Os cientistas estão sempre em busca de soluções que possam contribuir para a vida de todos, mas mirando em alternativas para minimizar os impactos contra a natureza, isso inclui geração de energia e tratamento de água. Essas são atividades que custam cada vez mais para os países, sobretudo porque as populações estão aumentando e os recursos permanecem limitados. Por isso, é preciso encontrar alternativas que sejam mais baratas e potencialmente eficazes em seu propósito. Algumas pesquisas em desenvolvimento neste momento nos dão esperanças. Veja a seguir!

Casca de caju para captação de energia solar

A produção de energia solar é uma excelente saída neste momento de crise elétrica em nosso país – lembrando ainda dos benefícios que isso traz para a natureza. Mas uma coisa que ainda impede essa tecnologia de crescer no Brasil é o preço do sistema. Imagina, então, se pudéssemos baratear a energia solar. Como seria? Pois pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC) descobriam uma resposta bem inusitada para isso: usar casca de caju, algo que é bem abundante na natureza do estado. A saber, em seu território são produzidas 360 mil toneladas de castanhas anualmente.

Destino para material residual

O aproveitamento do material aconteceria na produção de energia solar térmica, utilizando coletores solares de placas planas, para conversão de radiação em energia térmica. A questão é que, nesse caso, as tais placas – superfícies absorvedoras – seriam feitas de um novo elemento, vindo da casca de caju, capaz também de absorver radiação solar e promover aquecimento de água ou óleo.

energia solar
Imagem reproduzida de Tecnonoticias

Os cientistas propõem a utilização do líquido da casca da castanha-de-caju (LCC) – um resíduo da indústria do caju, descartado por não ter um destino certo – como alternativa ao coletor usado atualmente, com óxido de titânio. Como eles descobriram isso? É que uma das formas de extração do líquido envolve aquecimento das amêndoas, geralmente alcançando temperaturas semelhantes às das placas solares. E é claro que a coloração escura também é um ponto positivo para absorção. Mas ainda é preciso realizar mais testes com o produto final.

energia solar
Imagem reproduzida de Agência UFC – Usos do LCC | Foto: Viktor Braga

Usina que gera energia e água simultaneamente

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desenvolveram um sistema inédito no Brasil, ideal para processos de refrigeração de ambiente. Trata-se de um demonstrador tecnológico, chamado de Ilha de Policogeração Sustentável, que recupera o calor desperdiçado por painéis de energia solar e o reutiliza para aquecer água que alimenta um desaminizador via destilação por membranas. Ou seja, uma solução que une geração de eletricidade e produção de água potável. Impressionante!

Então, imagina um vilarejo que não esteja conectado à rede elétrica nacional e que ainda sofre com o desabastecimento de água. Infelizmente, esta é a realidade de muitos municípios aqui mesmo, dentro do Brasil. Esse processo seria uma benção, um plano sustentável e energicamente autosustentável! Assim, parte da radiação solar é perdida e se dissipa no ambiente na forma de calor durante o processo de conversão de energia solar em elétrica nos painéis. E todo calor recuperado revertido pata a destilação de água. O que acha?

energia solar
Imagem reproduzida de Plantão dos Lagos

Atualmente, existe um modelo em teste no Rio, ocupando uma área de 200 m². Ele conta com painel solar fotovoltaico de alta concentração com capacidade de 5 kW de energia elétrica e 8 kW de energia térmica, mais 3 conjuntos de coletores solares para aquecimento complementar de água. Seu potencial de produção é de mil litros de água potável por dia a partir de água salgada, destinados a consumo humano ou atividades agroindustriais. Pode parecer pouco, em comparação a outras tecnologias de dessalinização. Contudo, de acordo com os pesquisadores, daria para trabalhar com método por osmose reversa, o que é muito vantajoso.

energia solar
Imagem reproduzida de Revista Planeta
energia solar
Imagem reproduzida de Gizmodo

Veja Também: Produção de energia solar no Brasil cresce expressivamente em 2022 [entenda por quê]


Fontes: UOL, UOL – 2.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Recentemente, comentamos aqui, no Engenharia 360, sobre todos os diferentes níveis de automação veicular. Inclusive, citamos na ocasião que o ser humano ainda não conhece uma tecnologia que possa fornecer, fora dos filmes de ficção, o máximo de automação. Porém, neste mês, na feira Chantilly Arts & Elegance 2022, em Paris, a Volkswagen apresentou o GEN.TRAVEL, prometendo que este será ‘O’ veículo “do futuro” totalmente autônomo. Conheça-o neste texto!

veículo autônomo GEN.TRAVEL
Imagem reproduzida de Observador
veículo autônomo GEN.TRAVEL
Imagem reproduzida de Carro Bonito

Características do veículo GEN.TRAVEL

Afinal, por que a Volkswagen chama este veículo de futurista?

