Lajes verdes: entenda o que são e quais suas vantagens
por Clara | | ATUALIZADO EM 3min
A sustentabilidade tomou conta dos telhados! Conheça como funcionam esses projetos
Sustentabilidade é um tema que veio para ficar, principalmente em um momento de reflexão como o que vivemos atualmente. A pandemia nos trouxe tempo para pensar, entre outras coisas, sobre hábitos de consumo e preservação dos recursos naturais.
Diante da necessidade de recriar os espaços de convivência e de trabalho com mais verde, promovendo a real sustentabilidade – equilíbrio entre o meio ambiente e a sociedade – os projetos com telhados / lajes verdes surgem como boas alternativas.
Sua alta ocorre atualmente em empresas que visam contribuir com a preservação do meio ambiente. Na prática, ocorre a cobertura das lajes dos imóveis com vegetação diversa. É como um “pulmão” em meio ao fumacê de carros e indústrias para que haja uma melhora, mesmo que pouca, da qualidade do ar que respiramos.
Por aqui esse tipo de construção ecológica está apenas engatinhando e pode ser uma promessa daqui para a frente, mas na Europa já é bem disseminado. Na França, por exemplo, uma nova lei obriga prédios comerciais a adotarem lajes verdes e / ou placas solares.
Instalação de lajes verdes
As lajes verdes são compostas por várias camadas diferentes, cada uma com uma função particular. Todas essas camadas servem para fazer a vegetação crescer de maneira correta, além de evitar infiltrações que podem abalar a estrutura da construção.
Composição:
Base de argamassa;
Camada de emulsão asfáltica;
Membranas asfálticas impermeáveis;
Camada de drenagem e substrato;
Terra;
Vegetação.
Portanto, não se trata de um projeto simples. Há uma complexidade envolvida para impermeabilizar e permitir o crescimento das espécies vegetais.
Projetos de lajes verdes envolvem também cuidados com as plantas e demais vegetações utilizadas. Afinal, a superfície fica exposta ao sol e a chuva. Para se desenvolverem bem precisam da nutrição pertinente, poda, regas em tempos de estiagem, etc.
Vantagens de investir em lajes verdes
Não é difícil imaginar que as lajes verdes apresentam benefícios. Mas quais seriam eles? Listamos a seguir os principais.
Armazenamento da água da chuva
A água fica retida no telhado, no piso elevado, logo abaixo da vegetação e pode ser reutilizada para fins não potáveis. Como por exemplo lavar frota de veículos, garagens, varandas, etc.
Drenagem da água
A vegetação presente no telhado auxilia na drenagem da água, reduzindo a necessidade de escoamento e sistemas de esgoto.
Isolamento acústico
A laje verde possui isolamento acústico, permitindo a redução de ruídos urbanos de modo geral dentro dos ambientes. É ótimo, então, para empresas nos grandes centros e próximos de aeroportos, por exemplo.
Isolamento térmico
A vegetação ajuda no isolamento térmico, que pode reduzir o uso do ar-condicionado em 75% no verão, por exemplo. Além disso, a temperatura se mantém agradável durante todo o dia.
Design das lajes verdes
A laje verde tem potencial forte para enriquecer o paisagismo da obra. Há como escolher entre um design e outro, convocando também profissionais relacionados para ajudar nesse processo de embelezamento.
Imóvel valorizado
Projetos sustentáveis estão em alta no mercado imobiliário. Ter uma laje verde em casa ou no prédio contribui para valorização do imóvel.
Vale saber que a manutenção periódica da laje é essencial para seu correto funcionamento, assim como para manter o design agradável. Além disso, previne problemas com pragas que podem por em cheque todos os benefícios do telhado.
Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.
Engenheira é a primeira mulher a comandar fábrica da Fiat na América Latina
por Letícia Nogueira Marques | | ATUALIZADO EM 2minJuliana Coelho será a primeira mulher a comandar uma planta da Fiat na América Latina
Juliana Coelho será a primeira mulher a comandar uma planta do grupo FCA na América Latina
Juliana Coelho será a primeira engenheira a assumir o cargo máximo da fábrica Fiat Chrysler Automobiles na América Latina. A unidade fica em Goiânia (PE), e é responsável pela produção dos Jeeps Renegade, Compass e da Fiat Toro. A engenheira irá atuar como Plant Manager, trabalhando no comando da fábrica na qual iniciou a sua carreira no grupo FCA.
Quando ingressou na empresa, a Fiat ainda estava estruturando a fábrica que hoje é uma das mais modernas da América Latina. Compondo o primeiro time de funcionários, Juliana iniciou seu trabalho como trainee em janeiro de 2013. Assim, passou quatro meses fora do país, realizando estágios na Itália e Sérvia, onde o grupo FCA possui outras plantas.
“Foi na Europa onde eu aprendi o que é uma indústria automotiva” –
Juliana Coelho para o site JC
Formada em Engenharia Química, Juliana terminou o processo de trainee e passou a trabalhar no setor de pintura da fábrica, como Especialista de Processo de Pintura. E assim, seguiu para o cargo de supervisora e gerente da pintura. Após isso, foi promovida a gerente de montagem. Quando atingiu essa colocação, participou da implementação do terceiro turno. Assim, a fábrica passou a produzir mais de 600 veículos por dia.
