Quando se teve a ideia da produção do Boeing 747, no final da década de 1960, a empresa decidiu abrir um novo complexo ao norte de Seattle, perto de uma base militar, numa área de 315 hectares. Até a própria construção da fábrica já foi um tremendo desafio – aliás, a saber, o local é descrito como o maior prédio do mundo em termos de volume. Mas talvez nada comparado ao desenvolvimento do design da aeronave a jato, que seria usada no âmbito civil e militar, para transportes de passageiros e cargas.

Boeing 747
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Como reconhecer um Boeing 747

Ah, esta é fácil para os amantes da aviação! Sua corcunda na parte superior frontal da fuselagem – desenhada pensando nos passageiros da primeira classe – faz com que o Boeing 747 seja uma das aeronaves mais reconhecíveis do mundo. Claro que a versão original era diferente, tendo duas vezes e meia mais capacidade de passageiros – distribuídos em dois andares – sem contar as áreas de cabine, carga e combustível. Trata-se de um quadrimotor, com algumas variantes com porta para carga frontal.

Esperava-se que este modelo de aeronave logo se tornaria obsoleto no mercado, mas tudo foi diferente! No ano de 1993, já havia sido atingida a marca de mil exemplares de Boeing 747 fabricados. Em junho de 2020, 1556 exemplares haviam sido construídos, com encomendadas de 15 aeronaves 747-8F. E, hoje, a versão mais vendida é a 747-400, que pode atingir uma velocidade de cruzeiro subsónica de Match 0,85, com um alcance intercontinental de 13 450 km e acomodando 416, 524 ou 660 passageiros a depender. E ainda tem os modelos 747-8, 747-8F e 747-8I.

Boeing 747
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Boeing 747
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Boeing 747
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Um breve resumo da sua história de sucesso

O Boeing 747 – assim como seu concorrente Douglas DC-8 – foi desenvolvido nos anos 60, em decorrência do aumento pela busca de passagens aéreas, em parte pela pressão do presidente da Pan Am, Juan Trippe, um dos mais importantes compradores de aeronaves da época. Ele desejava que o mercado apresentasse uma resposta mais rápida de como levar mais passageiros para o ar, focando em viagens de longas distâncias e em amenizar o congestionamento dos aeroportos.

Foi o designer Joe Sutter, juntamente com a Pan Am e outras companhias aéreas, que liderou a equipe de projetos do Boeing 747, em 1965. E foi por desacreditar no potencial de aceitação do seu produto que a equipe apresentou junto uma alternativa para transformar a aeronave para uma versão transporte, podendo variar seu comprimento de 6 a 12 metros. Mas a surpresa é que, na oportunidade, a própria Pan Am fez uma grande encomenda, no valor de 525 milhões de dólares. E nas décadas seguintes, o 747 inspirou muitos outros projetos ambiciosos, como o MD-11 ou o Airbus A340 e A380.

Boeing 747
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Boeing 747
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Boeing 747
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O fim para as aeronaves Boeing 747

Em dezembro de 2022, após 54 anos de história, o Boeing 747 deixou de ser produzido. Foram 1574 aeronaves construídas. E até 2020, 61 Boeing 747 foram perdidos em acidentes e incidentes, nos quais um total de 3 722 pessoas morreram. Agora é o momento de dizer adeus! As últimas unidades fabricadas nos Estados Unidos, por encomenda da Atlas Air, devem ser usadas como cargueiros em 2023. No mais, só 44 unidades ficarão transportando passageiros, até serem aposentadas também.

Boeing 747
Imagem reproduzida de AERO Magazine – UOL

Na verdade, o fato é que já estávamos nos despedindo deste modelo de aeronaves há algum tempo. Nos últimos anos, os 747 se tornaram mais escassos nos céus, principalmente nos voos de passageiros. Inclusive, o modelo para transporte de pessoas já havia deixado de ser produzido em 2017. Em seguida, as companhias Delta e United aposentaram suas unidades. Na sequência, a Qantas e a British Airways. E após a pandemia, estas empresas passaram a buscar aeronaves mais econômicas e sustentáveis, que consomem menos combustível.

“Era um ótimo avião. Serviu-nos brilhantemente. Há muita nostalgia e amor por ele, mas quando olhamos para o futuro, tratam-se de aeronaves modernas, mais eficiência, soluções mais sustentáveis ​​também.” – Sean Doyle, CEO da British Airways, em reportagem de NBC.

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Fontes: Globo.

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Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A TV box é uma tecnologia que está cada vez mais popular no Brasil. É possível encontrar no mercado diversos modelos à venda. Mas parece que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) está acabando com suas vendas no Brasil.

