Em abril de 1976, Steve Jobs se uniu a um colega, Stephen Gary Wozniak, e a um investidor, Ronald Wayne, para conseguir criar a sua empresa startup, a Apple Computer Company. O lançamento do Apple II em 1977 marcou um marco crucial na história da computação pessoal, tornando-se um enorme sucesso e influenciando o modo como usamos computadores até hoje. Essa história foi contada no filme ‘Jobs’, com participação do ilustre ator Ashton Kutcher. Saiba mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!

história da apple
A evolução do logo da empresa Apple | Imagem reproduzida de Wonder Media

O sonho de Steve Jobs

Os computadores já existiam na década de 70. Contudo, eles eram bem diferentes, até mesmo em seu propósito. E o que Steve propôs foi a produção de modelos dessa máquina para uso pessoal, algo que ele sonhava ver na prática desde criança. A ideia agradou outras pessoas, tanto que, em pouco tempo, a Apple se tornou líder americana do mercado de computadores pessoais.

De repente, tudo que a empresa produzia passou a influenciar o mundo inteiro. Ninguém nunca mais olhou para os computadores da mesma forma, usando-os com mais frequência no seu cotidiano, sobretudo profissional. Era o início de uma nova Era!

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Ronald Wayne e Steve Jobs | Imagem reproduzida de TecMundo

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O lançamento do Apple I

Jobs era o grande visionário, sem dúvidas. Mas Wozniak entrou na jogada com sua experiência em desenvolvimento de produtos da Atari, um conhecimento que foi essencial para a tomada de decisões importantes, como a administração do negócio. O primeiro protótipo desenvolvido por eles, chamado de Apple I, apresentava pouco mais que uma placa de circuitos com um processador e uma memória, projetado para ser conectado a uma televisão e um teclado.

O Apple I foi pensado para uso pessoal mesmo, algo simples – pelo menos se comparado à tecnologia que temos hoje -, mas que já foi revolucionário na época. Veja bem, nesse momento, o máximo de interação que as pessoas tinham com computadores era por meio do uso de teletipo, que imprimia o resultado de programas e comandos em papel. Certeza de que os jovens da atualidade, impacientes com a questão ‘tempo’, entraram em parafuso com esse modelo de máquina!

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Apple I | Imagem reproduzida de Olhar Digital
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Apple I | Imagem reproduzida de Olhar Digital
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Apple I | Imagem reproduzida de Hardware

O Nascimento do Apple II

Olha que interessante, o Apple I até começou a ser ofertado em lojas de informática de São Francisco – que naquela fase da história eram chamadas de “Byte Shops”. O preço girava em torno de US $700, vendido na forma de um kit para montar. Só que logo tanto os criadores quanto os consumidores entenderam ser preciso mais. Assim surgiu o Apple II!

Um Sucesso Instantâneo e um Impacto Duradouro

O Apple II foi criado e lançado em 1977. Logo ele se tornou um grande sucesso. O que ele tinha de diferente do Apple I? Bem, ele vinha com:

  • um hardware mais poderoso, capaz de produzir gráficos coloridos;
  • controlador de vídeo para 24 linhasc e 40 colunas de caracteres (apenas letras maiúsculas);
  • sistema operativo Interger BASIC;
  • processador MOS Technology 6502 em 1,00 MHz;
  • memória RAM de 4 KiB (base);
  • placa de som de um canal;
  • interface para fitas cassetes de áudio;
  • saída NTSC para um monitor, que permitia a exibição de gráficos até 16 cores;
  • oito slots de expansão internas; e
  • um gabinete de plástico com o telhado.

Detalhe: todos os componentes do Apple II vinham montados. Por isso é que o preço de venda desse novo modelo de computador variava entre US$ 1 300,00 e US$ 2 650,00 – a depender do RAM, que podia apresentar de 4 kB, 16 kB ou 48 kB.

Bastava apenas o usuário conectá-lo a uma TV através de um modulador RF. E isso era tão mais prático, que virou uma febre, principalmente entre empresas que se aventuravam a começar a informatizar seus sistemas. Para isso, elas apostaram na máquina Apple II e no software VisiCalc, o primeiro

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Apple II | Imagem reproduzida de Mania de Colecionar
história da apple
Apple II | Imagem reproduzida de Marcin Wichary, via Wikipédia – https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Apple_II_Plus,_Museum_of_the_Moving_Image.jpg

Legado do Apple II

Por mais de uma década, milhares de profissionais e estudantes nos Estados Unidos e em outros países do globo puderam realizar seus exercícios com ajuda da informática via Apple II. Esse produto foi descontinuado em 1979 e sua fabricação parou de acontecer em 1993, depois de mais de 5 milhões de unidades fabricadas. Emtretanto, os descendentes dessa geração Apple, mesmo de outras empresas, sempre tiveram na história da criação desta máquina uma grande inspiração.

história da Apple II
Steve Jobs e um modelo Apple II | Imagem reproduzida de Engenharia é

Enfim, a história do Apple II é uma história de inovação, visão e determinação. Steve Jobs e Steve Wozniak criaram um produto que mudou o mundo e moldou a forma como usamos a tecnologia hoje. O Apple II foi mais do que apenas um computador; foi um símbolo da revolução da computação pessoal e um marco na história da tecnologia.


Fontes: Wikipedia, Infopedia, Olhar Digital.

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Não é novidade que estamos passando por um dos momentos mais difíceis da história da humanidade. Parte da causa é, sem dúvidas, a pandemia, que trouxe grandes tristezas, mas também impulsionou o desenvolvimento ou o aprimoramento de várias tecnologias, processos de trabalho e mão-de-obra. Isso inclui, certamente, tudo que é relacionado as atitudes de resiliência, envolvendo demais as startups do setor de construção civil – que, apesar de tudo, vem crescendo no Brasil, beneficiando construtoras, clientes e economia.

construtechs e proptechs
Imagem reproduzida de Cimento Itambé

Veja Também: Entenda os detalhes que regem o novo Marco Legal das Startups, sancionado pelo Governo Federal em 2021

Crescimento, apesar da crise

A pandemia, sim, foi uma grande impulsionadora de iniciativas relacionadas a esse mundo das tecnologias, tanto que, por incrível que pareça, ajudou várias startups na área da construção civil – ou construtechs – a crescerem neste período. Os investimentos mais significativos aconteceram em 2021 – número duas vezes maior que em 2020. E tem ainda as proptechs ou tecnologias da informação no mercado imobiliário. O setor chegou a crescer 13,82% entre 2021 e 2022, conforme dados do 6º Mapa de Construtechs & Proptechs; hoje, há algo como 955 empreendimentos ativos no país com menos de 150 colaboradores e até 15 anos de atuação.

