Afinal de contas, qual é a importância de se fazer perguntas em uma entrevista de emprego?

Bom, ao ser chamado para um processo seletivo, é comum pesquisar sobre os prováveis questionamentos feitos por recrutadores. A partir daí dá para treinar as respostas antes do fatídico dia.

Este pode ser um dos caminhos para chegar bem preparado, mas uma dica é ficar de olho em outro ponto que os examinadores também esperam de você: muitos deles analisam a capacidade do entrevistado de questionar, de demonstrar interesse pela vaga e atitude.

homem negro e homem branco apertando as mãos em entrevista de emprego

Atualmente, não é difícil ver recrutador e entrevistado uma hora todinha tete a tete, conversando. Na maioria das vezes, apenas com perguntas por parte do examinador.

Mas sempre há espaço na entrevista de emprego em que o anfitrião aborda o possível contratado a respeito de algumas questões.

Quando houver abertura, faça sua pergunta

Ainda que seja interessante fazer uma pergunta ou outra na entrevista de emprego, é essencial que você se sinta confortável com isso.

Espere a abertura ideal do entrevistador para que você questione e dê sua opinião, por exemplo. Mas caso ele não dê esse espaço durante a conversa, use o final dela para fazer suas perguntas. Com educação, indague o recrutador se você pode tirar algumas dúvidas.

Use esse momento para fazer as perguntas certas, despertando a impressão de pró-atividade e interesse de sua parte. Também é primordial para não cair em entrevista de emprego “cilada”.

Pessoas que fazem perguntas em entrevista de emprego são mais lembradas em reuniões sobre a vaga, quando forem discutir qual candidato deve ser contratado 😉

duas mulheres apertando as mãos em entrevista de emprego

Fazer uma pergunta, demonstra que você quer entender e conhecer mais a corporação e que, de fato, ela chamou sua atenção. Ao sair calado de uma entrevista, pode ser que o entrevistador entenda que você está desmotivado, não possui interesse no desafio proposto, entre outros pontos que podem soar negativos.

Esse é o momento de você usar a entrevista de emprego a seu favor e ver se os interesses da empresa conversam com seus interesses para vida pessoal e profissional.

10 perguntas para fazer na entrevista de emprego

Se você tem dúvidas sobre o estilo de pergunta que é bacana de fazer na entrevista de emprego, trouxemos algumas para você se inspirar:

  • A empresa fornece treinamento para funcionários?
  • Quais os maiores desafios do cargo?
  • O que aconteceu com a pessoa que estava neste cargo?
  • O relacionamento entre as áreas da empresa é sadio?
  • Como funciona o processo de tomada de decisão da empresa?
  • Como é o dia a dia da empresa?
  • Esta vaga tem plano de carreira definido?
  • O que você mais gosta do trabalho desempenhado nesta empresa?
  • Quais as expectativas da empresa para os primeiros meses de trabalho?
  • Pode me falar um pouco mais sobre a cultura e os principais pilares da empresa?

Fontes: Robert Half; Kevin.Burke; Glassdoor

E então, preparado para as próximas entrevistas de emprego?

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Engenharia 360

Clara

Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.

A pandemia da Covid-19 ainda não foi superada, mas especialistas já se atentam aos próximos surtos e apontam que o acelerado desmatamento na Amazônia pode facilitar o surgimento de novas doenças com potencial para gerar pandemias.

Desmatamento na bacia amazônica da cidade de Colniza
Desmatamento na bacia amazônica da cidade de Colniza. Foto: Mato Grosso State Communication Department/AFP

Desmatamento e a eclosão de novos vírus

O alerta de que a próxima pandemia poderá surgir no Brasil foi dado pelo ecologista brasileiro David Lapola. Segundo ele, é a invasão humana no habitat dos animais, que está crescendo em decorrência do desmatamento, que provoca o “pulo” dos vírus – quando o animal infecta o homem –, e pode ter motivado o surto da Covid-19.

É um entendimento que a devastação de uma área florestal provoca o aparecimento de bactérias e vírus desconhecidos pela ciência, cujo o ser humano não tem capacidade de defesa. A destruição do habitat de animais como roedores e morcegos, que comportam agentes infecciosos inéditos para o sistema imunológico humano, os aproxima do homem e, consequentemente, eleva o perigo de contaminação.

Entre 1960 e 2004 surgiram 335 novas doenças, e cerca de 60% dessas são zoonóticas, isto é, originada de animais. Esses dados são encontrados na pesquisa feita pela chefe de Ecologia e Biodiversidade da Universidade de Londres e só tornam evidente que o desequilíbrio ecológico facilita o “salto” de novas doenças para os humanos, a exemplo do Ebola, HIV e o próprio coronavírus, que revelaram-se nos últimos anos.

Devastação da floresta na Terra Indígena Karipuna (RO).
Devastação da floresta na Terra Indígena Karipuna (RO). Foto: Rogério Assis / Greenpeace

Doenças que surgem das cinzas

É também por meio do fogo que o desmatamento leva à aparição de doenças desconhecidas. Especialistas em zoonoses, que estudaram os impactos de queimadas na Amazônia em 2019, afirmam que os incêndios na maior floresta tropical do mundo desencadeiam a mudança de habitat de algumas espécies de animais, os quais podem ser hospedeiros de parasitas zoonóticos, vírus e bactérias.

Um exemplo disso ocorreu em 1998, quando o vírus Nípah – com taxa de mortalidade acima de 40% – surgiu na Indonésia, devido às queimadas de grande extensão e gravidade na região. Pesquisadores indicam que o incêndio provocou a ida de morcegos frugívoros aos pomares em busca de alimento, local em que os porcos também se alimentavam. Dessa forma, o vírus foi facilmente transmitido para os moradores locais, que faleceram com hemorragia no cérebro.