Sem dinheiro para comprar uma TV Smart, com interface integrada e acesso à Internet? Que tal “ressuscitar” o seu televisor antigo? Bom, neste caso, muitos dirão a você que a melhor solução para o seu problema é a tecnologia de TV box, um aparelho com diversos recursos, fácil transporte e instalação, além de preço baixo – incluindo para o seu aplicativo de uso. Saiba mais no texto a seguir, do Engenharia 360!

tv box
Imagem de Freepik

O que é e como funciona TV box

TV box é um dispositivo, com um sistema operacional instalado, que serve basicamente para converter uma TV comum em TV com interface otimizada, permitindo o acesso a diversos aplicativos, como da Netflix, YouTube e outras plataformas, além de navegadores e redes sociais.

Estamos falando de um auxiliar para televisores não smart, ligados entre si por cabo HDMI e se valendo de rede Wi-Fi – recurso para fazer acesso e download dos aplicativos. E vale destacar que, mesmo sem Internet, será possível acessar o sistema, que, contudo, ficará bastante limitado.

tecnologia TV BOX
Imagem reproduzida de Salim Tecnologia

Outras informações sobre a tecnologia de TV Box:

  • Após a conexão, é necessário ligar o televisor e selecionar o canal auxiliar referente a entrada do acessório.
  • No geral, as TVs box costumam ter memória RAM de até 16 GB, entregando bastante eficiência na hora de reproduzir os aplicativos.
  • Deve-se buscar por equipamentos com processadores compatíveis com a necessidade atual, como Qualcomm e MediaTek.
  • E geralmente o sistema de interface ofertado é o Android, com necessidade constante de atualização dos aplicativos – assim como é feito em smartphones.
  • Um aparelho considerado na média deve apresentar aproximadamente 256 GB de armazenamento, permitindo que você instale diversos aplicativos.

Dependendo da qualidade do produto e suas configurações, o preço de venda de uma TV box pode variar. Os modelos básicos são encontrados no mercado nacional com valores entre R$ 150,00 e R$500,00.

As novas regras homologadas para o produto

Muita gente aqui, no Brasil, tem em casa uma TV box. E se você é uma dessas pessoas, se prepare, pois a notícia que trazemos para este artigo pode lhe chocar. Sim, a Anatel está aplicando novas regras para a homologação do produto. Ademais, quer começar a multar usuários de TV box e combater quem o comercializa, por considerar um tipo de aparelho… PIRATA!

tecnologia TV BOX
Imagem reproduzida de Olhar Digital

Por exemplo, os MEIs que vendem dispositivos sem certificado podem receber uma multa de R$ 110 em infrações leves; já para empresas de grande porte o valor deve subir para R$ 30 milhões, como foi definido na Consulta Pública Nº 24, que estabelece também uma base de cálculo das multas para usuários, mediante denúncia. Também é considerado crime, de quem usa e vende TV Box, de violação de direitos autorais (Art. 184 do Código Penal) e contrabando (Art. 334-A).

É provável que daqui para frente, para ser considerada uma TV box, o dispositivo tenha que atender certas exigências, como a não presença de softwares proibidos pela Anatel.

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Os tipos de TV boxes fora dos padrões da Anatel

São os tipos de dispositivos considerados irregulares pela Anatel

  • Aquele que vem com software ou aplicativo instalado e que consta na lista de irregulares endossada pela agência; ou mais, que indiquem possível violação de direitos autorais de conteúdo audiovisual.
  • Com sistema operacional fornecido com modo root, para uso e configuração do sistema operacional, desabilitado.
  • E modo de instalação de softwares ou aplicativos de terceiros não disponibilizados na loja de aplicativos dos equipamentos desabilitada por padrão.
tecnologia TV BOX
Imagem reproduzida de Hardware

Resumindo, podemos comprar e vender aparelhos TV box, que transforma TV comum em smart, mas sem dar brecha para instalação de softwares que permitam a pirataria!

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Fontes: Tecnoblog, iDinheiro.

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O final de ano está aí e, se você não quiser repetir o semestre, precisa se puxar nos estudos e enfrentar as provas finais. É bom juntar todas as suas anotações, polígrafos, livros, PDFs de slides de aulas, áudio aulas, cópias de exercícios resolvidos, e mais; o que for preciso para conseguir fazer uma super revisão do conteúdo. Porém, de nada adiantará esse material todo se não conseguir afastar as distrações para manter a concentração nos estudos, certo? E para te ajudar, montamos esta lista com dicas de como melhorar seu foco!

Prepare-se para controlar sua concentração nos estudos

1. Encontre um ambiente adequado para estudar

Um local tranquilo, com o máximo de silêncio possível, longe de colegas ou familiares, filhos e animais de estimação que, mesmo sem querer, possam fazer movimentos e barulhos que venham a lhe desconcentrar.

Talvez os grupos de estudo também não sejam uma boa para você neste momento.