Juliana atuou como Gerente do setor de pintura da Jeep em Goiânia, Pernambuco – Arquivo pessoal de Juliana Coelho (disponível em: https://jc.ne10.uol.com.br/)
Após isso, passou um ano e meio chefiando a área de novos desenvolvimentos na manufatura da América Latina na Fiat de Betim, Minas Gerais. Agora, ela voltará para a sua cidade natal, e ocupará o posto que antes era do italiano Pierluigi Astorino, que se tornará Diretor de Manufatura da FCA da América Latina.
Juliana atuou como gerente no setor de novos desenvolvimento de manufaturas da América Latina em Betim, Minas Gerais – Arquivo Pessoal da Juliana Coelho (disponível em: https://jc.ne10.uol.com.br/)
Juliana destaca que o desafio nesse momento, além de manter a qualidade do produto Fiat, é adequar a produção ao novo mercado e as mudanças causadas pela pandemia.
Estudante de Engenharia de Materiais e Ciência e Tecnologia pela Universidade Federal do ABC e mecânica de produção veicular pelo SENAI Mercedes-Benz; já atuou na área de Facilities com foco em projetos de sustentabilidade para redução de impacto ambiental.
USP ofertará graduação em Engenharia Nuclear a partir de 2021
por Kaíque Moura | | ATUALIZADO EM 3minCréditos: www.matchtech.com
A instituição ofertará o curso tendo em vista que o mercado de trabalho está com uma demanda maior para os profissionais formados nesta modalidade de engenharia
Apesar dos eventos que vem acontecendo em 2021 não serem nada animadores, há ainda notícias que mostram que também existem oportunidades para o futuro. E o melhor: é no campo da engenharia!
Em 2021 vai ter mais uma opção de graduação para aqueles que sonham em ingressar em alguma engenharia. A USP (Universidade de São Paulo), renomada instituição de ensino, divulgou em seu jornal que em 2021 passará a ofertar o curso de engenharia nuclear, pela Escola Politécnica, lotada no campus Cidade Universitária.
Isso ocorre por conta do país que, apesar de ter intensas atividades no meio agrícola, biomédico, aplicações industriais e energia nuclear, carece de profissionais com formação específica nesses campos de conhecimento.
O que é a Engenharia Nuclear?
Segundo o Guia do Estudante, Engenharia Nuclear é o ramo da engenharia voltado ao desenvolvimento de novas tecnologias para a área de geração e aplicação de energia nuclear. Geralmente, o profissional formado nessa engenharia trabalha em usinas que produzem eletricidade tendo como fonte elementos radioativos, como urânio.
Equipe de engenheiros nucleares. Créditos: career.oregonstate.edu
Possui como atribuição também as atividades de projetar, construir e operar reatores nucleares, trabalhando no desenvolvimento e manutenção de equipamentos para proteção radiológica utilizados na medicina, gerenciando seu funcionamento e supervisionando o cumprimento de normas de segurança.
Desse modo, os engenheiros formados nesta carreira poderão atuar em diversas áreas, tanto na indústria, como em setores governamentais. Atividades como projetar instalações nucleares, delinear processos de fabricação de combustíveis nucleares, operar e gerenciar reatores ou instalações que fazem uso de fontes radioativas, além de laboratórios de controle de qualidade com acesso a materiais radioativos, também especificar e selecionar materiais e efetuar a análise de falhas em equipamentos que estão em serviço num ambiente nuclear.
Conforme destacou o coordenador do curso, Prof. Cláudio Schön, a nova formação fará parte da carreira Engenharia de Materiais, Metalúrgica e Nuclear, onde serão disponibilizadas 55 vagas para ingresso via vestibular. Sobre a grade curricular, os estudantes terão a grade curricular comum à outras engenharias, podendo optar pela especialização em Engenharia Nuclear no final do terceiro ano de curso.
Dessa fase em diante, os estudantes passarão a estudar disciplinas específicas da área, “como processamento de combustíveis nucleares e experimentos no reator nuclear, sendo esta última oferecida pelo Ipen de maneira optativa para todos os cursos da USP”, explicou o professor, referindo-se ao Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), parceiro da Poli-USP na criação do curso.
O professor destaca que a Engenharia Nuclear não é restrita apenas à produção de energia. “Pouca gente percebe que ao fazer um exame de imagem, por exemplo, está utilizando um equipamento que foi produzido em um reator nuclear. Boa parte da operação de reatores é dedicada à produção de radioisótopos para a medicina nuclear”, explica o professor.
Equipamento para exame utilizado em medicina nuclear. Créditos: www.saopaulo.sp.gov.br
Dessa forma, fica clara a importância do engenheiro nuclear no mercado de trabalho, principalmente no Brasil onde a quantidade de profissionais formados nessa especialidade ainda é reduzida. Além disso a ampliação de centrais nucleares no país e o aumento do uso de radiação em diversos setores da economia e indústria contribuem para o aumento da demanda de profissionais especializados em Engenharia Nuclear.
