Novos minerais são descobertos em rocha espacial que caiu na Somália
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 2minImagem reproduzida de Escola Educação
Há poucos anos, um meteorito de 15 toneladas caiu e foi desenterrado de uma região remota da Somália, no leste da África. Por graças, uma zona pouco habitada; por isso, o ocorrido não machucou ninguém. Mas, disso, foram descobertos dois minerais por um grupo de cientistas da Universidade de Alberta, no Canadá. Eles estudaram a rocha espacial e fizeram a grande descoberta, sendo que ainda estão analisando outras amostras que podem ser de um terceiro mineral. Surpreendente, não?
O leque de possibilidades parece ser imenso! De fato, muitos outros componentes desconhecidos podem estar escondidos na amostra de 70 gramas que foi disponibilizada aos pesquisadores, deste que pode ser o nono maior meteorito já encontrado na Terra. Talvez nada igual tenha sido encontrado antes na natureza. Por isso a importância desta investigação! Compreendeu?
Imagem reproduzida de CNN Brasil
Imagem reproduzida de O TEMPO
Os minerais descobertos foram batizados de “elaliita” e “elkinstantonita” — em homenagem ao nome do meteoro, chamado El Ali, e à pesquisadora Lindy Elkins-Tanton, principal investigadora da missão Psyche, da NASA. De acordo com especialistas, um material semelhante já havia sido sintetizado em laboratórios na década de 1980. Mais uma vez, nunca encontrado na natureza!
Imagem reproduzida de Extra OnlineImagem reproduzida de ISTOÉ DINHEIRO
A esperança dos pesquisadores era obter as maiores partes da rocha, que tinha 2 metros de largura. Imagina quantas informações mais poderiam confirmar! Mas parece que o restante foi levado à China para ser vendido em um leilão. Uma lástima!
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por Simone Tagliani | | ATUALIZADO EM 4minImagem reproduzida de Locação de Retroescavadeira Ideal
Durante o desenvolvimento de certas fundações de uma construção de arquitetura ou engenharia, uma das etapas é o arrasamento de estacas. Isso é citado em diferentes referências. Por exemplo, nas normas NBR 6118 (Projeto de Estruturas de Concreto – Procedimento), NBR 13208 (Estacas – Ensaios de Carregamento Dinâmico), e NBR 6122 (Projeto e Execução de Fundações). Saiba mais no texto a seguir!
O que é arrasamento?
‘Arrasamento’, de acordo com o dicionário, é a ação de tornar algo raso, plano ou nivelado. Arrasamento de estacas, na construção civil, faz relação ao nível adotado para o corte da “cabeça” das estacas da fundação. Traduzindo, seria como o acabamento final para que o elemento, junto da sua armadura, se integre de forma adequada ao bloco.
Imagem reproduzida de União Fundações
Como é feito o arrasamento de estacas?
É normal que, depois de cravar ou moldar uma estaca – talvez por concretagem -, o elemento fique com o nível ou cota acima do ideal. Então, é preciso fazer uma peça de acabamento ou de “coroamento”. O recomendado é cortar a estaca para que ela fique exatamente na medida correta, prevista em norma, para receber este bloco final. Isso, portanto, é fazer a “cota de arrasamento”! Compreendeu?
Imagem reproduzida de Locação de Retroescavadeira Ideal
Qual a importância do arrasamento de estacas?
É essencial preparar a “cabeça” das estacas das fundações. Isso fará com que seja possível a perfeita ligação dos elementos do conjunto estrutural da construção. Se você tem dúvidas sobre este momento, pode ser uma boa consultar a NBR 6122, que traz excelentes recomendações sobre a execução de arrasamentos. Eis o que podemos destacar sobre o processo de arrasamento neste momento:
Primeiro você precisa saber que, desejando que essa ligação dos elementos seja perfeita, essa “cabeça” das estacas será em um material inferior. A concretagem deve ser no mínimo 20 cm acima da cota – uma operação meio que manual -, e o sentido do corte deve ser de baixo para cima.
Para a ligação da fundação com o bloco de coroamento devem ser observadas a cota de arrasamento e o comprimento das esperas (arranques) definidos no projeto de fundação.
Todo o excesso acima da cota de arrasamento precisa ser cuidadosamente retirado, deixando o nível bem plano e perpendicular ao eixo da estaca.
Se, por acaso, haver um concreto inadequado abaixo da cota de arrasamento ou se, por um erro, o concreto ficou abaixo da cota de arrasamento, deve-se refazer o trecho demolido – sempre com acompanhamento técnico, claro. O material utilizado na recomposição deve apresentar resistência igual ou superior ao original. E, sim, sempre o comprimento da emenda deve ser respeitado como indica a norma. O lado positivo que se pode tirar disso é a verificação da integridade e qualidade do fuste (parte intermédia da coluna).
Imagem reproduzida de blog construção civi ltips
Quais os tipos de estacas em que podemos fazer arrasamento?