Pandemia não parou o desmatamento: gráfico mostra que 5.666 km² foram desmatados desde agosto de 2019 até o fim de abril de 2020, cerca de 94% a mais nesse intervalo
Pandemia não parou o desmatamento: gráfico mostra que 5.666 km² foram desmatados desde agosto de 2019 até o fim de abril de 2020, cerca de 94% a mais nesse intervalo. Fonte: Deter/Inpe

Florestas podem abrigar a cura para pandemias

Enquanto a Covid-19 abranda o barulho das motosserras, povos indígenas tentam chamar a atenção de toda a América Latina para a crise ambiental que afeta todo o globo e provavelmente tenha causado o surto do novo coronavírus.

Levi Sucre Romero, indígena da Costa Rica, afirmou durante uma entrevista coletiva, realizada pela Covering Climate Now, que a pandemia da Covid-19 é um aviso para que o mundo passe a preservar a natureza, a fim de evitar ameaças ainda piores. Além disso, foi ressaltado pelo também indígena, Dinaman Tuxá, que as terras indígenas podem abrigar a cura para as próximas pandemias, e até mesmo para o novo coronavírus. Por fim, completou: “é por isso que precisamos proteger nossas terras e direitos, porque o futuro da vida depende disso.”

Devastação na Amazônia poderá desencadear a próxima pandemia
A Amazônia é a maior floresta do mundo. Foto: Veja

Entenda a gravidade e o tamanho do impacto dos incêndios na Amazônia!

Você sabia que a devastação florestal pode provocar uma pandemia? Compartilhe sua opinião nos comentários!

Fonte: Mongabay

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Engenharia 360

Samira Gomes

Engenheira de Produção formada pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF); certificada como Yellow Belt em Lean Seis Sigma.

As baterias de lítio já eram um grande destaque para a implementação em veículos elétricos e híbridos. E, tornando-as mais atrativas, a Monash University desenvolveu as baterias de lítio-enxofre. Essa tecnologia tem a capacidade de armazenar energia suficiente para que um veículo percorra mais de 1000 quilômetros em uma única carga.

Até o momento, apenas projetos de produção em baixa escala estavam sendo realizados pela empresa britânica Oxis Energy. Porém, ela trará a primeira produção do mundo em larga escala para o Brasil, em específico, para Juiz de Fora (Minas Gerais). A empresa receberá o nome de “Oxis Brasil” e a produção será junto à fábrica de caminhões da Mercedes-Benz. O objetivo é que as duas trabalhem em parceria.

Nosso objetivo é ajudar o governo brasileiro a eliminar todos os ônibus com motores a combustão nos próximos 25 anos.

Huw Hampson-Jones, CEO da Oxis

A assinatura do contrato foi feita junto a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e durará 15 anos. O galpão que abrigará as instalações possuí cerca de 20 mil m2. O investimento inicial para adequação, será de US$ 56 mi. Prevista para começar a operar em 2023, terá capacidade de produzir inicialmente cerca de 300 mil células de baterias por ano, sendo que possui previsão de chegar até 5 milhões por ano.

Planta da Mercedes-Benz em Juiz de Fora onde ficará a Oxis Brasil
Mercedes-Benz em Juiz de Fora (MG) – Fonte: Divulgação Mercedes Benz

Segundo o governador de Minas Gerais, a empresa trará cerca de 100 empregos de alta qualificação. A cidade de Juiz de Fora foi escolhida por conta da facilidade de logística; a distância de três horas entre as capitais mineira e carioca; fácil acesso ao porto do Rio de Janeiro e a linha férrea; região com presença de diversas universidades com mão de obra especializada e alta oferta de serviços.

Segmentos

A Oxis Brasil pretende começar com foco em células, mas com previsão de expansão para outros segmentos, como: indústrias de defesa e aeroespacial, drones, veículos pesados e afins. O Presidente da Oxis Energy, Huw Hampson, destaca que o Brasil possui a terceira maior frota de ônibus do mundo, e que investir nesse segmento equivale a produção de quatro bilhões de células em 25 anos.

É importante mencionar que a utilização de baterias lítio-enxofre no segmento aeroespacial aconteceu no avião solar Zephyr 6. Ele foi o primeiro a utilizar este tipo de tecnologia e bateu recorde de altitude e distância de um modelo solar não tripulado, chegando a concluir um voo de 336 horas e 24 minutos.

Além disso, a Oxis Energy, junto a uma empresa dinamarquesa, desenvolveu o protótipo de uma scooter com a utilização deste tipo de tecnologia. As baterias chegavam a pesar cerca de 60% menos do que as que seriam utilizadas em chumbo.

Fontes: Estado de Minas – Economia, Estadão, G1, Exame

E você, o que acha disso? Conta para a gente nos comentários!

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Engenharia 360

Letícia Nogueira Marques

Estudante de Engenharia de Materiais e Ciência e Tecnologia pela Universidade Federal do ABC e mecânica de produção veicular pelo SENAI Mercedes-Benz; já atuou na área de Facilities com foco em projetos de sustentabilidade para redução de impacto ambiental.

Ter o próprio negócio e conquistar independência profissional é um desejo comum entre engenheiros. Muitos sonham em abrir uma construtora, um escritório de projetos ou atuar como consultores independentes. Mas, afinal, como abrir uma empresa na engenharia? Quais são os custos e os processos necessários?

Mesmo em períodos de crise, empreender pode ser uma alternativa viável. De acordo com o IBGE, no primeiro trimestre de 2020, o Brasil registrou 12,9 milhões de desempregados, com uma taxa de desemprego de 11,9%. Esses números mostram a importância de buscar alternativas e investir no próprio negócio. Saiba mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!