Engenheiro de Produção; formado pelo Centro Universitário Santo Agostinho (UNIFSA); Pós-Graduando em Empreendedorismo e Inovação (IFPI); MBA em Management (iCEV); Técnico em Metrologia (IFRJ); Técnico em Serviços Jurídicos (IFPI) e Técnico em Mecânica (IFPI); profissional qualificado nas áreas de Gestão, Manutenção, Metrologia e Produção.
Parceria: Engenharia 360 + Engenheiros sem Fronteiras
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM < 1min
A pandemia de Covid-19 ressaltou o quão grande é a necessidade de engenheiros e engenheiras humanitárias e da engenharia popular como um todo. Pensando nisso, nós, do Engenharia 360, temos orgulho de contar para vocês sobre a nossa parceria com os Engenheiros sem Fronteiras (EsF).
Se você não lembra, recentemente nós fizemos uma live com o pessoal do EsF falando sobre engenharia humanitária, sobre quem são os Engenheiros sem Fronteiras e como eles estão atuando na pandemia.
Quem são os Engenheiros sem Fronteiras?
“Ser Engenheiros Sem Fronteiras é acreditar na importância da engenharia para o desenvolvimento social e ser protagonista desta transformação. O ESF-Brasil faz parte da rede Engineers Without Borders – International (EWB-I), presente em 65 países ao redor do mundo. Desde 2010 no Brasil já transformamos mais de 84 mil vidas. Acreditamos na importância do envolvimento comunitário, do diálogo e da cooperação. Os projetos são desenvolvidos e executados por voluntários locais organizados em núcleos, que se envolvem pessoalmente com os membros da comunidade, escutam suas necessidades e estabelecem parcerias e amizades. Nós da Diretoria Nacional replicamos essa tecnologia social, capacitando e orientando os líderes destes núcleos para desta forma gerarmos o impacto nos locais que atuamos.”
E nós apoiamos essa causa! O EsF vai ter uma coluna exclusiva aqui no nosso site, onde eles vão escrever sobre alguns assuntos importantes de engenharia popular. E fique de olho nas publicações, porque elas acontecerão com frequência!
por Luana Espindola Ribeiro Aguiar | | ATUALIZADO EM 6min
Descubra os caminhos que você, como recém-formado em engenharia civil, pode trilhar após a graduação
Há um tempo, ouvíamos “você sairá da faculdade empregado, tenha certeza disso!” e algumas universidades até prometiam isso na hora da matrícula, afirmando que existiam convênios com empresas de engenharia. Isso era tudo que um estudante queria escutar.
Com o passar do tempo, as crises financeiras no país e hoje tão fortemente a pandemia, fizeram com que essa certeza de sair da faculdade com um emprego viesse a baixo. A verdade é que isso nunca foi uma realidade e os estudantes e recém-formados precisaram criar um “jogo de cintura” para lidar com o “pós-formatura”.
Um estudo do Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios) em 2019 indicou que 46% dos recém-formados do Brasil são afetados pelo desemprego assim que saem da faculdade.
As previsões para o mercado da construção civil em 2020 era de um aumento de 3% segundo o Presidente da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), o que geraria em torno de 150 mil a 200 mil empregos formais até dezembro, isso antes do COVID-19 chegar.
Fonte:bizcool.com.br
Mesmo com a pandemia, números como os de lançamento de imóveis, cresceram cerca de 34,6% se comparado ao mesmo período de 2019 e as vendas no mercado também avançaram 25,9% em relação a janeiro e fevereiro de 2019, segundo a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc)
Essas informações mostram que nem toda esperança está perdida. E nós vamos mostrar para vocês, estudantes e recém-formados em Engenharia Civil, caminhos que você pode traçar após a faculdade.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos para o Grupo Santander, 54% dos entrevistados acham que é preciso melhorar a inserção dos recém-formados no mercado de trabalho, enquanto os outros 63% acreditam que “as universidades não conseguem munir os alunos das competências exigidas pelas empresas.”
Fonte: Pixabay
É muito importante que você descubra que tipo de profissional você quer ser, se quer trabalhar em uma empresa e construir uma carreira no mundo corporativo ou se deseja ser autônomo e ter seu próprio negócio. O fato é que você precisará ganhar experiencia de alguma forma e buscar conhecimento cada vez mais.
Descubra o seu nicho de atuação
Sabe, o curso de engenharia civil é “semelhante” ao de medicina. Você sai da faculdade como um “clínico geral”, sem especializações, então é nesse momento que você precisa descobrir qual nicho da engenharia mais tem a ver com você e qual você quer seguir pelo resto da sua vida. É uma escolha mega importante, afinal, ninguém quer estudar 5 anos para depois trabalhar em algo que não te faz feliz.
Fonte: Pixabay
Segue abaixo alguns dos nichos mais frequentes, lembrando que existe uma gama infinita de opções para você escolher e seguir:
Estruturas;
Fundações;
Saneamento;
Pavimentação;
Aprovação de projetos e legalização;
Geotecnia;
Projetos complementares (elétrica e hidrossanitários);
Segurança do Trabalho;
Perícias;
Consultoria;
Gerenciamento e Acompanhamento de Obras;
Orçamento de Obras.