Estaca Strauss
Estaca Franki
Estaca Escavada com Trado Mecânico, sem Fluido Estabilizante
Estaca Escavada com uso de Fluido Estabilizante
Estaca Hélice Contínua Monitorada
Estaca Hélice de Deslocamento Monitorada
Estaca Hélice Monitorada com Trado Segmentado
Ademais…
Estacas metálicas: geralmente elas são usadas em solos sujeitos à erosão e devem ser protegidas, mesmo que tenham cota de arrasamento acima do nível do terreno.
Estacas de madeira: também deve ser cortado o trecho acima da cota de arrasamento – ou o trecho danificado, se isso acontecer durante a cravação. Mas se a peça ficar abaixo da cota, a emenda precisa ser estudada para que possa resistir bem às solicitações.
Quais equipamentos são usados no arrasamento de estacas?
Arrasador ou garra de estacas;
Arrasador hidráulico de estacas;
Martelete;
e Ponteiro.
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Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.
Amazônia: cientistas alemães vão monitorar a região até janeiro de 2023
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 3minImagem reproduzida de DLR
O plano foi iniciado neste último domingo, 4 de dezembro, e vai até 25 de janeiro! Em parceria com a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e o Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), cientistas alemães vão sobrevoar a Amazônia a 15 km de altitude com o avião jato de pesquisa Halo, do Centro Aeroespacial da Alemanha (DLR), com instrumentos de alta tecnologia. Mas por quê? Bem, para fazer medições e coletar amostras de ar.
Imagem reproduzida de Jornal da USP
A equipe partiu do aeroporto internacional de Manaus (AM) rumo à trajetória estabelecida para entender a relação entre floresta e alta atmosfera, mais especificamente os agregados de aerossóis que provocam a chuva na floresta e como interagem com o Atlântico. Os dados coletados devem complementar as pesquisas já realizadas com mapeamento de satélites, com a torre Atto – a mais alta estrutura na América do Sul -, e outras expedições já feitas com outros aviões, mas em altitudes menores.
Imagem reproduzida de A Crítica
O foco são as mudanças climáticas, claro! Por exemplo, como se comportam os gases de efeito estufa – como metano e monóxido de carbono – em alta atmosfera numa região tropical do planeta. Ou ainda como o ciclo de evaporação e chuva na floresta depende dos chamados “compostos orgânicos voláteis”, moléculas complexas de carbono que evaporam facilmente. E os processos de produção de partículas, como quando os compostos orgânicos voláteis emitidos pela floresta vão para a alta atmosfera e se condensam, sendo o ciclo hidrológico da floresta.
Toda a pesquisa, chamada de CAFE-Brazil (Chemistry of the Atmosphere: Field Experiment in Brazil), será conduzida por 80 cientistas – incluindo da Universidade Estadual do Amazonas – e deve custar cerca de US$ 20 milhões – valor que será custeado pela Sociedade Max Planck, a maior instituição de pesquisa alemã.
A saber, Halo é acrônimo de High Altitude and Long Range Research Aircraft. Esta aeronave, projetada originalmente como um jato comercial para 19 passageiros (um Gulfstream G550 de US$ 55 milhões), poderia carregar até 3 toneladas e teria uma longa autonomia. Mas o seu maior diferencial é poder investigar camadas de altitudes que antes não se chegavam a analisar. Sem contar a instrumentação científica que carregará, cerca de 19 equipamentos especiais – dentre eles, sensor “noseboom”, espectrômetro de massa, cromatógrafo e chifre de um unicórnio, um aparelho que mede pressão e fluxo de ar.
Imagem reproduzida de Portal Mulher Amazônica
Imagem reproduzida de AMS journals
Espera-se que o avião, pela altitude que voará, não seja notado pelos amazonenses. E depois desses 50 dias, que a ciência possa provar mais ainda aos descrentes sobre o fundamental da floresta tropical no sistema terrestre.
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Chip cerebral: empresa de Elon Musk deve testar a tecnologia nos próximos meses
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 2minImagem reproduzida de WIRED
Responda esta: aceitaria ter um chip cerebral instalado em você? Olha… esta ideia parece muito assustadora, não? Mas pode ser que já tenham voluntários para tal experiência. Isso porque uma das empresas de Elon Musk – CEO da SpaceX -, a Neuralink, afirmou recentemente que está prestes a testar interfaces de chips em cérebros humanos, sendo o prazo estimado para os próximos seis meses. Bom, pelo menos os documentos necessários já foram encaminhados à Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA). Então, é só esperar a aprovação! Será que sai?
Imagem reproduzida de Gearrice
Qual o objetivo da Neuralink?
Se desse, a Neuralink já até estaria testando o seu chip cerebral. Parece que os pesquisadores da empresa já estão bem seguros de suas pesquisas. Inclusive, eles vêm trabalhando para avançar cada vez mais na tecnologia do dispositivo. Dizem eles que, testes parciais já os ajudaram a responder algumas dúvidas sobre problemas de mobilidade que as pessoas podem sofrer no futuro. Mas qual o seu objetivo final?
