Imagine projetar instalações elétricas 95% mais rápido. O AutoCAD Electrical torna isso possível!

Este é um dos softwares para engenharia que vem ganhando espaço no mercado, sobretudo quando se trata de projetos elétricos – como o próprio nome indica. Ele oferece muita agilidade e praticidade no desenvolvimento de designs elétricos.

Em relação ao AutoCAD convencional, essa versão aparece com diferenciais importantes que merecem ser especificados caso você tenha interesse em utilizar em seus trabalhos acadêmicos e profissionais. Que tal conhecer mais? Então, continue lendo este texto do Engenharia 360!

O que é o AutoCAD Electrical?

autocad electrical
Imagem de Autodesk reproduzida de Resources – IMAGINiT

A Autodesk, empresa que comercializa e desenvolve o AutoCAD, desenvolveu o AutoCAD Electrical para ajudar na produtividade e agilidade na criação de projetos elétricos.

A revolução foi tamanha que estudos da área apontam alto rendimento com a ferramenta Electrical. Com ela, é possível inovar e simplificar processos elétricos.

Veja Também: AutoCAD: saiba tudo sobre o uso do software na Engenharia

Vantagens do AutoCAD Electrical

Vários benefícios são colhidos ao apostar no Autocad Electrical, incluindo:

  • Diminuição de erros
  • Diminuição do retrabalho
  • Ganho de tempo
  • Praticidade e segurança no compartilhamento de informação
autocad electrical
Imagem reproduzida de registration.globalfestivalofaction.org

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O que é CAD e para que servem os softwares CAD?

Aplicações do AutoCAD Electrical na engenharia

O Autodesk AutoCAD Electrical é desenvolvido para profissionais da área elétrica, incluindo Engenharia Elétrica, que buscam agilidade nos processos.

Por meio desse software, o gerenciamento de diversas funções é facilitado. Como, por exemplo:

  • Atualizar e gerar relatórios elétricos personalizados;
  • Compartilhar com segurança;
  • Criar desenhos DWG para clientes e fornecedores de modo bem mais fácil;
  • Organizar os desenhos em pastas, contribuindo para um bom gerenciamento dos projetos.

Já na parte prática do desenho, o AutoCAD Electrical oferece:

  • Identificação e numeração de fios e componentes;
  • Criação e reutilização de forma simples;
  • Disponibilização de uma biblioteca com diversos símbolos elétricos;
  • Checagem de erros em tempo real, conseguindo descobrir inconformidades antes da fase de compilação.
AutoCAD Electrical: quais vantagens ele oferece para a Engenharia Elétrica?
Imagem reproduzida de Autodesk

Além de tudo isso, há outras funções na aplicação de projetos elétricos que valem a pena ser elencadas, uma vez que são diferenciais do software:

  • Consegue desenvolver uma referência cruzada de bobinas e contatos, obtendo controle das vias pai / filho;
  • Consegue definir as atribuições de desenhos E/S de PLC;
  • Versão avançada de catálogo de peças;
  • Integração com o inventor.

Concorrentes do AutoCAD Electrical

Selecionamos alguns softwares para desenvolvimentos de projetos elétricos que são concorrentes do Autodesk AutoCAD Electrical.

  • SOLIDWORKS Electrical:O SolidWorks Electrical é um add-on para o software CAD 3D SolidWorks. Ele oferece uma gama completa de recursos de projeto elétrico, incluindo roteamento de fios, criação de esquemas e geração de relatórios.
  • Autodesk Inventor Electrical:O Autodesk Inventor Electrical é um add-on para o software CAD 3D Autodesk Inventor. Ele oferece recursos semelhantes ao SolidWorks Electrical, mas é projetado especificamente para uso com o Inventor.
  • Altium Designer:O Altium Designer é um pacote de software de design eletrônico completo que inclui recursos para projeto de PCB, esquemático e roteamento de fios. Ele é popular entre os engenheiros que precisam criar projetos elétricos complexos.
  • AutoCAD:O AutoCAD é um software CAD 2D geral que pode ser usado para criar projetos elétricos. No entanto, ele não possui alguns dos recursos avançados de software CAD elétrico dedicado, como roteamento automático de fios e geração de relatórios.
  • ProfiCAD: Se destaca como um concorrente acessível e completo ao AutoCAD Electrical, oferecendo recursos robustos, interface amigável e suporte de qualidade para projetos elétricos de diversos portes.

E então, acha que o AutoCAD Electrical será útil para os seus projetos? Esperamos que tenha gostado de conhecer mais sobre o software!

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Engenharia 360

Clara

Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.

Quando pensamos em construção civil, automaticamente temos aquela ideia de bagunça, de desperdícios de materiais, de diversos problemas com mão-de-obra, falta de segurança, inúmeros atrasos, etc. Infelizmente é assim que acontece em grande parte das obras brasileiras.