Após ter seu nicho escolhido, você poder optar por alguns caminhos a seguir.
Candidatar-se a uma vaga de emprego
Fonte: Pixabay
Essa costuma ser a primeira opção da maioria dos recém formados em engenharia, mas lembre-se esse não é o único caminho e você ainda sim precisar procurar constantemente por novos conhecimentos.
Ter apenas um diploma de engenharia não é o que lhe destacará entre outros candidatos. Existem aqueles que possuem o famoso QI (Quem indique) e conseguem assim, com mais facilidade, um contato direto com uma empresa e uma possível contratação.
Programas de trainee
Os programas de Trainee são ótimas opções para recém-formados, pois esse é foco de contratação da maioria dos processos. Se você quiser participar de um processo de seleção deve ficar atento a sites de divulgação (como o Seja Trainee), onde você consegue ter acesso a todos os processos de seleção abertos no Brasil e/ou na sua região de interesse.
Fonte: Pixabay
Além disso, é importante que esteja preparado para passar por testes de lógica, línguas, testes comportamentais, dinâmicas de grupo e entrevistas. Então, se está com essa intenção em mente, já pode ir treinando esses testes em casa.
Concursos públicos
Existem aqueles que veem nos cargos públicos uma boa oportunidade de construir uma carreira sólida e estável, com a segurança de um cargo com baixo risco de demissão.
Fonte: engenheiroconcurseiro.com
Para você que deseja ser em engenheiro concurseiro temos uma matéria incrível aqui no Engenharia 360 te ensinando passo a passo de como se organizar e começar a estudar para os concursos, basta clicar aqui para acessar.
Pós-Graduação
A pós-graduação é uma ótima alternativa não somente pra quem ainda não entrou no mercado de trabalho, como pra quem já entrou e busca especialização em um nicho, como falamos anteriormente. Ela se divide em dois tipos:
Pós-graduação Lato Sensu: contempla os cursos de especialização e os cursos denominados MBA (Master Business Administration), possuem duração mínima de 360 horas, onde ao final do curso recebe-se um certificado.
Pós-graduação Stricto Sensu: sãos os programas de mestrado (mínimo 2 anos) e doutorado (mínimo 4 anos), são cursos mais específicos, ao final o aluno obterá um diploma.
Fonte: ac24horas.com
A gente tem um vídeo explicando isso:
Fazer outra graduação
Há a opção também de continuar estudando de forma a cursar outra graduação. Você pode entrar com o pedido de segunda graduação onde muitas faculdades possuem processos seletivos facilitados para ex-alunos da instituição e, em caso de faculdades particulares, existem até casos de desconto valiosos.
Imagem: career.uconn.edu
Quando a segunda graduação também é uma engenharia, você tem a possibilidade de cortar diversas matérias em comum e diminuir o tempo de conclusão de 5 anos para até dois anos em alguns casos. Além disso, ao final você receberá outro diploma.
Empreendedorismo
O empreendedorismo está em alta, ainda mais em tempos onde o desemprego alcançou cerca de 12,9 milhões de pessoas no Brasil no primeiro trimestre de 2020. Mas com isso também vieram auxílios e ajudas do governo, principalmente trabalhadores individuais, pequenas e médias empresas.
Além disso, a tecnologia está super em alta. A divulgação através das redes sociais do seu trabalho pode ser a solução dos seus problemas. É o que o grande Bill Gates disse “Em dois anos vão existir dois tipos de empresas: as que fazem negócios pela internet e as que estão fora dos negócios.”. Disse tudo, não é mesmo?!
Fonte: ing.be
Então se você está procurando um meio de começar seu negócio ou divulgar seu trabalho, comece criando um perfil do Instagram e Facebook, existem ferramentas como o Facebook Business e o Google Adds que podem lhe auxiliar nas divulgações e gerenciamento.
Desenvolvimento e atualização profissional
Por último. vamos falar sobre desenvolvimento e atualização profissional. São dois pontos que não devem sair da sua cabeça, se por algum motivo não consiga nenhuma das opções anteriores listadas, invista em você. Sabemos que sair da faculdade sem um emprego é frustrante, mas você não pode desistir.
A internet abre um grande leque de oportunidades desde rede sociais de negócios como o LinkedIn, onde você coloca seu currículo a disposição de milhares de recrutadores gratuitamente, até cursos de extensão que são disponíveis gratuitamente em diversas plataformas que podem lhe ajudar a sair do zero.
Fonte: gumga.com.br
Busque sempre estar em movimento, correndo atrás, se atualizando desde cursos a saber como está o mercado de trabalho em que deseja se inserir em âmbito regional, estatual, nacional e mundial. Se tudo isso não for suficiente, vá de porta em porta nas construtoras, empreiteiras, escritórios de projeto e se apresente, mostre como você pode auxiliar e acrescentar à empresa. Corra atrás sempre, nunca desista.
