Gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis ou cogeração qualificada é a solução de muitos consumidores buscam desde 17 de abril de 2012, quando entrou em vigor a Resolução Normativa ANEEL nº 482 /2012. Esse interesse é justificado pela possibilidade de zerar os custos energéticos, além de fornecer o excedente para a rede de distribuição local – sistema conhecido como “Micro e Minigeração Distribuída da Energia Elétrica”.

Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), dos mais de 18 GW de energia solar instalada, 68% correspondem à geração distribuída. Nesse sentido, tem-se buscado regulamentar essa geração. Em janeiro de 2022, entrou em vigor a Lei 14.300 /2022, que criou o Marco Legal da Geração Distribuída.

Já conhece a Lei 14.300? Veja o que mudou no Marco Legal da Geração Distribuída de Energia!
Imagem: Reprodução/Absolar

Com essa nova Lei, novas dinâmicas surgem para o setor. Para entender como pode afetar sua geração, leia o texto a seguir!

Vetos

Antes de comentar sobre as principais alterações, é importante destacar que a lei apresentou dois vetos:

1. Usinas solares flutuantes

Anteriormente, a lei incluía a possibilidade da planta fotovoltaica flutuante como geração distribuída. No entanto, foi entendido que não considerar este loteamento é uma forma de burlar o limite legal do tamanho das usinas. Por isso foi vetado.

2. Aplicação de PIS e COFINS sobre equipamento

A justificativa desse veto é que os projetos de geração distribuída estão seguros do ponto de vista de estruturação dos contratos. Dessa forma, a minigeração não fará mais parte do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura e passará a assumir todos os impostos previstos.

Principais alterações

A Lei 14.300/2022 é uma lei federal que trata do Marco Legal da Geração Distribuída e, portanto, lida com vários aspectos como componentes tarifários, transição, direito adquirido e como esses componentes serão precificados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A seguir algumas das principais alterações em virtude da nova lei:

1. Potência instalada

Para se enquadrar em minigeração distribuída de fontes não despacháveis, a potência máxima era de 5 MW, com a nova lei esse limite passa a ser de 3 MW.

Já conhece a Lei 14.300? Veja o que mudou no Marco Legal da Geração Distribuída de Energia!
Recorte da Lei 14.300/2022. Disponível em: Lei 14.300/2022

2. Compensação de Energia

Antes da Lei 14.300, o sistema de compensação era total, ou seja, tudo que era injetado na rede poderia ser consumido sem aplicação de taxas. A partir do dia 7 de novembro de 2022, entrará em vigor uma compensação parcial, onde será necessário pagar o “Fio B” – equivalente a, aproximadamente 30% da redução desse crédito injetado.

Essas taxas só serão aplicadas em 2023, e ocorrerão escalonadamente conforme seguinte distribuição:

  • 15% a partir de 2023;
  • 30% a partir de 2024;
  • 45% a partir de 2025;
  • 60% a partir de 2026;
  • 75% a partir de 2027;
  • 90% a partir de 2028;
  • A regra disposta desta Lei a partir de 2029.
Já conhece a Lei 14.300? Veja o que mudou no Marco Legal da Geração Distribuída de Energia!
Imagem: Reprodução/SolarInove

3. Custo de Disponibilidade

Os consumidores do grupo B pagam hoje um custo de disponibilidade – trata-se da TUSD (Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição), referente a uma taxa mínima cobrada pela concessionária para o uso da infraestrutura de distribuição.

A principal mudança que a Lei 14.300 traz é a anulação da duplicidade que ocorre hoje. Para facilitar o entendimento, imagine que você é um consumidor bifásico (portanto, deve pagar taxa mínima sobre 50 kWh) e seu consumo e injeção na rede da concessionária deu um crédito de 30 kWh. Hoje a concessionária cobra o custo de disponibilidade sobre os 50 kWh e os recebe devido à duplicidade de cobrança.

Com a Lei 14.300 o crédito do consumidor passaria a ser de 80 kWh.

4. Excedente de Energia

Antes da Lei 14.300, de 2022, a distribuição de energia para residências de mesmo titular e mesma concessionária ocorria de forma percentual. Imagine que você é dono de 3 imóveis que atendem às especificações anteriores. Em uma das residências houve uma geração e crédito de 300 kWh. Era possível passar esse crédito para abater as contas de energia das demais, porém teria que ser com porcentagens definidas, por exemplo, 40% para uma e 60% para outra.

Com a nova lei, é possível aplicar o princípio de prioridade, onde o excedente fica priorizado para uma das residências e se sobrar, pode ir para a terceira.

Já conhece a Lei 14.300? Veja o que mudou no Marco Legal da Geração Distribuída de Energia!
Recorte da Lei 14.300/2022. Disponível em: Lei 14.300/2022

Essas foram algumas das principais mudanças que ocorreram com a nova Lei 14.300/2022 na Geração Distribuída. A regulamentação é importante para definir direitos e deveres tantos dos consumidores, quanto das concessionárias. Apesar de algumas vantagens, como o fim da duplicidade no custo de disponibilidade, essa lei trouxe mudanças significativas nos valores dos equipamentos e payback desse investimento.

A solução solar possui um enorme potencial e pode, de fato, zerar sua conta de energia. Mas para isso, todo o sistema e projeto elétrico deve ser bem-feito e dimensionado. Antes de comprar seus módulos, faça as contas ou procure um especialista.

Para conhecer todas as mudanças que a nova Lei 14.300/2022 trouxe, leia na íntegra: Lei 14.300/2022.


Fontes: SolarInove, JusBrasil, SolarPrime, AlphaSolar, CanalSolar, Absolar, Gov.br.

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Engenharia 360

Rafael Panteri

Estudante de Engenharia Elétrica no Instituto Mauá de Tecnologia, com parte da graduação em Shibaura Institute of Technology, no Japão; já atuou como estagiário em grande conglomerado industrial, no setor de Sistemas Elétricos de Potência.

