Uma recente pesquisa feita por professores e cientistas da Universidade Autônoma de Chiapas (UNACH), localizada na cidade de Tuxtla Gutierrez, no México, encontrou alternativas mais acessíveis para a implantação de telhados verdes. Aliás, o chamado telhado verde é uma camada composta por vegetação feita acima de telhados ou lajes de casas e edifícios com a finalidade de manter e até baixar a temperatura dentro dos ambientes. É importante lembrar que, antes da instalação do mesmo, é preciso fazer um estudo da estrutura da edificação de modo a garantir que ela seja adequada para suportar o peso das camadas compostas por impermeabilização, drenagem, terra, substratos, vegetação e irrigação.

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Imagem reproduzida de Gazeta do Povo

A tendência dos telhados verdes na Arquitetura

Cada vez mais populares, os telhados verdes são uma boa alternativa, não somente para quem quer conforto térmico dentro de casa. Mas também para quem busca diminuir os incômodos causados por ruídos externos. Ou quer dar mais beleza às edificações. Proporcionar ambientes próprios para atrair insetos e pássaros. E, por fim, tornar as cidades menos cinzas, retendo poluentes e controlando a umidade do ar.

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Imagem reproduzida de Ecotelhado

Sistemas de cobertura

São inúmeras as possibilidades de coberturas para telhados verdes, dependendo do tipo de edificação e do propósito. A escolha deve considerar a manutenção e a adaptação da planta a uma profundidade -muitas vezes de apenas 7cm -, da área reservada para o substrato e o desenvolvimento das raízes. É preciso considerar esses fatores! No fim, a cobertura poderá ser feita apenas com grama-comum ou grama-amendoim – que enfeita o telhado com pequenas flores amarelas e não necessita de podas periódicas. E outras propostas podem dar lugar a pequenos jardins, com árvores e arbustos, e até mesmo uma horta. 

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Imagem reproduzida de Gramas Guarujá
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Grama Amendoim – Imagem reproduzida de Vivo Plantas

A descoberta feita no México

As técnicas até agora existentes requerem um profissional especializado para o projeto, para o plantio e para a manutenção. Mas uma análise realizada pelos pesquisadores da UNACH revelou, como resultado de um trabalho de 12 anos, uma solução diferente de estrutura que pode ser montada sem a necessidade de mão de obra especializada.

É importante dizer que ainda há a necessidade de estudo da estrutura da edificação, para que não aconteçam acidentes!

Sistema Domotej

Denominada Domotej, a estrutura promete resfriar o ambiente interno da edificação diminuindo a temperatura em até 15° C, sendo perfeita para localidades de clima tropical. Os benefícios são também observados na economia de energia elétrica utilizada em aparelhos de refrigeração, como geladeiras e condicionadores de ar.

Os telhados verdes tipo Domotej são feitos com materiais impermeáveis e reciclados, protegendo o telhado de vazamentos e evitando que as raízes das plantas penetrem nas paredes. Eles são de fácil instalação e também muito econômicos!

Os pesquisadores ressaltam também os benefícios para a cidade. A água, que será retida nesses telhados verdes, poderia escorrer de telhados comuns diretamente para as ruas, causando deslizamentos de terra e pedras. Na maioria das cidades, as ruas e avenidas são asfaltadas e, em encostas muito íngremes, as águas de chuva podem ganhar velocidade causando muitos acidentes. Além disso, as plantas colaboram com a diminuição do efeito estufa, pois, durante o processo de fotossíntese, consomem o gás carbônico (CO2) e liberam oxigênio.

Veja Também: Lajes verdes – entenda o que são e quais suas vantagens


Fontes: Razões para Acreditar, Tua Casa, Chiapas Paralelo.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Ainda que o termo ‘Novo Normal‘ esteja mais que nunca inserido em nossa sociedade, ninguém sabe ao certo o que ele significa. Porém, o impacto da Pandemia nas indústrias foi, no mínimo, desafiador. Pensar em previsões no meio desta crise global se tornou um exercício de “futurologia”. E coisas assim é melhor deixar para quem tem uma “bola de cristal quântica”, não é mesmo?

O que a Pandemia nos deixou?

Antes de entrarmos na parte deste texto que fala sobre o impacto da Pandemia sobre a indústria, precisamos salientar que o setor, em anos anteriores, já vinha atravessando um momento delicado. Isso no que se refere a queda de investimentos e redução do fluxo comercial internacional. E esse cenário foi agravado mais ainda entre 2020 e 2021, claro. O que se viu foi:

  • uma paralisação das linhas de produção;
  • pouco – ou quase nenhum – insumo;
  • aumento nos custos de produção;
  • retração na demanda; e
  • fechamento de postos de trabalho – principalmente com mão-de-obra de baixa qualificação e baixa remuneração.
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Tabela – Intensidade Impacto Pandemia sobre as Empresas | Imagem reproduzida de CNI – Confederação Nacional da Indústria

Nesse contexto, em empresas que se utilizavam de alta tecnologia como recurso de transformação, o impacto foi ainda maior. Assim sendo, as indústrias se viram numa “sinuca de bico”: “Não tem recurso para empurrar a produção, mas não tem demanda pra puxar a produção!”.        