E é exatamente isso que a metodologia LEAN CONSTRUCTION ou CONSTRUÇÃO ENXUTA quer abolir. Portando, seus princípios servem como forma de otimizar o processo construtivo! Venha entender como esse processo acontece!

Como surgiu a metodologia Lean?

A metodologia Lean surgiu de um sistema criado na Toyota após a Segunda Guerra Mundial. O Japão estava fragilizado e, por isso, a necessidade de um modelo de produção baseado na eliminação de desperdícios e uso consciente da matéria prima.

Esse Sistema Toyota de Produção (STP) serviu de base para o Lean Manufacturing (ou manufatura enxuta) em um livro chamado “A máquina que mudou o mundo”. Essa mentalidade foi aplicada na construção civil em 1992, por Lauri Koskela, que adaptou o sistema para as peculiaridades dos canteiros de obras.

As diretrizes para essa aplicação buscavam a redução de custos e a diminuição dos diversos prejuízos de uma construção e, ao mesmo tempo, o aceleramento dos processos.

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Imagem: Scott Blake/Unsplash

Os 11 princípios do Lean Construction

Segundo a Revista Espacios, há 11 princípios aplicáveis na indústria da construção, com alguns mais teóricos e outros mais práticos.

  1. Reduzir as atividades que não agregam valor: como por exemplo o transporte de materiais e o tempo de espera;
  2. Aumentar o valor do produto através da consideração das necessidades do cliente: estabelecer e identificar as necessidades dos clientes internos (esquipe de trabalho) e clientes externos, considerando estas informações nos projetos e na gestão;
  3. Reduzir a variabilidade;
  4. Reduzir o tempo do ciclo de produção;
  5. Simplificar através da redução do número de passos ou partes: quanto mais passos ou componentes em um processo, maior será a tendência de existir atividades não agregadoras de valor. O uso de elementos pré-fabricados é um exemplo dessa simplificação;
  6. Aumentar a flexibilidade na execução do produto;
  7. Aumentar a transparência do processo: remoção de obstáculos visuais, utilização de cartazes, indicadores de desempenho, limpeza , etc.;
  8. Focar o controle no processo global: integrar os níveis de planejamento (curto, médio e longo prazo);
  9. Introduzir melhoria contínua no processo: através de premiações pelo cumprimento de metas, estabelecimento de planos de carreira, entre outros;
  10. Manter o equilíbrio entre melhorias nos fluxos e nas conversões: observar os processos e analisar o que pode ser melhorado;
  11. Referenciais de ponta: conhecimento dos processos próprios da empresa, inspiração em empresas líderes, etc.
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Imagem: Bratt Jordan/Unplash

Além disso, a mentalidade Lean requer uma integração de todos os participantes de uma construção, como contratantes, arquitetos, engenheiros e fornecedores. O empreendimento precisa ser gerenciado através dos fluxos de valores e não de partes isoladas. A integração desses agentes em prol do mesmo objetivo, o qual é produzir o melhor produto para o cliente, é um dos principais caminhos para adquirir a excelência operacional.

Resultados da metodologia

A adoção da metodologia Lean Construction traz benefícios para todas as partes envolvidas no processo e se destaca por possibilitar resultados significativos na redução de prazos, desperdícios, custos e aumento de qualidade e produtividade.

Confira na prática a aplicação dessa metodologia:

Fontes: Voitto; Lean Institute Brasil;

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Seria esse um bom caminho para o futuro da construção civil no Brasil? Comente!

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Engenharia 360

Júlia Sott

Engenheira Civil, formada pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do RS; estudou também na Stanford University; passou um período trabalhando, estudando e explorando o Vale do Silício, nos Estados Unidos; hoje atua como analista de orçamentos ajudando a implantar novas tecnologias para inovar na construção civil.

As edificações precisam estar seguras e prevenidas para um eventual incêndio, pois como já sabemos, um incêndio não controlado pode tomar outras proporções e acabar se tornando uma terrível tragédia. E sendo assim, com a análise e aprovação desse tipo de projeto pelo Corpo de Bombeiros, é entregue ao proprietário da edificação um documento. Nesse caso, o AVCB ou CLCB certifica que a edificação está de acordo com o que é exigido pelos órgãos municipais e estaduais. Saiba mais neste texto do Engenharia 360!

O que é Projeto de Prevenção Contra Incêndio e Pânico

Assim como projetos hidrossanitários, de instalações elétricas, arquitetônicos e entre outros, um projeto de prevenção contra incêndio e pânico tem suma importância para as edificações, e nós, como engenheiros(as), também temos um papel fundamental para a elaboração desse tipo de projeto, desde que sejamos capacitados e legalmente habilitados para desempenhar a tarefa, não é mesmo?

É importante saber que esse tipo de projeto precisa ser aprovado pelo Corpo de Bombeiros local, bem como as devidas ITs (Instruções Técnicas) e decretos onde cada estado possui os seus próprios.

