4 sites com efeitos sonoros para ajudar na concentração | Lista 360
por Kamila Jessie | | ATUALIZADO EM 2min
Por mais estranho que pareça, não é todo mundo que consegue manter o foco em ambientes de silêncio total. Algumas pessoas se distraem quando há uma música de fundo, por exemplo. Uma opção para auxiliar a concentração em estudos e trabalho quando estamos isolados é utilizar efeitos sonoros que simulem situações cotidianas, o tal “ruído branco” e, pensando nisso, a gente separou alguns sites.
Imagem: Wes Hicks via Unsplash.
1 – I miss the office
Este cabe bem no cenário de quarentena. Aqui você pode selecionar a quantidade de colegas trabalhando em um escritório e, portanto, controlar bastante o tipo de ruído de fundo que você receberá. O site é interativo e inclui atividades como impressão, conversa e até mesmo uma mesa de ping-pong.
Lembrando que, se você está precisando de ajuda para lidar com a migração do seu trabalho para home office, temos uma Lista 360 com dicas para otimizar esse processo.
2 – Noises online
Esse site provê uma série de pictogramas referentes a sons específicos, que você pode selecionar isolada ou conjuntamente. Inclusive, há algumas opções prontas que simulam, por exemplo, um parque no Japão, uma tempestade perto de um rio na França ou simples trovoadas distantes. Essas opções são encontradas se você descer a barra de rolagem do site.
3 – Coffitivity
Este aqui é uma fonte de ruído branco que esta redação usa há uns anos para estudar, simulando um café. O tipo de som de background é amigável para quem costuma concentrar em ambientes como cafeterias ou refeitórios. Alguns sons precisam ser desbloqueados.
Imagem: Axel Chuklanov via Unsplash.
4 – Soundsnap
Nesta biblioteca você encontra várias opções de sons interiores, desde livrarias até cafés, com requisitos de idiomas variados, para que você não preste atenção na conversa de ninguém. No site, há outras tags, caso você queira mudar de ambiente, incluindo até mesmo museus e hospitais.
Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.
Habilidades dos Engenheiros de Produção que serão essenciais pós pandemia
por Jéssica | | ATUALIZADO EM 3minImagem: unsplash.com
Em momentos de crise como os que estamos vivendo, algumas habilidades se fazem essenciais para recuperação de negócios, algumas delas bastante relacionadas ao estudo das engenharias. Por isso, hoje vamos falar das habilidades dos Engenheiros de Produção que serão essenciais durante e após a pandemia.
Imagem: zendesk.com
A Engenharia de Produção possui como uma de suas características uma abordagem holística a sistemas complexos e, ao mesmo tempo, o cerne desta engenharia é a otimização, ou seja, descobrir como fazer as coisas melhores. Ambos atributos são ainda mais úteis em momentos críticos. Assim, dentre outras, as habilidades abaixo desenvolvidas nesta engenharia serão essenciais durante e após a pandemia:
1. Controle de estoque
Estoque é capital imobilizado. Desta forma, é necessário que a acuracidade do estoque seja a maior possível, afinal a perda de material – seja matéria prima, semiacabados ou produto final – acarreta diretamente na perda de dinheiro, que deve ser sempre minimizada, principalmente numa crise. Os engenheiros de produção devem criar iniciativas de controle de estoque que garantam sua integridade e acuracidade.
2. Análise e previsão de demanda
Apesar de ser impossível fazer uma previsão 100% correta, é imprescindível realizar uma boa análise e procurar um bom modelo de previsão. Por um lado, superestimar a demanda pode gerar elevado nível de estoque; por outro, subestimar a demanda pode levar a empresa a não conseguir atender aos seus pedidos. Numa crise, ambas as situações são arriscadas. Cabe aos engenheiros de produção procurar um modelo que minimize as perdas.
3. Avaliação e utilização de recursos
Com a diminuição das vendas, muitas empresas infelizmente podem não ter capital suficiente para manter todos os seus funcionários ou até mesmo todo seu maquinário funcionando. Dessa maneira, a habilidade de avaliar os recursos da organização de forma a utilizá-los da melhor maneira possível é essencial para mantê-la funcionando.
Imagem: lucidchart.com
4. Melhoria de processos
Todo processo possui desperdícios em algum nível. Em um cenário de poucos recursos e menor fluxo de dinheiro, a habilidade de mapear e melhorar processos – através da automatização ou eliminação de atividades que não agregam valor, por exemplo – auxilia na redução de custos, que pode ser crucial para a sobrevivência do negócio.
