Conhece a Avenida Rebouças, em São Paulo? E o túnel Rebouças no Rio de Janeiro? Existe ainda uma rua em Porto Alegre chamada Engenheiro Antônio Rebouças e um bairro Rebouças em Curitiba. E nosso país ainda tem um navio-tanque classe Suezmax, da Transpetro, com viagem inaugural realizada em 2015, batizado André Rebouças. Então, quem foram estes Rebouças?

Bem, eles eram três irmãos: André Rebouças, Antônio Pereira Rebouças Filho e José Rebouças. O mais velho, José, foi músico honorário da Câmara Imperial de Dom Pedro II. E os demais, trabalharam com construção, sendo André o primeiro engenheiro negro no Brasil.

André Rebouças
André Rebouças | Imagem reproduzida de Energia Inteligente

Um pouco mais sobre André Rebouças

André Rebouças foi um engenheiro militar, escritor e abolicionista brasileiro. Ele nasceu em 13 de janeiro de 1838, em Cachoeira, Bahia; e faleceu em 9 de maio de 1898, em Funchal, Portugal. Era filho de Antônio Pereira Rebouças, político e advogado. Foi um importante engenheiro, tendo trabalhado em vários projetos de infraestrutura, incluindo a construção de estradas, pontes e ferrovias. Também professor de matemática e física e escreveu vários livros sobre engenharia. Além disso, um dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

Os projetos mais emblemáticos de sua carreira

Como dito antes, o engenheiro André Pinto Rebouças trabalhou, ao longo da sua carreira, com vários projetos de infraestrutura. Alguns relatos históricos apontam para um possível desenvolvimento de torpedo durante sua participação na Guerra do Paraguai (1864 -1870). Mas os seus projetos mais emblemáticos, que contribuíram para o desenvolvimento do país forem, sem dúvidas:

Ferrovia do D. Pedro II

Rebouças foi engenheiro-chefe da construção da primeira ferrovia do Brasil, que ligava a cidade do Rio de Janeiro a Petrópolis. Esta obra foi fundamental para o desenvolvimento econômico e social da época.

André Rebouças
Imagem reproduzida de A História de Petrópolis

Estrada de Ferro Central do Brasil

Rebouças trabalhou como engenheiro-chefe na construção da estrada de ferro Central do Brasil, que ligava a cidade do Rio de Janeiro a Belém.

André Rebouças
Imagem reproduzida de Brasiliana Fotográfica

Ponte sobre o rio São Francisco

Rebouças projetou e supervisionou a construção de uma ponte sobre o rio São Francisco, uma grande obra para a região Nordeste, permitindo a ligação entre as cidades de Petrolina e Juazeiro.

André Rebouças
Imagem reproduzida de Pinterest

Estudos sobre a abolição

Rebouças foi um dos principais defensores da abolição da escravatura no Brasil, escreveu vários livros e artigos sobre o tema.

André Rebouças
Imagem reproduzida de Portal Ambiente Legal

Fundação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro

Rebouças foi um dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, uma instituição científica dedicada à preservação da história e geografia do Brasil.

André Rebouças
Imagem reproduzida de IHGB

Outros momentos importantes da sua carreira

André Rebouças, assim como Machado de Assis, Cruz e Sousa e José do Patrocínio, foi uma personalidade negra de grande importância para a história brasileira. Ele pertencia à classe média no Segundo Reinado. E foi uma das mais importantes vozes do movimento abolicionista no país, ajudando a criar a Sociedade Brasileira Contra a Escravidão, além de participar da Sociedade Central de Imigração, participar da Confederação Abolicionista e de redigir estatutos da Associação Central Emancipadora.

André Rebouças
Último baile do império, Ilha Fiscal | Imagem reproduzida de Aventuras na História

A afinidade de André com a Família Real era tão grande que, em 9 de novembro de 1889, participou do último baile do império, na Ilha Fiscal, às vésperas da proclamação da república, chegando a dançar com a Princesa Isabel. Ele embarcou com a família imperial, com destino à Europa, permanecendo exilado em Lisboa por dois anos, como correspondente do The Times de Londres. Depois, foi transferido para Cannes, onde permaneceu até a morte de D. Pedro II, em 1891.

Um ano depois, Rebouças aceitou um emprego em Luanda, onde permaneceu por 15 meses. A partir de meados de 1893, residiu em Funchal, na Ilha da Madeira, até sua morte no dia 9 de maio de 1898. E este foi o fim da história do primeiro engenheiro negro no Brasil.

Veja Também: Enedina Alves: conheça a história da primeira mulher negra a se formar engenheira


Fontes: Crea-SP, Wikipédia.

