O relatório 'ReShaping Plastics', divulgado em 4 de abril de 2022, foi realizado pela consultora Systemiq com parceria de um Comité independente e apoio de um Painel de Peritos, representado por instituições europeias, ONGs, academia e indústria. Além disso, houve a contribuição de toda sociedade civil, indústrias/comércios e representantes do setor político, debatendo sobre o sistema circular de plástico neutro climático. Saiba mais no texto a seguir!
Qual o objetivo para a criação do relatório ReShaping Plastics?
O objetivo do relatório ReShaping Plastics consiste em aplicar mudanças rápidas e eficazes para o ciclo do plástico no ecossistema do continente europeu.
O ReShaping Plastics é um parâmetro de avaliação do progresso atual e potencial de diferentes alavancas e colaborações para a transição rumo à circularidade e também sobre a emissão zero de carbono da União Europeia para 2050. As conclusões auxiliam a indústria de plásticos a responder sobre a gravidade da crise climática e aos problemas dos resíduos de plástico. Inclusive, esse relatório oferece um programa embasado na ciência e com semelhante metodologia científica desenvolvida para outro relatório, o Breaking the Plastic Wave.
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Mas o que a pesquisa comprova?
A pesquisa comprova que a circularidade é uma condição para a redução de emissões poluentes a curto e médio prazo. Também, destaca a necessidade de ativar todas as questões ao pré-consumo (mais em moléculas) e o pós-consumo (mais em ecoassist) do plástico, envolvendo, por exemplo, a reciclagem mecânica e química; a aplicação de matérias-primas alternativa - como produtos ecológicos; e a promoção, a reciclagem ou reutilização. Ressalta que a utilização de fontes de energias renováveis e de baixo carbono é essencial para diminuir a quantidade de resíduos plásticos e proporcionar reduções significativas dos gases com efeito de estufa.
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Principais medidas propostas pelo projeto
Desta forma, algumas medidas de propostas deste projeto em ter sucesso, deverá garantir a disponibilidade de matérias-primas de alta qualidade, bem como o emprego satisfatório da energia renovável abundante, com baixo teor de carbono e preços mais acessíveis. Isto com os seguintes planos:
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- ampliação mais calculista das recomendações políticas e regulamentares
- desenvolvimento das estratégias para incentivar e apoiar as indústrias;
- desenvolvimento das soluções upstream e downstream - mais eficazes quando implantadas juntas;
- e a transformação do pré-consumo e pós-consumo, com objetivo da redução de gases com efeito de estufa e de circularidade.
"A indústria de plásticos tem um papel importante a desempenhar na redução de emissões, redução de resíduos e aumento da circularidade. É hora de substituir as matérias-primas fósseis por matérias-primas circulares com uma pegada de carbono significativamente menor.",
"O novo relatório mostra uma gama de opções e cenários para chegar lá, que examinaremos cuidadosamente. É claro que ainda não temos todas as respostas para os desafios que enfrentamos.",
"É por isso que apoiamos os apelos do relatório por uma colaboração mais intensa e eficaz com nossa cadeia de valor e formuladores de políticas."
- Dr. Markus Steilemann, Presidente da Plastics Europe.
Veja, logo abaixo, o 'Cenário de Circularidade', que reduz significante o descarte de plástico:
E o Brasil nesta história?
No Brasil, em junho de 2022, numa Audiência Pública, a Comissão de Meio Ambiente (CMA) apresentou o Projeto de Lei sobre a Economia Circular do Plástico. O objetivo é averiguar o uso exagerado do plástico, juntamente com os impactos provocados ao meio ambiente, sobretudo em busca de melhores recursos -como a utilização de produtos mais duráveis, recicláveis e renováveis.
A informação, através da Agência Senado, é de que:
“O Parlamento precisa se debruçar sobre a economia circular do plástico, visando reduzir os impactos ambientais desse resíduo no Brasil. Projeções da ONU indicam que se não mudarmos ou não estancarmos o depósito de plásticos, que levam muitas vezes 100 anos para serem degradados no fundo dos oceanos, nós vamos ter, em 2050, mais peso de plástico nos oceanos do que de vidas marinhas”.
“É claro que nós consumidores temos deveres também, porque de alguma forma temos um micro responsabilidade ao buscar consumir. Mas em direito ambiental e responsabilidade ambiental, quem gera paga, quem gera é punido, e não quem consome. Quem gera é quem tem a responsabilidade. Ninguém aqui é contrário ao plástico, o uso habitual dentro do que é necessário, mas plástico voa, boia, se espalha. Então a solução deve vir do poder público, na coercitividade das ações e de fiscalização, penalização”.
Confira, no vídeo a seguir, a audiência completa da Lei sobre Economia Circular do Plástico no Brasil:
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Fonte: Plastics Europe.
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