VDC (Virtual Design and Construction) e BIM (Building Information Modeling) são duas abordagens cada vez mais populares para gestão de projetos de construção. Neste texto do Engenharia 360, exploraremos as diferenças entre essas duas abordagens e como cada uma delas pode ser utilizada para melhorar a eficiência e reduzir custos em projetos de construção.

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Quais são as semelhanças e diferenças entre VDC e BIM?

Embora VDC e BIM sejam frequentemente confundidos, eles têm diferenças significativas em relação à sua aplicação e objetivos. Uma das principais semelhanças é que ambos utilizam modelos digitais para visualizar e gerenciar projetos de construção. Além disso, ambos podem melhorar a eficiência, reduzir custos e aumentar a qualidade do projeto.

BIM e VDC
Imagem reproduzida de Lean Construction Mexico

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A principal diferença entre VDC e BIM é que o VDC se concentra principalmente na construção virtual em 3D, enquanto o BIM é um processo abrangente que engloba todo o ciclo de vida do projeto, desde a fase de planejamento até a operação do edifício concluído.

VDC é particularmente útil para avaliar o projeto antes da construção começar, identificando problemas potenciais e permitindo que sejam corrigidos antes que ocorram erros caros no canteiro de obras.

BIM e VDC
Imagem reproduzida de BibLus – ACCA software

BIM, por outro lado, é usado para gerenciar informações detalhadas do projeto, permitindo que a equipe de projeto trabalhe em conjunto em um modelo compartilhado e ajude a reduzir erros e retrabalho.

BIM e VDC
Imagem reproduzida de Axis Virtual Construction

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Qual a melhor metodologia?

Não há uma metodologia melhor entre VDC e BIM, pois cada uma tem sua aplicação adequada, dependendo das necessidades do projeto.

O VDC é particularmente útil para projetos complexos ou de grande escala, enquanto o BIM é ideal para projetos que exigem uma visão mais ampla do ciclo de vida do edifício. O uso de ambas as abordagens pode oferecer benefícios significativos, mas a escolha da melhor metodologia dependerá das necessidades e objetivos específicos do projeto.

Qual abordagem é mais adequada para determinados tipos de projetos?

A escolha entre VDC e BIM dependerá das necessidades e objetivos específicos do projeto. No entanto, geralmente, VDC é mais adequado para projetos de grande escala e complexos, como infraestrutura de transporte ou instalações industriais, que exigem muitas interações entre os elementos do projeto. Já o BIM é mais adequado para projetos de construção de edifícios, desde residenciais até comerciais, que exigem uma visão mais ampla do ciclo de vida do edifício.

BIM e VDC
Imagem reproduzida de bimandbeam em Pinterest

Independentemente da abordagem escolhida, é importante adotar as melhores práticas para garantir que a implementação de VDC e BIM seja bem-sucedida. Algumas das práticas recomendadas incluem:

  • Selecionar a equipe certa: é fundamental ter uma equipe com experiência e habilidades em VDC e BIM para garantir a qualidade e eficiência do projeto.
  • Definir metas claras: é importante definir objetivos específicos para o uso de VDC e BIM e garantir que todos os envolvidos entendam o que é esperado do projeto.
  • Adotar padrões e protocolos: a adoção de padrões e protocolos para VDC e BIM ajuda a garantir que todas as partes envolvidas trabalhem juntas de maneira coordenada e eficiente.
  • Investir em treinamento: é essencial que todos os membros da equipe tenham a formação e treinamento adequados para utilizar VDC e BIM de maneira eficaz.
  • Utilizar tecnologias complementares: é importante considerar outras tecnologias que possam ser integradas a VDC e BIM para melhorar a eficiência do projeto, como análises de simulação e gerenciamento de projetos.

Ao seguir essas melhores práticas, é possível garantir que a implementação de VDC e BIM seja bem-sucedida e que o projeto de construção seja entregue com qualidade e eficiência.

Quais são as principais desafios na implementação de VDC e BIM?

Os principais desafios na implementação de VDC e BIM são a mudança de cultura, o investimento em tecnologia, o treinamento da equipe, a integração de dados e a padronização. É necessário enfrentá-los adequadamente para garantir a implementação bem-sucedida de VDC e BIM, que pode melhorar a eficiência, qualidade e reduzir custos no projeto de construção.

Como as equipes de projeto podem colaborar e compartilhar informações usando VDC e BIM?

As equipes de projeto podem colaborar e compartilhar informações usando VDC e BIM de diversas maneiras, incluindo:

Modelagem 3D colaborativa

Colaborar em tempo real na criação de modelos 3D para identificar problemas, compartilhar informações e tomar decisões de projeto.

Gestão de documentos

Gerenciar e compartilhar documentos importantes, como desenhos, especificações e notas de campo, em uma plataforma centralizada para garantir que todos tenham acesso às informações atualizadas.

Compartilhamento de dados

Compartilhar dados em tempo real para garantir que todos estejam trabalhando com as mesmas informações, o que pode ajudar a evitar erros e retrabalho.

Comunicação

Comunicar de forma mais eficiente usando ferramentas de comunicação integradas, como bate-papo, videoconferência e comentários em tempo real nos modelos 3D.

Coordenação do projeto

Coordenar e acompanhar o progresso do projeto usando ferramentas de gestão de projetos que integram VDC e BIM, ajudando a garantir que o projeto esteja dentro do prazo e do orçamento.

Quais são os impactos de longo prazo na indústria da construção com a adoção de VDC e BIM?

A adoção de VDC e BIM pode ter diversos impactos positivos de longo prazo na indústria da construção, tais como melhoria da eficiência e qualidade, redução de custos, mudança de cultura, aumento da segurança e promoção da sustentabilidade. A implementação bem-sucedida dessas metodologias pode transformar a indústria em uma abordagem mais eficiente, sustentável e colaborativa.

