Atualização: Em julho de 2023, estreiou nos cinemas o filme Oppenheimer, trazendo a emocionante história do físico J. Robert Oppenheimer, pai da bomba atômica e figura-chave no Projeto Manhattan.

Oppenheimer retrata o momento histórico da criação da bomba nuclear, acompanhando o físico teórico J. Robert Oppenheimer, que tinha a missão crucial de projetar e construir as primeiras bombas atômicas no Laboratório de Los Alamos durante o Projeto Manhattan. A jornada emocionante culmina nas trágicas consequências da utilização dessa poderosa arma nuclear nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki em 1945.

bombas de guerra
Imagem courtesy of US Govt. Defense Threat Reduction Agency, via Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/J._Robert_Oppenheimer#/media/Ficheiro:Einstein_oppenheimer.jpg

Esta é a ciência que não deveríamos estudar, nem mesmo considerar, porque ela é desenvolvida não só para defesa de territórios, mas para a morte da população de outros, considerados inimigos. As terríveis bombas nucleares são capazes de dizimar cidades inteiras, como aconteceu em Hiroshima e Nagasaki, em agosto de 1945. E é um absurdo pensar que existem povos que ainda se orgulham de desenvolver e possuir em seu arsenal tais armas aniquiladoras.

piores bombas atômicas da história
Imagem reproduzida de Pixabay

Infelizmente, a tecnologia das bombas nucleares é real. Ficou curioso para saber quais as mais poderosas da Terra? Então, veja no texto a seguir!

Mark 14

Bomba termonuclear experimental dos EUA. Ela foi criada na década de 1950. E possuía um potencial de 6,9 MT (megatons).

piores bombas atômicas da história
Imagem reproduzida de Wikipedia

Mark 16

Esta bomba, também termonuclear, é uma evolução tecnológica da bomba Mark 14. Ela foi produzida em 1954. Usava combustível líquido. E seu potencial era de 7 MT.

Veja Também: E=mc²: conheça a equação mais famosa de Albert Einstein que deu origem à bomba atômica

Mark 17

Esta foi a primeira bomba de hidrogênio utilizada pelos EUA. Com uma capacidade de detonação de 10 MT e 15 MT.

piores bombas atômicas da história
Imagem reproduzida de National Museum of the USAF

Mark 24

Esta bomba apresentava configurações variadas. E um potencial variável de 10 MT até 15 MT.

Mark 36

Já esta bomba nuclear, ativa até 1962, era diferente. Ela usava fusão multiestágio. E possuía um potencial de 10 MT de força.

piores bombas atômicas da história
Imagem reproduzida de Flickr

Veja Também: E=mc²: conheça a equação mais famosa de Albert Einstein que deu origem à bomba atômica

B53 ou Mark 53

Esta bomba ficou ativa nas Forças Armadas Americanas até 1997. Ela usava urânio enriquecido e deutereto de lítio-6. E precisava ser solta de um avião, carregada por cinco paraquedas.

piores bombas atômicas da história
Imagem reproduzida de Wikipedia

Veja Também: Saiba como a força aérea dos EUA usa impressão 3D para componentes dos B-52, os aviões bombardeiros de mais longo raio de ação

Ivy Mike H-Bomb

É inacreditável, mas esta bomba, usada em testes em 1951, era equivalente a 700 vezes a bomba jogada em Hiroshima.

piores bombas atômicas da história
Imagem reproduzida de Wikipedia

TX-21 “Shrimp”

Esta bomba foi testada em 1954. A força de detonação atingiu 14.8 MT. E, a saber, sua radiação se espalhou por 11 mil km² das Ilhas Marshall até a Ásia, Austrália, EUA e Europa.

piores bombas atômicas da história
Imagem reproduzida de Wikipedia

B41

Esta é uma bomba termonuclear poderosíssima produzida entre 1960 e 1962. Ela tinha urânio revestido. E apresentava potencial de 25 MT.

piores bombas atômicas da história
Imagem reproduzida de Atomic Archive

Veja Também: Qual a intenção da China em construir um super laboratório de fusão nuclear?

