Certamente você já ouviu falar da ferramenta Google Tradutor, da Google, utilizada para a tradução de textos de sites, textos acadêmicos, diálogos em chats, e muito mais. Atualmente, ela já suporta mais de 100 idiomas, incluindo línguas complexas como alemão, japonês e chinês. Isso graças à engenharia de Machine Learning, que permite que o Google Tradutor aprenda e melhore com o tempo.

google tradutor
Imagem de Google reproduzida de Talk and Chalk Idiomas

Além de aumentar o número de idiomas suportados, o Google Tradutor também está sendo aprimorado em outras áreas, como a precisão das traduções e a facilidade de uso. Continue lendo este artigo do Engenharia 360 para saber mais!

O aprimoramento da ferramenta por parte da Google

O Google Tradutor já é considerado uma poderosa ferramenta tecnológica, revolucionando a Internet. Pelo microfone, podemos ditar textos em diferentes línguas e participar de aulas de idiomas. E, em combinação com as câmeras dos aparelhos smarts e a ferramenta Google Lens, para reconhecimento de imagens, é possível fazer a tradução de etiquetas, placas, outdoors e mais. É realmente impressionante!

Quando, no passado, nós imaginaríamos realizar qualquer uma dessas atividades sem o tradicional mini dicionário impresso a tiracolo? Realmente, é uma alegria ter essa facilidade hoje em dia!

E como se a ferramenta já não fosse útil o bastante no formato atual, continua sendo constantemente aprimorada, avançando em seu catálogo de idiomas – óbvio que sem ficar limitada a textos. Na prática, o sistema de tecnologia de Machine Learning estuda um aumento na quantidade de dados para o domínio de línguas complexas, como o alemão.

google tradutor
Imagem reproduzida de Olhar Digital

Veja Também: Ferramenta da Google transforma qualquer texto em imagens fotorrealistas

Observação: idiomas ou dialetos mais antigos falados no planeta, como ioruba, são considerados pelos desenvolvedores. Mas eles ainda têm dificuldades de incorporar os dados no sistema por conta da deficiência de fontes de aprendizagem dessas próprias línguas.

À medida que os estudiosos das linguísticas ampliarem estas ofertas, os engenheiros poderão dar um passo adiante nesse grande plano da Google.

Os truques de especialistas para tirar o máximo de proveito da ferramenta

1. “Sem Internet, posso usar o Google Tradutor?”

Sim e não; depende do seu aparelho smart! Assim, é preciso ter a versão atualizada do pacote Google – além de uma reserva de memória no aparelho – para baixar o idioma desejado. A vantagem disso é poder continuar utilizando a ferramenta mesmo sem Internet. Vale para aqueles momentos de viagens em que estamos em locais sem sinal de Internet ou Wi-Fi, ou não disponibilizamos do pacote da operadora, por exemplo.

2. “Não quero ler, apenas ouvir a tradução. Posso?”

Sim, também é possível. Basta ligar a função de microfone da ferramenta. Depois, peça para a pessoa na sua frente, que fala outra língua, repetir o que diz ao aparelho smart. Logo será feita a tradução; e você poderá fazer o mesmo e responder em português. Esse é um bom jeito de aprender conversação em outro idioma.

Veja Também: Google ensina: como montar um bom currículo para impressionar as grandes companhias

3. “O que está escrito nessa placa?”

Mesmo que você esteja, por exemplo, no Egito, dentro de uma loja onde todas as etiquetas dos preços ou as embalagens dos produtos estejam escritas em árabe, pode-se ter a tradução instantânea disso com auxílio do Google Tradutor. É só mirar a câmera do aparelho smart com o aplicativo aberto e o significado aparecerá na tela. Detalhe, nem sequer é necessário informar ao aplicativo Google qual o idioma que está nas publicidades, pois, graças ao seu sistema de inteligência, isso é facilmente identificado.

E aqui vai outro truque: se a tradução não aparecer nítida, salve a foto e selecione-a na sua galeria ou rolo da câmera, pois a ferramenta também oferece a possibilidade de importar uma imagem da galeria para traduzi-la em poucos segundos.

Dicas extras para aproveitar o Google Tradutor

  • Utilize a função de tradução por imagem para traduzir textos em fotos ou capturas de tela.
  • Explore a tradução de documentos completos, permitindo traduções mais precisas e consistentes.
  • Aproveite os recursos de transcrição e tradução de voz para traduzir conversas em tempo real.

Uso do Google Tradutor offline

Será que é possível usar o Google Tradutor offline? Sim, é possível baixar pacotes de idiomas para usar o Google Tradutor offline. Isso é útil quando não há conexão com a internet, garantindo acesso às traduções em qualquer lugar.