VDC e BIM
Imagem reproduzida de Axis Virtual Construction 2

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Fontes: LinkedIN, Autodesk.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A construção e manutenção de espaços urbanos é uma tarefa complexa que envolve diversas áreas do conhecimento. Duas delas, a Engenharia Urbana e a Arquitetura Urbana, possuem grande importância nesse processo. Apesar de haver certa interseção entre as duas disciplinas, elas possuem diferenças significativas em termos de abordagem e objetivos. Neste texto do Engenharia 360, vamos explorar as possibilidades de atuação para profissionais dessas áreas no âmbito da construção e gestão de espaços urbanos.

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Quais as semelhanças e diferenças entre Engenharia Urbana e Arquitetura Urbana?

A Engenharia Urbana e a Arquitetura Urbana são dois campos relacionados que se concentram na concepção, planejamento e desenvolvimento de espaços urbanos. Ou seja, elas trabalham juntas para criar espaços urbanos habitáveis, seguros e sustentáveis para as comunidades, e muitas vezes colaboram em projetos de planejamento urbano integrado.

engenharia urbana e arquitetura urbana
Imagem de DCStudio em Freepik

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A principal diferença entre a Engenharia Urbana e a Arquitetura Urbana é que a primeira se concentra principalmente na infraestrutura e nos sistemas urbanos, enquanto a segunda é mais focada na estética e na forma dos edifícios e espaços urbanos.

A Engenharia Urbana envolve o planejamento e design de sistemas de transporte, redes de distribuição de água e energia, e infraestrutura de saneamento, bem como o gerenciamento de resíduos e questões ambientais. Por outro lado, a Arquitetura Urbana concentra-se em projetar edifícios e espaços públicos, incluindo praças, parques e ruas, com foco na funcionalidade e beleza desses espaços.

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Como são os cursos de Engenharia Urbana e Arquitetura Urbana?

Os cursos de Engenharia Urbana geralmente exigem mais conhecimento técnico em matemática, física e ciência da computação, enquanto os cursos de Arquitetura Urbana exigem mais habilidades em design e artes visuais. Além disso, os engenheiros urbanos tendem a ter mais treinamento em gestão de projetos e liderança, enquanto os arquitetos urbanos tendem a ter mais experiência em trabalhar com clientes e entender suas necessidades e desejos.

Ambos os campos são interdisciplinares e exigem colaboração com outras áreas, como ciências sociais e ambientais, administração pública e direito.

engenharia urbana e arquitetura urbana
Imagem de mindandi em Freepik

Qual é o perfil do profissional formado em Engenharia Urbana? E em Arquitetura Urbana?

Perfil do profissional formado em Engenharia Urbana

  • Especialista em infraestrutura e sistemas urbanos
  • Capaz de projetar, construir, gerenciar e manter redes de transporte, água, energia e saneamento
  • Habilidades em matemática, física, ciência da computação, gestão de projetos e liderança
  • Conhecimento aprofundado de regulamentos e políticas públicas
  • Habilidades em comunicação, trabalho em equipe e resolução de problemas complexos

Perfil do profissional formado em Arquitetura Urbana

  • Especialista em design e planejamento urbano
  • Capaz de criar espaços públicos e privados funcionais, agradáveis e esteticamente atraentes
  • Habilidades em desenho, artes visuais, comunicação, criatividade e inovação
  • Conhecimentos em gestão de projetos, liderança e trabalho em equipe
  • Habilidades em lidar com clientes, entender suas necessidades e traduzi-las em projetos arquitetônicos e urbanísticos

Habilidades em comum

  • Habilidades em comunicação e trabalho em equipe
  • Atualização sobre novas tecnologias e tendências em infraestrutura e urbanismo para projetar soluções inovadoras e sustentáveis para as cidades.
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Imagem de Freepik

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Como escolher entre os cursos de Engenharia Urbana e Arquitetura Urbana?

A escolha entre os cursos de Engenharia Urbana e Arquitetura Urbana deve ser baseada nos interesses e habilidades pessoais de cada indivíduo, bem como nas possibilidades de carreira e mercado de trabalho em cada área.

Se o interesse é em design de espaços urbanos, edifícios e projetos arquitetônicos, o curso de Arquitetura Urbana pode ser a melhor opção. Por outro lado, se a paixão está em planejar, projetar e gerenciar sistemas e infraestrutura urbana, o curso de Engenharia Urbana pode ser mais adequado.

Além disso, é importante considerar a demanda de mercado para cada área e as perspectivas de carreira. Ambas as áreas têm boas perspectivas de emprego, mas as oportunidades podem variar dependendo da região e das necessidades específicas da cidade.

Outro fator a ser considerado é a grade curricular do curso. É importante pesquisar as disciplinas oferecidas em cada curso e avaliar se elas correspondem aos interesses e objetivos de carreira do estudante.

Por fim, é importante lembrar que, embora os cursos de Engenharia Urbana e Arquitetura Urbana sejam diferentes, eles frequentemente trabalham juntos em projetos de planejamento urbano e colaboram em projetos integrados. Portanto, as habilidades e conhecimentos aprendidos em ambos os cursos podem ser complementares e benéficos para uma carreira em urbanismo.

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Imagem de dashu83 em Freepik

Em que áreas podem atuar os profissionais formados em Engenharia Urbana e Arquitetura Urbana?

Profissionais formados em Engenharia Urbana e Arquitetura Urbana podem atuar em diversas áreas relacionadas ao planejamento e gestão urbana.

A Engenharia Urbana pode se concentrar em projetos de transporte, abastecimento de água, energia elétrica, espaços públicos e privados, além de soluções para questões ambientais.

