Existem muitos fatores que podem definir o nosso futuro. Por exemplo, se teremos água potável para beber, se conseguiremos produzir alimentos suficientes apesar das mudanças climáticas, se conseguiremos resolver nossas diferenças sociais, e se conseguiremos realizar uma boa transição para produção e utilização de energias limpas. Mas, infelizmente, estamos numa corrida contra o tempo. Pelo menos certas ideias já estão em fase experimental.
A solução adotada pela China para produção de energia
É claro que a China tem estas questões no topo de sua lista de preocupações. Até porque trata-se do país mais populoso do mundo, com seus quase 1,5 milhões de habitantes. Por isso, qualquer desafio acaba sendo maior, necessitando de soluções rápidas. E uma estratégia adotada pelo governo para produção de energia é a construção de um super laboratório na província de Sichuan.
Tem mais, de alguma forma, esta também é uma estratégia do país de minimizar o grande impacto que causa ao meio ambiente. A saber, a China produz, por ano, 11% do CO2 global. E, além de poluir menos, o projeto também deve gerar mais energia do que as demais fontes adotadas antes no território.
A tecnologia escolhida para o novo laboratório chinês de fusão nuclear
O novo laboratório chinês deverá contar com um exemplar de máquina Z-pinch, que é capaz de replicar reações de bomba termonuclear por meio da pressão magnética criada por um pulso elétrico extremamente forte. Para se ter uma ideia, com isso, seria possível produzir 50 milhões de amperes de eletricidade, o que é duas vezes mais que os Laboratórios Nacionais de Sandia, nos Estados Unidos, conseguem produzir.
Em parceria com a Academia Chinesa de Engenharia Física, a proposta é a geração de energia limpa a partir de sistema de fusão nuclear, que forçaria dois núcleos atômicos a se unirem sob condições intensas para a criação de um único núcleo mais pesado. E é pela conversão que se obteria energia para geração de eletricidade.
Então, a resposta da China para a crise energética é a adoção dessa solução científica de física nuclear. Você concorda com a eficácia? Compartilhe sua opinião conosco na aba de comentários!
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Fontes: Revista Oeste.
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