Já imaginou poder realizar um passeio bem diferente e voltado para à Engenharia? Talvez podendo conhecer a fábrica de veículos da sua marca predileta, a BMW? E, de quebra, ainda ter a chance de dar uma volta num dos modelos de sua nova geração, o X1? O que acha? Claro que isso tem um custo, mais precisamente 190 reais. Mas vale a pena, com certeza!

Como aproveitar esta chance?

A unidade da BMW em Araquari, em Santa Catarina, abre suas portas em outubro deste ano para quem quiser conhecer a produção dos modelos Série 3, X1, X3 e X4. O legal é poder acompanhar suas atividades desde a linha de montagem.

fábrica da BMW
Imagem reproduzida de Aconteceu em Joinville
fábrica da BMW
Imagem reproduzida de AutoPapo

Detalhe: é preciso agendar horário para a visitação à fábrica da BMW – apenas para grupos de até 12 pessoas; além de usar macacão, cabelos presos e sapatos fechados. Na seção de soldagem, por exemplo, é necessário o uso de óculos de proteção. E também é exigido que sempre se siga um percurso indicado para atravessar os setores. O passeio, guiado, dura até três horas. Ah, e é claro que não são permitidas fotos, por questões óbvias de sigilo da marca contra possíveis vazamentos para a concorrência de soluções exclusivas de Design e Engenharia.

Veja Também: Wow! China abre fábrica de carros elétricos BMW no valor de US$2,2 bi

Como são, atualmente, as linhas de montagens das fábricas de automóveis?

Nas últimas décadas, a evolução tecnológica no mundo fez mudar a sistemática de produção de vários bens, incluindo os automóveis. O que queremos destacar neste artigo é que aquela visão que tínhamos até poucos anos atrás, de pessoas em filas realizando movimentos repetitivos em linhas de montagens… bem, não é mais assim.

Como já bem lembramos outras vezes aqui, no Engenharia 360, praticamente todas as grandes empresas têm, hoje, humanos e máquinas dividindo o mesmo ambiente de trabalho e realizando serviços lado a lado. A questão é que as máquinas agora substituem as pessoas naquelas atividades que poderiam comprometer a sua saúde – incluindo as de repetição, exposição a riscos e manuseio de cargas.

fábrica da BMW
Imagem reproduzida de Motor1 – UOL

Veja Também: É possível reduzir o tempo de desenvolvimento de veículos, afirma Dassault Systèmes e Grupo BMW

As etapas de produção dentro da BMW

Automatização! É isso que se pode ver na BMW, uma rotina de fábrica mais automatizada; com uma mão de obra humana protagonista, mas voltada ao monitoramento dessas máquinas – que montam desde bancos, painéis, carrocerias, motores, e mais. Quem gosta do “universo das engenharia” vai adorar observar as fases de produção dos automóveis, que consistem em:

  • soldagem,
  • estruturação,
  • funilaria,
  • montagem interna,
  • montagem das portas,
  • motor,
  • união das peças,
  • abastecimento com fluídos, e
  • testes finais.
fábrica da BMW
Imagem reproduzida de UOL

Observação: a única etapa não vista na visitação é a de pintura veicular, por envolver muita química. A BMW optou por não expor seus visitantes a qualquer situação que pudesse ser prejudicial à sua saúde, como os produtos utilizados para fixação da tinta na lataria. Mas, em compensação, ao final da visitação, todos têm direito a uma volta na pista de testes da Araquari, a bordo num dos carros produzidos no endereço.

fábrica da BMW
Imagem reproduzida de CanalSC

Agora, para finalizar, uma má notícia para você. Já existem centenas de pessoas na fila de espera para conhecer o complexo fabril da BMW. Portanto, fique esperto para realizar o seu agendamento – o que deve ser feito no website da empresa.

Veja Também: O que a China tem que nós não temos? A BMW versão elétrica Série 3! 


Fonte: Auto Esporte.

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Recentemente, nosso país comemorou o Bicentenário da Independência. Nos dias que antecederam, tivemos algumas boas novidades em relação à Marinha do Brasil. Por exemplo, noticiamos aqui, no Engenharia 360, a apresentação do submarino Riachuelo, no Complexo Naval de Itaguaí, no Rio de Janeiro. Projetos como este nos enchem de orgulho, sobretudo como admiradores das engenharias. E, aliás, pensando nisto, resolvemos apresentar uma lista de curiosidades para você sobre os meios navais estratégicos utilizados por esta organização. Confira!

Fragatas

Classe Niterói

Fazem parte desta classe, por exemplo, a F41 – “Defensora”, a F42 – “Constituição” e a F45 – “União”. Estas fragatas são navios-escolta, que podem ser destinados a localizar e destruir aeronaves, navios de superfície e submarinos inimigos, além de efetuar patrulhas nas nossas águas.

Marinha do Brasil
Imagem reproduzida de CPG Click Petroleo e Gas

Classe Greenhalgh

Faz parte desta classe, por exemplo, a F49 – “Rademaker”. Também são todas fragatas do tipo navios-escolta. A diferença é que estas devem ser empregadas em tempo de guerra nas tarefas básicas do Poder Naval, prioritariamente, além do Controle de Área Marítima e na contribuição para a dissuasão.

Marinha do Brasil
Imagem reproduzida de Poder Naval

Corvetas

Classe Inhaúma

Aqui, destaca-se o navio-escolta V32 – “Julio de Noronha”. Esta classe é destinada a localizar e destruir aeronaves, navios de superfície e submarinos inimigos, além de efetuar patrulhas nas nossas águas.

Marinha do Brasil
Imagem reproduzida de Marinha do Brasil

Classe Barroso

O meio naval desta classe é o V34 – “Barroso”, próprio também para localizar e destruir aeronaves, navios de superfície e submarinos inimigos, além de efetuar patrulhas nas nossas águas.

Marinha do Brasil
Imagem reproduzida de Tecnodefesa

Submarinos

Classe Tupi

Os submarinos S30 – “Tupi”, S31 – “Tamoio”, S32 – “Timbira” e S33 – “Tapajó” são voltados para guerra. Um diferencial deles é conseguir alterar seu grau de flutuabilidade, podendo, assim, efetuar patrulhas e ataques submersos na água.