Como o Google Tradutor pode auxiliar engenheiros

São exemplos de como o Google Tradutor pode auxiliar engenheiros:

  • Facilita a comunicação com colegas de diferentes nacionalidades, permitindo a tradução de documentos técnicos e discussões.
  • Ajuda na compreensão de artigos e documentações em idiomas estrangeiros relacionados à engenharia.
  • Pode auxiliar na tradução de manuais de equipamentos e softwares, tornando-os acessíveis a engenheiros de diferentes origens linguísticas.

Veja Também:


Fontes: G1.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Feedback é uma palavra de origem inglesa (ah vá…) e seu significado no idioma de origem é: “the transmission of evaluative or corrective information about an action, event, or process to the original or controlling source; also : the information so transmitted”.

Ou seja, numa tradução livre para o português, seria: “a transmissão qualitativa ou corretiva de uma informação sobre uma ação, evento ou processo à fonte original, ou emissora; também: informação transmitida”.

feedback - comunicação na empresa
Imagem reproduzida de ViralGains

O feedback no dia-a-dia das empresas

Sabe por que você precisa compreender esta “arte” do feedback? A saber, há empresas que já atingiram um nível de maturidade onde o feedback faz parte de sua rotina.

Se pensar bem, é uma ótima oportunidade de saber o que todos pensam sobre determinado assunto e, para um bom líder, essa informação vale ouro! Qual o motivo? Simples: pois ele terá um mapa do que está indo bem e não precisa mudar, e do que não está indo tão bem e necessita de um planejamento e ação para resolver.

E como se desenvolve essa maturidade?

Ou as pessoas se capacitam e já vêm prontas ou a empresa fornece cursos e treinamentos para desenvolver essa maturidade no seu time – isso, focando em ambientes corporativos. Mas, evidentemente, há ocorrência de feedbacks em todos os âmbitos da nossa vida.

Mas você sabe realmente receber e transmitir feedback?

É possível aprender a dar e receber feedbacks de qualidade? Com certeza!

A seguir, são indicadas algumas dicas e posturas preciosas para melhorar a qualidade dos feedbacks, seja por escrito ou durante uma conversa!

Escuta Ativa

A realidade é que escutamos muito pouco o que o outro tem a dizer. Observo com frequência durante conversas algo mais parecido com uma disputa do que com uma troca de ideias. Uma disputa para saber quem tem razão, justificativas extensas e muito pouca compreensão e esforço em entender o outro lado.

Outras constantes também são as interrupções, cortes de linha de raciocínio, quase falta de educação mesmo! E como melhorar isso? Escuta ativa é um começo! Significa ouvir genuinamente e com empatia o seu interlocutor, buscando entender seu ponto de vista.

“Ah, mas tem gente que é difícil…”.

Com certeza! Você está diante de uma excelente oportunidade de desenvolver… paciência!

“A, mas tem gente que não sabe ouvir…”

Tem gente…? Sei… imagino que você pratique bastante a escuta ativa. Será?

O que você tem a dizer é relevante?

feedback - comunicação na empresa
Imagem reproduzida de Neil Patel

Você sabe transmitir com poder de síntese ou se perde na prolixidade?

feedback - comunicação na empresa
Imagem reproduzida de sertms

E você, tem sabido ouvir com empatia?

feedback - comunicação na empresa
Imagem reproduzida de Blog Cohros

Vale a reflexão… e aprender a utilizar e desenvolver a prática da dialética: tese, antítese e síntese. Cada um apresenta sua tese e resumem o entendimento. Isso além de inteligente, economiza tempo!

Veja Também: 8 erros mais comuns cometidos por líderes


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Engenharia 360

Cristiano Oliveira da Silva

Engenheiro Civil; formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo; com conhecimentos em 'BIM Manager at OEC'; promove palestras com foco em Capacitação e Disseminação de BIM / Soft Skills.

As novas tecnologias estão permitindo que os esportes, como futebol, sejam cada vez mais interativos, acessíveis e emocionantes. Mesmo na posição de espectadores, podemos até ter a falsa ilusão de sermos participantes dos episódios. Quer exemplos?

Bem, podemos começar citando as competições da FIA que utilizam carros elétricos. Também quando temos uma visão mais privilegiada das jogadas do futebol americano por conta das câmeras suspensas ou drones utilizados pelas emissoras de transmissão. E os diferentes sistemas de aplicativos desenvolvidos para que as pessoas possam votar, pela Internet, nos seus times ou esportistas favoritos – para a Fórmula E, isso representa um consentimento de boost de velocidade para os primeiros colocados.