Tsar Bomb

Agora a pior de todas, a bomba mais poderosa e temida do mundo. Ela era termonuclear – RDS 220 ou AN602 -e foi testada pela União Soviética em 1961. Sua força equivalia a 3,8 mil bombas de Hiroshima. Com capacidade de 50 MT.

piores bombas atômicas da história
Imagem reproduzida de How Stuff Works

Veja Também:


Fontes: UOL, Mega Curioso.

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Sabia que existem três tipos diferentes de profissionais no mercado? E sabe qual deles você é? Bem, isso vai depender das suas habilidades – positivas e negativas – no trabalho, como ser um especialista. De acordo com um artigo publicado na Revista Exame, haveria os perfis I, T e X. E é importante saber disso para poder desenvolver ou corrigir, no tempo certo, o que for necessário, com base nos seus objetivos.

No texto a seguir, confira as características de cada perfil profissional e descubra com qual você se identifica mais – ah, e não esqueça depois de contar para nós sua descoberta na aba de comentários!

Perfil I

O profissional I tem as seguintes características:

  • conhecimento profundo;
  • experiência compreensiva em uma determinada área;
  • e competências que não necessariamente aplicam em outras áreas, ou seja, focando primariamente em aprendizados conectados ao seu campo de conhecimento.
perfil profissional
Imagem reproduzida de Grupo Selpe

Perfil T

O profissional T tem as seguintes características:

  • habilidade em uma área;
  • gama de conhecimentos em áreas diversas;
  • capacidade e disposição para colaborar com outros setores;
  • e personalidade que facilmente faz conexões e coopera, muito valorizada pelas empresas.

Perfil X

O profissional X tem as seguintes características:

  • alta reputação e credibilidade;
  • personalidade muito disputada por lideranças de empresas;
  • conhecimento profundo;
  • capacidade de liderança diversificada;
  • e ótimo nível de inteligência emocional.
perfil profissional
Imagem reproduzida de Exame

Saiba que você não precisa ficar sempre fixo num mesmo perfil profissional. Como um ser em evolução, é possível desenvolver características de outros tipos profissionais e novas habilidades – soft skills. Basta ter dedicação, manter a autorreflexão, a mente aberta, exercitar sua expertise, e tentar criar conexões significativas. Crie seu plano e tenha foco!

Veja Também: Mercado de Trabalho: dicas de como escolher a sua área profissional


Fontes: Revista Exame.

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Hoje, dia 2 de outubro de 2022, os brasileiros saem de casa para eleger seu próximo presidente da República. Mas também é para a população do estado de Rondônia, dia de comemorar o aniversário da sua capital, Porto Velho. O município, que faz fronteira com a Bolívia, foi criado em 1914. Mas, naquele tempo – olha que curioso – seu território pertencia ao Amazonas. Foi só em 1943 que passou a ser capital de Rondônia.

A urbanização de Porto Velho

Entre 1907 e 1912, os primeiros habitantes se fixaram na região por conta da criação da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. A cidade, neste início, era dividida pela Avenida Divisória, separando operários que trabalhavam na construção e funcionários mais qualificados – somando 20 mil pessoas. Foram realizados 366 km de via. Infelizmente, a EFMM foi desativada em 1972, ficando apenas como uma atração turística do estado.

Hoje, Porto Velho é o 46º município mais populoso do Brasil, o terceiro mais populoso da Região Norte. A cidade tem área de 34 090,95 km², a mais extensa capital estadual do país – maior até mesmo que Alagoas e Sergipe, ou Bélgica e Israel, fazendo uma comparação. E também o mais populoso município fronteiriço do Brasil e a única capital estadual cujo território faz fronteira com outro país, sendo este a Bolívia.

porto velho
Imagem reproduzida de Melhores Pousadas
porto velho
Imagem reproduzida de blog.123milhas
porto velho
Imagem reproduzida de blog.123milhas
porto velho
Imagem reproduzida de blog.123milhas
porto velho
Imagem reproduzida de Rondoniagora

Veja Também: As 6 cidades mais perfeitas… de acordo com a Ciência


Fontes: Wikipedia.