Sendo assim, um Projeto de Prevenção Contra Incêndio e Pânico (PPCIP), é um tipo de projeto que deverá conter diversas medidas de segurança contra incêndio e pânico, como por exemplo:

  • Saídas de Emergência;
  • Iluminação de Emergência; 
  • Sinalização de Emergência;
  • Extintores de Incêndio;
  • Alarmes de Incêndio;
  • Hidrantes;
  • Controle de Fumaça;
  • Chuveiros Automáticos;
  • A Brigada de Incêndio e as demais outras medidas.
inspeção corpo de bombeiros
Imagem: ThisisEngineering RAEng – Unsplash

AVCB:

O Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), é obtido através de um projeto técnico, que é um projeto bem completo com relação às medidas de segurança. De forma sucinta, é necessário protocolar uma série de documentos, como por exemplo: as pranchas do projeto, ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), memoriais e demais documentos exigidos pelo corpo de bombeiros. Além disso, se faz necessário executar tais medidas na edificação para assim poder receber uma vistoria do corpo de bombeiros, para obtenção do AVCB.

CLCB:

Já o Certificado de Licença do Corpo de Bombeiros (CLCB), é obtido através de um projeto técnico simplificado, que é um projeto bem mais simples com relação ao Projeto Técnico e as medidas de segurança. E também, de forma bem sucinta, é necessário realizar o projeto e executá-lo. Deve-se, ainda, reunir toda documentação como as pranchas, ART, e demais documentos exigidos pelo corpo de bombeiros. Após a vistoria, você recebe o CLCB.

Ambos são documentos que possuem data de validade, portanto, necessitam de renovação após a data de expiração. Com alguns critérios, vão ser as leis de cada estado que iram definir se a edificação necessita do AVCB ou CLCB. Por isso, é importante frisar novamente, que cada estado possui suas legislações próprias, ou seja, esse tipo de projeto, nomenclaturas das certificações e etc., variam conforme o estado. Por exemplo: alguns estados não exigem projeto para obtenção do CLCB.

Lembrando que esse assunto exige muito mais aprofundamento, e estudo certo? Não se resume apenas ao que foi aqui relatado. Espero que tenham tido um breve entendimento. Segurança é tudo!

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Fontes: CBMBA, Geraldo Alves.

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Engenharia 360

Fabrício Silva

Engenheiro Mecânico, Pós Graduando em Engenharia de Segurança do Trabalho e Eletrotécnico. Baiano, tricolor, amante de um bom samba e uma resenha de qualidade.

Quando a gente fala sobre esse medo de ficar de fora, a gente reconhece um fenômeno recente do aumento das ansiedades e redução do bem-estar do pessoal. Sabe aquela expressão “a grama do vizinho é sempre mais verde”? Frequentemente damos mais atenção ao que poderíamos ter ou fazer do que ao que realmente temos e fazemos.

De acordo com o estudo “Status of Mind” (estado da mente) da Royal Society for Public Health (RSPH):

  • Quase 91% das pessoas de 16 a 24 anos usam a Internet para redes sociais;
  • A mídia social tem sido descrita como mais viciante do que cigarros e álcool;
  • As taxas de ansiedade e depressão em jovens aumentaram 70% nos últimos 25 anos;
  • O uso da mídia social é associado ao aumento das taxas de ansiedade, depressão e falta de sono;
  • O bullying virtual é um problema crescente, com 7 em cada 10 jovens que afirmam ter passado por isso.

O relatório também inclui uma tabela de plataformas de mídia social de acordo com seu impacto na saúde mental dos jovens. O YouTube liderou a tabela como o mais positivo, com o Instagram e o Snapchat sendo os mais prejudiciais à saúde mental e ao bem-estar dos jovens.

Definição

O FOMO vem do inglês Fear Of Missing Out, que significa algo como o medo de perder algo ou o medo de ficar de fora, que se produz pelo medo a ficar fora do mundo tecnológico ou a não se desenvolver no mesmo ritmo que a tecnologia.

celular e computador

Foi identificado pela primeira vez pelo Dr. Dan Herman, em 1996, mas só foi citado em 2000 em um trabalho acadêmico publicado no The Journal of Brand Management, e definido anos depois por Andrew Przybylski e Patrick McGinnis como o medo de que outras pessoas tenham boas experiências que você não tem.

Além disso, o receio incentiva a ficar sempre conectado para saber de tudo e compartilhar novidades com os outros. Assim, a principal característica desse medo é uma ansiedade geral sobre a ideia de que outras pessoas possam estar tendo experiências satisfatórias sem você.

Ficar vendo a vida de amigos, influencers e grandes celebridades pode fazer com que você seja constantemente exposto a realidades não tão reais assim.  Muitos tendem a criar, em seus próprios perfis, imagens muito felizes e realizadas de si mesmos, que não parecem representar bem as verdadeiras rotinas daquelas pessoas. Isso faz com que você fique se comparando a padrões inatingíveis de prazer e satisfação e, inevitavelmente, fique se questionando.