Bem, o discurso é de que o objetivo da empresa é desenvolver um modelo de chip cerebral que possa ser controlado pelo usuário por computador via ondas cerebrais. Abra sua mente para as possibilidades! Com isso, seria possível fazer uma pessoa com dificuldade motora voltar a andar ou segurar objetos, por exemplo. É um futuro como nunca imaginamos! Recuperando a qualidade de vida de milhões!
E como funciona a tecnologia desse chip cerebral?
Os cientistas afirmam que os dispositivos Neuralink são pequenos. Esse modelo de chip cerebral a ser testado teria fios flexíveis, finos como fios de cabelo. Levaria apenas 15 minutos para implantar uma unidade – 64 fios no cérebro do usuário -, como “(…) substituir um pedaço do seu crânio por um smartwatch, por falta de uma analogia melhor”, disse Elon Musk em certa ocasião. E nem precisaria de um médico. Dizem especialistas que, para isso, seria possível utilizar cirurgiões robôs da empresa.
A saber, em 2021, a companhia já testou o seu chip cerebral em um macaco, que, na ocasião, jogou o clássico Pong com o cérebro. Posteriormente, macacos foram treinados a carregar o dispositivo, sentando-se em um local sob um carregador sem fio.
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por Esther Sant'Anna | | ATUALIZADO EM 3minImagem reproduzida de Portal Legalzona
Você sabe o que são movimentos de massa? Já ouviu falar em deslizamentos de terra? Acha que ambos possuem o mesmo significado? Tire suas dúvidas a seguir, no Engenharia 360.
Acertou quem disse que ambos são sinônimos. Movimento de massa é o nome técnico ao que é popularmente chamado de deslizamento de terra, cujas massas se deslocam devido à força de coesão ser menor do que a força de gravidade, sendo estas puxadas para baixo. As causas para a ocorrência deste fenômeno são diversas, incluindo fatores naturais e artificiais.
Imagem reproduzida de Cemaden
As chuvas fortes e constantes são o principal fator natural para eventos de movimentos de massa nas cidades, enquanto os cortes e aterros inapropriados fazem parte dos fatores artificiais, ou seja, aqueles produzidos pela ação humana.
Inúmeros são os casos de deslizamentos de terra que assolam o Brasil! Um dos fatores é devido ao crescimento de moradias de baixa renda em áreas que possuem taludes – terreno em declive, aumentando as chances de ocorrências nestas áreas. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2019, as regiões Sudeste e Sul são as que apresentam índices mais altos de movimentações de terra.
Tabela reproduzida de IBGE (2019)
Ocorrências no Brasil de movimentos de massa
As chuvas que ocorreram em Petrópolis, no Rio de Janeiro, em 20 de março deste ano, culminaram em 250 deslizamentos de terra em apenas 24 horas em 19 pontos da cidade.
Imagem reproduzida de Poder360
Vale lembrar que, em 2011, fortes chuvas na região Serrana causaram danos materiais e perda de vidas, principalmente em Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis.
Imagem reproduzida de G1 Globo
Outra ocorrência foi o corte de terrenos sem a autorização da Prefeitura, ameaçou desabar duas casas e uma rua, em Ipatinga, Minas Gerais, em janeiro de 2016. A Defesa Civil havia interditado este trecho.
Imagem reproduzida de Prefeitura de Ipatinga (MG)
Fatores Condicionantes
Alguns parâmetros podem influenciar a instabilidade de um talude, como a geologia, a morfologia, a água e a vegetação locais. Cabe ao profissional avaliar a área de instabilidade considerando as características do talude e a taxa de precipitação da cidade.
Como prever os deslizamentos de terra
Existem métodos matemáticos computacionais que podem ser calculados por programas específicos de Geotecnia de acordo com as propriedades da encosta, a geometria e os tipos de solo presentes – como o Slope/w, GEO5, Plaxis e SVSlope, por exemplo.
Desta forma, o profissional capacitado pode ir à campo colher amostras de solo, testá-las em laboratório e inserir os dados obtidos no programa escolhido para analisar as condições do talude em estudo.
Sinais de Alerta
Os sinais de alerta para estes fenômenos incluem:
queda de árvores,
inclinação de postes,
movimentação de terra
e rachaduras em muros e paredes.
A população também deve prestar atenção às sirenes da Defesa Civil local, que estão espalhadas pela cidade, principalmente, quando ocorrerem chuvas intensas e volumosas.
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Faculdade de Engenharia: como é o aproveitamento do aluno em cursos EAD?