Agora falaremos do futebol tradicional, que tanto nós, brasileiros, amamos. Já podemos brincar de sermos jogadores ou técnicos dos times através das simulações digitais, como no jogo FIFA 23, lançado neste ano de 2022. Tem gente que prefere que haja um limite nessa “gamificação”, com medo de que as tecnologias possam comprometer o esporte em sua essência. Mas especialistas em inovação garantem que algumas ideias só beneficiam tanto quem participa quanto quem assiste às partidas. Seria o caso das câmeras no corpo dos jogadores e arbitragem!

tecnologia x futebol
Imagem reproduzida de Tuttosport

Veja Também: Copa do Mundo 2022 – tecnologia impedimento semiautomático

O experimento na partida de futebol entre FC Köln e Milan

No meio do ano, foi realizado um jogo amistoso de pré-temporada entre o time alemão FC Köln e o atual campeão italiano Milan. Durante a partida, jogadores e arbitragem usaram a tecnologia body cams ou câmeras acopladas em suas roupas. A intenção era testar essa inovação, oferecendo perspectivas únicas até mesmo para as partidas da Copa do Mundo 2022, que é realizada no Catar nestes meses de novembro e dezembro.

tecnologia x futebol
Imagem reproduzida de Spot my Sports
tecnologia x futebol
Imagem reproduzida de bluewin.ch

Não é preciso dizer o quanto os espectadores se divertiram com a novidade. Isso porque eles puderam ter acesso à uma visão em primeira pessoa das jogadas, outro ângulo da ação – assim como seria em uma partida em vídeo game. Se você quer ter uma breve noção de como foi, recomendamos que assista os vídeos a seguir!

As maiores vantagens da tecnologia body cam

Com a nova visão só proporcionada pelas body cams, os espectadores conseguem, de fato, acompanhar os lances decisivos sem perder nenhum detalhe – como o arranque de um atacante, o desenrolar de uma ação do defensor ou o pulo de um goleiro, até mesmo pela distância de observação do juiz. Também dá para voltar as cenas em aplicativo e acompanhar, de ângulos diferentes, os gols da partida. Para o time de arbitragem, isso representa mais um apoio, além do VAR, nas avaliações para aplicações de advertências e cartões.

tecnologia x futebol
Imagem reproduzida de BHAZ

O que você acha? É a favor ou contra que câmeras no uniforme dos atletas do futebol sejam implementadas no futuro? Escreva sua opinião na aba de comentários, vamos adorar ler seu feedback sobre tal tecnologia!


Fontes: Mundo Conectado, UOL.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Adubos são produtos utilizados na agricultura, para nutrir as plantas. Também conhecidos como fertilizantes, esses compostos têm origem na decomposição de plantas, frutas, folhas, vegetais, fezes de boi e outros elementos de origem orgânica. Podem, além disso, ser produzidos em indústrias químicas, onde são chamados de adubos minerais ou sintéticos (minerais).

Para cada objetivo há um tipo de adubo diferente. Seja corrigindo pH, aumentando os níveis de nutrientes do solo ou revitalizando as plantas, esses compostos são utilizados na agricultura em larga escala. Uma Agtech (empresa do tipo startup com foco no agronegócio) diz ter criado um reator que transforma fezes de animais em adubo sem a emissão de metano na atmosfera. Veja a seguir!

Raios artificiais - fezes de animais - adubo
Esquema do funcionamento do reator dentro de uma fazenda. Imagem: site oficial da empresa N2Applied

Sobre a nova tecnologia de reator

A Agtech norueguesa N2 Applied é a desenvolvedora da tecnologia. Segundo a empresa, o esterco de boi e de porco são bombardeados com raios artificiais de plasma que os transformam em adubo pronto para uso em lavouras.

Hoje, o conceito é aplicado em três fazendas leiteiras no Reino Unido. Chris Puttick, cofundador da empresa, afirma que “(…) a interação do nitrogênio do ar e dos raios atua sobre a lama de rejeitos, bloqueando a emissão de metano e de amônia.”.

Raios artificiais - fezes de animais
Imagem: site oficial N2Applied

O produto dessa reação

O produto dessa reação é um líquido marrom enriquecido de nitrogênio. Comparando com os fertilizantes orgânicos convencionais dos mercados, o produzido pelo reator da N2 Applied apresenta o dobro de nitrogênio disponível para as plantas.

De acordo com o executivo Puttick, além de bloquear as emissões de metano do chorume (líquido resultante da decomposição orgânica), a técnica apresenta maiores rendimentos sem a necessidade de aplicar fertilizantes químicos. Outra característica desses fertilizantes é a falta do odor característico – a máquina retém o orgânico dos nutrientes como magnésio, potássio, cálcio e sulfato no fertilizante, sem deixar o chorume ácido.