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Mais uma vez, Elon Musk tentando surpreender a galera com as suas grandes ideias. No ano passado, ele apresentou ao mundo a sua proposta para o robô Optimus. Falamos um pouco dele aqui, no Engenharia 360; inclusive, criticando o fato de que não se tratava de um robô, mas de uma pessoa com uma roupa de robô ao lado do dono da Tesla, que tentava convencer de que o modelo poderia substituir profissionais em tarefas perigosas, como levantamento de cargas em indústrias.

Bumble C, da Tesla de Elon Musk
Imagem reproduzida de

A novidade da Tesla

Agora, em 2022, Elon Musk trouxe para o evento o Bumble C. Bem, pelo menos, desta vez, trata-se de um robô de verdade. E ele fez uma performance e tanto no palco, com direito a dancinha e tudo. A melhor parte é que ele fez isso sozinho, sem amarras ou apoios. Ele se moveu rápido, mexeu bem as pernas e braços, acenou para a multidão e fez alguns outros movimentos – simples, que fique bem claro.

Mais uma vez, o recurso do telão foi explorado pela Tesla. Foi passado um vídeo do Bumble C fazendo algumas tarefas simples, como pegar caixas e carregá-las, regar plantas ou levantar barras de metal em uma estação de produção. E quanto ao Optimus? Clama, Elon Musk não esqueceu dele, afirmando que “(…) ainda há muito trabalho a ser feito para refinar o Optimus e provar isso”, acrescentando “(…) acho que o Optimus vai ser incrível em cinco ou 10 anos, como alucinantes.”.

Bumble C, da Tesla de Elon Musk
Imagem reproduzida de AutoEvolution
Bumble C, da Tesla de Elon Musk
Imagem reproduzida de AutoEvolution

Diz a Tesla que a sua próxima geração de robôs terá:

  • motor de 2,3 kWh;
  • bateria colocada em seu torso;
  • sistema de chip e atuadores para acionar seus membros;
  • e computador autônomo – como encontrado nos veículos Tesla.

A saber, o Bumble C teria 73 kg e poderia ser vendido por cerca de US$ 20.000. E parece que a empresa estaria recebendo pedidos – peraê, do Optimus – em três a cinco anos.

https://www.instagram.com/p/CjKAkEiDaMr/

Fontes: Auto Evolution.

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Recentemente, o Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro – ou Aeroporto de Cumbica, como é conhecido -, em Guarulhos, São Paulo, precisou passar por mudanças operacionais em suas pistas de pouso e decolagem. Qual o motivo? Bem, dizem os especialistas que seria a própria Terra, ou melhor dizendo, o seu campo magnético ou magnetismo que estaria passando por alterações. Entenda o caso no texto a seguir!

magnetismo da Terra
Imagem reproduzida de Olhar Digital

Quais as mudanças realizadas no Aeroporto de Guarulhos?

Essas mudanças no Aeroporto de Guarulhos foram determinadas pelo Departamento de Controle de Espaço Aéreo (Decea), ligado à Força Aérea Brasileira (FAB), e já passaram a valer neste mês de setembro de 2022. Em comunicado oficial, foi dito, que a identificação numérica pintada nas cabeceiras das pistas, assim feito para orientação dos pilotos, precisou sofrer alteração em seus algarismos de acordo com o rumo ou orientação magnética da bússola, variando de 1 a 36.

“A modificação com o passar do tempo ocorre devido à declinação magnética, que é o ângulo entre o Norte Verdadeiro e Norte Magnético da Terra. A mudança ocorre lentamente e, em média, modifica 1 grau a cada 10 anos.”

A saber, desde 1985, ano de inauguração do GRU Airport, esta é a primeira vez que tal mudança foi necessária, envolvendo desde a pintura das cabeceiras das pistas, a documentação de navegação, sistemas informativos do tráfego aéreo, e sinalização de solo de pistas e pátios.

magnetismo da Terra
Imagem reproduzida de Olhar Digital
magnetismo da Terra
Imagem reproduzida de UOL Economia

Veja Também: Aves conseguem ‘enxergar’ campo magnético terrestre a partir da Mecânica Quântica, aponta estudo

Mas, afinal, o que é a declinação magnética da Terra?

