de plataformas de transmissão, como Twitch e YouTube – aliás, lives com gameplays de jogadores famosos atraem milhões de espectadores, que aprendem e se entretêm com isso.

E você, gosta de jogar no laptop também? Conte sobre a sua experiência nos comentários!


Fonte: Wonderful Engineering.

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Engenharia 360

Redação 360

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O CREA é o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de cada localidade. Suas unidades são coordenadas pelo CONFEA- que é um órgão federal – e que, entre outras coisas, têm como função principal fiscalizar as atividades profissionais relacionadas à essas áreas – como, por exemplo, uma nova construção. Só que, para que isso seja feito com segurança e dentro da legalidade, uma série de procedimentos precisam ser adotados.

A saber, os CREAs existem desde 1933, e foram instituídos juntamente com o CONFEA, na época do governo Vargas. E a atuação destas instituições tem sido fundamental para a melhoria das condições de trabalho de muitos profissionais brasileiros!

Veja também: O que o CREA fiscaliza?

logo do CREA

Lista dos sites CREA

A seguir, o Engenharia 360 disponibiliza a lista completa dos sites de todos os CREAs do Brasil. Aliás, a lista foi feita com base no site do CONFEA, especialmente para facilitar a vida de vocês, profissionais e estudantes que nos acompanham! Os estados estão em ordem alfabética. Confira!

Certamente, é importante para qualquer engenheiro estar bem atualizado das exigências fiscais de sua região. Além disso, não se pode esquecer que cada CREA possui as suas particularidades e prioridades. Ou seja, cada estado e região brasileira possui determinados focos na Engenharia e Agronomia.

Essa lista foi feita com a intenção de ajudar aqueles que precisam ou estão pesquisando sobre esse assunto. Ademais, para qualquer dúvida, também estamos aqui! Escreva nos comentários!


Fonte: CONFEA.

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Engenharia 360

Redação 360

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Recentemente, noticiamos aqui no Engenharia 360 que os bacharéis e tecnólogos em Design de Interiores devem agora ser registrados no Crea-SPsaiba mais. Hoje te mostramos como deve ser realizado o passo a passo para o registro dos profissionais junto ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo. Vamos lá?

decoração de interiores - CREA
Imagem de StockSnap por Pixabay

#1 Digitalização dos documentos

A primeira providência que o designer precisa tomar é a digitalização de todos os documentos necessários para o registro. Ele deve escanear e salvar cada arquivo em PDF, PNG ou GIF com, no máximo, o tamanho de 1 MB. Eis os documentos obrigatórios:

  • Comprovante de Endereço;
  • RG ou RNE;
  • CPF;
  • Título de Eleitor e Comprovante de Quitação Eleitoral;
  • Comprovante de Quitação Militar;
  • Histórico Escolar;
  • Diploma – frente e verso – ou Atestado de Conclusão de Curso – se o registro do processo de diplomação ainda estiver em etapa provisória de acordo com a instituição de ensino.

#2 Cadastro no sistema Crea-SP

Todo o processo de registro deve ser feito no site do Crea-SP, no link CREANET.

A pessoa deve clicar na aba ‘Acesso ou Registro de Profissionais‘, preencher todos os campos necessários, inclusive de ‘senha’. Inicialmente o login gerado será o número de CPF do profissional, e depois do salvamento ele passará a ser o novo número de registro no Crea-SP.

registro profissional
Imagem de Crea-SP

#3 Preenchimento de requerimento

Na última fase, o profissional deve digitar o seu login e senha na tela, e abrir a aba ‘Registro de Profissional‘. Depois, escolher o ‘Tipo de Registro‘ – Registro com diploma ou Registro com atestado, quando o diploma ainda não foi confeccionado pela instituição de ensino; informar a ‘Unidade em que deseja retirar o documento‘; e preencher todos os demais campos obrigatórios.

registro profissional
Imagem de Crea-SP
registro profissional
Imagem de Crea-SP

É preciso informar também, mais ao final da planilha, qual o nome do curso, o nível do curso e escola onde se formou, incluído a cidade onde ela se localiza. Caso o sistema não consiga fazer a localização automática da instituição, deve-se colocar em ‘Não encontrei curso e/ou instituição de ensino na pesquisa’ e informar novamente os dados.

Por fim, deve-se fazer o carregamento, dentro do sistema, dos arquivos digitalizados listados na etapa 1 deste texto e confirmar! Pronto! Será gerado um boleto de taxa de serviço. Então, depois do pagamento, basta aguardar que o Crea-SP entre em contato para a efetivação do registro!