O que explica tudo isso? Bem, em parte é por conta da visão dos novos investidores, que acreditam que tais negócios possam trazer grandes benefícios para o setor. Por exemplo, melhor planejamento e gestão da obra, treinamento de trabalhadores, controle de materiais, maior segurança e controle de acesso, menos desperdício, menos erros, redução do tempo de obra, entre outros ganhos.

Para eles, pensando no nosso mercado, ainda existem grandes desafios a serem superados, como a implantação de certas tecnologias, sobretudo pelas pequenas e médias empresas, capacitando suas equipes para essa transformação cultural, que é inevitável. Ainda bem que o Brasil já tem uma aceleradora para preparar essas startups da construção civil a WIP (Work in Progress), que nasceu da reunião da Gerdau, InterCement, Tigre e Vedacit.

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Mapa construtechs 2020 Brasil | Imagem reproduzida de Terracotta Ventures

Veja Também: Startups, o que são e por que trabalhar em uma?

Algumas importantes construtechs e proptechs brasileiras da atualidade

  • Brasil ao Cubo: desenvolve módulos individuais pré-fabricados, que permite entregar obras quatro vezes mais rápido, tal empresa foi responsável pela construção de cinco hospitais durante a pandemia com uso de elementos metálicos.
  • Tecverde: hoje, uma especialista em construção industrializada em woodframe.
  • Âmbar: começou com proposta de construção modular e hoje atua em duas vertentes – industrialização e digitalização – a partir de plataforma de soluções.
  • Dataland: usa dados – coleta, catalogação e clusterização – e inteligência artificial para o processo de estudo de viabilidade de incorporações.
  • Ambar: focada em construções inteligentes para todas as etapas da construção, desde a elaboração do projeto e planejamento, até a etapa final de moradia.
  • Divid: responsável por criar espaços pensados no compartilhamento e oferecer uma experiência única de locação.
  • DivCAD: desenvolvedora de software para detalhamento de projetos e orçamentos de paredes de divisórias e forros e divisórias.
  • Quinto Andar: conhecida no mercado imobiliário por desburocratizar o processo de locação de
  • imóveis.
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Imagem de partystock em Freepik
  • Urban 3D: desenvolvedora de software que ajuda no controle de materiais, produção em tempo real e dados de análise e otimização de fábrica.
  • Gerencia Obras: desenvolvedora de plataforma online para gestão completa de obras.
  • Sensora Group: com sistema Painel Predial, para instalação de sensores no medidor de água e energia, uma central de comunicação para coletar e armazenar dados, e um sistema na “nuvem” que interpreta os dados recebidos e emite alertas.
  • ION Energia: voltada às soluções de geração de energias renováveis, oferecendo kits de componentes para geração de energia fotovoltaica.
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Imagem de partystock em Freepik
  • Molegolar: trabalha com sistema de plantas arquitetônicas, que permite aumentar ou diminuir a planta de um imóvel levando em consideração as necessidades do cliente.
  • OrçaFasio: desenvolvedora de sistema eletrônico que ajuda no orçamento de obras e simplifica o entendimento dos dados para gestão.
  • Agilean: desenvolvedora de hardware que serve para auxiliar empreiteiras à aumentar a produtividade no canteiro de obras.
  • Construct App: desenvolvedora de aplicativo capaz de “unir” canteiro de obras e escritório, facilitando o trabalho das empresas de construção no momento de gerenciamento.
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Imagem de pressfoto em Freepik
  • NetResíduos: desenvolvedora de software no setor ambiental, que transforma os dados sobre os resíduos em algo que chamam de indicadores estratégicos.
  • Contraktor: trabalha com sistema que ajuda outras empresas na elaboração de contratos, permitindo que os envolvidos na negociação possam acompanhar todas as etapas do contrato.
  • ION Energia: disponibiliza conjuntos de componentes para geração de energia fotovoltaica, energia solar, e produtos que criam energia com sistema de recarga.
  • Tracktoor: trabalha com locação de equipamentos para obras por meio de plataforma que conecta locatários e locadores.

Veja Também: O crescimento das Foodtechs no Brasil


Fontes: Cimento Itambe, Promonews, Blog Obra Prima Web, Halo Notoriedade, Forbes, Revista PEGN.

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Para aqueles que não estudam ou trabalham com alguma profissão na área das exatas, falar de ‘derivada’ e ‘integral’ parece mesmo coisa de outro mundo, praticamente um idioma diferente. Por exemplo, já ouviu falar em Cálculo Diferencial, por vezes também chamado de Cálculo Infinitesimal?

Saiba que esse conhecimento partiu dos estudos da Geometria e da Álgebra. E o que fazer com isso? Bem, coisas incríveis como calcular a inclinação de uma reta, o volume de sólidos e mais coisas que tem tudo a ver com as engenharias. Mais informações no texto a seguir, do Engenharia 360!

Cálculo de derivada e integral

Derivada

A derivada é uma medida da taxa de variação de uma função. Ela pode ser usada para calcular uma variedade de coisas, incluindo:

  • A inclinação de uma reta.
  • A velocidade instantânea de um objeto.
  • O volume de um sólido.
  • A área sob uma curva.