5. Visão sistêmica
Conforme discutido anteriormente, em um cenário economicamente desfavorável para muitas empresas, faz-se ainda mais necessário entender o todo. Dessa maneira, os engenheiros de produção precisam avaliar como o sistema funciona, qual o seu comportamento, quais variáveis o afetam e como os processos se relacionam – para então buscar as melhorias que sejam mais relevantes para a organização.
6. Resolução criativa de problemas
Quando não encontra uma solução, o engenheiro a cria! Neste momento em que estamos vivendo várias restrições é importante que resoluções novas e criativas surjam. Assim, a formação dos engenheiros de produção, que abrange vários temas diferentes, favorece a criatividade, afinal temos muito conhecimento para combinar e inventar coisas novas.
Vamos trocar uma ideia? Quais habilidades você adicionaria na lista? Conta pra gente o que achou deste texto!
Engenheira industrial; formada pela Universidade Estadual do Norte Fluminense; com passagem pelo Instituto de Tecnologia de Rochester; tem experiência em cadeia de suprimentos (supply chain), e já atuou nas funções de Logística, Planejamento e Programação de Materiais.
Transformação Digital é prioridade das empresas de Construção Civil no mundo
por Larissa Fereguetti | | ATUALIZADO EM 4minImagem de DCStudio
em Freepik
Um estudo global da IDC, chamado “Transformação Digital: O Futuro da Construção Conectada”, encomendado pela Autodesk, mostrou que o setor civil já está pronto para a transformação digital. Cerca de 72% das empresas de construção no mundo a partir do ano 2020 acreditam que “a transformação digital é prioridade para promover mudanças necessárias em processos, modelos de negócios e ecossistemas”.
Foram consultados na ocasião 835 profissionais de construtoras de grande porte em 12 países da Europa, Ásia e Américas (incluindo o Brasil). O objetivo era avaliar a respeito dos desafios da transformação digital do setor de construção.
Imagem de Freepik
Segundo os resultados, 58% das empresas ainda estão dando os primeiros passos para a inovação, 28% já estão em processo de transformação e 13% já estão em um estágio mais avançado. O Brasil é o país com o menor nível de maturidade dentre os avaliados e está atrasado com relação a tecnologias como Inteligência Artificial, modelagem 3D e Big Data.
Porém, o Brasil também é o país que mais investe em softwares baseados em Building Information Modeling (BIM, uma ferramenta que nós falamos bastante aqui no Engenharia 360), com 53% de adoção dele. O fato pode ser explicado devido ao aumento de parcerias público-priovadas e da pressão para o BIM seja obrigatório desde 2021.
Na liderança dos mais avançados na transformação digital está o Japão, seguido pela Alemanha e pelos Estados Unidos. Com relação ao BIM, a adoção pela Coreia é de 48%, pela Índia de 47% e pela China de 47%.
Gráfico: Relatório IDC, Transformação Digital: O Futuro da Construção Conectada
Bloqueios digitais da transformação digital e o que esperar
A pesquisa também identificou cinco “bloqueios digitais” que são enfrentados pelas empresas durante a implementação da transformação digital. É preciso superá-los para conseguir progredir. Esses bloqueios são:
Criar um plano único que seja estratégico para priorizar a implementação dos investimentos tecnológicos (46% das empresas);
Construção de uma arquitetura tecnológica que permita trabalhar com escala (42% das empresas);
Estabelecimento de KPIs e métricas para medir o sucesso digital (37% das empresas);
Exploração da expertise em tecnologia (36% das empresas);
Incorporação de fluxos de trabalho digitais em toda a empresa (29% das empresas).
Daniel-Zoe Jimenes, AVP e Head Transformação Digital da IDC, afirmou que, embora muitas organizações já estejam adotando a construção digital, o setor ainda não incorporou totalmente os benefícios da digitalização devido aos desafios encontrados e que a pesquisa mostra que as soluções de inovação podem ajudar a melhorar seus projetos de construção.
Dustin DeVan, estrategista de construção e evangelista da Autodesk Construction Solutions, afirma que o setor de construção enfrenta a realidade de fazer mais com menos recursos, que é necessário mais infraestrutura e que as empresas devem “abraçar a digitalização e conectar suas equipes, fluxos de trabalho e dados”.