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Podemos fingir que a pandemia não aconteceu. Tudo bem, é nosso mecanismo de defesa tentar negar os fatos para continuarmos a aproveitar a vida – até porque ela é curta. Contudo, quando olhamos para as mudanças de mercado de trabalho, para como as carreiras foram impactadas, assim como o impulso no desenvolvimento de novas tecnologias, não podemos negar os acontecimentos. Certamente, a condução dos trabalhos em diversos setores não será mais igual.

Para começar, o crescimento pelo interesse na adoção por um modelo híbrido de jornada e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, forçou os empresários a criar vagas com mais flexibilização. Mas grandes nomes da economia, como Elon Musk, quer seus funcionários de volta às mesas de trabalho, sem mais incentivos ao sistema remoto. Enfim, ao que tudo indica, a reabertura das economias promete uma total montanha-russa de emoções.

carreiras engenheiros
Imagem de Drazen Zigic no Freepik

O que podemos esperar do mercado em 2023?

De acordo com especialistas, ainda é cedo para afirmar como será o formato dos trabalhos nas empresas brasileiras, seja em engenharia ou não. Por certo, a depender do caso, existe a necessidade de muitos investimentos em infraestrutura, bem como modelos de gestão, segurança da informação, e mais. Algumas empresas recém estão entendendo como passarão a lidar com seus projetos neste novo normal. Uma coisa é certa, elas não podem simplesmente voltar, atuando como faziam antes da pandemia.

Em muitos casos no mundo corporativo, será impossível deixar o ambiente virtual, sobretudo olhando para o avanço das tecnologias nos últimos anos, como as voltadas para o Metaverso, que já faz parte dos processos seletivos. Outra ideia que ganhou força em diversos países é a jornada de trabalho presencial mais curta, combinada ao home office. Por fim, os pacotes de benefícios corporativos, que aumentam para profissionais com níveis mais altos de escolaridade, que veem isso como um diferencial atrativo.

“Não é somente sobre remuneração.”,

“Os colaboradores estão olhando para o trabalho como um lugar onde possam desenvolver e ter um contribuição efetiva, a considerar diversos aspectos como a flexibilidade e estilo, cultura organizacional.”

– Patrícia Suzuki, diretora da Catho, em reportagem de Seu dinheiro.

Se pudermos resumir as tendências de mercado para 2023, elas são: segurança e bem-estar no ambiente corporativo, incluindo considerando as questões física, social, emocional e financeira dos colaboradores.

carreiras engenheiros
Imagem de mego-studio no Freepik

Salários para engenheiros

Neste começo de 2023, existe a perspectiva do reajuste do Salário Mínimo Nacional. Contudo, independente disso, conforme a Lei 4.950-A/1966, a remuneração dos Engenheiros equivale à carga horária de 6 horas diárias, 7:30 de trabalho e 8 horas de trabalho. Com o Salário Mínimo Nacional em R$ 1.320, seguindo a lei, em 2023, a remuneração passa a ser R$ 7.920,00, para seis horas; R$9.090,00, para 7:30; e R$10.908,00, para 8 horas. Pode-se oferecer mais para determinados profissionais mais especializados e em vagas com atividades que exijam mais responsabilidades.

Por outro lado, muitos engenheiros podem renunciar a valores maiores – “Great Resignation” – por outros benefícios e flexibilidade de trabalho. Algo que está pesando muito atualmente, além da remuneração, é o sentimento de contribuição efetiva para a sociedade, a busca pela satisfação pessoal, sem contar o estilo e cultura organizacional encontrado nas empresas.

Se quiser saber qual o possível piso salarial do engenheiro em 2023, leia este texto: Quais são as expectativas de salário para engenheiros em 2023?

Quais as profissões que estão em alta em 2023?

Claro que em 2023, as empresas ainda buscam por profissionais com muita qualificação. Infelizmente, o problema do Brasil é que não conseguimos formar profissionais na mesma velocidade e proporção necessária do mercado. Por isso, é provável que logo as empresas brasileiras investem mais em programas de capacitação para seus funcionários, sobretudo olhando para o movimento acelerado de transformação digital e a necessidade de expansão da atuação nos negócios em diversos segmentos, como de e-commerce.

Há uma previsão para o crescimento do volume de importações e exportações em 2023, fazendo crescer a necessidade por profissionais de logística especializados em compras e supply chain (suprimentos). Também analistas e gerentes de comércio. E para qualquer um destes postos, conhecimentos na língua inglesa é fundamental para quem deseja evoluir na carreira. Por fim, vale manter uma presença em redes sociais, como LinkedIn, para reforçar a sua marca.