Percebeu no trecho da nota oficial da Decea destacado antes que é citado “Norte Verdadeiro” e “Norte Magnético”? Estranho isso, não é mesmo? Quando estudamos os mapas da Terra na escola, nos baseamos na Rosa dos Ventos. Acontece que esse norte só serve para plantas de obras e sistemas de GPS dos carros, por exemplo. Agora, as aeronaves precisam se basear em um sistema mais preciso, sendo o norte indicado pela bússola, baseado no magnetismo do planeta. O que precisamos entender é que o norte da Terra, como um enorme ímã, não está realmente alinhado com os polos; e tem mais, ele se desloca com o tempo.

Por exemplo, em 1831, o Norte da Terra era nas ilhas do Ártico canadense. Depois, passou para um ponto na costa da Groelândia, numa velocidade de 0 e 15 km por ano. E agora está se movendo em direção à Sibéria, numa velocidade mais acelerada, entre 50 e 60 km. Esse Modelo Magnético Mundial (WMM) é registrado de tempos em tempos – o que, na prática, não compromete em nada as atividades dos pilotos, só realmente ajustando os equipamentos a essa declinação ou eixo.

magnetismo da Terra
Imagem reproduzida de Monolito Nimbus

Corremos algum risco por essas alterações de magnetismo?

A última atualização do WMM foi feita em 2020. E é preciso deixar claro que, mesmo que a Terra esteja mudando constantemente seu Norte Magnético, existe uma tolerância eletrônica dos equipamentos alinhando as aeronaves às pistas; e é aceitável uma pequena variação desse campo. Quando necessário os devidos ajustes para um país, então a Organização Internacional de Aviação Civil (OACI) avisa o órgão interno e tudo certo.

Quer saber mais sobre o assunto? Confira o vídeo a seguir com a explicação de duas grandes feras do YouTube!

Veja Também: A Engenharia Eletromagnética e o uso da 3DEXPERIENCE Works Simulation


Fontes: Olhar Digital.

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Engenharia 360

Redação 360

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Soluções para geração de energia limpa são cada vez mais requisitadas. É que as pessoas já entenderam as suas vantagens. Inclusive, por conta disso, os cientistas estão aprofundando as suas pesquisas e lançando novas propostas, por exemplo, para turbinas eólicas – até mesmo fora do convencional. O que você pensaria de turbinas sem pás, engrenagens, freios, rolamentos ou eixos? Será que estas novas tecnologias funcionam mesmo para a geração de energia?

Turbina Vortex Bladeless

Este é o primeiro exemplo de turbina eólica sem pá que o Engenharia 360 trouxe para este texto, capaz de gerar energia 30% mais barata do que as turbinas com “cata-ventos”. Esse protótipo estudado por engenheiros espanhóis, financiado pela União Europeia e batizado de Vortex Bladeless, tem 85 cm de altura, sendo composto por cilindros oscilantes que, ao invés de “coletarem” vento, vibram quando expostos.

turbinas eólicas sem pás
Imagem reproduzida de Portal Ekko Green

Esta turbina foi pensada para aplicação em cidades e residências comuns. Ou seja, as pessoas poderiam colher vento facilmente sobre seus telhados ou através de jardins e parques. A instalação do aparato é fácil; por ser leve e ter o centro de gravidade mais próximo do solo, os requisitos de ancoragem ou fundação foram reduzidos significativamente em comparação com as turbinas comuns. E a melhor parte é que o design da sua engenharia, com menos partes móveis, possuiria um menor desgaste pelo atrito, diminuindo a necessidade de manutenções.

turbinas eólicas sem pás
Imagem reproduzida de vortexbladeless
turbinas eólicas sem pás
Imagem reproduzida de hydrogenfuelnews