Vídeo no canal da empresa no YouTube explica um pouco do processo:


Fontes: Sua Pesquisa, UOL – Economia, N2Applied.

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Engenharia 360

Rafael Panteri

Estudante de Engenharia Elétrica no Instituto Mauá de Tecnologia, com parte da graduação em Shibaura Institute of Technology, no Japão; já atuou como estagiário em grande conglomerado industrial, no setor de Sistemas Elétricos de Potência.

É isso mesmo que você leu! Nos últimos meses, fomos surpreendidos com uma série de novas descobertas da Ciência sobre o Universo com base nos dados enviados pelo James Webb. Muitas imagens espetaculares capturadas pelo telescópio – por meio de sistema infravermelho – foram compartilhadas nas redes, como diversos corpos celestes da nossa galáxia. Claro que a ideia dos astrônomos é investigar também possíveis indicações de vida fora da Terra.

O problema é que pode ser que os softwares que temos disponíveis hoje para a interpretação desses dados não sejam tão precisos como esperávamos – pelo menos para informações sobre sinais baseados em luz. E, talvez, eles tenham de passar por ajustes significativos o mais rápido possível para realmente corresponder à precisão do James Webb. Esse alerta foi dado pelos pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT), dos Estados Unidos. Saiba mais no texto a seguir!

Telescópio James Webb
Imagem reproduzida de Mcientifica Blog

Por que a precisão é tão importante?

Todos os dias, telescópios como o James Webb, além de sondas e mais equipamentos criados e enviados ao espaço pelos engenheiros da Terra, transmitem dados sobre diversos asteroides, nuvens de detritos, estrelas distantes, planetas, luas e mais, inclusive o Sol. Alguns desses dados dizem respeito a temperatura, pressão e composição química. Acontece que níveis próximos, como 5% e 25% de algo, podem não ser diferenciados pelos softwares disponíveis. Contudo, a ordem de magnitude dessa diferença é imensa. Então, imagine o risco de qualquer equívoco!

Se não conseguirmos captar essas sutilezas importantes, talvez não possamos identificar detalhes que informem se um planeta é habitável ou não!

Na melhor das hipóteses, mesmo se hoje os programas conseguirem descriptografar ou “traduzir” as informações espectrais corretamente, à altura da precisão e da qualidade dos dados que temos do Telescópio James Webb, pode ser que logo nem isso seja mais possível. Ou seja, o melhoramento dos seus sistemas precisa ser constante. E os cientistas dizem que um dos maiores desafios é a medida da opacidade, ou seja, da facilidade com que os fótons passam através de um material – que depende de interação com moléculas, além de temperatura e pressão do material.

Telescópio James Webb
Imagem reproduzida de Revista Galileu

Veja Também: James Webb – a Engenharia por trás das imagens capturadas

O que um modelo de opacidade pode revelar?

Ao estudar um modelo de opacidade, os cientistas podem descobrir como a luz se comporta na interação observada; por exemplo, num contexto de exoplanetas. Assim, com base na luz captada pelo telescópio, se entenderia quanto há de certos elementos e compostos químicos em sua atmosfera.

Recentemente, pesquisadores da área fizeram um teste com um modelo de opacidade, criando oito variações. A equipe concluiu que, se os modelos de opacidade existentes forem aplicados aos espectros de luz obtidos pelo telescópio Webb, eles atingirão uma “parede de precisão”. Ou seja, eles não serão sensíveis o suficiente para dizer se um planeta tem uma temperatura atmosférica de 20 ºC ou de 320 ºC, ou se um determinado gás ocupa 5% ou 25% de uma camada atmosférica.

Telescópio James Webb
Imagem reproduzida de Revista Galileu – Globo
Telescópio James Webb
Imagem reproduzida de Nerd Ciência

Por que isto é relevante? Bem, explicando a grosso modo, sem ter noção dessa diferença, não se poderia identificar dados básicos sobre formação planetária, como bioassinaturas. E os especialistas dizem que, para evitar qualquer erro de dados dessa natureza, só tem um caminho: “(…) realizar mais medições laboratoriais e realizar mais cálculos teóricos para refinar as suposições dos modelos de como a luz e várias moléculas interagem, bem como colaborações entre disciplinas e, em particular, entre a astronomia e a espectroscopia.” – trecho de reportagem de Inovação Tecnológica.

Veja Também: Especial 360 – descubra TUDO sobre o Telescópio James Webb


Fontes: Inovação Tecnológica.

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Engenharia 360

Redação 360

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A sigla BIM, traduzida para o português, significa ‘Modelagem da Informação da Construção’. Trata-se de uma metodologia de trabalho que lida com a modelagem 3D de projetos multidisciplinares sobre uma mesma plataforma ou software, como o Revit, por exemplo. 

