Recentemente, pesquisadores geólogos da Universidade Peking, na China, publicaram estudo na revista Nature Geoscience que sugere que o núcleo da Terra está mudando de rotação, parando de girar na mesma direção que o restante do planeta. Aliás, a estrutura, a cerca de 5 mil km abaixo da superfície do planeta, pode estar girando – ou começando a girar – em outra direção. Algumas mídias chegaram a noticiar que este núcleo parou, o que não é verdade. Por isso, o Engenharia 360 resolveu trazer alguns esclarecimentos para o site!

Como é o núcleo da Terra?

Pode-se dizer que o núcleo da Terra, composto de ferro e níquel, é como um “planeta dentro do planeta”. Sim, ele gira independentemente. Isso porque ele se encontra dentro de um composto metal líquido que permite isso. E até pode ser que, em certo momento, ocorra mesmo esta mudança de rotação. Porém, os cientistas não sabem de quanto em quanto tempo, nem o porquê, e muito menos as consequências.

A saber, o núcleo da Terra é dividido em duas camadas: o núcleo externo, composto de níquel e ferro com a presença de silicatos, e o núcleo interno, rochoso, composto principalmente de ferro metálico. Estimativas sugerem que a temperatura no núcleo pode chegar a 5.500 graus Celsius.

O núcleo interno da Terra gira devido à diferença de temperatura e pressão entre as camadas do núcleo e a presença de correntes de convecção. A convecção é um processo pelo qual o material quente se expande e sobe, enquanto o material frio desce e se aperta. Isso cria correntes circulares que transportam o calor, causando a rotação do núcleo. Além disso, a influência da rotação da Terra em si também contribui para a rotação do núcleo.

núcleo planeta Terra
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núcleo planeta Terra
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Veja Também: NASA faz descoberta surpreendente: pedra preciosa existe tanto em Marte quanto na Terra

Como estudar o núcleo interno da Terra?

Para entender estas mudanças de rotação do núcleo da Terra, os cientistas escolheram trabalhar analisando múltiplas ocorrências de terremotos “dupletos”, mais precisamente as diferenças das ondas sísmicas de terremotos e explosões nucleares nas últimas seis décadas. Este estudo visa confirmar outro estudo já publicado antes, que sugere que a rotação do núcleo interno muda em ciclos de seis anos, alterando a direção a cada três anos. Inclusive, isso poderia explicar porque os dias da Terra também mudam em ciclos de aproximadamente seis anos.

Quais as informações já obtidas com o estudo?

Os cientistas perceberam, com as informações coletadas, que o ritmo das ondas sísmicas, de fato, apresentou grandes mudanças ao longo dos anos. Isso sugere que, sim, o núcleo da Terra realmente muda seu movimento, provavelmente oscilando a cada 70 anos, e mudando de direção a cada 30 anos. Inclusive, desde 2009, a rotação pode ter sido pausada. Agora, a dúvida é se isso pode ou não causar catástrofes, ou efeitos perceptíveis na superfície.

Nós comparamos esse padrão recentemente observado com registros sísmicos de tremores dupletos no Alasca e das Ilhas Sandwich (no Atlântico Sul) obtidos desde 1964, e ele parece estar relacionado com uma gradual reversão do núcleo interno que seria parte de uma oscilação de cerca de 70 anos.”,

“A periodicidade multidecadal do sistema climático talvez tenha origem em oscilações da relação entre o manto e o núcleo.”

– escrevem os cientistas.

núcleo da Terra
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Mas, voltando à questão: por que isso acontece? O núcleo rochoso altamente metálico, impulsionado pelo campo magnético terrestre, vinha girando ligeiramente mais rápido que a superfície terrestre no sentido horário visto do pólo Sul, agora se reiniciando em sentido contrário. Os pesquisadores dizem acreditar haver alguma relação física entre as camadas da Terra, do núcleo interno até a superfície, como um sistema integrado e dinâmico. A ideia é testar esta teoria em modelos.

Essa mudança poderia estar relacionada às mudanças climáticas?

Alguns cientistas sugem que essa mudança no núcleo da Terra pode ter relação com a reversão no campo magnético do planeta, que acontece a cada 500 mil anos. Mas este ciclo de 70 anos também pode ter outra explicação, com base em outros fenômenos geofísicos, como oscilações microscópicas. Só que, por hora, nada indica que isso tem relação com o aquecimento global gerado pelo aumento de CO2 embora possa ser observado no sistema climático. 

Cientistas investigam vazamento do núcleo terrestre

Um grupo de geoquímicos do Caltech e do Woods Hole Oceanographic Institution (WHOI) sugeriu que o núcleo da Terra pode estar vazando com base na presença de hélio-3, um isótopo raro do hélio, em rochas ígneas na Ilha de Baffin, no Canadá.

A saber, a proporção de hélio-3 em relação ao hélio-4 nessas amostras era 67 vezes maior do que o esperado na atmosfera, indicando o possível vazamento do núcleo. Mais estudos são necessários para confirmar essa hipótese, mas se for verdade, isso abrirá a possibilidade de estudar o material do núcleo da Terra, que é difícil de investigar devido à falta de amostras.

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Fontes: Extra – Globo, Yahoo.

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Antes de decidir cursar Engenharia, é importante considerar as mais de 50 áreas de atuação disponíveis. Conhecer as principais áreas e suas competências-chave pode ajudar na escolha do curso certo para você. Além disso, é importante avaliar se você tem o perfil de um Engenheiro de sucesso. Para isso, pense se você é bom observador, gosta de analisar e resolver problemas, trabalha bem em equipe, possui iniciativa, liderança e inspira pessoas. Ter essas características é fundamental para uma carreira bem-sucedida na Engenharia.

O Engenheiro de sucesso é uma pessoa curiosa e está sempre atento aos avanços e desafios em diversas áreas, desde a medicina à administração. Ele também tem sensibilidade para questões ambientais e busca soluções para questões como a redução de lixo e o reuso de água. O trabalho de um Engenheiro de sucesso não se limita ao escritório, ele vai aonde o problema precisa ser resolvido, seja em indústrias, hospitais ou escolas. Não se preocupe, pois todas as habilidades necessárias podem ser desenvolvidas durante o curso e, na prática, inclusive o gosto por cálculos.

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Habilidades cruciais para o sucesso em Engenharia

1. Conhecimento técnico

Conhecimento aprofundado dos princípios físicos, matemáticos e científicos relevantes à área de especialização em Engenharia.

2. Habilidade de resolução de problemas

Capacidade de identificar e solucionar problemas complexos de forma eficiente e eficaz.

3. Comunicação eficaz

Habilidade de transmitir ideias e informações de forma clara, objetiva e concisa, tanto oralmente como por escrito.

4. Liderança e trabalho em equipe

Capacidade de liderar e trabalhar em equipe para alcançar objetivos comuns.

5. Tomada de decisão

Habilidade de avaliar informações e tomar decisões baseadas em análise crítica e avaliação de riscos.

6. Pensamento crítico e criativo

Habilidade de avaliar informações, identificar padrões e desenvolver soluções inovadoras para problemas complexos.

7. Adaptabilidade e flexibilidade

Capacidade de se adaptar a mudanças e trabalhar em ambientes incertos e dinâmicos.

8. Gestão de projetos

Habilidade de planejar, executar e gerenciar projetos complexos com sucesso.