Com o cenário que se apresentou – e passado o terror inicial -, não dava pra ficar parado muito tempo. Era inegável que essa poderia vir a ser uma nova forma de enxergar as indústrias, suas linhas de produção, seus galpões e estoques imensos.

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Imagem reproduzida de Business.org

O que fazer a partir de agora com a indústria?

O caminho é a Pesquisa e Inovação!

Se antes era considerado distante – em questão de tempo -, hoje, o conceito de Indústria 5.0 nunca fez tanto sentido e se tornou tão necessário e pertinente, enquanto diferencial. Observe o gráfico a seguir!

Etapas da Nova Revolução Industrial

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Infográfico Revoluções industriais | Imagem reproduzida de Viasoft Korp ERP

Portanto, seja qual for a trajetória da indústria – o setor, o tempo de vida -, o caminho a partir de agora deve residir na inovação. Eis alguns exemplos:

  1. Produtos – que melhorem a qualidade de vida de todos;
  2. Processos – fazendo mais com menos e a um parâmetro de qualidade que satisfaça os clientes;
  3. Recursos – P&D atuando em novas matérias-primas e o RH agindo sobre o fator humano;
  4. Layouts – flexíveis e em cooperação com outras indústrias; e
  5. Informação – Engenharia de Nuvem, aumentando a velocidade de tomada de decisões.

Então, acha que o Brasil está pronto para a indústria 5.0? Escreva nos comentários!


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Engenharia 360

Ana Claudia Santos

Engenheira de Produção, Mestranda em Desenvolvimento Empresarial, MBA em Engenharia Econômica e Financeira pela UERJ e amante de música, leitura e lógica nebulosa nas poucas horas vagas.

Algumas pessoas não compreendem o significado da disciplina de ‘Paisagismo’ dentro do curso de Arquitetura. Ou mesmo porque os arquitetos têm o título também de urbanistas ou estudam patrimônios, como o Masp. Pois bem, é porque durante a graduação aprendemos a projetar não apenas edifícios – se é que posso dizer apenas -, mas a paisagem construída na totalidade. O objetivo é que todo o contexto trabalhado pelo homem faça sentido, inclusive ao lado da geografia e flora pré-existente em nosso planeta.

Novo Masp
Imagem reproduzida de Catraca Livre

Dito isso, o exercício dos arquitetos deveria respeitar o meio ambiente – natural e construído. Agora, ao ver as notícias apresentadas nas mídias nos últimos dias, fiquei na dúvida sobre qual a melhor maneira de abordarmos a necessidade de expansão das cidades. De fato, é bastante delicado tentar inserir uma nova obra arquitetônica e em um tecido urbano já consolidado, principalmente se ela será vizinha e tiver alguma ligação simbólica a um dos maiores símbolos do patrimônio construído de um país.

Estou me referindo a nova obra do Museu de Arte de São Paulo, mais conhecido como Masp, que ganhará um novo prédio de 14 andares, vizinho, também na Avenida Paulista. O questionamento sobre se essa construção irá dialogar adequadamente com o antigo volume, projetado pela famosa arquiteta Lina Bo Bardi foi o tema das conversas de muitos nesta semana! Cabe você conferir o texto a seguir e tirar as suas próprias conclusões!

Discussão pertinente: será que a expansão do MASP dialoga bem com o projeto da Lina Bo Bardi?
Imagem reproduzida de O Globo

A implantação da nova ala do Masp

O Masp já existia muito antes do projeto da Lina Bo Bardi. Na verdade, ele funcionava antes na sede dos Diários Associados, no centro da capital paulista. Só em 1968 é que ele foi para o edifício na Avenida Paulista. Inclusive, este trabalho deu à arquiteta o prêmio Leão de Ouro Especial na Bienal de Veneza de 2021. E agora o museu ganhará uma nova ala, com 7800 metros quadrados – com direito a café, restaurante, laboratório de restauração e alas expositivas -, resultado da expansão do antigo edifício Dumont-Adams, que foi abandonado por décadas. Enfim, uma boa notícia, não é mesmo?

Novo Masp
Imagem reproduzida de Archdaily
Novo Masp
Imagem reproduzida de Archdaily

Tratativas do empreendimento

Toda essa conversa de expansão começou em 2005 – sim, dezesseis anos atrás. Nessa época, o Edifício Dumont-Adams, um residencial dos anos cinquenta, foi vendido para a empresa de telefonia Vivo, que pretendia ceder o uso do prédio ao museu com a contrapartida de explorar a publicidade na fachada com um mirante.

Foi o próprio presidente do Masp – com cargo até 2009 -, o arquiteto Júlio Neves – formado na mesma turma de Paulo Mendes da Rocha -, que fez o projeto de ampliação do museu. Ele apresentou a documentação ao Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo. As obras chegaram a iniciar, mas, em 2013, tudo mudou quando entrou em vigor a Lei Cidade Limpa. Isso acabou completamente com os planos da Vivo!

Novo Masp
Imagem reproduzida de Quero Viajar Mais

Mas alguns problemas também acabaram comprometendo os planos de Neves. A instituição Masp passava por problemas financeiros. Os recursos captados pela Lei Rouanet para a reforma das antigas instalações, com todos os problemas de mercado, acabaram insuficientes. Então, tudo precisou ser ‘simplificado’ para algo menos “mirabolante” do que se esperava. 