Pedro Soethe, porta-voz da Autodesk Brasil, afirmou que: “Diante do atual cenário mundial, diferentes setores estão adotando processos digitais e se adaptando a essa transição imposta pelas condições do momento. Daqui para frente, teremos que ser mais rápidos nessa adoção, pois vivemos uma nova era que requer processos mais ágeis e assertivos. Na construção civil não é diferente, seu uso se faz emergente para aprimorar análises de projetos, tomadas de decisão e o desempenho do segmento como um todo.”.
A transformação digital é essencial para empresas modernas, proporcionando agilidade, integração e facilidades em todas as atividades. No entanto, sua verdadeira essência vai além da adoção de tecnologias, concentrando-se nas pessoas e na reorganização estratégica para atender novas demandas. Conectar a história e o conhecimento acumulado da empresa aos novos recursos permite compartilhar informações, integrar setores e agilizar processos.
A pesquisa Valor Inovação Brasil de 2023 revela que 84% das empresas consideram a inovação uma prioridade estratégica. No entanto, questiona-se sobre o propósito da transformação digital hoje, destacando a importância de colocar o lado humano no centro do processo. A inovação deve melhorar a vida das pessoas e facilitar o dia a dia, tornando essencial adotar tecnologias com propósitos definidos e preparo organizacional.
A transformação digital também requer uma mudança cultural, incluindo treinamento adequado, objetivos claros e incentivos internos. A liderança desempenha um papel crucial nesse processo, exigindo alinhamento com os objetivos propostos, abertura para ideias, oferta de capacitação e remoção de barreiras. Na Raia Drogasil, uma empresa próxima aos consumidores, a digitalização é especialmente importante para facilitar o acesso a medicamentos e democratizar o consumo de produtos de beleza. A RD prioriza a capacitação, oferecendo treinamento para lideranças, programas de incentivo e clareza de foco.
Confira também nossa entrevista com Pedro Soethe, da Autodesk, sobre BIM no Brasil:
A transformação digital é sobre conectar histórias e conhecimento a novos recursos, priorizando as pessoas e promovendo uma mudança cultural para alcançar eficácia na implementação. Líderes desempenham um papel fundamental, e várias empresas brasileiras destacam a importância da capacitação para enfrentar os desafios dessa jornada de transformação.
E você, o que acha da transformação digital da construção civil no Brasil? Você acha que caminhamos rumo à inovação tecnológica ou que ainda estamos muito atrasados? Deixe sua opinião nos comentários!
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Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.
Como engenheiros estão operando rovers espaciais na quarentena?
por Kamila Jessie | | ATUALIZADO EM 3min
Assim como grande parcela de trabalhadores em todo o mundo, engenheiros que operam satélites, sondas e rovers espaciais estão precisando lidar com trabalho remoto (o que já acontecia de certa forma, dado que não tinha ninguém em Marte operando rovers, né?). Entretanto, continua sendo um serviço muito inusitado de se fazer em casa. Confira alguns relatos!
Pois é, não é só a gente que foi designado a ficar em casa. O pessoal da NASA também precisou migrar para o trabalho remoto. Para alguns, a transição foi incômoda a princípio, pois esses são serviços que geralmente dependem de ampla comunicação, mesmo que tenhamos disponíveis uma série de meios de fazer isso virtualmente.
Time operando o Curiosity rover. Imagem: NASA/JPL-Caltech
Ligação (em vídeo) entre o plano e o comando de rovers em Marte
Essa dificuldade em mediar tantas fontes de informação remotamente foi o caso de Carrie Bridge, que trabalha como uma ponte entre cientistas e engenheiros que operam o Curiosity da NASA (aquele que está para ganhar um irmãozinho). Pois é, a na vida de Carrie Bridge, todos os dias, ela conversa com cientistas de diversas localidades sobre o tipo de investigação que eles gostariam que o rover realizasse, e depois transmite esses desejos aos engenheiros que realmente navegam no robô. Normalmente, ela apenas caminha até a equipe de engenharia do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, mas agora esse tipo de contato é feito virtualmente.
Carrie Bridge em trabalho remoto. Imagem: NASA para o The Verge.
Ela disse ao site The Verge que tem cerca de 15 a 20 salas de bate-papo abertas para contemplar os cientistas, telecons e planejadores de rota. “O nível de intensidade aumentou porque você sempre observa as coisas”, diz Bridge, que deve estar com um número de abas abertas em um padrão NASA de importância, enquanto a gente aqui não dá conta de responder todo mundo no Whatsapp.