9. Conhecimento em computação e tecnologia

Conhecimento avançado de tecnologia da informação e computação para aplicá-los à resolução de problemas de Engenharia.

10. Responsabilidade social e ética profissional

Compromisso com a responsabilidade social e ética no desenvolvimento e implementação de soluções tecnológicas, garantindo o bem-estar da sociedade e o meio ambiente.

Bônus | Conhecimentos importantes para fazer Engenharia

  • Matemática (álgebra, geometria, trigonometria, cálculo)
  • Física (mecânica, eletricidade e magnetismo)
  • Química básica
  • Raciocínio lógico e solução de problemas
  • Conhecimento de informática e tecnologia
  • Habilidade para trabalhar em equipe e comunicação clara
  • Compreensão de conceitos de design e produção
  • Conhecimento de normas e regulamentos técnicos.

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Fontes: Guia do Estudante.

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Se trabalha em engenharia, arquitetura, design industrial ou animação 3D, provavelmente conhece bem o AutoCad da Autodesk, que permite edição de modelos 2D/3D como sólidos, superfícies e objetos. Software reconhecido mundialmente, oferece grande variedade de opções de edição de modelos digitais.

Desde a 1ª versão, o AutoCad se mostrou ferramenta útil para projetos técnicos. Melhorado, passou da modelagem 2D para vários recursos atuais. Por isso, é uma das marcas mais consolidadas do mercado, com diversas versões. Aprenda a adquirir licença e baixar o programa com sucesso no texto a seguir.

Diferentes versões do AutoCad

A versão básica do AutoCad é o AutoCad LT, com projetos 2D limitados e sem recursos de modelagem 3D. É uma versão “acessível” para designers. A versão completa, com compatibilidade 3D, oferece mais conjuntos de ferramentas e funcionalidades para quem puder investir.

Ambas versões oferecem avaliação gratuita por 30 dias. Professores e alunos comprovados no programa educacional da Autodesk podem usar uma versão gratuita.

AutoCAD
Imagem de Autodesk

Interfaces

AutoCad disponível para MAC e Windows, suportando várias interfaces de programação como ActiveX Automation, VBA, AutoLISP, etc., variando de acordo com as necessidades do usuário. Explore o site da Autodesk para ver as opções, incluindo conjuntos de ferramentas para mapeamento, tubulação e instrumentação.

Observação: no site da Autodesk você pode encontrar milhares de arquivos 3D disponíveis para download.

Versões de modelagem

A saber, são versões de modelagens 3D oferecidas para o AutoCad:

  • Estrutura de arame: usada apenas como referência visual para modificações rápidas no desenho;
  • Estrutura sólida: para visualização dos maciços;
  • Estrutura de superfícies: com controle mais preciso de superfícies curvas;
  • Estrutura de malha: que permite aos usuários esculpir mais facilmente e livre dobras e suavização.

O AutoCad permite exportar modelos em formato .STL, o que possibilita impressão em 3D. Embora não seja a tecnologia mais indicada para manufatura aditiva, a Autodesk oferece opções para diferentes níveis de usuários: TinkerCad para iniciantes e Fusion 360 e Netfabb para profissionais.

Versões de licenças

O AutoCad é uma ferramenta essencial para profissionais da engenharia, arquitetura, design industrial e animação 3D. Além de criar desenhos técnicos e organizar documentos de projeto, ele também permite simulação volumétrica. É importante estar atento às versões disponíveis e às atualizações oferecidas pela Autodesk para escolher a melhor opção e aproveitar todas as funcionalidades.

AutoCad LT

O AutoCad LT oferece uma alternativa mais acessível com limitações, mas ainda permite a criação de desenhos 2D, anotações, importação de PDFs e compartilhamento de extensões. Além disso, você tem acesso a aplicativos que permitem acessar seus arquivos de qualquer lugar, como o Web AutoCAD. É uma opção ideal para finalização de projetos pequenos, complementando suas atividades com outros softwares.

AutoCAD
Imagem de Autodesk

Veja Também: Como importar um desenho e como fazer impressão PDF no AutoCAD?

AutoCad para estudantes

A versão gratuita da Autodesk Education é uma opção completa para aprendizado e pesquisa, com todos os recursos da versão paga. Mas, é importante lembrar que ela é destinada somente para fins educacionais e não permite qualquer uso comercial ou gerar lucro.

AutoCad Completo

A versão completa do AutoCad inclui ferramentas 2D e 3D para rascunhos, desenhos, anotações, modelagem e visualização. Tem também recursos de colaboração, como compartilhamento de PDFs e DGNs, importação de outros arquivos e inserção de dados geográficos via mapas.

Com a licença, você tem acesso ao Autodesk Store, aplicativo web do AutoCad, aplicativo para dispositivos móveis e uma gama de ferramentas especializadas (arquitetura, mecânica, elétrica, entre outras).

AutoCAD
Imagem de Autodesk

AutoCAD mobile app

Por fim, mencionamos esta ferramenta complementar a todas as versões anteriores do software. Ela permite acesso às principais ferramentas de desenho e permite a edição de arquivos .dwg a qualquer momento, incluindo offline, por um dispositivo móvel.

Como baixar o Autocad

Você pode baixar as versões AutoCad LT e AutoCad completo após adquirir uma licença no site da Autodesk. Faça login, escolha o produto, versão e idioma. Finalize a compra e baixe o arquivo. Aceite o contrato de licença antes de instalar. Clique em “Instalar”, conclua a instalação e inicie o programa.

Para a versão estudante, você precisa se cadastrar na página do produto, incluindo seus dados e dados da instituição de ensino. Clique em “Introdução”, faça a inscrição (pode ser necessário apresentar documentos), aceite os termos de uso, confirme o e-mail e verifique. Em seguida, baixe o AutoCad e use-o gratuitamente por um ano. A renovação é possível se você ainda estiver associado à uma instituição de ensino.

Pré-requisitos de hardware

Para usar o AutoCad 2021 sem problemas com travamentos ou incompatibilidades, o computador precisa ter:

  • Processador básico: 2.5 a 2.9GHz;
  • Memória: 8GB;
  • Espaço livre em disco: 7GB; e
  • Placa de vídeo: GPU 1GB com 29GB/s.
https://www.youtube.com/watch?v=ZX4HLpTrXz4

Erros ao baixar o AutoCad

O AutoCad oferece muitos recursos gratuitos na internet, incluindo cursos e fóruns de discussão, tornando-o mais acessível em comparação com outros programas com menos informações e recursos disponíveis. Além disso, os fóruns permitem discussões valiosas entre usuários e trocas de dicas para melhorar seus projetos.

O fórum da Autodesk é uma grande fonte de informação para usuários do AutoCad, onde é possível encontrar soluções para problemas e erros no programa, bem como dicas úteis. Para acessar, basta visitar https://forum.autodesk.com/t5/autocad-portugues/bd-p/313 e participar das discussões com outros usuários.

O AutoCad permite armazenar arquivos em um servidor remoto, acessível por dispositivos móveis com conexão à Internet. Se não encontrar esse recurso ou não conseguir migrar arquivos .dwg para outros programas, há algum erro.

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Fontes: Vobi, Wishbox.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Quase todos os estudantes de engenharia e engenheiros formados devem ter se feito essa pergunta pelo menos uma vez na vida. Mas vamos por partes…

Primeiro, o que significa “Engenharia”?