Homem com capacete engenheiro
Imagem de Lifestylememory em Freepik

Ranking das engenharias mais promissoras

Em 2023, é provável que o foco seja em tecnologia e logística, seguido pelos setores de finanças e comunicação. Dito isto, estas serão as “fatias” das engenharias mais procuradas e com remunerações melhores no Brasil neste ano: 

  • Gerente de Supply Chain,
  • Engenheiro de Aplicação/Vendas,
  • Gerente de projetos/PMO,
  • Gerente de vendas técnicas,
  • Coordenador de S&OP,
  • Engenheiro de EHS/ESG;
  • Especialista em saúde, bens de consumo, tecnologia, logística, infraestrutura, varejo, startups, energia e serviços (educação/telecom);
  • Engenheiro de ESG,
  • Gerente de ESG,
  • Engenheiro de dados,
  • Engenheiro de inovação,
  • Engenheiro de Firmware,
  • Especialista de melhoria contínua/Lean/Indústria 4.0,
  • Especialisra em desenvolvimento de TI, incluindo linguagem de programação,
  • Especialista em segurança da informação, DevOps/DevSecOps, inovação digital, Machine Learning e análise de dados,
  • Especialista em mercado financeiro,
  • Especialista em infraestrutura,
  • Especialista em marketing e logística,
  • Gerente de e-commerce
  • Especialista em agronegócio,
  • Especialista em tecnologias de marketing
  • Especialista em produtos digitais, e
  • Especialista em inteligência de mercado.

Veja Também:


Fontes: Seu Dinheiro.

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Os castelos, construídos durante a Idade Média para proteger reis e rainhas de ataques inimigos, são uma atração popular entre os viajantes da Europa. No entanto, o Brasil também tem sua própria riqueza de arquitetura de castelos históricos, sabia disso? Aliás, se você está sonhando em explorar ou até mesmo se hospedar em um deles, é possível. Não perca a oportunidade de descobrir esses tesouros históricos. Confira a lista a seguir para saber mais!

1. Castelo de Batel

Este castelo, localizado em Curitiba, foi idealizado pelo cafeicultor e cônsul honorário da Holanda, Luiz Guimarães. A obra de arquitetura foi inspirada nos castelos franceses do Loire e construída entre 1924 e 1928. Atualmente é utilizada como centro de eventos, mas já foi cenário de festas ilustres e residência de importantes famílias da região. Além disso, é um ponto turístico importante, sobretudo durante as festividades de Natal.

castelos do Brasil - arquitetura
Imagem reproduzida de Guia da Semana

2. Castelo de Itaipava

O localizado em Petrópolis, no Rio de Janeiro, antes conhecido como “Castelo do Barão”, foi construído pelo barão José Smith de Vasconcellos e pelos arquitetos Lúcio Costa e Fernando Valentim. Ele foi criado como uma reprodução de um castelo renascentista, erguido com materiais trazidos da Europa, levando cerca de cinco anos para ser finalizado. Atualmente é um hotel de luxo, que já foi cenário para várias novelas e filmes, sendo frequentado por personalidades ilustres do Brasil.

castelos do Brasil
Imagem reproduzida de Hurb

3. Castelo da Ilha do Fiscal

Agora um castelo localizado no interior da baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. O mesmo foi construído por ordem do Imperador Dom Pedro II. Está localizado na Ilha do Fiscal, próxima ao centro histórico da cidade, local famoso onde ocorreu a última grande festa do Império antes da Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889. A saber, o castelo tem estilo gótico-provençal, mas sua decoração interna é típica da época do Império.

castelos do Brasil
Imagem reproduzida de Catraca Livre

4. Castelo de Pesqueira

O castelo de Pesqueira é uma residência fortificada no estado de Pernambuco. Ao “estilo de Gaudí”, foi planejado por um empresário da cidade, em 1999, como um projeto de ampliação da própria casa. A decoração exterior conta com gárgulas, ameias e correntes, enquanto o interior está repleto de luxuosos lustres e obras de arte. Embora não esteja aberto ao público, não é nenhuma surpresa que essa construção tão curiosa tenha se tornado um importante ponto turístico da cidade.

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Imagem reproduzida de Abrahao

5. Castelo da Villa Medieval

Este castelo de São Paulo foi inspirado em outras fortalezas europeias, como o Castelo de Langeais, na França, e o de Monmouth, em Gales. Atualmente, ele abriga o Centro de Artes Suzana Laïs de Mendonça, onde são realizados diversos eventos culturais privados. O mesmo possui salas de música e de conferência que comportam mais de 200 pessoas, além de salas de dança, estúdios para música, pintura e até um spa.

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Imagem reproduzida de O Megascópio

6. Castelo Mourisco

O Pavilhão Mourisco, no Rio de Janeiro, foi construído em 1905, a partir de desenhos do médico brasileiro Oswaldo Cruz. Hoje em dia, ele abriga a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), uma instituição referência na área da saúde. Inaugurado em 1918, o edifício combina elementos dos estilos mouriscos e europeus. E foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), candidato a Patrimônio Cultural da Humanidade, devido à sua importância histórica, cultural e científica.