Observação: caso o profissional não possua endereço no Estado, ainda poderá requerer o registro, desde que preencha o campo de autorização de envio de correspondência.

Em caso de mais dúvidas, acesse este guia completo!


Fonte: CREASP.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Cidades são como organismos vivos; e, no dia a dia, nós nos relacionamos com estes espaços urbanos de modos e intensidades diferentes!

Gerenciar os seus sistemas e o que faz tudo isso funcionar não é tarefa fácil! Existem diversos problemas a serem superados! Contudo, podemos nos inspirar até na própria natureza divina para encontrar ideias de como construir cidades melhores e mais sustentáveis!

Este conceito está justamente ligado ao que propõe a Bio Arquitetura ou Bio Urbanismo – pensando numa alteração nos padrões atuais de consumo e avaliação do ciclo de vida dos insumos e recursos utilizados na cadeia da Construção Civil. A ideia é deixar um cenário mais promissor para as futuras gerações!

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Imagem extraída de Mobuss Construção

Qual o significado do conceito de Biofilia?

Infelizmente, o Brasil vive hoje um dos períodos de maior crise. Os problemas causados pela política têm impactado não só a natureza, mas as relações entre pessoas e o resgate dos valores essenciais para tornar o país melhor. Boa parte da população vive em grandes centros urbanos. Contudo, esses espaços urbanos apresentam graves problemas de construção e manutenção – que tem impactado seriamente na saúde física e mental das pessoas.

Em todo mundo, há um consenso de que nunca se teve tanto a necessidade de um maior contato com a natureza – e o respeito maior para com ela. A Biofilia trata justamente dessa ideia de ‘como precisamos e podemos interagir e nos relacionar com a natureza’. Claro que percebemos que esta realidade está longe de ser alcançada, visto que há uma dicotomia tradicional entre meio urbano e o meio rural!

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Imagem extraída de Namu

Como devem ser os novos espaços urbanos?

Tudo que estamos vivenciando no presente momento só é mais um lembrete de que existe uma necessidade urgente de mudança de paradigma com relação à forma como planejamos e construímos as nossas cidades e lidamos com a natureza. Para saber como devem ser as nossas ações daqui para adiante, teríamos que responder às seguintes questões: 

  • Qual o potencial das nossas paisagens naturais e construídas? E como tirar o melhor proveito disso?
  • O que precisaríamos fazer para criar espaços urbanos mais adaptáveis, resistentes e eficientes?
  • Como os projetos de Arquitetura e Urbanismo podem tornar as cidades mais habitáveis, oferecendo melhor qualidade de vida para os seus habitantes?
  • Como usufruir melhor da economia verde?
  • O que fazer para transformar os planos diretores existentes em planos diretores verdes?
  • E como os sistemas gestores podem garantir melhor os direitos oferecidos pelos governos e pela natureza, promovendo um ambiente mais igualitário e sustentável?
arquitetura e urbanismo
Imagem extraída de Arquitetura 101

A Biofilia na Arquitetura

Atualmente, o termo Biofilia tem sido bastante utilizado na defesa de estratégias de Projetos de Arquitetura que propõe a reconexão das pessoas com o ambiente natural através de um Design Biofílico. Contudo, a primeira vez que alguém realmente ouviu falar disso foi com o ecólogo americano Edward O. Wilson, em seu livro publicado no ano de 1984.

A saber, ‘Bio’ significa ‘vida’ e ‘Philia’ significa ‘amor ou satisfação’; já a junção significaria ‘amor pela vida’!

Já o analista alemão Erich Fromm descreve a Biofilia como “alimentação citológica de atração por tudo àquilo que é vivo e vital”. Pensando ainda na obra de Edward, poderíamos dizer que a Arquitetura Biofílica estaria voltada às pessoas que sentem essa falta de ligação emocional genética com a natureza – algo que sempre esteve presente em quase toda a história humana e que agora, na contemporaneidade, se perdeu.