  • Bem, para começar, ele vem sem volante – chocante, não?
  • Também é 100% elétrico.
  • Tem classificação de autonomia nível 5 – de acordo com o sistema criado pela Sociedade de Engenheiros Automotivos (SAE).
  • Suspensão elétrica Actibe Body Control (Controle Ativo de Carroceria Elétrica, eABC), para o máximo de conforto, com trajetórias calculadas com antecedência.
  • Sistema de entretenimento com realidade aumentada, pensando principalmente nos passageiros crianças.
  • Acabamentos em materiais de origem sustentável.
  • Além disso, pode atuar como uma alternativa aos voos de curta distância.
veículo autônomo GEN.TRAVEL
Imagem reproduzida de Futuretransport
veículo autônomo GEN.TRAVEL
Imagem reproduzida de Aglomerado Digital

Configuração interna para trabalhar, comer e dormir

Realmente, não tem mau tempo para o veículo GEN.TRAVEL! Seu design interno foi pensado para diferentes atividades. Os passageiros podem reclinar os bancos para uma posição tipo ‘reunião’, pensando nos momentos de trabalho. Ainda transformá-los em camas, em posição relativamente plana, para dormir. Reduzir a intensidade da luz, para descansar. E apreciar a paisagem nas muitas janelas amplas, além das portas asas-de-gaivota.

veículo autônomo GEN.TRAVEL
Imagem reproduzida de Yanko Design
veículo autônomo GEN.TRAVEL
Imagem reproduzida de Razão Automóvel

Infelizmente, o GEN.TRAVEL, de design inovador, é um veículo sem produção prevista. Apenas um protótipo para admirarmos e refletirmos sobre o futuro. O que acha? Escreva nos comentários!


Fontes: Extra – Globo.

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Engenharia 360

Redação 360

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O 3D está realmente mudando o nosso dia-a-dia. Já utilizamos a tecnologia na modelagem de vários protótipos que serão fabricados ou construídos, como veículos, móveis e utensílios. Quem trabalha com planejamento de ambientes, entre arquitetos e engenheiros, está acostumado a apresentar aos clientes modelos dos espaços idealizados em três dimensões. Inclusive, cada vez mais exploramos o 3D em games e demais soluções para Realidade Virtual, como o Metaverso.

Graças a plataformas como o Google Street View, podemos visitar, no digital, alguns dos destinos de viagens mais disputados ao redor do mundo, fazer visitas a galerias de museus, e mais. Mas e se pudéssemos ir além, mas muito além mesmo? Estamos falando de conhecer o Sistema Solar em 3D, fazendo passeios interplanetários mega interativos – com direito aos melhores controles e navegabilidade -, aprendendo sobre o espaço de um jeito nada convencional. Não seria demais?

Bem, é isso que promete a Agência Espacial Americana com o seu site NASA’s Eyes!

Ciência, Nasa e Sistema Solar
Imagem reproduzida de Wikimedia Commons

Você, como um astronauta do ciberespaço criado pela NASA

Por certo, hoje em dia temos praticamente o mundo ao alcance de nossas mãos, por conta do acesso à Internet através de dispositivos com navegador da Web. Especialmente dentro do site da NASA’s Eyes – que utiliza o software ‘Eyes on the Solar System’, você pode fazer o seguinte:

  • visualizar condições dos planetas, satélites e sondas no passado, presente e futuro;
  • assistir à trajetória do cometa Halley, que passou pela Terra em 1986;
  • ver onde a sonda Perseverance, que está em Marte, passou;
  • traçar o curso da missão Artemis, que pretende levar o homem de volta à Lua;
  • entrar em contato com eventos futuros, no ano de 2049;
  • e mais aventuras em dados de 125 missões da NASA.
Ciência, Nasa e Sistema Solar
Imagem reproduzida de NASA’s Eyes
Ciência, Nasa e Sistema Solar
Imagem reproduzida de Mídia Interessante

De fato, o que move as pessoas dentro deste site é a pura e simples curiosidade. Pode-se dizer que é mega viciante para quem aprecia as ciências – assim como nós, do Engenharia 360. O site é super simples de navegar e com visual bem impressionante. Se você deseja aprender mais sobre planetas anões, gigantes gasosos, exoplanetas, estrelas, luas, e mais, esta é a oportunidade perfeita. Não perca!