Nesse caso, quando o ar passa ao redor da estrutura, não há geração de ruídos e não há comprometimento da sua estabilidade, fora a redução do impacto visual e sobre a vida natural. Toda oscilação do cilindro – que é feito de fibra de vidro e de carbono – é convertida em eletricidade por um alternador localizado na base do poste. E é aí que cai por terra a teoria de que só as turbinas eólicas convencionais é que podem ter um desempenho aerodinâmico positivo.

turbinas eólicas sem pás
Imagem reproduzida de Twitter Vortex Bladeless Wind Power

Turbina PowerPod

Mais outro exemplo de design de turbina eólica sem pás para geração de energia renovável para telhados e muros de residências no mundo. A PowerPod foi projetada pela startup americana Halcium, de Salt Lake City. Ela é portátil, tem custo relativamente baixo, alta eficiência e pode ser usada em áreas com menos de 300 dias de sol por ano, com potencial de três vezes mais energia do que uma turbina convencional – mesmo o modelo de 1 kW -, e ainda pode ser ligada a sistemas solares.

turbinas eólicas sem pás
Imagem reproduzida de Portal Ekko Green

A tecnologia funciona assim: o fluxo de ar, passado na parte externa da bainha – seja em qualquer direção que for, já que o equipamento não tem pás -, é concentrado em uma lâmina circular dentro do equipamento. Por conta do seu design, tente girar mais veloz, reduzindo a necessidade de ser instalado em postes altos, por exemplo, que são estruturas caras. E por conta de seu sistema, diminui a dependência de rede elétrica comercial.

turbinas eólicas sem pás
Imagem reproduzida de Intelligent Living

Veja Também: Conheça a matriz de turbinas eólicas flutuantes mais potente do mundo


Fontes: TecMundo, Click Petróleo e Gás.

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Já pensou em tudo que precisa considerar na hora de comprar concreto para uma obra? Sabe o que é MPa e o que é Fck do concreto?

Na verdade, as dúvidas são muitas. E sabemos que qualquer detalhe pode comprometer o resultado da construção – em termos de segurança, eficácia e durabilidade. O único jeito de saber qual melhor tipo de material adquirir é analisando sua composição, que nas embalagens dos produtos nas lojas é indicada por siglas. Aliás, justamente como MPa do concreto e Fck do concreto. Mas sabe o que é isso? Saiba no texto a seguir, do Engenharia 360!

O que é MPa do concreto

Vamos começar pela explicação mais simples! MPa é uma unidade medida de tensão, cujo termo é uma abreviatura de Mega Pascal. Ela expressa alguns valores, como de Fck.

1 Pa (pascal) = força ou Nm2

Megapascal é 1000000 de Pa (mega = 10^6)

o que é Fck do concreto
Exemplo de Mpa de acordo com relação à idade do material | Imagem reproduzida de ResearchGate

O que é Fck do concreto

Agora vamos falar de Fck. Esta sigla se refere à Feature Compression Know ou, na tradução, resistência característica do concreto à compressão, cuja unidade de valores é o MPa ou Mega Pascal. E quando isso é utilizado pelos arquitetos e engenheiros calculistas? Bem, por exemplo, em um cálculo estrutural de laje, pilar, viga e mais.

Importância do Fck do concreto

Certamente, variáveis como o Fck do concreto são essenciais em horas assim, demonstrando o quão resistente o concreto da obra precisa ser – algo que será informado depois às concreteiras para orçamento, produção e fornecimento do material na composição correta.

Enfim, em todo e qualquer projeto estrutural de construção civil é obrigatória a indicação do Fck do concreto.

resistência do concreto fck
Exemplo relação tipo de concreto e sua resistência | Imagem reproduzida de Nelso Schneider

Então, por que é preciso saber a resistência do concreto? Para saber se o material vai mesmo resistir ao carregamento que será submetido, sem as peças depois sofrerem maiores deformações. Se o Fck não for o correto, a estrutura irá eventualmente apresentar trincas ou fissuras e até poderá ruir. Isso acaba ficando claro até mesmo nos testes iniciais, feitos em laboratórios com corpos de prova em prensa e aplicação de carga, assim como previsto nas Normas Técnicas. E quando achar o Fck ideal, pode-se determinar o traço certo do concreto.