Características

Ostentações feitas em redes sociais, onde a maioria costuma publicar momentos de alegria e realização, e a publicidade que insere slogans como “você não pode perder” podem incentivar reações como o FOMO. Começar a aceitar todas as propostas de eventos e se, no local, não desgrudar os olhos do smartphone, este também pode ser um sintoma.

  • Você tem dificuldade de se concentrar

Parece que o jovem hoje só pensa em uma coisa: no que ele poderia estar fazendo. Assim, fica difícil de estudar para uma prova importante, trabalhar para ir atrás dos seus objetivos ou ler aquele livro que você está enrolando.

  • Ficar o tempo todo com o seu smartphone

É normal atualizar-se sobre o que está rolando nas redes sociais ao final de um longo dia. Ou então, quando você está sentado na sala de espera no consultório do médico. No entanto, se você está constantemente apertando o botão de atualização, seu interesse pode ser preocupante. E pode ficar mais grave ao utilizar o celular enquanto dirige para não perder nenhuma novidade.

  • Interromper o seu trabalho para responder notificação de rede social

Se você está trabalhando e está à espera de um comunicado importante, tudo bem responder o WhatsApp por alguns instantes. No entanto, se você se permitir ser interrompido toda vez que chegar uma notificação no seu celular, você diminuirá a sua produtividade significativamente.

  • Verificar sua mídia social mesmo quando você está com outras pessoas

Quando você está cercado de amigos e continua verificando as redes incessantemente, se torna desagradável. Isso ocorre também em encontros. Devido a ansiedade exagerada de saber o que os outros estão fazendo no momento, você pode acabar prejudicando a sua relação.

  • Aceitar um convite simplesmente porque é uma nova oportunidade para fazer contatos

É importante manter-se informado sobre suas oportunidades de negócios. No entanto, é mais importante ter interações de qualidade ao invés de muitas conversas. Assim, aceitar muitos convites apenas para não ficar de fora não será benéfico. Ao tentar fazer muitos contatos ao mesmo tempo, você pode não dar atenção suficiente para nenhum deles.

  • Terminar um relacionamento só porque você vê outras pessoas solteiras aparentemente se divertindo mais

É comum quando uma pessoa está em um relacionamento ver nas redes sociais tudo aquilo que os amigos solteiros estão fazendo. Assim, surge em algum momento a vontade de fazer parte disso.

Não levará muito tempo para esgotar as atividades que você quer fazer como uma pessoa solteira. Além disso, você pode acabar perdendo um parceiro para vida toda e se arrepender mais tarde.

  • Começar a namorar só porque os seus amigos estão namorando

Assim como as pessoas que namoram têm vontade de fazer coisas de solteiro, aqui acontece o contrário. Há aqueles que veem que os amigos parecem felizes com os parceiros e querem o mesmo para si.

Portanto, acabam se relacionando com qualquer pessoa apenas porque todo mundo está namorando também. Contudo, esse também é um sinal claro de ansiedade social. A falta de critério para estar em um relacionamento é preocupante.

Ao longo do tempo, a pessoa com o problema passa a apresentar mau humor, ansiedade, estresse, tédio e solidão. Em casos intensos, o medo pode causar depressão.

duas mulheres e um homem em pé, homem usando o celular  representando FOMO

Dicas de como reduzir o medo de ficar de fora

  • Ser capaz de reconhecer a sua insegurança é essencial para encarar o problema

Esse tipo de ansiedade pode limitar a sua vida pessoal e profissional. Para reduzir os medos que você sente por não ter todas as experiências que outras pessoas têm, o primeiro passo é admitir. 

  • Mude sua relação com a internet

Gerencie o tempo que você passa em redes sociais. Dê uma pausa nas redes sociais, viva mais o momento do presente. Ademais, cultive o sentimento de gratidão e conheça as suas prioridades. Tente praticar isso todos os dias, um dia de cada vez.

  • Mude sua relação com os outros

Cada um tem as suas próprias vivências, potencialidades e dificuldades. Não se deixe levar tanto pela vida dos outros, não é possível participar e ver tudo que acontece. Deixe de comparar a sua rotina com a de outras pessoas também é importante para amenizar os sintomas.

  • Mude sua relação consigo mesmo

Se cobre menos. Se a sua vida não está perfeita: que bom! A de ninguém está. Se as coisas não estão do jeito que você queria, quer dizer que tem para onde testar, experimentar, mudar e melhorar. Essas cobranças pesam na vida da gente e agravam a ansiedade.

  • Não queira estar online 24h

A gente vive muito pouco para estar a par de tudo o que está acontecendo. Então, não fique na fissura de estar sempre online para saber de tudo. Mas use a internet para entrar em contato com aquilo que te faz bem. 