Já a Arquitetura Urbana pode envolver projetos arquitetônicos, gestão de projetos de construção, planejamento e desenvolvimento de projetos urbanos, design de interiores e paisagismo, consultoria em planejamento urbano e gestão de patrimônio histórico e cultural. Há uma ampla variedade de oportunidades em empresas, organizações governamentais e não governamentais e outras entidades que atuam na área de urbanismo.

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Fontes: Estadão, UFOP.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A engenharia tem um papel fundamental na construção de grandes empreendimentos, como os shoppings. A criação de projetos que levam em conta fatores como segurança, estabilidade, conforto térmico e acústico, entre outros, é essencial para garantir a qualidade e a durabilidade dessas estruturas.

Neste texto do Engenharia 360, iremos apresentar os 10 maiores shoppings do mundo em termos de engenharia, destacando as soluções técnicas utilizadas para tornar esses empreendimentos possíveis.

Os maiores shoppings do mundo

1. Dubai Mall

  • Localização: Emirados Árabes Unidos
  • Área locável (m²): 1.124.000

O Dubai Mall é o maior centro comercial dentre os maiores shoppings do mundo. Para sua construção foram utilizadas mais de 250 mil toneladas de materiais de construção, incluindo 100 mil toneladas de aço e 1,5 milhão de metros cúbicos de concreto. Além disso, sua pista de patinação no gelo, a Dubai Ice Rink, que é a maior pista de patinação no gelo do mundo, foi feita de um material especial que permite que ela seja facilmente removida e recolocada em outros lugares.

maiores shoppings do mundo
Imagem reproduzida de TripAdvisor – https://www.tripadvisor.in/Attraction_
Review-g295424-d1210327-Reviews-The_Dubai_Mall-Dubai_Emirate_of_Dubai.html

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2. South China Mall

  • Localização: Hong Kong, China
  • Área locável (m²): 1.000.000

Apesar de ser o segundo maior shopping do mundo, o South China Mall, inaugurado em 2005, permaneceu quase vazio por anos, devido a problemas financeiros e à falta de atrações populares. Atualmente, o shopping está passando por reformas para tentar atrair mais visitantes.

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3. SM City North EDSA

  • Localização: Quezon City, Filipinas
  • Área locável (m²): 980.000

Durante sua expansão em 2009, o SM City North EDSA, segundo maior shopping da Ásia e o terceiro maior do mundo, incorporou um sistema de ventilação natural que usa a brisa do mar para ventilar o prédio, reduzindo o uso de ar condicionado.

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Imagem reproduzida de patrickroque01 em Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/SM_North_EDSA#/media/File:SM_City_North_EDSA_(Quezon_City;_01-01-2020).jpg

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4. 1 Utama

  • Localização: Malásia
  • Área locável (m²): 465.000

A construção do 1 Utama, quarto maior shopping entre os maiores shoppings do mundo, utilizou mais de 13.000 toneladas de aço e 500.000 metros cúbicos de concreto. Além disso, o shopping foi construído em um terreno que antes abrigava uma mina de estanho.

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Imagem reproduzida de 1UtamaShoppingCentre em Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/1_Utama#/media/File:1_Utama_Shopping_Centre.jpg

5. Golden Resources Mall

  • Localização: China
  • Área locável (m²): 450.000

O Golden Resources Mall já foi considerado o maior shopping dentre os maiores shoppings do mundo entre os anos de 2004 e 2005. Sua construção levou apenas dois anos, graças à utilização de tecnologia de construção pré-fabricada. Além disso, o shopping conta com seis pisos e mais de mil lojas.

maiores shoppings do mundo
Imagem reproduzida de 世纪金源(东南) N509FZ, em Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/Golden_Resources_Mall#/media/
File:GR_Shopping_Mall,_east_section_(20210424130820).jpg

6. Central World

  • Localização: Tailândia
  • Área locável (m²): 430.000

O Central World é o sexto maior shopping do mundo. Em 2010, ele foi danificado por um incêndio que durou dois dias e destruiu grande parte do prédio. Após o incêndio, o shopping passou por uma grande reforma e foi reinaugurado em 2012.

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Imagem reproduzida de Tripadvisor – https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.tripadvisor.com.br%2FAttraction_Review-g
293916-d549670-Reviews-CentralWorld-Bangkok.html&psig=AOvVaw0WpIA1voem_KE2njfqC04u&ust=1682173463389000&
source=images&cd=vfe&ved=2ahUKEwjgiJTPlrv-AhVzlJUCHbbIBQoQjB16BAgAEAg

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7. Fars Shopping Complex

  • Localização: Iraque
  • Área locável (m²): 350.000

O Fars Shopping Complex teve sua construção financiada pelo governo iraquiano como parte de um esforço para reconstruir a economia do país após a Guerra do Golfo. O complexo conta com um hotel, quadras de tênis e até mesmo um heliporto para seus visitantes.

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Imagem reproduzida de Nehat Avaran em Tripadvisor – https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.tripadvisor.com.br%2FAttractio
n_Review-g316021-d11831707-Reviews-Setareh_Fars_Shopping_Mall-Shiraz_Fars_Province.html&psig=AOvVaw0KLH3LYUhGHAPWZm0Z67Ig
&ust=1682173476935000&source=images&cd=vfe&ved=2ahUKEwji687Vlrv-AhXATLgEHXioBhMQjB16BAgAEAg

8. Mid Valley Mega Mall

  • Localização: Kuala Lumpur, Malásia
  • Área locável (m²): 350.000

O Mid Valley Mega Mall foi construído em um local que anteriormente era um pântano e foi necessário um extenso trabalho de engenharia para torná-lo adequado para a construção. Além disso, o Mid Valley Mega Mall é conhecido por sua impressionante variedade de lojas e atrações, incluindo um cinema com 18 telas, um parque temático interno e uma grande praça de alimentação.