resistência do concreto fck
Corpo de prova de concreto sendo moldado | Imagem reproduzida de Mapa da Obra
resistência do concreto fck
Corpo de prova pronto para teste em laboratório | Imagem reproduzida de Pré-Fabricar
resistência do concreto fck
Resultado de testes em corpo de prova mostrando a resistência do material a determinadas cargas | Imagem reproduzida de Total Construção

Como calcular o Fck do concreto

Calcular o Fck de um concreto é até bem simples, demonstrado na ABNT. Eis o passo a passo:

  1. Moldar o corpo de prova com a amostra do concreto produzido na usina.
  2. Desmontar a peça depois de 24 horas e deixá-la curar por 28 dias.
  3. Secar e retificar para a retirada de imperfeições ou rugosidades em suas faces inferior e superior.
  4. Colocar o corpo de prova na prensa e aplicar carga gradualmente até rompê-lo.
  5. Fazer o cálculo da área de topo (em cm²).
  6. Então, dividir a carga máxima atingida pelo corpo de prova por sua área de topo, obtendo um valor em kgf/cm².
  7. Pegar o valor em kgf/cm² e dividir por 10 para atingir o Fck do concreto em MPa.

Pronto, finalizado o cálculo!

Veja Também:


Fontes: Blog APL.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Existem muitos fatores que podem definir o nosso futuro. Por exemplo, se teremos água potável para beber, se conseguiremos produzir alimentos suficientes apesar das mudanças climáticas, se conseguiremos resolver nossas diferenças sociais, e se conseguiremos realizar uma boa transição para produção e utilização de energias limpas. Mas, infelizmente, estamos numa corrida contra o tempo. Pelo menos certas ideias já estão em fase experimental.

A solução adotada pela China para produção de energia

energia de fusão nuclear
Imagem reproduzida de BBC

É claro que a China tem estas questões no topo de sua lista de preocupações. Até porque trata-se do país mais populoso do mundo, com seus quase 1,5 milhões de habitantes. Por isso, qualquer desafio acaba sendo maior, necessitando de soluções rápidas. E uma estratégia adotada pelo governo para produção de energia é a construção de um super laboratório na província de Sichuan.

Tem mais, de alguma forma, esta também é uma estratégia do país de minimizar o grande impacto que causa ao meio ambiente. A saber, a China produz, por ano, 11% do CO2 global. E, além de poluir menos, o projeto também deve gerar mais energia do que as demais fontes adotadas antes no território.

energia de fusão nuclear
Imagem reproduzida de Olhar Digital
energia de fusão nuclear
Imagem reproduzida de TecMundo

A tecnologia escolhida para o novo laboratório chinês de fusão nuclear

O novo laboratório chinês deverá contar com um exemplar de máquina Z-pinch, que é capaz de replicar reações de bomba termonuclear por meio da pressão magnética criada por um pulso elétrico extremamente forte. Para se ter uma ideia, com isso, seria possível produzir 50 milhões de amperes de eletricidade, o que é duas vezes mais que os Laboratórios Nacionais de Sandia, nos Estados Unidos, conseguem produzir.

Em parceria com a Academia Chinesa de Engenharia Física, a proposta é a geração de energia limpa a partir de sistema de fusão nuclear, que forçaria dois núcleos atômicos a se unirem sob condições intensas para a criação de um único núcleo mais pesado. E é pela conversão que se obteria energia para geração de eletricidade.

energia de fusão nuclear
Imagem reproduzida de BBC
energia de fusão nuclear
Imagem reproduzida de BBC

Então, a resposta da China para a crise energética é a adoção dessa solução científica de física nuclear. Você concorda com a eficácia? Compartilhe sua opinião conosco na aba de comentários!

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Fontes: Revista Oeste.