População brasileira, de acordo com as divisões do mercado de trabalho, 1º trimestre 2020
População brasileira, de acordo com as divisões do mercado de trabalho, 1º trimestre 2020
| Imagem reproduzida de IBGE

Quanto custa abrir uma empresa no Brasil?

Segundo o relatório global Doing Business 2017, o custo médio para abrir uma empresa no Brasil é de R$ 1.518,16, o que equivale a 5,2% do PIB per capita. Esse valor inclui:

  • Taxas da Junta Comercial (variam por estado)
  • Registro na Receita Federal, Prefeitura, INSS e Caixa Econômica Federal
  • Emissão do CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica)
  • Certificado Digital para emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NFe)

O valor final pode variar de acordo com a atividade exercida, porte da empresa e tipo de sociedade escolhida.

Procedimentos para abertura de empresas no Brasil - Fonte: FIRJAN
Procedimentos para abertura de empresas no Brasil | Imagem reproduzida de FIRJAN

Passos essenciais para abrir sua empresa

1. Desenvolva um Plano de Negócio

O planejamento é algo essencial para lhe guiar até o sucesso da sua empresa. Através de um planejamento você consegue desenvolver ideias, buscar pontos comerciais de acordo com o objetivo da sua empresa e conhecer todos os custos que terá que desembolsar.

Para esse planejamento e para prever riscos futuros é necessário o desenvolvimento de um Plano de Negócios. Esse documento tem como objetivo descrever detalhadamente o objetivo da sua empresa, os meios para atingir esse objetivos, além dos riscos e incertezas.

Aliás, vale dizer que, por meio do Plano de Negócios, você terá um visão completa sobre o ramo da sua empresa, clientes, stakeholders e seus pontos fortes e fracos. Abaixo segue uma ilustração de alguns dos benefícios de desenvolver o Plano de Negócios.

Plano de negócios para abertura de empresas
Benefícios do Plano de Negócios | Imagem reproduzida de Sebrae.com.br

2. Estudo de Viabilidade

Em paralelo ao seu plano de negócios, você precisará desenvolver um Estudo de Viabilidade. Através desse estudo você irá analisar a viabilidade da demanda, a viabilidade econômica e a viabilidade técnica, com o objetivo de saber se a abertura da sua empresa é viável e lhe trará bons resultados.

empreendedorismo - abrir empresas no Brasil
Imagem de rawpixel.com em Freepik

Responda a estas perguntas para orientá-lo:

  • Qual problema o seu negócio resolve?
  • Quem são seus clientes e o perfil deles?
  • Como seu produto gera valor para o cliente?
  • Como seu produto funciona?
  • Como você ganha dinheiro com ele?

Para responde-las, basta analisar o Plano de Negócios que você desenvolveu, que é onde está toda a essência da sua empresa e do seu produto. Para ter um estudo de viabilidade completo, você precisará descobrir a sua demanda de clientes, fazendo pesquisas digitais ou no “boca a boca”.

Também precisará descobrir a viabilidade econômica, ou seja, sua empresa precisa suprir a demanda que você encontrou e se manter rentável. É importante que você conheça seus concorrentes, além da qualidade e valores que eles oferecem pelo mesmo produto/serviço que você irá oferecer.

empreendedorismo - abrir empresas no Brasil
Imagem de pressfoto em Freepik

Qaundo estiver produzindo o estudo de viabilidade, será necessário que você analise as formas com que irá entregar seu produto/serviço, a qualidade e capacidade da sua equipe e se elá dará conta de suprir a demanda de cliente que você encontrou. Dessa forma, você poderá montar um escopo de projeto, que definirá todas as etapas de produção e venda do seu produto/serviço até chegar nas mãos dos clientes.

3. Cadastro e registro da empresa

A primeira etapa para cadastro/abertura da sua empresá será o estudo de viabilidade de localização, de acordo com o local escolhido para abrir a empreendimento, realizado pela prefeitura. Em seguida, é necessário elaborar um contrato social. Neste momento vale contar com o acompanhamento de um advogado registrado na Ordem de Advogados do Brasil (OAB) para vistar o contrato, com exceção para Micro Empresa e Empresa de pequeno porte.

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Imagem de prostooleh em Freepik

Com o contrato social em mãos e as cópias autenticadas dos documentos pessoais, você deverá ir até a Junta Comercial, onde será emitido o NIRE (Inscrição no Registro de Empresas). Nesse momento é feita a busca de viabilidade do nome da empresa, para ver se ele já está em uso.

O próximo passo é obter o CNPJ junto à Receita Federal. Esse pode ser feito pela internet ou presencialmente na Junta Comercial. Com o NIRE e o CNPJ em mãos, é necessário a regularização da empresa junto ao Corpo de Bombeiros.

O Corpo de Bombeiros analisará o projeto da empresa, que deve atender às medidas de segurança contra incêndio e pânico, além de realizar uma vistoria no estabelecimento, e em seguida emitirá Alvará do Corpo de Bombeiros.

Finalmente, com mais esse documento em mãos, você precisará ir até prefeitura para obter o Alvará de Funcionamento e depois precisará inscrever a sua empresa no cadastro de contribuintes da Secretaria da Fazenda, no ICMS se a atividade for comercial ou industrial, ou ISS municipal caso seja prestação de serviços.

A saber, algumas empresas ainda necessitam da regularização junto a Vigilância Sanitária e da obtenção do Licenciamento Ambiental.