Ciência, Nasa e Sistema Solar
Imagem reproduzida de Ciência do amanhã

Veja Também:


Fontes: Olhar Digital.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Falamos tanto em desmatamento, pobreza, analfabetismo, aquecimento global e mais. E o que fazemos? Arrumamos brigas, geramos conflitos e iniciamos guerras. O ser humano parece não ter jeito! Deveríamos estar lutando juntos, todos os povos, em busca dos mesmos objetivos, tornando o nosso planeta um lugar melhor para se viver. Aliás, em determinado momento, a Organização das Nações Unidas (ONU) listou que objetivos seriam estes – os ODS, que são 17:
  1. Erradicação da pobreza
  2. Erradicação da fome
  3. Saúde e Bem-Estar
  4. Educação de qualidade
  5. Igualdade de gênero
  6. Água Potável e Saneamento
  7. Energia acessível e limpa
  8. Trabalho decente e crescimento econômico
  9. Inovação e infraestrutura
  10. Redução das desigualdades
  11. Cidades e comunidades sustentáveis
  12. Consumo e produção responsáveis
  13. Ação contra a Mudança Global do Clima
  14. Vida na Água
  15. Vida Terrestre
  16. Paz, Justiça e Instituições Eficazes
  17. Parcerias e Meios de Implementação
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)
Imagem reproduzida de ONU

Nós, como profissionais das áreas das engenharias, deveríamos mirar também o nosso trabalho nestes Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Mas, como bem perguntou um de nossos colaboradores, Lucas Duarte Lacerda, “Será que a Engenharia Brasileira está apta para responder a isso?”. O que você acha? Pedimos que outros redatores refletissem sobre o tema. Veja o que eles responderam!

Cristiano Oliveira:

“Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nasceram da necessidade iminente de se pensar no futuro e nas próximas gerações, dados os danos causados ao meio ambiente devido à exploração irresponsável realizada pelo homem nos últimos tempos.”

“É uma iniciativa nobre e muitas empresas já se preocupam com parte da lista. Uma das dificuldades de se seguir à risca, talvez seja a parte que impacta o bolso das companhias e empresas.”

“De qualquer forma, o processo precisa ter um início e temos condições de desenvolver negócios com a premissa de respeitar o ambiente e ser sustentável no seu negócio. Evidentemente, algumas atividades têm um desafio maior que outras, por característica própria do negócio (exploração de petróleo, por exemplo).”

“No geral, as diretrizes apresentadas pela ONU, são grandes alertas para chamar nossa atenção a esses problemas!”

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)
Imagem reproduzida de ESKADA

Rafael Rosa:

“Certamente o mundo seria melhor se levássemos a sério essas questões. Muito bom o conceito geral da coisa.”,

“Até um momento, achava que a ONU era (só) a ‘paz mundial’ e questões do aquecimento global.”,

De certa forma, a paz mundial poderia acontecer mais facilmente se esses 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) fossem aplicados. E sobre aquecimento global, não vejo nada muito real acontecendo do ponto de vista dos humanos preocupados com isso. Mas, de forma prática, já dá para sentir como as coisas não vão bem. A Europa ‘fervendo’, a gente vivendo inverno em setembro. Tenho medo de imaginar o mundo daqui a 30 anos.”

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)
Imagem reproduzida de Recicla Sampa

Rafael Panteri:

“Conheci as ODS em um processo seletivo para estágio que participei, em 2020. E, na ocasião, os candidatos deveriam elaborar uma proposta de inovação que tivesse algum dos objetivos como base.”

“Do meu ponto de vista, as empresas são peças-chave no processo de melhoria ambiental e social. Mesmo que ‘forçadas’ por questões legais e visibilidade no mercado ou preocupação legítima (um pouco rara atualmente), são suas ações que trarão resultados significativos nesse sentido.”

“Vejo a Engenharia caminhando para evolução e aumento dessas preocupações. Na minha área (energia elétrica), as fontes renováveis e de qualidade energética são tópicos bastante comentados. Claro que ainda há MUITO para evoluir. Mas, no geral, estou confiante com esse processo.”

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)
Imagem reproduzida de SheAtWork

Maria Sousa:

“A lista dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) tem objetivo de grande importância para melhorar e salvar o nosso planeta. Mas, para isso acontecer, é necessário a união de TODOS deste mundo, pois são muitos fatores em diversas áreas que precisam da nossa atenção. E eles, de algum modo, estão presentes na nossa vida diária.”

“Por exemplo, aos cidadãos em compartilhar e ajudar entre si; buscar por uma alimentação mais saudável e praticar exercícios físicos; evitar o desperdício de alimentos, reutilizar e reciclar a evitar o aumento da produção de lixo no meio ambiente; entre outros.”

“Também é importante lembrar das ações das empresas e do governo/política, muito importante para o desenvolvimento do mundo. Estou me referindo à aplicação de estratégias eficientes e sustentáveis que ajudariam a diminuir os problemas ambientais, econômicos e sociais. Isso inclui incentivar e apoiar a educação em todos os níveis. Pois acredito que só a Engenharia não consiga soluções para todos os problemas. Mas, com a união de todas as áreas científicas, haveria mais possibilidades, desde a pesquisar, descoberta, teste, criação, aplicação… medidas que, com certeza, pudessem ajudar o mundo na diminuição, ou mesmo resolução, dos problemas que devem vir no futuro.”

