Engenharia 360

Engenharia de Alimentos: fabricação, conservação, estocagem e transporte de alimentos industrializados

Engenharia 360
por Redação 360
| 14/02/2022 | Atualizado em 27/07/2023 4 min
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Engenharia de Alimentos: fabricação, conservação, estocagem e transporte de alimentos industrializados

por Redação 360 | 14/02/2022 | Atualizado em 27/07/2023
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Não há saída, pois a nossa sobrevivência depende do alimento. É por essa razão que a indústria de alimentos desempenha um papel tão grandioso e crucial na economia mundial. No entanto, lidar com a conservação de alimentos, seja de origem animal ou vegetal, bem como a seleção adequada da matéria-prima, como leite, carnes, peixes, legumes ou frutas, para a produção de diversos produtos, é uma tarefa complexa. Essa responsabilidade se estende para além da produção primária.

Neste texto do Engenharia 360, destacamos que a área da Engenharia de Alimentos vai além da produção em si e envolve o controle de qualidade final, a definição de métodos de armazenamento, acondicionamento e preservação de alimentos, além da elaboração de equipamentos e embalagens. Em laboratórios, os profissionais dessa área criam novas receitas, determinam valores nutricionais, estudam a cor, sabor e consistência dos alimentos, bem como os tipos de conservantes apropriados a serem aplicados. O mercado para essa especialização da engenharia é vasto e promissor.

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A crescente evolução da Engenharia de Alimentos

A indústria como um todo está passando por importantes avanços, impulsionados, em parte, pela pandemia, que acelerou a adoção da automação e robótica, aliadas a softwares eficientes. O setor de alimentos também se beneficiou dessas inovações, resultando em linhas de produção mais sofisticadas e, consequentemente, ampliando as oportunidades de trabalho para os engenheiros de alimentos, especialmente nas áreas de automação, projetos agroindustriais e controle de qualidade.

Além de planejar e acompanhar a implantação da automação na linha de produção, os engenheiros de alimentos também são responsáveis pelo controle de qualidade de toda a produção, incluindo as equipes, matérias-primas e os produtos finais da indústria. Esse processo inclui pesquisas e o desenvolvimento de novos produtos, bem como o aprimoramento dos já existentes. Essas decisões são embasadas pela resposta do mercado, que atualmente tem sido marcada por mudanças significativas e saltos devido à crise econômica e a escassez de recursos globais.

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Outras atividades realizadas pelos engenheiros de alimentos

Os engenheiros de alimentos também fazem:

  • seleção de equipamentos;
  • coordenação de equipes laboratoriais;
  • estudam processos de conservação e embalagem;
  • avaliam a viabilidade econômica de uma nova indústria - considerando principalmente os custos;
  • definem formas de despejo, reciclagem e eventual reaproveitamento de resíduos gerados pela indústria alimentícia - sempre seguindo as leis de proteção ambiental, claro;
  • e até podem se envolver com as vendas de matérias-primas, aditivos e equipamentos para a indústria ao qual representa.
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A Engenharia de Alimentos dentro da sala de aula

O curso de Engenharia de Alimentos inicia com noções básicas de matemática, computação e física. Posteriormente, a grade curricular se concentra nas produções e conservação de diversos tipos de alimentos, abordando temas como bioquímica e microbiologia de alimentos, técnicas de análise, aproveitamento de subprodutos e tratamento de resíduos. O curso também prepara os estudantes para questões essenciais no mundo profissional, como economia e administração, fundamentais para uma carreira bem-sucedida em qualquer setor do comércio.

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É importante destacar que o curso de Engenharia de Alimentos exige a realização de estágios. A formação completa tem uma duração mínima de cinco anos, garantindo que os futuros profissionais estejam plenamente capacitados para atuar nesse setor em constante evolução e de grande relevância para a sociedade.

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Nota: Em julho de 2023, ocorreram explosões em silo da cooperativa agroindustrial C.Vale, em Palotina, Paraná, deixaram mortos e feridos. A causa das explosões ainda não foi identificada. Contudo, vale destacar que as explosões em silos de grãos ocorrem devido ao acúmulo de poeira combustível, que, quando exposta a uma fonte de ignição, pode causar uma explosão destrutiva. Medidas de prevenção, como ventilação, equipamentos antideflagrantes e treinamento adequado, são essenciais para evitar esses acidentes graves.

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Somos uma equipe de apaixonados por inovação, liderada pelo engenheiro Eduardo Mikail, e com “DNA” na Engenharia. Nosso objetivo é mostrar ao mundo a presença e beleza das engenharias em nossas vidas e toda transformação que podem promover na sociedade.

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