O sistema utilizado é alimentado com diversas informações que, sendo assim conhecidas, tudo ao mesmo tempo, torna o planejamento e construção mais bem programados e seguros – em diferentes níveis.

Ficou curioso? Então, continue lendo este post!

BIM
Imagem reproduzida de EPEC

O significado de ‘BIM’

De início, é preciso dizer que a ideia central que rege o BIM é que todos os envolvidos em um projeto ou construção trabalhem sobre os mesmos arquivos e, assim, troquem informações atualizadas em tempo real.

E que informações são estas? São dados sobre dimensões de paredes, localização de canos e tubos, custos com insumos, quantidade de mão de obra envolvida nas atividades, e muito mais. Ou seja, você poderia modelar uma parede em um software BIM já especificando diversos parâmetros e unindo, no mesmo arquivo, a análise do calculista estrutural e de outros profissionais sobre este elemento. Isto permitiria uma percepção antecipada de possíveis interferências de projeto, situações de manutenções durante a obra, e além. Por consequência, evitaria improvisações e gastos desnecessários, por exemplo; e permitiria ganho de tempo e redução dos custos.

BIM
Imagem reproduzida de Cimento Itambé

Os especialistas em BIM

Que profissionais costumam trabalhar com BIM?

  • arquitetos,
  • engenheiros,
  • construtores,
  • fornecedores e
  • demais partes interessadas em projetos e obras de construção civil.

A diferença entre BIM e 3D

Por incrível que pareça, se você perguntar para alguns destes profissionais “O que é BIM?” eles responderão, portanto, que “É o desenho 3D”! Mas, pelo que foi dito antes, você sabe agora que esta definição está errada! Na verdade, o 3D é uma forma de representação do modelo real, uma ferramenta de visualização. Já o BIM usa este 3D adicionando a ele diversos parâmetros e informações que vão agregar ao trabalho de mais de um profissional, como orçamentistas e compradores, não apenas projetistas, como engenheiros e arquitetos.

O BIM é o retrato da construção civil e o sucesso de grandes empreendimentos do futuro!

BIM
Imagem reproduzida de Buysoft

A obrigatoriedade do uso do BIM

Aliás, o desejo de que as obras de infraestrutura e de edificações fiquem mais apuradas, com planejamentos mais precisos, é também do governo brasileiro! O BIM chegou ao nosso país no ano 2000. De lá para cá, o processo de adaptação de profissionais e empresas a este conceito ainda está devagar. Contudo, de acordo com um decreto presidencial, o uso do BIM será obrigatório desde 2021 em projetos e construções.

A ideia da Estratégia Nacional de Disseminação do BIM é, com isso, até 2024, aumentar cerca de 50% o PIB – ou Produto Interno Bruto – da Construção Civil. E você pode fazer parte desta Revolução Industrial! Como? Se preparando para a implantação desta tecnologia!

A instrução online em BIM

O Projete Fácil Bim, promovido pelo Engenharia 360 em parceria com A Arquiteta, oferece diversos cursos sobre o método BIM.

Aproveite para aprender BIM e faça projetos de Engenharia até 70% mais rápido! São 15 aulas distribuídas em 2 módulos. Confira!

Não perca tempo e aproveite esta campanha! Aprenda mais sobre BIM e saia na frente no mercado de trabalho!


Fontes: Inforchannel, INBEC, Mais Engenharia, Sienge.

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Engenharia 360

Redação 360

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Faça o teste: cronometre o tempo que você atravessa toda a extensão da sua casa. Agora, pense no tempo que você já levou para chegar à sua escola ou serviço; para chegar a casa de um amigo ou até outra cidade. Geralmente, a nossa velocidade confortável de andar é da ordem de 1,0 m/s. Um avião supersônico faz 340 m/s, sendo esta a velocidade do som. Mas a velocidade da luz, tão citada pelos cientistas, é de 299.792.458 metros por segundo. Então, será que poderíamos viajar nela?

velocidade da luz
Imagem reproduzida de Olhar Digital

Viagens na velocidade da luz

Temos uma má notícia para te dar: não é possível viajar na velocidade da luz. Pelo menos ainda não! Isso porque os cientistas têm intensificado seus estudos sobre a física dos plasmas, como na linha da energia limpa por meio de fusão nuclear e produção de aceleradores de partículas mais avançados. E esta pode ser a direção certa para entender como a humanidade pode alcançar a velocidade da luz.