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 4minImagem reproduzida de Edux21
O que você acha dos cursos EAD, ou seja, à distância? Durante a pandemia, muitos foram obrigados a seguir essa modalidade – mesmo que por um tempo limitado. Por consequência, algumas instituições aumentaram as suas ofertas nesse modelo de educação. Nosso colega redator Luan Carlos Rodrigues relata que teve algumas experiências nesse sentido, e que para ele funcionou bem. Contudo, ele acredita que isso depende do curso, da disciplina e do modo de apresentação do conteúdo.
Um lado positivo e negativo desse modelo apontado por Luan é a questão da independência que o aluno tem. Enquanto ele pode montar sua grade de horário com liberdade, adequando ao seu tempo livre, também pode acabar muito “solitário” – tanto no estudo quanto na pesquisa complementar. Para dar certo, para o aluno conseguir concluir as etapas, precisará de muita disciplina!
Imagem reproduzida de Unicesumar
Então, dito isso, a pergunta que nosso colega faz é se realmente os alunos podem ter um bom aproveitamento dos cursos EAD. Será que eles podem ser comparados aos cursos presenciais? E o que pode ser melhorado nessa modalidade? Pensando nisso tudo, outros redatores colaboradores do Engenharia 360 apresentaram as seguintes repostas:
“O EAD permite que o ensino chegue a pessoas que não possuem acesso às cidades que possuem universidades e faculdades. Mas nada substitui o presencial, a experiência e o networking, que proporcionam muitos benefícios e oportunidades no mercado de trabalho.”,
“100% cursos EAD, eu não sou a favor. No máximo a modalidade híbrida!”
“Pensando exclusivamente nos cursos EAD voltado para a Engenharia, eu gosto de pegar, como exemplo, outros cursos que formam pessoas com altas responsabilidades para ver como eles prosseguem – como o Direito e a Medicina.”,
“Há muito se discute a criação de cursos EAD de Direito, ainda mais por serem cursos onde não há laboratórios ou outras atividades fora de sala. E grandes nomes da área, como o diretor da faculdade de direito da USP, são veementemente contra a criação, justamente prezando pela qualidade do ensino.”,
“Levando o pensamento para o contexto da Engenharia, e somando-se ainda que nas faculdades de Engenharia é MUITO necessário que os alunos tenham laboratórios e aulas práticas, eu não acredito que um curso 100% EAD possa ter a mesma qualidade que um curso presencial.”
“Eu acredito que, em cursos que não demandam aulas com necessidades práticas, o EAD possa ser muito válido – e digo por experiência própria.”,
“A andragogia deve ser levada a sério em cursos EAD, considerando que a responsabilidade no geral é do aluno.”,
“A mudança de cultura não costuma ser suave. Porém, os benefícios dessa modalidade, que cresceu bastante durante a pandemia, são notavelmente satisfatórios na minha opinião.”
“Os cursos EAD certamente vieram agregar no cenário do ensino. Mas não vejo como um modelo que venha a substituir o ensino presencial – embora seja possível estruturar algo nessa linha.”,
“Pensando como caminho alternativo à complementação do processo educacional, diversos EAD’s cumprem bem esse papel, visto que é possível adquirir muito conteúdo de forma direcionada e organizada.”
“Falamos por aqui sempre em soft skills. Nesse sentido, uma habilidade constantemente mencionada é a “aprender a aprender”. Quem já tem esse ‘chip’ da curiosidade instalado e para quem estudar e aprender coisas novas é um prazer, sabe que as propostas EAD’s são excelentes aliadas.”,
“Talvez a grande sabedoria seja discernir onde o EAD irá te potencializar ou onde ela será uma perda de tempo.”
“De qualquer forma, aprender verdadeiramente algo nunca será perda de tempo. Mas se você está buscando aprender de forma consciente, para potencializar algo que você já é bom, ou algo que por enquanto você não é tão bom assim, é aí onde está o mérito.”,
“Resumindo: EAD bem conduzido e sabendo o que se quer, no cenário hoje, pode sim complementar de forma bem eficiente a formação em Engenharia.”
“Eu sou a favor, particularmente. Só faria um novo curso EAD agora. Mas, obviamente, no caso de cursos que são muito teóricos, que não exigem laboratórios ou práticas presenciais, como Administração, Contabilidade, etc. Sou contra em engenharias, Educação Física, e tal.”
“Eu penso que o EAD permite que as pessoas tenham acesso a bons cursos com mais flexibilidade e menor custo, além de salvar tempo de deslocamento.”
“Durante minha graduação, algumas matérias teóricas eu fiz virtual ou híbrido, e não gostei, porque envolvia prática. Após formar fiz alguns cursos virtuais e amei.”
“Meus últimos semestres foram à pandemia. Ai meu curso, que era presencial, ficou EAD. Senti um pouco de dificuldade em prestar atenção, pois, em casa, não conseguia ficar muito focada.”
E você, comenta aí! Também já realizou algum curso EAD? Era na área de Engenharia? Como foi? Escreva na aba de comentários!