Pessoa em dúvida
Imagem reproduzida de Freepik

Segundo o dicionário Michaelis, o termo significa “Arte de aplicar os conhecimentos científicos à invenção, aperfeiçoamento ou utilização da técnica industrial em todas as suas determinações”.

E o que é a “Engenharia”?

Podemos dizer que é a utilização dos conhecimentos científico, econômico, social e prático, com a finalidade de criar, projetar, modelar, manter e trazer melhorias estruturais, maquinários e sistemáticas, entre outras. É também essa modalidade de trabalho em que se adquire e se aplicam os conhecimentos matemáticos e técnicos visando criar, aperfeiçoar e implementar ferramentas que realizam uma função para chegar a um objetivo final.

Nos processos de criação, aperfeiçoamento e complementação, a engenharia absorve, incrementa e aplica os vários conhecimentos especializados no sentido de viabilizar as utilidades, tendo em conta as normas técnicas, econômicas e ambientais.

engenharia é uma área bastante abrangente que engloba uma série de ramos mais especializados, cada qual com um foco específico em determinados campos de aplicação e em determinados tipos de tecnologia.

História da Engenharia

A Engenharia existe desde os tempos antigos, a partir do momento em que o ser humano desenvolveu suas primeiras e revolucionárias invenções, como a roda, a polia e a alavanca. Cada uma destas invenções são as bases da moderna definição de engenharia, explorando princípios básicos da mecânica para criar ferramentas e objetos.

Roda antiga
Imagem reproduzida de S T R A V A G A N Z A

Já origem da palavra, vêm de “engenheiro”, que por volta do século XVI se referia a alguém que construía ou operava um engenho. A palavra “engenho”, em si, tem uma origem ainda mais antiga, vindo do latim “ingenium” que significa “gênio”, ou seja, uma qualidade natural, particularmente mental, uma invenção inteligente.

O primeiro Engenheiro

Imotepe
Imhotep │ Imagem reproduzida de Tábula Quadrada

Imhotep ou Imhotep, é comumente dito como o pai da engenharia e conhecido por fazer os projetos da primeira pirâmide do Egito – a pirâmide de Saqqara, que atinge aproximadamente 62 metros. As primeiras pirâmides do Egito eram formadas por degraus, que nada mais eram que mastabas (túmulos) empilhadas, esta formação foi feita a pedido do Faraó Djoser, que desejava para si o túmulo mais grandioso, e também sugeria ainda, segundo alguns arqueólogos, a ascensão ao céu.

O faraó Djoser lhe deu vários títulos, são eles; Chanceler do Rei do Egito, Doutor, Primeiro na linhagem do Rei do Alto Egito, Administrador do Grande Palácio, Nobre hereditário, Sumo Sacerdote de Heliópolis, Construtor, Carpinteiro-Chefe, Escultor-Chefe, e Feitor-Chefe de Vasos.

Abaixo, temos um vídeo contando mais sobre ele:

Vídeo Reproduzido do Canal Evidência Histórica

Para encerrar nossa matéria, saiba que existem 34 tipos de engenharia, e veremos algumas delas mais detalhadamente:

Tipos de engenharia

Engenharias
Imagem reproduzida de Poésie

Engenharia Agronômica

Os conhecimentos do engenheiro-agrônomo são usados na criação de técnicas de cultivo de plantas medicinais e ornamentais, na silvicultura e na produção de hortifrutigranjeiros. O profissional da área aplica tecnologia de ponta no cultivo de frutas, verduras e legumes.

Engenharia de Alimentos

Os profissionais dessa área são responsáveis pelas técnicas e os conhecimentos usados na fabricação, na conservação, no armazenamento e no transporte de alimentos industrializados. Esse profissional cuida de todas as etapas de preparo e conservação dos alimentos.

Engenharia Elétrica

O engenheiro eletricista está presente em todos os aspectos que envolvem a energia, desde a geração, a transmissão, o transporte e a distribuição até o uso nas residências e no comércio. Além de ser responsável por garantir que as normas de certificação e segurança estão sendo cumpridas.

Engenharia Mecânica

É a área da engenharia que realiza o desenvolvimento do projeto, construção e manutenção de máquinas e equipamentos. O engenheiro mecânico desenvolve e projeta máquinas, veículos e outros tipos de equipamentos que possuem fundamentos mecânicos em sua formação.

Engenharia Civil

Projetar, gerenciar e executar obras como casas, edifícios, pontes, viadutos, estradas, barragens, canais e portos, são algumas das atribuições do engenheiro civil, sendo também parte de suas atribuições a verificação dos ambientes e solos onde serão erguidas as construções.

Veja Também: Quais são as carreiras em engenharia mais promissoras em 2023? Descubra aqui!

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Mauricio da Silva

Estudante de Engenharia Elétrica; Técnico em Eletrotécnica; além de possuir conhecimentos em Elétrica Industrial e Residencial.

No ano temos várias datas especiais, sendo que em algumas delas costumamos dar presentes. Mas nem sempre essa é uma tarefa simples, sendo assim, hoje iremos ajudar a presentear aquele ou aquela pessoa especial, no caso, seu engenheiro ou engenheira do coração com sugestões interessantes, vamos lá!

1. Calculadora Científica

Nossa primeira sugestão desta lista de presentes para engenheiros é uma das ferramentas mais comuns da engenharia, as calculadoras também podem ser um excelente presente, afinal, os engenheiros sempre precisam delas. E nesse link, você pode aprender melhor como usá-las.

2. Almofada Personalizada

Quem não gosta de tirar aquele cochilo? Afinal, ninguém é de ferro (pegou a referência?), pois bem, com uma dessas, seu engenheiro(a) vai descansar com estilo, sendo essa uma das nossas melhores sugestões.

3. Luminária de Madeira

Essa luminária é uma ótima ideia para decoração, afinal, sempre que a pessoa for descansar ou se levantar pela manhã, verá o seu presente, além de iluminar a noite dele ou dela.

4. Escultura

As sugestões anteriores de presentes para engenheiros já eram boas, agora o presente perfeito para engenheiros(as) da computação e software, essa escultura é ótima para ficar na mesa da pessoa durante o trabalho e ela se lembrar de você o dia inteiro.

5. Taça

E que tal uma taça para tomar aquele vinho? Ou outra bebida que ele ou ela goste?

6. Porta-Lápis

Esse presente vai ficar incrível na mesa dele, dela ou até na sua. O tipo de presente que qualquer um que trabalhe em escritório ou que esteja estudando adoraria receber.

7. Colar

Um colar sempre será um presente atencioso, ainda mais se for relacionado a uma área importante da vida da pessoa, tal qual sua profissão, no caso, a engenharia.

8. Pulseira

Seguindo a linha de pensamento desta lista de presentes para engenheiros, essa pulseira também é uma ótima ideia, sendo possível fazer um combo com o colar, mostrando ainda mais o valor da pessoa para você.

9. Relógio de Parede

Para ajudar o engenheiro(a) a decorar a sua casa, esse relógio vai ficar belíssimo, uma ótima dica para aqueles que vivem atrasados, ou simplesmente querem algo novo nas paredes de casa.

10. Caneca Térmica

11. Quadro Personalizado

Esse quadro pode ter o nome da pessoa nele, sendo assim, uma bela sugestão de presente atencioso.

12. Mochila

Uma mochila pode ser um ótimo presente, já que boa parte das pessoas usam no dia-a-dia e esse modelo antifurto, traz mais segurança para quem for usar.