Implantação

Será que tudo isso que foi narrado no tópico anterior justifica o resultado que estamos vendo agora? Bem, particularmente não sei ainda dizer se admiro ou simplesmente odeio o projeto do novo Masp. Mas, uma coisa é certa, essa expansão chamará bastante a atenção de quem passear em frente ao conjunto! Parece que um belvedere deve barrar a altura da construção, que interferia na ambiência do próprio Masp, que é tombado. Olha que baita responsabilidade, não é mesmo?

Discussão pertinente: será que a expansão do MASP dialoga bem com o projeto da Lina Bo Bardi?
Imagem reproduzida de Blog Latam Pass

Engenharia

É claro que o esqueleto do Edifício Dumont-Adams precisou passar por reformas, do miolo às lajes – afinal, não podemos esperar que uma estrutura dimensionada para habitações possa suportar exposição de obras de arte. Agora, a continuidade do projeto de Júlio Neves está com a empresa Metro Arquitetos Associados. Eles conseguiram aproveitar as fundações e vão implementar um sistema de iluminação

Os novos planos incluem envolver o prédio com uma tela preta de alumínio, fazendo sombra, deixando-o menos aquecido e com menos demanda dos aparelhos de condicionamento. O ‘diálogo’ com o antigo edifício do Masp se resumiria no térreo, com um pé-direito de oito metros revestido com placas de vidro transparente. Mas, olhando pelas imagens, não consegui me convencer dessa relação. E você? Bem, segundo o Masp, poderemos ver tudo realmente pronto lá por 2024. Vamos esperar, então!

Novo Masp
Imagem reproduzida de G1 – Globo
Novo Masp
Imagem reproduzida de MASP

“Tem dois conceitos nesse projeto, um estético e outro técnico. O primeiro é que buscamos uma arquitetura sóbria e discreta, para não competir com o cartão-postal, que ficasse como pano de fundo, dependendo do ângulo por onde se olha, mas ao mesmo tempo forte, com presença, daí esse aspecto de monolito. O outro ponto é que é um projeto de infraestrutura, que vai abrigar todas as máquinas de ar condicionado, por exemplo.”

– Martin Corullon, em reportagem do Portal iMaranhão.


Fontes: G1, VEJASP, O Estadão.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Para que se entenda a importância da história de projeto que narraremos a seguir, é necessário compreender antes a importância das abelhas para a vida no planeta Terra.

Só para resumir, esses pequenos seres vivos são essenciais para a produção de alimentos e para a manutenção da biodiversidade!

A principal tarefa desses insetos é a polinização; e sem isso toda a cadeia alimentar seria afetada. Ao buscarem por alimento, seu pólen gruda nos seus pelos; e, desta forma, as abelhas transportam os minúsculos grãos de uma flor para a parte feminina de outra flor. E essa transferência é determinante na formação de muitas plantas, na geração de flores, frutos e sementes.

O risco de extinção das abelhas

Ano após ano, o número de abelhas no mundo vem diminuindo. Isto se deve, em grande parte, ao aumento de lavouras destinadas a suprir a alimentação humana e que, para atingir o grau desejado de produtividade e lucratividade, empregam o uso de agrotóxicos e pesticidas. Outro fator igualmente importante são as alterações climáticas, que causam, entre outros problemas, a escassez de alimentos de outros animais que acabam se alimentando das abelhas. É um ciclo de massacre sem fim!

A colmeia de última geração

No mundo inteiro, pesquisadores lutam para encontrar alternativas que viabilizem a sobrevivência das abelhas perante tantos desafios. Tecnologias são desenvolvidas para evitar a extinção destes adoráveis insetos.

A empresa israelense Bee Tech Beewise já arrecadou 10 milhões de dólares (cerca de 52 milhões de reais) em forma de financiamento junto a outras empresas do país para desenvolver a sua colmeia automatizada. Assim surgiu a Beehome, como é chamado o dispositivo que abriga até 24 colônias, podendo ser operado de forma remota. O pequeno abrigo necessita de pouca intervenção humana para seu funcionamento, utilizando sistema robótico alimentado por inteligência artificial (AI). E nas laterais, as colmeias possuem aberturas com códigos de cores que permitem que as abelhas entrem e saiam livremente.

Com essa solução de automatização das colmeias, a Beewise pretende manter as abelhas vivas, salvas dos fatores de risco, permitindo que elas prosperem, polinizem e produzam mel.

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Imagem reproduzida de Haaretz
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Imagem reproduzida de Time Magazine
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Fragmento de imagem extraída de beewise.ag

Versão robótica

As colmeias automatizadas, já povoadas com suas abelhas, são colocadas no campo e alimentadas por energia solar. O robô, instalado dentro da mesma, cuida das abelhas em tempo real, faça chuva ou faça sol. E ainda é possível acessar os seus dados de forma remota, como se estivesse perto da própria colmeia.