Outra questão é a falta de exercício, que ocorre naturalmente em ambientes como laboratórios ou centros com equipes diferenciadas. Bridge disse: “Eu também não estou mais me exercitando. Eu costumava andar por aí e agora estou olhando para uma estação de computador por horas a fio sem me mexer.”
Um dos principais planejadores de rover com os quais Bridge se comunica é Matt Gildner, que também está coordenando o Curiosity em seu apartamento de um quarto (não muito diferente desta redação, porém em Los Angeles e com muito mais glamour, né?). “Estou em casa agora e tenho meus fones de ouvido enquanto falo com vários canais de áudio, coloco meus óculos vermelho-azul e avalio partes de uma unidade que planejamos por alguns minutos”, disse Matt Gildner para o site The Verge.
Matt Gilner em trabalho remoto. Imagem: NASA para o The Verge.
Nem todo mundo está em casa
Vale lembrar que alguém precisa estar fisicamente no controle da missão no JPL para enviar ao Curiosity os comandos que Gildner e sua equipe desenvolvem. Essa pessoa envia comandos para a Deep Space Network, uma série de grandes antenas de rádio aqui na Terra, que então transmitem comandos para sondas espaciais interplanetárias como o rover.
E você, está trabalhando remotamente? Conta para a gente!
Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.
O Futuro do Trabalho: Desafios e Possibilidades Diante da Automação Industrial
por Letícia Nogueira Marques | | ATUALIZADO EM 4minImagem de usertrmk em Freepik
Com o avanço tecnológico presente nos dias de hoje, é possível perceber grandes mudanças em relação às empresas. Diversos setores que antes eram preenchidos por trabalho humano passaram a ser substituídos por máquinas. Afinal, todo o trabalho realizado por meio de padrões pode ser substituído por elas.
Robôs industriais para cada mil trabalhadores nos EUA e Europa. (Fonte: IMT)
O gráfico abaixo retrata o aumento da adoção de robôs nas Indústrias dos EUA e Europa. Cerca de 70% dos robôs são distribuídos para os seguintes setores industriais: automotivo (38%), eletrônicos (15%), plásticos e químicos (10%), metais (7%).
Essa vem sendo uma tendência muito discutida. A fala do economista Wassily Leontief é a que resume melhor a sensação de profissionais com o processo de automação, mesmo já fazendo 37 anos de sua menção:
“Trabalhadores serão menos e menos importantes… Mais e mais eles serão substituídos por máquinas. Eu não vejo como as novas indústrias podem empregar todos que querem um emprego.” – Wassily Leontief.
“Robots and Jobs: Evidence from US labor markets”
O Instituto de Tecnologia de Massachusetts analisou o efeito da automação na indústria dos EUA no mercado de trabalho entre 1990 e 2007 e realizou projeções para os próximos anos. Assim, foram usados modelos em que robôs competiam com trabalhadores por empregos em diferentes setores, levando em consideração o compartilhamento de tarefas pelas máquinas e a existência de mercados de trabalho especializados nas diferentes categorias de indústrias.
A primeira parte da pesquisa documentou a variação da adoção de robôs por diferentes segmentos das indústrias. Ademais, estudou o rápido crescimento da implementação desse tipo de tecnologia pelas mesmas indústrias dos EUA e Europa.
Concluiu-se que, ao nível industrial, não há relação entre a implementação desse tipo de tecnologia e outros grandes fatores que impactam o mercado de trabalho dos EUA, como: exportações da China e México, terceirização de setores, entre outros.
Além disso, o estudo ressaltou que a implementação dos robôs é negativa quanto ao movimento de trabalhadores para a substituição desses por máquinas. Porém, o efeito da produtividade sobre as indústrias aumenta a demanda por funcionários, gerando efeitos positivos.
O impacto no mercado de trabalho
Na segunda parte da pesquisa, foi estudado o equilíbrio do impacto de robôs no mercado de trabalho. Os resultados foram obtidos utilizando dados da Federação Internacional de Robótica sobre o aumento do uso desse tipo de tecnologia em 19 indústrias e do uso de dados divulgados pelo Censo sobre o número de empregos com os avanços da implementação deles.