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Imagem reproduzida de Brasil Em Defesa

Classe Tikuna

O submarino S34 – “Tikuna” tem capacidade bastante semelhante ao da classe citada anteriormente.

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Imagem reproduzida de Defesa Brasil Notícias

Classe Riachuelo

Agora, a estrela da vez, o S40 – “Riachuelo”, desenvolvido para a realização de operações de ataque da Marinha. Ele tem 1.870 toneladas, com 72 metros de comprimento e 6 metros de diâmetro. Pode ser armado com torpedos, mísseis e minas. E funciona com propulsão diesel-elétrica, com autonomia de mais de 70 dias.

Marinha do Brasil
Imagem reproduzida de Wikipédia

Navios

Aeródromo Multipropósito

O A140 Atlântico, atual Capitânia da Esquadra, é utilizado para a realização de controle de áreas marítimas. Também pode servir para missões de caráter humanitário, auxiliando países aliados em desastres naturais, como na evacuação de pessoal, assim como em operações de manutenção de paz.

Marinha do Brasil
Imagem reproduzida de RIO GRANDE TEM

Socorro para Submarino

Como diz no título, este tipo de navio – como é o caso do K120 – “Guillobel” – é especial para o salvamento de submarinos e suas tripulações. Ele, por exemplo, vem equipado com recursos materiais para ajudar os marinheiros na realização de operações, como mergulho. Mas é preciso destacar que, em outras situações, a Marinha pode utilizá-lo também em ações de manutenção do seu próprio patrimônio.

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Imagem reproduzida de Defesa Aérea & Naval

Doca Multipropósito

O navio G40 – “Bahia”, por exemplo, é utilizado para o transporte de tropas, veículos, helicópteros, equipamentos, munições e provisões; claro que isso seria para as operações de guerra. Mas, não havendo combate, pode ser destinado a missões de caráter humanitário e auxílio a desastres, inclusive trabalhando com desembarque de embarcações em mar aberto.

Marinha do Brasil
Imagem reproduzida de Poder Naval

De Desembarque de Carros de Combate

O G25 – “Almirante Saboia” e o G28 – “Mattoso Maia” realizam uma tarefa bem diferente dos outros navios desta lista, eles servem para o desembarque de forças terrestres e veículos anfíbios, pensando em invasões do território inimigo.

Marinha do Brasil
Imagem reproduzida de Marinha do Brasil

Escola

O navio-escola para futuros oficiais da Marinha do Brasil é o U27 – “Brasil”. Ele serve para ensinar, na prática, o que é passado em teoria para os militares na Escola Naval. E é ele também que costuma representar o nosso país nos portos de nações vizinhas, promovendo o estreitamento dos laços de amizade.

Marinha do Brasil
Imagem reproduzida de G1 – Globo

Tanque

O G23 – “Almirante Gastão Motta” funciona como se fosse um posto de combustível, servindo possivelmente para o reabastecimento da Esquadra do Mar em suas missões, para que os navios não tenham que ser levados à costa quando assim for necessário.

Marinha do Brasil
Imagem reproduzida de Wikipédia

Veleiro

Este lindo exemplar da Marinha serve às funções diplomáticas da organização e de relações-públicas, em eventos náuticos nacionais e internacionais, ajudando a elevar a reputação e levar adiante a tradição das forças brasileiras.

Marinha do Brasil
Imagem reproduzida de G1 – Globo

Embarcação de Dbq. de Carga Geral

Voltado às operações anfíbias, o L20 – “Marambaia” serviria para transporte de pessoal, viaturas e equipamentos. Mas vale destacar que ele faz isso a partir de um navio doca para o desembarque na praia, podendo transportar até seis carros lagarta anfíbios.

Marinha do Brasil
Imagem reproduzida de Naval

Quer conferir a silhueta de toda a frota de equipamentos utilizados pela Marinha do Brasil? Então, clique neste link!

Veja Também: O que é e o que faz um profissional prático de navios?


Fonte: Marinha do Brasil.

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A vida pode nos guardar muitas surpresas, não é mesmo? Por exemplo, novas oportunidades de trabalho. E, diante da crise de mercado que enfrentamos na atualidade, precisamos considerar qualquer boa oferta, mesmo que ela seja em outro estado. Mas sabia que você, sendo um profissional formado em uma das atividades representadas pelo CREA, precisa adequar a sua documentação para poder, legalmente, trabalhar em outro estado?

O Visto Profissional no CREA

Este documento, o Visto Profissional, é o que o CREA oferece para quem, cuja profissão é representada pelo conselho, pretende trabalhar em outros estados, ou seja, em outras jurisdições e que, assim, precisa adequar o seu registro. Esse direito está apontado na Lei Federal n.º 5.194/1966 e na Resolução n.º 1.007/2003. E detalhe, depois de aprovada a solicitação, isso fica vinculado ao registro do CREA de origem.

Visto Profissional - CREA
Imagem reproduzida de CREA-SP Seguro Saúde

Como solicitar?

Para solicitar o Visto Profissional, o profissional pode buscar os meios digitais, encaminhando a documentação via e-mail para o CREA do seu estado. Também dentro do site do conselho existe um campo no menu indicado para fazer o login, acessar o registro e, na sequência, o Visto Profissional (Pessoa Física) / Visto Profissional. Outra forma é se dirigir até o endereço de atendimento presencial do CREA do seu estado, com os originais dos documentos – que serão devolvidos no momento da abertura do protocolo, após certificada a autenticidade das cópias pelo funcionário.

https://www.youtube.com/watch?v=JgTJgz7ltMA

Qual o passo a passo a seguir?

