Estudar o fundo do mar é complicado, pois os animais se assustam com a aproximação. Por isso, os cientistas estão criando robôs em formatos variados. Veja!
O que você entende de meio ambiente? Aqui vai um dado importante: cerca de 70% da superfície da Terra é coberta por água. Contudo, apesar de anos de pesquisa, pouco se sabe ainda sobre o que habita nela. O ser humano vive em busca de vida em outros planetas, mas desconhece a importância da vida marinha para a sobrevivência do próprio planeta e sua sobrevivência. Já havia refletido sobre isso?

A importância dos mares e o descaso com o meio ambiente
Continuando, o que já se sabe, então? Bem, que os oceanos, por exemplo, abrigam a maior parte dos animais existentes na Terra. Que o ecossistema marinho é maior e mais antigo do que o terrestre, abrigando o dobro de filos animais e uma biodiversidade riquíssima. Que os mares produzem a metade do oxigênio disponível no planeta, regulam as condições climáticas, absorvem grande quantidade de gás carbônico e fornecem alimentos. E também que, infelizmente, o desrespeito com eles é muito grande – como o despejo de lixo e resíduos tóxicos largados à beira ou dentro das águas, pesca predatória, turismo e exploração imobiliária desordenados, além de falta de programas de educação sobre meio ambiente. Ou seja, as consequências podem ser irreversíveis!
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As pesquisas sobre vida marinha e mudanças climáticas
Ainda existem muitos pesquisadores ocupados em descobrir mais sobre meio ambiente. Saber como vivem as plantas e animais marinhos, como funciona o seu ecossistema e como as alterações do clima do planeta podem afetá-los. Mas, muitas vezes, para realizar essas pesquisas, é necessário o uso de robôs. E eles podem realizar coleta de amostras, fazer registro de organismos marinhos usando câmera fotográfica ou filmadoras, medir as condições ambientais, como temperatura e quantidade da luz solar que chega até o fundo.

Robôs estrelas
Os pesquisadores notaram que os animais marinhos se assustam demais com a aproximação dos robôs, interferindo no comportamento deles e atrapalhando os estudos. Por isso mesmo é que cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, localizado em Cambridge, nos Estados Unidos, fizeram a proposta de montar um robô com a forma de um animal de vida marinha. E deu certo!
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Na sequência, foi escolhida a forma e aparência de uma estrela-do-mar, pela simplicidade de seus movimentos. Com o robô estrela, os pesquisadores esperam estudar o ambiente marinho sem chamar muito a atenção.

Para concretizar a ideia, foi necessário o desenvolvimento de um sistema que funcionasse de forma 100% confiável embaixo d’água, capaz de se manter estável apesar das forças fluidas ao seu redor – como ondas e correntes marítimas. Para dar uma aparência mais “natural”, os designers usaram espuma de silicone na construção do corpo do robô. E por quê? Bem, porque o material usado é leve, elástico, flutua naturalmente e pode ser fabricado em questão de horas. No fim, satisfeitos com o resultado, eles pensam agora em criar outros robôs, mas inspirados agora em tartarugas marinhas, raias e tubarões, e usando estruturas mais complexas, como juntas e nadadeiras semelhantes às originais.
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Fontes: Tecmundo, CanalTech, UOL, Fapesp.
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