Com isso, foi observada uma relação negativa entre a exposição da indústria a esse tipo de tecnologia e os resultados gerados no mercado de trabalho após 1900, concluindo que o impacto dos robôs é real, mas não permite abominar sua implementação. Isso acontece porque é um resultado muito pequeno se comparado a outras tendências de interferência no mercado de trabalho nos EUA.
Dados do setor
Assim, os dados apontam que a adição de um robô para cada mil trabalhadores impacta reduzindo a taxa de emprego local por população em 0,39%, enquanto os salários caem 0,77%. A implementação dessa tecnologia cria vínculos comerciais, reduzindo esses valores em 0,2% para a taxa nacional de emprego local por população. Isto é, para cada robô implementado, 3,3 trabalhadores nacionais são substituídos por ele. Além disso, há o declínio em 0,42% no valor referente aos salários.
Imagem de Freepik
Com a estimativa de especialistas para o crescimento da implementação de robôs no mercado, os valores sofrem alterações. Seguindo os dados do BCG (2015), o estoque mundial de robôs irá quadruplicar até 2025. Isso resulta em 5,25 mais robôs por mil trabalhadores nos EUA.
Com os valores obtidos por meio da modelagem, haverá a redução de um ponto percentual da relação de empregos por população. Por outro lado, se for levado em consideração um cenário com um aumento menor do que 3 vezes o estoque mundial de robôs, haverá uma redução de 0,6% na taxa de emprego por população, além do aumento em 1% na redução dos salários.
Imagem de user6702303 em Freepik
É importante ressaltar que algumas áreas são mais afetadas do que outras, e a resposta do mercado de trabalho pode ser diferente quando a implementação de robôs já estiver melhor consolidada nas indústrias.
O impacto social
Mesmo com os números baixos em relação à queda do número de empregos e salários, ainda existem problemas. A pesquisa mostrou que os trabalhadores com menores qualificações, em especial os de classe média, são os maiores prejudicados.
Daron Acemoglu, um dos responsáveis pela pesquisa, ressalta: “O ônus recai sobre os trabalhadores de baixa qualificação e, principalmente, da classe média. Essa é realmente uma parte importante de nossa pesquisa geral [sobre robôs], que a automação realmente é uma parte muito maior dos fatores tecnológicos que contribuíram para o aumento da desigualdade nos últimos 30 anos”, fala para o ScienceDaily.
Assim, ele conclui: “Certamente não dará nenhum apoio àqueles que pensam que os robôs vão assumir todos os nossos empregos […]. Mas isso implica que a automação é uma força real a ser enfrentada”.
O que você acha sobre a implementação de robôs na indústria? Conta para a gente!
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Estudante de Engenharia de Materiais e Ciência e Tecnologia pela Universidade Federal do ABC e mecânica de produção veicular pelo SENAI Mercedes-Benz; já atuou na área de Facilities com foco em projetos de sustentabilidade para redução de impacto ambiental.
LinkedIn anuncia novos recursos de áudio e vídeo para auxiliar os recrutadores e candidatos
por Luana Espindola Ribeiro Aguiar | | ATUALIZADO EM 2min
A rede social de negócios tem testado novos recursos de áudio e vídeo que auxiliam não só os recrutadores, como também os candidatos em processos de seleção
Não há dúvidas que tudo que conhecemos está em mudança constante e que as principais mudanças giram em torno do mundo digital, que está ganhando cada vez mais espaço e se tornando mais presente em quase todas nossas atividades cotidianas.
Até na hora de encontrar emprego ou contratar, a maioria das pessoas e empresas possuem cadastros em sites de empregos, como por exemplo na rede social de negócios, o famoso LinkedIn. A empresa está inovando exponencialmente e apresentando ferramentas cada vez mais ágeis no processo de contratação.
Dessa fez, o LinkedIn está testando um novo recurso que auxilia recrutadores através de um espécie de “Entrevista Piloto”. Talvez possa ser chamado assim, já que permite que os recrutadores avaliem habilidades comportamentais (Soft Skills), através de apresentações de vídeo antes da verdadeira entrevista final.
Os recursos consistem em disponibilizar aos recrutadores a possibilidade de fazerem perguntas do tipo: “Fale-me sobre você”, “Descreva seu projeto mais desafiador” e receberem a resposta em forma de texto, áudio ou vídeo.
O grade X desse recurso é agilizar os processos de contratação, onde grandes habilidades são avaliadas e que, na maioria das vezes, é o que mais conta ponto: são as habilidades ligadas a fala, comportamento e inteligencia emocional.