Em outro artigo especial do Engenharia 360, falamos sobre Fermat. Pois o mesmo, em determinado momento da vida, estudava sobre tangente. Nesse tempo, ele observou que, em certas funções, nos pontos onde a curva detinha valores extremos, a tangente resultante se caracterizava como uma reta do tipo horizontal, sendo um ponto de interseção P(x, f(x)) e outro Q(x+E, f(x+E)). Aliás, a diferença entre os tais f(x+E) e f(x) era mínima. Assim, ele relacionou a determinação de tangentes às curvas e de extremos, formando o conceito da Derivada.

Existe o que podemos chamar de Cálculo de Derivada Básica. Quer o conhecer?

f(x) = y ou f(x) = x² ou f(x) = 1.x²

Neste caso, podemos calcular do seguinte modo, por exemplo, f ‘(x) = 2.1.x2+1 ou f’’(x) = 2x, cuja derivada de f(y) = 3y5 seria, sim, f ’(y) = 15y4!

Então, analisando isso, como podemos definir a Derivada?

Derivada = taxa de variação de uma função, que representa de onde uma função veio, de onde ela deriva, o que deu origem a ela.

A Derivada seria aplicada em um problema assim com a interpretação correta do Cálculo; aliás, é por isso que os professores de Matemática dizem que precisamos estudar interpretação ou português. Exato! Em todo o cálculo matemático, existe uma teoria do tema a ser trabalhado, pode acreditar! Lembre-se de escolher um bom método de estudo antes de tudo!

derivada e integral
Imagem de Freepik

Veja Também: Tabela de Integrais, Derivadas e Identidades Trigonométricas

Integral

A integral é a operação inversa da derivada. Ela pode ser usada para calcular uma variedade de coisas, incluindo:

  • A área sob uma curva.
  • O volume de um sólido.
  • A quantidade de uma substância em um recipiente.

Agora, olha que interessante, o Fermat estava lá estudando a tangente, como contamos antes. Mas o que seria o oposto disso? O inverso de uma tangente? Saberia dizer? Bom, aprendemos isso no colégio. Trata-se da cotangente! E isso nos leva à questão de que a Derivada também tem um inverso, claro. E esta é chamada de quê? Sim! A Integral, representada por ∫, e definida ou indefinida – esta última chamada de antiderivada.

Na Matemática, o conceito disso ajuda a delimitar a área localizada sob uma curva em um plano cartesiano. Na prática, isso pode ser usado, talvez, para determinar a posição de um objeto em vários instantes, desde que sua velocidade instantânea seja conhecida em todos os instantes. Mas também dá para adaptar o cálculo para resolver problemas relacionados à continuidade, limites e existência de determinados procedimentos e mais. Só atenção, pois, por motivos diversos, uma função pode ser Integral ou não, de acordo com uma definição ou outra.

funções matemática na engenharia
Tabela de derivadas e integrais

Veja Também: Calculadora Casio fx-991ES PLUS: integral, diferencial, matriz e vetorial

Uso de derivadas e integrais na engenharia

Na engenharia, as derivadas e integrais podem ser usadas para:

  • Projetar estruturas e máquinas.
  • Calcular a força, o momento e outras grandezas físicas que atuam em estruturas e máquinas.
  • Resolva equações diferenciais que descrevem o comportamento de estruturas e máquinas.

Concluindo, as derivadas e integrais são conceitos fundamentais do cálculo diferencial e integral, com aplicações em diversas áreas da matemática, física, engenharia e outras ciências. Neste artigo, você aprendeu o que são essas funções e como elas podem ser usadas no seu dia a dia.

Veja Também:


Fontes: Colégio Web, Colégio Web 2.

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Recentemente, foi noticiado que o famoso empresário Elon Musk deseja lançar em breve o seu robô Tesla Bot – cuja história já foi contada aqui, no Engenharia 360. Mas a ideia é que essa máquina deva ter uma forma humanoide. A pergunta que fica é: será que isso é mesmo necessário? Citamos esta questão, pois muitos cientistas afirmam que, se quisermos construir robôs realmente eficientes, o ideal seria procurar a inspiração nas plantas – ver exemplo de design biofílico – e animais.

robôs design forma animais
Imagem reproduzida de Clearpath Robotics

Um protótipo que já apresentamos antes no site é do cachorro cibernético da Boston Dynamics. Algo assim têm se tornado cada vez mais comum. Talvez justamente por esse pensamento dos pesquisadores, de que a tecnologia tem bem mais a oferecer se desenvolvida baseada na própria evolução da natureza, que já é perfeita. Veja, no texto a seguir, os exemplos de três linhas de pesquisas similares já colocadas em prática!

Robô HUMRS que nada com precisão

Este modelo foi criado pelos cientistas da Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos. Obviamente, como é possível ver nas imagens, seu design lembra demais a estrutura corporal de uma cobra. Inclusive, o androide subaquático – chamado de ‘Cobra-Robô Modular Rígida Subaquática’, ou HUMRS – pode rastejar e nadar tão bem quanto o animal, resistente à água e ao contando com turbinas e propulsores.

O mais legal desse robô é que ele pode se espremer em cantos e pequenos espaços, inclusive onde submersíveis não poderiam jamais entrar. Quem se interessa por esse tipo de coisa? Os militares, por exemplo, para a realização de tarefas como inspeção e manutenção de embarcações, enviando dados para a tripulação em tempo real. Engenheiros também podem usar essa “cobra” para inspecionar tubulações submarinas em plataformas de petróleo, em busca de danos e bloqueios. Mas a lista de possibilidades é quase infinita, já que o design modular desse robô pode ser adaptado a diferentes tarefas.

robôs design forma animais
Imagem reproduzida de Futuro próximo – FuturoProssimo
robôs design forma animais
Imagem reproduzida de Futuro próximo – FuturoProssimo

Projeto GRIFFIN para robôs capazes de bater asas

Este projeto incrível, chamado de GRIFIN, foi idealizado por pesquisadores das Universidades de Sevilha, Oxford e EPFL – esta última na Suíça. Ele se refere ao desenvolvimento de androides ultraleves e autônomos com design inspirado na estrutura corporal dos pássaros, capazes de bater asas com pouca utilização de energia. E para qual serventia? Por exemplo, se, numa operação policial, agentes especializados quisessem caçar drones inimigos.