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Imagem reproduzida de Sou+Carioca

7. Château Lacave

Este castelo, localizado em Caxias do Sul, é uma imponente fortaleza medieval de pedra, uma réplica de um mosteiro medieval espanhol do século XI. Sua construção foi concluída em 1978. Ele está localizado no meio de uma floresta de araucárias e é um dos principais pontos turísticos da região da serra gaúcha. Curiosamente, também funciona como uma vinícola e produz uma linha completa de vinhos brasileiros, aberta para visitação.

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Imagem reproduzida de Pinterest

8. Castelo Zé dos Montes

Esse castelo, no Rio Grande do Norte, foi construído pelo próprio dono, que alega ter tido visões na infância de uma senhora lhe pedindo para construir igrejas em lugares diferentes. Por isso, depois de se aposentar, José dos Montes começou a construir esse castelo feito de cal e pedra com influência da arquitetura mourisca e traços europeus. A obra é considerada um cartão-postal do pequeno município de Sítio Novo, a 100 km de Natal.

castelos do Brasil
Imagem reproduzida de Curiozzzo

9. Castelo do Instituto Ricardo Brennand

O Instituto Ricardo Brennand, também conhecido como Castelo de Brennand, é uma instituição cultural sem fins lucrativos localizada no Recife, Pernambuco. O complexo de edifícios é inspirado no estilo Tudor, e embora seja uma construção contemporânea, possui alguns elementos decorativos originais, como uma ponte levadiça, relevos de brasões, outros elementos de estilo gótico e, claro, inúmeras obras de arte, incluindo uma versão ampliada da obra original “O Pensador”, do escultor francês Auguste Rodin.

castelos do Brasil
Imagem reproduzida de Guia das Artes

10. Castelo Furlani

Por último, este castelo em São Paulo foi construído em 1911, por Fausto Furlani, um imigrante nascido na província de Trento, Itália. Ele decidiu, na época, construir um castelo similar aos da sua região de origem. Assim, ergueu a construção seguindo os mesmos padrões de segurança dos castelos medievais, incluindo portas de madeira e uma ponte levadiça para garantir a segurança dos moradores. É um exemplo interessante de adaptação de técnicas de construção antiga para a realidade brasileira.

castelos do Brasil
Imagem reproduzida de Lugares da Nossa Região em YouTube

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Fontes: Jovem Pan.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

O sistema ChatGPT, lançado pela OpenAI, está revolucionando o mercado e promete otimizar tarefas de profissionais de diversos setores. Contudo, para nossa infelicidade, há boatos de que, em breve, sua versão gratuita estará disponível a depender da disponibilidade de tráfego. A ideia é que seja lançada uma versão profissional paga, que deve custar aproximadamente R$218,00/mês. Achou o preço salgado? Reflita sobre isto!

Antes, vamos refletir sobre outra perspectiva para o ChatGPT, que é sua evolução para o modelo GPT-3, desenvolvido para poder aprimorar os serviços oferecidos por outros assistentes inteligentes. Saiba mais no texto a seguir!

ChatGPT
Imagem reproduzida de TudoCelular

ChatGPT somado ao mecanismo de voz da Apple

O ChatGPT é um assistente muito inteligente, mas só conseguimos interagor com ele através da comunicação escrita. Diferente disso, a assistente Siri, da Apple, responde por meio de voz. Ambos os sistemas ainda possuem falhas, apresentando dificuldade de entender certos comandos dos usuários. Porém, juntos, poderiam ser melhores, conseguindo controlar (indiretamente) dispositivos inteligentes integrados a ferramentas, como HomeKit.

Experimento Mate Marschalko

Em um experimento realizado por Mate Marschalko, foram usados atalhos do iPhone para fazer a ligação do GPT-3 à Siri. E deu certo! Ao fazer um comentário para a Siri, usando a voz, o atalho responsável pela tecnologia, enviando um prompt ao GPT-3, solicitava uma resposta em linguagem de máquina. A resposta, então, retornou ao aplicativo, onde foi interpretado. Com isso é que foram executados comandos desejados, como mudar a temperatura do ambiente.

ChatGPT
Imagem reproduzida de MacMagazine

Na ocasião, a Siri “leu” e “ditou” as respostas de forma normal, quase sem o seu aspecto mecânico costumeiro. O interessante é que, para isso, não foi preciso a programação de um novo código para a assistente inteligente. O usuário escreveu no seu idioma o comando, as solicitações, e a estrutura exata da resposta que seria executada.

“Pedi que ele se comportasse como uma IA senciente, dando conselhos até mesmo para perguntas pessoais. Eu também forneci alguns detalhes sobre a hora, a localização e os dispositivos/quartos na casa.” – disse Mate Marschalko.


Então, o que achou desta notícia? Ficou ou não empolgado com a ideia de unir GPT-3, da OpenAI, e Siri, da Apple? É interessante como está acontecendo esta evolução dos assistentes pessoais inteligentes, unidos aos aparelhos smarts e outras ferramentas. O que será que podemos esperar do futuro com esta perspectiva tecnológica? Comenta aí!