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Imagem reproduzida de Midvalley – www.midvalley

9. Cevahir Mall

  • Localização: Turquia
  • Área locável (m²): 340.000

A construção do Cevahir Mall levou apenas dois anos e meio, entre 2002 e 2005. Além disso, o shopping conta com uma praça de alimentação com capacidade para 5.000 pessoas e um centro de entretenimento com um parque de diversões interno.

maiores shoppings do mundo
Imagem reproduzida de Rota de Férias – https://rotadeferias.com.br/cevahir-mall-visual/

10. West Edmonton Mall

  • Localização: Canadá
  • Área locável (m²): 350.000

Para concluir, o West Edmonton Mall já foi considerado o maior shopping dentre os maiores shoppings do mundo até a construção do South China Mall, em 2005. Com uma área total de 570.000 metros quadrados, o shopping conta com mais de 800 lojas e dezenas de opções de entretenimento, incluindo um parque aquático interno e uma pista de patinação no gelo. Durante sua construção, foi necessário desviar um riacho que passava pelo terreno para permitir a construção do shopping.

maiores shoppings do mundo
Imagem reproduzida de LoopNet – https://www.loopnet.com/Listing/8882-170th-St-NW-Edmonton-AB/20785196/

Esses shoppings são todos caracterizados por serem enormes complexos que oferecem uma experiência luxuosa e confortável aos seus visitantes. É fascinante pensar na quantidade de recursos de engenharia que foram necessários para construir e manter esses empreendimentos tão grandiosos.

Você já teve a chance de visitar alguns desses shoppings? Conhece outros empreendimentos de engenharia tão impressionantes quanto estes? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe suas experiências e sugestões!

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Fontes: Guia da Semana, Top 10 Mais.

Imagem de capa: reproduzida de Turkey Expats – https://www.turkeyforexpats.com/your-destinations-cevahir-mall-istanbul/

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Engenharia 360

Redação 360

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Um novo tijolo mais sustentável do mundo foi desenvolvido pela empresa escocesa Kenoteq. Chamado de K-Briq, este tijolo é feito de 90% de resíduos de construção e não é queimado. O K-Briq foi inventado pela professora de engenharia Gabriela Medero, da Universidade Heriot-Watt de Edimburgo. Esse novo produto é mais ecológico e deve levar a uma grande transformação no setor de construção civil. Saiba mais sobre essa novidade no texto abaixo!

Transformando entulho em recursos, conheça o tijolo mais sustentável do mundo
Imagem reproduzida de Kenoteq

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Quais são as propriedades do K-Briq que o tornam o tijolo mais sustentável do mundo?

O tijolo mais sustentável do mundo K-Briq, da startup Kenoteq, é feito principalmente de materiais reciclados (entulho) de construções antigas, representando 90% de sua composição. Além disso, dispensa a queima para ser produzido, gerando uma grande economia de energia e redução de emissão de carbono no processo de fabricação. Aliás, o K-Briq já foi até reconhecido com o prêmio Dezeen Awards 2022 na categoria de Design Sustentável e está previsto para ser lançado inicialmente na Inglaterra.

A professora Gabriela passou mais de 10 anos desenvolvendo o produto, motivada pelo desejo de reduzir o impacto ambiental da indústria da construção – talvez começando pelo entulho. Segundo ela mesma, o K-Briq se parece com um tijolo normal, tem o mesmo peso e se comporta como um tijolo de barro, mas oferece melhores propriedades de isolamento. E, hoje, a Kenoteq pode produzir esse tijolo mais sustentável do mundo em qualquer cor!

De fato, essa redução das emissões ao produzir os tijolos é significativa para a indústria da construção civil. Além do mais, atualmente, até 85% dos tijolos usados ​​na Escócia são importados da Inglaterra ou da Europa, o que não é sustentável a longo prazo. Pensando nisso, a Kenoteq está produzindo seus tijolos no local, na Hamilton’s Waste and Recycling, em Edimburgo, minimizando a quantidade de transporte necessária no processo.

Transformando entulho em recursos, conheça o tijolo mais sustentável do mundo
Imagem reproduzida de Kenoteq
Transformando entulho em recursos, conheça o tijolo mais sustentável do mundo
Imagem reproduzida de Kenoteq

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Quais são os planos da Kenoteq para a produção e distribuição do K-Briq?

A Kenoteq é uma empresa de tecnologia limpa e que foi fundada em 2019 na Heriot-Watt University. A empresa garantiu o investimento inicial e o Fundo de Investimento em Economia Circular da Zero Waste Scotland, e agora está trabalhando para o financiamento da Série A. Seu objetivo é entregar 3 milhões de tijolos em 2023.

Como o K-Briq se compara a outras inovações em tijolos e materiais de construção sustentáveis?

Em um mundo de materiais finitos, uma estratégia de economia circular é fundamental para o ambiente construído.

O K-Briq da Kenoteq é um exemplo de inovação sustentável que contribui para a preservação do meio ambiente, reduzindo o desperdício na indústria da construção. Outros pesquisadores também estão desenvolvendo maneiras inovadoras de melhorar o tijolo, como Suzanne Lambert, da Universidade da Cidade do Cabo, que criou um tijolo sem desperdício que endurece à temperatura ambiente, graças à urina humana, e Shreyas More e Meenal Sutaria, da Escola Indiana de Design e Inovação, que usaram bucha para fazer um tijolo que estimula a vida de plantas e insetos em sua superfície.

Transformando entulho em recursos, conheça o tijolo mais sustentável do mundo
Imagem reproduzida de Kenoteq

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Fontes: Época Negócios, Deezen, BE-ST.