Olha que interessante, esses “ornitópteros robóticos” se parecem tanto com pássaros, até mesmo com garras, que são capazes de pousar em superfícies curvas, como cabos de rede. Podemos compará-los aos tais protótipos de aeronaves não tripuladas, mas que batem asas, o que também permite muito mais autonomia de voo justamente por se valer do vento e das correntes de ar – o que, aliás, ajuda a reduzir o ruído, o flutuar e fazer pousos suaves, perfeito para diversas situações civis e militares perigosas.

robôs design forma animais
Imagem reproduzida de Switzerland Global Enterprise
robôs design forma animais
Imagem reproduzida de News – EPFL

Robôs X-4 que escalam paredes

Esta máquina incrível, apelidada de X-4, foi pensada pelos pesquisadores da Universidade de Sunshine Coast, na Austrália. Ela mais parece um pequeno lagarto, de apenas 24 cm de comprimento, com incrível habilidade de escalar obstáculos e subir pelas paredes, mesmo com inclinação de 90 graus, combinando velocidade e estabilidade de movimentos, sem perder a aderência. É mais um exemplo de robô que poderia chegar a locais de difícil acesso.

Inclusive, os cientistas garantem que o X-4 poderia ser um excelente parceiro dos humanos em futuras missões a Marte, já que os rovers que foram levados ao planeta não conseguem chegar a certos lugares por conta de suas grandes rodas.

robôs design forma animais
Imagem reproduzida de Interesting Engineering
robôs design forma animais
Imagem reproduzida de The Star

O que você acha dessas ideias? Quanto mais será que ainda precisamos aprimorar esse tipo de tecnologia? E qual o seu “robô-pet” preferido? Escreva nos comentários!

Veja Também:


Fontes: SCS, Horizon Magazine, RS Figshare.

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Tantas pessoas afirmam sobre a importância das engenharias. E apesar de concordarmos com isso, raramente compreendemos, de fato, quanto a nossa vida é impactada pelo trabalho dessas profissões. Também quem não atua na área das exatas fica na dúvida sobre se vale a pena lidar com tais atividades, se é gratificante, se dá um bom retorno – algo que vai além do dinheiro, mas no “simples” prazer de se encontrar e encontrar no exercício esse sentimento de pertencimento e missão, contribuindo para auxiliar a sociedade em seus mais diversos desafios. Mas só quem pode responder tais questões são aqueles que já passaram por todas essas etapas e estão, hoje, diariamente ativos no mundo da Engenharia.

Nós, do Engenharia 360, convidamos a engenheira química Mariana Camargo, com formação na Universidade Estadual do Oeste do Paraná e Universidade Estadual de Campinas, para conversar conosco, compartilhando detalhes da sua trajetória profissional, formação, passando pela conquista de emprego, especialização e mais. Confira seu testemunho no texto a seguir!
“1. Inicialmente, faça uma apresentação pessoal.”

“Me chamo Mariana e tenho 35 anos. Sou casada e tenho uma filha de quase 3 anos. Me formei em Engenharia Química há 13 anos e me especializei em Gestão Estratégica de Produção.”

Engenhari 360 Entrevista
Engenheira Mariana Camargo

“Trabalho em uma multinacional do ramo alimentício há 10 anos e sempre atuei na área de fermentação, tanto no desenvolvimento quanto na gestão da produção.”

“Minha carreira sempre evoluiu muito bem e rápido dentro da empresa, onde fui sendo promovida há cada 2 anos. Hoje, atuo como gestora de duas áreas de produção do glutamato monossódico (fermentação e isolação). Sou muito comunicativa, adoro gerar conectividade com as pessoas; bastante organizada e um pouco imediatista.; rápida e ágil na resolução de problemas. Gosto de liderar e desenvolver pessoas e das coisas no seu lugar; de atividades físicas; de viajar e conhecer lugares novos; de resolver problemas e me sentir bem confortável em tomar decisões – aliás, acho que é aqui que a Mariana encontra a engenheira.”

“2. Qual motivação a levou escolher Engenharia Química? Quais aspectos você acha relevante na escolha de uma área de atuação dentro da Engenharia?”

“Lá atrás, quando fui tomar essa decisão, ela veio da ideia clássica de: gosto das áreas exatas e também de Química, ou seja, Engenharia Química! Sempre achei fascinante o mundo das indústrias e de como podemos transformar ingredientes e materiais em produtos para o consumo. Acho muito legal essa ideia de aumento de escala.”

“A Engenharia te abre um mundo de possibilidades e a base é sempre a mesma, cálculos e raciocínio lógico. Mas a área de atuação dentro da Engenharia vai muito ao encontro do problema que você está disposto a resolver: de biotecnologia, de trânsito, ambiental e por aí vai.”

trabalhos setor de engenharia química
Imagem de Elchinator por Pixabay
“3. Quais as principais dificuldades que você enfrentou no seu curso de Engenharia e como as superou?”

“As principais dificuldades foram devido a minha universidade ser muito pequena (na época) e não tínhamos tanta estrutura de banco de estágios, por exemplo. Mas aí juntamos alguns alunos e criamos o centro acadêmico, onde buscamos indústrias para palestrar na Universidade e fazermos algumas visitas técnicas.”

“4. Quais as principais dificuldades você enfrenta(ou) em sua carreira e como as superou?”

“Acredito que a principal dificuldade é conciliar a velocidade com que as coisas estão mudando com a velocidade com que a companhia está caminhando.”

“As novas gerações vêm com novas necessidades e muitas ideias, o que é muito bom. Porém, temos que nos adaptar e garantir que ninguém se frustre, ou seja, a gestão das pessoas é algo que me desafia e motiva todos os dias.”

trabalhos setor de engenharia química
Imagem de Gerd Altmann por Pixabay
“5. Quais dicas (conselhos) você daria a si mesma ou a um estudante de Engenharia, caso estivesse iniciando a sua carreira hoje?”