Considerações finais

O medo de perder é extremamente comum no mundo em que vivemos. Com a ascensão sem fim das redes sociais é indiscutível que esse sentimento não chegará ao fim tão cedo.

As redes sociais podem surgir como ferramentas produtivas. Assim como muitas inovações da era digital, o importante é saber como usá-las, tomando cuidado para se preservar e evitar que sua saúde emocional seja abalada pelo FOMO. Precisando, procure um especialista.

Uma das etapas mais importantes para vencer esse obstáculo é o autoconhecimento associado ao autocontrole. Seja o protagonista da sua própria vida.

Fonte: TechTudo, Época Negócios, Scielo, Exame.

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Engenharia 360

Andreza Ribeiro

Formada em Engenharia de produção, possui certificado em Business English realizado em Toronto na Stafford House Internacional. Interessada em Gestão, Finanças e Inovação, além de ser apaixonada em astronomia e viajar o mundo.

Energia solar é uma energia alternativa, renovável e sustentável que utiliza como fonte a luz e calor do sol que são utilizados por diferentes tecnologias, muitas vezes associados com a energia fotovoltaica.

A geração é através de energia elétrica pela sua fonte primária, que é o sol, Quando transformada em corrente elétrica, é utilizada em residências, comércios e indústrias, por exemplo.

Energia renovável

A tecnologia solar vem ganhando cada vez mais força para produção de energia renovável e sendo usada nas construções brasileiras. Os mais conhecidos são os painéis fotovoltaicos. Porém, agora temos um nova tecnologia, conhecida como OPV (organic photovoltaic) – Filmes Fotovoltaicos Orgânicos.

Essa tecnologia consiste em células fotovoltaicas orgânicas impressas em um filme fino e resistente. As folhas são feitas com materiais recicláveis e não tóxicos.

Filmes fotovoltaicos OPV num laboratório onde foi desenvolvido
Fonte: julianoarantes.com/ Sunew

Além disso, as lâminas são compostas por cinco nano folhas de polímeros impressas em rolo de papel, liberando 20 vezes menos carbono no ambiente se comparados aos painéis solares tradicionais, e têm a vantagem de possuir pequena demanda energética.

Os filmes dependem de pouca inclinação da incidência do Sol, sendo capazes de gerar energia mesmo com pouca iluminação, sem redução da eficiência. Portanto, permite o uso em ambientes internos e adaptando a diversas superfícies.

OP Tree - Filmes fotovoltaicos em formato de árvore para captação de energia
Imagem: Juliano Arantes

Acima de tudo, por serem adaptáveis a diversos tipos de superfícies e utilizados em estruturas urbanas, podemos ver o OPTree (Organic Photovoltaic Tree) em formato de árvore localizado no Museu do Amanhã no Rio de Janeiro, por exemplo, captando a luz do sol e transformando em energia elétrica podendo carregar os celulares, unindo energia limpa, design e funcionalidade.

Com isso, podemos perceber a importância da revolução de tecnologia capaz de auxiliar na redução dos impactos ambientais resultantes da emissão de gases do efeito estufa e uma solução adaptável a diversos ambientes, tendo impacto socioambientais, econômicos e desenvolvimento sustentável.

Leia também: Tecnologia pode permitir geração de energia solar em janelas

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Engenharia 360

Karine Rocha

Formada em Engenharia de Produção, Gestão de RH. e MBA em Gestão de Pessoas e liderança, possui certificação Black Belt em Lean Seis Sigma. Mentora na área de carreira e Consultora na área de melhoria contínua.

Dezhou é uma cidade na China com população de 5,5 milhões de habitantes (dados de 2019) e é a primeira cidade do mundo a ser alimentada por energia solar. Esta proposta fez com que 66 mil empregos fossem criados na cidade no ano de 2010, sendo eles 30% diretamente na área de implementação de energia solar.

Iniciativa aos negócios

O município implementou políticas de apoio em matéria de utilização do solo, devolução de impostos e financiamento. Estas novas políticas permitiram que os preços dos terrenos fossem negociados caso a caso, promovendo preços favoráveis dependendo de quando a empresa se mudaria para a Zona, do setor industrial e da dimensão da empresa. Empresas estrangeiras, empresas orientadas para a exportação ou empresas de alta tecnologia receberam uma renúncia fiscal de dois anos, seguida de uma redução fiscal de três anos.

Além disso, durante os três anos seguintes, se a empresa permanecesse no setor da alta tecnologia, receberia uma redução fiscal de 50%. O governo local de Dezhou também baixou as barreiras à entrada de novos empreendimentos de energia solar, permitindo que os preços de entrada com uma reserva de capital inferior a 157.480 de dólares fossem elegíveis para prestações de dois anos. Foram concedidos empréstimos a juros baixos e canais de financiamento a empresas com tecnologias patenteadas.