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Redação 360

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A Ponte Ruyi é uma ponte suspensa localizada na província de Zhejiang, na China, projetada pelo arquiteto He Yunchang e inaugurada em 2020. Com uma arquitetura impressionante que une tradição e modernidade. As curvas da ponte foram inspiradas no objeto de tradição oriental homônimo a construção que é usado em rituais budistas e representa poder e boa sorte. A maior parte da estrutura é feita de vidro transparente, permitindo uma fácil observação da paisagem ao redor e uma maior imersão no ambiente para os visitantes. Saiba mais no texto a seguir, do Engenharia 360!

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A Engenharia da Ponte Ruyi de Zhejiang

A Ponte Ruyi é uma atração turística de Zhejiang, no leste da China. Trata-se de uma estrutura contemporânea com 100 metros de comprimento e formato ondulado inspirado na forma sinuosa de um Ruyi, um objeto da tradição oriental, símbolo de felicidade e bom presságio. Ela está localizada no Vale de Shenyang, a mais de 140 metros do solo e liga duas montanhas com três passarelas em forma de onda que se entrelaçam entre si, sendo construída em maior parte por vidro transparente.

As curvas da passarela foram projetadas por Yunchang, conhecido por seu trabalho no famoso Ninho de Pássaro, o estádio nacional de Pequim que sediou a abertura das Olimpíadas de 2008. Para essa ponte, ele pensou nas 2.000 passarelas com fundo de vidro da China e seu material, muito usado nas estruturas por permitir uma fácil observação da paisagem ao redor, não poluir tanto a visão e permitir uma maior imersão no ambiente para os visitantes.

A fascinação dos turistas pela Ponte Ruyi

Os turistas que visitam a Ponte Ruyi na província de Zhejiang, no leste da China, se sentem impressionados com a arquitetura exuberante da estrutura. Desde que foi inaugurada, a passarela já recebeu milhares de visitantes que parecem gostar da combinação das estruturas curvas entre as montanhas íngremes que compõem o vale. Bem, de fato, é uma atração turística realmente projetada para os visitantes corajosos em busca de vistas panorâmicas e de um ambiente mágico, especialmente quando as nuvens e a neblina estão no mesmo nível da estrutura. Confira nas imagens!

engenharia ponte chinesa
Imagem reproduzida de Arquitectura Viva, via Idealista
engenharia ponte chinesa
Imagem reproduzida de Weibo, via Idealista
engenharia ponte chinesa
Imagem reproduzida de Weibo, via Idealista
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Imagem reproduzida de Reddit, via Idealista
engenharia ponte chinesa
Imagem reprodução Twitter @izhejiang, via Olhar Digital

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Fontes: Revista Casa e Jardim, Olhar Digital, Idealista.

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Engenharia 360

Redação 360

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A Engenharia Civil é essencial para o avanço societário, e a crescente influência da Inteligência Artificial (IA) está remodelando profundamente essa área. Uma ferramenta emblemática nesse cenário é o ChatGPT, um modelo de linguagem natural da OpenAI. Neste artigo do Engenharia 360, examinaremos o impacto do ChatGPT na Engenharia Civil, em meio às transformações ocasionadas pela IA na economia global.

Veja Também: Especialistas pedem interrupção nas pesquisas de sistemas de Inteligência Artificial como ChatGPT

Vantagens do uso do ChatGPT na Engenharia Civil

A utilização do ChatGPT na Engenharia Civil pode revolucionar setores como projetos, modelagem e simulação de estruturas complexas. A aplicação de Inteligência Artificial, como o ChatGPT, agiliza a criação de modelos virtuais detalhados de edifícios e pontes, superando em velocidade e precisão os métodos convencionais.

Esses modelos permitem testar variados cenários e condições, possibilitando aos engenheiros avaliar o desempenho estrutural em diversas situações e antecipar problemas antes da construção.

Além disso, o ChatGPT acelera o ciclo de projeto e construção, liberando os engenheiros para focarem em tarefas complexas e estratégicas enquanto automatizam atividades repetitivas. Isso não apenas reduz custos, mas também aprimora a eficiência de toda a cadeia produtiva.

chatgpt em engenharia civil
Imagem de Freepik

Veja Também: ChatGPT e a cibersegurança: será que a IA está sendo usada de maneira ética e segura?

Limitações ainda encontradas na nova tecnologia

Apesar da capacidade do ChatGPT de processar grandes volumes de dados e oferecer informações valiosas, sua precisão ainda é limitada em muitos casos. Logo, os engenheiros devem usá-lo como um complemento à sua expertise, cientes das limitações do sistema.

Dados imprecisos ou incompletos

Uma desvantagem do ChatGPT é sua dependência de dados fornecidos pelo usuário, podendo estes serem imprecisos ou incompletos. Isso resulta em saídas inadequadas, principalmente se os dados não refletirem adequadamente a realidade. Em última instância, a falta de compreensão do contexto pode gerar erros na Engenharia Civil.

Limitações de linguagem e terminologia

As limitações de linguagem e terminologia específicas da Engenharia Civil também podem conduzir a resultados imprecisos, especialmente se o ChatGPT não foi treinado em jargões técnicos específicos.

Em resumo, o ChatGPT não substitui integralmente a interação humana em várias áreas da Engenharia Civil, como na tomada de decisões críticas e na comunicação com clientes e partes interessadas.

Veja Também: Bate-papo com ChatGPT: a influência da inteligência artificial no futuro da engenharia

Exemplos de Casos

Confira abaixo vídeos com exemplos de testes realizados por engenheiros utilizando o sistema ChatGPT:

Perspectivas Futuras

Tecnologias baseadas em modelos de linguagem, como o ChatGPT, são cada vez mais cruciais na Engenharia Civil, aprimorando a eficiência e precisão dos engenheiros, resultando em projetos mais sólidos e seguros. Contudo, é importante considerar as limitações do ChatGPT, como precisão, dependência de dados, contexto limitado, restrições linguísticas e a ausência de interação humana.