“Aproveitar o máximo possível o conhecimento das pessoas mais experientes e nunca perder de vista que o processo acontece no campo, com as máquinas, por mais automático que seja é sempre necessário saber como os equipamentos funcionam na prática, sempre esteja junto ao Gemba. Isso ajuda muito!”

“6. Quais cursos complementares você sugere, para uma melhor formação, além da graduação de Engenharia?”

“Cursos de resolução de problemas utilizando metodologias ágeis (Design Thinking, por exemplo), e cursos de ferramentas digitais e modelagem. A Indústria 4.0 é uma realidade, quanto mais próximo e preparado para ela, mais chances de sucesso.”

trabalhos setor de engenharia química
Imagem de StartupStockPhotos por Pixabay
“7. Quais os principais conhecimentos e habilidades um profissional de Engenharia tem que desenvolver para potencializar sua carreira?”

“Somos, por natureza, resolvedores de problemas – inclusive, é para isso que a indústria nos contrata. Mas problemas geralmente se resolvem em equipes; então, habilidades de buscar conexão com as pessoas são muito importantes. A nossa carreira, de uma forma geral, caminha muitas vezes para a gestão de pessoas. Enfim, buscar o aprimoramento em questões de liderança também é bem bacana!”

“8. Como foi sua entrada no mercado de trabalho? O estágio foi fundamental na sua formação?”

“Infelizmente, eu não tive boas oportunidades de estágio, eu ingressei na empresa em que estou hoje por meio de um Mestrado que eu fazia na época. Mas, sem dúvidas,…

“…o estágio é uma ótima oportunidade para entendermos como o mundo real funciona e isso faz toda a diferença na formação.”

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Imagem reproduzida de UFVJM
“9. Quais as dificuldades e benefícios em conciliar a vida pessoal com a carreira de engenheira? Comente sobre estabilidade profissional, carga horária, necessidade de viagens e atualização constante.”

“A nossa saúde física e mental sempre deve ser prioridade e as indústrias têm se preocupado cada vez mais com isso. A carreira e a vida pessoal têm que, literalmente, andarem juntas – são interdependentes.”

“Cada fase da nossa vida temos necessidades específicas. Certamente, no começo da nossa carreira estamos com toda a energia e gás, e ela possivelmente ganhará destaque. A atualização constante faz parte da gestão da nossa carreira e nós devemos ser responsáveis por ela. Se a empresa proporcional isso, ótimo; se não, é importante irmos atrás!”

“Estabilidade profissional é bacana quando você está sempre aprendendo na mesma empresa, mas não pode deixar que isso se torne comodidade.”

trabalhos setor de engenharia química
Imagem de Alexa por Pixabay
“10. Dê uma visão geral da profissão dentro da sua área de atuação. Como é, por exemplo, o seu dia-a-dia?”

“A Engenharia Química me ajudou e ajuda muito nas minhas áreas de domínio atuais, que giram em torno de gestão de projetos e pessoas. Atividades de gestão de custos, definição e acompanhamentos de KPI’s, acompanhamento de budget e forecast, planejamento estratégico de consumo de matérias-primas fazem parte do meu dia a dia, além dos conhecimentos técnicos na área de fermentação e operações unitárias.”

“11. Quando criança, você imaginava se tornar uma engenheira?”

Eu sempre gostei muito das áreas correlatas às ciências, sempre adorei o céu e o sistema solar. Acho que quando criança eu não tinha muito formada a ideia de Engenharia. Mas, pensando hoje, acho que caminhei para o que eu imaginava sim!

Veja Também: Engenharia Química: qual o papel e a transformação dessa profissão na Indústria 4.0


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Diego Rafael Santos

Engenheiro Químico. Atua na indústria de aminoácidos com desenvolvimento e implementação de estratégias de transformação digital (Indústria 4.0). Apaixonado por games, música e tecnologia.

Vamos conversar aqui, rapidamente? Já ouviu falar em TQS, Eberick e CypeCAD? Antes de explicar isso, queremos lembrar quanto os estudantes e profissionais de Engenharia Civil precisam lidar com cálculos estruturais de concreto armado. Claro que, para essas atividades tão complexas e demoradas, é bom contar com o auxílio e a precisão dos softwares. E é aí que entram estes três nomes consagrados no mercado brasileiro!

Softwares para cálculos estruturais de concreto armado

TQS e Eberick

Imagina o impacto que esses softwares provocam no mercado da construção civil! Com eles, os projetistas podem modelar e calcular as estruturas mais rapidamente e com maior segurança. Agora pense na demanda de hoje. Como fazer isso de forma manual? Inviável, não é mesmo? Então, ainda bem que atualmente temos essa difusão de programas computacionais que simulam e elaboram esses projetos. Começamos pelo TQS e Eberick, desenvolvidos neste nosso brasilzão!

O TQS é utilizado pelos profissionais da engenharia para realização de cálculos, dimensionamento, detalhamento e desenho de estruturas de concreto armado, além de protendido e pré-moldado. Para usar o software é necessário ter um computador com sistema operacional Windows 10, 8.1 ou 8 e monitor com resolução maior do que 1280×1024.

TQS, Eberick e CypeCAD
Imagem reproduzida de TQS
TQS, Eberick e CypeCAD
Imagem reproduzida de TQS

Já o Eberick é ainda mais bem-conceituado – por isso até mais utilizado pelas empresas -, embora esteja mais ou menos no mesmo tempo no mercado. E a melhor parte é seu custo, bem acessível em comparação ao TQS.

TQS, Eberick e CypeCAD
Imagem reproduzida de AltoQi

CypeCAD

Para finalizar, precisamos citar o CypeCad, que é um software espanhol, mas que segue bem a Norma Brasileira para estruturas de concreto armado. O diferencial dele é o modo como faz as comparações de consumo de materiais, como para fundações.

TQS, Eberick e CypeCAD
Imagem reproduzida de BrasilSofts

O importante é dizer que não se pode afirmar que um desses softwares é melhor que outro. Pois o certo é avaliar suas características – que diferem – e o que pode atender melhor suas necessidades. Se possível, teste os três. Depois, quando descobrir qual deles é de sua preferência, invista numa licença mais duradoura!