13. Livros

Livros sempre são ótimas sugestões de presente, ainda mais quando são de temas que a pessoa se identifica e adora, nesse caso, também podem ser usados como fonte de pesquisa durante o trabalho.

14. Capa para Notebook

Esse presente pode ser o que faltava no dia-a-dia de alguém, além de proteger o equipamento de trabalho, dá todo um charme que relembra a profissão da pessoa, sendo um presente que mostra todo um interesse pelo bem-estar material em algo que é tão necessário no dia desse alguém

15. Agenda Personalizada

Esse presente pode ser aquela peça vital do dia-a-dia que faltava. Sempre que temos oportunidade, devemos anotar sobre nossos dias, sejam sugestões que ouvimos, ou um assunto que temos que pesquisar, algum ditado que nos é dito, uma nova norma que não conhecemos, e esse presente além de útil, é atencioso.

E para encerrar…

Caso o engenheiro (a) tenha sido papai ou mamãe recentemente…

Todos devemos ter a oportunidade de decidir o que queremos para nosso futuro, mas que tal darmos um empurrãozinho? Ainda mais para seguir nessa maravilhosa profissão.

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Veja Também: 14 presentes divertidos e criativos para quem ama tecnologia


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Mauricio da Silva

Estudante de Engenharia Elétrica; Técnico em Eletrotécnica; além de possuir conhecimentos em Elétrica Industrial e Residencial.

As novas tecnologias, sobretudo aquelas baseadas em inteligência artificial (IA), podem trazer grandes benefícios para o ensino nas escolas. Porém, ao mesmo tempo, assim como qualquer invenção, seu propósito pode ser convertido para o mal – afinal, o ser humano é muito criativo. O temor dos professores é de que os alunos possam se valer dessas facilidades para burlar os sistemas de avaliações, saindo mais despreparados para o mercado e para a vida. Precisamos de melhor educação digital!

Como as escolas veem a contribuição das novas tecnologias

Recentemente, temos ouvido demais sobre o robô de conversas chamado de ChatGPT, obra da OpenAI. O mesmo pode gerar redações completas sobre assuntos variados em questão de minutos. Isso pode parecer fascinante – e é, claro -, mas nas mãos dos alunos errados pode virar uma “cola”. Tanto é que escolas de países desenvolvidos, como Estados Unidos, estão reavaliando o uso de inteligência artificial em sala de aula. E, a princípio, a ideia é deixar de lado os robôs e voltar aos métodos tradicionais de ensino, com a velha dupla papel e caneta.

Educação Digital
Imagem de zapCulture em Pixabay

Trapaças no Ensino à Distância

Isso pode não dizer muito para nós agora, mas podemos estar entrando em uma nova era da educação. Recém saímos de uma revolução, com a quebra do tabu do ensino à distância, que conta com a tecnologia de plataformas digitais para funcionar. O problema é que talvez tenha chegado o momento de revisar este sistema, bloqueando qualquer manobra dos alunos para compartilhar e encontrar respostas prontas na Internet, sem realizar o exercício da reflexão, sendo aprovados, mas saindo despreparados para o mercado.

Educação Digital
Imagem de kaboompics em Pixabay

Volta dos exames supervisionados

Sim, podemos nos beneficiar demais das tecnologias digitais, como ChatGPT. Mas, em simultâneo, as escolas já começam a exigir métodos eficientes para evitar que os alunos usem a inteligência artificial ao invés dos próprios conhecimentos. Infelizmente, os professores já veem a necessidade, em muitos casos, de abolir o EaD e realizar apenas exames supervisionados. Esse redesenho dos sistemas de ensino é fundamental, sendo uma forma das escolas se antecipar aos desenvolvimentos da IA.

Luta contra a inteligência artificial

Certamente, muitas universidades mundo afora, para manter sua qualidade, passarão a sair, pouco a pouco, do mundo digital, voltando a concentrar certos trabalhos em campo e nos laboratórios, com apresentações presenciais e orais dos alunos. Já existem instituições, como em Londres e Nova York, que cogitam privar os estudantes, dentro do campus, de acessarem a Internet, plataformas como ChatGPT ou até qualquer dispositivo como celulares, tablets e notebooks pessoais. E se lá fora já se pensa assim, é um alerta para o sistema acadêmico brasileiro também.

Educação Digital
Imagem de StartupStockPhotos em Pixabay

Uma das principais preocupações das instituições é de que, com as facilidades trazidas pelas tecnologias digitais, os alunos não desenvolvam mais “(…) habilidades de pensamento crítico e resolução de problemas, essenciais para o sucesso acadêmico e de vida”, disse Jenna Lyle, porta-voz do Departamento de Educação da cidade de Nova York, em reportagem de UOL. Mas tem quem afirme que esta é uma luta que não se pode vencer e que a única solução é encontrar meios de integrar a Política Nacional de Educação Digital nas escolas, educando corpo acadêmico e estudantes em como explorar corretamente essas ferramentas.

Nota: de acordo com a OpenAI, responsável pelo ChatGPT, a companhia já está desenvolvendo maneiras de que os textos gerados pela ferramenta possam ser identificados, evitando que o robô seja usado para fins enganosos nas escolas ou em qualquer outro lugar.

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Nova Política Nacional de Educação Digital (Pned)

No começo de 2023, o Governo Federal sancionou a Lei 14.533/2023, que cria a Política Nacional de Educação Digital (Pned), com medidas de estruturação e incentivo ao ensino de computação, programação e robótica nas escolas – inclusive aprovada com várias contribuições introduzidas pelo Senado, mas com alguns vetos também. Infelizmente, no texto, foram barrados dispositivos referentes à educação digital, com foco no letramento digital e no ensino de computação, programação, robótica e outras competências digitais, como componente curricular do ensino fundamental e do Ensino Médio. Saiba mais a seguir!

Vetos

Por que vetos? Bom, conforme o governo, parte da proposição contraria a Lei 9.394/1996, que já prevê a inclusão de novos componentes de caráter obrigatório na Base Nacional Comum Curricular, que ainda precisa ser aprovada pelo Conselho Nacional de Educação e homologada pelo ministro da Educação.

Também não passou à lei do Fundo de Financiamento Estudantil, que previa que, entre os cursos superiores elegíveis para obtenção de financiamento por estudantes, poderia ser concedida prioridade aos programas de imersão de curta duração em técnicas e linguagens computacionais previstos na legislação relativa à Política Nacional de Educação Digital. Segundo a presidência, a inclusão é desnecessária já que não há impedimento na legislação ao financiamento de cursos direcionados para área tecnológica como os previstos pela Pned, deixando a cargo do gestor público a regulamentação do tema.

Por fim, questões como oferecer aos alunos livros digitais. Na ocasião da análise do documento, foram citados outros projetos que Instituem a Política Nacional do Livro e regulação de preços, que se encontram arquivados. A ideia é desarquivá-los e voltar a colocá-los para análise dos membros do Senado.

Educação Digital
Imagem de coyotem Pixabay

Aprovações

Por outro lado, por hora, muita coisa boa já foi aprovada, como ações para pôr em prática programas e projetos para potencializar os padrões e incrementar os resultados das políticas públicas relacionadas ao acesso da população brasileira a esses recursos.