Hoje, grande parte das pessoas vivem nas cidades, em um território limitado, com poucas áreas arborizadas e alta densidade de população. Em contrapartida, os pesquisadores têm estudado mais a natureza para entender todo o seu potencial. E os planejadores urbanos têm incentivado que os políticos aceitem a criação de mais áreas de praças, parques e outros tipos de cinturões em verdes, para melhorar a condição das cidades e do planeta, combatendo o Aquecimento Global com a redução das ilhas de calor urbanas

arquitetura e urbanismo
Imagem extraída de Arquitetura e Construção

A Biomimétrica

A Biomimétrica é um processo integrado com a biotecnologia e que é utilizado na Arquitetura e no Design Urbano para o desenvolvimento de elementos e sistemas para construções civis com base naquilo que é encontrado no mundo natural. Pode-se dizer que é uma espécie de imitação da ciência da vida! Por exemplo, as casas construídas por cupins, as estruturas montadas por lagartas, as redes tecidas por aranhas, e mais. Sim, toda essa genialidade pode servir de inspiração para os projetos humanos!

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Imagem extraída de Archdaily
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Imagem extraída de Archdaily

Veja Também: Sustentável, casa espiral com telhado verde propõe total interação com a natureza

A Biofilia no Urbanismo

Precisamos destacar que a Biofilia é entendida pela Arquitetura não apenas como uma ferramenta, mais uma enorme fonte de conhecimento e de inspiração, abrindo caminho para um novo campo também no Urbanismo, o Bio Urbanismo.

Agora passamos a olhar de novo para o passado e entender o que é crucial para manter a qualidade de vida nas cidades – ou seja, como tornar o habitat humano mais habitável?!

Não era necessário dizer para os nossos antepassados que era preciso ter árvores e flores em seu jardim. Eles sabiam que isso era importante para que a biodiversidade local fosse alimentada. Naquele tempo, as cidades também tinham mais terrenos desocupados e as construções em geral eram feitas de materiais e em sistemas menos impactantes para a natureza. Mas hoje os urbanistas tentam entender como o que fazer para conscientizar as pessoas de que não podemos sobreviver simplesmente estando em meio a paredões de concreto e de como explorar a interseção entre as cidades e o mundo natural ao redor.

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Imagem extraída de Arquiteto Leandro Amaral

É claro que o Bio Urbanismo não pode ser pensado de modo isolado. Ele precisa estar alinhado ou ser um complemento da Arquitetura Verde, pensando desde o início para diminuir o impacto ambiental do mundo construído. Deve analisar as experiências pessoais, sociais e culturais das pessoas nos espaços urbanos em que elas vivem. Seus projetos ajudam a reforçar o contato perpétuo de todos com a natureza, propondo mais inclusão de espaços verdes integrados a soluções de design inteligente – que promovam o convívio social de pessoas em torno desta natureza. E, neste caso, cada construção é única, respeita e ajuda o meio ambiente!

arquitetura e urbanismo
Imagem extraída de Archdaily

Veja Também: Linha Verde: projeto irá transformar ponte em passarela produtora de alimentos em Paris

Conclusão 

Nos últimos anos, nós, aqui no Brasil, temos vivido uma realidade muito triste – uma violência sem precedentes, muita poluição e degradação do meio ambiente, e um enorme desrespeito entre os cidadãos! Precisamos urgentemente retomar o vínculo com certos valores perdidos! E devemos nos unir na luta para salvar o único habitat que temos, a Terra!

Pois a Biofilia é um caminho para as cidades coexistirem com a natureza em perfeita harmonia! 

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Imagem extraída de Archtrends Portobello

Digamos que, portanto, a nova Arquitetura ou Arquitetura do Futuro precisa revolucionar a maneira como construímos os espaços urbanos, preservando e recuperando a natureza; mesclando melhoras as suas tecnologias com ecologia; investindo em planejamentos e projetos integrados; criando mais modelos de edifícios combinando arte e natureza. Mas é claro que isso só será possível através de uma educação ambiental melhor aplicada em todo o país! 

Comece você este movimento! Em sua casa, crie alguns símbolos do ambiente natural para educar as suas crianças! E coloque nas suas redes sociais mensagens curtas lembrando a sociedade da importância de se estar mais em contato com o meio ambiente, da ciência dos seus problemas e participação nas ações para a sua melhoria e preservação!

“Preservar o meio ambiente não é uma questão de “gostar ou não de natureza”, mas sim de sobrevivência e busca de equilíbrio com o planeta. Se não salvarmos espécies e ambientes, talvez não possamos salvar nós mesmos. Dependemos mais da natureza do que podemos imaginar.” – citação em reportagem de eCycle.

Compartilhe esse texto com pessoas que possam realmente ficar tocadas por esta mensagem!

Veja Também: Engenharia Verde: um modelo que também inspira muitas outras áreas do mercado


Fontes: ArchDaily, ArchDaily 2, Sustentarqui, Ecycle, Marcelo Vassalo.