Seguem algumas matérias aqui do Engenharia 360 relacionadas ao tema e que você pode gostar:
Bom, é isso! O que acharam? Como estão levando a vida de recém formados? Deixe sua experiencia nos comentários, como se inseriu no mercado, mostre pra outros engenheiros civis que há espaço para todos.
Engenheira Civil; formada pela Universidade La Salle; trabalha como coordenadora de planejamento e controle de custos, com foco em gestão corporativa, construção civil e engenharia de custos.
Descubra por que o software Revit virou o queridinho da engenharia, arquitetura e design
por Clara | | ATUALIZADO EM 3minImagem reproduzida de Autodesk
O Revit é um dos softwares mais utilizados por profissionais das áreas de engenharia civil, arquitetura, urbanismo e design de interiores. Criado inicialmente pela Charles River Software em 1997, a empresa mudou sua razão social em 2000 para Revit Technology Corporation. Posteriormente, o software foi adquirido pela Autodesk, que ampliou ainda mais seu alcance global.
O objetivo principal do Revit é facilitar a elaboração de projetos arquitetônicos e de engenharia, com recursos de alta precisão e automação. Saiba mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!
Por que profissionais escolhem o Revit?
A saber, o software Revit foi desenvolvido, principalmente, para auxiliar os profissionais da construção e design na elaboração de projetos pertinentes a essas áreas.
Na opinião de muitos arquitetos e engenheiros, o Autodesk Revit tem se destacado por conta da riqueza de detalhes que ele permite impor aos trabalhos. Entre suas principais vantagens estão:
Automatização de plantas, cortes, elevações e maquetes eletrônicas
Simulação de materiais e custos de forma integrada
Isso permite que diferentes áreas da construção civil – como elétrica, hidráulica e estrutural – trabalhem de forma colaborativa, minimizando erros e otimizando o tempo de execução.
Imagem divulgação Revit
Aplicações do Revit na Engenharia
O Revit pode ser empregado em diversos processos inerentes às engenharias, como expusemos anteriormente. Podemos elencar suas principais funcionalidades nesse âmbito:
1. Modelagem 3D
Pode ser usado para criar diferentes projetos 3D como: plantas, escopos hidráulicos e elétricos, por exemplo. As imagens ilustrativas são de alta qualidade e dão um up na apresentação dos trabalhos aos clientes.
2. Projeto integrado
Por conta da tecnologia BIM (Building Information Modeling) é possível trabalhar com outras áreas dentro do mesmo projeto e com isso otimizar o tempo de entrega. Além disso, é um sistema que permite a integração de equipes, algo bastante benéfico no sentido corporativo.
Plantas, cortes, elevações e simulações 3D podem se unir com outros segmentos ao mesmo tempo no Revit.
3. Análise virtual de uma obra
Como o Revit permite a criação de projetos totalmente em três dimensões, fica possível o estudo geral de uma obra de modo mais eficaz e realista, além de conseguir examinar qualquer ponto, como instalações de água ou luz, por exemplo. Podem ser calculados os custos em cada fase da construção, conseguindo realizar um planejamento orçamentário.
Imagem reproduzida de Autodesk
Comparação do Revit com concorrentes
O Revit concorre com outros programas semelhantes do mercado. Entre os mais relevantes estão:
ArchiCAD
Também é um software que possui BIM, produzida pela empresa húngara Graphisoft. Assim como o Revit oferece ferramentas para construção de edifícios e demais projetos todos com modelagens 3D. Pode ser utilizado para trabalhos de design de interiores. É um dos mais populares na Europa, mas tem seu espaço no Brasil.
AutoCad
O software AutoCAD possui funções para desenho 2D e modelagem 3D e é muito usado para desenhos técnicos. É classificado como CAD (Computer Aided Design).
Apesar das funções semelhantes com o Revit, é um programa voltado para o trabalho praticamente solo, pois as etapas devem ser feitas separadamente. Não possui a interface BIM, algo que pode ser desvantajoso para médias e grandes empresas.
Como obter licença Revit pela Autodesk?
Para você que se animou a experimentar o Revit, saiba que no site da Autodesk, a qual detém os direitos sobre o programa, há uma licença gratuita disponibilizada.
Agora, se você for estudante de engenharia, design, arquitetura e áreas correlatas, têm a oportunidade de usufruir do programa pelo período de 1 ano gratuitamente.
A Autodesk propõe essa licença específica para estudantes, frisando que seu uso é voltado somente para fins acadêmicos.
Se você deseja conhecer outros softwares de engenharia ou tem dúvidas sobre o uso do Revit, deixe um comentário. Podemos trazer comparativos, tutoriais ou novidades da área especialmente para você!
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10 Motivos Irresistíveis para Você Abandonar o Excel e Migrar para o Power BI
por Andreza Ribeiro | | ATUALIZADO EM 4minImagem divulgação Power BI reproduzida de Lean Solutions
O Microsoft Power BI transforma os dados da sua empresa em visuais avançados para coletar e organizar, de modo que você possa se concentrar no que realmente importa, mantenha-se informado e identifique tendências conforme elas acontecem.
