O LEGO – cujo nome é uma silha de “brincar bem”, em dinamarquês – é um dos brinquedos mais famosos do mundo. A ideia para a sua fabricação, de Ole Kirk Kristiansen, surgiu na década de 1930, mas levou 4 anos para o aprimoramento da escala industrial, em plástico, e mais 26 anos para realmente seu um sucesso de vendas.

Hoje, as fábricas da empresa The LEGO Group somam aproximadamente 10 mil funcionários empregados em 140 países. Em fevereiro de 2015, a LEGO foi considerada a marca de brinquedos mais poderosa do mundo, de acordo com estudo realizado pela empresa de consultoria Brand Finance.

Isso quer dizer que, durante gerações, o LEGO vem inspirando e ajudando a inspirar muitas gerações de mentes criativas. Aliás, vários designers, engenheiros e arquitetos já tiveram grandes ideias de projetos com base na montagem dessas peças. Isso fica ainda mais evidente nos exemplos apresentados a seguir, neste artigo do Engenharia 360. Confira!

Pertences pessoais coloridos e lembrando peças de LEGO

Acessórios para vestuário

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Material de escritório

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Itens de viagem

Ambientes decorados com a temática LEGO

Sala de estar

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Brinquedoteca

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Dormitório

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Veja Também: 9 criações impressionantes usando LEGO

Edifícios projetados com o conceito de blocos empilhados tipo LEGO

Edificações variadas

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Imagem reproduzida de Blog da Arquitetura

Veja Também: Por que a construção feita com contêiner é opção de obra mais rápida?


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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Quem diria, os artistas que apresentamos neste texto possuem muito mais habilidades do que pensávamos. Eles se dedicaram não “apenas” a estudar música como, antes disso, também estudaram ciências. Hoje, em seu currículo, apresenta também diploma de graduação e até especialização – alguns, em engenharias e áreas afins. Confira a lista a seguir, você vai se surpreender!

A ideia do Engenharia 360 é inspirá-lo; inclusive mostrando que o caminho para o sucesso pode tomar diferentes direções. Mas não esqueça de que conhecimento nunca é demais. Apenas se permita ser a melhor versão de você no mundo e siga em frente, como estes gênios da música fizeram!

Pitbull

Armando Christian Perez, conhecido como Pitbull, é um DJ, rapper e cantor e compositor americano de ascendência cubana. Ele ficou ainda mais conhecido pelos brasileiros por cantar, ao lado de das cantoras Claudia Leitte e Jennifer Lopez, a música de abertura da Copa do Mundo do Brasil de 2014. Agora, bem antes disso, ele cursou a faculdade de engenharia.

Músico | estudantes de engenharia e áreas afins
Imagem reproduzida de Glamurama – UOL

Brian May

Brian Harold May ou só Brian May é um guitarrista do Reino Unido que fundou a banda Queen, que tinha como um dos integrantes o saudoso Freddie Mercury. Foi ele que compôs vários hits de sucesso do grupo, seguindo depois em carreira solo. Antes disso, ele estudou Física e Astrofísica no Imperial College London. Em 2007, ele apresentou sua tese de Doutorado, que teve como tema o ‘Estudo sobre o movimento de partículas de poeira zodiacal’. Atualmente ele é reitor honorário da Universidade John Moores de Liverpool e um dos mais importantes divulgadores da NASA.

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Dexter Holland

Bryan Keith Holland, ou Dexter Holland, é um integrante e membro fundador da banda de punk rock californiana The Offspring. Ele também é formado em Biologia e mestre em Biologia Molecular pela Universidade do Sul da Califórnia. Também chegou a começar o seu Doutorado na mesma instituição, mas precisou adiar para dar continuidade aos seus trabalhos na música. Em 2017, ele retomou suas pesquisas e defendeu sua tese sobre a origem do vírus HIV e como detê-lo.

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Imagem reproduzida de Igor Miranda

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Tom Scholz

Donald Thomas Scholz, ou Tom Scholz, é guitarrista, arranjador, líder e fundador da banda de rock clássico Boston, dos Estados Unidos. Seu talento na música é inegável. Mas acontece que ele também já era notável no colégio, ganhando vários prêmios por conta de suas notas. Depois, estudou Engenharia Mecânica no Massachusetts Institute of Technology. Fez mestrado na área. E ainda chegou a trabalhar na empresa Polaroid, como engenheiro de design de produtos.

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Imagem reproduzida de MusicRadar

Greg Graffin

Gregory Walter Graffin é fundador e vocalista da banda de punk rock americana Bad Religion. Ele é formado em duas áreas científicas, Antropologia e Geologia. Também tem Doutorado em Zoologia pela Universidade Cornell.

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Imagem reproduzida de Forbes

Daniel Snaith

Daniel Victor Snaith é um músico, compositor e produtor musical canadense. Já utilizou nomes artísticos como Caribou, Manitoba e Daphni. Também tem um diploma de Graduação em Matemática pela Universidade de Toronto e Doutorado pela Universidade de Londres, cuja tese tinha como tema os ‘Símbolos Modulares Siegel Superconvergentes’.

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Imagem reproduzida de Pitchfork

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Brian Cox

Brian Cox é conhecido hoje por suas participações em programas da emissora BBC. Ele também já foi músico das bandas Dare e D:Ream. E, antes disso, completou o Doutorado em Física, com tese focada no estudo de partículas de alta energia. Inclusive, chegou a ser professor da Universidade de Manchester e a fazer parte do experimento Atlas, um dos projetos tocados realizados no Grande Colisor de Hádrons (LHC), na Europa.