Encaminhando os documentos por e-mail, será necessário anexar uma declaração de entrega dos mesmos por meio digital, devidamente assinada. E que documento são estes exigidos pelo CREA? Eis a relação:

  • Requerimento de profissional preenchido;
  • Documento de Identidade com foto – RG ou RNE ( Registro Nacional de Estrangeiro), CNH ou passaporte;
  • Cadastro de pessoa física (CPF) – só dispensado se constar na identidade apresentada;
  • Certidão do CREA de origem;
  • Negativa de ausência de débitos com o conselho;
  • Titulação, atribuições do profissional, data da colação de grau e instituição que o graduou;
  • E comprovante de residência do local de atuação atual do profissional no estado.
Visto Profissional - CREA
Imagem reproduzida de Certificado por competência

Observação: pode acontecer do profissional não estar com o cadastro no CREA atualizado. Sem problemas! Quer dizer, até é tem, pois não poderá registrar suas ARTs, por exemplo. No momento do pedido do Visto Profissional, deverá ser feito simultaneamente o recadastramento. Para isso, tenha em mãos:

  • Requerimento de registro profissional (RP) preenchido, devidamente assinado e com o endereço do atual estado em que reside;
  • Certidão de Registro Profissional do CREA de origem – onde consta os seus dados pessoais, dados do diploma, nome da Instituição de Ensino, cursos e atribuições;
  • Identidade e CPF;
  • Título de eleitor, quando brasileiro, mais a quitação com a Justiça Eleitoral – pode ser o último ticket de votação – ou Certidão de Quitação, emitida pelo Tribunal Superior Eleitoral;
  • Prova de quitação com o Serviço Militar, quando brasileiro;
  • E uma fotografia 3×4 – em algumas unidades CREA pode-se fazer um registro digital no local.

Observação: O profissional que desejar, pode incluir na Carteira Profissional as informações referentes ao tipo sanguíneo e ao fator RH.

Valores e prazo

O Visto Profissional é um serviço do CREA sem custo para profissionais com RNP. Já para profissionais sem RNP, será preciso pagar uma taxa de visto – referente ao ano em exercício – e fazer nova carteira. O boleto é gerado na unidade de atendimento na abertura do protocolo. Depois, costuma levar cerca de 10 dias para o retorno do conselho. E, em alguns estados, é possível solicitar, também mediante a uma taxa, o envio da documentação pelos correios, quando o remetente estiver fora do seu estado de origem.

Veja Também: Como solicitar ao CREA a Certidão de Atribuição Profissional?


O Engenharia 360 tem muito mais a compartilhar com você! Confira ao webstories a seguir!


Fontes: CREA-RS.

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Os últimos meses e anos têm sido muito importantes para a Ciência. Sem dúvidas, estamos dando grandes passos em direção ao desconhecido. Mais uma vez pudemos sonhar com a volta do homem à Lua, com o avanço da missão Artemis. Também estamos olhando para além dos nossos limites, buscando entender o surgimento do Sistema Solar, com os dados captados pelos telescópios Hubbe e James Webb. Fora o avanço de muitas outras pesquisas, que nos revelaram, recentemente, a existência de um exoplaneta TOI-1452 b formado por oceanos.

Agora, a mais nova revelação da Ciência é uma possível “Super Terra” e que, de acordo com a sua posição no sistema estelar em que se encontra, também poderia ser habitada. Será que esse seria o nosso espelho? Confira no texto a seguir!

exoplanetas - NASA | ciência
Imagem reproduzida de BIT magazine

O anúncio da Ciência

A NASA e a Universidade de Liège, na Bélgica, por meio dos telescópios Search for habitable Planets EClipsing ULtra-cOOl Stars (SPECULLOS), instalados no Chile e no arquipélago de Tenerife, na Espanha, conseguiram identificar dois novos planetas. Ambos estariam orbitando a a estrela anã LP890-9, a cem anos-luz da Terra. E teriam, de um modo geral, características bem semelhantes. Por exemplo, condições propícias ao desenvolvimento de vida – pelo menos a vida como a conhecemos -, e até mesmo água em sua superfície.

Atenção! Quando falamos que um planeta “tem condições para vida”, estamos nos referindo a ele receber luz solar em níveis favoráveis.

exoplanetas - NASA
Imagem reproduzida de Pplware – SAPO

Conhecendo o planeta SPECULOOS-2c

Sim, são dois planetas descobertos. Contudo, um deles não revelou grandes surpresas para os pesquisadores; já o segundo, no entanto, sim. Seria o LP 890-9c ou SPECULOOS-2c, a possível “Super Terra”! Eis as suas principais características:

  • está há uma distância cerca de 10 vezes menor que a de Mercúrio ao redor do nosso Sol;
  • tem uma órbita de 8,5 dias ao redor da sua estrela, estando dentro de uma zona habitável;
  • devido à sua órbita, deve receber uma quantidade de radiação solar muito parecida com a da Terra;
  • e, novamente citando, pode haver água em sua superfície, desde que tenha uma atmosfera suficiente para isso – algo que os cientistas ainda pesquisam.
exoplanetas - NASA
Imagem reproduzida de RO SCIENCE

Por tudo isso, sim, o LP 890-9c é um dos candidatos mais fortes da nossa vizinhança espacial a apresentar condições de vida semelhantes às da Terra, mesmo estando em torno de uma estrela menor e mais fria que o Sol. Agora é esperar pelas próximas descobertas da Astrofísica!


Fontes: Revista Exame.

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Redação 360

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A LG, líder global em eletroeletrônicos de consumo, está sempre trabalhando para atender bem os seus consumidores, entendendo a importância de levar mais facilidade e conforto às casas das pessoas. Tanto que a marca já foi reconhecida com diversos prêmios internacionais de Design e Inovação, como CES Innovation Awards, Red Dot Design Award, iF Product Design Award e Energy Star Awards, entre outros. Sem contar sua participação, por exemplo, no Salão de Design de Milão 2022, onde conseguiu realizar ótimas parcerias de negócios.

Mas não é só isso, a LG também reconhece o valor do trabalho de designers e arquitetos de interiores nessa complexa tarefa de qualificar os espaços que habitamos, de modo a responder melhor os nossos gostos, desejos e necessidades. Por isso mesmo é que ela lançou uma plataforma que beneficia não apenas esses projetistas, como também os seus clientes. Saiba mais no texto a seguir!