Solar Valley Micro E Hotel, um marco histórico de Dezhou, e um hotel de microemissões de energia solar.
Hotel em Dezhou com implementação de Energia Solar (Fonte: IRENA)

Dificuldades do Projeto de implementação de energia solar

Inicialmente, a cidade teve de superar a dimensão relativamente pequena da indústria local de energia solar, mecanismos financeiros pouco desenvolvidos para empresas industriais em crescimento e a escassez de competências e conhecimentos relacionados com o sector. Além disso, a ausência de normas de qualidade levou ao aparecimento de um grande número de fabricantes de aquecedores solares de água tipo oficina em Dezhou e em outras partes da China. Os fabricantes envolvidos numa “guerra de preços” solar térmica local ocasionaram uma série de problemas de qualidade com peças e uma redução nos serviços pós-venda.

Resultados do projeto de implementação de energia solar

Até o ano de 2019, a energia térmica era a energia padrão de utilização em Dezhou: nessa época se consumia cerca de 3,6 milhões de toneladas de carvão. De acordo com o plano de desenvolvimento de Dezhou, até 2015 o consumo de energia por unidade do PIB diminuiria para 0,875 toneladas de carvão padrão. A utilização de energia renovável é fundamental para se conseguir esta redução. Espera-se que a transformação da produção de energia a carvão para energia renovável reduza significativamente as emissões de SO2 nos próximos anos.

Fonte: Irena

O que você acha da implementação desta cidade solar? Deixa pra gente nos comentários!

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Beatriz Zanut Barros

Engenheira de Energia; formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie; com Mestrado em Energia Renovável pela Universitat Politècnica de Catalunya, em Barcelona; profissional no setor de armazenamento de energia com vasta experiência em expansão de sistemas de transmissão e análise de mercado de energia em países latino-americanos.

Um dos grandes objetivos de astrônomos é detectar asteroides e cometas em rotas de colisão com a Terra. Esses objetos podem causar sérios danos ao planeta e é por isso que organizações ao redor do mundo buscam tecnologias capazes de nos defender.

A Agencia Espacial Norte Americana (NASA) pretende realizar sua primeira missão neste sentido em 2022. O alvo é conhecido como Dimorphos, uma lua que orbita um asteroide próximo a Terra, cerca de 1 bilhão de quilômetros de distância. Com diâmetro de 160 metros, esse corpo não está em rota de colisão com o planeta, mas servirá de exemplo para os astrônomos melhorarem a tecnologia.

Exemplo de asteroide. Asteroide 243 Ida em Agosto de 1993
Exemplo de asteroide. Asteroide 243 Ida em Agosto de 1993

Dimorphos, que significa “duas formas”, apresenta um tamanho próximo aos asteroides que podem representar uma ameaça para a Terra. Sua órbita será alterada pela missão DART (Double Asteroid Redirection Test) – que significa Teste de Redirecionamento de Duplo Asteroide.

Nesta missão, o DART colidirá com o asteroide com a ajuda de uma câmera, chamada DRACO, e de um software de navegação autônomo. Sua velocidade de aproximadamente 23,8 mil km/h vai alterar o período orbital desta lua em alguns minutos.

Três anos após a colisão, a sonda Hera estudará as consequências do impacto. Essa pesquisa ajudará os cientistas a pensarem em estratégias de defesa mais eficientes e a entenderem a força necessária para alterar órbitas de asteroide próximos a Terra e que podem colidir com o nosso planeta.

Fontes: Nasa (1); Nasa (2); CNN.

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E aí, você acha que esse experimento da NASA vai dar certo? Conta sua opinião para a gente nos comentários!

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Rafael Panteri

Estudante de Engenharia Elétrica no Instituto Mauá de Tecnologia, com parte da graduação em Shibaura Institute of Technology, no Japão; já atuou como estagiário em grande conglomerado industrial, no setor de Sistemas Elétricos de Potência.

Quando falamos sobre inteligência artificial e aprendizado de máquina, geralmente tratamos de uma forma muito particular e estreita de inteligência – o tipo de competência analítica relacionada ao raciocínio lógico e capaz de resolver equações matemáticas complexas. Esse tipo de inteligência é importante, mas é incompleto. Os assuntos humanos não operam apenas na razão e na lógica e emoções podem ser fundamentais no desenvolvimento de IA, por meio da computação afetiva.

O que é computação afetiva?

A gente simplifica dizendo que seria uma situação em que computadores adquiriram a capacidade de expressar e reconhecer emoções. Muito do objetivo da inteligência artificial é reproduzir a forma de pensar do ser humano, acelerando processos nesse sentido.

Entretanto, nosso pensamento não é puramente baseado no reconhecimento de padrões e análise puramente lógica e racional. O papel essencial da emoção tanto na cognição quanto na percepção humana indica que os computadores afetivos não devem apenas proporcionar melhor desempenho na assistência aos seres humanos, mas também podem aprimorar as habilidades dos computadores para tomar decisões.