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Imagem de rawpixel.com em Freepik

Tipos de empresas e regimes tributários

Existem diferentes modelos jurídicos para abrir uma empresa. Veja qual se encaixa melhor no seu caso:

Natureza Jurídica das Empresas
Natureza Jurídica das Empresas e Tributações | Imagem reproduzida de lexio.legal.com.br
  • MEI (Microempreendedor Individual): O limite de faturamento permanece em R$ 81.000 por ano, com a possibilidade de um aumento para R$ 130.000 sendo discutido no Congresso, embora ainda não tenha sido aprovado. O MEI paga um imposto fixo mensal que inclui tributos como INSS, ICMS e ISS.
  • EI (Empresário Individual): Esta categoria não permite sócios e possui uma tributação diferenciada, sem exigência de capital social mínimo. O empresário individual pode ter um faturamento ilimitado.
  • SLU (Sociedade Limitada Unipessoal): A EIRELI foi extinta e substituída pela SLU, que não exige capital social mínimo, facilitando o acesso ao empreendedorismo. A SLU permite a constituição de uma empresa individual com proteção patrimonial, sem a necessidade de sócios.
  • Ltda. (Sociedade Limitada): Exige pelo menos dois sócios e oferece separação entre patrimônio pessoal e empresarial. Não há limite específico para o faturamento anual nesta categoria.
  • S.A. (Sociedade Anônima): Permite a captação de investimentos, mas apresenta altos custos operacionais e complexidade na gestão.

*Dados 2024-2025.

empreendedorismo - abrir empresas no Brasil
Imagem de wavebreakmedia_micro em Freepik

Regimes tributários disponíveis:

  • Simples Nacional: As alíquotas variam de 4% a 22,90%, dependendo da atividade e do faturamento, sendo ideal para micro e pequenas empresas com receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões. Este regime foi criado para simplificar a tributação e possui características que favorecem negócios com margens de lucro médias e altas, além de custos operacionais baixos.
  • Lucro Presumido: Neste regime, a base de cálculo dos tributos é uma margem de lucro pré-fixada pela legislação, que varia conforme a atividade da empresa. Para o comércio, a margem é geralmente de 8%, enquanto para serviços é de 32%. É indicado para empresas que faturam até R$ 78 milhões por ano e que possuem lucros superiores às margens presumidas.
  • Lucro Real: Este regime é obrigatório para empresas com faturamento superior a R$ 78 milhões ou que atuam em setores específicos, como instituições financeiras. O cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) é baseado no lucro líquido real da empresa, com alíquotas de 15% para o IRPJ e 9% para a CSLL. É indicado para empresas com altos custos operacionais e que precisam de um controle financeiro detalhado.

*Dados de 2024-2025.

Confira abaixo algumas de nossas matérias relacionadas e um dos vídeos disponíveis em nosso canal do YouTube sobre “Como abrir uma empresa?”:

Já pensou em empreender? Compartilhe sua experiência ou dúvidas nos comentários!


Fonte: IBGE , FIRJAN, SEBRAE , LEXIO, Conta Azul, Envolve, Doing Business.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Luana Espindola Ribeiro Aguiar

Engenheira Civil; formada pela Universidade La Salle; trabalha como coordenadora de planejamento e controle de custos, com foco em gestão corporativa, construção civil e engenharia de custos.

É comum, principalmente para nós profissionais de Engenharia e estudantes, em algum momento ter ouvido falar sobre as normas da ABNT-NBRs e as NRs. Mas, de fato, você sabe a relação existente entre elas?

Nós do Engenharia 360 esclarecemos isso aqui para vocês. E, dentro desse contexto, para um bom entendimento, vale conceituar de início:

homem apontando dedo dúvida
Imagem: Pixabay

ABNT:

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é uma entidade privada sem fins lucrativos, fundada em 28 de setembro de 1940, sendo confirmada também através do governo federal mediante diversos instrumentos legais. Além disso, é membro fundador da International Organization for Standardization, a tão famosa ISO, entidade internacional de normatização e padronização, entre outros.

A ABNT atua também avaliando conformidades, bem como dispõe de programas para certificação de produtos, sistemas e rotulagem ambiental. Sendo assim, as NBRs (Normas Brasileiras) são normas técnicas elaboradas pela ABNT.

NR:

Segundo o ENIT /Ministério do Trabalho, “As Normas Regulamentadoras (NR) são disposições complementares ao capítulo V da CLT, consistindo em obrigações, direitos e deveres a serem cumpridos por empregadores e trabalhadores com o objetivo de garantir trabalho seguro e sadio, prevenindo a ocorrência de doenças e acidentes de trabalho. A elaboração/revisão das NR é realizada pelo Ministério do Trabalho adotando o sistema tripartite paritário por meio de grupos e comissões compostas por representantes do governo, de empregadores e de empregados.’’

Como entender essa relação?

As normas regulamentadoras referenciam-se por estarem atreladas a uma série de requisitos pertinentes à empresa e trabalhadores no que tange à qualidade, segurança, saúde, desempenho, produtividade e rentabilidade em todas as áreas.

Comumente, costumam-se confundir NR (Norma Regulamentadora) com NBR (Norma Brasileira). No entanto, vale aqui explanar que, apesar de ambas serem normas, são distintas, cada uma com suas especificidades, porém complementares, necessárias e imprescindíveis. Diferem-se mais pela sua obrigatoriedade e normatizações legislativas do que pelo seu valor e assertividade quanto a sua aplicabilidade.

A NRs são regulamentadoras de ordem pública e obrigatórias do Ministério do Trabalho e Emprego, vinculadas à CLT e Leis trabalhistas, que normatizam uma série de disposições referentes à segurança do trabalho e saúde.

