Você já reparou que todo mundo parece ter um melhor horário para estudar? Há os que estão mais dispostos pela manhã e os que preferem a tarde ou a noite (nenhum horário não é uma opção). Mas, qual deles é melhor?
Antes de ir para o texto, a gente preparou um vídeo especial que vai te ajudar a encontrar o seu melhor horário para estudar. Vem conferir nossas dicas:
Confira também a versão podcast:
Além da falta de concentração, quando pensamos nos problemas relacionados à dificuldade de sentar e estudar, volta e meia caímos no sono. Não importa o quanto você durma, é bem provável que sempre vai bater aquele soninho em alguma hora do dia.
Esse sono vem em horários diferentes, dependendo do seu perfil. Se excluirmos o grupo de pessoas que têm o sono desregulado por causa de exigências da rotina e pensarmos em quem dorme o suficiente ou bem perto disso, sempre encontramos diferenças entre grupos.
Há pessoas que são matutinas, que levantam cedo sorrindo e cantando e normalmente dormem cedo. Por outro lado, há os que preferem acordar tarde (e talvez levantem rabugentos pela manhã) e que durante a noite parecem ligados na potência máxima, conseguindo permanecer acordados até de madrugada. Há, ainda, o curioso caso das pessoas que conseguem acordar bem depois de pouquíssimas horas de sono e as que permanecem com sono após muitas horas de descanso.
É claro que, se você dorme o insuficiente para o seu perfil, a tendência é de que fique cansado durante o dia e o rendimento não é o mesmo. Mas sabemos que isso é difícil, principalmente para quem concilia estudos e trabalho (#agentequelute).
Quando pensamos nessa busca pelo melhor horário para estudar, normalmente nos deparamos com o termo “ritmo circadiano”, que é o período de 24 horas que regula seu ciclo biológico. Há, inclusive, vários distúrbios do sono que podem estar relacionados ao ritmo circadiano.
Modo zumbi off
Não adianta tentar virar zumbi e dizer que dormir é para os fracos: todo mundo precisa dormir. Se você não dorme o quanto seu corpo precisa, vai precisar de um milagre bem grande para te deixar acordado e bem disposto no dia seguinte. Afinal, ficar sem dormir acarreta consequências como falta de concentração, cansaço, dor de cabeça e outros.
O que é melhor para você: passar a noite estudando e no dia seguinte não conseguir fazer uma prova importante ou descansar (pelo menos algumas horas) e depois estudar/fazer a prova com a cabeça fresca? Obviamente, isso depende, já que há pessoas que conseguem passar a noite em claro e estar bem no dia seguinte (mas não conseguem repetir isso por muitos dias seguidos) e há os que se arrastam por aí se tiveram uma noite ruim.
Já deve ter ficado claro, depois de tudo isso que falamos, que o melhor horário para dormir depende de você, certo? Então, o jeito de descobrir qual o melhor horário para você estudar é, infelizmente, o bom e velho empirismo, ou seja, a experiência. Você precisa testar diferentes horários até encontrar o que seu rendimento é melhor (além de ter um ambiente ideal de estudo).
O relato de um estudante de engenharia
Fomos lá no Quora descobrir o que os próprios estudantes pensam sobre o assunto. Curiosamente, encontramos uma resposta de um estudante de engenharia. Ele compartilha sua experiência frustrante na tentativa de encontrar um horário para estudar e também como encontrou uma solução.
Para começo de conversa, ele admite a verdade que define vários estudantes atualmente: eu estudo porque eu tenho que estudar. A seguir, ele relata que já leu muita coisa sobre o assunto e nada ajudou realmente. O que realmente fez efeito foi a experiência (e o famoso método das tentativas).
Segundo esse estudante, há quem diga que a manhã é melhor por pegar o seu cérebro recém-descansado (se você tiver dormido, é claro) e os que afirmam que a noite é melhor (por haver menos distrações). Ele tentou de tudo e observou que sempre sentia sono pela manhã e conseguia, no máximo, estudar por uma hora/ uma hora e meia. Além disso, não conseguia acordar no horário que gostaria quando dormia mal.
Nas tentativas durante a noite, percebeu que seguia firme durante até uma hora da manhã e que era mais fácil estudar o almejado. Ele conseguia estudar por cerca de duas horas. O problema é que isso atrapalhava o rendimento no dia seguinte.
No final, ele não conseguiu balancear os prós e os contras de cada método e nenhum deles trouxe o resultado que ele desejava, que era estudar por períodos mais longos. A solução, então, foi adaptar o sistema de acordo com o que era melhor para ele. Assim, identificou os horários que conseguia estudar melhor durante a noite e alterna com dias que dorme bem e estuda pela manhã.