Em suma, é uma ferramenta fácil de usar e que ajuda a impulsionar as organizações para uma cultura baseada em dados. Com poderosas habilidades self-service, os usuários corporativos não dependem mais de TI para coletar, transformar e analisar dados. Confira mais detalhes no artigo a seguir, do Engenharia 360!
Imagem divulgação Power BI reproduzida de Lean Solutions
Principais Benefícios do Power BI
1. Plataforma em Nuvem Líder em Business Intelligence
Expansão rápida em data centers globais
Conformidade com regulamentações locais e nacionais
Escalabilidade para empresas de todos os portes
2. Reconhecimento de Mercado
Microsoft é líder há 13 anos no Gartner Magic Quadrant para plataformas de análise e BI (2020).
Imagem de Yan Krukau em Pexels
3. Self-Service BI em escala corporativa
Redução de custos e complexidade
Menor dependência da equipe de TI
Solução ideal para democratização da análise de dados
4. IA integrada e insights inteligentes
Geração de insights com Inteligência Artificial embutida
Centenas de visualizações de dados
Conectores personalizados e integração nativa com o Excel
5. Segurança de dados e conformidade
Classificação de confidencialidade integrada
Prevenção contra perda de dados mesmo em exportações
Governança de dados corporativos reforçada
6. Análise de Big Data com azure
Integração com Azure Data Lake ilimitado
Redução do tempo para insights
Maior colaboração entre cientistas de dados e analistas
7. Publicação e deploy com eficiência
Pipelines de implantação com dicas visuais
Migração facilitada do conteúdo de teste para produção
8. Integração com Excel
Conexão direta com dados do Office 365
Facilidade para quem já utiliza o Excel
Transformação de planilhas em dashboards avançados
9. Stream Analytics em tempo real
Monitoramento em tempo real de sensores, redes sociais e outros
Decisões baseadas em dados ao vivo
Visão proativa sobre os processos da empresa
Imagem de fauxels em Pexels
Power BI x Excel: Qual a melhor opção para sua empresa?
O Microsoft Excel é, por tradição, a ferramenta de geração de relatórios mais usada pelas empresas. Ainda é ideal para atividades que não trabalham com um grande número de informações e para análises rápidas e urgentes que não necessitam de insights profundos.
Entretanto, o Power BI oferece recursos poderosos de geração de relatórios. Com uma experimentação mais rápida com visualizações, funções estatísticas, cálculos em conjuntos de dados amplos e a capacidade de obter respostas rápidas através da recombinação de campos, fica claro que o Power BI oferece uma análise muito maior do que o Excel.
Em resumo, o Power BI supera o Excel em profundidade de análise, interatividade e recursos modernos.
Imagem divulgação Power BI reproduzida de Comunidade Data Driven
Licenças oferecidas pela Microsoft
Power BI Desktop (Gratuito)
Criação de relatórios e dashboards
Modelagem e preparação de dados
Power BI Pro (Pago)
Compartilhamento de relatórios
Colaboração entre equipes
Licença por usuário
Power BI Premium (Pago)
Ideal para empresas com grande volume de dados
Capacidade de processamento avançada
Licença por capacidade (escalável)
Dicas de uso do Power BI
Criação de Conteúdo: Utilize o Power BI Desktop, uma ferramenta gratuita para gerar relatórios, preparar, modelar e criar visualizações de dados.
Publicação de Conteúdo: Colabore, modele dados, crie conteúdo, compartilhe dashboards, publique relatórios e realize análises ad hoc com uma licença Power BI Pro.
Consumo de Conteúdo: Visualize e interaja com dashboards e relatórios pré-publicados com uma licença Power BI Pro por usuário ou uma licença Power BI Premium para bancos de dados de grande escala.
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Cada vez mais empresas estão migrando de relatórios tabulares para visualização de dados intuitiva, ganhando velocidade e precisão na análise estratégica. Então, o que você está esperando! Aprenda a usar o Power BI!
Temos uma dica para você: com o curso da Tesla Treinamentos, uma super perceira do Engenharia 360, você pode aprender do zero a criar relatórios e dashboards incríveis, impressionando seu chefe e se tornando um profissional disputado no mercado. O que acha?
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Formada em Engenharia de produção, possui certificado em Business English realizado em Toronto na Stafford House Internacional. Interessada em Gestão, Finanças e Inovação, além de ser apaixonada em astronomia e viajar o mundo.
O impacto da pandemia na construção civil: como o setor retoma o crescimento
por Matheus Martins | | ATUALIZADO EM 5min
A pandemia causou grande queda na construção civil, mas deixa um legado para o futuro
A pandemia em decorrência do novo coronavírus (COVID-19) causou impactos em todos os setores existentes. Tudo o que fazemos no cotidiano precisou ser paralisado, modificado e repensado.
Para a construção civil também não faltaram impactos. Especialmente para um setor que apresentava recuperação histórica importante, o impacto foi bastante lamentável.
A ascensão prevista para 2020
No início do ano, as projeções apontavam para um ano promissor. Os investimentos nas bolsas de valores para incorporadoras e construtoras, os índices de produtividade dos canteiros e índices de vendas de imóveis, entre outros indicadores, apontavam para um ano de retomada da construção.