Algo que deve ser melhor considerado agora é a vulnerabilidade sociais e econômicas dos alunos, dando prioridade dos recursos para os menos favorecidos, abrindo portas para diferentes formas de financiar essa implementação. A ideia é levar o mundo digital para a população brasileira através de:

  • educação digital nas escolas, principalmente públicas;
  • ações de capacitação do mercado de trabalho;
  • incentivo à inovação, à pesquisa e ao desenvolvimento (P&D);
  • instalação ou a melhoria de infraestrutura de tecnologias da informação e comunicação (TICs), com base em padrões de excelência em educação digital, de modo a viabilizar o desempenho digital de conectividade, capital humano, uso de serviços de internet, integração de tecnologia digital e serviços públicos digitais;
  • e novos instrumentos de avaliação, diagnóstico e recenseamento estatístico do letramento e da educação digital no país.

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Fontes: Senado, UOL.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Tudo o que acontece no mundo tem impacto nas nossas vidas. Quem duvidava disso já deveria ter aprendido a lição com a covid e mais recentes conflitos políticos e sociais, sem contar as ações devastadoras contra o meio ambiente. Então, devemos ficar de olho nas “ondas” do mercado, no que acontece em outros países, para entender como será a indústria de alimentos em 2023 – que já vem passando por enormes mudanças, evoluções e correções nos últimos três anos.

Veja Também: Engenharia de Alimentos: fabricação, conservação, estocagem e transporte de alimentos industrializados

Uma cadeia de suprimentos mais frágil

Muito além do Brasil, grandes economias, como a dos Estados Unidos, sofrem com a inflação galopante dos preços dos alimentos – algo além de 10%, o recorde da década. Simplesmente não foi mais possível retomar os padrões de consumo de antes da pandemia. Agora, a cadeia de suprimento está mais frágil, sobretudo diante de um mercado que deseja respostas mais rápidas, e no momento certo. Tornou-se mais difícil prever o que pode acontecer nesta nova realidade. Então, vêm as especulações – desde o comércio de grãos, ao transporte de cargas e manufatura de varejo – e os preços sobem.

Não à toa, a maioria dos países do globo elevou drasticamente suas taxas de juros como solução monetária para estabilizar os preços e os mercados de trabalho. Claro que, no meio disso tudo, é difícil mesmo é encontrar dinheiro – e, como sabemos, o dinheiro comanda tudo. Ele continuará caro e os investidores hesitaram ainda mais em lançar recursos para a inovação na indústria de alimentos. Então, as empresas precisarão priorizar o fluxo de caixa e estancar, o mais rápido possível, qualquer fuga financeira.

comércio e indústria de alimentos
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Mais desafios com a nova realidade

Será preciso suar muito para obter mais capital em 2023. Muitos terão que apelar para financiamentos para suprir mais gastos comerciais, sobretudo grandes fabricantes de alimentos, que sofreram aumentos de preços com excesso de estoque devido à menor demanda do consumidor – pois as pessoas estão comprando bem menos. E veremos, infelizmente, muitas demissões em massa nos próximos meses.

Outro mal em 2023 será a insegurança alimentar. O preço continuará sendo uma preocupação para os consumidores. E a falta de inclusão de trabalhadores da alimentação na governança e supervisão também pode limitar o potencial transformador. Por isso, os profissionais devem unir esforços para encontrar medidas efetivas de combate à pobreza, como através de um programa de assistência nutricional suplementar, com alimentos de melhor qualidade distribuídos pelos bancos de alimentos.

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E olhando para a mão de obra, as empresas, incluindo de alimentos, precisarão se adequar a novas relações trabalhistas. Enquanto os salários reais continuam a cair em relação à inflação, os empregados serão pressionados a garantir segurança e melhores benefícios. Também será fundamental renovar o bem-estar dos funcionários, como uma oportunidade para honrar os compromissos ESG corporativos.

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Nota: voltando à questão dos financiamentos, 2023 será o ano das parcerias de empreendimentos liderados por funcionários de empresas e trabalhadores, para melhor remuneração, benefícios, treinamento e retenção na indústria de alimento.

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Outra abordagem para a indústria de alimentos

O ano de 2023 pode abrir, para a indústria de alimentos, uma janela para uma nova realidade. Nesse contexto, será tendência:

  • Abordagem mais diversificada e pluralista para os programas da indústria de alimentos, inclusive no setor da biotecnologia – como a transição do processamento de carnes para a agricultura orgânica -, mudando o mercado, desde a cadeia de suprimentos até a revisão de políticas agrícolas.
  • Novos padrões de compra de alimentos mais saudáveis e limpos;
  • Nova demanda por alimentos e bebidas premium.
  • Valorização da Certificação Orgânica Regenerativa.
  • Financiamento de agricultura regenerativa e programas ampliados de nutrição e assistência alimentar.
  • Marcas emergentes e varejistas independentes competindo com empresas oligopolistas.
  • Maior visibilidade para tecnologia de alimentos transgênicos, ou biologia sintética.
  • Promoção de Organismos Geneticamente Modificados, ou transgênicos.
  • Vendas no varejo superando o crescimento por venda unitária.
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  • Progresso na regulamentação no setor da indústria de alimentos.
  • Marcas emergentes e varejstas independentes competindo com empresas oligopolistas.
  • Agricultura industrializada atraindo consumidores mais jovens, ecologicamente conscientes e conhecedores de tecnologia.
  • Operações para redução de resíduos biológicos e perigosos.
  • Alimentos processados à base de plantas – aveia, legumes, etc.
  • E fazendas familiares com foco “climatário” ou “climavore”.
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Resumindo, 2023 será um ano turbulento para a indústria de alimentos. Contudo, ela ainda dará bons lucros, pois, afinal, todos precisam comer. Todos nós dependemos do crescimento deste setor. Então, cruzemos os dedos para o melhor!

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Fontes: Forbes.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Os engenheiros precisam considerar, em seu trabalho, todas as questões envolvendo as mudanças climáticas – incluindo fatores como incidência de furacões, enchentes e secas. E como amantes das engenharias, o time 360 percebeu a urgência de debatermos este assunto dentro do site. Lembrando que os efeitos dessas alterações no planeta impacta fortemente a nossa vida e o meio ambiente, ampliando desigualdades por meio de sociais e econômicas, afetando particularmente as comunidades mais vulneráveis.

Diante deste cenário, precisamos fazer um esforço conjunto para mitigar as emissões de gases de efeito estufa e criar medidas para adaptar as engenharias aos impactos das mudanças climáticas – que já são inevitáveis. Até porque, se não tomarmos medidas agora, as mudanças climáticas podem se tornar cada vez mais graves e difíceis de controlar no futuro!

O que são mudanças climáticas?

As mudanças climáticas são alterações no clima global causadas principalmente pelo aumento das emissões de gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono, metano e óxido nitroso, provenientes da atividade humana, como a queima de combustíveis fósseis e a degradação florestal. Essas emissões alteram a composição da atmosfera e interferem no equilíbrio energético do planeta, causando aumento da temperatura global, alterações no clima, no regime de chuvas, degelo dos glaciares, entre outros.

mudanças climáticas
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Quais as principais causas das mudanças climáticas?

As mudanças climáticas são causadas principalmente pelo aumento das emissões de gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O), devido às atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis, a agricultura, a degradação florestal e a indústria. Outras causas incluem a desflorestação e a urbanização, que reduzem a capacidade do planeta de absorver esses gases.

São consequências das mudanças climáticas:

  • aumento das temperaturas,
  • aumento do nível do mar,
  • mudanças no clima,
  • secas,
  • inundações,
  • incêndios florestais,
  • eventos climáticos extremos,
  • e a extinção de espécies.