E janelas com lindas vistas para o horizonte, jardins, pássaros e flores coloridas, por incrível que pareça, também podem ser sua perdição nestas horas.

concentração nos estudos
Imagem de pixabay

2. Drible todo o desejo traiçoeiro de fazer qualquer coisa

Por certo, você deve pensar em mil razões maravilhosas para parar de estudar agora. Mas… e quanto aos seus objetivos? À tudo pelo qual já lutou?

Lembre-se que todos os sacrifícios que faz agora também é pelo seu bem e de sua família, para que vocês possam ter um futuro melhor.

Então, desligue-se! Nada de WhatsApp, Instagram, TikTok… Desplugue o rádio e a TV – a não ser que ruídos de fundo, como sons instrumentais, façam o efeito oposto, lhe ajudando na concentração nos estudos. Novela, reality show… tudo isso pode esperar!

concentração nos estudos
Imagem de pixabay

3. Siga o seu calendário de estudos personalizado

Vale pendurar este calendário no mural ou na até na porta do roupeiro do quarto.

Monte esta tabela com base em possibilidades realistas, sobretudo no tempo que tem disponível pela frente, entre as aulas, trabalhos e outras atividades. E divida este quadro em cores diferentes, para que você consiga entender rapidamente quais são as suas obrigações diárias visando o cumprimento de suas metas.

E tire alguns minutos iniciais do dia só para você, para realizar alguns rituais que possam ajudar na concentração nos estudos. Sim, não é brincadeira! Esse passo a passo pode mudar 100% o seu rendimento!

concentração nos estudos
Imagem de pixabay

Primeiro, abra as cortinas e os vidros da janela, ventilando o ambiente, deixando as boas energias entrarem. Também pode ser bom ligar um ventilador, uma fonte d’água e um incenso por alguns minutos. Além disso, higienize e organize sua mesa de trabalho, caderno, pastas e estojos – vale também organizar as pastas no desktop, se você estudar pelo computador. E não esqueça de tomar um banho, tirar o pijama e fazer uma boa refeição.

De vez em quando, quando estiver quase perdendo a concentração nos estudos, levante e pegue uma água na cozinha, faça um alongamento, coloque uma roupa para lavar, ou dê uma volta rápida com o cachorro no pátio de casa, para recuperar o fôlego e seguir.

concentração nos estudos
Imagem de pixabay

4. Ao final, faça uma grande revisão

A última coisa que você pode fazer por si mesmo, antes das provas, é montar uma super revisão que o ajude a recordar tudo que estudou e também o que foi ensinado pelo professor em sala de aulas. Mas, atenção: não deixe para fazer isso apenas um dia antes da prova, certo?

Somente ler os textos não vai ajudar, pelo contrário, vai lhe fazer perder a concentração muito rápido. Uma sugestão é ler escrevendo o que tem de mais importante no conteúdo. Esse método vai te ajudar a gravar a leitura mais facilmente.

concentração nos estudos
Imagem de pixabay

Agora é com você! Boa sorte!


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Por certo, você já deve ter ouvido dizer que o fator “QI” ou “quem indique” pode fazer toda a diferença no mercado de trabalho. E, por isso, sobretudo no início de carreira, é fundamental tentar fazer networking. Aliás, sabe o que é isso? É o compartilhamento de informações entre pessoas ou empresas, como uma troca de arroba, para melhorar seus relacionamentos e aumentar suas oportunidades de negócios. Mas será que não seria indelicado chegar num evento, sem conhecer ninguém, e já ir se apresentando?

Bem, isso depende muito! Por certo, as chances de criar conexões num cenário como este são menores. Mas ainda, mesmo assim, de acordo com especialistas, ainda é possível se dar bem se a pessoa criar as “jogadas” certas. Até porque, de alguma forma, você precisa começar a criar esses contatos, essas conversas significativas, mesmo que seja algo difícil, não é mesmo? Acompanhe as dicas a seguir! Te ensinamos como dar esse passo importante, estender sua rede de conhecidos e abrir seus horizontes profissionais!

1. Crie um plano de networking

Assim como um ator ensaia suas falas antes de entrar em cena, você também deve se estudar, ter autoconhecimento de suas capacidades e planejar suas ações. Afinal, o que vai oferecer aos outros em suas apresentações?

Lembrando que o tempo desses contatos para networking é muito curto e, assim como num romance, a primeira impressão é a que fica. Prepare um texto curto, que demonstre sua riqueza de conhecimentos, os pontos fortes da sua carreira e suas melhores habilidades, mas sem ser esnobe, pomposo. Dizem que o tempo de discurso deve ser praticamente, mais ou menos, uma viagem de elevador!

2. Estude o ambiente, físico ou virtual

Antes de começar suas tentativas de criação de networking, estude bem o mapa do evento, identifique as pessoas presentes e as empresas que mais lhe interessam. Cuidado, pois grupos com muitas pessoas conversando não vão abrir espaço para interrupções! Aguarde o momento certo para a sua abordagem!