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Imagem reproduzida de Gizmodo Australia

Milo Aukerman

Milo Jay Aukerman é um vocalista e compositor, membro destaque na banda All e na banda Descendents – uma das mais tradicionais de punk rock dos Estados Unidos. Curiosamente, sua passagem pela universidade inspirou o nome do álbum “Milo Goes to College”, de 1982. Ele fez Doutorado em Bioquímica.

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Imagem reproduzida de The Descendents

Engenheiros do Hawaii

Impossível pesquisar sobre Engenharia no Brasil e não se deparar com este nome. Trata-se da banda gaúcha formada por ex-estudantes de… Arquitetura & Urbanismo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Isso mesmo, Arquitetura! Um dia, eles resolveram participar de uma apresentação e montaram uma banda de rock com um nome ironizando os colegas engenheiros da mesma instituição, que tinham um visual de surfistas. O show teve boa repercussão e o resto, você sabe!

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Imagem reproduzida de letras.mus.br

Inimigos da HP

HP é a marca de uma calculadora muito utilizada por estudantes e profissionais de Engenharia e Arquitetura, além de Contabilidade, Administração e Economia. Pois os membros desta banda brasileira de pagode já foram estudantes de Engenharia. E é claro que, em algum momento, também ficaram tensos com os estudos de cálculo, chegando a ter uma aversão ao dispositivo. Quem nunca, ao cursar uma faculdade, não teve dessas crises?

estudantes de engenharia e áreas afins
Imagem reproduzida de G1 – Globo

Então, se você é um músico ou faz parte de uma banda, já pensou em ter outra profissão antes? Ou se você é ou se fosse estudioso das engenharias e áreas afins, que nome daria a sua banda musical? Escreva nos comentários!


O Engenharia 360 tem muito mais a compartilhar com você! Confira ao webstories a seguir!


Fontes: UOL, Incrível.

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

É isso que você leu! A coisa realmente não está fácil para ninguém, nem mesmo para os países economicamente mais ricos do nosso planeta, como Alemanha, Estados Unidos e Canadá. Até lá, diferentes nichos do mercado estão passando por uma crise severa. As causas são muitas, como o envelhecimento da população. Recentemente, até mesmo Elon Musk revelou preocupação com a possível “extinção” dos italianos. Mas o problema vai além! Veja no texto a seguir!

Transformação de cenário na pandemia

O fato é que as coisas já não vinham bem para os países ricos. Não podemos nos esquecer dos seguidos conflitos de interesses entre nações; a guerra constante entre as potências; e as terríveis ondas de imigração. Isso vem fazendo tremer as bases de todos os governos ao redor do mundo. Tristemente, de fato, os brasileiros estão acostumados com crises econômicas e inflações; somos o que alguns economistas chamam de criativos, sempre tentando reagir e lutar, mesmo com a maré forte. Mas outros povos não estão tão habituados a isso.

Na pandemia, a vida de todos quase virou de cabeça para baixo. Nunca na história moderna um evento afetou tanto a própria noção de trabalho. Perdemos e ganhamos em muitos aspectos. Só que neste momento, no pós-pandemia, com a tentativa de retomada das economias, não encontramos o mesmo cenário. Há muito desemprego, alta competição, salários baixos, vagas ociosas, e mais. Ao mesmo tempo, as pessoas estão mais reflexivas sobre como querem “perder” o seu tempo de vida, sendo mais seletivas e até preferindo, quando possível, modelos híbridos de trabalho.

trabalho| vagas de emprego no exterior
Imagem reproduzida de Connections Itaipava

São outras possíveis causas dessa crise de mão-de-obra atual nos países ricos:

  • mudança na política das empresas, levando a demissões;
  • pessoas ainda com quadro de covid prolongada;
  • aposentadorias precoces;
  • condições de trabalho muito difíceis;
  • reorientação profissional, em busca de “um sentido novo para a vida”;
  • migração de pessoas das grandes cidades para zonas rurais;
  • etc.

“(O setor) se depara com um número sem precedentes de candidatos que desaparecem no meio do processo seletivo, sem sequer ligar de volta.” – testemunho de Clément Verrier, codiretor de uma empresa de recrutamento parisiense especializada em altos executivos.

“Estamos contratando!”

Aí temos dois problemas: profissionais capacitados que não desejam aceitar as vagas oferecidas e as empresas que não conseguem preencher as vagas com profissionais capacitados. E se as economias tentam crescer – inclusive para combater problemas como da guerra Rússia-Ucrânia e todos os problemas que vêm junto disso -, óbvio que vão necessitar de mais trabalhadores.

“Para onde quer que se olhe, falta mão de obra qualificada.” – testemunho de empresário alemão.

Antes, muitos dos países ricos contavam com a mão-de-obra especializada vinda sobretudo do Leste Europeu, Turquia e América Latina. Mas essas regiões do mundo também sofreram com a pandemia. Muitos profissionais deixaram de planejar ou pausaram planos para intercâmbios de trabalho. Sem contar os estudantes de graduação e pós-graduação que precisam trancar suas faculdades e não retomaram ainda completamente as suas aulas presenciais, ficando com um aprendizado comprometido.

trabalho no exterior
Imagem reproduzida de Brasil Code

Precisamos também destacar uma onda inversa que ocorreu nos últimos meses. Por exemplo, de brasileiros voltando para cá. Por quê? Muitos, no passado, trabalhavam fora e investiram o seu dinheiro em imóveis e mais, e resolveram viver aqui para “fazer render” sua renda econômica em outra moeda, em dólar ou euro. Por isso, estão sobrando no exterior vagas até para motoristas, padeiros, pedreiro, e mais, que sempre foram muito disputados pelos imigrantes.

“Venham, venham!”

Parece que o mercado terá de ser criativo para preencher essas vagas. É claro que as empresas já estão elaborando estratégias para atrair e reter bons funcionários. Contudo… Em alguns casos, será preciso elevar a proposta de salário. E mesmo sentindo resistência em seguir nessa direção, muitos patrões vão precisar aderir iniciativas como a do teletrabalho.