A NBRs são normas técnicas brasileiras que seguem orientação da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Os critérios estabelecidos por essas normas não são legalmente exigidos, mas apresentam certificados que a própria ABNT confere para que as organizações atendam essas normas e com isso tenham melhor reconhecimento quanto a sua reputação, qualidade produtiva e segurança nos procedimentos adotados.

As NBRs estão diretamente ligadas a orientar os profissionais quanto ao uso de material de qualidade do produto, dos processos e sobre a qualidade do empreendimento que está realizando. Se comportam como um suporte que não é exigido legalmente, porém são indicadas pela ABNT que é uma entidade privada sem fins lucrativos que normatizam essas organizações nesse sentido.

O não cumprimento das NBRs infere diretamente no desempenho e no padrão de qualidade, no entanto, o não cumprimento das NRs ocasiona em sanções penais como multas e interdições de estabelecimentos. Vale ressaltar que o não cumprimento de uma NBR pode gerar sanções no âmbito penal, uma vez que, ao adotar os critérios estabelecidos pela normatizadora, eles de fato devem constar no produto final e estar de acordo com as especificidades descritas.

Há uma correlação estreita entre as normatizações aqui referenciadas, sem dúvidas. Distintas e correlatas, assim podemos nomeá-las. Por Exemplo:

  • NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade e
  • ABNT NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão
eletricista em poste arrumando fiação
Imagem: Антон Дмитриев | Unsplash
  • NR-23 – Proteção Contra Incêndios e
  • ABNT NBR 12962 – Inspeção, Manutenção e Recarga em Extintores de Incêndio, e dentre outras mais além destas mencionadas.

Sem normas, não pode haver procedimentos seguros, de qualidade, eficientes. Consequentemente, é grande a chance de acidentes, conflitos, falhas e incompatibilidades humanas e de produção.

Leia também: ABNT libera acesso gratuito a 32 normas em auxílio ao combate à Covid-19

O que achou? Conta para a gente nos comentários!

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Engenharia 360

Fabrício Silva

Engenheiro Mecânico, Pós Graduando em Engenharia de Segurança do Trabalho e Eletrotécnico. Baiano, tricolor, amante de um bom samba e uma resenha de qualidade.

Nós já comentamos aqui sobre projetos de descarbonização e investimentos massivos de grandes empresas nesse segmento, buscando lidar com a questão da crise climática. O problema é que a captura de dióxido de carbono anda bastante limitada pensando principalmente no plantio de árvores. E daí veio o Projeto Vesta, com a tal areia verde. Olha só:

Trazendo carbono para moluscos e corais

Pesquisadores do Projeto Vesta, de São Francisco, um grupo sem fins lucrativos, estão estudando um método um tanto quanto inusitado de descarbonização: espalhar um mineral vulcânico verde conhecido como olivina, do tamanho de partículas de areia, em praias. As ondas quebram ainda mais o material, que é altamente reativo, acelerando uma série de reações químicas que “puxam” o dióxido de carbono – gás de efeito estufa – e prendem-no nas conchas e esqueletos de moluscos e corais.

Por que é tão promissor: esse processo, juntamente com outras formas conhecidas como intemperismo mineral aprimorado, pode armazenar centenas de trilhões de toneladas de dióxido de carbono, de acordo com um relatório da National Academies no ano passado. Isso é muito mais dióxido de carbono do que os humanos liberam desde o início da Revolução Industrial. Ao contrário dos métodos de remoção de carbono que dependem do solo, plantas e árvores, seria efetivamente permanente. E é barato.

Devagar com essa olivina

Entretanto, ainda permanecem grandes questões: como fazer a mineração, trituração, logística de envio e espalhamento de vastas quantidades de minerais necessárias sem produzir mais emissões do que o material remove? Outra coisa é: será que o público estaria bem com isso, dadas as alterações de paisagem que areia verde iria incutir às praias?

Plano para o teste piloto de praia com olivina. Imagem: Project Vesta.
Plano para o teste piloto de praia com olivina. Imagem: Project Vesta.

Vale ressaltar aqui que não há solução milagrosa para a crise climática, que cientistas vêm prevendo, modelando e buscando mitigar há um tempo. Além disso, propostas como o uso de olivina nas praias têm efeitos colaterais ambientais que não são de todo conhecidos, exigindo responsabilidade na hora de tomar decisões de execução.

Enquanto isso, a gente apoia cientistas e profissionais de engenharia que vêm trabalhando nessa área cheia de controvérsias e dificuldades, mas que pensa no bem-estar do planeta e no nosso. E não é só a gente: empresas como a Microsoft estão fazendo investimentos massivos em descarbonização em busca da meta de carbono negativo.

Fontes: Project Vesta. MIT Tech Review.

O que você acha de areia verde para atacar a crise climática? Conta para a gente nos comentários!

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Engenharia 360

Kamila Jessie

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.

O Education City Stadium é conhecido como a “Joia do Deserto” e não é para menos. Um dos palcos da Copa do Mundo FIFA 2022, no Catar, está localizado a 12 km de Doha, capital do país. E o mesmo é uma demonstração de como foi a preparação para a realização do evento: inovadora, com cunho sustentável e pensamento no progresso. Infelizmente, pelo que sabemos só não foi exemplo de direitos humanos.

https://www.instagram.com/p/ClOJNp8NaWx/

Vem comigo nessa viagem que irei te mostrar os motivos que fazem desse estádio uma construção simplesmente encantadora, tanto pelos ideais sustentáveis como também por sua arquitetura exuberante.