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Deslizamento de terra: 6 técnicas para contenção de áreas de encostas
por Simone Tagliani | | ATUALIZADO EM 4minImagem reproduzida de MetSul Meteorologia
O relevo do Brasil possui diversas áreas com alturas bastante acentuadas. Infelizmente, muitas pessoas vivem nestas zonas de risco. O problema é que um grande volume de chuva, combinado a ações como desmatamento de morros e encostas, leva à instabilidade de solo. Desse jeito, ocorrem os deslizamentos de terra. E este assunto deve ser tratado com atenção e seriedade por parte do poder público, tendo a Engenharia como aliada na prevenção de desastres!
Alguns túneis, estradas e rodovias passam bem perto destas áreas desfavoráveis, sujeitas à erosão. Podemos citar, por exemplo, a BR-376, no litoral do Paraná, cenário de um triste acidente de deslizamento no final de novembro de 2022. Outra estrada do estado, interditada em vários pontos, é a Graciosa (PR-410). Os trabalhos dos socorristas para remoção dos veículos seguem cautelosos, sob risco de novos acidentes no local. Conforme o Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná), o volume de águas na semana supera todo o acumulado do mês.
E agora? Será possível recuperar essas áreas degradadas? Como fazer obra de contenção de encostas? No texto a seguir, veremos algumas soluções utilizadas pela Engenharia. Confira!
Imagem reproduzida de Bem Paraná
Fatores para contenção de encostas
A contenção de encostas é um procedimento técnico de engenharia essencial para consolidação de inclinações, evitando as chances de ocorrer deslizamentos.
Ou seja, o conceito principal desse tipo de projeto é a segurança! Ele deve levar em conta a opinião de um especialista geotécnico e geológico, para um melhor diagnóstico do problema. É com base nisso que a equipe de engenheiros deve fazer a escolha da solução. E um processo que não pode ser ignorado é o sistema de drenagem – superficial, para coleta e desvio de água da chuva, e profunda, para retirar a água do subsolo, aumentando o coeficiente de segurança da encosta. Por fim, faz-se necessário fazer um plano de monitoramento para a obra de contenção.
Opções de soluções para contenção de encostas
Muro de Gravidade ou Muro de Arrimo: uma das soluções mais simples e comuns, indicada para terrenos com baixa capacidade de carga e podem ser feitos de várias maneiras, a depender da natureza do terreno. Por exemplo, em pedra, como o tipo Gabião, para a contenção de taludes e margens de córregos.
Imagem reproduzida de Guia da Engenharia
Muros Crib-Wall: solução com pré-moldados em concreto, para uma contenção simples e rápida e que não exige manutenção.
Imagem reproduzida de Total Construção
Muros de saco com solo-cimento: efetivo para terrenos mais arenosos. A saber, solo cimento é uma mistura composta por terra, cimento e água.
Imagem reproduzida de blog feldspar
Solo grampeado e grampeado verde: neste caso, a superfície recebe chumbadores enterrados, evitando que grandes massas de terra se movam. E o ideal é fazer depois a cobertura de solo, com concreto ou plantas naturais.
Imagem reproduzida de Solofort
Cortina de concreto ou cortina atirantada: grampos ou barras de aço são fixadas ao talude do morro e cobertas com concreto. Justamente esses grampos – em profundidade ideal para manter a estabilidade da estrutura – produzem cargas para atuar na contenção da encosta. Só que o serviço é mais complexo, pois envolve escavação, perfuração, colocação de drenos e projeção de concreto.
Imagem reproduzida de Wasaki Engenharia
Estacas pranchas ou estacas justapostas: já esta solução é temporária, para trabalhos de curta duração – antes da solução definitiva -, feita com peças de metal no formato de pranchas com encaixes para a construção de uma parede de proteção.
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Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.
Como funciona a engenharia por trás de uma prisão de segurança máxima?
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 4minImagem reproduzida de G1
Um fato curioso chamou atenção da mídia brasileira em 2022: um preso conseguiu fugir de uma penitenciária que havia sido como recém-inaugurada em Foz do Iguaçu (PR). A unidade, classificada como prisão de segurança máxima e média, recebeu um investimento de R$ 20 milhões do governo e passou por uma série de melhorias estruturais, incluindo reforços na muralha. Apesar disso, a fuga ocorreu poucos dias após sua reabertura.
A pergunta que fica é: como isso foi possível? E mais: como é, de fato, a estrutura e a engenharia por trás de um presídio de segurança máxima?
Imagem reproduzida de G1
Entendendo a arquitetura e a engenharia de uma prisão de segurança máxima
A construção ou reforma de presídios não é algo comum no mercado, mas empresas de engenharia civil e arquitetura podem ser contratadas por órgãos estaduais ou federais para atuar nesses projetos. A primeira etapa costuma envolver a elaboração de um plano de necessidades, que define os requisitos do projeto arquitetônico e, posteriormente, do projeto estrutural.