Veja Também: Mudanças climáticas: cientistas descobrem que o ‘brilho’ da Terra está diminuindo e mais

Quais os efeitos negativos das mudanças climáticas na nossa vida?

As mudanças climáticas têm vários efeitos negativos na vida humana, incluindo:

  • Saúde: As mudanças climáticas podem afetar a saúde humana, aumentando o risco de doenças respiratórias, cardíacas e outras doenças relacionadas ao clima, como desidratação, calor e doenças transmitidas por insetos.
  • Segurança alimentar: As mudanças climáticas podem afetar a produção agrícola, incluindo a qualidade e a quantidade de alimentos, o que pode levar a escassez de alimentos e aumento de preços.
  • Meio ambiente: As mudanças climáticas podem afetar a biodiversidade, causando a extinção de espécies e a degradação dos ecossistemas.
  • Desastres naturais: As mudanças climáticas podem aumentar a frequência e a intensidade de eventos climáticos extremos, como tempestades, inundações, secas e incêndios florestais, causando danos significativos às comunidades e às economias.
  • Mudanças no clima: Mudanças no clima como variações de temperatura e chuva, pode causar problemas para as pessoas e os animais, afetando sua capacidade de se adaptar a essas mudanças.
  • Efeito nas economias: A mudança climática pode afetar a economia de várias maneiras, incluindo a diminuição da produção agrícola e pecuária, diminuição da qualidade do ar e da água, e aumento dos custos de adaptação e de reparação de danos.
  • Mudanças no nível do mar: O aumento das temperaturas globais provoca o derretimento das calotas polares e dos glaciares, causando o aumento do nível do mar, o que pode causar inundações costeiras e a perda de ilhas e baías.
  • Mudanças nos padrões de precipitação: Mudanças nos padrões de chuva e neve podem causar secas e enchentes, afetando a produção de água potável e a agricultura.
  • Mudanças nos ecossistemas: As mudanças climáticas podem causar a alteração dos ecossistemas, afetando a distribuição geográfica das espécies e sua capacidade de se adaptar.
  • Mudanças nas comunidades: Mudanças climáticas podem afetar as comunidades, especialmente as comunidades costeiras e as comunidades de baixa renda, que podem não ter os recursos para se adaptar e se proteger contra os impactos das mudanças climáticas.
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Quais áreas das engenharias são impactadas pelas mudanças climáticas?

As áreas das engenharias impactadas pelas mudanças climáticas incluem projeto e construção, infraestrutura, segurança, sustentabilidade, energia, transporte, edificação e agricultura. Essas áreas precisam desenvolver soluções inovadoras para lidar com os desafios das mudanças climáticas, como adaptação às condições climáticas extremas, mitigação de emissões de gases de efeito estufa e desenvolvimento de fontes de energia limpa e renováveis.

Como as engenharias são impactadas pelas mudanças climáticas?

As engenharias são significativamente impactadas pelas mudanças climáticas devido aos seus efeitos sobre a infraestrutura, a construção e a segurança. Algumas das formas como as engenharias são impactadas incluem:

  • Projeto e construção: As engenharias precisam levar em conta os impactos das mudanças climáticas nos projetos e na construção, incluindo aumento do nível do mar, eventos climáticos extremos e mudanças nos padrões de chuva e neve.
  • Infraestrutura: As engenharias precisam considerar como a infraestrutura, como pontes, estradas, e barragens, pode ser afetada pelas mudanças climáticas e se adaptar para garantir a segurança e a durabilidade.
  • Segurança: As engenharias precisam considerar como as mudanças climáticas podem afetar a segurança das pessoas, incluindo a proteção contra eventos climáticos extremos e a garantia de acesso a recursos como água potável e energia elétrica.
  • Sustentabilidade: As engenharias precisam desenvolver tecnologias e práticas mais sustentáveis para mitigar as emissões de gases de efeito estufa e adaptar-se às mudanças climáticas.
  • Energia: As engenharias precisam desenvolver fontes de energia limpa e renováveis, além de garantir a segurança e a eficiência energética para lidar com os desafios das mudanças climáticas.
  • Transporte: As engenharias precisam desenvolver sistemas de transporte mais sustentáveis e adaptáveis às mudanças climáticas, incluindo a construção de infraestrutura resistente a eventos climáticos extremos.
  • Edificação: As engenharias precisam desenvolver práticas de construção mais eficientes e adaptáveis às mudanças climáticas, incluindo a construção de edifícios mais resistentes a eventos climáticos extremos e o uso de fontes de energia limpa.
  • Agricultura: Engenharias Agrícolas precisam desenvolver tecnologias e práticas agrícolas mais sustentáveis e adaptadas às mudanças climáticas, incluindo a agricultura de precisão, a conservação do solo e a agricultura de baixa emissão.
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Por que os engenheiros precisam incluir as mudanças climáticas em projetos?

  • Segurança: As mudanças climáticas podem aumentar a frequência e a intensidade de eventos climáticos extremos, como inundações, secas e tempestades, que podem colocar a infraestrutura e as pessoas em risco. Incluir a mudança climática em projetos ajuda a garantir que a infraestrutura seja segura e resistente a eventos climáticos extremos.
  • Durabilidade: As mudanças climáticas podem afetar a durabilidade da infraestrutura ao longo do tempo. Incluir a mudança climática em projetos ajuda a garantir que a infraestrutura seja durável e resistente aos efeitos das mudanças climáticas.
  • Sustentabilidade: As mudanças climáticas são um dos principais desafios para a sustentabilidade. Incluir a mudança climática em projetos ajuda a garantir que a infraestrutura seja eficiente e sustentável, ao mesmo tempo em que contribui para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa.
  • Eficiência Energética: As mudanças climáticas também afetam o consumo de energia. Incluir a mudança climática em projetos ajuda a garantir que a infraestrutura seja eficiente energética e use fontes de energia limpa e renováveis.
  • Responsabilidade: As mudanças climáticas são uma questão global e os engenheiros têm a responsabilidade de garantir que seus projetos contribuam para a mitigação das mudanças climáticas e ajudem a adaptar-se a elas.
  • Compliance: Muitos países e cidades estão implementando regulamentos e políticas para lidar com as mudanças climáticas, como metas de emissão de gases de efeito estufa e requisitos de resiliência climática. Incluir a mudança climática em projetos ajuda a garantir que os projetos estejam em conformidade com esses regulamentos e políticas.
  • Economia: A inclusão da mudança climática em projetos pode ajudar a reduzir custos a longo prazo, como os custos de manutenção e reparo de infraestrutura danificada por eventos climáticos extremos, e aumentar a eficiência energética.
  • Benefícios para a sociedade: Projetos que levam em conta as mudanças climáticas podem ajudar a garantir que a infraestrutura seja acessível e benéfica para toda a sociedade, especialmente para as comunidades mais vulneráveis.
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Qual a relação da construção civil com as mudanças climáticas?

A construção civil tem uma relação direta com as mudanças climáticas, pois é uma das principais fontes de emissões de gases de efeito estufa, e também é afetada pelos impactos das mudanças climáticas.

A construção civil contribui para as mudanças climáticas devido ao uso de energia e materiais para construir edifícios, estradas e outras infraestruturas. Durante a construção, é comum usar combustíveis fósseis para gerar energia e transportar materiais, além de liberar gases como dióxido de carbono e metano.