Compromisso sustentável

Na construção do Education City Stadium foram empregadas técnicas ecológicas. Pelo menos 55% dos materiais utilizados no projeto do estádio vêm de fontes sustentáveis e 28% dos materiais de construção possuem conteúdo reciclado, solução que ajudou a diminuir a pegada de carbono desde a fase de construção. O estádio ainda possui sensores de dióxido de carbono para espaços de alta densidade de ocupantes, para garantir ventilação e qualidade do ar interno.

Além disso, os torcedores que assistirem as partidas de futebol no local perceberão que o foco sustentável não está apenas na arena. Eles poderão chegar até o estádio por meio de metrô ou bondes que os levarão direto para lá. Também existem ciclovias e bicicletários espalhados em torno, tudo para incentivar o público a encontrar meios de transportes melhores para a natureza.

Vista aérea do Education City Stadium
Vista aérea do Education City Stadium mostrando as áreas verdes em torno. Imagem: qatar2022.qa

O projeto do Education City Stadium tem recebido prêmios por sua sustentabilidade. Em janeiro de 2019, recebeu cinco estrelas pelo Sistema Global de Sustentabilidade (GSAS), se tornando o primeiro estádio do mundo a ganhar esse prestigioso prêmio.

Arquitetura histórica e moderna

O Education City Stadium tem um design baseado na Arquitetura Islâmica, somada com uma modernidade impressionante. Sua fachada é composta por triângulos que formam um mosaico geométrico em forma de diamante e cada painel refletirá os raios do sol parecendo mudar de cor. No entanto, durante a noite seu brilho interno emanará pela fachada, criando um show de cores.

Seu design também foi pensado para proporcionar conforto térmico, já que está localizado no deserto. O estádio apresenta um resfriamento sob todos os espectadores, garantindo uma boa temperatura mesmo nos meses mais quentes do verão.

Detalhes externos do Education City Stadium
Detalhes da fachada composta por triângulos que formam um diamante. Imagem: qatar2022.qa

O legado

A capacidade do Education City Stadium é de 40.000 espectadores. Porém, após a copa haverá uma redução para 20.000 assentos, isso é possível pois o anel superior é composto por elementos modulares totalmente desmontáveis. Todos os materiais retirados serão doados para construções de estádios em países em desenvolvimento, ajudando-os a cultivar a paixão pelo esporte ao redor mundo.

Arquibancadas do Education City Stadium
Arquibancadas do Education City Stadium. Imagem: qatar2022.qa

Por estar localizado dentro da Cidade da Educação, o estádio servirá ao corpo estudantil das principais instituições do Catar, além de se tornar o lar do futebol feminino do país. Isso faz parte da Visão Nacional do Catar para 2030, no qual um dos seus objetivos é reforçar o papel das mulheres na sociedade e capacitá-las para serem membros ativos da comunidade.

Apesar das denúncias de compra de votos para sediar o evento e jornadas de trabalho desumanas aos operários, a Copa do Mundo do Catar em 2022 tem encantado. Não só dentro de campo com o show dos craques, mas também fora dele. A comissão organizadora do evento tem dado ao mundo um grande exemplo de planejamento e mostrado o que é possível ser realizado quando pessoas se juntam para trabalhar em busca de um propósito em comum.

Nesse vídeo abaixo podemos ver a evolução da construção do estádio e todos os detalhes que foram mencionados nessa matéria. Dá só uma olhadinha em como ele é sensacional!

O Education City Stadium é apenas um entre vários outros feitos incríveis que o Catar alcançou nessa preparação para o evento mundial. Entre eles está a cidade inteligente que está sendo construída, a Lusail.

Gostou dessa viagem até o Catar? Me conta aqui embaixo nos comentários se você já está juntando dinheiro para ir acompanhar o hexa em 2022.


Fontes: Qatar2022, Pattern Design, FIFA.

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Engenharia 360

Matheus Felipe Silva

Engenheiro Civil em formação na UFMT. Pesquisador, redator, sonhador, apaixonado por futebol e engenharia. Seu propósito de vida é ajudar pessoas.

Uma coisa é certa: a humanidade teve que reinventar-se nesse primeiro semestre de 2020 diante de um cenário jamais vivido. Ferramentas de produtividade destacam-se em tempos de isolamento social e trabalho remoto.

Imagem que ilustra o trabalho remoto e organização.
Fonte: Gotechtor

Importância da gestão de tarefas

Organização e gestão de tarefas são imprescindíveis em qualquer âmbito empresarial e isso foi potencializado diante do panorama atual. Porém, a demanda por ferramentas que auxiliam na produtividade de equipes não é algo repentino, pois as melhores equipes sempre destacaram-se, antes de mais nada, por saberem gerir adequadamente suas tarefas, o que lhes garante eficiência em seus projetos. 

Sem contar que já há algum tempo que vem sendo desmistificada a ideia de que o profissional ideal é aquele multitarefa, pois na maioria das vezes esse profissional encontra-se muito ocupado, mas pouco produtivo. Dessa forma, organização e gestão de tarefas proporcionam diversos benefícios que vão desde o aumento de performance até a melhora no clima organizacional de uma equipe, evitando que haja pessoas sobrecarregadas.

Conhecendo a Notion Labs

Seja como for, o termo “produtividade” nunca foi colocado tão em pauta como nesses últimos meses e o trabalho remoto tem bastante influência nisso. Assim, o cenário que para muitas startups em tecnologia representou crise, para outras, como a Notion Labs, representou expansão dos negócios.

A Notion Labs é uma startup fundada em 2013 e sediada em São Francisco (EUA). Atuando no setor de produtividade, suas ferramentas ajudam pessoas a se organizarem e acompanharem seu trabalho de forma mais integrada. Apesar de estar no mercado há quase uma década, a Notion obteve um crescimento exponencial somente nos últimos 3 anos, sendo atualmente avaliada em US$ 2 bilhões.