“Parafraseando Marianna Moreno, ‘Precisamos cuidar da Terra para que as futuras gerações tenham a oportunidade conhecer as maravilhas naturais e viver com saúde.'”

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)
Imagem reproduzida de Blog ABRE

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O Brasil tem enfrentado, nos últimos anos, uma grave crise energética – isso nem é novidade mais. E dentre tantas formas de sair dessa situação, uma delas é apostando bastante em energias renováveis, ainda contribuindo para a proteção da biodiversidade nacional. Inclusive, temos uma boa notícia para dar. É que os programas EDP Brasil e EDP Renováveis fecharam uma parceria com a empresa Amazon para a construção de uma fazenda solar. Veja a seguir!

Sobre a fazenda solar da Amazon no Brasil

Essa fazenda solar anunciada pela Amazon será o primeiro projeto do tipo realizado na América do Sul. Ela terá capacidade de 122 megawatts (MW). E estima-se que o projeto crie 850 empregos durante sua elaboração e 30 permanentes quando em operação. Esse é um contrato de longo prazo – no valor de R$ 3 bilhões em energia solar até 2025 – que, mais do que viabilizar a construção do parque, deve impulsionar todos os negócios da Amazon no Brasil.

“A Amazon está totalmente comprometida com o Brasil e com nossa missão de
fazer negócios aqui da maneira mais eficiente, para reduzir nosso impacto no meio
ambiente.”
– presidente da Amazon Brasil, Daniel Mazini, em nota.

AMAZON | fazenda de energia solar
Imagem reproduzida de CPG Click Petroleo e Gas

Os planos da Amazon para o restante do mundo

A saber, a Amazon é uma super compradora mundial de energia renovável para as suas operações – em escritórios, centros de atendimento, data centers, lojas e mais. Hoje, a empresa já trabalha com 154 parques eólicos e 222 projetos de energia solar, em 21 países. Além dos planos para o Brasil, a empresa também já elaborou propostas para parques na Índia e Polônia, que podem somar 2,7 gigawatts (GW). A ideia, claro, conseguir alcançar 100% de energia renovável até 2025.


Fontes: Econômico Valor – Globo.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O Brasil tem em funcionamento, desde 1982, o Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), voltado à pesquisa científica diversificada na Antártica. A ideia é compreender fenômenos que ocorrem nesta região, com repercussão nos sistemas naturais globais e que podem, de algum modo, afetar o território brasileiro – como em sua agricultura, pecuária e pesca -, já que exerce forte influência no Hemisfério Sul.

Óbvio que as motivações desse trabalho fazem parte de estratégias econômicas, mas também de ordem geopolítica – inclusive, vale destacar que o Brasil é Membro Consultivo do Sistema do Tratado da Antártica (STA) desde 1983. Agora nosso país pode participar de decisões e atividades relacionadas ao “continente branco”. Por exemplo, o mapeamento de recursos minerais e recursos energéticos, reservas de água doce, biomassa de krill, e mais.

programa antártico brasileiro
Imagem reproduzida de Marinha do Brasil
programa antártico brasileiro
Imagem reproduzida de Câmara dos Deputados

São algumas das metas do Brasil com o PROANTAR:

  • desenvolver pesquisa diversificada sobre a Antártica, produzindo dados tecnológicos e científicos, que possam ser utilizados em aplicações práticas no nosso país;
  • apoiar a formação de especialistas pesquisadores brasileiros e, assim, dar ênfase à representatividade brasileira nas respectivas áreas de interesse da ciência;
  • apoiar o desenvolvimento de soluções tecnológicas e métodos para minimização do impacto ambiental de quaisquer atividades brasileiras na Antártica;
  • apoiar atividades educacionais, como intercâmbios acadêmicos;
  • promover um sistema central de informações científicas, ambientais e logísticas adequado ao planejamento e à execução das medidas de proteção ao meio ambiente antártico;
  • e desenvolver programas de monitoramento ambiental nas áreas de atividade do Brasil na Antártica.

Quais as novidades que o Programa Antártico Brasileiro já apresentou em 2022?

40ª Operação Antártica

Recentemente, nos meses do verão antártico – de outubro a março -, o Brasil realizou na Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF) sua 40ª Operação Antártica, com apoio do Ministério do Meio Ambiente. Na ocasião, foram realizadas visitas de campo para a implementação do plano de manejo da ASMA 01, inspeção das instalações da estação, palestras e conversas entre militares e equipes de cientistas, acompanhamento de atividades de monitoramento de moscas não-nativas na Ilha Rei George, e mais.

programa antártico brasileiro
Imagem reproduzida de Marinha do Brasil

Pesquisas sobre os processos biogeoquímicos e ecossistêmicos do continente

Também, na mesma época, representantes do Centro de Biogeoquímica Polar e Subtropical (CBPS), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Criosfera e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, ajudaram na integração de dados atmosféricos de forma simultânea com o Módulo Avançado Criosfera 1, localizado na latitude 84°S, próximo ao Polo Sul. Lá na Antártica, também foram instalados sensores de gases do efeito estufa, monitores de aerossóis totais para medidas em tempo real, blackcarbon e bioaerossóis. Tudo isso permitirá conhecer melhor os processos biogeoquímicos e ecossistêmicos do continente, como atividade vulcânica.