Essa ideia foi reunida em 1995, quando a engenheira eletricista e cientista da computação Rosalind Picard escreveu um artigo e um livro subsequente defendendo que os campos da ciência da computação e da IA ​​deveriam levar a emoção a sério. Nesses trabalhos, ela também forneceu uma estrutura para como as máquinas poderiam entender, expressar e monitorar a emoção. Esse projeto lançou o campo da “Computação Afetiva” e hoje Picard é fundadora e diretora do Grupo de Pesquisa em Computação Afetiva do MIT, e uma dos principais inventoras e empresárias em computação afetiva.

O importante é que emoções eu vivi

Cabe mencionar que, na época em que o artigo foi lançado, a ideia não foi bem recebida. Rosalind Picard mencionou em um recente podcast para o Ezra Klein, da Vox, que o fato de ser uma mulher no ramo de tecnologia tornava o tema “emoções” em geral ainda mais controverso. Ainda hoje sabemos do estigma das mulheres na engenharia, mas esse era um cenário ainda mais intenso nos anos 90, dentro do MIT, onde Rosalind era minoria no entre o grupo de engenharia elétrica e ciência da computação. Além disso, ela era uma mulher que queria falar de emoções para engenheiros eletricistas.

Computadores podem ter emoções? Imagem representando uma mão robótica e uma mão humana se tocando. Fonte: pxfuel.com
Foto: pxfuel.com

Entretanto, atualmente há uma maior compreensão da importância da inteligência emocional para a tomada de decisão humana, um impulso motivado principalmente por avanços em neurociência. Com isso, a tecnologia de rastreamento de emoções está sendo usada de diversas maneiras.

A detecção e “computação” de emoções humanas, coletadas principalmente de forma voluntária em aplicativos de monitoramento de humor, ou então por meio do uso de wearables com sensores pode ser aplicada de diversas formas, mas sabemos também que seu uso pode gerar resultados distópicos.

Sabemos que a Amazon está trabalhando na detecção de emoções e também há outras iniciativas, como a do EmoSense, em desenvolvimento em uma universidade japonesa. Entretanto, a realidade de vestíveis que nos monitoram e podem fazer associações do nosso comportamento e emoções é factual. O que resta agora é verificar como esse emprego se dará nos avanços de computação afetiva.

E você, o que acha de computadores sensíveis? Parece uma boa ideia? Conta para a gente nos comentários!

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Engenharia 360

Kamila Jessie

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.

Pode-se dizer que é essencial entender que, na Engenharia, centímetros e até milímetros são de extrema importância para o perfeito funcionamento de sistemas. Dentro dessa questão, vale também saber o que é Metrologia!

O que é Metrologia

É a base de muitas das grandes áreas da engenharia e, quando não é a base, é o fator crucial para o entendimento de assuntos muito relevantes.

Como a Metrologia surgiu

Advindo do grego “metron” e “logos”, explica o que é Metrologia. Significa o estudo da medida. E a necessidade de dimensionar e quantificar que a humanidade tem não é de agora. Desde os primórdios, o ser humano precisou conseguir contar para controlar seus bens e terras. Contudo cada dono possuía sua maneira de tomar conta de seus domínios e, em contextos amplos com o passar do tempo cada país passou a ter seu sistema de medida.

Com a globalização, sistemas individuais de medição passaram a ser um impedimento para a comercialização e exportação de bens e serviços. Pense que você comprou um relógio e quando chega ele é bem maior ou bem menor do que você pensou, de forma que não atenda à sua necessidade; Frustrante, não? Essa é uma das mais diversas importâncias do Sistema Internacional de Medidas (SI).

o que é Metrologia
90% das pessoas associam o termo à Meteorologia (estudo dos fenômenos físicos da atmosfera) e então se questionam: porque eu estudo isso na engenharia?

O objetivo do SI era ser prático para uniformizar os procedimentos de medição. Porém, para continuar funcionando atualmente, esse importante sistema precisa se manter atualizado. Hoje, o SI é formado por sete unidades das chamadas grandezas de base, que são respectivamente: metro (m), segundo (s), quilograma (kg), ampère (A), kelvin (K), mol (mol) e candela (cd), das quais surgem as grandezas derivadas.

Apesar dos primeiros registros do entendimento do que é Metrologia datarem de cerca de 1900 a.C., até hoje a utilizamos para nos ajudar a resolver problemas do cotidiano, fabricar de tudo (sejam peças, equipamentos, ou utensílios para serem vendidos) e até para comprarmos um produto importado ou não.