Série histórica do Índice de Confiança do Empresário da Construção em janeiro de 2020 demonstrava o otimismo do mecado. Imagem: CNI.
O índice de confiança dos empresários da construção civil atingiu nível que não era alcançado desde 2011 e 2010, período em que o setor estava aquecido.
Com o início da pandemia, houve muitos impactos. O principal, sem dúvida, foi a necessidade de paralisação em muitas cidades do país. Especialmente nas capitais, os canteiros ficaram paralisados por ao menos duas semanas.
A partir da paralisação, já foram iniciados estudos para estabelecimento de um protocolo seguro à atividade de construção. Com o apoio dos SECOVI’s (Serviço Social da Construção Civil) – especialmente do SECOVI-SP – e da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), foi elaborada cartilha de boas práticas para orientação das empresas construtoras no país. Afim de orientar a todos para um retorno de atividades em segurança.
Capa da cartilha de boas práticas elaborada pela CBIC. Imagem: CBIC.
Apesar do retorno gradual nas atividades, o estrago já estava feito. Os índices da construção, que eram promissores no início do ano, já demonstravam uma queda absurda do setor.
A queda abrupta representava o caos causado e o cenário de insegurança para os negócios foram constatados em diversas pesquisas. A recuperação apresentada no último trimestre de 2019 e início de 2020 foi engolida pela crise.
Série histórica do Índice de Confiança do Empresário da Construção em abril de 2020 representando a queda abrupta do setor na pandemia. Imagem: CNI.
A pandemia levou a paralisação não apenas das obras, mas também de toda a cadeia de suprimentos e suporte ao setor. A logística ficou dificultada e, mesmo após o retorno das atividades, permaneceram muitas limitações.
Alguns estados, como o Ceará, por exemplo, tiveram uma paralisação maior. O retorno se deu apenas após o decreto presidencial que estabeleceu a atividade de construção civil como essencial para a economia.
A outra face da pandemia para a construção civil
Por outro lado, a pandemia permitiu um momento único de reflexão e análise do setor. Estamos conduzindo nosso processos da melhor forma possível? Nossas sistemáticas poderiam ser mais ágeis hoje? Nossos processos poderiam ser mais seguros? O que empresas construtoras estão realizando em prol da comunidade?
Estes e muitos outros questionamentos vieram à tona e as respostas foram aparecendo.
Registro de colaborador de empresa construtora em ação social. Imagem: CBIC.
A urgência também permitiu a tração de novos sistemas construtivos, mais rápidos e sustentáveis, para atendimento da demanda de hospitais em várias regiões do país. A exemplo, podemos citar as obras hospitalares feitas pela Brasil ao Cubo, empresa de Santa Catarina, nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul. Foram construídos hospitais em 30 dias através da construção modular, algo que deve ser cada vez mais recorrente. A pandemia evidenciou a tecnologia construtiva e a capacidade brasileira de fazê-lá.
Hospital M’Boi Mirim ampliado para mais 100 leitos. Obra feita em construção modular durou 33 dias. Imagem: startupi.com.br
A digitalização do setor também foi acelerada. O CNJ deu, através dos Provimentos nº. 95 e 100, as diretrizes para que os cartórios de registro de imóveis pudessem realizar a averbação de imóveis de maneira totalmente digital e remota. Empresas como a Loft, realizaram vendas em que a averbação foi feita totalmente remota, de maneira virtual e em período reduzido. Num outro momento, para uma averbação, seria preciso ir 3 ou 4 vezes ao cartório e esperar um trâmite de 30 a 40 dias.
Na divulgação dos indicadores do primeiro trimestre do mercado imobiliário, a CBIC apresentou relatório com um dado importante: no mês de março, a maior parte das vendas foram feitas após o início da pandemia. Outro ponto identificado é que as empresas que já trabalhavam com venda em meio digital, sentiram pouco impacto.
Gráfico do histórico de vendas imobiliárias em março. Comparação de vendas em período de pandemia e pré-pandemia. Imagem: CBIC.
Em estudo da revista Valor Econômico, foi identificado que a maioria das construtoras passaram a rever seus projetos. Com um novo comportamento do usuário, em função da pandemia, modificações nos próximos imóveis a serem lançados serão feitas. Espaços de home office em apartamentos, áreas de coworking em condomínios, apartamentos mais compactos, entre outras necessidades do mercado, estão sendo avaliadas e serão trazidas à tona.
O que fica para o período pós-pandemia?
A pandemia deixa para a construção um aprendizado enorme, assim como todos os outros setores. No entanto, para um setor que pouco evolui, o momento tem sido ímpar para adesão de ferramentas digitais, de industrialização da cadeia produtiva, da avaliação de como fazemos nossas edificações e para quem projetamos.
Ações coletivas de discussão das estratégias de mercado tem sido feitas constantemente, como é o caso da iniciativa PandeBuilding, que reúne os maiores especialistas do mercado para discussão do futuro das edificações pós pandemia.