“Não achamos que seja uma mudança transitória”, “É uma mudança estrutural na forma como os funcionários abordam o trabalho.” – testemunho de Mike Smith, especialista em recrutamento internacional da Randstad Sourceright, na Holanda.

trabalho no exterior
Imagem reproduzida de El Universo

Vários brasileiros com qualificação, e em busca de salários melhores do que aqueles oferecidos no Brasil, já estão de olho nessas novas oportunidades. Mas é preciso ficar esperto, pois as regras para vistos e solicitações de cidadania estão mudando rapidamente em diversos países, a exemplo do Canadá. Muitos ministérios, como o de Portugal, precisaram flexibilizar seu sistema de revisão de pedidos para atender a alta demanda de pedidos, como o visto de 180 dias, por exemplo. E tem ainda a Alemanha, que planeja flexibilizar as condições de concessão até de naturalizações.


Fontes: O Globo.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O momento que você começou a ler este texto já está no passado. Ou seja, já vivemos o futuro a cada novo instante. Mas também precisamos olhar mais a frente, para um momento mais adiante da nossa história. Isso chama-se resiliência; pensar em como podemos administrar melhor o caminhar do hoje para termos um amanhã melhor, levando principalmente em consideração o crescimento das populações. E uma das respostas está no planejamento urbano voltado à sustentabilidade.

Os dez projetos apresentados a seguir são uma amostra de como o futuro realmente pode ser. Dizem que estes são planos altamente ambiciosos. Alguns especialistas até afirmam ser uma utopia. Veja por quê!

1. The Line

cidades inteligentes
Imagem reproduzida de TSF

Começamos com um projeto polêmico para a Arábia Saudita, do escritório de arquitetura Neom, que ganhou destaque nas redes sociais recentemente – inclusive, noticiamos sobre ele dentro do 360. Seria uma grande cidade para 9 milhões de pessoas, montada dentro de uma estrutura linear; um edifício com 170 km de comprimento, 500 metros de altura e apenas 200 metros de largura, com um sistema próprio de transporte facilitado para conectar as extremidades em 20 minutos.

2. Telosa

cidades inteligentes
Imagem reproduzida de Dezeen

O estúdio BIG, do famoso arquiteto dinamarquês Bjarke Ingels, pensou num plano para uma cidade no meio do deserto dos Estados Unidos – o local exato ainda não foi escolhido. A mesma seria construída com ajuda dos investimentos do bilionário Marc Lore, dono da NBA, de basquete. A promessa é que essa seja a cidade mais sustentável do mundo – se bem que veremos isso sendo dito sobre muitos outros projetos desta lista!

3. BiodiverCity

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Imagem reproduzida de Office Connection

Outra cidade do mesmo estúdio, BIG, mas agora para a Malásia. Seriam três ilhas artificiais, somando 1800 hectares, com um anel de proteção ecológica ao redor de cada e com construções erguidas com uma mistura de bambu, madeira e concreto, que se pretende fabricar à partir de materiais reciclados.

4. Nova Capital Administrativa

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Imagem reproduzida de Cimento Itambé

Agora, vamos falar do projeto privado para masterplan de 700 km – com direito a um dos maiores parques do mundo – de uma nova cidade para o Egito. Diferente dos demais planos citados antes, este realmente está em fase de construção. A ideia é aliviar a capital Cairo, que está sofrendo demais com a urbanização, sobretudo em termos de congestionamento de veículos e falta de novas ofertas de moradia para seus habitantes.

5. Amaravati

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Imagem reproduzida de The Hindu Business Line

Importantes empresários e políticos prometem que esta será a nova capital do estado de Andhra Pradesh, na Índia. Mas assim como o primeiro exemplo deste texto, esta cidade também terá uma organização diferenciada, em torno de um prédio administrativo em formato de topo de agulha. A melhor parte é que, de acordo com os planos, mais da metade do seu território será de zonas verdes ou de lagos. A ideia está sendo elaborada pelo famoso escritório Foster + Partners, do Reino Unido.

6. Smart Forest City

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Imagem reproduzida de Eukalypton

A badalada Cancun, no México, deve receber, em breve, um agregado em seu território, a Smart Forest City. Seria, dentro de uma malha urbana, como um grande jardim botânico com tecnologia inteligente inspirado na cultura maia, abrigando quase 8 milhões de espécies de plantas e árvores, sendo capaz de absorver totalmente o carbono liberado na área pelas atividades humanas.

7. The Orbit

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Imagem reproduzida de Dezeen

A cidade The Orbit está sendo desenhada pela empresa Toronto Partisans para o seu país natal, o Canadá. A ideia é transformar uma zona agrícola através da tecnologia e todos os benefícios oferecidos pela fibra óptica, drones e veículos autônomos. Seria uma ampliação do conceito de cidade-jardim, tão estudado pelos arquitetos e urbanistas, e que surgiu na Europa do século XX.

8. Maldivas Floating City

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Imagem reproduzida de ArchDaily

As Ilhas Maldivas são muito conhecidas pelos instagramers, destino de férias de muitos brasileiros. Suas paisagens são lindíssimas, mas gravemente ameaçadas pelo aumento do nível dos oceanos nos últimos anos, em decorrência do aquecimento global. As previsões não são boas, apontando que a área possa ficar inabitada nos próximos vinte ou trinta anos. Nos planos de contingência do governo está a parceria com a empresa Waterstudio, dos Países Baixos, para a construção dessa cidade flutuante de estruturas hexagonais em uma lagoa perto da capital. Seria, de fato, a primeira cidade-ilha flutuante do mundo!