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Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Ter direito sobre um terreno depois de certo tempo de uso é uma demanda ainda atual. Por isso os estudos de casos e projetos de usucapião! Através do núcleo Juiz de Fora, o Engenheiros Sem Fronteiras se destaca na execução de projetos de usucapião. Com o trabalho do núcleo, diversas famílias já puderam ter suas as casas regularizadas sem quaisquer custos com o trabalho da engenharia do processo.

Esse é um projeto que se enquadra no eixo de Infraestrutura e Assistência Básica. Trata-se de um dos quatro eixos de foco de atuação da rede. E ele também está alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU – a Organização das Nações Unidas -, que busca tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis. Continue lendo para saber mais!

Veja Também: Educação como agente de transformação social: iniciativas de empresas de Engenharia e Arquitetura

O que é usucapião?

A usucapião é um instrumento de política urbana e também uma forma de aquisição da propriedade imóvel. Pode ser requerida em casos que:

  • A pessoa é residente no imóvel/parte do terreno;
  • OU faz uso constante deste a mais de 10 anos, sem reclamação do seu dono original.

Assim, a pessoa que pedir os direitos de posse da propriedade não pode ter obtido o mesmo de forma violenta, clandestina ou ilegal, e sim o estar ocupando com o consentimento do dono.

Em geral, a usucapião pode ser requerida por uma pessoa que ocupa um terreno e lhe confere uma função social (moradia da família, por exemplo). Assim ela se torna responsável pelo local por determinado período, assumindo também as responsabilidades tributárias, como gastos com IPTU, iluminação, água, etc.

usocapião
Imagem extraída de Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Osasco

Veja Também: O que são as agroflorestas e quais benefícios socioambientais elas promovem?

Quanto de usucapião há no Brasil?

A forma de aquisição de móveis e imóveis pela posse continuada por um ou dois anos, chamada de usucapião, surgiu em Roma, no ano de 455 a.C..

Usucapião é o nome técnico dado pelo IBGE – o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – para designar locais como favelas, invasões e comunidades. No Brasil, isto está descrito no Livro do Direito das Coisas do Código Civil. De acordo com o Censo de 2010, no ano de 2015 existiam, no Brasil, 11.425.644 de pessoas. É o equivalente a 6% da população do país — morando em “aglomerados subnormais”.

Cerca de 80% dessas comunidades estão localizadas em terrenos públicos e, segundo a Constituição Federal – com exceção de alguns casos específicos, não podem ser formalizadas por meio de usucapião.

Quais os benefícios sociais da usucapião?

Os benefícios sociais e econômicos que a propriedade formal proporciona são cada vez mais reconhecidos. Tanto que a busca por um sistema registral rígido e confiável tem sido o norte das recentes alterações legislativas no Brasil. O legislador busca fornecer mecanismos para regularizar as situações consolidadas no tempo, como a regularização fundiária e a usucapião extrajudicial, assim como caminhar para a centralização das informações imobiliárias em fonte única.

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Autoras deste artigo: Mariana Martins Gomes e Anna Beatriz de Aguiar Bergo | Engenheiros sem Fronteiras

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Fonte: JusBrasil, Instituto Atlântico, Caos Planejado, ONU Brasil.

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Em 2 de março de 2019, a empresa de serviços de energia STEAG solicitou à Agência Federal de Redes da Alemanha o fechamento definitivo das unidades 6 e 7 de Lünen devido à difícil sustentabilidade econômica da planta. Além disso, em junho de 2020, foi iniciada a desmontagem dos três blocos da usina.

A mesma fazia parte do consórcio de serviços municipais Rhein-Ruhr, entre 1938 e 1941. Ela servia para fornecer produtos de alumínio para a fábrica STAEG. E anos depois, em 25 de setembro de 1968, foi construída a sua chaminé de 250 metros de altura – considerada como a mais alta da Europa na época.

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Imagem extraída de Mantovanibenne

As primeiras fases da demolição foram realizadas com o uso de explosivos. Primeiro foi demolido o sistema de dessulfurização dos gases de combustão e depois os precipitadores eletrostáticos, explodidos em 8 de janeiro de 2021. Em seguida, foi colocado à baixo o sistema de desnitrificação dos gases de combustão, em fevereiro de 2021. Já a torre de resfriamento e a chaminé foram demolidas em março de 2021.