Você acredita que os engenheiros deveriam encarar o ChatGPT como um complemento ao seu conhecimento e julgamento? Compartilhe sua opinião na seção de comentários abaixo!

Veja Também:


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Engenharia 360

Karla Rayane

Sou Engenheira Civil, pós-graduada em Engenharia de Segurança do Trabalho e Licencianda em Física.

Reformar um imóvel é uma prática importante que pode trazer inúmeros benefícios para os proprietários. Além de melhorar a estética e funcionalidade do espaço, a reforma pode aumentar o valor de mercado do imóvel e garantir maior segurança e conforto aos moradores. No entanto, identificar quando é necessário realizar uma reforma de casa pode ser um desafio. Por isso, neste texto do Engenharia 360, vamos abordar 5 dicas rápidas para ajudar você a identificar se a sua propriedade precisa mesmo de uma reforma, sob a perspectiva da Engenharia e Arquitetura.

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1. Problemas elétricos

Problemas elétricos em residências podem ser indicados por quedas de luz, choque nos interruptores, disjuntores desarmados com facilidade e manchas carbonadas nas tomadas, que podem causar curtos-circuitos e aumento na conta de luz. Luzes piscando também são um sinal de que os fios podem estar soltos ou a fiação da casa não é adequada para a quantidade de eletricidade utilizada. A troca da fiação antiga ou inadequada é recomendada para evitar acidentes graves e incêndios.

engenharia e arquitetura reforma de casa
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2. Vazamentos hidráulicos

A necessidade de reforma da parte hidráulica da casa pode ser indicada por canos estourados, retorno de água pelo ralo ou problemas de entupimento no banheiro. Infiltrações e vazamentos também são sinais de que pode ser necessário realizar uma reforma, já que podem causar danos estruturais e à saúde dos moradores, além de problemas como mofo e goteiras.

É importante tomar cuidado logo no início dos problemas para evitar que se espalhem para outros cômodos e, quando for realizar uma reforma, é recomendável tomar medidas para evitar futuros retrabalhos. Consultar um profissional pode ajudar a identificar a necessidade de reforma e garantir um ambiente confortável e seguro.

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3. Patologias estruturais

Rachaduras aparentemente simples nas paredes podem indicar danos estruturais mais graves na casa, tornando importante buscar ajuda profissional ao invés de apenas cobrir o problema com produtos superficiais. Além disso, o item também menciona que paredes estufadas ou descascadas podem ser resultado de uma pintura mal feita e podem ser resolvidas com uma limpeza completa, aplicação de massa corrida, lixamento e repintura.

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4. Esquadrias com defeitos

O problema de janelas emperradas é comum em casas mais antigas e pode resultar em perda de isolamento e proteção. É recomendado investir em esquadrias novas com vidro duplo para melhorar o isolamento térmico e sonoro e garantir segurança e conforto para os moradores.

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5. Acabamento ruim

É importante prestar atenção aos acabamentos da casa, como pisos, pinturas, louças, telhados e revestimentos, que naturalmente desgastam com o tempo e podem indicar a necessidade de uma reforma. A manutenção é sempre mais fácil e econômica do que a substituição desses acabamentos, por isso é importante repará-los assim que surgirem os primeiros sinais de desgaste, como pisos lascando, pinturas descascando ou com bolhas, e louças e revestimentos quebrados.

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Bônus | Insatisfação dos moradores

Há outras razões comuns para a necessidade de uma reforma de uma casa. A primeira é a necessidade de revitalizar a área externa, que pode estar sujeita a danos causados pela exposição aos elementos da natureza. Nesse caso, uma solução é criar um projeto de reforma para melhorar a aparência do ambiente externo.

A segunda razão é a necessidade de vender a casa; uma reforma geral pode tornar a casa mais apresentável e aumentar as chances de venda. Por fim, é possível que ocorra mudanças no estilo de vida dos moradores, como filhos saindo de casa, exigindo mudanças no imóvel para adaptar e renovar os ambientes.

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Fontes: Santa Odila, Blog Geimper Reformas,

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Por certo, você deve conhecer a estória de Frankesntein ou já assistiu filmes de zumbis, não é mesmo? Pois o que o Engenharia 360 compartilha neste texto é um feito científico bem perto disso. Recentemente, pesquisadores da Rice University, nos Estados Unidos, usaram um cadáver de aranha para criar um robô. Na verdade, esta ideia não é tão inovadora quanto parece. Esta área da robótica já existe e é chamada, na verdade, de soft robotics. Saiba mais a seguir!

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Os robôs com design baseado na anatomia de outros seres vivos

A soft robotics se baseia em criar robôs com design semelhante à anatomia de seres vivos, sobretudo animais. Neste caso, portanto, diferente dos robôs comuns, os dispositivos apresentariam partes menos rígidas e moldadas em materiais que permitem uma maior adaptabilidade, semelhante a de componentes biológicos como músculos ou tendões, por exemplo. Tal modelo de engenharia é classificado como biomimética. E, a partir dela, pode-se obter inspiração para o desenvolvimento de outros projetos, como na área de aviação.

robô cadáver de aranha
Imagem reproduzida de Preston Innovation Laboratory, Rice University, via Superinteressante

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O novo robô feito de um corpo biológico de cadáver de aranha

Agora, o que os cientistas conseguiram, ao invés de fabricar um robô nos moldes de um animal ou criar um nanorrobô baseado em DNA, foi usar o próprio corpo de um animal já sem vida para criar um robô capaz de realizar tarefas robóticas. Essa abordagem é conhecida como necrobótica. E foi isso que conseguiram os pesquisadores norte-americanos.