9. Chengdu Future City

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Imagem reproduzida de GMP Architekten

O Office for Metropolitan Architecture (OMA), da Holanda, foi contratado pelo governo chinês para o planejamento da cidade sem carros Chengdu Future City, próxima da província de Sichuan. A mesma será dividida em seis zonas distintas, com um projeto paisagístico para se misturar com a skyline natural circundante. O ponto mais admirado deste plano são as estratégias para rede de mobilidade inteligente, que contaria até com carros autônomos.

10. Innovation Park

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Imagem reproduzida de Architects Zone

Para finalizar, vamos comentar sobre, certamente, a ideia mais ambiciosa desta lista, que é a do estúdio Ehrlich Yanai Rhee Chaney Architects e Tom Wiscombe Architecture para o deserto de Nevada. Sua equipe está atendendo a um pedido de Jeffrey Berns, que é um magnata das criptomoedas nos Estados Unidos. A intenção é explorar a tecnologia dos criptoativos – blockchain – para criar uma cidade inteligente. Mas, atenção para a parte mais polêmica dessa história: Jeffrey quer criar uma comunidade onde as pessoas possam depositar, votar e armazenar dados sem o envolvimento de governos ou terceiros.


Não sei de vocês, mas, analisando essas ideias, tive a impressão de que estamos continuando a errar. Lamentavelmente, desacredito de todas estas propostas – pensando que, passados séculos, não obtivemos a paz e a harmonia, a ordem e o progresso, na Terra. E destaco que, enquanto falamos em criar cidades sustentáveis, continuamos desrespeitando desenfreadamente o meio ambiente. Como você sabe, não existe futuro para a vida na Terra sem água, sem florestas, sem animais. Por favor, que não nos esqueçamos disso nesta equação; que não coloquemos, de modo egoísta, o ser humano no topo desta lista, pois não bastará!


Fonte: Casa Cor.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Muitas toneladas de plásticos foram fabricados nas últimas décadas e isso, consequentemente, está gerando uma grande quantidade de lixos e detritos liberados no meio ambiente. Em relação aos ambientes aquáticos é de enorme preocupação esta questão. Hoje, os plásticos estão presentes das profundidades a superfícies das águas.

Veja Também: 8 tecnologias criativas para coleta de fragmentos da água de rios e oceanos

Observe, no vídeo a seguir, o registro de um “mar de lixo” feito próximo das ilhas do Caribe!

Mas, afinal, de onde vem esta poluição aquática?

Bem, esta poluição aquática começa na nossa lixeira. Conforme dados da empresa de consultoria McKinsey & Company, das 260 milhões de toneladas anuais de plástico que nos desfazemos no mundo:

  • apenas reaproveitamos 12%, 
  • sendo os demais descartados em aterros, incinerados ou até mesmo jogados em lugares irregulares.

Assim, esses lixos, descartados de forma irregular, chegam nos ambientes aquáticos através das águas residuais e pluviais, do vento, da chuva e das inundações, principalmente os materiais feitos de plásticos de uso único e descartados com maior facilidade. São exemplos:

  • sacolas, canudinhos, cotonetes de algodão, embalagens, entre outros.

A saber, os itens mais leves acabam sendo levados pelo vento e chegam até as redes fluviais, mares e oceanos.

Entenda como os materiais plásticos afetam os ecossistemas aquáticos
Imagem reproduzida de Waves

Veja Também: Confira como é o ciclo das Partículas de Microplásticos na natureza

E essas embalagens, que mal fazem para a natureza?

A grande preocupação é que, ao passar do tempo, da fragmentação desses plásticos – devido principalmente a fatores da luz solar, vento, água – é que se originam as partículas microplásticas. Segundo a ambientalista da ZERO, “(…) estes contêm muitas vezes substâncias químicas perigosas e, dada a sua dimensão, rapidamente podem entrar na cadeia alimentar. Mesmo não sabendo ainda tudo o que seria necessário para conseguirmos avaliar de forma plena os impactos na nossa saúde e no ambiente, o facto é que estamos a introduzir no ambiente quantidades enormes de materiais que não é suposto lá estarem, muitos deles contendo substâncias perigosas e que podem entrar na cadeia alimentar.”.

Entenda como os materiais plásticos afetam os ecossistemas aquáticos
Imagem reproduzida de Iberdrola

Então, quais as possíveis soluções para o problema?

Devido a esses problemas, é de grande importância criação de soluções inovadores, que contribuem para a redução desta poluição nos ambientes aquáticos. Uma destas medidas é, por exemplo, a tecnologia utilizando sistemas de bolhas, conhecida como a “Grande Barreira de Bolhas”. Ela foi desenvolvida por uma startup holandesa visando capturar plástico em toda a largura e profundidade dos rios e, assim, impedir que os detritos cheguem ao oceano, onde é muito mais difícil de retirar.

Veja Também:

O que diz o relatório ‘ReShaping Plastics’ sobre sistema circular de plástico?

Conhecendo a Grande Barreira de Bolhas

O sistema da Grande Barreira de Bolhas funciona com uma mangueira gigante colocada na diagonal do rio. A mesma é composta por um tubo de 60 metro, cheios de orifícios pelos quais compressores bombeiam o ar criando bolhas. Desta forma, de baixo para cima, conduzem os resíduos no fundo do rio até a superfície, que são, depois, recolhidos por uma plataforma flutuante.

Como pudemos entender, o mecanismo é bastante simples e não prejudica em nada a passagem de barcos ou causa danos à fauna marinha. Pelo contrário, coletam-se os resíduos dos rios antes que os mesmos possam chegar ao mar e oceanos, inclusive, os pequenos fragmentos microplásticos, ajudando a amenizar os impactos contra o meio ambiente.