Principais áreas de um presídio de segurança máxima
Conheça os setores fundamentais que compõem a infraestrutura de uma penitenciária de alta segurança:
1. Celas individuais reforçadas
Um presídio comum deve ter centenas de ambientes assim, dividido em diferentes módulos. Em estruturas de segurança máxima, as celas costumam ser individuais, tendo 6 m², com espaço para cama – com colchão de material não inflamável -, sanitário, pia e chuveiro, mesa e assento – tudo fixo, feito de cimento. Lembrando, sem nenhum sistema de comunicação externo ou tomadas elétricas!
Imagem reproduzida de Governo FederalImagem reproduzida de VEJA
Nas prisões, uma área, dimensionada para três pessoas, é reservada para banhos de sol – que os presos têm direito a fazer por duas horas ao dia. Ela deve ser cercada. E deve-se planejar muito bem o trajeto de percurso em que fará o preso da cela até este pátio. Do mesmo modo, da cela ao parlatório, o pátio onde ele receberá suas visitas, dimensionado para duas pessoas.
Imagem reproduzida de Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Imagem reproduzida de Correio de Minas
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3. Torres de vigilância e monitoramento
Este é o local onde os agentes policiais devem fazer o monitoramento da unidade de segurança máxima. É interessante que, em algum ponto da muralha, seja instalado um sistema bloqueador de celular, para coibir o crime organizado. Contudo, é realmente um desafio enorme conseguir isolar totalmente os presos sem comprometer a operação, que deve ser controlada por sistemas remotos.
Imagem reproduzida de GZH
Materiais usados na construção de presídios
A polêmica da construtora Verdi
Em 2015, a Construtora Verdi Sistemas Construtivos foi acusada de utilizar um material de má qualidade na construção de um presídio de segurança máxima. Se fosse verdade, isso comprometeria a estrutura, sobretudo da torre de vigilância, que ficaria mais frágil. Infelizmente, numa situação de rebelião, os presos tentaram cavar as celas com objetos cortantes. E foi neste episódio que os servidores alegaram que o material utilizado na construção era de isopor.
Imagem reproduzida de Brasil 247
Claro que a construtora rebateu as denúncias. Primeiro, lembrando que nenhum sistema construtivo iria suportar danos pelo uso de ferramentas, como barras de ferro, chapas de aço e blocos de concreto, que são eventualmente usados como armas.
Além disso, a engenheira responsável lembrou que, neste caso, foram usados módulos industrializados executados em concreto branco de alta resistência e GRC (concreto reforçado com fibra de vidro). Por fim, que estas tecnologias são testadas e comprovadas através de pesquisas em universidades, além de diversas obras já executadas neste sistema.
Imagem reproduzida de Portal Diário do Aço
Fuga em presídio recém-inaugurado: o que se sabe?
Até o momento da realização deste artigo, a polícia do Paraná não havia revelado os detalhes da fuga, apenas informou que um procedimento administrativo foi aberto para investigar o caso. Fica o alerta: mesmo estruturas de segurança máxima estão sujeitas a falhas humanas ou operacionais – um desafio constante para engenheiros e arquitetos envolvidos nesses projetos.
Enfim, podemos concluir que projetos de presídios exigem técnica apurada, conhecimento em segurança, e domínio de sistemas construtivos de alta resistência. Casos como esse servem como exemplo do quão complexa é a engenharia por trás de unidades prisionais. Se sua empresa atua na área de infraestrutura pública, vale estudar esse tipo de construção como uma oportunidade de mercado – e de grande responsabilidade.
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Os 10 arranha-céus mais altos do Brasil: onde estão e o que oferecem
por Simone Tagliani | | ATUALIZADO EM 6minImagem reproduzida de PR Consultor Executivo
Você sabe quais são os arranha-céus mais altos do Brasil? Será que eles estariam na Capital Federal? Bom, que nada! Longe disso! Segundo a Emporis GmbH, empresa de mineração de dados sobre imóveis com sede em Frankfurt am Main, Alemanha, o Brasil possui os maiores arranha-céus em cinco cidades: São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia, Recife e Balneário Camboriú. Inclusive, estas cinco cidades estariam entre as cem com maior quantidade de arranha-céus do mundo. Sabia disso?
A saber, o primeiro edifício de grande porte construído no Brasil foi o Sampaio Moreira, em São Paulo, no ano de 1924. Também são construções emblemáticas da Engenharia e Arquitetura Brasileira os edifícios A Noite, no Rio, e Martinelli, em São Paulo. Ah! E caso você esteja se perguntando “Que tipo de prédio é considerado arranha-céu?”, te respondemos: somente aqueles com mais de 150 metros de altura.
1. One Tower (290 m)
Começando esta lista dos arranha-céus mais altos do Brasil com este belo exemplar de Balneário Camboriú, Santa Catarina. Ele foi recém lançado, com conclusão em 2022. E até agora é considerado o maior prédio do Brasil e o segundo mais alto da América do Sul.
