Recentemente, foi noticiado que a carta que Albert Einstein escreveu ao físico americano-polonês Ludwik Silberstein, um cético em relação às descobertas relativísticas, será leiloada por R$2,1 milhões. Essa carta contém uma equação aparentemente simples, E=mc². Claro que, por trás dessa “simplicidade”, há uma das principais descobertas da humanidade, capaz de relacionar ‘massa e energia’. Nesta matéria, o Engenharia 360 irá explicar alguns dos principais desdobramentos dessa relação e como isso é aplicado no campo científico!

De onde vem essa relação de Einstein?
Essa relação descrita na carta de Albert Einstein vem da combinação da 2ª Lei de Newton e o princípio da relação de trabalho de uma força, no contexto da formulação relativística. Lembrando que a Física Relativística, traz uma generalização da própria Física Newtoniana!
Aplicando-se o princípio da conservação da energia, pode-se demonstrar a expressão E=mc²!
Desdobramentos
O Projeto Manhattan
As descobertas de Einstein no campo da física nuclear deram ferramentas teóricas para o projeto da primeira bomba atômica. O cientista teve esse vislumbre e, em carta endereçada ao presidente Franklin Roosevelt, fez o alerta de que, em mãos erradas, poderia causar destruição sem precedente. Chegara a sugerir a possibilidade de Adolf Hitler estar desenvolvendo, antes dos norte-americanos, a tecnologia.

Após Einstein entender a magnitude da energia liberada numa reação nuclear de fusão do hidrogênio foi possível, por exemplo, entender o impacto que a tecnologia causaria se usada com fins bélicos.
Infelizmente, os norte-americanos foram bem sucedidos no projeto das bombas de Hiroshima e Nagazaki!
LEIA MAIS
A energia nuclear
Então, resumindo, massa pode ser convertida em energia. Esse é, aliás, o princípio do nosso Sol e de tantas outras estrelas que, através de incessantes reações nucleares de fusão de hidrogênio, formam átomos de hélio, com massa inferior à soma das massas individuais dos átomos – sendo, assim, emitida energia na proporção da diferença das massas inicial e final.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
Para uma determinada massa de material radioativo, é possível, de forma controlada, produzir energia para abastecimento. São as usinas nucleares, amplamente difundidas na Europa e no Japão, por exemplo. E, no Brasil, há um projeto de usina nuclear, a Angra II – que, no momento, encontra-se inoperante.
Experimentos mais modernos, em aceleradores de partículas, comprovam diariamente a relação massa/energia. Na colisão de partículas, formando novas partículas, a energia emanada é a diferença entre as massas antes e depois da colisão, multiplicada pelo quadrado da velocidade da luz – neste caso, matéria convertida em energia. E há também a verificação de partículas energéticas, como quarks e gluóns, para a geração de prótons – energia convertida em matéria.
A saber, o Brasil possui um acelerador de partículas do tipo síncrotron, Sirius, localizado no município de Campinas, no interior de São Paulo.

E você, já conhecia essas decorrências da equação E=mc² de Albert Einstein, que relaciona massa e energia? Deixe nos comentários!
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
Fontes: Revista Galileu.

Cristiano Oliveira da Silva
- Engenheiro Civil (Poli-USP/2003) - Palestras com foco em Capacitação e Disseminação de BIM / Soft Skills - Sócio Diretor Aplicativa Engenharia LTDA - Serviços em Engenharia Digital - INEXH - Instituto Nacional de Excelência Humana - MasterPractitioner e Coach Sistêmico - Músico, pai e curioso por natureza