Nova Política Nacional para Assuntos Antárticos

Com o passar dos meses, outras unidades da estação brasileira trabalharam com pesquisas em química, biologia micromolecular, microbiologia, bioensaios, e mais. Um dos momentos mais marcantes ocorreu no meio do ano, com a assinatura do Decreto n° 11.096 de 15 de junho de 2022, atualizando a Política Nacional para Assuntos Antárticos (POLANTAR), cujo texto original foi aprovado por decreto de 1987. Com isso, houve, por exemplo, a entrada em vigor do Protocolo de Madri, que estabelece as diretrizes e os cuidados ambientais na região do Tratado, e a inclusão da Antártica no entorno estratégico brasileiro.

programa antártico brasileiro
Imagem reproduzida de Fadepe

Novo Navio de Apoio Antártico

Para finalizar, a mais recente boa nova do Programa Antártico Brasileiro é a assinatura de um contrato para compra de um novo navio de pesquisas – que deverá ser construído no Estaleiro Jurong-Aracruz (EJA), localizado no Estado do Espírito Santo, e entregue até 2025. O Navio de Apoio Antártico (NApAnt) terá:

  • capacidade para 95 tripulantes;
  • funcionamento com propulsão diesel-elétrica;
  • autonomia de 70 dias;
  • dimensões de 93,9 metros de comprimento, 18,5 metros de largura, calado de 6 metros;
  • e casco em formato específico e reforçado com um cinturão de aço especial logo abaixo de sua linha d’água, para abrir caminho e quebrar as placas de gelo.

A ideia é que a nova embarcação possa substituir e desenvolver as mesmas missões do Navio de Apoio Oceanográfico “Ary Rongel” – modelo construído na Noruega, em 1981 -, mas com capacidades aprimoradas em função da experiência no PROANTAR e dos requisitos de apoio à nova Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF). Por exemplo, guindastes mais modernos, maior capacidade de carga e manobra, sistema de navegação e controles sofisticados, e mais. Confira imagens!

programa antártico brasileiro
Imagem reproduzida de Marinha do Brasil

Veja Também:


Fontes: Rondônia Dinâmica, Marinha do Brasil.

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Todo mundo já ouviu falar de Elon Musk, Steve Jobs e Bill Gates, não é mesmo? E o que sabemos deles? Sim, que sua herança é bilionária! Mas como eles ganharam essas grandes fortunas? Como se tornaram empresários tão bem-sucedidos? Bem, talvez a maneira como conduziram as suas carreiras e vidas pessoais seja a resposta. E o segredo por trás disso seriam os traços de suas personalidades, com várias características em comum. Saiba mais no texto a seguir!

Afinal, como seriam as personalidades desses empresários bilionários?

O historiador Walter Isaacson, autor da biografia sobre a vida de Jobs, que vem escrevendo sobre Musk, publicou recentemente algumas impressões sobre como ele entende as personalidades desses bilionários. Também, em outras reportagens, foram coletadas declarações de ex-funcionários das respectivas empresas desses empresários, incluindo grandes executivos. Confira a lista de características que eles relacionaram:

1. Não apresentar emoção ao lidar com funcionários ou colegas de trabalho.

“Essas pessoas não estão procurando o afeto de quem está sentado à sua frente. Elas estão tentando levar foguetes a Marte.” – Isaacson, em reportagem de CNBC.

2. Ser intransigente, de certo modo, com o cumprimento dos seus compromissos.

3. Não lidar bem com colaboradores que não trabalhavam de acordo com altos padrões ou prazos ambiciosos.

empresários Ekon Musk, Steve Jobs e Bill Gates
Imagem reproduzida de Capitalist

4. Ser duro ao expressar suas opiniões acerca de produtividade, objetivos da empresa e de quem não está feliz com o trabalho.

5. Não perder tempo com “sutilezas sociais” no escritório.

6. Sempre exigir excelência dos funcionários.

Ekon Musk, Steve Jobs e Bill Gates
Imagem reproduzida de Época Negócios – Globo

7. Ser extraordinariamente aberto, ou seja, bastante transparente em suas ideias e opiniões.

8. Ter intenso senso competitivo e expectativas extremamente altas para si e para seus funcionários.

9. E ter preocupação constante com reputação.

Ekon Musk, Steve Jobs e Bill Gates
Imagem reproduzida de Tecnoblog

Veja Também: A política de Elon Musk: trabalho de 40h semanais em escritório ou ‘rua’


Apesar de os pesares, mesmo com esta lista de características quase assustadoras, não esqueça que tais personalidades foram e sempre serão inspiradoras. Tem, sim, muita coisa que vale a pena aprender com a sua história e experiência! Fica a dica!