Imagem reproduzida de BC Notícias
2. Yachthouse Residence Club (281 m)
Este é um complexo residencial com duas torres, as lindas gêmeas, também Balneário Camboriú. Ele foi lançado em 2021 pelo Grupo Pasqualotto & GT, com design do escritório Pininfarina. Vale destacar que sua construção empregou 600 trabalhadores. Também foram usados 87 mil m³ de concreto, empregando a técnica outrigger. E, dentro, foram instalados 22 elevadores.
Imagem reproduzida de LUXHABITAT Negócios Imobiliários
3. Infinity Coast Tower (234 m)
Mais um espetacular exemplar de Camboriú e dos arranha-céus mais altos do Brasil. Concluído em 2019, chegou a ser o prédio mais alto do Brasil por um ano. Mesmo assim, é um dos mais altos da América Latina. E olha que interessante, os construtores afirmaram nas mídias que jamais tiveram a intenção de atingir tais marcas.
Este prédio, de 124,7 mil m², do ano de 2018 e endereço de instituições, como o Museu Médico, também empregou muita gente, cerca de 550 trabalhadores. Ele pode até não ser o mais alto do Brasil, mas é bem alto, sim, podendo ser visto de vários pontos de Goiânia em um raio de aproximadamente 10 km.
Imagem reproduzida de MKZ Arquitetura
5. Epic Tower (190 m)
Voltamos ao Balneário Camboriú para apresentar outro arranha-céu, este inaugurado em 2016. Ele oferece vistas panorâmicas da praia e conta com apartamentos residenciais e uma área comercial repleta de lojas, restaurantes e serviços. Sua fachada curva e moderna com tons de azul e branco se destaca na paisagem litorânea. É um empreendimento dentre os arranha-céus mais altos do Brasil voltado para quem busca conforto, lazer e o glamour da vida à beira-mar.
Imagem reproduzida de Alex Tramontina Corretor de Imóveis – Oficina3D
6. Tour Geneve (183 m)
Este arranha-céu – residencial, empresarial e comercial – é do bairro de Altiplano, em João Pessoa, na Paraíba. E ele é o prédio mais alto da região Nordeste do Brasil, com vista deslumbrante para o mar e também para o seu próprio paisagismo ao redor. O destaque do seu projeto, de 2018, é a cisterna de reaproveitamento de 300 mil litros d’água, com direito a peixes decorativos, paredes vegetais e muitas áreas verdes. Um símbolo de conforto, bem-estar e sustentabilidade!
O empreendimento Doha Tower, localizado em Itapema, Santa Catarina, é um arranha-céu de 21 andares e 179 metros de altura. O edifício foi concluído em 2023 e conta com 42 apartamentos de 4 suítes. A fachada do edifício é composta de ACM, brise e revestimento cimentício. O empreendimento também conta com uma ampla área de lazer , com piscina, spa, academia, playground e outros.
Imagem divulgação Seger via ND Mais
8. Millennium Palace (177 m)
Agora, um prédio de apartamento de BC do ano de 2014, que também já foi o maior arranha-céu do Brasil. Ele está localizado bem pertinho da praia e tem quase o dobro da altura dos prédios vizinhos. Já discutimos no Engenharia 360 sobre essa questão do conflito na paisagem urbana no Balneário; veja a seguir: Balneário Camboriú: patrimônio histórico perde para arranha-céus de luxo
Imagem de Jair Prandi reproduzida de Wikipédia – https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Millennium_Palace_ Balne%C3%A1rio_Cambori%C3%BA.JPG
9. Kingdom Park Vaca Brava (175 m)
O Kingdom Park Vaca Brava, em Goiânia, Goiás, tem uma engenharia projetada para suportar ventos de até 150 km/h e terremotos de magnitude 6. A estrutura do prédio é composta de concreto armado, e conta com um sistema de pilares e vigas para suportar o peso da estrutural total.
Imagem reproduzida de kingdom park vaca brava
10. Splendia Tower (175 m)
Localizado no centro de Balneário Camboriú, Santa Catarina, o prédio foi concluído em 2019 e conta com 220 apartamentos de 3 e 4 suítes. Sua fachada é composta de vidro, alumínio e concreto. E o empreendimento também conta com uma área de lazer de 1.600 m², com piscina, spa, academia, playground e outros.
Imagem reproduzida de New Imóveis
Outros exemplares de arranha-céus mais altos do Brasil
Concórdia Corporate
Nossa lista dos arranha-céus mais altos do Brasil ainda não terminou! Inaugurado em 2017, o Concórdia pertence à incorporadora americana Tishman Speyer e à Construtora Caparaó, está localizado no bairro Vila da Serra, em Nova Lima, Minas Gerais. Detalhe: é a maior construção de edificação metálica do país; o segundo prédio comercial mais alto do país; e o mais alto da região Sudeste. Um projeto pré-certificado para receber o selo de sustentabilidade LEED Gold.