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Imagem reproduzida de Digipaper

Veja Também: Saiba como criar um networking consolidado

3. Guarde o celular no bolso

A coisa mais mal-educada é alguém estar falando com você, especialmente numa situação de networking, e você ficar mexendo no celular, com o aparelho tocando mensagens a toda hora. Insuportável isto! Mas… Por outro lado, o celular pode ser um ponto de apoio, mas apenas quando o motivo de usá-lo para apresentar um exemplo visual às questões feitas a você. Porém, nessas horas, o discurso ainda valerá bem mais, pode apostar!

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Imagem reproduzida de BLOG – Experience Lounge

4. Sente para tomar um café

Num evento presencial, tire um tempo para ir à lancheria. Uma conversa trivial na fila do café ou dos petiscos pode render mais do que imagina. De repente, pinta um sorriso, uma conversa fiada – talvez sobre como algo está saboroso -, um aperto de mão e pronto, um contato.

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Imagem reproduzida de Oskar Tours

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5. Deixe a vergonha de lado

Se você chegar nas pessoas com medo, inibido pelas hierarquias, com receio de se aproximar de outros executivos e empresários, infelizmente, não vai longe. Lembre-se que a outra pessoa à sua frente é também um ser humano. Se ela for estúpida e mal-educada com você, será mais problema dela, do que seu. Certo? É só manter o respeito!

6. Seja inovador nos assuntos abordados

Por favor, começar networking com a conversa “como está o tempo hoje” não dá, né? E você também não deve ficar no local embromando demais. Fale o que você deseja, talvez somente um ponto que lhe chamou atenção nas palestras ou feira em que está, e caia fora! O diálogo só rende mais em tópicos como livros, filmes… Mas este território precisa de muito domínio e fôlego. Não esqueça que tempo para a criação de networking é curto!

Quer saber, ouça mais e fale menos! Mostre interesse; atitude aberta. Realize só comentários positivos, nada de vir com histórias tristes, dramas de carreira. E só faça perguntas que geram conversas. Aliás, a melhor abordagem para um networking de valor é focar no que você perguntará, como pôde incentivar a outra pessoa e, assim, desenrolar o bate-papo.

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Imagem reproduzida de Tec Mobile

7. Termine a conversa com uma troca

Como uma troca de arroba nas redes sociais, sua conversa para criação de networking precisa terminar oferecendo algo de valor para o outro; isso ajudará a aumentar suas conexões profissionais. Ofereça dicas da sua especialidade ou faça um convite para outro evento de interesse da pessoa. E ainda, numa alternativa mais simples, um convite para a pessoa conhecer o seu trabalho ou a sua empresa quando possível.

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Imagem reproduzida de Grupo de Eventos

Fontes: Forbes.

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Como sabemos, a crise do petróleo está levando as indústrias a investirem mais em design de carros elétricos. Mas pode-se dizer que essa tecnologia só não decolou de vez porque ainda é preciso enfrentar o desafio da autonomia – embora os pesquisadores já tenham conseguido avançar bastante nesta questão nos últimos anos. Agora, a BMW apresenta uma nova ideia para o carregamento das baterias via acionamento de sistema de superalternador. Saiba mais no texto a seguir!

Contra o desperdício energético

Claro que você já deve ter reparado que, quando o carro se movimenta, também movimenta a sua suspensão. E é nesse momento que muita energia é gerada. A intenção da BMW é tentar justamente não desperdiçar esta energia. Sua aposta sempre foi nos freios regenerativos e na tecnologia one-pedal, que permite que o condutor utilize apenas o pedal do acelerador para dirigir o veículo. Agora ela também quer desenvolver um modelo de suspensão geradora de energia, ou seja, que utilize os movimentos verticais das rodas para gerar energia.

Aliás, um dos momentos que o carro mais “vibra”, fazendo esse movimento de sobe e desce, é quando passa por lombadas, buracos ou quebra-molas.

suspensão e freios BMW
Imagem reproduzida de AutoPapo

Como funciona na prática a ideia da BMW

Vamos recapitular e explicar melhor a ideia da BMW! Os carros elétricos da marca poderiam regenerar as baterias no momento de baixa carga no pedal, com freio em ação automático, onde o condutor só precisaria usar o pedal do acelerador para dirigir o veículo. Mas ao passar pelos obstáculos, os amortecedores absorvem a energia para deixar a condução mais confortável e proteger a carroceria. Então, a empresa deve agora instalar também um gerador nos chassis, com um disco conectado à empreagem, que por sua vez é ligada a suspensão, fornecendo energia ao gerador, como um ciclo.