Série histórica do Índice de Confiança do Empresário da Construção em junho de 2020 apresenta início de retomada. Imagem: CNI.
A construção civil volta a crescer após a queda inicial. E agora, mais do que nunca, é o momento de estruturar as boas estratégias do setor.
Na sua visão, qual o legado da pandemia para o setor de construção civil? Deixe sua opinião nos comentários!
Engenheiro civil; formado pelo Centro Universitário da Grande Dourados; possui especialização em Gestão de Projetos; e é mestre em Ciência dos Materiais pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul; é entusiasta da gestão, da qualidade e da inovação na indústria da construção; fã de tecnologias e eterno estudante de Engenharia.
Supercomputador japonês é eleito o mais rápido do mundo
por Rafael Panteri | | ATUALIZADO EM 2min
Uma das missões desse supercomputador é ajudar a resolver problemas sociais como a Covid-19
A lista TOP500 classificou a velocidade de supercomputadores ao redor do mundo. E depois de nove anos, uma tecnologia japonesa conquistou o primeiro lugar com o Fugaku, que foi desenvolvido pela parceria entre Riken (Instituto de Pesquisa Científica no Japão) e Fujitsu (empresa de tecnologia).
Coordenadores do projeto Fugaku.
Essa classificação é dada a partir do FLOPS de cada computador. Essa sigla significa Floating Point Operations Per Second que, em português, quer dizer “operações de ponto flutuante por segundo”. Quanto maior o FLOPS de um computador, mais desempenho ele apresenta, especificamente no campo de cálculos científicos.
Fugaku apresentou um resultado de 415,5 petaflops, 2,8 vezes mais rápido que o segundo colocado – Summit, da IBM. Seu desempenho também foi vitorioso em duas outras categorias: inteligência artificial e performance computacional de Big Data (grande conjunto de dados que precisam ser processados e armazenados).
Nos anos anteriores, o topo da lista era disputado por sistemas americanos e chineses. E são esses dois países que dominam o resto da lista – 226 são supercomputadores da China, 114 das Estados Unidos e apenas 30 do Japão.
A tecnologia japonesa apresenta diversas aplicações científicas. Já foi utilizado para simular explosões nucleares, testar armas e modelar sistemas climáticos. Hoje, todo seu processamento trabalha para encontrar possíveis tratamentos para a COVID-19. “Espero que a TI de ponta, desenvolvida para Fugaku, contribua para grandes avanços em desafios sociais difíceis como o COVID-19” – afirmou Satoshi Matsuoka, coordenador do centro de ciência computacional da Riken.
A estrutura do supercomputador ocupa uma sala inteira.
Vale destacar que esse supercomputador apresenta o tamanho de uma sala inteira (como na foto acima) e seu custo foi estimado em 1 bilhão de dólares.
Estudante de Engenharia Elétrica no Instituto Mauá de Tecnologia, com parte da graduação em Shibaura Institute of Technology, no Japão; já atuou como estagiário em grande conglomerado industrial, no setor de Sistemas Elétricos de Potência.
Empresa propõe design double-decker para mais conforto de passageiros em aviões
por Kamila Jessie | | ATUALIZADO EM 2min
Design double-decker de organização de assentos pode tornar o conforto uma realidade para a classe econômica
Viagens de avião, principalmente as de longa duração, costumam ser muito duras para quem não consegue dormir sem um certo conforto. Pensando nisso, a Zephyr Aerospace propôs uma modalidade double-decker de organização de assentos em aviões. Essa alternativa permitiria que passageiros pudessem deitar completamente.
O design do assento Zephyr forneceria não apenas uma opção totalmente plana, mas também mais privacidade e espaço para os viajantes, sem minimizar o número de assentos disponíveis na cabine. A formação permaneceria 2-4-2 e caberia na maioria dos aviões das companhias aéreas globais.
Imagem: Zephyr Aerospace.
Assento top só para Premium
O único ponto a ser mencionado é que seria para viajantes da classe econômica Premium, afinal de contas, sempre tem um quê de exclusividade nessas coisas. Mas isso ainda é muito mais acessível do que ter que pagar uma fortuna para classe executiva. E vamos convir que viagens de avião já deixaram de ser experiências glamorosas há muito tempo e os passageiros da classe econômica merecem um mínimo de conforto.
A grosso modo, encaixar a ideia em um avião convencional montado seria praticamente adaptar um assento inteiro em cima do outro. São basicamente dois níveis, configurando o estilo double-decker, famoso em ônibus. Entretanto, o desnível será de apenas um metro e meio do ponto de entrada até o assento superior. Com essa disposição, os passageiros têm mais espaço para as pernas e a companhia aérea não perde nenhum assento.
Imagem: Zephyr Aerospace.
Atualmente, o assento Zephyr está em sua fase inicial de design e, enquanto isso, a empresa está conversando com companhias aéreas, visando a implementação. Uma delas é a Delta Airlines, que vem se modernizando, inclusive na corrida para se tornar uma empresa carbono neutro. A gente torce por investimentos no meio ambiente e no conforto dos passageiros.
O que você acha desse design de cabine? Conta para a gente nos comentários!
Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.
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