velocidade da luz
Imagem reproduzida de Quora

Nova experiência da Ciência

É claro que o ser humano não quer desistir de alcançar a tão sonhada viagem na velocidade da luz, assim como descreveu em tantas estórias de ficção científica, como de Star Trek. Inclusive porque, se você não sabe, na teoria, se ultrapassarmos esta velocidade, poderíamos voltar no tempo. Mas, por hora, podemos nos contentar com os resultados divulgados de um novo experimento realizado pelos cientistas.

velocidade da luz
Imagem reproduzida de Data Science Central

Estamos falando de um super feito histórico! Pesquisadores do Lawrence Livermore National Laboratory, na Califórnia, e da Universidade de Rochester, em Nova York, conseguiram acelerar fótons – os quais são partículas elementares que formam a luz, se momento em redes de campos elétricos e magnéticos – em 30% ACIMA da velocidade da luz. E você se pergunta: “Como foi possível?”.

velocidade da luz
Imagem reproduzida de Gizmodo

Bem, em ambiente laboratorial, eles manipularam as partículas dentro de plasma quente, ou melhor, de gás ionizado. Então, depois, dentro do plasma, eles alteraram os pulsos de fótons. E, de acordo com o resultado, baseado no ambiente escolhido, foram grupos de ondas regulares, acabou sendo possível mudar a velocidade das partículas como queriam. Os pesquisadores testaram a velocidade da luz e além e… Não é que deu certo?!


Fontes R7.

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Engenharia 360

Redação 360

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Cientistas do Reino Unido desenvolveram uma bateria renovável que seria capaz de completar 100% de sua carga em questão de segundos. A tecnologia ainda é um protótipo, mas os primeiros testes superaram as expectativas dos pesquisadores.

Conhecendo a nova tecnologia de bateria renovável

A bateria em questão, trata-se de um sistema de painéis solares de perovskita (módulos de grafeno), conectado ao banco de baterias de íons de zinco – modelo que recentemente empatou com as baterias de íons de lítio em termos de capacidade de armazenamento de energia. Veja na ilustração a seguir!

bateria carregamento solar
Esquema da bateria autorrecarregável é fina e flexível, ideal para aparelhos portáteis e vestíveis.[Imagem: Jinxin Bi et al. – 10.1016/j.ensm.2022.06.043] – Reprodução: ClickPetroleoeGas

Tanto a bateria de zinco (Zn-MnO2) quanto seu “carregador”, os painéis solares de perovskita, foram produzidos em camadas aplicadas por um sistema a jato de tinta e eletrodeposição – método que apresenta baixo custo. As características finais permitiram compor uma bateria de zinco com microbaterias ou supercapacitores de última geração, produzidos por métodos convencionais, ou seja, densidade volumétrica ultra-alta de 148 cm³ e densidade de potência de 55W cm³ na densidade de corrente de 400C.

bateria carregamento solar
Imagem retirada do artigo base

Características

Resumindo, esse tipo de bateria é atrativo por conta de suas propriedades de flexibilidade e resistência, além de que podem ser modeladas em pequenas espessuras. Segundo o time que desenvolveu a tecnologia, esse sistema “disponibiliza uma estratégia promissora para o uso eficiente de energia renovável e permite que a eletrônica vestível seja operada de forma contínua sem que seja necessário o carregamento plugado na rede”.

Com as suas propriedades, as novas baterias renováveis ultrafinas podem ser carregadas rapidamente a partir da energia solar. A saber, um protótipo testado levou cerca de 10 segundos para carregar 100% da bateria, gerando carga suficiente para suprir a demanda de sensores e LEDs por quase uma hora. Com o avanço dessa pesquisa, sistemas de auto carregamento capazes de disponibilizar autonomia energética tornarão os dispositivos vestíveis mais populares.

Aplicações

Segundo o professor Wei Zhang, coordenador da equipe, “as características exclusivas do sistema de carregamento ultrarrápido podem gerar extensa lista de aplicações no IoT vestíveis, eletrônicos de emergências e sistema de energia autônomos. Além disso, expandirá a percepção e a visão sobre como projetar a próxima geração de sistemas fotovoltaicos miniaturizados.”.

A eletrônica vestível, como relógios e óculos inteligentes conectados ao celular, por exemplo, é a principal beneficiada com o desenvolvimento dessas baterias. O protótipo dos cientistas pode representar uma grande evolução para os equipamentos de vestir e dispositivos IoT (Internet das Coisas), como monitoramento de saúde em tempo real.

Então, gostou da novidade? Comente na aba de comentários!

Veja Também: Bateria para duas décadas com armazenagem de energia solar


Fontes: ClickPetróleoeGas, ScienceDirect, ScitechDaily.

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Engenharia 360

Rafael Panteri

Estudante de Engenharia Elétrica no Instituto Mauá de Tecnologia, com parte da graduação em Shibaura Institute of Technology, no Japão; já atuou como estagiário em grande conglomerado industrial, no setor de Sistemas Elétricos de Potência.