Entenda como os materiais plásticos afetam os ecossistemas aquáticos
Imagem reproduzida por The Great Bubble Barrier

Também é de suma importância nós, humanos, adotarmos bons hábitos e formas de proteger o meio aquático destas poluições. Um bom começo é praticando ações como:

  • Substituir as sacolas plásticas por outras reutilizáveis de tecido ou fibra.
  • Reduzir o consumo de copos, pratos, talheres ou garrafas de plástico.
  • Comprar comida a granel e evitar os produtos que tenham embalagens de plástico.
  • Substituir os recipientes de plástico pelos de metal ou vidro.
  • Evitar o uso de cosméticos que tenham em sua composição microesferas de plástico.
  • Descartar corretamente e encaminhar para reciclagem;
  • Reciclar, reutilizar e reaproveitar tudo ao máximo – pelo menos sempre que possível.

Então, gostou deste texto? Compartilhe a sua opinião conosco na aba de comentários!

Veja Também:


Fontes: Mundo Educação, eCycle, Iberdrola, CicloVivo, negocios.

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Maria Sousa

Graduada em Engenharia Civil pela Universidade Evangélica de Goiás - UniEvangélica.

Se você trabalha no setor das engenharias, certamente conhece a Autodesk, a empresa de softwares de design e de conteúdo digital, fundada em 1992. Em algum momento, você também deve ter usado um de seus softwares, como o Autocad. E, pensando nos dias atuais, ter noções de Modelação da Informação da Construção (BIM) seria muito positivo. Então, você não pode perder a chance de acompanhar a Autodesk University 2022!

Autodesk University 2022
Imagem reproduzida de Autodesk

O que é Autodesk University?

Autodesk University, como o nome já explica, é um evento promovido todos os anos pela empresa Autodesk, no intuito de levar educação sobre softwares, BIM, tecnologias da indústria, e mais. Justamente quem deseja aprender e, além disso, se conectar com especialistas dos setores de arquitetura, engenharia, construção, design, fabricação, mídia e entretenimento precisa ficar antenado nesta oportunidade.

O que a Autodesk promete para 2022?

É interessante refletir sobre as intenções da Autodesk ao promover este evento. Pense assim, quanto melhor forem os negócios dos seus clientes, mais chances a empresa terá de vender licenças de seus softwares. Concorda? Pois então, a Autodesk quer, de fato, ajudar a impulsionar a abertura desses caminhos, focando, sobretudo, na transformação digital que a economia global está passando, mostrando ser importante resiliência, sustentabilidade, soluções em nuvem, e mais.

Na Autodesk University 2022 (AU 2022), os profissionais podem obter novas habilidades e insights importantes em aulas ministradas por especialistas – fora workshops, recepções e muito mais.  Também descobrir como os especialistas do setor estão usando as tecnologias mais recentes para melhorar suas equipes, produtos, negócios e o mundo. 

E quando isso? Bem, após anos em Las Vegas, a Autodesk University acontecerá em novo destino, Nova Orleans, em Louisiana, entre os dias 27 e 29 de setembro.

Autodesk University 2022
Imagem reproduzida de Autodesk

Como conseguir um passe digital da AU 2022?

A Autodesk University 2022 acontece presencial, em Nova Orleans, como dito antes. Contudo, também é digital. E a melhor parte, anota aí: com registro gratuito! Para fazer seu registro, basta clicar aqui e preencher as informações necessárias.

Com o passe digital, você terá acesso a uma seleção de aulas ao vivo e sob demanda, palestras sobre ecossistema e metas de sustentabilidade, e sessões especiais, como da Forge Developer Session e a Autodesk Construction Session. E não se preocupe, pois haverá legendas traduzidas em seis idiomas, chinês, francês, alemão, japonês, coreano e espanhol. Só fique atento, pois as vagas para as aulas são limitadas!

Autodesk University 2022
Imagem reproduzida de Autodesk

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Atualização:

Neste último dia 26 de setembro de 2022, a sonda da NASA, parte da missão de Teste de Redirecionamento de Asteroide Binário (DART), colidiu com a lua Dimorphos, que orbita o asteroide Didymos, a 11 milhões de quilômetros da Terra. A intenção da agência espacial era estudar a capacidade de desviar a rota de corpos celestes que, hipoteticamente, poderiam entrar em rota com a Terra no futuro. Foram US$ 330 milhões gastos no programa.

Detalhe: este asteroide NÃO oferece risco à Terra, segundo a NASA. Ele foi escolhido para o exercício por se tratar de um tipo “comum” e porque está relativamente perto. Assim seria possível depois monitorar se a mudança de trajetória foi mesmo obtida com sucesso. Então, com os resultados esperados, podemos usar isso de parâmetro caso, no futuro, realmente tenhamos que livrar nosso planeta de algum risco real.

Quer ver como foi toda a cobertura da NASA do impacto da sonda com o asteroide? Então, assista ao vídeo a seguir:

Fontes: G1.


Imagina que loucura! Nossos bisavós ou tataravós se deliciaram com as histórias de Júlio Verne, ficando só na imaginação sobre como seria o homem ir à Lua e explorar outras regiões do espaço. Já os nossos pais ou avós tiveram o prazer de ver realmente o homem na lua – e melhor, pela televisão, que também é um marco incrível da evolução científica -, fora o lançamento das sondas Voyager e o lançamento do Telescópio Hubbe. Mas e a nossa geração?

Bem, estamos também testemunhando importantes momentos da história. Por exemplo, empresas privadas tentando mudar o turismo espacial; o início dos estudos em Marte, com sondas como a Perseverance; o início da missão Artemis; o lançamento do supertelescópio James Webb; e agora o primeiro teste da missão DART, da NASA. Saiba mais a seguir!

Como deve ser a missão DART, da NASA?