O Projeto LG Magenta

O ‘LG Magenta’, na prática, virou um super programa de relacionamento da marca com arquitetos e designers. Explicando resumidamente, quanto mais esses profissionais interagem com a plataforma, mais pontos juntam para trocar por recompensas. Esse programa foi lançado em 2021 e, desde então, já conta com milhares de pessoas cadastradas. Agora, na 35ª edição da CASACOR São Paulo, onde a LG instalou o espaço ‘Casa LG Magenta‘, foi anunciada sua segunda fase.

LG Magenta
Imagem de LG
LG Magenta
Imagem de LG | @danielvalentifotografia

No evento, que aconteceu entre os dias 5 de julho e 11 de setembro, o público ainda pôde conferir algumas das mais incríveis tecnologias de última geração da marca – sendo 140 produtos espalhados em 28 ambientes da mostra. Confira algumas delas:

  • TVs LG OLED evo Gallery Edition de 65’’ e a LG OLED Objet Collection Posé
LG Magenta
LG OLED evo Gallery Edition G2 | Imagem de LG
  • lavadora e secadora vertical LG WashTower
  • nova linha de geladeiras Smart Side by Side UVnano
LG Magenta
Geladeira Smart LG Side | Imagem de LG
  • closet inteligente LG Styler
  • Micro-ondas LG Grill
  • purificadores de ar Puricare 360º
  • caixa de som LG XBOOM 360
  • ares-condicionados LG Dual Inverter Voice Artcool UV Nano e LG Artcool Gallery
  • LG LED 136’’

A LG ainda tem apostado no aplicativo de conectividade LG ThinQ, desenvolvido para que os consumidores possam conectar, acessar e controlar os eletroeletrônicos inteligentes à distância – por smartphones ou televisores, inclusive por comando de voz.


E tem mais, a LG está oferecendo, para até o dia 20 de setembro deste ano, 15% de desconto em todos os seus produtos expostos na CASACOR São Paulo 2022. Esta é uma forma de celebrar, em grande estilo, os seus 35 anos de história.

Para ganhar esse desconto, o consumidor precisa se cadastrar no site oficial da empresa, escolher um item, realizar o login para a compra, e inserir o cupom LGNACASACOR. Mas, atenção, optando pela compra em cartão de crédito, o abatimento será de apenas 10%; contudo, nas compras via boleto, 15% off.

Não perca essa oportunidade! São mais de 140 produtos disponíveis!


Benefícios de participar do LG Magenta

O objetivo da LG com a criação do Projeto LG Magenta é fortalecer o relacionamento da marca com arquitetos e designers, os grandes criativos que trabalham para harmonizar os espaços que habitamos. É importante que esses projetistas descubram porque vale a pena adquirir produtos LG, passando a ter uma vida mais inteligente em vários sentidos. E eles podem fazer isso dentro desse novo programa, que apresenta informações, novas tendências e lançamentos de produtos, oportunidades de capacitação, e mais.

Para os profissionais, há muitos benefícios de se cadastrar na plataforma. Como, por exemplo:

  • receber periodicamente previsões para o setor – em tecnologia, arte, inovação e design -, também sobre os mais recentes lançamentos da companhia;
  • receber dicas para uma melhor gestão dos escritórios, branding, estratégias de marketing, templates para projetos e assets importantes para a sua carreira;
  • oportunidade de divulgar seus projetos por meio dos canais da LG, uma forma de ganhar mais visibilidade e alavancar sua carreira e negócios;
  • e descontos especiais mais benefícios exclusivos.

E você, quer fazer parte do LG Magenta? Vamos compartilhar mais informações ao longo deste texto. Mas, por hora, basta você acessar o site www.lg.com/br/magenta. Depois, realizar o cadastro, aguardar a confirmação que será enviado por e-mail, clicar no link recebido e seguir os próximos passos. É simples, fácil e rápido!

Programa de pontos

Pensa que parou por aí? Não mesmo! Dentro da plataforma LG Magenta, os profissionais podem transformar seus projetos em vantagens exclusivas, acumulando pontos e trocando-os por sessões de fotografia, produtos LG e muitos outros benefícios e surpresas.

Além disso, até dezembro de 2022, profissionais que recomendarem as soluções da Loja Online LG com seu VIP CODE vão ganhar o dobro de pontos. E se os produtos adquiridos forem os lançamentos em TVs OLED, Geladeira LG Smart Side By Side UV Nano e a LG WashTower, o profissional ganhará o triplo de pontos.

LG Magenta
Imagem de LG | @danielvalentifotografia
  • Outras formas de acumular pontos: participando de eventos da LG e de aulas na plataforma, realizando downloads de conteúdos na plataforma, fazendo uploads e compartilhando seus projetos no LG Magenta, e mais.

Como se cadastrar na plataforma

O cadastro na plataforma LG Magenta deve ser feito no site www.lg.com/br/magenta. É preciso ser profissional, designer ou arquiteto de interiores, e fornecer dados pessoais. Depois, é preciso aderir ao ‘Programa de Pontos‘ para ter acesso a descontos especiais na loja online da LG, acumular pontos e resgatar benefícios exclusivos.

Eis o passo a passo:

  1. Acessar www.lg.com/br/magenta no menu superior e fazer o login;
  2. Entrar no ‘Meu perfil’ no menu superior;
  3. Clicar em ‘Inscreva-se no Programa de Pontos’ na barra lateral esquerda;
  4. Preencher e completar seu cadastro e clicar em ‘Salvar’.

Na sequência, será encaminhado um e-mail de confirmação com seu VIP CODE – mas o mesmo também poderá ser encontrado na área ‘Seu Perfil’ na plataforma LG Magenta. Pronto! Você já faz parte do programa de pontos!

Como utilizar seu VIP CODE

O VIP CODE oferecido deve ser utilizado na loja online da LG. E para ter acesso aos descontos exclusivos, você deve realizar o seguinte passo-a-passo:

  1. Acessar www.lg.com/br e realizar o seu cadastro – como orientado antes –  ou realizar login;
  2. Clicar em ‘Por favor clique aqui e faça o upgrade’, que encontra-se logo abaixo dos seus dados;
  3. Inserir o seu VIP CODE.