Antes, olha mais esta novidade! A Microsoft vai investir 10 bilhões de dólares na OpenAI!

https://www.instagram.com/p/CnzgWgdLvHZ/?next=%2F

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Fontes: MacMagazine.

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As engenharias são algumas das carreiras profissionais mais disputadas no vestibular e também no mercado de trabalho. Talvez o motivo para este interesse seja que os trabalhadores do setor recebem uma elevada remuneração caso apresentem um bom desempenho na carreira. E você, já pensou em ser engenheiro? Mas será que tem perfil para atuar em uma ou mais áreas da engenharia? Não espere obter esta resposta após quatro ou seis anos de graduação!

O texto a seguir faz um resumo das principais características de todo grande engenheiro. Se responder ‘sim’ à maioria ou, até melhor, a todos os tópicos do texto a seguir, então, deve considerar cursar algumas das engenharias. A saber, são possíveis caminhos para você: Construção Civil, Produção Industrial, Desenvolvimento de Sistemas e Hardwares, Projetos Automobilísticos, e Gestão do Meio Ambiente.

Homem com capacete engenheiro
Imagem de Lifestylememory em Freepik

Tenho perfil de engenheiro? | Responda ‘sim’ ou ‘não’!

1. Consigo manter muito bem o foco nos meus estudos

Para resistir à competitividade e garantir sua vaga no mercado de trabalho, eu me jogo nos estudos. Não me preocupando apenas em tirar o diploma de engenheiro, mas pensando também em realizar outros cursos de capacitação ou até especialização. Tudo para valorizar cada vez mais o currículo, me manter atualizado nas tendências do setor, chamar atenção dos recrutadores, e poder, cada vez mais, oferecer serviços inovadores e de alta qualidade aos meus clientes.

2. Sei falar inglês ou estou me esforçando para isto

Me esforço para dominar a língua inglesa, até porque não quero desperdiçar, se acontecer, poder aceitar atuar como engenheiro no exterior ou mesmo ter clientes estrangeiros, me destacando da concorrência. Acredito que a comunicação é algo relevante para o bom andamento dos meus trabalhos. Por isso, acho essencial ler, ouvir e falar em inglês com desenvoltura – até se quiser acompanhar, de forma consistente, as mudanças no setor de engenharia.

3. Tenho uma boa rede de contatos, pois consigo fazer networking

Tento criar minha rede de contatos dentro do setor da engenharia mesmo antes de terminar a faculdade, para conseguir boas oportunidades de estágios por meio de indicações. Para isso, planejo participar de eventos, feiras, seminários, workshops, palestras, etc. Também mantenho um perfil profissional atualizado em plataformas como LinkedIn. E gosto de participar de grupos de discussão para conseguir ganhar mais visibilidade.

4. Valorizo uma comunicação eficaz

Admiro muito quem consegue transmitir suas ideias com clareza e tranquilidade, explicando ideias complexas da forma mais didática possível, e trabalho para conseguir o mesmo. Leio muitos livros, busco capacitação em linguística, faço exercício para manter a calma, e busco conversar bastante com meus colegas. Desse jeito, espero melhorar meu desempenho nas empresas.

5. Me sinto motivado a trabalhar em equipe

Aprecio o apoio de outras pessoas para executar os meus trabalhos. E mais, sinto que tenho habilidade de trabalhar em equipe, sem problemas de convívios com outras pessoas. Também sou flexível a mudanças, sendo capaz de ouvir, com paciência, críticas construtivas e feedbacks de colegas, clientes e colaboradores. Acredito que, administrando quaisquer diferenças que tenho com os outros, sobretudo de pontos de vista, pode atingir mais facilmente as minhas metas.

6. Tenho uma predileção pelas matérias exatas na escola

Sempre gostei das disciplinas de cálculos, com muita afinidade com a Física. E gosto de tarefas envolvendo elaboração e execução de projetos.

7. Gosto de trabalhar com planejamento

Por fim, sou o tipo de pessoa que adora planejar a execução de tarefas, considerando a complexidade do serviço e os recursos materiais, financeiros e humanos disponíveis. Sempre cumpro rigorosamente os prazos. Para mim, organização e o foco em resultados são muito importantes para as atividades serem concluídas com qualidade.


Agora que você já sabe como é o perfil da maioria dos engenheiros, chegou a hora de analisar suas próprias características e ponderar qual a melhor escolha para o seu futuro.

Veja Também: Faça o teste e descubra qual a é a sua Engenharia [ou se a Engenharia é para você]


Fontes: Faro.Edu.

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As imagens apresentadas a seguir são do avião Dornier 228, turbo hélice, com capacidade para dezenove passageiros. A princípio, ele é movido a querosene de aviação. Porém, seu sistema foi modificado pela empresa ZeroAvia, recebendo um motor elétrico movido a hidrogênio. Pois, recentemente, foi realizado um teste com ele, decolando pela primeira vez com este novo combustível, partindo do Aeroporto de Cotswold no Reino Unido.