Aposto que esta você não sabia, mas a Agência Espacial Norte-Americana (NASA) colocou recentemente em operação, no dia 11 de setembro deste ano, o seu satélite denominado Light Italian Cubesat for Imaging of Asteroids (LICIACube). Ele é muito poderoso nos registros fotográficos e, por isso, será responsável por documentar um evento histórico da missão Double Asteroid Redirection Test (DART), que também deve ocorrer neste mês, no dia 26 de setembro, a partir das 20h15min.

A ideia da DART foi apresentada para o público em 2021, pelo Laboratório de Física Aplicada Johns Hopkins (APL). Trata-se de uma iniciativa da Agência Espacial Norte-Americana (NASA) com apoio da Agência Espacial Europeia (ESA). E aí vem a melhor parte desta história – ou a parte mais assustadora! A intenção é testar como seria, com a tecnologia de hoje, desviar asteroides potencialmente perigosos que estejam em rota de colisão com a Terra.

missão DART, da NASA
Imagem reproduzida de GEOCONTACTO

Colisão contra asteroide

Neste dia 26, poderemos ver ao vivo, pelo canal oficial da NASA na Internet – com transmissão também pelo YouTube -, uma espaçonave não tripulada ir em rota de colisão, a 24 mil km/h, com o sistema binário composto pelo asteroide Didymos, de 780 metros de diâmetro e que está a 11 milhões de quilômetros da Terra. O teste deve mensurar o impacto da espaçonave e do objeto rochoso. E isso também será registrado pelo satélite LICIACube – na verdade, com muito mais detalhes, já que estará há apenas 1 km do local do impacto.

missão DART, da NASA
Imagem reproduzida de CGTN

O que se espera ver com o LICIACube?

Os cientistas estão bem animados pelo dia 26 de setembro, como é de se esperar! A ideia é que o LICIACube possa registrar, por exemplo, o aumento de luminosidade quando o choque entre a espaçonave e o asteroide acontecer. Sabe-se que, na ocasião, pode haver um corte no sinal de transmissão. Mas, depois, será fácil recuperar esses dados, pois eles serão, em seguida, diretamente enviados para a estação da NASA na Terra, ficando disponíveis para análise dos cientistas. E certamente, em breve, teremos mais notícias sobre as descobertas. Vamos cruzar os dedos para que tudo dê certo!


Fontes: Jornal ZH, CanalTech.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Em 2022, a marca francesa de automóveis Citroën apresentou para os brasileiros, durante o evento Mercado Livre Experience, o seu mais novo minicarro elétrico – já sucesso na Europa -, o Citroën Ami, com 500 kg e capaz de fazer recarga completa em apenas 3 horas – em tomadas 220 volts. Ele tem 2,41 metros de comprimento, 1,39 metro de largura e 1,52 metro de altura, além de rodas de 14 polegadas. A intenção é que ele seja vendido justamente para pessoas que necessitem de um veículo que ocupe menos vaga de estacionamento.

carros leves
Imagem reproduzida de Rápido no Ar
carros leves
Imagem reproduzida de Quatro Rodas

Agora, sabendo disso, nós, do Engenharia 360, ficamos na dúvida sobre que tipo de carro seria considerado leve. O carro da Citroën é mesmo leve? E que outros carros com tal classificação já foram lançados no mundo? Por isso, realizamos uma pesquisa na Internet e, a seguir, apresentamos uma lista de modelos classificados como leves seguindo os seguintes critérios:

  • carros fruto de produção em série – mesmo que em pequena quantidade;
  • não vale carros antigos customizados ou modificados para corridas;
  • precisam ter quatro rodas e todas as outras características mecânicas tradicionais – saem da lista, por exemplo, os quadriciclos;
  • os motores precisam ter certa potência, podendo chegar a 80 km/h – descartamos modelos como Isetta e Messerschmitz;
  • ter dimensões reguladas pela legislação;
  • e informações gerais publicadas nos sites oficiais dos fabricantes.

Por falta de informações confiáveis no momento, também foram excluídos da nossa lista os mini carros elétricos chineses, à venda em lojas online como Alibaba e Aliexpress.

Carros mais leves já vendidos no Mundo

Lotus Elan

carros leves
Imagem reproduzida de Auto Livraria

Pesando 584 kg e tendo 3,69 metros de comprimento, 1,42 m de largura e entre-eixos de 2,13 m, foi lançado em 1962. Vinha com motor Ford Kent de 1,5 litro, com 105 cv a 5.500 rpm e 14,9 kgfm de torque a 4.000 rpm. E, detalhe, foi o primeiro carro de rua da marca que vinha com chassi tipo espinha-dorsal e carroceria de fibra de vidro. E por que era tão leve? Porque era super simples!

Mini original de Sir Alec Issigonis

carros leves
Imagem reproduzida de Double Stone Steel

Este carro foi lançado em 1959. Ele foi projetado para atender as famílias inglesas no Pós-Guerra. Apresentava 3,05 m de comprimento, 1,40 m de largura e 2,04 m de entre-eixos. Motor de 848 cm³ e 33 cv também fazia sua parte. E, dentro, lugar para quatro pessoas, uma bagagem. Agora, dizem que o seu peso leve, de 580 kg, era por conta do acabamento interno, bastante simples.

Fiat 126

carros leves
Imagem reproduzida de Wikipédia

Este sucessor do Fiat 500, apelidado de Maluch, pesava 575 kg. Curiosamente, virou símbolo da… Polônia – já os italianos não ficaram tão admirados assim. Apresentava 3,05 m de comprimento, 1,38 m de largura e entre-eixos de minúsculos 1,84 m. E vinha com motor dois-cilindros de 594 cm³ e 23 cv.