Finalizado! Você já é um cliente VIP! Ao sair e realizar o login novamente, todos os descontos e vantagens já estarão visíveis.

Designers e arquitetos, acessem a plataforma LG Magenta e confiram todas as vantagens!

Veja Também: Casa inteligente e conectada: conheça as 13 novas tecnologias mais incríveis do mercado

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Nestes últimos anos, vimos um aumento significativo no interesse da população mundial – incluindo os norte-americanos e ingleses – por soluções de energia renovável, como a solar. Pensando nisso, a empresa britânica Naked Energy se propôs a investir em um modelo de engenharia ainda mais eficaz do que as alternativas de sistemas que conhecemos. Seus técnicos se perguntaram “Por que não gerar energia e calor ao mesmo tempo?”. Assim surgiu a ideia do tubo coletor solar!

Olhando para o potencial dessa ideia, a nova lei climática e a lei de redução da inflação americana, a empresa ELM Companies, especialista em armazenamento de energia e micro redes dos Estados Unidos, está financiando o projeto para distribuir no mercado produtos térmicos solares e térmicos fotovoltaicos. E entra nesta equação esses tubos a vácuo solar. Veja a seguir!

tubo a vácuo - aquecimento e geração energia
Imagem reproduzida de Silicon Republic

Conhecendo a tecnologia dos tubos a vácuo solar

Esses tubos que citamos antes, ideia da Naked Energy e chamados no mercado de VirtuPVT, são formados de duas camadas de vidro com um vácuo no meio, mais ou menos parecido com uma garrafa térmica. Eles podem ser combinados à tecnologia solar fotovoltaica e à solar térmica. Por fim, o conjunto, contendo placas absorventes inclinadas no ângulo ideal, pode ser instalado em telhados inclinados, telhados planos e em fachadas de edifícios – é a Arquitetura aproveitando, ao máximo, a luz do sol para a geração de energia.

tubo a vácuo - aquecimento e geração energia
Imagem reproduzida de
tubo a vácuo - aquecimento e geração energia
Imagem reproduzida de WISELIVING
tubos a vácuo solar - aquecimento e geração energia
Imagem reproduzida de CicloVivo

Aliás, a saber, esses tubos a vácuo solar são indicados para edifícios com alta demanda de calor, como residências multifamiliares, fábricas e hotéis.

Principais vantagens

Claro que você pode estar se perguntando “Por que adquirir também esses tubos junto do sistema fotovoltaico ou solar térmico?”. Bem, o fabricante lista algumas boas razões:

  • o produto pode ser 4 vezes mais eficiente do que os painéis solares fotovoltaicos tradicionais, possivelmente de maior densidade de energia do mundo;
  • ele é modular e, por conta disso, apresenta baixo custo de instalação;
  • seu design de baixo perfil que reduz o cisalhamento do vento;
  • seu sistema minimizaria as perdas térmicas para a atmosfera, resultando em uma maior eficiência, mesmo em climas frios.

Precisamos ressaltar que, esses tubos aquecem água apenas até 90 graus Celsius. Mas, quando combinados à tecnologia solar fotovoltaica e solar térmica para gerar eletricidade e calor a partir de um único coletor solar, seria possível elevar este número. E usar tudo isso junto ainda tem outra vantagem, que é a economia de espaço sobre as estruturas de edifícios.

Veja Também: Energia Solar passa a ser a terceira maior fonte da matriz elétrica brasileira 


Fontes: Ciclo Vivo, Engenharia É.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Conhecemos muito a NASA pelas suas viagens espaciais, não é mesmo? Quando pensamos nas atividades da agência, logo vem à mente a imagem dos astronautas em suas missões, como a Artemis. Então, podemos nos surpreender ao ver, nas instalações da própria NASA, pilotos e técnicos trabalhando com jatos que mais parecem aqueles utilizados em combates de guerras aqui da Terra, tipo os F-5. Mas por que será?

Bem, recentemente, foram divulgadas imagens nas redes sociais, compartilhadas pelo astronauta Andrew Morgan, de jatos T-38 voando em formação acima da Plataforma do Centro Espacial Kennedy de Lançamento 39B, onde estavam, naquele momento, o foguete Space Launch System (SLS) e a espaçonave Orion, prontos para lançamento – evento que, depois, acabou adiado. Ficou curioso? Saiba mais no texto a seguir!

Jatos T-38
Imagem reproduzida de Power Personalizados

Conhecendo o modelo de jato T-38

O nome oficial do jato T-38, na verdade, é Northrop T-38 Talon. Trata-se de um avião supersônico em serviço de várias Forças Armadas do mundo; e seu projeto é derivado do antigo N-156, que também deu origem ao F-5A Freedom Fighter. No caso da Força Aérea dos Estados Unidos, as primeiras unidades passaram a ser utilizadas ainda nos anos 60. E nos anos 70, esta aeronave era a preferida dos Thunderbirds. Aliás, os T-38s, nesse tempo, foram bastante utilizados em apresentações de shows aéreos ao redor do mundo.

Jatos T-38
Imagem reproduzida de NASA Spaceflight Forum

Vamos aos dados que poderiam justificar o porquê da NASA admirar tanto engenharia deste avião:

  • O T-38 é rápido – talvez não como um caça de linha frente, mas é rápido -, seguro, tem alto desempenho e é muito simples.
  • Também é leve e ágil.
  • Incrivelmente bom em manobras de girar as asas em torno do eixo.
  • E tem asas finas e 7,6 metros de envergadura.
Jatos T-38
Imagem reproduzida de

Especialmente para os trabalhos para a NASA, o projeto original do jato passou por algumas modificações – além de muitos voos de certificação para provar ser seguro. Isso incluiu um conjunto extra de grandes freios aerodinâmicos na parte inferior da aeronave. Depois disso, os pilotos passaram a realizar manobras mais ousadas ainda, como em direção ao chão e voando em direção à pista, a mais de 300 mph ou 482 km/h.