O voo durou por volta de 10 minutos. Não foram registrados problemas por parte da equipe de tripulação ou da torre de comando. Sendo assim, este feito foi considerado histórico, abrindo uma nova era na aviação.

Dados gerais do “novo” avião Dornier 228

A nova versão do Dornier 228 é equipada com o motor direito original, do Honeywell TPE-331. Já o motor esquerdo é o desenvolvido pela ZeroAvia. O modelo produzido oferece 2 megawatts, mas a intenção é aprimorar a tecnologia para que se chegue a 5 MW gerados, visando aumentar a capacidade dos aviões para até 90 passageiros.

avião movido a hidrogênio
Imagem reproduzida de TudoCelular
avião movido a hidrogênio
Imagem reproduzida de ZeroAvia via AIRWAY
https://www.youtube.com/watch?v=gZM6xelZReQ

A saber, o Dornier 228 é fruto da ZeroAvia. Mas ele não foi o único avião do projeto. Seu primeiro turboélice monomotor Piper Malibu levava 6 pessoas e realizou um total de 30 voos com um motor a hidrogênio que produz 250 quilowatts de potência.

avião movido a hidrogênio
Imagem reproduzida de ZeroAvia via AIRWAY

Veja Também: Hidrogênio: confira duas novidades anunciadas pela ciência para a utilização deste elemento


Fontes: AEROIN.

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Todos os profissionais, cujos trabalhos são orientados e fiscalizados pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) do seu estado, precisam, eventualmente, emitir uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). Este documento reforça a seriedade das atividades prestadas, garante ambas as partes respaldo jurídico caso ocorram quebras de contrato, e aos clientes quando há má execução de serviços e até acidentes graves.

A ART “força” com que os profissionais, incluindo engenheiros, prestem serviços com base nas normas e regulamentações do Conselho. Fora isso, fornece garantias aos clientes de que o trabalho é realmente executado por um indivíduo ou grupo de indivíduos (empresa) habilitados, que vão assumir suas responsabilidades técnicas pelo trabalho. Quer saber quais as razões para a assinatura da Anotação de Responsabilidade Técnica? Veja a seguir!

Anotação de Responsabilidade Técnica ART
Imagem reproduzida de Conserta Sacada

1. Cumprimento de regulamentação legal

A assinatura da Anotação de Responsabilidade Técnica é obrigatória para profissionais que prestam serviços técnicos específicos, como engenheiros, arquitetos e técnicos em segurança do trabalho, sendo exigida pelos Conselhos Regionais de Classe.

2. Responsabilidade técnica

A ART é uma forma de garantir que o profissional responsável pelo trabalho assume a responsabilidade técnica pelos serviços prestados, garantindo a qualidade do trabalho realizado.

3. Proteção do cliente

A Anotação de Responsabilidade Técnica garante que os serviços foram realizados por um profissional habilitado e que assume a responsabilidade técnica pelo trabalho, protegendo o cliente de possíveis problemas futuros.

4. Validação de projetos

A ART é necessária para a validação de projetos, como projetos de construção, e para obtenção de licenças e aprovações necessárias.

5. Demonstração de competência

A Anotação de Responsabilidade Técnica demonstra a competência e habilitação do profissional para realizar determinado trabalho, o que é importante para garantir a qualidade dos serviços prestados e para a reputação do profissional.

Anotação de Responsabilidade Técnica ART
Imagem reproduzida de CREA-RO

Veja Também: Qual a importância da ART na Construção Civil?


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Nas últimas décadas, cresceu demais a demanda por equipamentos alimentados por energia elétrica, inclusive para veículos elétricos, que necessitam da fabricação de baterias especiais. Os engenheiros têm pesquisado, para isso, soluções mais sustentáveis. E, recentemente, uma nova proposta foi lançada, usar árvores – sim, árvores – na produção de baterias de carregamento rápido. Saiba mais no texto a seguir!

Uma nova proposta de exploração para áreas de reflorestamento

Esta ideia partiu de uma produtora de papel da Finlândia que, preocupada com o declínio dos seus negócios, na venda de papel e embalagens, decidiu investir em novas propostas de exploração de sua propriedade, que se trata de uma das maiores florestas particulares do mundo. Para isso, contratou especialistas para analisar o uso da lignina, que é um polímero “tipo cola” encontrado nas árvores – aliás representando cerca de 30% da composição da planta, a depender de seua espécie, sendo o restante celulose.

baterias para veículos elétricos
Imagem reproduzida de Afinko
baterias para veículos elétricos
Imagem reproduzida de InfoEscola

Por que a lignina seria interessante para produção de baterias de veículos? É porque ela contém carbono, um material essencial para a produção do ânodo, um componente vital para estes dispositivos. A extração da lignina seria feita da polpa residual, que já é produzida em algumas das suas fábricas de papel. E ainda seria necessário o seu processamento para fabricar material de carbono para os ânodos das baterias.

