O 360 traz para este texto um importante debate, sobre o destino do desenvolvimento da tecnologia de realidade virtual. Antes de tudo, precisamos esclarecer que realidade virtual permite a criação de um ambiente simulado projetado para ser interativo, próprio para o entretenimento, parecido com a realidade e que é capaz de ser experimentado através de dispositivos de visualização e de áudio. Isso inclui os óculos VR, por exemplo, muito utilizados pelos gamers e projetistas de design, arquitetura e até medicina.
O salto na tecnologia de realidade virtual e aumentada
Pois bem, ao mesmo tempo existem também outras tecnologias sendo desenvolvidas, como os chips cerebrais, que podem dispensar diversos dispositivos, aumentando nossa capacidade cerebral, elevando nossa capacidade cognitiva e capacidade de interpretação de informações. Isso já é bastante investigado pela Neuralink, que é uma das empresas do bilionário Elon Musk. Só que um ex-sócio da empresa, Max Hodak, está estudando outra solução ainda mais polêmica, que é um implante ocular diferente.
Hodak abriu, em 2021, uma startup de interface cérebro-computador chamada Science Corp. E seu projeto ambicioso é um olho artificial - centro do projeto "Science Eye" - que poderia contribuir no tratamento de cegueira. Contudo, o mesmo também pode abrir caminhos para a realidade virtual e aumentada. Por hora, a tecnologia foi testada apenas em animais - aliás, uma prática científica muito errada, que não deveríamos mais adotar. E os testes em humanos já estão programados para os próximos meses.
"A abordagem técnica que estamos desenvolvendo é extremamente diferente do que a Neuralink estava fazendo.",
"Em última análise, porém, nossa visão vai muito além de apenas próteses visuais clínicas.",
"(a Science Corp está) focada em colocar nosso primeiro produto em pacientes”.
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- Max Hodak.
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Como funcionaria o olho artificial da Science Corp
O olho artificial da Science Corp combinaria terapia genética com uma tela de microLED sobre a retina ocular do usuário. Essa super tecnologia, acredita Hodak, poderia levar a uma experiência virtual imersiva. O empresário afirma que esse pode ser um possível caminho para a melhoria de exibição de realidade virtual e aumentada. E para tranquilizar a sociedade, ele esclarece que o procedimento não precisaria de cirurgia significativa.
A saber, segundo o site Bloomberg, a startup Science Corp foi considerada, há alguns meses, a segunda empresa de interface cérebro-computador mais bem financiada, atrás apenas da Neuralink.
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Fontes: Olhar Digital.
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Eduardo Mikail
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