Mas e quanto aos candidatos, esse recurso trará algum benefício?
Então, para os candidatos, o LinkedIn liberará recursos ligado à analise desses videos, uma forma de preparação para entrevistas. O recurso dará um feedback aos candidatos através da Inteligencia Artificial.
A tecnologia foi desenvolvida pela Microsoft, que utiliza algoritmos de aprendizado de máquina de reconhecimento de fala e PLN (processamento de linguagem natural). Basta o candidato fazer upload de seus vídeos respondendo perguntas comuns de entrevistas, que serão indicadas pelo recurso e ficarão disponíveis apenas para o candidato. Em seguida e receberão feedback instantâneo sobre ritmo de fala, frases sensíveis e que devem ser evitadas, conselhos de especialistas de como abordar assuntos, entre outros.
Os dois recursos, tanto para os recrutadores quanto para os candidatos, ainda está em fase de testes. O dos candidatos já esta disponível para perfis em inglês e, segundo a LinkedIn, será gratuito para todos os usurários, com algumas vantagens para as contas Premium.
O que acharam? Deixem nos comentários sua opinião sobre os novos recursos. Acha que será útil pra você ou para sua empresa?
Veja outras de nossas matérias relacionados e nos siga no LinkedIn, publicamos vagas constantemente.
Engenheira Civil; formada pela Universidade La Salle; trabalha como coordenadora de planejamento e controle de custos, com foco em gestão corporativa, construção civil e engenharia de custos.
Quando trata-se do desenvolvimento de um produto, é preciso, estritamente, entender a sua finalidade. Entender a finalidade é conhecer onde ele será utilizado, para quê será utilizado e, principalmente, quem irá utilizar.
A seguir, iremos apresentar uma matriz criada para entender como é o processo de personalização e concepção centrada no usuário, numa analogia ao traje do Batman.
Neste caso, aliás, a complexidade é grande. Por exemplo, para o último Batman (Ben Affleck), tivemos diversos trajes que foram aplicáveis a cada situação específica:
Imagem: cinefreak.com.br
O usuário é um ponto chave, pois o principal objetivo é atendê-lo satisfatoriamente. Nesse ponto então, surgiu uma abordagem específica, que é a Engenharia e Design Centrado no Usuário – ou UX Design (User Experience Design).
De modo geral, a abordagem possui quatro etapas:
Identificação de requisitos: identificação de necessidades e anseios dos usuários.
Criação de soluções alternativas: ideação, levantamento de hipóteses de solução.
Construção de protótipos: criação de modelos testáveis.
Avaliação com usuários: testes com usuários e coleta de feedback.
Tendo em vista estas etapas, um site que demonstra o processo de UX Design foi criado com o caso do traje do Batman.
Imagem: batux.design
UX Design: Traje do Batman
De maneira objetiva e intuitiva, o site demonstra as etapas de descritas acima.
Inicialmente, a necessidade do produto surge. Bruce solicita para Alfred um novo traje, pois em sua última jornada, seu traje foi afetado.
Imagem: batux.design
A partir de uma necessidade, é proposta uma avaliação da experiência do usuário para a concepção do novo traje. Por isso, Alfred propõe as seguintes etapas para obter o traje ideal.
Etapas do processo de concepção propostos por Alfred com a abordagem de engenharia e design centrado no usuário. Imagem: batux.design
Dessa forma, se inicia uma jornada de conhecimento das experiências dos usuários para que, no final, você possa avaliar e sugerir seu traje ideal, num modelo Canva.
A jornada de Alfred, conforme a figura acima, segue as seguintes etapas:
Simpatizar: aprender com o usuário e suas experiências, entender o ponto de vista.
Definição: aglutinar aprendizado dos usuários, elencando prós e contras, definindo o que é primordial e o que não é.
Idealizar: fase de elaboração de hipóteses, criação de ideias e possibilidades.
Construção: produção de protótipo do produto.
Teste: realizar testes do protótipo com os usuários.
Assim, Alfred inicia entrevista com usuários para conhecer a necessidade dos usuários, as queixas sobre seus trajes, e suas sugestões de melhorias. Seguindo sua abordagem proposta, entrevista sete entre os últimos Batmans.
Em sua entrevista, faz suas observações sobre os comentários dos usuários do traje do Batman. Assim, identificando aspectos as serem avaliados para cada entrevista:
Dados de entrevistas com Ben Affleck, Christian Bale e George Clooney, os últimos usuários. Imagens: batux.design
Com os dados coletados, Alfred então elenca todos os prós e contras, registrando as nuances do uso do traje, de acordo com a experiência de cada usuário que pôde utilizar o produto.