Nada mais é do que aproveitar o próprio movimento de compressão e descompressão da suspensão e do atuador no sistema convencional. Enfim, essa energia é repassada às baterias de 12 V convencionais, “alimentando” os sistemas de ar-condicionado, multimídia e além; sem contar a bateria do sistema de tração, oferecendo mais autonomia ao carro.

suspensão e freios BMW
Imagem reproduzida de iG Carros
suspensão e freios BMW
Imagem reproduzida de TecMasters

Para quais modelos de carros o sistema poderia ser utilizado

É provável que esta nova tecnologia seja utilizada pela BMW na sua Série 7 híbrida; ou ainda na versão elétrica i7. Mas, antes, a empresa precisa acertar muita coisa no seu invento. É que, por hora, ele pode custar demais – podendo passar de dez mil reais na cotação atual -, considerando que as peças de suspensão costumam sofrer muito desgaste durante a vida útil dos carros.

suspensão e freios BMW
Imagem reproduzida de TecMasters

Fontes: IG.

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Veja o que a Dassault Systèmes promete com sua plataforma 3DEXPERIENCE! Assim, com as mudanças climáticas e a escassez de recursos naturais cada vez mais presentes na rotina global, indústrias dos mais diversos segmentos estão enfrentando uma série de novos desafios em busca da sustentabilidade de seus negócios.

Para as empresas dos setores de bens de consumo embalados (CPG) e de varejo, essa realidade tem gerado a necessidade de ir além do desenvolvimento de novos produtos, buscando também por soluções que ajudem a trazer embalagens que repensem pontos como o uso de plástico e a usabilidade das peças, maximizando as experiências dos clientes do mundo atual. 

Sobre a plataforma 3DEXPERIENCE

Para responder a esses desafios, a plataforma 3DEXPERIENCE, da Dassault Systèmes, oferece recursos dedicados a ajudar as empresas a criarem designs de embalagens mais sustentáveis e eficientes. Por meio das aplicações de Gêmeos Virtuais (Virtual Twins, em inglês), equipes de diferentes áreas dentro de uma mesma empresa podem simular e testar novas embalagens antes da produção, reduzindo as despesas com prototipação e validação no mundo real.

plataforma 3dexperience
Imagem reproduzida de Jornal Dia Dia

Gêmeos Virtuais

Esses Gêmeos Virtuais funcionam como réplicas virtuais totalmente preparadas para simular todos os processos e características específicas do projeto, desde a concepção do design até a uso e descarte dos clientes. De forma prática, um Gêmeo Virtual é uma representação computadorizada e em tempo real de um produto, processo ou sistema, que pode ser tão simples quanto uma garrafa plástica ou tão complexo quanto uma cidade inteira. 

Hoje, empresas dos mais diversos segmentos já estão utilizando essas soluções de simulação e modelo tridimensional. Os exemplos vão desde a concepção de novas embalagens plásticas, como é o caso da RETAL, um dos maiores fabricantes de pré-formados PET da Europa e Ásia Central.

Explorando a plataforma 3DEXPERIENCE

Por meio da plataforma 3DEXPERIENCE, a empresa tem conseguido encontrar soluções para criar rapidamente alternativas diferentes para os clientes em diferentes regiões do planeta, encontrando e avaliando diferentes materiais, formatos e sistemas de produção em um ambiente digital, antes mesmo de qualquer prototipagem física. 

Outros mercados também são impactados pela adoção de ferramentas digitais, utilizando recursos de Gêmeos Digitais e de gestão digital de projetos da ideação do produto até a logística para a entrega aos clientes. A Família Torres, tradicional vinícola espanhola com mais de 150 anos de história, por exemplo, tem utilizado as soluções da Dassault Systèmes para conduzir suas atividades de desenvolvimento de produtos, incluindo aprovação de artes, layouts de caixas e designs de etiquetas.

Por meio da plataforma 3DEXPERIENCE, a companhia pode avançar em sua abordagem de ‘Melhoria Contínua’, inclusive do ponto de vista da sustentabilidade, ajudando a fornecer insights para reduzir a pegada de carbono de suas embalagens e ao ajudar a otimizar, entre outros pontos, as configurações logísticas de transporte para galpões, distribuidoras e clientes. 

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Imagem reproduzida de Acontecendo Aqui

Inteligência Artificial

Ao reunir tecnologias como análise de dados avançada, Inteligência Artificial, modelagem 3D e recursos de visualização em tempo real, as ferramentas da plataforma 3DEXPERIENCE permitem identificar a potencial aplicabilidade do projeto e, além disso, rastrear a pegada de carbono das operações e processos, mostrando em detalhes quanto plástico tem sido usado, quanto de energia e água é consumida e, ainda, quais são as características logísticas, de descarte e de reutilização necessárias para mitigar possíveis impactos para as novas gerações.  

Esses modelos baseados em software podem ajudar a avaliar, também, diferentes composições a serem utilizadas na produção das embalagens ou recipientes. Isso significa a chance de avaliar novas matérias-primas, caminhos para reduzir o uso de plástico, inserir insumos reciclados ou biodegradáveis de forma prática e para maximizar a eficiência e reduzir emissões de carbono. 