Fiat 500

carros leves
Imagem reproduzida de INSIDEEVs – UOL

Sim, o “pai” do Fiat 126 era mais leve, 550 kg; mas só levava duas pessoas. Tinha 3,21 metros de comprimento, 1,28 m de largura e entre-eixos de exatos dois metros; além de motor quatro-cilindros de 594 cm³ instalado na dianteira. Só não era mais leve pelos materiais usados em sua estrutura.

Citroën 2CV

carros leves
Imagem reproduzida de PlanetCarsZ

Esse pequeno carro acabou tendo apelidos bem ruins por seu design interno, que mais parecia com uma mistura de guarda-chuvas e cadeiras de praia. Os engenheiros usaram chapas de metal corrugadas para dar resistência sem aumentar o peso. Foram coisas assim que fizeram esse modelo ser leve, tendo 505 kg. No mais, este Citroën tinha 3,84 metros de comprimento, 1,48 m de largura e 2,40 m de entre-eixos; motor de 375 cm³ com dois cilindros, e só 9cv.

Fiat Nuova 500

carros leves
Imagem reproduzida de Fastest Laps

Mais leve que os Fiat anteriores, com 499 kg, este carro foi lançado em 1957. Apresentava design monobloco, com 2,97 metros de comprimento, 1,32 m de largura e 1,84 de entre-eixos; mesmo assim, mais espaçoso. E quanto ao motor, era um bicilíndrico de 479 cm³, arrefecido a ar, capaz de produzir apenas 13 cv. Mas nas versões posteriores, ganhou motores mais potentes e, por isso, ficaram menos leves.

Mini Moke

carros leves
Imagem reproduzida de Wikipédia

Este carro era super charmoso, pensando para ser usado em locomoção de passeios ou em propriedades rurais. Com design lembrando um jipe militar de tração dianteira, sem teto ou portas – apenas bancos, volante, rodas, mecânica e o para-brisa -, somando só 406 kg. Era básico, mas com boa mecânica, de suspensão com cones de borracha. O que não agradou mesmo às pessoas era que, pelas rodas de 10 polegadas, tinha pouca capacidade nas vias.

Lotus Super Seven

carros leves
Imagem reproduzida de Pinterest

Com 387 kg, este modelo da Lotus foi lançado em 1957 e, posteriormente, fabricado pela Caterham. Vinha com motor Ford de 1,2 litro e 40 cv, indo de zero a 100 km/h em 16 segundos, e podendo chegar a 128 km/h. E o segredo do seu peso leve era por ter carroceria de alumínio. Infelizmente, a nova versão, com motor de 80 cv, tem 490 kg – ok, não é tão ruim assim, superando vários carros desta lista.

Light Car Company Rocket

carros leves
Imagem reproduzida de PlanetCarsZ

Enfim, chegamos ao fim desta lista em grande estilo, com um carro com apenas 385 kg. Ele tinha um design retrô, estrutura tubular, motor Yamaha de 1.070 cm³, com duas opções de acerto – 143 cv ou 165 cv e câmbio sequencial de cinco ou seis marchas, chegando a marcar 230 km/h na pista. Lamentavelmente, foi o único modelo fabricado pela marca.

A saber, aqui, no Brasil, o carro mais leve já à venda foi o Renault Kwid. Vale destacar que a sua versão completa – com ar-condicionado, central multimídia e outros itens – tem 800 kg. Já a versão com menos itens tem cerca de 750 kg.

carros leves
Imagem reproduzida de Motor Show

Veja Também: Conheça o design de 3 mini carros já desenvolvidos no Brasil


Fontes: Click Petróleo e Gás, Fiat Out.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Modelos de carros elétricos já estão presentes nas frotas das maiores marcas de veículos do mundo. Apesar de ainda apresentar elevados custos, a tecnologia promete livrar os consumidores dos combustíveis fósseis. A maior dificuldade é a infraestrutura que esse tipo de veículo necessita – onde carregar meu carro elétrico? Onde carregá-los? Já pensou em rodovias, por exemplo?

Bem, já conseguimos encontrar estacionamento de Shoppings e postos nas estradas com cabines para recarregar veículos elétricos. Muitas vezes, porém, ficamos quilômetros sem esbarrar com esse recurso – o que pode aborrecer muitos motoristas.

A Suécia decidiu investir em uma solução bem inovadora. O país construiu uma rodovia eletrificada que realiza recarga nas baterias dos veículos elétricos por indução enquanto estão rodando pelo percurso.

rodovias - mobilidade e energia
Imagens do site oficial da Smartroad Gotland

Carregamento por indução em rodovia

A avenida que liga a cidade de Visby ao aeroporto local, na ilha sueca de Gotland, recebeu 1,6 km de bobinas sob a pista. O sistema inteligente foi desenvolvido em parceria com a empresa israelense ElectReon Wireless e custou, em setembro de 2022, cerca de 11 milhões de euros – mais de R$ 56 milhões em cotações atuais.

A rede de bobinas embaixo da estrada gera um campo magnético ao receber corrente elétrica – fenômeno demonstrado pelo dinamarquês Hans Christian Ørsted (1777-1851). Esse campo magnético é responsável por recarregar os veículos que possuem um receptor especial por meio da indução. Os carregadores de celulares sem fio trabalham com uma tecnologia semelhante, porém mais simplificada.

rodovias - mobilidade e energia
Imagens do site oficial da Smartroad Gotland
rodovias - mobilidade e energia
Imagens do site oficial da Smartroad Gotland

Quando o veículo roda pelo trecho com esse sistema, o processo de recarga começa automaticamente. Incialmente, o projeto é destinado a caminhões e tende a se expandir para qualquer veículo com o receptor. Além disso, a Suécia quer implementar mais 2 mil quilômetros de rodovias elétricas que permitem esse carregamento.