Foto de Ivan Zhao, CEO da Notion Labs, startup norte americanca que atua no setor de produtividade e organização no trabalho.
Ivan Zhao, CEO da Notion Labs (Imagem: The New York Times)

O software

O fato de hoje existirem diversas plataformas de notas e de gerenciamento de tarefas faz com que usuários muitas vezes utilizem mais de uma ferramenta no dia a dia. Além disso, é raro que todos os membros de uma equipe utilizem uma mesma ferramenta para gerir todas as suas tarefas, inclusive as tarefas pessoais, já que a escolha vai do que melhor supre suas necessidades.

Dessa forma, a Notion Labs surge com um software e a possibilidade de concatenar todos arquivos e tarefas em um lugar só, independentemente de estarem espalhados em outros lugares como Trello, Asana e Evernote. A aplicação leva o nome da startup e impressiona quando comparada a outras mais populares do mercado, isso devido a sua imensidão de recursos.

Infinidade de recursos?

A aplicação baseia-se em banco de dados, mas calma… o seu uso não exige nenhum conhecimento robusto sobre isso. Apesar de o ambiente ser todo em inglês, é bastante intuitivo e fácil de navegar.

Nele é possível criar listas, tabelas, painéis de controle (Kanban), anexar arquivos e ver tudo isso em calendário, facilitando a visualização de suas notas e tarefas. Outra vantagem que merece destaque é o enorme poder de personalização (é possível adicionar emojis e capas) e de criação de templates dentro da plataforma , isso garante praticidade na hora de organizar seus arquivos.

Apresenta o ambiente de trabalho do Notion, afim de trazer um primeio contato com o aplicativo de produtividade.
Interface de trabalho do Notion (Fonte: Notion)

Um outro recurso incrível e que é bastante útil em projetos é a possibilidade de compartilhar informações com os clientes. Isso torna-se interessante quando há a necessidade de informar ao cliente sobre etapas já concluídas e em andamento de determinado projeto, agilizando a comunicação.

Planos Premium

A versão gratuita do Notion já oferece uma infinidade de recursos, combinando funcionalidades de outras ferramentas em um só lugar.

Imagem da página web da Notion Labs que mostra os recursos oferecidos pelo aplicativo de produtividade.
Fonte: Andrelug

Contudo, ao optar por mais recursos e armazenamento ilimitado, é possível contratar versões pagas que variam de US$ 4 a US$ 20 mensais, essas versões são ideais para equipes e times. Recentemente a Notion Labs liberou, de forma gratuita, a versão premium do aplicativo para estudantes e professores, mas o cadastro deve ser feito com e-mail acadêmico.

Vale destacar que você pode acumular créditos dentro do próprio aplicativo, seja indicando para amigos ou concluindo alguns objetivos, e utilizá-los na contratação dos planos premium. O software encontra-se disponível para Windows e para Mac, além disso, há também sua versão mobile e web.

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Como identificar um funcionário improdutivo?

Enfim, gostou da dica? Se já utiliza o Notion deixa um feedback pra gente nos comentários!

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Engenharia 360

Wanderson Alves

Engenheiro de Energia em formação e entusiasta da energia renovável e limpa. Meu objetivo é contribuir na transformação do mundo em um lugar mais sustentável para as próximas gerações!

Se tem uma coisa que todo estudante de engenharia tem medo é de reprovar em alguma disciplina. Pegar a chamada “DP” (dependência) é algo que apavora muita gente e que todos fazem de tudo para passar bem longe dessa possibilidade.

O complicado é que em algumas situações não tem jeito. Toda dedicação, estudo e horas de sono perdidas nem sempre são suficientes para obter aprovação em disciplinas mais complexas, ministradas por professores com grau mais elevado de exigência. Esse cenário é ainda mais dificultoso quando enfrentado por alunos que se desdobram entre trabalhar o dia todo e assistir aula na faculdade e vice-versa.

Mas calma. Se isso aconteceu com você, não entre em desespero. No texto a seguir vamos mostrar quatro atitudes que ajudarão a superar esse dilema rumo às aprovações e conclusão da graduação.

homem se descabelando ao estudar
Reprovações geram estresse excessivo. Imagem: veja.abril.com.br

Dê tempo ao tempo

Reprovar em uma disciplina ou ficar naquela expectativa negativa pode gerar diversos gatilhos para depressão, ansiedade e até desistência do curso. Se você se encontra nesse contexto, entenda que nenhum estudante está isento de reprovações. Pense antes de tudo que isso é uma situação e que ela pode sim ser superada. Não se culpe o tempo todo, pois isso pode prejudicar a sua saúde mental.

Relaxe a sua mente, foque em coisas positivas. Leia livros, faça algo do seu agrado. E, caso ainda persista algum tipo de frustração, procure ajuda no setor psicopedagógico da sua faculdade/universidade.

Entenda de fato o que ocorreu

Nesse momento você deve buscar entender o que ocorreu ao longo da disciplina. Faça algumas reflexões, tentando entender quais foram os erros cometidos, quais são os pontos de melhoria. Analisar com calma isso tudo leva você a observar como foi a sua rotina de estudos, planejamento de horários e absorção do conteúdo ministrado na disciplina. Isso ajudará bastante no aprimoramento de suas técnicas de estudo, permitindo que você não cometa os mesmos erros novamente.

Analise todas as consequências

Antes de tudo, que fique claro uma coisa: toda reprovação tem suas consequências. Veja a sua grade curricular detalhadamente. Observe se a disciplina que você reprovou é ou não é pré-requisito de outras disciplinas. Cursar a mesma matéria logo no semestre seguinte pode não ser uma tarefa tão simples, ainda mais se tratando de universidades públicas, onde as cadeiras nas disciplinas são bem disputadas.