O treinamento dos astronautas para pilotar T-38

Muita gente nem imagina, mas antes dos astronautas pilotarem as naves que vão ao espaço, eles pilotam aviões a jato como os T-38s. Se eles não aprendem antes de chegar à NASA, aprendem assim que se juntam ao corpo de astronautas, em curso especial para ganhar e manter sua proficiência. Assim tem sido por décadas – mesmo após o fim do uso dos ônibus espaciais -, ajudando os profissionais a refletirem rapidamente às mudanças de situações, experiências mentais que surgem sempre nas missões.

Jatos T-38
Imagem reproduzida de AEROIN

Alguns astronautas afirmam que o treinamento com aviões T-38 é o mais importante que fazem como astronautas. “É o único lugar onde não estamos em um simulador. É um voo real e, se você cometer um erro, pode se machucar ou quebrar alguma coisa, ou ficar sem combustível. Há muitas coisas que acontecem no mundo real em um T-38 que não acontecem no simulador.” – disse Terry Virts, que voou como piloto do STS-130 a bordo do ônibus espacial Endeavour.

“Você está em um mundo diferente, um mundo dinâmico, não importa se é um ônibus espacial ou um T-38. É entender as regras, como viver dentro das regras.” – Story Musgrave, que voou os ônibus espaciais seis vezes.

O acidente com T-38 que matou dois astronautas

Em 28 de fevereiro de 1966, os astronautas Elliot See e Charles Bassett pilotavam uma aeronave Northrop T-38A Talon da NASA. Naquele dia, as condições climáticas eram ruins, com chuva, neve, neblina e nuvens baixas. Não se sabe se possíveis problemas médicos dos astronautas, defeitos de manutenção da aeronave, fatores climáticos ou controle de tráfego aéreo foram as causas do acidente que levou à sua morte – embora o relatório final da agência aponte falha do piloto See. Eles bateram em cheio no edifício da McDonnell Aircraft, onde a espaçonave de sua missão Gemini IX estava sendo construída.

Jatos T-38
Imagem reproduzida de Wikipédia

A saber, o então Chefe do Escritório dos Astronautas, Alan Shepard, é que conduziu as investigações. Este é o mesmo Shepard – aviador naval, piloto de teste, astronauta e executivo estadunidense, quinta pessoa a pisar na superfície da Lua durante a Apollo 14, em 1971 – que inspirou o nome do foguete New Shepard, usado pela Blue Origin, de Jeff Bezos, dono da Amazon.

Acontece que Elliot See e Charles Bassett estavam treinando para sua missão Gemini IX – o sétimo voo tripulado do Projeto Gemini, antecedido pelo Projeto Mercury, e ao qual se seguiu o Programa Apollo. Por isso, quando eles morreram, esta se tornou a primeira missão a ser conduzida por uma tripulação reserva. Isto fez com que Jim Lovell e Buzz Aldrin se tornassem os novos reservas e, pela rotação normal de tripulações, depois fossem para o espaço na Gemini XII. Esta experiência espacial possibilitou que Aldrin integrasse a tripulação da Apollo 11, em 1969.


Fontes: AEROIN, Wikipédia.

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A negligência no processo de tratamento de efluentes industriais – seja físico, químico ou biológico – não pode ser aceita, jamais! Aliás, o tem ‘Efluentes industriais’ é bastante importante para o setor da indústria. Sabe por quê? Porque precisamos, de verdade, respeitar o uso da água, que é um recurso limitado. As empresas não podem simplesmente usá-la, nos mais diversos processos, sem pensar nas consequências da possível poluição que podem provocar na natureza, impactando a vida de todos – incluindo plantas, animais e… nós, humanos.

Tratamento de Efluentes Indústria
Imagem reproduzida de Tratamento de Água

O que é ‘efluente industrial’?

Vamos lá, o efluente industrial faz relação com a água residual dos processos produtivos industriais. E de onde ele vem? De lavagem de equipamentos e fábricas, tratamentos químicos, biológicos, e mais. E, como podemos imaginar, essa água carrega diferentes contaminantes – muitos deles produtos tóxicos; e, por isso, obviamente, não pode ser devolvida desse jeito para rios e lagos, por exemplo, e muito menos reutilizada para fins em que a potabilidade é fundamental.

Realizar, portanto, o tratamento de seus efluentes é dever de toda a indústria!

E, olha, isso não é opcional, mesmo para indústrias menores, sendo algo cobrado através da lei ambiental do nosso país. O tratamento pode ser feito por equipe interna ou por terceirizados, com equipamentos especializados para o condicionamento da água para descarte nos corpos hídricos. Nos dois casos, é preciso o monitoramento das licenças ambientais para que a empresa, de fato, aplique o tratamento correto do resíduo.

processo de tratamento de efluentes industriais
Imagem reproduzida de FUSATI Ambiental

Quais os processos de tratamentos para efluentes industriais?

Resumidamente, os processos de tratamento são divididos em três modelos. Contudo, podem ser elencados pelos especialistas mais processos, de acordo com o tipo de efluente a ser tratado. Mas, por hora, vejamos os principais métodos!

Tratamento de Efluentes Indústria
Imagem reproduzida de ideia sócio ambiental

Processo Físico

Envolve a separação de sólidos no efluente, ou melhor, na água descartada pela indústria. Para isso, são utilizados materiais para sedimentação, flutuação ou suspensão. Quando possível, são removidos os contaminantes por gradeamento, peneiramento, caixas separadoras de óleos e gorduras, desarenadores e flotação. E ainda pode-se fazer uso de procedimentos como radiação e luz ultravioleta.

Processo Químico

O foco, neste estágio, é alterar, com acompanhamento laboratorial, a composição molecular do efluente, separando qualquer contaminante da água. Os produtos usados são para agir para a realização de coagulação, floculação, normalização do PH e desinfecção em geral do efluente. E os processos químicos utilizados mais utilizados são: clarificação, eletrocoagulação, precipitação, cloração, oxidação, redução e troca iônica.