Com esse sistema, os veículos elétricos tendem a baratear seus custos, uma vez que suas baterias poderão ser menores, por conta do não precisarem de grande armazenamento de energia.

Tecnologia anterior

Há dois anos, a Suécia já havia desenvolvido um projeto semelhante em uma rodovia próxima a Estocolmo. Em um trecho de 2 quilômetros foram instalados trilhos no solo que carregavam os veículos que passavam sobre eles.

Nesse caso, o carregamento não ocorria por indução, mas por um braço móvel que saia embaixo do carro. Parecido com pistas de autorama, quando as superfícies entravam em contato, iniciava o processo de recarga.

Veja Também: Entenda como funciona um carregador sem fio


Fontes: SmartRoad Gotland, Guia do Estudante, QuatroRodas.

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Engenharia 360

Rafael Panteri

Estudante de Engenharia Elétrica no Instituto Mauá de Tecnologia, com parte da graduação em Shibaura Institute of Technology, no Japão; já atuou como estagiário em grande conglomerado industrial, no setor de Sistemas Elétricos de Potência.

Atualização: Recentemente, a NASA recuperou sinal da Voyager 2 após perda de contato. A espaçonave, em operação por quase 46 anos, teve sua antena desviada por comandos equivocados, impedindo comunicação a 12,3 bilhões de milhas da Terra.

A equipe usou a Deep Space Network para detectar seu “batimento cardíaco” de sinal, indicando funcionamento. Tentativas de reorientação da antena estão em curso. Voyager 1, a 15 bilhões de milhas, segue operacional. Ambas são únicas, explorando o espaço interestelar além da heliosfera, apesar de desafios e desligamentos para economia de energia.


As sondas Voyager 1 e Voyager 2 foram pioneiras na exploração espacial, sendo parte de um programa norte-americano de 1977, por parte da NASA, voltado à investigação dos planetas Júpiter e Saturno, bem como as suas respectivas luas, fora a órbita de Plutão. Elas foram mais longe do que qualquer humano jamais foi. Tanto que, em 1990, os cientistas já afirmavam que tinham alcançado seus objetivos. Contudo, resolveram aproveitar um pouco mais, lançando a Missão Interestelar Voyager, no momento em que as sondas ultrapassavam a fronteira do Sistema Solar com o espaço interestelar, seguindo caminhos e velocidades diferentes.

Voyager 1
Imagem reproduzida de LaRepublica

Agora, certamente as Voyagers já foram bem além do esperado. Após deixarem a sua marca na história, estão se despedindo e nós. Porém, antes disso, os cientistas estão investigam um suposto enigma referente à Voyager 1. Veja a seguir!

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Confira 15 imagens que mostram como a Terra é vista do espaço

Por que as sondas Voyagers estão deixando de funcionar?

Bem, tenha em mente que as sondas, Voyager 1 e Voyager 2, foram projetadas para durarem, acredite se quiser, apenas 4 anos; ou seja, elas já superaram mais de dez vezes as expectativas dos cientistas. Mesmo sofrendo efeitos do tempo, da radiação e mais, continuaram recebendo comandos e transmitindo dados através de sinais de rádio – que demoram, em média, 19 horas para chegar à Terra. Mas, depois de tanto tempo, a energia delas – gerada por plutônio – está acabando. Inclusive, nos últimos anos, a NASA vem desligando seus instrumentos gradualmente, como subsistemas e aquecedores, para economizar o que resta de sua sobrevida, pelo menos no tempo que for possível – na melhor das hipóteses, até 2030.

Voyager 1
Imagem reproduzida de National Geographic

Onde a Voyager está neste momento?

De acordo com as últimas divulgações da NASA sobre as sondas, a Voyager 1 estaria há mais de 20 bilhões de quilômetros da Terra, viajando a uma viagem de 17 km/s. Se você quiser saber exatamente sobre sua posição no espaço hoje, basta fazer uma visita na página na Internet da missão da NASA.

A saber, em 2012, a Voyager 1 se tornou a primeira nave a alcançar o espaço interestelar, que é uma zona caótica fora da “bolha” de influência do Sol, entre as outras estrelas da galáxia.

Veja Também: Descubra o Extremely Large Telescope: O Maior Telescópio do Mundo

Que problema misterioso apresentou a Voyager 1?

Como dissemos antes, a sonda Voyager 1, assim como a sua irmã Voyager 2, continua recebendo comandos e transmitindo dados. Mas, recentemente, os cientistas perceberam que as leituras do sistema de articulação e controle de atitude (AACS), que orientam a espaçonave no espaço, mantendo a sua antena voltada para Terra, não combinam com o que a Voyager está realmente fazendo. Ao que parece, as leituras de dados do instrumento parecem aleatórias ou impossíveis.

Voyager 1
Imagem reproduzida de Revista Planeta

Especialistas afirmam que nada que aconteceu até agora indica que a sonda entrará, por isso em “Modo de Segurança”. O sinal da Voyager está ainda bastante forte, o que significa que a antena ainda está apontada para a direção certa. Mas o que justifica esses dados incorretos? E o que está causando esse problema? Ninguém sabe ainda! E mais, nenhum cientista diz poder prever se, a curto prazo, os dados transmitidos serão cessados em decorrência disso.

Vale lembrar que as sondas Voyager estão voando neste instante em uma zona do espaço pouco conhecida por nós, onde nenhuma outra nave nossa voou antes. Um ambiente com alta radiação que pode impor inúmeros desafios ao equipamento montado e monitorado pelos engenheiros da Terra. De acordo com um representante da NASA, em reportagem da CNN, “Se a equipe não determinar a origem do problema, ela pode simplesmente se adaptar a ele. (…) fazendo uma alteração no software ou confiando em um sistema de hardware redundante.”.


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Fontes: CNN Brasil, Wikipédia, UOL.

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