A programação de inteligência artificial consegue identificar se há uma movimentação diferente na colmeia – como a formação de um enxame, por exemplo -, e ajustar as condições da mesma. Assim, os apicultores podem ficar tranquilos sabendo que suas colônias estão sendo monitoradas e que permanecem no mesmo lugar.

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Imagem reproduzida de www.beewise.ag

Parte da tarefa da colmeia robótica é identificar quando os favos estão cheios e o mel pronto para ser coletado. Cada recipiente tem capacidade para 100 galões de mel e o apicultor é avisado para vir esvaziá-lo, mantendo o processo sempre limpo e eficiente.

A Beehome possui um braço robótico que, equipado com visão computacional e câmeras, desliza entre os favos realizando o monitoramento, inspeção em busca de doenças, aplicação de remédios, colheita de mel, combinação ou divisão de colmeias. Segundo os fabricantes, o mecanismo robótico pode fazer qualquer coisa que um apicultor faria. E, em tese, o barulho feito pelo braço robótico parece não atrapalhar as abelhas, já que o zumbido feito por elas abafa o som.

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Imagem reproduzida de Haaretz
robótica
Imagem reproduzida de Sunday Punch

Utilizando a colmeia robótica

Mais de 100 dos sistemas de colmeia robótica fabricados pela Bee Tech Beewise estão sendo utilizados, agora, em Israel e nos Estados Unidos. Saiba mais no vídeo a seguir:

Vale lembrar que todo o esforço para preservar a natureza do planeta ainda é pouco!


Fontes: G1, Terra, Bee Wise, Finder Startup Nationcentral.

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Engenharia 360

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A Anotação de Responsabilidade Técnica é um importante instrumento do trabalho do Engenheiro. Já fizemos alguns textos bem bacanas sobre o tema, confira a seguir:

Agora, no texto a seguir, vamos entender como dar baixa no documento de Anotação de Responsabilidade Técnica, e por que isso é importante. Confira!

ART
Imagem extraída de Portal da Engenharia

O que significa ‘Baixa’ de ART?

Realizar o processo de ‘Baixa’ de ART – Resolução 1025/09 do CONFEA – é a melhor maneira do profissional informar ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) a conclusão da obra ou distrato de um contrato. Ou seja, que encerrou a sua participação em uma determinada atividade, garantindo os seus direitos autorais e definindo os limites da responsabilidade técnica. 

Por que dar baixa?

  • quando houver a conclusão da obra/serviço;
  • paralisação;
  • distrato;
  • interrupção por rescisão contratual;
  • substituição do profissional no mesmo contrato; e
  • distrato.

Importância

Alguns especialistas consideram a Baixa da ART tão importante quanto o registro da ART. Isso porque deixar essa documentação aberta, em situação anormal, pode trazer problemas no futuro.

“A ART é um documento que possui data de início e fim, valendo durante este período. Assim, se ocorrer o fim da atividade e não ocorrer a baixa, a responsabilidade do profissional permanece em aberto.”,

“(…) o procedimento não exime o profissional ou a pessoa jurídica contratada das responsabilidades administrativa, civil ou penal pelos serviços executados.”

– gerente do Crea-MG, engenheiro civil Luís Pimenta.

Quais as opções de Baixa?

As opções de baixa de uma Anotação de Responsabilidade Técnica são:

  • Conclusão de Obra/Serviço  Quando ocorre a conclusão da obra/serviço objeto do contrato anotado na ART (neste caso a ART deverá estar quitada);
  • Duplicidade de ART – Cancelar ART’s preenchidas em duplicidade, devendo informar a ART válida.
  • Distrato Total – Para cancelar uma ART onde a obra ou serviço NÃO FOI INICIADO. Neste caso deverá ser preenchido o campo para atualização de endereço, informando, números, ponto de referência (informações que facilitem a localização da obra).

Quem pode solicitar a Baixa?

Podem fazer o pedido de Baixa de Anotação de Responsabilidade Técnica os profissionais devidamente habilitados com registro ou visto no CREA.

Local para solicitação

A Baixa de uma Anotação de Responsabilidade Técnica deve ser feita por meio eletrônico, dentro do site do CREA – melhor dizendo, dentro do CreaNet Profissional. Este é o único órgão responsável por emitir os formulários necessários para isso. O caminho correto é acessar a área de preenchimento de ART, clicando em ‘Tipo de ART’, depois ‘Distrato de Contrato’, registrando as atividades já executadas. E, neste caso, a ART anterior será baixada automaticamente.


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Fontes: CREA-MG, Portal CREA-SC.

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Redação 360

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A Alvenaria Estrutural é um método construtivo que consiste em executar a estrutura e vedação do prédio simultaneamente. Nesse caso, são dispensados ainda o uso de pilares e vigas, deixando que a estrutura seja sustentada pelos blocos estruturais (que podem ser de concreto ou cerâmica). E mais, a parede não apenas divide o ambiente, mas também desempenha o papel de estrutura da edificação. Essa técnica, aliada com o uso de bloco cerâmico, proporciona uma maior economia de custos e melhor desempenho, devido às características usadas na sua matéria-prima.