Além disso, a construção civil também é afetada pelos impactos das mudanças climáticas, incluindo eventos climáticos extremos, como tempestades, enchentes, secas e ondas de calor, que podem causar danos à infraestrutura e segurança das pessoas.

Por isso, é importante que a construção civil seja desenvolvida de forma sustentável, com o uso de materiais e fontes de energia renováveis, além de se adaptar aos impactos das mudanças climáticas, garantindo a segurança e a resiliência das edificações e infraestruturas.

Como a engenharia pode se adaptar às mudanças climáticas?

A engenharia pode se adaptar às mudanças climáticas de várias maneiras, incluindo:

  • Projetando edifícios e infraestrutura resistentes a eventos climáticos extremos: Isso inclui projetar estruturas capazes de resistir a ventos fortes, inundações, secas e tempestades, para garantir a segurança e a resiliência das pessoas e da infraestrutura.
  • Utilizando fontes de energia limpa e renováveis: A engenharia pode ajudar a reduzir as emissões de gases de efeito estufa, incluindo a construção de edifícios e infraestrutura com alta eficiência energética e usando fontes de energia limpa e renováveis.
  • Implementando soluções de drenagem e gestão de água: A engenharia pode ajudar a adaptar-se às mudanças climáticas, incluindo soluções para a gestão de água, como sistemas de drenagem, reservatórios de água, e projetos de conservação de água, para lidar com as alterações no regime de chuvas e enchentes causadas pelas mudanças climáticas.
  • Utilizando materiais e técnicas de construção sustentáveis: A engenharia pode contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa e adaptar-se às mudanças climáticas, usando materiais e técnicas de construção mais sustentáveis, como madeira certificada, concreto de cimento e aditivos orgânicos, e técnicas de construção com menor pegada de carbono.
  • Desenvolvendo tecnologias e sistemas para monitorar e mitigar os impactos das mudanças climáticas: A engenharia pode contribuir para o desenvolvimento de tecnologias e sistemas para monitorar e mitigar os impactos das mudanças climáticas, como sensores, sistemas de previsão de eventos climáticos extremos, e tecnologias de captura e armazenamento de carbono.

Em resumo, a engenharia tem um papel importante a desempenhar na adaptação às mudanças climáticas, desenvolvendo soluções para garantir a segurança e resiliência das pessoas e da infraestrutura, usando fontes de energia limpa e renováveis, implementando soluções de gestão de água e de construção sustentáveis, e desenvolvendo tecnologias para monitorar e mitigar os impactos das mudanças climáticas.

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Fontes: Ambiental t4h, PET – Engenharia Sanitária e Ambiental, Zurich.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A história do Brasil é marcada pela construção de diversas fortificações, muitas delas ainda preservadas e abertas à visitação. Estes fortes, erguidos em locais estratégicos, são considerados importantes pontos turísticos e atraem muitos interessados em arquitetura e engenharia, especialmente aqueles interessados em estudar a herança arquitetônica deixada pelos colonizadores, sobretudo portugueses, que construíram esses fortes para se protegerem de invasores, como holandeses, franceses e piratas.

Ficou curioso para conhecer alguns exemplares? Então, faça uma viagem ao passado, com o 360 através da lista a seguir!

Forte de Santo Antônio da Barra

fortes no Brasil
Imagem reproduzida de Viator

Este forte em Salvador, Bahia, é um dos principais atrativos turísticos da cidade, atraindo tanto locais quanto visitantes para contemplar o pôr do sol. Construída em torno de 1536, a obra é considerada uma das mais antigas estruturas militares do Brasil. Em 1698, foi adicionado um farol, o Farol da Barra, sendo o primeiro da América do Sul, que continua a orientar as embarcações até os dias de hoje. Durante a luta contra os holandeses, a fortaleza desempenhou um papel fundamental. Hoje, ela abriga o Museu Náutico da Bahia, com visitas monitoradas disponíveis para os visitantes.

Fortes São Diogo e Santa Maria

fortes no Brasil
Imagem reproduzida de TV Brasil – EBC

Estes fortes, localizados no Porto da Barra, também na Bahia, eram parte da tríade defensiva do estado, em 1638, ajudando a repelir uma invasão holandesa liderada por Maurício de Nassau. Em 2016, ambas as estruturas foram revitalizadas, incluindo projeções noturnas, exposições permanentes e interativas, como a do etnólogo e fotógrafo Pierre Verger no Forte de Santo Antônio e do artista plástico Carybé na Fortaleza da Barra. As duas arquiteturas podem ser exploradas juntas com apenas um ingresso.

Forte São Marcelo

fortes no Brasil
Imagem reproduzida de Tourb

Ainda na Bahia, este forte, também conhecido como Forte do Mar, em Salvador, é o único forte circular do Brasil. Foi construído em 1623 e sua forma cilíndrica foi inspirada no Forte de São Lourenço do Bugio, localizado na foz do rio Tejo, próximo à Vila de Oeiras, em Portugal, que possui uma forma similar.

Fortaleza de Nossa Senhora dos Remédios

fortes no Brasil
Imagem reproduzida de Construtora Biapó

Em Fernando de Noronha, a fortaleza oferece uma vista deslumbrante do Morro do Pico, da Vila dos Remédios e de algumas praias. Ela foi construída no século XVIII, sendo a maior fortificação implantada pelos portugueses e erguida sobre um antigo reduto holandês. Durante sua história, o forte funcionou como presídio comum e político entre a década de 30 e 1942. Durante a Segunda Guerra Mundial, serviu como abrigo para soldados americanos. Atualmente, ele é tombado pelo IPHAN e suas ruínas foram preservadas, abertas para visitação.

Fortaleza de Santa Cruz da Barra

fortes no Brasil
Imagem reproduzida de VISIT NITERÓI

Localizado em Niterói, no Rio de Janeiro, este forte foi a principal estrutura defensiva da Baía de Guanabara e do Porto do Rio de Janeiro durante os períodos de colônia e império brasileiro. Ele era a única fortificação na região, pois o Forte de Copacabana ainda não existia naquela época. Com uma arquitetura imponente e preservada, a fortaleza atrai cerca de dois mil visitantes por mês, sendo o segundo ponto turístico mais visitado do município. O último disparo do forte foi realizado em 1955.

Forte de Copacabana

fortes no Brasil
Imagem reproduzida de TV Brasil – EBC

O Forte de Copacabana, que completou seus 100 anos em junho de 2017, é um dos ícones da praia mais famosa do Brasil. Inaugurado como a mais poderosa fortificação do continente, o local tem uma história rica e ativa no país. Em 1922, foi cenário do episódio conhecido como Levante dos 18 do Forte. Serviu como prisão para o presidente Washington Luís durante a Revolução de 1930. Em 1964, recebeu reuniões que levaram ao golpe militar. Hoje, é um destino turístico com atrações como o Museu Histórico, o Café do Forte (filial da tradicional Confeitaria Colombo) e eventos culturais gratuitos, além de uma vista deslumbrante.

Forte de São José da Ponta Grossa

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Imagem reproduzida de Portal Municipal de Turismo de Florianópolis

Perto da famosa praia de Jurerê, no norte da ilha de Florianópolis, em Santa Catarina, o forte oferece vistas da praia da Daniela e do lado continental da capital catarinense. Com uma arquitetura harmoniosa, o conjunto fortificado cercado por muralhas inclui a Casa do Comandante, o Paiol de Pólvora e a capela de São José. Muito bem preservado, foi restaurado entre os anos 70 e 90 pelo IPHAN e pela UFSC. Durante as escavações arqueológicas, vários artefatos foram encontrados e hoje fazem parte de uma exposição permanente aberta ao público.