Tecnologia de nuvem

A solução em Nuvem Perfect Package da Dassault Systèmes pode agilizar o processo para a empresa repensar e reinventar o design de embalagens usando ferramentas virtuais de design e simulação. Muitas empresas de CPG se beneficiaram dessa mentalidade colaborativa, ecologicamente correta e lucrativa para otimizar a experiência oferecida aos clientes. 

As soluções em Nuvem da Dassault Systèmes são ferramentas para modelar, simular e testar o desempenho das embalagens no mundo digital. Com a plataforma 3DEXPERIENCE, as empresas são capazes de adotar estratégias soluções ecologicamente corretas e, com isso, manter suas responsabilidades corporativas e sociais ao mesmo tempo que buscam aumentar a taxa de clientes recorrentes.

Para obter mais informações, visite https://www.3ds.com/industries/consumer-packaged-goods-retail 


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Existem muitas áreas distintas dentro da Engenharia. Mas, entre elas, existem várias semelhanças e certas verdades em comum. Isso é provado quando conhecemos estudantes de Engenharia e profissionais formados em cada das ramificações – como Engenharia Civil, Elétrica, Mecânica, de Produção, e mais. Primeiro, que, de fato, esta ciência não é para qualquer um, porque requer muita, mas muita dedicação. Confira a continuação desta lista a seguir!

Verdades sobre estudantes de Engenharia

1. Imagina que faz o curso mais difícil e pensa que todos os outros estudantes universitários têm tempo livre.

2. Sente que está sempre atrasado em seus projetos ou deveres de casa, desesperado na noite anterior das entregas.

estudantes de engenharia
Imagem de Pixabay

3. Sonha acordado que foi convidado para concluir seu curso em Harvard, MIT ou outra instituição de renome.

4. Mas também, no momento seguinte, já pensa em desistir do curso.

estudantes de engenharia
Imagem de Pixabay

5. Simplesmente não consegue aproveitar seus dias de folga. Não sabe o que fazer, além de dormir e assistir Netflix.

6. Quase não tem tempo para refeições. Por isso, quando para, come tudo de uma vez só, bebe muito café e outros energéticos, ganha peso e sente sua boa saúde indo embora.

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Imagem de Pixabay

7. Ao longo do curso, desenvolve a capacidade de dormir em absolutamente qualquer lugar.

8. Passa pouquíssimo tempo em casa e com a família, só sendo visto tomando banhos rápidos e dando breves cochiladas.

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9. Quando conversa com os outros, mesmo seus pais, sente que ninguém entende o que faz ou porque estuda tanto.

10. Já perdeu quase todo o dinheiro para o pessoal da gráfica da faculdade, e até já abriu um caderninho de contas com eles.

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Imagem de Pixabay

11. Sente saudades do Ensino Médio, sempre reclamando que não consegue mais manter todas as notas altas como antigamente.

12. Entra em desespero quando vê que é final de semestre, tem provas todos os dias, em todos os períodos e acredita não saber nada.

13. Já esqueceu de passar a calculadora para graus e acabou errando as contas nas provas.

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Imagem de Pixabay

14. Teve vontade de jogar o computador pela janela, mas logo lembra que precisa dele.

15. E faz todos os sacrifícios na esperança de, um dia, ter seu trabalho reconhecido.

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Imagem de Pixabay

Então, se identificou com algumas das características? Quais outras acrescentaria nesta lista? Escreva para nós!


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Pense no panorama geral do mundo. Vivemos epidemias, fome, crise hídrica, crise de energia, devastação de florestas, ciclones, terremotos e mais. Mas temos vilões maiores que ignoramos, que são os microplásticos da água. E é culpa nossa deles poluírem rios e mares. Mas como fazer a retirada desses resíduos da natureza? Bem, este é um grande dilema que precisamos resolver logo, pois já está comprometendo a nossa saúde e dos animais, contaminando alimentos, pulmão e sangue humano e até bebês dentro da barriga de suas mães.

Recomendamos que, antes de continuar a leitura deste texto, confira os seguintes artigos:

Uma forma mais eficaz de identificação e separação de microplásticos da água

Uma equipe de pesquisadores australianos do Instituto Real de Tecnologia de Melbourne (Rmit) desenvolveu uma nova técnica que promete revolucionar o mundo em favor do meio ambiente. A proposta é usar um tipo de pó magnético, já testado como filtro em estações de tratamento de esgoto, para fazer a retirada de microplásticos da água. Seu estudo foi publicado recentemente na revista científica Chemical Engineering Journal, revelando que o material poderia ser reaproveitado até seis vezes. De fato, uma grande notícia!

microplásticos da água
Imagem reproduzida de Terra

Propriedades do novo material

De acordo com os cientistas, este “material milagroso” consegue se grudar nas pequenas partículas de plástico, formando fragmentos de maior espessura, como mini bolos, que podem ser mais facilmente removidos da água com ajuda de ímãs. Ou seja, um pó magnético! Impressionante, não? Lembrando que geralmente microplásticos da água – menores que 5 milímetros – não são possíveis de serem filtrados pelas técnicas convencionais. Estamos falando em um salto no tratamento de água!