Imagem reproduzida de Tishman Speyer
Platina 220
De 2022, o Platina 220 é um arranha-céu de uso misto localizado no bairro do Tatuapé, em São Paulo. Um ano antes, quando o seu 50º andar foi concluído, a 172 metros, a construção já se tornou o arranha-céu mais alto de São Paulo – dois metros mais alto que o Mirante do Vale, que permaneceu na posição por mais de cinquenta anos. E precisamos destacar que a 2 km está o Figueira Altos do Tatuapé, o maior residencial e o terceiro prédio mais alto da cidade. A saber, ele também tem selo de sustentabilidade!
Imagem reproduzida de O Globo
Condomínio Edifício Mirante do Vale (170 m)
Para finalizar esta lista dos arranha-céus mais altos do Brasil, gostaríamos de citar um prédio dos anos de 1960, cujo nome fantasia é Edifício W. Zarzur. Este arranha-céu está localizado em São Paulo também. Ele foi o maior do país e o 18º da América do Sul por quase meio século, só superado em 2014. Um projeto do arquiteto Waldomiro Zarzur.
Imagem reproduzida de Refúgios Urbanos – Imobiliaria em São Paulo
Observação: Em julho de 2023, saiu a confirmação de que Balneário Camboriú, em Santa Catarina, tem 7 dos 10 arranha-céus mais altos do Brasil, impulsionados pelo turismo e investimentos imobiliários devido ao tamanho limitado da cidade. No momento, o One Tower continua sendo o mais alto.
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Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.
Por que os engenheiros são obrigados a pagar anuidade ao CREA?
por Redação 360 | | ATUALIZADO EM 3minImagem reproduzida de CREA SP
Vou te contar uma coisa sobre anuidade! Sabia que desconhecer a lei não pode ser usado de alegação para o descumprimento dela? O artigo 3º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro diz que “Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece”. Então, pode ser que ninguém te contou, mas depois de formado em Engenharia, Agronomia ou Geociências, você terá que pagar regularmente a anuidade do CREA para exercer a sua profissão. E este argumento está baseado no entendimento dos tribunais. Então, isto é exigido pela legislação pertinente de inclusão de tributos, impostos ou taxas.
Imagem extraída de Mundo Engenharia
Mas para que serve o CREA?
Vamos lá, talvez seja relevante esclarecer antes esta questão. Afinal, pelo quê você estaria pagando, não é mesmo? Bem, o CREA é o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, regido pelo CONFEA, sendo um suporte legal ao exercício profissional de graduados em Engenharia, Agronomia e Geociências. Ou seja, este é o órgão que irá fiscalizar suas atividades – como pessoa física e jurídica -, mas que também poderá lhe dar suporte, orientação, e contribuir para o seu aprimoramento profissional.
A função do CREA é proteger a sociedade e os profissionais, proteger a coletividade de pessoas que exercem a profissão irregularmente.
Então, preciso pagar a anuidade do CREA?
Imagem reproduzida de CREA SP
Sim, se você é formado em Engenharia, Agronomia ou Geociências, ou ainda em outra área profissional representada pelo CREA, precisa. Este tributo também é um valor que se deve pagar ao Estado (poder público, o País), como uma cobrança obrigatória anual, contribuição especial prevista no Artigo 149 da Constituição Federal de 1988.
A finalidade da União criar esta autarquia – entidade que tem autonomia -, CONFEA/CREA, é contribuir para o cuidado do interesse dessas categorias profissionais antes citadas. Mas, ao mesmo tempo, é gerada esta contribuição especial, o tributo, para manter a entidade funcionando. Isso acaba sendo revertido em custeio, banca e financiamento do sistema. E tal regra está registrada em lei e é aplicada em outras profissões regulamentadas e conselhos de classe no Brasil.
E se eu não pagar a anuidade do CREA?
Infelizmente, você será inserido na dívida ativa com cobrança judicial – como um cartório de protesto, quando se tem um débito protestado em cartório. Esta cobrança em formato judicial aciona o Poder Judiciário e obriga judicialmente o devedor a pagar o credor, que neste caso é o CREA. Entendeu? Ou seja, o CREA aciona o profissional da engenharia na justiça para que ele pague as anuidades em atraso.
Mas e se eu não estou no momento exercendo minha profissão?
É claro que se você não está exercendo não deve pagar. Mas, antes, precisa solicitar ao CREA a suspensão do seu registro formalmente. E quando for exercer novamente, basta fazer o processo inverso. Existem formulários especiais para isso no site do conselho do seu estado. Sendo preciso apenas preencher e entregar para a unidade CREA, comprovando seu exercício ou não exercício de atividade.
Atenção: o CREA irá cobrar a anuidade caso você deixe o seu registro ativo, sem dar a devida baixa!
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