Fontes: Linkedin.

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Nestes últimos anos, o que teve gente mentindo que estudava em Harvard não está no gibi, não é mesmo? Mas, de fato, seria um sonho ter no currículo o nome dessa instituição, considerada uma das melhores do mundo. E, olha, isso até que pode se tornar realidade para você neste instante! Veja, compartilhamos uma oportunidade incrível neste artigo! É que o Santander Universidades está oferecendo 5 mil bolsas para cursos profissionalizantes 100% online com certificado da Harvard Business Publishing!

harvard
Imagem reproduzida de Simulare

Atenção! As inscrições vão até 28 de setembro e são para três programas diferentes: “Fundamentos de Negócios”, “Preparação para a carreira profissional” e “Gestão de si mesmo”, ajudando os profissionais a ganharem novos conceitos e habilidades para desenvolverem suas carreiras. Cada um tem nove semanas de duração. As aulas são oferecidas nos idiomas inglês, espanhol ou português. E os participantes devem ter 18 anos, ser residente do Brasil ou de outros 12 países – consultar no edital -, fazer o registro na plataforma do programa no Santander Universidades e se inscrever na página do programa de bolsas.

Após completar a inscrição no site, o candidato receberá um e-mail com um link para preencher um formulário com informações complementares. Sim, só é possível se inscrever em 1(um) dos programas. Mas, mesmo sem saber inglês, é possível aproveitar os conteúdos personalizados, debates virtuais, interações, exercícios práticos e mais. E ao concluir o programa, o aluno recebe o seu certificado! Para saber mais clique aqui!

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Imagem reproduzida de Universidad Nebrija

Fontes: UOL.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Junho tem o que no Brasil? Festa Junina, em agradecimento às fartas colheitas! Que “trem” bom, não é mesmo? Já parou para pensar a razão de se fazer fogueira nesse tipo de festividade? Bem, a crença é de que traria proteção para as pessoas dos maus espíritos que insistem em atrapalhar a prosperidade das plantações. Sem contar que estamos chegando ao inverno; então, seria algo legal para aquecer os locais das comemorações, não é mesmo?

No artigo a seguir, do Engenharia 360, vamos desvendar a história das fogueiras juninas, explorar curiosidades fascinantes e te apresentar a maior fogueira do Brasil. Confira!

fogueira de São João
Imagem reproduzida de Euclides da Cunha

A história e o simbolismo das fogueiras juninas

As fogueiras juninas têm raízes ancestrais, remontando a rituais pagãos que celebravam o solstício de verão e homenageavam deuses da fertilidade. Com o tempo, a tradição se mesclou à fé católica, associando as fogueiras aos santos juninos.

  • Purificação: A crença era que a fumaça afastava maus espíritos e purificava o ambiente, garantindo boas colheitas e prosperidade.
  • Proteção: O fogo era visto como um escudo contra pragas e doenças, protegendo as plantações e a comunidade.
  • Aquecimento: Em noites frias de junho, a fogueira proporcionava calor e aconchego, reunindo as pessoas ao seu redor para celebrar a vida.
  • Luz: A chama brilhante iluminava a escuridão, simbolizando a esperança e a fé.

Vale destacar que as fogueiras assumem diferentes formas de acordo com o santo homenageado: quadrada para Santo Antônio, redonda para São João e triangular para São Pedro. Cada formato carrega simbolismos próprios, mas a tradição varia de acordo com a região.

fogueira de São João
Imagem reproduzida de G1

Curiosidades

Devemos tomar muitas precauções com relação ao acendimento das fogueiras das festas juninas para evitar acidentes. Antes de tudo, é importante limpar o local e colocar areia entre o solo e os troncos empilhados. Na hora de acender o fogo, se afaste de fios elétricos, pilhas de papelão ou madeira, e regiões de mata ou florestas; não utilize produtos inflamáveis, como álcool ou gasolina; e atente-se ao sentido do vento. Para finalizar, nunca abandone a fogueira acesa no final da festa, apague-a ao se afastar do local.

fogueira de São João
Imagem reproduzida de UOL Notícias

Veja Também: Engenharia Fogueira de São João: confira as estruturas mais criativas

Engenharia das fogueiras juninas

É crucial seguir medidas de segurança ao acender a fogueira:

  • Localização: Escolha um local aberto, longe de árvores, casas e materiais inflamáveis.
  • Base: Prepare o terreno removendo grama e outros materiais combustíveis, criando uma base segura com areia ou pedras.
  • Material: Utilize apenas lenha seca e evite produtos inflamáveis como álcool ou gasolina.
  • Supervisão: Mantenha crianças e animais de estimação afastados da fogueira.
  • Extinção: Tenha água ou extintor de incêndio à disposição para apagar a fogueira completamente antes de se retirar.

A maior fogueira do Brasil

Ranking das maiores fogueiras de Festa Junina já erguidas no Brasil:

  1. São João (PR), 2010, 62,2 m
  2. Jateí (MS), 2008, 59,2 m
  3. São João (PR), 2008, 50,8 m
  4. Jateí (MS), 2004, 48 m
  5. São João (PR), 2004, 36,5 m

Em 2010, a cidade de São João, no sudoeste do Paraná, conquistou o título de maior fogueira do Brasil com uma estrutura de 62,2 metros de altura. Esse recorde permanece até hoje (2024), tornando a festa junina local um dos eventos mais tradicionais e grandiosos do país.

A construção da fogueira é um processo meticuloso que exige semanas de trabalho e a colaboração de toda a comunidade. Cerca de 220 m³ de madeira de eucalipto provenientes de uma reserva mantida pela prefeitura são utilizados para erguer a estrutura, que é cuidadosamente montada por uma equipe experiente. A segurança é prioridade, com cabos de aço e amarrações firmes garantindo a estabilidade da fogueira.

fogueira de São João
Imagem reproduzida de Rank Brasil
fogueira de São João
Imagem reproduzida de RETUR – Rede Empresarial de Turismo
fogueira de São João
Imagens reproduzidas de Rank Brasil e Vales do Iguaçu

Enfim, as fogueiras juninas transcendem religiões ou a simples queima de lenha. Elas representam a união da comunidade, a celebração da vida e pedidos de um futuro próspero. A grandiosidade das fogueiras demonstra a força dessa tradição e a paixão do povo brasileiro por essa época tão especial do ano.