O Engenharia 360 quer compartilhar com você uma história bem especial. Richard Neider sofreu uma lesão na medula espinhal. Ele, então, passou a andar apenas com ajuda de uma bengala. Depois, piorou e precisou usar um andador e, mais tarde, uma cadeira de rodas. Passaram-se décadas até que ele pudesse sentir novamente o prazer de andar. E isso foi graças à uma tecnologia de exoesqueleto!

Neider é um veterano de guerra do exército norte-americano, morador do estado do Arizona. O ex-combatente seguiu a carreira por tradição familiar. Seu pai serviu na Marinha, seu avô foi da Força Aérea e seu bisavô também esteve na Marinha. Mas, durante seus serviços como sargento na região do Iraque, foi vítima de uma explosão.

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Imagem reproduzida de Science Times
exoesqueleto
Imagem reproduzida de 12News

A realização de um sonho

Richard Neider é o primeiro veterano dos Estados Unidos em Phoenix a receber o Exoesqueleto ReWalk. Trata-se de uma tecnologia robótica com bateria. Ela apresenta sensores que detectam quando a pessoa tenta mudar a direção do peso do seu tronco para caminhar, dando um comando – com base no centro de gravidade – para a perna no lado equivalente se mover de forma sutil. Assim, sucessivamente, cria-se um movimento de caminhada, como uma marcha natural funcional das pernas.

Uma pessoa com o quadro de limitação de movimentos como de Neider sente a estabilidade dos joelhos e quadril, ganhando confiança para andar. O próprio ex-militar compartilhou sua experiência com o site AZFamily, dizendo o seguinte: “Eu não consigo parar de sorrir quando estou nele.”, “É total independência, poder estar de pé, estar cara a cara com todo mundo.”, “Ser capaz de me levantar e realmente ver meus pés se movendo, é uma das experiências mais incríveis para mim.”.

exoesqueleto
Imagem reproduzida de Aventuras na História

A saber, desde 2015, o Departamento de Assuntos de Veteranos dos Estados Unidos (VA) oferece aos Veteranos dos Estados Unidos a possibilidade de avaliação, treinamento e aquisição de sistemas de exoesqueleto pessoal ReWalk para todos os veteranos do país.

Conhecendo o exoesqueleto ReWalk

O ReWalk, da ReWalk Robotics, uma empresa de Massachusetts, já está em seu modelo Personal 6.0. Ele foi projetado para uso diário em casa e na comunidade, é leve, e pode ser personalizado e configurado de acordo com as especificidades do paciente.

Tal dispositivo seria perfeito para a reabilitação da marcha. De acordo com o fisioterapeuta e proprietário da Touchstone Rehabilitation, Dan Bonaroti, em reportagem de Daily Mail, “Pode ser usado por alguém que está completamente paralisado, mas também pode ser usado por pessoas com alguma capacidade de andar, mas têm dificuldade.”, incluindo pessoas que tiveram acidente vascular cerebral e lesão medular incompleta – como é o caso de Neider.

No vídeo a seguir, você pode conferir outro modelo de exoesqueleto projetado exclusivamente para auxiliar pessoas com limitações motoras – a matéria completa encontra-se neste link!

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Fontes: UOL.

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Certa vez, o advogado Freitas Junior disse, em reportagem do site Política Distrital, que “Na política, uma imagem sempre valeu mais que mil palavras. Com a deepfake, uma mesma imagem pode significar mais de mil mentiras. ”. E ele está certo, não é? Infelizmente, até mesmo uma brincadeira inocente pode se desdobrar em mensagens distorcidas nas redes sociais. E os especialistas se preocupam o quanto isso pode interferir em momentos importantes de nossas vidas. Afinal, qual o impacto que as fake news podem ter sobre as Eleições 2022 do Brasil?

eleições 2022 - deepfakes
Imagem reproduzida de Notícia – Assembleia Espírito Santo

Entendendo a tecnologia do deepfake

O deepfake é uma tecnologia que se vale da Inteligência Artificial (IA) para a criação de vídeos falsos, só que muito, mas muito realistas. A primeira vez que se viu algo assim foi em um fórum online do Reddit, em 2017, com vídeos fakes de celebridades. No começo, a ideia era criar sátiras curtas – inclusive para o cinema – sobre histórias do dia a dia das pessoas. Depois, virou um entretenimento de simulação de rostos rejuvenescidos ou envelhecidos em filtros como do Snapchat e Instagram. De repente, isso passou para o meio jornalístico, político e empresarial. Infelizmente, acabou como uma arma de campanha e manipulação de informações.