Eles aplicaram ar pressurizado nas perdas de um cadáver de aranha, recriando o movimento de pinças robóticas. Para esticar as pernas da aranha já sem vida, foi usado um mecanismo hidráulico composto por câmaras de sangue que se expandem e contraem de acordo com o movimento a ser realizado. A saber, as válvulas naturais perdem a pressão na morte do ser – daí o motivo pelo qual suas pernas se contraem quando vão a óbito.

robô cadáver de aranha
Imagem reproduzida de Preston Innovation Laboratory, Rice University, via UOL
robô cadáver de aranha
Imagem reproduzida de Preston Innovation Laboratory, Rice University, via Tecmasters

O que se conseguiu no experimento foi estimular o corpo do cadáver de aranha para realizar tarefas de coleta e posicionamento em pequena escala, bem como levantar outras aranhas com até 130% do seu peso. Apesar do modelo ter logo se deteriorado, foi considerado uma boa demonstração de como podemos criar robôs com componentes biológicos, ou seja, sendo biodegradáveis. Fica apenas a questão ética e moral que precisa ser ainda melhor debatida.

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O longo debate da ética da biomimética

Muitos cientistas não dão créditos a experimentos como esse, porque acreditam que a técnica trata-se de um desdobramento de algo que já fazemos há séculos, como reaproveitar peles de animais mortos como vestimentas. Será, então, que a tecnologia não basta? E se perdermos o controle da ética, passando a explorar demasiadamente seres vivos e mortos? Isso inclui a aplicação de chips e outros modelos de implantes em sistemas nervosos centrais para controle remoto, testes que vêm sendo patrocinados por empresários como Elon Musk, através da sua empresa Neuralink.

Por outro lado, a ciência pode utilizar esse conhecimento para auxiliar pessoas com mobilidade reduzida, por exemplo. Estamos, portanto, em um momento crucial da história em que é necessário discutir mais amplamente, não apenas no âmbito acadêmico, as oportunidades e limitações que a ciência pode encontrar com o avanço das tecnologias. Considerando que ainda continuamos a financiar empresas que empregam trabalho escravo e se sustentam através do sofrimento animal, a questão do impasse causado pelo conhecimento de experimentos com cadáveres de aranhas e implantes neurais parece bastante questionável.

Qual é a sua opinião sobre o uso de um cadáver de aranha pela ciência para criar um robô? Você acha que isso é assustador ou surpreendente? Compartilhe seus pensamentos na seção de comentários abaixo!

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Fontes: UOL.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

O AutoCAD é um software de desenho técnico utilizado no setor da construção civil por arquitetos, engenheiros, designers e outros profissionais para criar e documentar projetos em 2D e 3D. Com uma nova versão lançada anualmente, a interface do programa possui recursos diversos. Além disso, o AutoCAD LT 2024 inclui as melhores ferramentas do mercado e ainda possui um modelo de assinatura flexível, que disponibiliza novos recursos em cada versão.

Embora existam outros softwares especializados no mercado, o AutoCAD continua sendo uma referência quando se trata de desenvolvimento de projetos digitais na área da construção civil. Saiba mais sobre o AutoCAD 2024 lendo o texto a seguir, do Engenharia 360!

Qual é o AutoCAD 2024 e por que ele é importante no setor da construção civil?

O AutoCAD 2024 continua muito expressivo no setor da construção civil, seja por grandes empresas ou profissionais autônomos; sendo, inclusive, um dos principais softwares de entrada no mercado, além de ser referência quando o assunto é o desenvolvimento de projetos. Aliás, o AutoCAD LT 2024 é uma versão atualizada e oferece recursos para arquitetos, engenheiros e projetistas profissionais usarem com velocidade e precisão.

Com a nova versão do AutoCAD, é possível visualizar, criar e editar desenhos na web, tornando o trabalho mais acessível e prático.

Autodesk Autocad 2024
Imagem reproduzida de Blogs – Autodesk

Quais são as novidades e melhorias da interface do AutoCAD 2024?

A interface do AutoCAD 2024 continua muito parecida com a versão anterior, mas a distribuição das miniaturas dos arquivos recentes foi melhorada, além da resolução ter ficado menos “borrada”. Há um campo de busca que só fica ativo no modo de exibição List View, o que pode ser útil para buscar arquivos recentes em um fluxo de trabalho com grande volume de arquivos.

Outros recursos permitem configurar a organização dos arquivos exibidos, como nome, tipo de arquivo, último arquivo aberto ou fixado. O File Type (tipo de arquivo) tem um ícone de um monitor, que ao clicar sobre ele exibe o caminho do arquivo, algo que pode ser extremamente útil. Por último, o campo Pineed permite fixar arquivos usados com maior frequência, tornando-os sempre visíveis e fixos na lista.

Autodesk Autocad 2024
Imagem reproduzida de Autodesk

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Quais são as atualizações mais recentes do AutoCAD 2024?

Uma das atualizações mais enxutas até hoje, com novos recursos muito interessantes, mas pouquíssimas novidades. Do ponto de vista de alguns usuários, o AutoCAD precisa de uma “lapidação”, de forma que a impressão que temos em algumas janelas foram “deixadas de lado”.

Algumas janelas da aba de anotações, como as Text Style, Dimension Manage Style, Multileader Style e Table Style continuam “brancas”, o que pode ser melhorado em atualizações futuras. Outro ponto é o workspace 3D, que não recebe atualizações há anos, embora seja muito eficiente em suas funcionalidades, com algumas delas até mesmo mais eficientes do que as encontradas no Revit, por exemplo.

Por que é importante ter um bom domínio em AutoCAD?

Mesmo com outros softwares especializados no mercado, profissionais com um bom conhecimento em AutoCAD ainda são muito bem recebidos pelo mercado. Portanto, recomenda-se que se tenha um bom domínio em AutoCAD, já que este continua sendo um software bem completo para o que ele se propõe.