Dados das entrevistas detalhados por usuário. Imagem: batux.design
Dessa forma, Alfred nos convoca para um brainstorm, um diálogo compartilhado acerca do que seria o traje ideal, dadas as informações coletadas.
Imagem: batux.design
Com o intuito de trabalhar colaborativamente na concepção, o sitedisponibiliza então, um modelo de Canva para a prototipagem do traje ideal, de acordo com a sua visão particular. Conforme abaixo:
Imagem: batux.design
Para ter acesso ao arquivo do Canva, basta acessar o site do BatUX.
Muitos internautas já participaram e contribuíram com suas sugestões de trajes para o Batman. Então, se você tem o traje ideal do Batman em sua mente, não deixe de participar e marcar o #engenharia360 em sua publicação.
Imagem: batux.design
Assim, de uma forma divertida, o BatUX propõe um exercício de treino da abordagem centrada no usuário, de forma extremamente lúcida e didática. Vale a pena treinar esta skill. E além de tudo, não dá pra ficar dizendo não para o Batman.
Vale ressaltar também, que a abordagem de UX Design tem tido uma crescente no mundo e no Brasil. Inclusive, os primeiros cursos de pós-graduação já tem surgido no país[1,2].
O que você achou da ideia? Se montar seu traje, não esqueça de marcar a gente! #engenharia360
Engenheiro civil; formado pelo Centro Universitário da Grande Dourados; possui especialização em Gestão de Projetos; e é mestre em Ciência dos Materiais pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul; é entusiasta da gestão, da qualidade e da inovação na indústria da construção; fã de tecnologias e eterno estudante de Engenharia.
ABNT libera acesso gratuito a 32 normas em auxílio ao combate à Covid-19
por Luana Espindola Ribeiro Aguiar | | ATUALIZADO EM 4min
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) libera o acesso gratuito a um total de 32 normas em colaboração a luta contra o Covid-19
A Associação Brasileira de Normas técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela normalização técnica em todo território brasileiro, provedor de insumos ao desenvolvimento tecnológico brasileiro.
Em resposta à Resolução 356/2020 da ANVISA e em preocupação com todo cenário vivido no Brasil e no mundo, liberou, no inicio do mês de abril, acesso gratuito à um total de 32 normas técnicas através do seu Catálogo de Normas.
As normas técnicas liberadas são relacionadas à fabricação, importação e aquisição de dispositivos médico prioritários para uso em serviços de saúde, além de normas referentes à ventiladores pulmonares e alguns outros produtos.
Abaixo seguem os links de acesso, basta clicar para ter acesso a cada uma das normas disponíveis. Para imprimi-las basta ir na Loja Virtual ABNT.
Engenheira Civil; formada pela Universidade La Salle; trabalha como coordenadora de planejamento e controle de custos, com foco em gestão corporativa, construção civil e engenharia de custos.
Pesquisadora brasileira desenvolve rocha artificial a partir de resíduos da barragem rompida em Mariana
por Kamila Jessie | | ATUALIZADO EM 2min Área afetada pelo rompimento de barragem no distrito de Bento Rodrigues, zona rural de Mariana, em Minas Gerais
Pesquisadora brasileira desenvolve rocha artificial a partir de resíduos da barragem rompida em Mariana
por Kamila Jessie | | ATUALIZADO EM 2minÁrea afetada pelo rompimento de barragem no distrito de Bento Rodrigues, zona rural de Mariana, em Minas Gerais
Uma forma de empregar o conceito de sustentabilidade é pensando em como reutilizar resíduos em outras cadeias produtivas. Pensando nisso, uma aluna de pós-graduação do CEFET-MG desenvolveu uma rocha artificial derivada de resíduos do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, MG. O produto pode ser empregado na construção civil.
Você pode ler sobre o rompimento da barragem em Mariana, da perspectiva da engenharia nos seguintes links: parte I, parteII.
Cecília Balduíno, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG), mostrou que a academia e as aplicações de engenharia caminham lado a lado. Seu trabalho é intitulado “Produção de rocha artificial utilizando resíduos provenientes do processamento de minério de ferro” e foi apresentado em fevereiro deste ano.
Exemplos da rocha artificial produzida. Imagem: Arquivo pessoal de Cecília Balduíno.