Podemos manter a esperança, agora, de consumir direto da torneira de casa e retornar à natureza uma água mais pura. E também dar um destino melhor aos fragmentos de plástico, que devem levar 450 anos para se degradar, que não são detectáveis ​​e nem são removíveis por meio de sistemas de tratamento convencionais. Poderíamos, assim, reduzir consideravelmente os impactos negativos e significativos para a saúde das espécies!

microplásticos da água
Imagem reproduzida de Olhar Digital

Produção e testes complementares

Infelizmente, por hora, o novo aditivo, o tal pó magnético, ainda não pode ser produzido em larga escala. Seus pesquisadores ainda estão realizando testes necessários para que a invenção possa ser levada à próxima etapa. Mas a boa notícia é que, por enquanto, os resultados mostram 100% de eficácia na separação dos microplásticos da água, detectando em questão de horas partículas milhares de vezes menores do que as já detectadas antes nas estações de tratamento de águas residuais. 

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Fontes: Yahoo, CanalTech.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O exemplo de empreendimento que trazemos para este texto não é inédito no mundo. Contudo, supermercado autônomo não é algo que ouvimos dizer que poderia dar certo no Brasil. Sabemos dos grandes desafios que os padrões de comportamento de nossa sociedade impõem sobre planos de negócios como este. E, mesmo assim, a rede Muffato – conhecida pela compra de lojas Makro em São Paulo – apostou na ideia e abriu o primeiro modelo de supermercado autônomo da América Latina, sem atendimento humano, no estado Paraná.

Como funciona a loja?

Nesse novo supermercado autônomo, de 250 m², os clientes conduzem os pagamentos automaticamente. Espera, sim, já vimos modelos de caixas semelhantes funcionando em diversas lojas pelo Brasil. Agora, imagine uma unidade inteira funcionando assim, sem que precise de funcionários atendentes. Foi um projeto complexo, em que a Muffato investiu R $10 milhões para fazer funcionar. E, por hora, tem dando certo!

O sistema funciona por meio de um aplicativo que leva o nome da empresa. Os clientes precisam acessar o estabelecimento pelo celular. Ao passar pela porta eletrônica de entrada, eles precisam ativar um QR code no aplicativo instalado no seu aparelho. Detalhe: depois disso, tudo que as pessoas fizerem dentro da loja ficará registrado na central computacional. Para isso, foram espalhados quase 4 mil sensores para a captação de movimento de deslocamento.

“(…) o sistema foi treinado para reconhecer todos os itens à venda.” – José Maria Duarte, gerente de operações da Sensei, em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo.

Como são cobrados os produtos nesse supermercado autônomo?

Tudo que é retirado das prateleiras é contabilizado. Para desistir da compra, o cliente precisa colocar o item de volta no mesmo lugar onde retirou, e os sensores e as prateleiras inteligentes captam a informação e lançam a baixa no sistema. O aplicativo faz todo o cálculo e debita no cartão de crédito cadastrado. A ideia da empresa também é permitir logo o uso de Pix. Atenção: não há reconhecimento facial, o rastreio é apenas pela posição da pessoa.

Mais informações sobre este supermercado autônomo no Paraná:

  • A Muffato deve manter no quadro de funcionários apenas sete pessoas, responsáveis pelo atendimento ao cliente e pela gestão de estoque.
  • As etiquetas de preços da loja são digitais.
  • As prateleiras inteligentes fazem cálculos com base no peso sobre elas.
  • Os preços são exibidos em telas que usam tecnologia parecida com a do leitor digital Kindle.
  • E os valores podem ser modificados na tela, em tempo real, inclusive as promoções vigentes.
supermercado autônomo Paraná Brasil
Imagem reproduzida de Mundo Conectado
supermercado autônomo Paraná Brasil
Imagem reproduzida de Revista OESTE
supermercado autônomo Paraná Brasil
Imagem reproduzida de O Maringá
supermercado autônomo Paraná Brasil
Imagem reproduzida de Revista OESTE
supermercado autônomo Paraná Brasil
Imagem reproduzida de UOL Economia
supermercado autônomo Paraná Brasil
Imagem reproduzida de Mercado e Consumo

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Fontes: UOL.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Alguns períodos do ano têm maior volume de chuvas no Brasil. É bom que chova, para repor a água nos rios. Contudo, muitas metrópoles do nosso país sofrem neste tempo de precipitações com grandes enchentes. Esta é uma das questões que mais atormenta engenheiros e gestores públicos! Afinal, como fazer o manejo desse risco? Como “administrar” as enchentes para minimizar as perdas causadas por elas? E mais, como minimizar custos de implantação ou manutenção de obras hidráulicas?