A proposta do AutoCAD é o desenho técnico de forma digital, que é a base para qualquer segmento da construção civil. O AutoCAD 2024 é mais uma versão que permite ao usuário realizar seu trabalho com velocidade e precisão, tornando-o uma excelente ferramenta para o setor.

Autodesk Autocad 2024
Imagem reproduzida de Graitec – https://www.google.com/url?sa=i&url=
https%3A%2F%2Fgraitec.com%2Fuk%2Fblog%2Fautocad-2024%2F&psig=AOvVaw3EYdcHyvJ3LMeHaTqcUFh1&ust=1682097479608000&source=images&cd=
vfe&ved=0CAQQjB1qFwoTCICjy638uP4CFQAAAAAdAAAAABAR

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Fontes: Blog da Engenharia, Autodesk, Qualificad.

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Engenharia 360

Redação 360

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Regularmente, podem ser encontrados restos de mamutes lanosos, inclusive com pelos, tecidos e sangue ainda intactos, em zonas do permafrost do Ártico. E a startup australiana Vow fez a utilização de um desses materiais coletados para criar uma almôndega de mamute. A ideia era chamar a atenção para o enorme potencial que a Engenharia de Alimentos tem para desenvolver carne cultivada para tornar a alimentação dos seres humanos mais ecológica.

“Precisamos começar a repensar como obtemos nossa comida. Minha maior esperança para este projeto é […] que muito mais pessoas em todo o mundo comecem a ouvir sobre carne cultivada.” – James Ryall, diretor científico da Vow, em reportagem de CNN Brasil.

Almôndegas de mamute
Imagem reproduzida de YouTube, Forged by Vow

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Ação publicitária de Engenharia de Alimentos

Os restos de mamutes do Ártico foram estudados pelos cientistas, que conseguiram sequenciar o genoma do animal – já extinto há cerca de 4.000 anos, no final do período do Pleistoceno – e aprender mais detalhes sobre a sua vida durante a Era do Gelo, há milhares de anos. E o que a Vow fez foi usar as suas pesquisas para embasar a experiência de cultivar uma carne de mamute em laboratório – na verdade, o alimento está mais para cordeiro feito em laboratório misturado com uma pequena quantidade de DNA de mamute.

Almôndegas de mamute
Imagem de eikira em Pixabay

Agora, esta nova almôndega de mamute passou a fazer parte da coleção Rijksmuseum Boerhaave, do museu de ciência e medicina na Holanda. Sim, ao que tudo indica, ela não será destinada ao consumo humano. De fato, tudo nesta ação foi exagerado, pois o propósito era mesmo chamar a atenção do público, ou seja, é um golpe publicitário incrivelmente maluco.

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Cultivo indoor: o método contemporâneo em potencial para a produção de alimentos

Passo a passo da criação da almôndega de mamute

Os cientistas da Vow infelizmente não tinham acesso a um estoque muito grande de material congelado de tecido. Por isso, precisaram concentrar seus esforços no pouco que tinham, que era uma proteína presente em mamíferos chamada mioglobina, que dá textura, cor e sabor às carnes. Essa proteína ajudou os pesquisadores a identificar a sequência de DNA do mamute estudado em um banco de dados de genoma disponível ao público. Eles preencheram lacunas com informações do genoma de um elefante africano.

A etapa seguinte foi inserir o gene sintetizado em uma célula muscular de ovelha, que foi então cultivada em laboratório. A partir disso, foi possível produzir cerca de 400 gramas de carne de mamute, transformada em almôndega de mamute.

“Do ponto de vista genômico, é apenas um gene entre todos os outros genes de ovelha que é gigantesco.”, “É um gene em 25 mil.” – Ernst Wolvetang, professor e líder sênior do grupo no Instituto Australiano de Bioengenharia e Nanotecnologia da Universidade de Queensland.

Parece que a adição da mioglobina de mamute mudou a aparência física das células musculares de ovelha. E justamente por se tratar de uma proteína que não existe há 5 mil anos, os cientistas acharam melhor não permitir que ninguém comesse a almôndega de mamute – até porque, de acordo com eles, não se sabe qual a alergenicidade potencial dessa macromolécula em particular. Em resumo, não seria seguro o seu consumo.

Almôndegas de mamute
Imagem reproduzida de site Forged by Vow

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Principais vantagens apresentadas pela carne de laboratório

A carne que consumimos hoje vem de animais vivos, que muitas vezes são mortos de forma bastante cruel. Sem contar que a sua criação, em certos casos, incentiva a devastação de florestas e compromete a biodiversidade, impactando diversas cadeiras da natureza e contribuindo para a crise climática do planeta. A saber, nosso sistema alimentar atual é responsável por cerca de um terço das emissões globais de gases de efeito estufa, a maioria resultante da pecuária.

A carne de laboratório, também conhecida como carne cultivada ou carne in vitro, é produzida em ambientes controlados e sem o uso de antibióticos ou hormônios, o que reduz o risco de contaminação bacteriana ou viral. Ela pode ser produzida de forma personalizada, permitindo a criação de carnes com perfis nutricionais específicos ou com características sensoriais diferentes, de acordo com as preferências do consumidor.

A melhor parte é que sua produção é mais sustentável do ponto de vista ambiental, pois requer menos recursos naturais (água, terra, energia) e emite menos gases de efeito estufa do que a produção convencional de carne. Ademais, a carne de laboratório é produzida sem a necessidade de criar e abater animais. Mesmo assim, poucos países no mundo possuem legislação aprovada que permite a comercialização de carne feita em laboratório.

Após esta aventura com a almôndega de mamute, a Vow espera obter em breve a aprovação regulatória em Singapura, o primeiro país a aprovar a carne cultivada

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Fontes: CNN Brasil.

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