Fontes: Rank Brasil, G1.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Você sabe o que são porta-aviões? Bem, são simplesmente os maiores símbolos bélicos de todos os tempos. Para as forças armadas internacionais, representam um entreposto essencial para operações militares – vemos isso, inclusive, nas ações relacionadas à guerra Rússia-Ucrânia. Sabe por quê? Pois muitas ações ocorrem em vias aéreas. Mas nenhum avião seria eficiente em ataques sem a ajuda de um posto de apoio no meio do mar para abastecimento e demais preparações.

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Imagem reproduzida de Navy Recognition

Conhecendo os diferentes tipos de porta-aviões

A Engenharia já idealizou vários tipos de porta-aviões. Explicamos detalhes na lista a seguir. Mas, antes, saiba que alguns modelos são obsoletos, ou seja, já não são mais utilizados pelos governos.

  • Porta-hidroaviões, Navios de frota, Navios de Escolta, Porta-aviões ligeiro, Navios CAM, Porta-aviões mercadores, Navios de assalto anfíbio, Navios de guerra antissubmarinos, Super porta-aviões e Submarino porta-aviões.

O novo super porta-aviões da China

Os Estados Unidos que se cuidem! A China desafia a superpotência – justamente nessa quase Guerra Fria 2.0 – sendo agora o único país do mundo com mais porta-aviões dessa linha na ativa. E não é nenhum porta-aviões qualquer, mas um super porta-aviões, o Fujian – considerado agora como a maior e mais avançada armada chinesa, marco do progresso militar do país -, o terceiro navio do tipo operado por Pequim. Seria a terceira grande embarcação de uma frota projetada com seis ou sete grupos de ataque de porta-aviões.

O que o Fujian tem de especial? Bem, ele vem com deque de lançamento de aviões, como nos navios ocidentais, mas sem a rampa auxiliar que é vista nas versões soviéticas. Nele, as aeronaves são assistidas por catapultas eletromagnéticas mais eficientes do que as usuais, movidas a vapor em alta pressão. Estima-se que possa descarregar 60 aeronaves, deslocar 80 a 100 mil toneladas e ter 320 metros de comprimento.

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Imagem reproduzida de Poder Naval
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Imagem reproduzida de IstoÉ

Eis o ranking dos países com porta-aviões (ativos em operações atuais):

  • Estados Unidos: navios Gerald R. Ford e Classe Nimitz – total de 10.
  • China: navios Liaoning, Shandong e Fujian.
  • Reino Unido: navios Classe Queen Elizabeth – HMS Queen Elizabeth e HMS Prince of Wales.
  • Índia: navios INS Viraat e INS Vikramaditya.
  • Espanha: navios Príncipe das Astúrias e Juan Carlos I.
  • Itália: navios Giuseppe Garibaldi e Cavour.
  • França: navio Charles de Gaulle.
  • Rússia: navio Almirante Kuznetsov.
  • Tailândia: navio HTMS Chakri Naruebet.

Veja Também: Saiba por que a Marinha dos Estados Unidos está causando terremotos [propositadamente]

Ranking dos maiores porta-aviões do mundo

1. Ford Class

Com 335 metros e capacidade de carregar até 85 aviões. Produzido pelos Estados Unidos em 2015 – com mais 9 cópias à espera de produção.

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Imagem reproduzida de Navy Recognition

2. Nimitz Class

Na verdade, são 10 navios desse, cada um com 333 metros e capacidade de carregar até 80 aviões. E que possuem sistema de defesa contra mísseis anti-navios, movidos à energia nuclear.

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Imagem reproduzida de United States Navy, via Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/USS_Nimitz_(CVN-68)#/media/Ficheiro:USS_Nimitz_(CVN-68).jpg

3. Admiral Kuznetsov

Da Rússia. Entrou em circulação em 1991. Com 305 metros e capacidade de carregar até 40 aviões. Possui armas bem ofensivas, capaz de atingir alvos terrestres, subaquáticos e aéreos com mísseis guiados.

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Imagem reproduzida de TASS

4. Liaoning

Também pertencente à Classe Kuznetsov, mas que foi vendido e hoje pertence à China.

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Imagem reproduzida de Wallpaper Abyss – Alpha Coders

5. Queen Elizabeth Class

Aqui vamos citar, na mesma colocação, os dois navios da Classe Queen Elizabeth, um lançado em 2009 e outro até o final de 2022. Com 284 metros e capacidade de carregar até 40 aviões.

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Imagem reproduzida de seaforces.org

6. Charles de Gaulle

Este é outro navio movido à energia nuclear. Ele é francês e existe desde 2001. Com 262 metros e capacidade de carregar até 40 aviões.

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Imagem reproduzida de Poder Naval

7. Vikramaditya

Este navio é, na verdade, outro modelo soviético vendido no final da Guerra Fria e passou a ser utilizado pela Índia em 2014. Com 273 metros, maior que o número 6 desta lista, mas capacidade de carregar até 30 aviões.

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Imagem reproduzida de 19FortyFive

8. São Paulo

Esta foi uma herança francesa que o Brasil adquiriu em 2000, como parte de um acordo de compra bélica com o país parceiro. Com 265 metros e capacidade de carregar até 40 aviões.

ATUALIZAÇÃO

A Marinha afundou, no começo de fevereiro de 2023, este porta aviões. Ele foi descomissionado em 2020 e seu casco leiloado para a empresa turca. Mas foi rebocado em círculos na costa brasileira por ter grande quantidade de amianto, substância que o impediu de entrar em águas territoriais turcas e nos portos brasileiros.

“O procedimento foi conduzido com as necessárias competência técnica e segurança pela Marinha do Brasil, a fim de evitar prejuízos de ordem logística, operacional, ambiental e econômica ao Estado brasileiro.” – força naval, por meio de nota, em reportagem de G1.