O uso da Alvenaria Estrutural no Brasil

No Brasil, ainda há muito a se aprender sobre as técnicas que se pode utilizar na Alvenaria Estrutural. Ainda há muita resistência para se abandonar o método comum de construção, que é o de concreto armado. Porém, nas últimas décadas foram criados novos centros de pesquisa e ampliação de normas para fins de produção, execução e controle; e, assim, foi se difundindo mais esse método de construção.

Alvenaria Estrutural
Imagem reproduzida de Summa Engenharia

As principais características dos materiais utilizados

A alvenaria estrutural com blocos cerâmicos é uma das que mais oferecem benefícios, tanto econômicos quanto técnicos. Com relação aos benéficos econômicos, podemos citar:

  • o alívio do carregamento das fundações, e
  • a otimização do transporte vertical e horizontal, pois o mesmo equipamento pode transportar até mais metros quadrados de alvenaria devido ao pouco peso do componente cerâmico.
Alvenaria Estrutural
Imagem reproduzida de imagem extraída de Jorge Blocos

Na parte técnica, o tijolo cerâmico estrutural oferece mais rastreabilidade em relação a conseguir verificar as condições específicas do lote a que pertence o bloco. Possui ainda:

  • conforto térmico e resistência ao fogo,
  • desempenho acústico,
  • resistência a compressão,
  • precisão dimensional,
  • alto índice de absorção,
  • sem falar que ele proporciona uma obra mais limpa e de acordo com a preservação do meio ambiente.

Entender todas essas propriedades dos tijolos é importante, pois são essas detalhes que vão constituir o parâmetro de controle dos blocos!

Avaliação do Ciclo de Vida

Ainda com relação às vantagens técnicas do bloco cerâmico, mais informações são esclarecidas pela ACV, ou ‘Avaliação do Ciclo de Vida’. Por ela, analisamos aspectos ambientais e dos potenciais impactos referentes ao ciclo de vida de um produto, processo ou serviço.

Segundo a mesma, deve-se acompanhar desde o processo de extração das matérias-primas até o descarte final. E através dela, se obtêm resultados positivos quanto ao bloco cerâmico, tais como baixa emissão dos gases de efeito estufa – por utilizar fontes de energia renovável em sua fabricação, como o cavaco de madeira.

Alvenaria Estrutural
Imagem reproduzida de Sumaré – Residencial Guaíra

As vantagens e desvantagens da Alvenaria Estrutural

Como todo processo construtivo, a Alvenaria Estrutural oferece vantagens e
desvantagens para quem opta pela sua utilização. Entre elas, podemos citar:

  • não é necessário vigas e pilares para a sustentação do edifício, ficando a obra com menos resíduos e mais rápida execução;
  • o consumo de argamassa e reboco são menores, logo gera-se menos resíduos;
  • há maior organização no canteiro de obra;
  • em contra partida, temos que arquitetura e design são restritos pelo tamanho e forma dos blocos;
  • e, se for preciso derrubar uma parede, é necessário solicitar uma avaliação de um engenheiro civil, pois a estrutura pode vir toda abaixo.
Alvenaria Estrutural
Imagem reproduzida de Sumaré – Residencial Guaíra

Veja Também: Crise na Construção queda de edifício no Rio faz novo alerta sobre o perigo das obras irregulares no Brasil

Segundo a NBR 15.812, de 2010, por causa de suas características tecnológicas, a Alvenaria Estrutural com blocos cerâmicos permite redução de gastos com mão de obra, ferragem, cimento e madeira. Como resultado, temos uma diminuição de 30% no custo final de construção. Além disso, também com base na norma citada, os canteiros ficariam com desperdício mínimo de materiais.

Portanto, esse sistema construtivo pode se tornar uma das melhores alternativas para o crescimento de habitações construídas, diminuindo boa parte do déficit habitacional presente no Brasil! E tudo isso devido às suas vantagens econômicas, ambientais e técnicas!

Seu proveito supera as impraticabilidades de se trabalhar com o método; e os benefícios dos blocos cerâmicos se mostram argumentos decisivos. A maior particularidade desse sistema construtivo é a concepção dos projetos que exige coordenação, sem falar da sustentabilidade que é proporcionado ao meio ambiente.

Então, o que você achou do sistema de Alvenaria Estrutural com blocos cerâmicos? Escreva suas impressões nos comentários!

Veja Também: Como aplicar blocos cerâmicos em alvenarias portantes?


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Engenharia 360

Karla Rayane

Sou Engenheira Civil, pós-graduada em Engenharia de Segurança do Trabalho e Licencianda em Física.

Projetar ou construir estruturas como arranha-céus ou pontes, em que se deve considerar a ação dos ventos, tempestades e tremores, é sempre um grande desafio. O grau de dificuldade poderia ser comparado a projetar navios e aeronaves, por exemplo.

A saber, um dos itens mais importantes na construção de um arranha-céu é a sua sustentação. Isso é o que garante a segurança das instalações. Explicando melhor, para ser possível criar uma estrutura realmente alta, são necessárias colunas e gradeamentos feitos com ferro de alta resistência. E esses elementos é que formarão o esqueleto que dará sustentação à edificação.

O edifício Torre Mode Gakuen Cocoon, com 204 metros e 50 andares, localizado no distrito de Nishi-Shinjuku, Tóquio, Japão, é um exemplo. Sua estrutura pode ser desafiadora, tanto pelo seu formato, quanto pela sua altura. Veja na imagem a seguir!

