EQM é a sigla para experiência de quase morte, um fenômeno em que pessoas que estiveram à beira da morte ou clinicamente mortas por um curto período de tempo relatam sensações variadas, inclusive encontros com entes queridos falecidos. Mas, olha que interessante, a ciência ainda não tem uma explicação completa para as EQMs, só palpites de elas podem estar relacionadas a processos neurológicos e químicos que ocorrem no cérebro durante a morte ou a ressuscitação.
Agora, uma novidade, os cientistas conseguiram usar a realidade virtual, via tecnologia sensorial, para simular uma experiência de quase morte em vida. A ideia é que as pessoas possam "experimentar a efemeridade da vida individual", como explica a criadora do simulador. Saiba mais no texto a seguir!
Inspirações para a realização do trabalho em realidade virtual
Este trabalho inovador com EQMs em realidade virtual está sendo proposto pela artista Shaun Gladwell, via National Gallery of Victoria, em Melbourne, com o apoio do Deakin Motion Lab, da Deakin University. Sua intenção era fornecer uma amostra de como poderia ser, na prática, uma experiência como estas, tão enigmáticas para a ciência. Pode parecer algo perturbador, mas também revelador, quase como uma forma de meditação profunda sobre o significado da morte.
"Para mim, nem tudo é sombrio, mas um espectro de cores e humores.", "(como) afastar-se de si mesmo e depois flutuar para o universo gigante." - Shaun Gladwell, em reportagem de Época Negócios.
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Exposição com simulação a morte
Este trabalho em realidade virtual, chamado de 'Passing Electrical Storms', foi apresentado em uma exposição especial em Melbourne Now, na Austrália.
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Na ocasião, os visitantes foram instruídos a deitarem em uma espécie de cama de hospital, que vibrava e mais. Depois, eles foram conectados a monitores de frequência cardíaca - precauções, nesse caso, eram mais do que necessárias, pois não se pode prever a reação de cada um a uma experiência de quase morte. Era permitido deixar o local a qualquer momento, com funcionários à disposição para retirar as pessoas à força do simulador, caso fosse necessário. Confira o vídeo:
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Luvas de realidade virtual permitem que usuário sinta o formato dos objetos
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O simulador de realidade virtual desenvolvido por Gladwell e Deakin Motion Lab permitiu que as pessoas vivenciassem situações como ter uma parada cardíaca ou cerebral, morrer, flutuar sobre o corpo, e ser reanimado. Seria como, de acordo com o que dizem as pessoas que tiveram realmente EQM, os momentos finais antes da morte. Certamente, o maior pesadelo da maioria das pessoas vivas!
Dizem os autores que seria uma forma de ajudar as pessoas a lidar com o inevitável. Mas e você, toparia participar da experiência? Comenta aí!
"Foi muito legal, quando você coloca os óculos, você se vê deitado na cama de cima, então isso realmente mudou a experiência apenas do VR tradicional, pois você pode sair de si mesmo de uma perspectiva diferente." - tiktoker Marcus, sobre a experiência, em reportagem de New York Post.
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Como a realidade virtual pode simular uma experiência de quase morte?
A realidade virtual é uma tecnologia que pode criar ambientes simulados que parecem bastante realistas. Para criar uma falsa experiência de quase morte em realidade virtual, seria necessário criar uma simulação que imita os sintomas comuns de uma experiência real de quase morte. Esses sintomas incluem sensação de estar fora do corpo, visão de uma luz brilhante, entre outros comuns nas EQMs.
Uma vez que os sintomas são identificados, seria necessário criar um ambiente virtual que imite a situação que poderia levar a uma experiência de quase morte real. Por exemplo, um ambiente virtual que imite um acidente de carro, uma queda de altura, ou um afogamento.
A partir daí, seria necessário usar técnicas de programação para criar a ilusão de uma experiência quase morte. Por exemplo, um programa poderia ser criado para fazer com que o ambiente virtual fique cada vez mais escuro, imitando a sensação de perder a consciência. Outro programa poderia criar a sensação de flutuação, imitando a sensação de estar fora do corpo.
No entanto, é importante frisar que criar uma falsa experiência de quase morte pode ser considerado perigoso, uma vez que pode ser traumático para o usuário e também é possível que possa ter consequências imprevisíveis. Além disso, vale lembrar que a verdadeira experiência de quase morte é uma experiência profundamente pessoal e pode não ser replicada adequadamente em um ambiente virtual.
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Fontes: Época Negócios.
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Eduardo Mikail
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