Forte de São Mateus

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Imagem reproduzida de SBT News

Em Cabo Frio, Rio de Janeiro, este forte está localizado na praia mais badalada da cidade, sendo o monumento mais antigo da Região dos Lagos, data de 1620. Com fácil acesso e aberto à visitação, oferece uma vista deslumbrante da paisagem, incluindo a orla da praia do Forte, o Canal e a Ilha do Japonês. Ainda preservando os canhões originais usados para proteger os portugueses das invasões inimigas, o local também abriga uma exposição de obras de artistas locais na antiga Casa dos Guardas, transformada em um espaço cultural.

Forte dos Reis Magos

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Imagem reproduzida de Praias de Natal

Agora um exemplar de Natal, no Rio Grande do Norte. Este forte foi construído em 1598 sendo conhecido por sua arquitetura singular em formato de estrela. É um dos principais cartões-postais da cidade. Dentro da sua construção, os visitantes podem ver os canhões restaurados, a capela com poço de água doce, os alojamentos e as torres de observação com vista para o encontro do mar com o rio Potengi. Tal arquitetura está aberta para visitação diariamente. Curiosamente, em 1633, ela foi invadida pelos holandeses, apesar de sua forte defesa; os portugueses só conseguiram retomar o controle do forte anos mais tarde.

Forte das Cinco Pontas

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Imagem reproduzida de JC Online – UOL

Localizado em Pernambuco, estrategicamente nos arredores do encontro do rio Capibaribe com o mar, o Forte foi construído em 1630 pelos holandeses. Apesar de sua estrutura original ter sido perdida durante uma restauração no século XVII, o local foi tomado por tropas portuguesas em 1654 e usado como presídio e batalhão do Esquadrão de Cavalaria. Atualmente, o Forte oferece visitas guiadas que incluem um tour pela fortaleza e também pelo Museu da Cidade, que está sediado no espaço e exibe mapas, fotos e documentos históricos.

Forte Orange

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Imagem reproduzida de Passeios e Viagens em YouTube

Mais uma vez em Pernambuco, agora na Ilha de Itamaracá, esta fortaleza é um exemplo da arquitetura holandesa na região. Originalmente construída pelos holandeses, foi ocupada pelos portugueses e passou a ser chamada pelo nome atual. Atualmente, está em processo de restauração, prometendo revelar vestígios da construção original escondidos sob a fortificação portuguesa. Além disso, oferece uma bela vista da Coroa do Avião, uma ilhota acessível por barco na praia do Forte Orange. Após as obras, será possível visitar e contemplar essa rica história e arquitetura.

Forte São João de Bertioga

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Imagem reproduzida de Marcos Pertinhes em Costa Norte

Por fim, em São Paulo, existe esta construção histórica, de 1547, sendo uma das construções mais antigas do Brasil. Tombado como patrimônio histórico e cultural em 1940, o espaço está bem conservado e apresenta as paredes originais. Dentro do forte, há uma exposição permanente de armas e objetos indígenas. As visitas guiadas oferecem uma oportunidade para conhecer as histórias e curiosidades do forte, além de desfrutar de uma vista deslumbrante do Canal de Bertioga.

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Fontes: Férias Brasil, Casa Vogue.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Temos tantas dúvidas sobre o surgimento da vida na Terra, não é mesmo? Não temos certeza, com previsão, de como foi a evolução das espécies até a humanidade como a conhecemos. Ainda recém estamos descobrindo algumas informações sobre a extinção de espécies antes dos dinossauros. E, certamente, não sabemos de onde veio a água. Alguns acreditam que ela veio do espaço. Por isso, encontrá-la em outros planetas e asteroides poderia indicar vida além do nosso planeta. Ou seja, a água estaria no centro de tudo!

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A presença da água no Sistema Solar

A ciência já sabe que existem muitos sistemas solares como o nosso no universo – bom, se ele é infinito, existiriam mesmo infinitas oportunidades de encontrarmos versões similares à formação desse sistema. De modo igual, em todos, o começo foi uma nuvem molecular gigante, contendo hidrogênio, o principal componente da água. Em seguida, outros elementos também em abundância, como hélio, oxigênio e carbono, grãos de poeira de silicato e poeira carbonácea. E o encontro deles iniciou o processo de nascimento do Sistema Solar.

água na terra
Ilustração Sistema Solar onde encontra-se a Terra | Imagem de Freepik

A água é o fruto da combinação hidrogênio e oxigênio. Aliás, por regra, quando as moléculas de hidrogênio mais leves saltam sobre os grãos de poeira congelados para encontrar oxigênio, eles reagem e formam o gelo de água. Posteriormente, esse gelo sofre diversos processos, incluindo o de vapor e gás. Após passar pela gravidade e outras reações, pode dar vida a uma jovem protoestrela, partindo para novas etapas de criação – em condições diferentes, claro. Assim foi o começo da nossa história!

A água, portanto, fez parte do nascimento do nosso Sistema Solar, incluindo seus planetas, sem contar asteroides e cometas. Então, ela chegou por aqui em 4,543 × 10^9 anos – a idade da Terra. Enfim, o certo seria perguntar, por hora, o quanto dessa água antiga chegou até aqui!

água na terra
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O percentual de água antiga na Terra

Os cientistas concluíram que entre 1% e 50% da água da Terra veio da fase inicial do nascimento do Sistema Solar. Também podemos encontrar a mesma água em abundância em cometas e asteroides. Parece que nosso planeta, em especial, herdou sua água original predominantemente de planetesimais, que supostamente são os precursores dos asteroides e planetas que a formou. Isso quer dizer que essa água não veio com as diversas chuvas de cometas que já recebeu.

água na terra
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O problema é que ainda não descobrimos bem como se deu exatamente a formação da Terra. Por isso, não se pode descrever como toda a água da etapa inicial veio parar no planeta. E seria importante descobrir isso, pois a informação poderia fornecer um ponto de partida para descobrir o resto.

“(…) a origem e evolução da água da Terra está inevitavelmente ligada a outros participantes importantes neste planeta, por exemplo, carbono, oxigênio molecular e o campo magnético.” – Cecilia Ceccarelli e Fujun Du, em estudo recente publicado na GeoScienceWorld Elements e divulgado pela Science Alert.

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A idade da água que bebemos

Resumindo, “Uma boa fração da água terrestre provavelmente se formou no início do nascimento do Sistema Solar quando era uma nuvem fria de gás e poeira, congelada e conservada durante as várias etapas que levaram à formação de planetas, asteroides e cometas e foi eventualmente transmitida para a Terra nascente. Como a passagem final aconteceu já é outro capítulo.”, comentam os cientistas.

Então, a idade de um grande percentual de água que bebemos pode ser calculada. Se a Terra tem aproximadamente 4,5 bilhões de anos, nós bebemos hoje uma parcela da água de 4,5 bilhões de anos, resultante de água pesada (composto também chamado de água deuterada e quimicamente semelhante à água normal). Agora é o momento dos pesquisadores continuarem avaliando os dados para conhecer o restante da trajetória da história da água em nosso planeta.

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Fontes: Olhar Digital.

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