baterias para veículos elétricos
Imagem reproduzida de Audi, Via Mundo Conectado

Outra ideia

Pesquisadores da Itália também descobriram, em 2022, como desenvolver um eletrólito com base em lignina, que seria um componente entre o cátodo e o ânodo. O mesmo, que hoje é obtido a partir de óleo, ajudaria a forçar elétrons a seguirem trajetos desejados em circuitos elétricos ao qual as baterias – de celulares, por exemplo – são conectadas. Eles também testaram a lignina em painéis solares. E concluíram que, em células solares, o resultado é um pouco abaixo do esperado.

Veja Também: Por quê? NASA dispara raios laser em árvores a partir da ISS

Uma análise do mercado global de veículos elétricos

Já sabemos que cada vez mais cresce o interesse pela compra de veículos elétricos e de sistemas de armazenamento de energia em casa. Por isso, a demanda global por baterias deve aumentar demais nos próximos anos, chegando aos milhares de GWh anuais até 2030, à medida que o mundo reduzir o consumo de combustíveis fósseis. Porém, ainda não temos uma tecnologia que possa responder adequadamente o mercado.

Por exemplo, as baterias de íons de lítio, que usamos muito hoje, dependem, em grande parte, da mineração e de processos industriais que prejudicam o meio ambiente. Aliás, muitos materiais usados na sua fabricação são tóxicos e de difícil reciclagem, até mesmo gerando problemas de direitos humanos em diversas regiões do planeta. Então, existe uma preocupação, por parte dos cientistas, de encontrar rapidamente materiais sustentáveis para uso em baterias que sejam amplamente disponíveis. E alguns acreditam que a resposta está nas árvores.

Polêmica decisão

É claro que, com o avanço do desmatamento no mundo, esta ideia de baterias feitas a partir de árvores encontra muita resistência no mercado. Fora que materiais alternativos, incluindo as estruturas de carbono derivadas de lignina – que é um subproduto que, potencialmente, pode ter muitos usos -, enfrentam dificuldade para demonstrar sua adequação para o trabalho. Na contramão, alguns pesquisadores trabalham para desenvolver soluções que possam reduzir o custo dos ânodos de carbono derivados de lignina – embora não se tenha certeza de que elas podem competir comercialmente com os ânodos de grafite.

baterias para veículos elétricos
Imagem de Pixabay

No meio disso, é preciso que se monitore a exploração das florestas. A ideia é não cortar mais árvores para a produção de baterias, nem o volume de madeira consumido na fabricação de polpa. Mas, de fato, usar a lignina para a produção de ânodos – preferencialmente com estrutura auto sustentada -, extraída como subproduto do processo de fabricação de papel. Ou seja, é preciso garantir que a floresta de onde tal lignina é extraída também seja sustentável!

Então, com base na ciência de hoje, é possível fabricar uma bateria que use polímeros de lignina no eletrólito e carbono derivado de lignina no ânodo, para alimentar componentes eletrônicos. Mas será que esta é uma boa ideia? Escreva, na aba de comentários, suas impressões sobre o caso!

Veja Também: Efeito estufa: será que alterar o DNA de árvores poderia ajudar a combater este problema mundial?


Fontes: G1.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Nos últimos anos, diante de tantas mudanças climáticas e de relações comerciais no mundo, passamos a refletir mais sobre como desenvolver novos métodos para gerar eletricidade. Hoje, os países estão apostando mais em energia renovável via sistema eólico e solar; e também estão aprimorando os sistemas nucleares. Contudo, os japoneses estão lançando uma nova ideia, bem revolucionária e controversa: geração de energia por meio da neve.

geração eletricidade por neve
Imagem ilustrativa de Pixabay

O debate sobre como aproveitar a neve

A expectativa dos pesquisadores de Aomori, no Japão, é conseguir, por meio deste novo sistema, gerar eletricidade equivalente a painéis solares convencionais, atendendo qualquer escassez da cidade, que fica situada a 715 km ao norte de Tóquio. A região de florestas de pinheiros azuis é considerada um dos lugares mais nevados da Terra – recebendo cerca de 7,92 m de neve por ano.