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Redação 360

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De quanto espaço você precisa para se sentir confortável e viver bem? Algumas pessoas desejam residir em uma mansão com muitos quartos e banheiros. Outros já apreciam o conceito do “menos é mais”, se desapegando do que é desnecessário e focando nas pequenas coisas do dia-a-dia, se adaptando muito bem a casas com poucos ambientes. Inclusive, tem gente que aprecia mais a liberdade de poder seguir toda hora para um novo destino – são os tais nômades digitais, que, muitas vezes, vão morar em tiny houses ou motorhomes.

Mas, pensando nessa dualidade de pensamentos, podemos imaginar que existem casas gigantescas e pequenas ao redor do mundo, mesmo no Brasil. Em parte por uma questão financeira e em parte também por uma questão de preferência. Então, qual dos dois tipos de arquitetura lhe agrada, pensando não no seu bolso, mas em seu estilo de vida? Antes, confira os dois exemplos a seguir. Depois, responda para nós na aba de comentários!

Casa de 17,8 mil m²

Esta casa, localizada no condomínio Alphaville, no bairro Morumbi, em São Paulo, é considerada, desde 2014, como a maior já construída no Brasil. Ela já foi propriedade de um banqueiro e, hoje em dia, pertence a um representante de emissora de TV e sua esposa. Foram necessários 300 trabalhadores para erguer a edificação. Eis o que há em seu interior:

  • suíte master com 1,2 mil m²,
  • mais 18 quartos,
  • 14 banheiros,
  • piscinas interna e externa,
  • spa,
  • salão de festas,
  • aquário de 8 m de comprimento;
  • hangar para 4 helicópteros e heliponto,
  • estacionamento subterrâneo para 50 veículos,
  • e jardim com paisagismo inspirado nos jardins de Luxemburgo e Paris.
casas brasileiras
Imagem reproduzida de Aventuras na História – UOL
casas brasileiras
Imagem reproduzida de Pu Eble Rino

Casa de 9 m²

Esta casa – transportável – localizada no bairro Caputera, em Sorocaba, São Paulo, é considerada a menor do Brasil e está, atualmente, disponível para locação através do site Airbnb, como parte de um projeto de rendimento de renda passiva de um empreendedor. O investidor gastou R$ 47 mil, optando como material de construção o OSB, além de usar revestimentos em 3D, lâmpadas de filamento e dicroicas. Já os hóspedes precisam desembolsar um valor entre R$300 e R$ 700 por noite para aproveitar a edificação. Eis o que há em seu interior:

  • decoração minimalista,
  • espaço-quarto com cama,
  • banheiro,
  • espaço-sala com smart TV e massageador,
  • espaço-cozinha com micro-ondas, forninho e cooktop,
  • mais rede, piscina e churrasqueira no lado externo.
casas brasileiras
Imagem reproduzida de Shae
casas brasileiras
Imagem reproduzida de Yahoo Finanças
casas brasileiras
Imagem reproduzida de Shae
casas brasileiras
Imagem reproduzida de Shae

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Fontes: Yahoo, Revista Casa e Jardim.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

O relatório ‘ReShaping Plastics’, divulgado em 4 de abril de 2022, foi realizado pela consultora Systemiq com parceria de um Comité independente e apoio de um Painel de Peritos, representado por instituições europeias, ONGs, academia e indústria. Além disso, houve a contribuição de toda sociedade civil, indústrias/comércios e representantes do setor político, debatendo sobre o sistema circular de plástico neutro climático. Saiba mais no texto a seguir!

ReShaping Plastics
Imagem reproduzida por PLASTICS EUROPE

Qual o objetivo para a criação do relatório ReShaping Plastics?

O objetivo do relatório ReShaping Plastics consiste em aplicar mudanças rápidas e eficazes para o ciclo do plástico no ecossistema do continente europeu.

O ReShaping Plastics é um parâmetro de avaliação do progresso atual e potencial de diferentes alavancas e colaborações para a transição rumo à circularidade e também sobre a emissão zero de carbono da União Europeia para 2050. As conclusões auxiliam a indústria de plásticos a responder sobre a gravidade da crise climática e aos problemas dos resíduos de plástico. Inclusive, esse relatório oferece um programa embasado na ciência e com semelhante metodologia científica desenvolvida para outro relatório, o Breaking the Plastic Wave.