Fontes: Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios – Globo.

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Desde que começou a ofensiva russa sobre o território da Ucrânia, o sinal de Internet no país ficou comprometido pelos sucessivos ataques. Logo a Starlink interferiu na história, a pedido de Elon Musk, disponibilizando o próprio serviço da empresa para os ucranianos, despachando vários equipamentos para a região. Mas, para alguns, isso simbolizou um desejo direto do envolvimento de Washington no destino dessa guerra. Inclusive, quanto mais a Rússia se prepara para dar um passo além em sua escalada militar, mais ela critica a utilização dos satélites lançados pela SpaceX. Entenda todo o caso no texto a seguir!

satélites starlink
Imagem reproduzida de VOI

A declaração da Rússia na ONU

Recentemente, tivemos a participação de diversos governantes mundiais na Assembleia Geral da ONU – incluindo o presidente do Brasil. Na ocasião, o representante da Rússia afirmou, em discurso, que quaisquer “infra estruturas semi-civis” serão consideradas alvos contra Moscou e passíveis de retaliação. Indiretamente, isso diz respeito também aos satélites da Starlink. E para reafirmar isso, depois, ainda foi assinado um documento pelo diplomata Konstantin Vorontsov, chefe da delegação russa no Escritório das Nações Unidas para Assuntos de Desarmamento (UNODA), e membro do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, subordinado ao atual ministro Sergei Lavrov.

A defesa da Rússia parece ser a seguinte: de que tal tecnologia em órbita estaria sendo usada, além da aplicação civil, como sistema de espionagem ou armamento pelo ocidente, mais especificamente o governo dos Estados Unidos junto à OTAN. Bem, certo ou errado, em verdade, sabe-se que membros da resistência à invasão russa à Ucrânia vêm utilizando sistemas de drones fornecidos por outros países. E algo que desagrada os russos é que a SpaceX já conta com quase 3 mil satélites em uso global, com planos de lançar outras dezenas de milhares através do foguete Falcon 9 – que pode lançar 60 em cada subida.

satélites starlink
Imagem reproduzida de Pplware – SAPO
satélites starlink
Imagem reproduzida de Olhar Digital

O ‘lado B’ da história

Já os Estados Unidos dizem que a Rússia não é tão inocente assim quanto faz parecer, principalmente depois que fez uma convocação a reservistas e ameaças de usar armas nucleares contra a Ucrânia. De fato, a situação é bem complicada. Vale lembrar que, além dos americanos, a China e a Índia, aliados dos russos, dispõem de sistemas Adaptative Satellite Access Technologies, ou Tecnologias Adaptativas de Acesso a Satélites (ASATs), que serviriam para inutilização de satélites em órbita, o que envolve desde ataques lançados de caças, a interceptadores em solo.

Também a própria Rússia mantém em funcionamento o sistema A-235 PL-19 Nudol, desenvolvido para a interceptação e abatimento de satélites – mesmo em órbita alta. Dizem que é possível que o Nudol tenha sido responsável pelo acidente que envolveu o satélite espião soviético Kosmos-1408 em 2021. Na época, uma chuva de destroços foi lançada em direção à Estação Espacial Internacional (ISS), o que tirou a NASA do sério.

A resposta de Elon Musk à crise

Em meio a toda essa polêmica, pensa que Elon Musk ficou abalado? Não! O empresário afirmou que a SpaceX consegue, hoje, lançar satélites mais rápido do que a Rússia ou qualquer outra nação do mundo consegue derrubá-los. Então, as chances dos planos de Vladimir Putin de frear a logística da empresa seria zero. E Musk ainda foi além, dizendo que a Starlink está agora disponível para todos os continentes do mundo, com satélites suficientes na órbita da Terra; que no último lançamento da SpaceX foram mais 54 satélites; e que, até 2027, a empresa deve somar 42 mil satélites em órbita.

satélites starlink
Imagem reproduzida de BIT magazine

Veja Também: Atenção! Internet via satélite da Starlink agora custa mais barato


Fontes: Meobit, Olhar Digital.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Edifícios com mais de 40 andares ou 150 metros são considerados arranha-céus. Na verdade, no final do século XIX, prédios de 10 ou 20 andares já eram chamados assim. Hoje, nos impressionamos com o Burj Khalifa, em Dubai, que tem cerca de 1km de altura, sendo a estrutura mais alta do mundo na atualidade. Mas será que ela é a mais queridinha dos amantes de fotos para Instagram?