Processo biológico

No processo biológico, é feita a remoção da carga bacteriana e da matéria orgânica que não se solidificou, ainda dissolvida, flutuante ou em suspensão no líquido. Nesse caso, a matéria indesejada é transformada em material flutuante, sedimentado ou em gases. Para isso, são utilizados processos de tratamento como: aeróbicos, facultativos, anaeróbios.

Tratamento de Efluentes Indústria
Imagem reproduzida de Companhia de Saneamento Municipal – Juiz de Fora MG

Depois de tudo isso, o efluente pode ser conduzido ao corpo d’água mais adequado para seu descarte. Seguindo este passo a passo, as indústrias não correm o risco de afetarem o meio ambiente e garante o cumprimento da legislação ambiental. Uma maneira de provar isso depois para a sociedade é coletando o certificado de destinação final do material.

Quando se percebe ser necessário o processo de tratamento de efluentes industriais?

Então, quando considerar a questão ‘tratamento de efluentes’? Quando há água residual no processo, ou seja, os líquidos que não foram incorporados aos produtos ou não se perderam por evaporação. Mas, atenção, pois existe um tipo ou método de tratamento adequado para cada caso, o que só pode ser avaliado por técnicos especializados. De todo modo, o tratamento deve considerar:

  • carga orgânica,
  • presença de contaminantes,
  • carga tóxica dos materiais,
  • além de presença de sólidos, e
  • presença de componentes químicos na composição.
Tratamento de Efluentes Indústria
Imagem reproduzida de Nova Ambiental

Veja Também: Revelamos à você quais as 5 etapas para o tratamento de água 


Fontes: Info Opersan, VG Resíduos, Terra Ambiental.

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Recentemente, pesquisadores europeus realizaram um experimento com centenas de participantes. Grupos de pessoas foram apresentadas a diferentes obras de arte; e lhes foi contado que algumas das peças eram criação humana e outras de sistema de Inteligência Artificial (IA). Sabe qual foi a reação? A maioria elogiou apenas as obras criadas por humanos. Mas será que as respostas seriam desse jeito se fossem omitidos detalhes sobre os verdadeiros autores das artes? Pode ser que não!

O nosso inconsciente manipula demais esse julgamento. Como sabemos, querendo ou não, olhamos para as obras de arte sempre com certa subjetividade. Na falta de entendimento sobre a capacidade e limitações da IA, as pessoas podem expressar ideias e emoções equivocadas. E você, concorda que as máquinas não são capazes de realizar obras tão criativas quanto os humanos? Que valor você daria, por exemplo, para um quadro cuja figura foi elaborada por um computador? Bem, vamos aos valores!

Conceitos e pré-conceitos: Como avaliar a arte fruto da IA?

Algumas pessoas simplesmente não conseguem sentir qualquer empatia pelas máquinas. Não dá para culpar, claro, pois frequentemente ouvimos que nossos empregos estão ameaçados pelas novas tecnologias. E nem suspeitávamos que isso pudesse acontecer tão cedo num campo tão humano, como é a arte. Contudo, nos últimos anos, estamos vendo a apresentação de várias obras “autorais”, desde músicas a esculturas, feitas em IA. Então, como avaliar isso?

De fato, é muito difícil fazer comparações com a nossa capacidade e a de um software. Bem, uma coisa é certa: máquinas talvez sejam incapazes de analisar e até de elaborar novos estilos artísticos.

Referências de valores

Sabia que já existe um bom mercado para venda de obras de artes feitas através da Inteligência Artificial? Por exemplo, em 2018, a obra intitulada “Retrato de Edmond de Belamy”, do criativo francês Obvious, com base nas pesquisas de Robbie Barrat, foi vendida em uma casa de leilão por um valor aproximado de US$ 400 mil. Porém, isso não é nada comum. A saber, outras obras suas – pendendo para uma linha mais surrealista – foram vendidas poucos meses antes por apenas R$ 80 mil. Mas veja como as coisas mudam, pois, hoje, as mesmas valem R$ 50 milhões.

obras de arte em AI
Imagem reproduzida de Touch of Class
obras de arte em AI
Imagem reproduzida de Meio Bit

O caso das obras que geraram polêmica entre os especialistas em arte

Mais recentemente ainda, foi realizada uma competição de belas-artes na Feira Estadual do Colorado, nos Estados Unidos. E o vencedor foi o designer Jason Allen, que criou a sua peça, que era uma fotografia manipulada dentro dos preceitos clássicos, renascentistas e barrocas, e intitulada Théâtre D’opéra Spatial, com auxílio das tecnologias digitais. A figura parece muito bonita, com figura de mulheres com vestidos de mantos esvoaçantes. Porém, gerou uma grande polêmica.

obras de arte em AI
Imagem reproduzida de MS POST

O problema é que Jason usou o programa Midjourney, que já foi projetado para gerar fotos e desenhos realistas através de um texto descritivo. Houve esforço por parte do autor somente em testar diferentes expressões ou frases para a IA interpretar e, assim, obter o resultado desejado. Foi preciso, então, uma intenção de participação humana para a criação.

Mas será que isso basta? Porque tem gente dizendo que a arte só teria valor se fosse resultado de dotes intelectuais, que foram necessários para o desenvolvimento das mais lindas obras-primas da história. Outros ainda foram mais longe e alegaram que o trabalho de Jason seria nada mais do que um plágio automatizado. E esse foi só o começo das discórdias! Enfim, será que estamos testemunhando o fim da arte humana? A intensificação da disputa do homem versus máquinas?

obras de arte em AI
Imagem reproduzida de Entretanto

Possível solução

A proposta de alguns especialistas é, quando possível, unir os dois tipos de arte. Sendo que a arte criada por pessoas deve seguir para um determinado nicho específico e a criada por robôs, por exemplo, para outro. Inclusive, alguns deles afirmam que esta é uma boa oportunidade de mudarmos nossos pensamentos, encarando as ferramentas computacionais como se fossem um pincel na mão de um pintor. Ou seja, sem a pessoa, não há força! O que acha? Escreva nos comentários!


Fontes: Metrópoles, UOL.

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