Lembrando que, em se tratando de prevenção de inundações, o projeto não pode ser simplificado, mas também não precisa ser caro, só muito bem pensado. De fato, resolver problemas de enchentes nas grandes cidades é um grande enorme. Muitos dirão que é culpa da falta de recursos. Porém, a verdade é que o maior dilema é acertar no planejamento!

Qual a Engenharia que queremos exercer: a boa ou a má?

A boa Engenharia é fundamental em todas as etapas de solução das inundações nas grandes cidades. Aliás, vale destacar que muitas vezes é a falta dessa Engenharia o maior problema do urbanismo brasileiro, e não o aumento do volume de chuvas que cai em diversas regiões do país. Até porque, mesmo quando detectado igual padrão de precipitação, as situações nas grandes cidades parecem mais críticas. Esta é a prova!

Falta, então, a aplicação de técnicas adequadas. Como a construção de canais com vazão suficiente para o escoamento da água, entre outras soluções para reduzir sua velocidade quando houver uma precipitação de maior volume, liberando-a mais devagar para não causar inundações. Infelizmente, sem isso, pode acontece o alargamento de áreas urbanas, por conta do represamento das águas neste ponto e o aumento da velocidade de escoamento, transferindo o problema de um lugar a outro sucessivamente, sem fim.

Claro que esta não é a única opção. De acordo com o engenheiro civil Mário Cicarelli, professor aposentado da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), as alternativas poderiam ser classificadas em dois tipos:

  • Estruturais: a exemplo das microdrenagens (bocas de lobo), galerias, canalizações, barragens, diques e desvios de cursos d’água. 
enchentes e inundações
Imagem reproduzida de Projeto Saber Viver
  • Não estruturais: como restrições legais a ocupações de áreas com risco de inundação e técnicas compensatórias, como bloquetes de pavimentação, e mais.
enchentes e inundações
Imagem reproduzida de secretaria de estado de Governo do Distrito Federal

Agora, tudo isso pode resolver inundações recorrentes. Mas e grandes enchentes? Veja a seguir!

O que deve ser feito para evitar grandes enchentes?

A necessidade desses investimentos em alternativas estruturais se torna evidente quando os problemas surgem. Para evitar grandes enchentes, pode ser necessário investir em obras maiores. Por exemplo, canais, galerias e dispositivos maiores – sem contar mais manutenção dos mesmos. Vamos acompanhar, juntos, uma lista de ideias sugeridas pela Engenharia:

  • Planejamento de bairros e loteamentos planejados, de organização ordenada.
  • Desapropriações para recuperação de áreas.
  • Criação de planos para destinação da água e sedimento que vêm dos morros.
  • Construções de escadas hidráulicas.
enchentes e inundações
Imagem reproduzida de 3D Warehouse – SketchUp
enchentes e inundações
Imagem reproduzida de AMP – Engenharia Civil e Ambiental
  • Construção de reservatórios, praças inundáveis (water Squares), caixas de retenção e piscinões (que dependem de espaço) e reservatórios subterrâneos (que dependem de mais dinheiro).
enchentes e inundações
Imagem reproduzida de AquaFluxus
  • Drenagem urbana, como parte do saneamento básico – ao lado do fornecimento de água, da coleta de esgotos e do recolhimento de lixo. Isso inclui macrodrenagem, com base no mapeamento dos cursos d’água.
  • Criação de plano de combate – com auxílio de profissionais de geografia, topografia, hidrologia, meteorologia, entre outros – aos desassoreamento dos rios, em consequência de impactos ambientais.
  • Despermeabilização de áreas ou criação de áreas verdes, para absorver as águas e evitar que os estragos aconteçam em pontos mais baixos, causando transtornos nas vias públicas, proliferação de doenças de veiculação hídrica, perdas em comércios, residências e, inclusive, em alguns casos, perdas humanas.
enchentes e inundações
Imagem reproduzida de G1 – Globo
  • Incentivo à construção de telhados verdes e jardins verticais, que até podem ser transformados em hortas, além do uso de pavimentos permeáveis e sistemas de aproveitamento de água de chuva.
enchentes e inundações
Imagem reproduzida de Território Secreto
  • E conscientização de medidas complementares, como não ocupação de encostas, descarte adequado de lixo, preservação dos rios, conservação de matas ciliares, etc.

Com educação ambiental e boa gestão pública, as obras de Engenharia passam a ser um fator pequeno. Sem a conscientização desses problemas, nós não conseguimos avançar!

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Fontes: Diário do comércio, Halo Notoriedade Empresarial, Cimento Itambé, Engenheiro Panilheiro.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.