ReShaping Plastics
Imagem reproduzida de Lab Manager

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Mas o que a pesquisa comprova?

A pesquisa comprova que a circularidade é uma condição para a redução de emissões poluentes a curto e médio prazo. Também, destaca a necessidade de ativar todas as questões ao pré-consumo (mais em moléculas) e o pós-consumo (mais em ecoassist) do plástico, envolvendo, por exemplo, a reciclagem mecânica e química; a aplicação de matérias-primas alternativa – como produtos ecológicos; e a promoção, a reciclagem ou reutilização. Ressalta que a utilização de fontes de energias renováveis e de baixo carbono é essencial para diminuir a quantidade de resíduos plásticos e proporcionar reduções significativas dos gases com efeito de estufa.

Principais medidas propostas pelo projeto

Desta forma, algumas medidas de propostas deste projeto em ter sucesso, deverá garantir a disponibilidade de matérias-primas de alta qualidade, bem como o emprego satisfatório da energia renovável abundante, com baixo teor de carbono e preços mais acessíveis. Isto com os seguintes planos:

  • ampliação mais calculista das recomendações políticas e regulamentares
  • desenvolvimento das estratégias para incentivar e apoiar as indústrias;
  • desenvolvimento das soluções upstream e downstream – mais eficazes quando implantadas juntas;
  • e a transformação do pré-consumo e pós-consumo, com objetivo da redução de gases com efeito de estufa e de circularidade.

“A indústria de plásticos tem um papel importante a desempenhar na redução de emissões, redução de resíduos e aumento da circularidade. É hora de substituir as matérias-primas fósseis por matérias-primas circulares com uma pegada de carbono significativamente menor.”,

“O novo relatório mostra uma gama de opções e cenários para chegar lá, que examinaremos cuidadosamente. É claro que ainda não temos todas as respostas para os desafios que enfrentamos.”,

“É por isso que apoiamos os apelos do relatório por uma colaboração mais intensa e eficaz com nossa cadeia de valor e formuladores de políticas.”

– Dr. Markus Steilemann, Presidente da Plastics Europe.

Veja, logo abaixo, o ‘Cenário de Circularidade’, que reduz significante o descarte de plástico:

ReShaping Plastics
Imagem reproduzida por PLASTICS EUROPE

E o Brasil nesta história?

No Brasil, em junho de 2022, numa Audiência Pública, a Comissão de Meio Ambiente (CMA) apresentou o Projeto de Lei sobre a Economia Circular do Plástico. O objetivo é averiguar o uso exagerado do plástico, juntamente com os impactos provocados ao meio ambiente, sobretudo em busca de melhores recursos -como a utilização de produtos mais duráveis, recicláveis e renováveis.

A informação, através da Agência Senado, é de que:

“O Parlamento precisa se debruçar sobre a economia circular do plástico, visando reduzir os impactos ambientais desse resíduo no Brasil. Projeções da ONU indicam que se não mudarmos ou não estancarmos o depósito de plásticos, que levam muitas vezes 100 anos para serem degradados no fundo dos oceanos, nós vamos ter, em 2050, mais peso de plástico nos oceanos do que de vidas marinhas”.
 
“É claro que nós consumidores temos deveres também, porque de alguma forma temos um micro responsabilidade ao buscar consumir. Mas em direito ambiental e responsabilidade ambiental, quem gera paga, quem gera é punido, e não quem consome. Quem gera é quem tem a responsabilidade. Ninguém aqui é contrário ao plástico, o uso habitual dentro do que é necessário, mas plástico voa, boia, se espalha. Então a solução deve vir do poder público, na coercitividade das ações e de fiscalização, penalização”.

Confira, no vídeo a seguir, a audiência completa da Lei sobre Economia Circular do Plástico no Brasil:

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Fonte: Plastics Europe.

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Engenharia 360

Maria Sousa

Graduada em Engenharia Civil pela Universidade Evangélica de Goiás - UniEvangélica.