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Torre Mode Gakuen Cocoon – Imagem reproduzida de Pinterest
Observação: a construção da Torre Mode Gakuen Cocoon antecede o estudo apresentado a seguir. Contudo, é um exemplo de design que melhor representa como a natureza pode inspirar a elaboração de trabalhos em Arquitetura e Engenharia!

A esponja de vidro do mar

Uma parceria entre pesquisadores da New York University Tandon School of Engineering e cientistas da Universidade de Roma Tor Vergata resultou no estudo da estrutura de uma esponja cesta de flores de Vênus (E. aspergillum), conhecida como “esponja de vidro” do mar. E a estrutura desta esponja, desde então, tem inspirado projetos mais seguros e eficientes em Arquitetura e Engenharia

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Imagem reproduzida de Twitter

Características físicas e dinâmicas

Parte do estudo foi observar como as cavidades e os cristais no corpo do organismo marinho influenciam a hidrodinâmica da água que penetra na esponja e como esse movimento constante consegue melhorar suas propriedades mecânicas. 

O formato da “esponja de vidro” é cilíndrico com paredes finas e um grande átrio central. Sua estrutura é formada por espículas (corpúsculos siliciosos) entrelaçadas; compostas por três raios perpendiculares, formando uma malha muito fina que garante uma rigidez que permite que ela sobreviva em grandes profundidades. Sendo percebido que, interagindo com o movimento de águas profundas, o corpo da “esponja de vidro” consegue se deformar sem abalar sua estrutura.

Os estudantes, estudando a estrutura da esponja e observando o fluxo dos fluidos internos e externos à sua cavidade, concluíram que, a estrutura diminui o arrasto causado pelo movimento da água. Fora isso, também cria redemoinhos dentro da cavidade usada para alimentação e reprodução. Isto seria resultado da organização das cavidades e dos cristais dentro da própria estrutura corporal.

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Imagem reproduzida de DW
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Imagem reproduzida de Gavilte

Reprodução na Engenharia

Um dos propósitos deste estudo da New York University Tandon School of Engineering e Universidade de Roma Tor Vergata é encontrar a “fórmula perfeita” para se conseguir construir estruturas mais resistentes e eficientes usando-se menos materiais. Com isso, seria possível construir edifícios mais fortes e mais altos, pontes mais longas e espaçonaves mais leves.

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Imagem reproduzida de Canal Tech
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Imagem reproduzida de Engenharia Compartilhada

Em análises feitas em laboratório, os pesquisadores utilizaram modelos 3D e realizaram simulações computadorizadas. Cerca de 100 bilhões de partículas virtuais foram utilizadas para eles poderem reproduzir as condições hidrodinâmicas ideais do fundo do mar.

Apesar dos bons resultados já obtidos, é necessário o completo estudo da estrutura da “espoja de vidro”, suas propriedades e geometria. O entendimento de como se comportam, minimizando o arrasto das águas, poderá tornar mais seguros os projetos de prédios muito altos, pontes, navios e aeronaves, já que estes também sofrem com o arrasto causado por ventos e pela água.

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Imagem reproduzida de Canal Tech

Veja Também: Startup de Israel cria material com propriedades resistivas parecidas às teias de aranhas


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Fontes: Yahoo, Engenharia Compartilhada, Canal Tech.

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Infelizmente, parece impossível modificar a conduta de alguns motoristas, que insistem em ignorar as regras de trânsito e de respeito ao próximo. Os acidentes provocados por motoristas desatentos e até mesmo alcoolizados em carros vêm aumentando muito nos últimos anos. Em consequência, também o número de pessoas com lesões irreversíveis e, ainda pior, vítimas fatais, causadas por acidentes de trânsito que poderiam ter sido evitados. Tudo isso é muito alarmante e triste!

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Imagem de Stanislav por Pixabay

Incentivo e inovações em segurança

Campanhas de governos e entidades voltadas à recuperação de pessoas acidentadas são realizadas todos os anos; mas ainda não se obteve muito sucesso. Indústrias voltadas a equiparem tecnologicamente os automóveis também focaram seus esforços para reduzir esta estatística, promovendo inovações no setor de segurança veicular.

Novas tecnologias para carros

Nos Estados Unidos, um projeto de lei impulsionou este mercado com a liberação de mais de 500 bilhões de dólares para investimento no setor. A legislação desse país prevê a introdução de dispositivos para monitorar, de forma passiva, a conduta do motorista de modo a identificar se ele está debilitado.

E olha que excelente notícia! Segundo a Coalizão Automotiva de Segurança de Tráfego, a nova tecnologia, capaz de identificar se o condutor bebeu, poderá ser aplicada nos veículos comerciais até o fim de 2021. Ela é resultado de pesquisas e testes desenvolvidos através da parceria público-privada entre montadoras e a Administração Nacional de Segurança de Tráfego Rodoviário do Departamento de Transporte dos EUA. E segundo as autoridades norte-americanas, o mecanismo estará disponível, primeiramente, para veículos oficiais, de transporte público rodoviário e carros de aluguel.