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Imagem reproduzida de Rob Schleiffert, via Wikipedia – https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Chakri_Naruebet_2001.JPEG

9. Cavour

Feito pela Marinha Italiana no ano de 2008. Com 244 metros e capacidade de carregar até 20 aviões.

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Imagem reproduzida de Military-wiki

10. Chakri Naruebet

Por fim, citamos esse navio, construído na Espanha, mas operado pelo governo da Tailândia desde 1997. Com 182 metros e capacidade de carregar até 30 aviões.

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Imagem reproduzida de Wikipedia – https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Chakri_Naruebet_2001.JPEG

Veja Também: Será que guerras podem deixar algum legado positivo?


Fontes: UOL, TecMundo, QC Veículos, Wikipedia.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O universo do mercado imobiliário é mesmo incrível. Nos últimos anos, por conta das diversas transformações econômicas, sociais e climáticas no mundo, surgiram novos modelos de Arquitetura e Engenharia; outros modelos foram resgatados e adaptados às novas necessidades das sociedades. Um exemplo é o “boom” das Tiny Houses, Mini Houses e Motor Homes em países como os Estados Unidos – algo relacionado, inclusive, com o crescimento da nova tribo de nômades digitais.

Não dá para negar que o design dessas casas pequenas é muito atrativo e encantador. Podemos nos divertir comparando as plantas baixas; é mesmo curioso ver como pessoas diferentes adaptam uma mesma área, reaproveitando espaços dos modos mais criativos. Aliás, por vezes, essas moradias são usadas como experimentos decorativos, retratando alguns dos estilos de artes visuais mais emblemáticos de todos os tempos.

Separamos 10 exemplos para compartilhar com você! Inspire-se! Lembrando que o movimento Tiny House se baseia em “viver com menos”, mas ainda “viver com qualidade”!

Estilos aplicados aos modelos de Tiny Houses

1. Neoclássico

Imponente, com inspiração nos períodos renascentista, barroco e rococó. Tem como característica principal o uso de ornamentos rebuscados e linhas elegantes, em materiais e peças nobres – como em mármore – e em tonalidades sóbrias mais metalizados – como dourado e cobre. No fim, a atmosfera é muito glamorosa!

Tiny House
Imagem reproduzida de Upper Cumberland Business Journal

2. Romântico

Como o próprio nome explica, se baseia numa ideia romântica. Pode-se dizer que é uma vertente do clássico, que expressa intimidade. Na decoração, vemos peças que reafirmam sentimento de aconchego, além do uso de cores neutras, estampa floral e outras texturas complementares.

Tiny House
Imagem reproduzida de Pinterest

3. Provençal

Mais um modelo clássico, com uma pegada romântica, mas com um toque rural, mais rústico, embora também tenha um “que” tipo realeza francesa.

Tiny House
Imagem reproduzida de Pinterest

4. Rústico

Por falar em rústico, existem as Tiny Houses com inspiração em casas de praia ou campo, com elementos que transmitem muito aconchego e naturalidade – como mobília e piso em madeira natural.

Tiny House
Imagem reproduzida de Lovely Tiny House
Tiny House
Imagem reproduzida de iTinyHouses

5. Étnico

O rústico também pode expressar uma vertente cultural mais forte, os costumes de uma civilização, exibindo artesanatos de várias etnias diferentes.

Tiny House
Imagem reproduzida de Pinterest
Tiny House
Imagem reproduzida de Pinterest

6. Vintage

Este modelo tem um design se vale de peças antigas originais – sobretudo dos anos 10 a 30 – para compor cenários modernos.

Tiny House
Imagem reproduzida de Tiny Heirloom

7. Retrô

Aqui, nesse caso, a ideia é recriar a visão moderna dos anos 40 a 80. As Tiny Houses podem ser composta de peças antigas ou modernas que se parecem com antigas, como as do movimento Pop Art.

Tiny House
Imagem reproduzida de Tiny House Swoon
Tiny House
Imagem reproduzida de Guest Home Designed by Build Tiny – YouTube

8. Industrial

Com inspiração nos lofts criados na Nova York dos anos 30. Deixa tubulações aparentes. Usa muito peças metálicas e madeira de demolição, além de elementos imitando textura de tijolinho e cimento queimado.

Tiny House
Imagem reproduzida de BrasAussie Design
Tiny House
Imagem reproduzida de Download million images for free

9. Futurista High Tech

Entra um pouco naquela brincadeira dos anos 60 e 70, com a corrida espacial e o sonho da conquista do espaço, revolução das máquinas e mais. Usa muita tecnologia, como Engenharia de Automação, visando a praticidade, economia e conforto.

Tiny House
Imagem reproduzida de NBC News
Tiny House
Imagem reproduzida de teethwhitening

10. Contemporâneo

Tem a ver com a nossa vida atual, num equilíbrio entre elementos artísticos e tecnológicos. O design é mais funcional e arrojado, composto de peças neutras em geometrias inovadoras, materiais lisos – como vidro, pedra polida e inox -, com alguns toques de cores vibrantes. E é claro, a iluminação natural é muito bem explorada para criar nuances e valorizar os espaços.

Tiny House
Imagem reproduzida de Treehugger

Minimalismo

Deixamos por fim um estilo cujo conceito surgiu desde moderno, que tinha como ideia se livrar dos excessos empregados nos modelos clássicos de Arquitetura, Engenharia e Decoração. É bastante clean e preza pela noção de que “menos é mais”, um lema que tem tudo a ver com o tipo de vida seguido por quem abre mão de viver em grandes moradias para habitar Mini Casas ou Tiny Houses.

Tiny House
Imagem reproduzida de lovePROPERTY
Tiny House
Imagem reproduzida de Minimaliste Houses

Então, qual desses estilos de Tiny Houses você curtiu mais? Escreva-nos na aba de comentários!

Veja Também: Estilos de Arquitetura Residencial: descubra qual deles combina com você


Fontes: Blog Essência Móveis, J. Otavio Arquiteto.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.