Além disso, deixar para depois pode causar choque de horários e priorizá-la em relação a outras disciplinas do período pode atrasar ainda mais a sua graduação. Se possível, curse o quanto antes. Adiar uma disciplina pendente só prejudica ainda mais o curso.

Volte com todo foco e vença

Cursando novamente a disciplina, busque se dedicar o máximo possível, evitando os principais erros cometidos anteriormente. Converse com o coordenador do curso, buscando orientações para os seus estudos em casa, na biblioteca, etc. Faça o máximo de anotações, elabore um Bullet Jounal, isso pode ajudar bastante.

É interessante também conversar com estudantes que se encontram na mesma situação, para quem sabe formar um grupo de estudo diários no intuito de eliminar as principais dificuldades encontradas no conteúdo estudado. Resolva questões e tire o máximo de dúvidas possível com o professor da disciplina.

Seguir essas atitudes ajudará você a enfrentar esse problema de uma maneira mais leve. Não encare a reprovação como uma sentença de incapacidade. Situações como essa, que acontecem durante a graduação, podem ser enxergadas como aprendizado. Sendo assim, não desanime, não surte! Continue correndo atrás para alcançar o tão sonhado diploma.

estudantes graduando
Imagem: credible.com

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E você? Está se saindo bem nos estudos, sem reprovar nenhuma disciplina? Conta pra gente!


Referências: Blog Cathoedu, Educa Mais Brasil, Universia.

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Engenharia 360

Kaíque Moura

Engenheiro de Produção; formado pelo Centro Universitário Santo Agostinho (UNIFSA); Pós-Graduando em Empreendedorismo e Inovação (IFPI); MBA em Management (iCEV); Técnico em Metrologia (IFRJ); Técnico em Serviços Jurídicos (IFPI) e Técnico em Mecânica (IFPI); profissional qualificado nas áreas de Gestão, Manutenção, Metrologia e Produção.

Veículos autônomos começam a ser testados em um contexto de alto desenvolvimento tecnológico, como inteligência artificial e robótica, por exemplo. Nesta via, a União Européia começa a implementar os modernos veículos sem motorista em alguns municípios que são considerados “smart cities” ou então cidades inteligentes.

A primeira fase de testes começou em abril de 2020 e estava programada para encerrar em outubro deste ano. Porém, com a epidemia da Covid-19, o prazo deve ser estendido.

Veículos autônomos em Smart Cities

Cidades selecionadas

Essa experiência parte do Programa de Pesquisa e Inovação da UE “Horizon 2020”, um fundo privado que financia projetos científicos em diversos campos, principalmente a ciência e tecnologia.

Nesse leque de novos estudos, veio a retomada dos testes de veículos autônomos em condições de tráfego. Esse projeto especificamente ganhou o nome de FABULOS (Sistemas Futuros de Operação em Nível Urbano de Ônibus Automatizados).

As cinco cidades escolhidas para testes foram:

  • Gjesdal (Noruega)
  • Tallin (Estônia)
  • Helsinque (Finlândia)
  • Lamia (Grécia)
  • Helmond (Holanda)

Juntamente, também há os ônibus autônomos, que devem circular com demais transportes públicos existentes.

Veículos autônomos em Smart Cities

Para cada cidade, um plano diferente

É interessante dizer que cada cidade tem uma peculiaridade e desafios relacionados ao transporte. Sendo assim, a segurança e funcionalidade das frotas autônomas serão colocadas à prova caso sejam levadas adiante.

Em Lamia, por exemplo, as altas temperaturas serão encaradas como desafio. Enquanto em Gjesdal podem surgir dificuldades por causa de seu terreno montanhoso, afinal, existe uma inclinação de 12%.

Já em Helmond o tráfego intenso de ciclistas é um fator a ser levado em consideração, assim como em Helsink, pela qual passa umas das estações ferroviárias mais movimentadas do país.

smart cities

Todos os testes realizados com veículos autônomos serão para garantir a funcionalidade correta da sala de controle remota. Segundo o projeto FABULOS, os ônibus têm de ser capazes de superar os desafios do trânsito, como carros estacionados, por exemplo.

E como se trata de um veículo sem motorista físico, só será permitida uma pessoa de segurança a bordo, caso as regulamentações locais exijam isso.

veículos autônomos trafegando em rua

Veículos autônomos no Brasil

Aqui no Brasil ainda não há uma legislação específica para veículos autônomos. Porém, a Hitech Eletric, uma startup de Curitiba de carros elétricos, desenvolveu uma versão.

O veículo denominado “e.coTech 4” traz consigo “sensor box” e contém radares, câmeras, GPS, entre outros apetrechos. Sua velocidade pode chegar até 50 km por hora e roda até 100 km por recarga, pois trata-se de um veículo elétrico.

Já quando pensamos em um cenário macro, para essa nova tecnologia ser implementada em solo brasileiro deve surgir bastante resistência. Algumas empresas, como a KPMG, afirmam em um relatório divulgado em 2019 que o Brasil é o pior país para receber este tipo de veículo.

Os motivos? Bom, alguns deles são falta de estrutura, de incentivos a pesquisas e às próprias corporações. Ao mesmo tempo, universidades brasileiras poderiam se movimentar caso nasçam incentivos para redução de preços.

Fontes: Sparelabs; Interesting Engineering; Auto Esporte; Startse

E, você, o que acha dos veículos autônomos? Acha de algum dia poderemos ter uma frota a pleno vapor no Brasil?

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Engenharia 360

Clara

Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.