A rocha artificial desenvolvida no CEFET-MG
A rocha artificial criada por Cecília Balduíno apresenta grande amplitude de aplicações na construção civil, podendo ser empregada em bancadas da cozinha, na cuba do banheiro ou em outros cômodos de um imóvel, além de ser útil na decoração de interiores. O diferencial de colocar uma rocha artificial derivada dos resíduos da barragem vai além da consciência ambiental e pode ser pautado na questão estética: o material apresenta aparência homogênea com uma grande variedade de cores e acabamentos disponíveis.
Outros aspectos mais técnicos levantados pela mestranda é que as rochas artificiais apresentam pouca porosidade, boa resistência mecânica, e são de fácil manutenção e limpeza, além de dispensarem emendas, fornecendo uma ótima possibilidade de acabamento.
Exemplos da rocha artificial produzida. Imagem: Arquivo pessoal de Cecília Balduíno.
O material será ainda estudado, visando aperfeiçoamentos, possivelmente por meio de alteração no percentual de alguns componentes. Além disso, testes serão reproduzidos com o objetivo de identificar pontos a serem melhorados e transformar a rocha artificial em um material de excelência.
Ficou inspirado pela pesquisa da Cecília Balduíno? Saiba que não é só você a aspirar fazer ciência em paralelo à engenharia. Aqui a gente esclarece as diferenças entre especialização, MBA, mestrado e doutorado. Confira!
E não esquece de contar para a gente o que você achou da iniciativa! Deixe sua opinião nos comentários.
Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.
por Júlia Sott | | ATUALIZADO EM 3minImagem de Freepik
Já pararam para pensar que somos um projeto gerado pelas nossas mães engenheiras?
Há projetos feitos por uma engenheira formada, com pós-graduação e mestrado. Ela dispõe de verbas suficientes para colocá-lo em prática. Em outros casos, a engenheira ainda é acadêmica ou recém-formada, desprovida de verbas, apropriando-se somente de teorias.
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Execução de seus maiores projetos, os filhos
Há projetos bem estruturados, sendo executados com uma ótima fundação em solos firmes. Porém, também têm aqueles que, por conta de variados empecilhos, fazem com que a execução seja um grande desafio. Mas a mãe engenheira enfrenta tudo e todos para que a obra saia da melhor forma possível.
Aliás, muitas vezes, o projeto dá trabalho e faz as mães engenheiras perderem o sono. Sem falar de quando ela tem mais de um para executar! Porém, ela sempre dá um jeito de gerenciar tudo e todos.
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Monitoramento e controle das suas verdadeiras obras de arte
Logicamente, o projeto cresce, resultando em um belo edifício. Mesmo pronto, ele precisa sempre de atenção e cuidados, mesmo quando não aparentam. Todavia, pode haver tempestades, terremotos e furacões, mas ele não cai. Sabe por quê? Porque as mães engenheiras estão sempre ali. Elas nunca param de cuidar seus filhos, estão sempre acompanhando suas reformas e melhorias. Estão sempre de olhos bem abertos, pois sabem que conhece aquele edifício como a palma de sua mão.
Se você perguntar para qualquer uma dessas engenheiras se elas amam o seu projeto, pode ter certeza que dirão que não só amam, mas que dariam sua própria vida a ele. Afinal, é a arte delas, e sempre será o motivo e o grande orgulho de suas vidas.
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Exemplo para toda vida como mães engenheiras
Mães engenheiras…
Engenharia civil, para nos dar estrutura e suporte. Engenharia elétrica, para iluminar nossos caminhos. Engenharia de produção, para monitorar e organizar todos os nossos processos. Engenharia química, para nos manter em um ambiente seguro e saudável. Engenharia de computação, afinal, vocês criaram nosso hardware e software. Engenharia aeronáutica, para orientar e direcionar nossos voos.
Somos muito gratos por ter essas fantásticas engenheiras em nossas vidas. Um feliz dia das mães (sobretudo mães engenheiras)! Vocês são a razão de nossa existência!
Mande esse texto para a sua mãe engenheira e não deixe de demonstrar sempre como ela é importante!
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Engenheira Civil, formada pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do RS; estudou também na Stanford University; passou um período trabalhando, estudando e explorando o Vale do Silício, nos Estados Unidos; hoje atua como analista de orçamentos ajudando a implantar novas tecnologias para inovar na construção civil.
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