Exemplo de caso 1

Hoje em dia, muitos carros já possuem câmeras. Isso serve para auxiliar a condução dos motoristas nas faixas de rolagem das rodovias evitando, assim, que a distração do condutor possa causar acidentes.

A montadora Nissan criou um carro conceito capaz de detectar o cheiro de álcool. Já a israelense UVEYE desenvolveu sistemas de inspeção que se baseiam na tecnologia de imagem térmica infravermelha para identificar a temperatura corporal a uma distância de vários metros. Esse dispositivo foi colocado em ambulâncias e conseguem também dizer se o motorista está febril, indicando a existência de alguma infecção e talvez a necessidade de tratamento.

Exemplo de caso 2

Às vezes, o motorista não está alcoolizado, mas o simples cansaço pode causar sonolência, principalmente quando a trajetória é uma linha reta. Num simples piscar de olhos, o motorista pode cochilar e fazer com que o carro saia da estrada ou avance para a pista contrária.

Pensando nisso, a Volvo pretende instalar, nas próximas gerações de alguns modelos construídos, um sistema de câmeras. A ideia é monitorar as reações do motorista, identificando sinais de cansaço, distração e também sintomas de intoxicação por embriaguez ou drogas. Explicando melhor, para evitar um acidente, o carro sofrerá redução de velocidade, acionará um serviço de assistência remoto e irá parar com segurança; isto poderá acontecer também se o motorista não responder a sinais de alerta.

Para não terem seus veículos envolvidos em acidentes, outras montadoras já pensaram em fabricar modelos com limitação de velocidade máxima de 180 Km/h.

automóveis
Imagem de Pexels por Pixabay

Exemplo de caso 3

Três estudantes do Instituto Tecnológico de Cintalapa, no México, buscando reduzir a quantidade de acidentes e mortes no trânsito devido ao álcool, criaram o AlcoStop. O sistema veicular inteligente detecta se o motorista está embriagado. Sensores localizados no volante do veículo analisam o suor do motorista para detectar o nível de álcool no sangue. No caso de testar positivo, não será possível ligar o carro e outra pessoa precisará assumir o volante – desde que passe pelo teste.

Exemplo de caso 4

Carros autônomos parecem sair da ficção e virar uma realidade. Várias montadoras já investiram em projetos e testes. Especialistas apostam na tecnologia para redução de acidentes de trânsito. Isto sem falar no benefício para a natureza, já que eles são equipados com motores a propulsão elétrica. 

Sem precisar da intervenção humana, ou seja, sem necessidade do motorista assumir o controle da direção, ele automaticamente eliminaria um dos problemas dos acidentes – o motorista.

Os carros automáticos são equipados com um sistema de manutenção e mudança de faixa, controlador de velocidade, frenagem, desaceleração e aceleração, além de sensores e radares que detectam o entorno. Eles contam ainda com equipamento de GPS de alta resolução, capaz de ler a faixa exata em que o veículo se encontra e o local correto da saída em uma rodovia, por exemplo. Além disso, câmeras poderosas e, é claro, um sistema de inteligência artificial que poderá substituir o motorista nas tomadas de decisões, em uma fração de segundos.

Então, o que achou de todas essas novas tecnologias para carros do futuro? Escreva nos comentários!

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Fontes: Época Negócios, Ecycle, Terra.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

“Chega Brasil, vou conquistar o mundo!”. Quem nunca desejou nada assim, não é mesmo? Se você estava planejando, antes da Pandemia, uma aventura dessas, chegou a hora de começar a pensar novamente nos seus sonhos! A vida é curta! Vamos aproveitar o agora! Já estão abertas inscrições para várias bolsas de estudos ao redor do mundo. Mas, pensando no fato de que muitas fronteiras ainda estão fechadas para o nosso país, vamos olhar para um futuro mais adiante. A seguir, apresentamos uma lista de oportunidades para 2022! Confira!

bolsa para fazer engenharia de produção
Imagem de günter por Pixabay

1.Austrália

Universidade da Tasmania está com inscrições abertas para os cursos de graduação e pós-graduação para o ano letivo de 2022. Isso vale para estudantes de qualquer parte do mundo! A seleção considerará o mérito acadêmico e qualidade dos documentos escritos. O valor da bolsa é de $15,000 por ano durante os quatro anos de graduação, valor que chega a cobrir mais de 50% das taxas anuais dos cursos. E os interessados podem se inscrever até o dia 31 de outubro.

2.Canadá

A University of Saskatchewan está com inscrições abertas para bolsas de estudo integrais para estudantes internacionais para os cursos – graduação, mestrado e PhD – que iniciam no ano acadêmico de 2022. Interessados devem se inscrever até dia 1 de dezembro.

Também a instituição Durham College está oferecendo bolsas de estudos para quem deseja entrar na faculdade no ano letivo de 2022. As oportunidades estão abertas para os programas de graduação de tempo integral. No entanto, a bolsa cobrirá apenas um auxílio de custo de C$1.000 a C$1.500; e será avaliado pontuação em inglês. Para concorrer, os candidatos devem se inscrever até janeiro de 2022.