Confira a sequência de demolições neste vídeo:

Hagedorn Group adquiriu área da usina

A usina de 37 hectares ou 370 mil metros quadrados, antes uma lucrativa produção de artigos de alumínio, foi adquirida pelo Hagedorn Group no final de 2019. A intenção é limpar a área para a instalação de novas companhias.

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Imagem extraída de Mantovanibenne
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Imagem extraída de Hagedorn Unternehmensgruppe
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Imagem extraída de Hagedorn Unternehmensgruppe

Segundo a empresa construtora, mais de 40 grandes escavadeiras são usadas no trabalho. Entre elas estão, aliás, as maiores máquinas de demolição na Alemanha, e o serviço deverá durar até o final de 2021.

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Imagem extraída de Mantovanibenne

Veja Também: Conheça os diferentes tipos de demolição e a importância dessa especialização na área


Fontes: Mantovanibenne; G1.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Recentemente, vários veículos de imprensa noticiaram um grave acidente de Engenharia ocorrido num prédio residencial localizado em Vila Velha, no Espírito Santo. Conforme se observa no vídeo, houve uma ruptura do fundo da piscina.

De acordo com o gerente de fiscalização do CREA local, o Engenheiro Civil Leonardo Leal, foi identificado problemas estruturais. Continue lendo este texto para saber mais!

acidente de engenharia
Imagem extraída de UOL
acidente de engenharia
Imagem extraída de Portal A7

Por que ocorreu esse tipo de acidente?

Sabe-se que o fundo dessa piscina, que era o teto do subsolo da garagem do edifício, era uma estrutura em forma de laje. Algo assim precisa ser sempre muito bem dimensionado para que consiga sustentar grandes cargas. Neste caso, era o peso da água da piscina!

Numa situação como esta, o fundo deve ser devidamente solidarizado às paredes. E isso pode ser garantido utilizando-se a própria ferragem que compõem a laje de fundo.

Essa solidarização é chamada de ancoragem da armadura e a Norma Brasileira NBR 6118 para ‘Projeto de Estruturas de Concreto’, possui um capítulo dedicado à esse tema, recomendando comprimentos de ancoragem adequados, como função:

  • das resistências do concreto e do aço; e
  • do diâmetro da barra de aço utilizada.

Sobre o processo de ancoragem da armadura

Essa ancoragem pode se dar por barras retas, caso se disponha de comprimento adequado e calculado de acordo com a NBR-6118; ou pode-se utilizar a barra dobrada na ponta, quando o comprimento disponível é inferior ao necessário para ancorar uma barra reta. Observe atentamente a ilustração apresentada a seguir!

Tipos de ancoragem
Detalhes típicos de ancoragem para barras retas ou dobradas

Como é de conhecimento dos colegas arquitetos e engenheiros civis, o concreto trabalha muito bem à compressão. Porém, à tração, ele é pouco eficiente! Por essa razão são dimensionadas as armaduras – que são barras de ferro que trabalham muito bem à tração e são aplicadas para garantir a correta transmissão dos esforços.

acidente de engenharia
Imagem extraída de Jornal O Dia
acidente de engenharia
Imagem extraída de Portal A7

Veja Também: As possíveis causas do acidente na Colômbia

Hipóteses para o acidente de Vila Velha

No acidente em questão, pode ter havido dois tipos de problema:

  1. ou o projeto não considerou adequadamente o comprimento de ancoragem das barras da laje do fundo da piscina;
  2. ou, caso o projeto tenha sido considerado, a construtora não seguiu o projeto.
acidente de engenharia
Imagem extraída de Jornal Itatiba

Uma vez que uma dessas falhas tenha ocorrido, a segurança estrutural dessa laje do fundo da piscina foi comprometida, implicando em seu colapso/ruptura. Como consequência, houve ruptura das tubulações que passavam sob essa laje ou no teto da garagem, o que explica o forte cheiro de gás sentido pelos moradores.

Esse caso mostra a importância de um projeto bem feito e atenção redobrada na execução de detalhes construtivos dessa natureza, em que o concreto armado – concreto + armadura – deva trabalhar de forma conjunta a fim de garantir a segurança estrutural do todo!

Veja o vídeo do acidente:

E você, também ficou impressionado com este caso? Imagina outra hipótese para o acidente? Escreva nos comentários!


Fonte: G1.

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Cristiano Oliveira da Silva

Engenheiro Civil; formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo; com conhecimentos em 'BIM Manager at OEC'; promove palestras com foco em Capacitação e Disseminação de BIM / Soft Skills.