“A IA aprende os movimentos da voz e como combiná-los com os sons, resultando em uma mídia falsa. Em alguns detalhes é possível perceber a robotização, enquanto uma imitação é puramente algo sensorial e humano, parte de habilidades da fala e de gestos.” – Nina da Hora, em reportagem de UOL.

Audiofakes

Falar de deepfakes dá muito medo, pois é uma tecnologia usada por muita gente, mas um jeito que até os especialistas se surpreendem. Mesmo tentando rastrear, os audiofakes – também fruto de Inteligência Artificial – são os mais difíceis de se identificar a origem; e, infelizmente, eles também são muito usados em falsas propagandas eletrônicas. Por exemplo, gravações dubladas por terceiros.

Observação: também é considerado deepfake um vídeo que é manipulado, ou seja, editado, com trechos retirados de contexto e velocidade da fala adulterada para fazer a pessoa parecer drogada ou bêbada.

eleições 2022 - deepfakes
Imagem reproduzida de IA Latam
eleições 2022 - deepfakes
Imagem reproduzida de Phototrend

Como os deepfakes chegam para nós

De repente, você abre o celular, entra em um aplicativo de rede social, acessa uma página ou conta de grupo, e se depara com um vídeo do candidato que escolheu para presidente em uma briga ou outra cena comprometedora. A reação imediata de qualquer um é ficar admirado e compartilhar com aqueles que preza a opinião. Logo essa mensagem também é compartilhada por outros, que, assim como você, não checaram as fontes. Então, o boato está feito e a história se espalha. Até provar que é mentira, o estrago está feito!

Golpes ou guerras de informações como estas acontecem todos os dias. Já foram espalhados deepfakes sobre Elon Musk, Mark Zuckerberg, Barack Obama, e outros populares. Inclusive, em uma ocasião, foi propagado na Internet um vídeo de Volodymyr Zelensky declarando a rendição da Ucrânia à Rússia. Imagina as consequências que poderiam ser geradas de um vídeo desses!

Deepfake nas eleições brasileiras

Os deepfakes e audiofakes estão sendo utilizados há anos para propagar desinformação no Brasil, sobretudo veiculando imitações de figuras públicas, como os candidatos à presidência. Instituições como o STF e o TSE, além dos consórcios de imprensa e corporações, como o Google, vêm trabalhando para tentar realizar a checagem constante dos fatos e coibir a propagação de notícias falsas sobre as Eleições 2022. Mas não é fácil diante de um cenário de disputa tão acirrada!

Infelizmente, recursos como esses podem mudar os resultados de uma disputa eleitoral!

“As deepfakes atingem diretamente um dos direitos fundamentais que é a privacidade, deslegitimando pessoas e discursos em prol de algum ganho financeiro ou com o objetivo de manipular narrativas, tudo isso a partir do uso de dados sensíveis e sem autorização.” – Nina da Hora.

eleições 2022 - deepfakes
Imagem reproduzida de O Globo

São medidas adotadas contra deepfakes por empresas que lidam com tecnologia digital:

  • Microsoft: lançou um software que ajuda a detectar a tecnologia.
  • TikTok: baniu temporariamente as deepfakes no país e afirma proibir “falsificações digitais (mídia sintética ou manipulada) que possam enganar os usuários, distorcendo a veracidade dos eventos e causando danos à pessoa que aparece no vídeo, a outras pessoas ou a sociedade”.
  • Twitter: conta, desde 2020, com a Política de Mídia Sintética e Manipulada (SAMM) para endereçar alterações em mídias, como as deep fakes, quando há intenção de enganar ou confundir as pessoas.
  • Facebook e Instagram: não penalizam conteúdos identificados como paródias e sátiras, porém serão removidos das plataformas da Meta os vídeos que violam políticas com conteúdos, por exemplo, de nudez, violência gráfica, supressão de votos e discurso de ódio.

Infelizmente, as plataformas Telegram e WhatsApp não têm acesso ao conteúdo das mensagens trocadas entre os usuários, mas pedem que condutas inapropriadas sejam denunciadas pelo próprio aplicativo, como informado nos ‘Termos de Serviço e na Política de Privacidade’.


A recomendação que damos, já que estamos bem perto das eleições, é que você sempre tente checar as informações antes de propagá-las na Internet ou em conversas com amigos e familiares.

Não acredite cegamente em trocas de mensagens dentro de grupos nas redes sociais. Um evento tão polêmico, como dois candidatos à presidência brigando, sempre será manchete. Vá nos buscadores da Internet, abra vários portais de notícias; também veja jornais impressos ou jornais na televisão, se possível. O fato sendo verdade, ele será noticiado nos veículos de credibilidade!


Fontes: UOL, Política Distrital.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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