3.Estados Unidos

A Universidade de Boston está oferecendo bolsas de estudos integrais para estudantes internacionais cursarem um dos programas de graduação. Os critérios de seleção são baseados em mérito acadêmico e histórico escolar – com “envolvimento excepcional em suas escolas e comunidades”. Interessados devem se inscrever até o dia 1 de dezembro.

A Universidade de Miami está com inscrições abertas para bolsas de estudos integrais para estudantes internacionais que desejam cursar seu programa de graduação. A bolsa deve cobrir taxas do programa, moradia, alimentação, plano de saúde, além de outras ajudas de custo – mas só “concedida a alunos do ensino médio excepcionais e com alto desempenho acadêmico”. Interessados devem se inscrever até o dia 1 de novembro.

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Fontes: Revista Exame, Estudar Fora.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Como já explicado anteriormente aqui no 360, a Modelagem da Informação da Construção (BIM) está chamando muita atenção de todo o globo. E, assim sendo, projetar com BIM edificações residenciais e comerciais é uma das áreas com grande possibilidade de melhorias em produtividade e qualidade no setor da construção.

As dificuldades no modelo tradicional (CAD)

Ao pensarmos em um modelo de projeto baseado em CAD, o que nos vem à cabeça é o desenho de diversas linhas e hachuras. Isso com o intuito de representar a ideia concebida pelos projetistas.

Essas representações normalmente não têm um grande conjunto de informações relacionadas a elas; criando, assim, lacunas na quantidade e qualidade dos dados que elas podem oferecer a quem interpreta o projeto.

Para fazermos simulações e análises em um modelo como esse, precisamos recorrer às planilhas do Excel e softwares sem interoperabilidade (entenda aqui esse conceito chave para projetar em BIM) para realizarmos o processo.

O projetista deve, então, realimentar manualmente esses softwares com todas as informações necessárias para rodar a simulação. Em seguida, analisar o resultado e só depois disso atualizar manualmente sua representação no CAD. 

Por fim, ao final do processo de projeto de cada disciplina, a compatibilização é realizada (leia mais: como fazer compatibilização de projetos no BIM). A forma mais comum é fazer uma sobreposição das representações bidimensionais de cada projeto e buscar manualmente por erros e interferências.

Portanto, fica bem claro que o processo utilizando – CAD -, na sua forma mais tradicional, é extremamente propenso a erros e retrabalhos excessivos. Por exemplo, seja pela constante entrada manual de dados em diferentes softwares e rotinas de cálculos ou pela chance de interferências e erros passarem despercebidos pela pessoa responsável pela compatibilização.

O fluxo de projetar com BIM

Quando pensamos em um modelo de trabalho de projetar com BIM, já começamos a trabalhar de forma diferente, desde as primeiras etapas do projeto.

O projetista não mais representa as suas ideias por linhas e hachuras. Mas, diferente disso, constrói a sua intenção de projeto utilizando objetos tridimensionais com informações relacionadas, as famosas famílias.

Tais objetos alimentam o modelo com informações dos mais diversos tipos. Quando, por exemplo, um engenheiro mecânico projeta seu sistema de dutos de ventilação. Ele já pode informar as vazões dos terminais de ar que o duto vai apresentar, bem como as somas de vazões que ele carregará no seu comprimento.

BIM na Prática
Exemplo de representação de dutos de ventilação mecânica em BIM (Fonte: Revit Rocks)

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Bem, continuando, sendo esse modelo BIM formado por diversas informações, as possibilidades de simulações com o objetivo de otimizar os projetos passou a chamar a atenção de diversos setores da construção civil.

Profissionais interessados na área de simulação energética começaram a visualizar o ganho em produtividade que um modelo como esse poderia oferecer. 

Se nós temos a edificação toda criada digitalmente, podemos adicionar as características térmicas de cada elemento e zonas, e desenvolver simulações integradas rapidamente – sem a necessidade de retrabalho mesmo nas fases mais iniciais do desenvolvimento do projeto.

BIM na Prática
Análise energética de um modelo com software BIM (Fonte: Sefaira)

Ao pensarmos na coordenação de projetos podemos vislumbrar rapidamente certas vantagens, como a checagem de interferências e regras.

Podemos, com uso de softwares específicos, criar um conjunto de verificações para aprovar a qualidade de um modelo, encontrar interferências entre disciplinas (os conhecidos clashes) ou ainda checar se o modelo atende à diversas normas, como de caminhamento máximo até a escada ou largura mínima dos corredores.

Conclusão

Parece bem claro que temos diversas vantagens ao se trabalhar com um modelo BIM na área de projetos, só precisamos lembrar que essas alterações no processo trazem mudanças nas formas de exercer os serviços em Engenharia. Então, cuidado com os mitos sobre o tema, que enganam novos profissionais!

Mas, lembre-se: desde coordenar a informação do modelo, de planejar as etapas de projeto e até nas formas de contratação, tudo isso muda em um fluxo BIM completo! Se quiser saber mais sobre o dia-a-dia de um escritório que trabalhe somente com BIM, confira nossa palestra do BIM na Prática sobre o tema.

E quer se aprofundar ainda mais no tema? Confira nosso e-book completo sobre o que é BIM!

E você, já projetou em BIM ou está planejando fazer isso? Conte para gente nos comentários!


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