Sabemos que o clima do mundo está alterado. 2023 promete ser o ano com as mais altas temperaturas. Será que, diante disso, valeria a pena gastar milhões nessa ideia? Bom, os japoneses alegam que sim. Porque, de todo modo, já seria gasta uma grande quantia de dinheiro, tempo e recursos humanos para a remoção de neve acumulada em edifícios e estradas. Hoje, o que eles fazem é recolher este volume de neve e jogar tudo no mar.

geração eletricidade por neve
Imagem reproduzida de CNN

Veja Também: Crise energética: saiba como o conceito de ‘Eletricidade 4.0’ pode nos salvar

A solução proposta para geração de eletricidade

A equipe da startup de TI Forte, sediada na cidade, e da Universidade de Energia e Comunicações (UEC Tóquio) propôs uma solução interessante, gerar eletricidade limpa e acessível por meio de uma tecnologia testada em piscina de prédio escolar abandonado. O método se baseia em utilizar tubos de calor para fornecer ar frio e ar quente. Mas seria preciso abundância de neve e ar em temperatura alta para alimentar e mover uma turbina, dando origem a uma corrente de convecção no refrigerante do mecanismo, gerando assim a eletricidade.

Resumindo, a intenção é trabalhar com as diferenças de temperatura para obter energia. O problema é que, para isso funcionar, teria que se juntar grandes instalações de armazenamento de neve. Além disso, ter um fornecimento contínuo de ar quente em regiões com neve, o que não é fácil. Por essa razão é que os pesquisadores estão conduzindo, neste momento, estudos de viabilidade do método proposto. De antemão, uma solução proposta é aproveitar o ar quente das fontes termais também existentes na região.


É preciso ressaltar que, olhando para as condições atuais do mundo, de clima e natureza, esse sistema seria viável para geração de energia renovável em regiões frias do mundo – com a mesma eficiência de uma usina de energia solar e possivelmente de uma forma muito mais econômica. Pode ser uma ideia bem útil para países europeus que atualmente enfrentam uma crise de energia em meio à guerra da Ucrânia.

O que você acha desta ideia de geração de eletricidade pela neve? Escreva sua opinião para nós, na aba de comentários!

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Fontes: Click Petróleo e Gás.

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Engenharia 360

Redação 360

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Imagine deslizar em um toboágua que gira 360 graus e proporciona sensações de gravidade zero! SlideWheel é a incrível estrutura de engenharia instalada no Mt. Olympus Water & Theme Park e também no parque Chimelong Waterpark, dois dos parques mais visitados no mundo. Trata-se de uma estrutura louca e divertida de toboágua roda-gigante ou toboágua giratório. Você já viu algo assim antes? Confira no texto a seguir, do Engenharia 360!

SlideWheel - toboágua roda-gigante
Imagem reproduzida de YouTube Gezen Adam
SlideWheel
Imagem reproduzida de Amusement Parks

Veja Também: As mais assustadoras montanhas-russas e o trágico incidente no Japão

Por que o SlideWheel difere?

O SlideWheel é uma estrutura de toboágua rotativo, que gira constantemente, dando às pessoas, em boias impulsionadas pela rotação e multi oscilações, uma sensação de gravidade zero. Atualmente, os parques abrem acesso a esse tipo de estrutura para todas as idades. Precisa-se mais de uma dezena de bóias ao mesmo tempo, no interior, para que a operação seja contínua. É cerca de 1 min de descida em circuito de quase 200 metros pelo brinquedo – entre chacoalhões e giros – até chegar à piscina.

SlideWheel
Imagem reproduzida de HapFun

A saber, só a estrutura de Mt. Olympus, desenvolvida pela alemã wiegand.maelzer e fabricada pela canadense WhiteWater, que será chamada de Hercules, terá capacidade para atender 480 pessoas por hora.

Veja Também: O gigante do Rio: engenharia por trás do toboágua mais alto do mundo

Como é a experiência dentro do SlideWheel?

A partir do ponto de largada, as pessoas precisam sentar em uma boia circular, em grupo de quatro indivíduos. A cada 30 segundos há o despacho, em uma velocidade de 2 rpm. São 3 tubos e 5 seções de velocidade.

Essa estrutura, girando, eventualmente envia passageiros para a próxima esteira. No ponto central do eixo de rotação, as boias dão uma certa parada por alguns segundos, num jogo de vai e vem – que provoca quase uma desorientação -, até que sejam empurradas para o ponto mais baixo do toboágua, ao ar livre, chegando à piscina em um pouso em velocidade segura.

SlideWheel
Imagem reproduzida de WhiteWater West
SlideWheel
Imagem reproduzida de WhiteWater West
SlideWheel
Imagem reproduzida de The Awesomer

Quais os detalhes mais especiais do SlideWheel?

O modelo de estrutura instalado no Chimelong Waterpark, por exemplo, projetado por Wiegand Mazeler e fabricada pela White Water, tem ao todo 22,5 m de altura. Ela tem um tubo de fibra de vidro em forma de estrela. Seu protótipo foi testado em grande escala na Alemanha, três anos antes da inauguração do modelo final. E recebeu sistema de iluminação com 11 pontos de LED com efeitos na parte de dentro e 80 pontos na parte externa com 620 pontos de luz.

SlideWheel
Imagem reproduzida de Blooloop
SlideWheel
Imagem reproduzida de Osram

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Fontes: Experiências Incríveis, Play na Diversão, mdig.

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