Desde que os primeiros arranha-céus começaram a ser construídos em Chicago e Nova York, existe esta tendência das pessoas buscarem esses lugares imperdíveis para visitar, principalmente os que possuem mirantes no topo. E poder registrar esses momentos em fotografias é como uma febre, em que as pessoas competem para o clique perfeito, aquele que terá mais likes ou curtidas e compartilhamentos nas redes sociais, sobretudo o Instagram. Com base nas reações, parece que até já existe uma classificação dos arranha-céus mais “instagramáveis” do mundo. Veja a seguir!

arranha-céu
Imagem reproduzida de New York

10. One Vanderbilt

Este edifício está localizado em Nova York e tem 427 metros de altura, com um observatório entre os andares 91 e 93. A vista dele é um enorme sucesso entre os turistas. E a experiência mais incrível é poder olhar a cidade em um dos seus cubos de vidro a 325 metros.

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Imagem reproduzida de TripAdvisor

9. Hudson Yards

Mas um exemplar de arranha-céus de Nova York, localizado no bairro com o mesmo nome, Hudson Yards, em Manhattan. Ele ficou famoso pelo seu incrível terraço ao ar livre, o Edge. Ele é o deck de observação mais alto do mundo, a 335 metros de altura, de onde dá para ver o Central Park, a Estátua da Liberdade, e mais.

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Imagem reproduzida de KPF

8. Shangai Tower

Agora, vamos para Shangai, na China. Este arranha-céu tem 632 metros de altura. Seu design chama bastante a atenção, pelo formato retorcido. Seu observatório está no andar 118, com vista 360 graus para a cidade. E para chegar até lá, as pessoas ainda podem usar um dos elevadores mais rápidos do mundo.

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Imagem reproduzida de The B1M

7. Lotte World Tower

Este edifício da Coreia do Sul tem certificação LEED Gold; por isso, considerado um dos mais sustentáveis do mundo. Seu design é inspirado na arte da porcelana e caligrafia do país. E seu observatório, o Seoul Sky, a 478 metros de altura, é o mais alto do mundo com piso de vidro.

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Imagem reproduzida de ArchDaily

6. Petronas Towers

Aqui temos não apenas uma, mas duas torres de arranha-céus. Esses edifícios gêmeos são o maior símbolo do skyline da capital da Malásia, Kuala Lumpur. Seu design é inspirado na arte islâmica. E o observatório que compartilham fica no andar 84, a 370 metros de altura.

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Imagem reproduzida de ArchDaily

5. Willis Tower

Neste momento, temos a oportunidade de analisar um exemplar da Arquitetura e Engenharia um pouco mais antigo, concluído em 1973. Seu mirante, Skydeck, fica no andar 103 e é um grande sucesso de Chicago. Inclusive, dele, é possível ver o The Ledge, do Hudson Yards, em Nova York, além de avistar municípios de Michigan, Indiana, Illinois e Wisconsin.

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Imagem reproduzida de Dicas de Nova York

4. One World Trade Center

As Torres Gêmeas já eram uma grande atração, antes do 11 de Setembro de 2001. Agora, o One World, construído no local, também faz sucesso com os turistas. Afinal, este é o edifício, com 547 metros, mais alto do Hemisfério Ocidental. E seu observatório está entre os observatórios 100 e 102.

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Imagem reproduzida de TicketLens

3. Taipei 101

Voltando para o Oriente, este arranha-céu de Taiwan tem design inspirado na estrutura dos bambus, símbolo da força da cultura local, perfeito para amortecer ventos fortes. Um detalhe curioso de sua arquitetura é que, no interior, foi instalada uma grande esfera de aço como parte de um sistema antiterremoto. E o edifício também tem mirantes internos e externos, localizados nos andares 88, 89 e 91.

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Imagem reproduzida de Dreamstime

2. Empire State Building

O clássico arranha-céu de Nova York, pano de fundo de tantos filmes famosos ao longo das últimas décadas, já foi o mais alto do mundo, entre 1931 a 1972. Sempre foi famoso. Para começar, por ser o primeiro edifício construído com mais de 100 andares. Depois, por ter sido construído em tempo recorde, 410 dias. Por último, por seus observatórios, entre os andares 86 e 102, com vista 360 graus para a cidade.

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Imagem reproduzida de Hellotickets

1. Burj Khalifa

Claro que tínhamos que finalizar esta lista com este exemplar. Ele lidera em disparada o ranking dos arranha-céus com mais menções no Instagram. Seus velozes elevadores logo levam os visitantes para o At the Top, a 555 metros acima do mar. Trata-se do mirante com a vista mais privilegiada para o Golfo Pérsico.

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Imagem reproduzida de Segredos do Mundo

Veja Também: Os mirantes mais impressionantes do mundo


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Fontes: Casa Cor.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Antes de tudo, você precisa saber que, quando alguém nos faz alguma crítica, isso também é feedback.

Pensemos em termos de “forma” e “conteúdo”.

O que pega aqui é a questão da “forma” (adequada ou inadequada), que pode conter um “conteúdo” (fazendo ou não sentido).

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Imagem reproduzida de Blog da VB

A diferença entre diferentes tipos de feedback

A forma “adequada”, basicamente, tem como diretriz o respeito, a assertividade e contém uma ação. A forma “inadequada”, geralmente, tem tom de crítica, contém uma insatisfação e não é clara quanto a que ação se deve tomar.

Você pode ou não concordar com o conteúdo, independente da forma. Em ambos os casos, uma boa prática é ouvir em silêncio e agradecer.

Mesmo se você não concordar com a forma nem conteúdo? Sim! Aliás, esse é o “fino” da maturidade de feedback: ouvir em silêncio, agradecer e, se fizer sentido, incorporar. Se não fizer sentido, não incorporar. Simples assim!

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Imagem reproduzida de BusUp

A parte mais difícil é realmente agradecer um feedback dado desrespeitosamente e que não faz sentido. Nossa tendência é se justificar, explicar, etc. Esqueça! Isso é perda de tempo na maior parte das vezes e não há evolução no processo, apenas desgaste. Ao invés disso: pergunte-se o quanto essa pessoa está realmente querendo ajudar ou se está só sendo chata mesmo.

É aquela velha história: crítica construtiva de quem nunca construiu nada não serve pra muita coisa, mas ainda assim serve para ensinar o ouvido a ignorar aquilo que não te serve!

O que independe do outro, mas de você

É muito natural delegar responsabilidades ou eleger “culpados” num processo de comunicação. Inclusive, pode ser que você tenha essa prática. Exemplos:

  • “Eu já falei mil vezes e ele não entendeu!”
  • “Ninguém me ouve!”
  • “É muito difícil conversar com fulano…”

Perceba que o outro é o culpado nessas frases e não você? Pois bem: o primeiro passo para melhorar a sua comunicação, incluindo dar feedbacks, é assumindo a responsabilidade pela SUA comunicação. Há diversos caminhos hoje que conseguem elevar a qualidade da sua comunicação, e isso não depende de ninguém, a não ser de você mesmo. E deixa te contar um segredo: ainda assim será desafiador se comunicar com excelência.

Dessa forma, é totalmente independente do outro o compromisso que assumimos com a nossa capacitação que desenvolvemos para utilizar na vida, como um todo, inclusive nas ocupações relacionadas às atividades profissionais!

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Imagem reproduzida de Blog Solides – Sólides

Ações práticas que podem ser tomadas com relação aos feedbacks

  1. Saiba ouvir opiniões diferentes das suas.
  2. Seja respeitoso ao dar sua opinião (quando for solicitada sua opinião… se ninguém te perguntou, melhor permanecer calado!).
  3. Treine assertividade (muito cuidado! Porque ser “assertivo” é muito comumente confundido com “grosseria”).
  4. Sempre que for dar um feedback, indique uma ação de melhoria.
  5. Tenha atenção à prolixidade, treine e exerça o poder da síntese.
  6. Se tiver que dar um feedback corretivo a alguém, que seja no particular! Evite cometer a deselegância de corrigir um parceiro, colega ou liderado expondo-o.
  7. Se tiver que dar um feedback incentivador, se possível, o faça em público.

O poder do silêncio e o crivo de Sócrates

Conta-se que, na Grécia Antiga, Sócrates, a quem é atribuído uma capacidade incrível de se comunicar (ele mesmo não tem livros escritos, mas foi o “influencer” de caras como Platão e Aristóteles!), se deparou com uma situação em que um homem o procurou para conversar.

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Imagem reproduzida de Mundo dos Filósofos e da Filosofia

O homem, visivelmente afoito e eufórico, chega a Sócrates e lhe diz:

– “Sócrates, tenho algo a lhe contar!”

Então, de forma serena e calma, Sócrates lhe fala:

– “Antes de me falar o que você pretende, posso lhe fazer 3 perguntas?”

– “… sim, claro!”

– “Então vamos lá: 1º o que você tem a dizer, é bom?”

– “Na verdade, não muito…”

– “Certo… 2º o que você tem a dizer, há certeza de que é verdade?”

– “hummm… não sei muito bem… não chequei a informação…”

– “Entendo… 3º o que você tem a dizer, tem alguma serventia?”

– “Na verdade, não.”

– “Ora, se o que você quer me dizer, não é bom, não sabe se é verdade e não serve para nada… talvez o silêncio seja a sua melhor escolha!”


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Cristiano Oliveira da Silva

Engenheiro Civil; formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo; com conhecimentos em 'BIM Manager at OEC'; promove palestras com foco em Capacitação e Disseminação de BIM / Soft Skills.