Áreas da Metrologia

Agora você já sabe o que é Metrologia. Mas também precisa saber que ela é dividida em três grandes áreas de atuação:

  • Metrologia Legal: área da Metrologia mais próxima do cidadão. Sua principal função é garantir a proteção ao consumidor de produtos e serviços que envolvam e necessitam algum tipo de medição.
  • Metrologia Científica: está vinculado às pesquisas e metodologias científicas relacionadas ao mais alto nível de qualidade metrológica, e também trata dos padrões de medição e dos instrumentos laboratoriais.
  • Metrologia Industrial: está relacionada com ações abrangendo os sistemas de medição das indústrias, responsáveis pelo controle dos processos produtivos e pela garantia da qualidade dos produtos e serviços ofertados ao mercado.

Importância da Metrologia para a Engenharia

Vê-se a importância da Metrologia industrial quando entendemos que ela está presente em inúmeros setores e lugares. Obter medidas exatas, palpáveis e idôneas é um requisito fundamental para que qualquer empresa seja competitiva. Assim, depois de saber o que é Metrologia, descobre-se que ela contribui e cria uma base de dados e conhecimentos científicos, o que permite o desenvolvimento da tecnologia e a automatização dos processos industriais.

imagem de régua

Mas quem acha que a Metrologia está ligada somente a indústrias e fábricas, está enganado. É necessária nos processos de produção, na investigação científica, nos transportes e nas comunicações. Permite melhorar a segurança e a saúde dos cidadãos, assim como os interesses gerais dos consumidores.

Para os engenheiros é importante saber que as operações metrológicas básicas são:

  • Ajustes, que referem-se ao conjunto de operações que são realizadas sobre um instrumento de medida com a finalidade de proporcionar indicações precisas, assim como correspondentes aos valores da magnitude que será medida;
  • Verificação, que contribui com a evidência objetiva e necessária de que um dado elemento satisfaça aos requisitos específicos. Neste sentido, é importante contar com um documento que sirva de base para realizar a verificação, como uma norma, um regulamento, ou um documento técnico facilitado pelo fabricante;
  • Calibração, operação de Metrologia industrial, garante que a relação entre os valores e as incertezas de medição associadas esteja em boas condições. Ou seja, trata-se de uma operação anterior à medição propriamente dita, já que servirá para garantir que esta medição seja realizada nas condições adequadas e necessárias para obter os resultados corretos.

Metrologia não é só saber medir

Infelizmente existem setores, empresas e profissionais que, ainda hoje, não entendem a importância da Metrologia e de seus ensinamentos. Por exemplo, saber medir e operar os equipamentos como uma tridimensional que desliza em colchões de ar comprimido, fazendo com que seu apalpador possa tocar a peça nas 3 direções e seus pontos sejam manipulados por um software, aplicada em controles de qualidade e capabilidade (CP e CPK).

Ou a Metrologia óptica operando um scanner, acionado por um joystick, para medição de peças, geralmente menores, por meio de aplicação de um pó na sua superfície, e então são colados pequenos círculos adesivos para que o laser possa reconhecer a peça através de fotos tiradas que criam uma malha. Ou, ainda, equipamentos mais comuns, porém não tão simples como o paquímetro, micrômetro, relógio comparador, etc.

exemplo de equipamentos de metrologia

Assim, o(a) metrologista tem todo o conhecimento e know-how para além de medir, comparar resultados e propor melhorias, é ele(a) quem vai liberar ou não a peça quanto à qualidade e forma, quem vai propor melhorias, entender onde está o erro e por que ele está ocorrendo, levantando hipóteses e propondo formar de resolver o problema.

Um amigo sempre me disse que apertar um botão qualquer um aperta, mas falar o que o resultado de apertar aquele botão significa, ah, isso daí é só um metrologista bem qualificado.

Metrologia 4.0

A Indústria 4.0 permite reunir diversas tecnologias, dispositivos e principalmente quebrar paradigmas, mudando os processos. A Internet das Coisas permite a interconectividade dos equipamentos com a internet, nesse caso, do calibrador com o software de calibração ou ERP na rede ou in Cloud.

Assim, a Metrologia está muito mais ligada à Indústria 4.0 do que muitos pensam, reunindo e melhorando diversos recursos e tecnologia.

imagem de indústria 4.0

A calibração no método convencional estava demandando muito tempo e custo. Abrindo espaço para a Metrologia 4.0 consegue-se garantir velocidade, integridade de dados e inteligência no processo de calibração, sem abrir mão da qualidade. O fluxo de documentos de papel na Metrologia 4.0 praticamente acaba, já que o calibrador funciona como um tablet, armazenando os procedimentos, certificado de calibração do padrão, instruções de trabalho e coleta de dados.

E então, como você vê a Metrologia agora? Você sabia desse mundo de possibilidades que ela oferece? Compartilhe sua opinião nos comentários, engenheiro(a)!

Veja Também: Por que é importante ser um profissional 4.0 na era da informação?


Fontes: Presys; SMI; Instituto Mauá de Tecnologia; MyLogical; Infaimon; Manufatura Inteligente.

Comentários

Engenharia 360

Giovanna Teodoro

Engenheira Mecânica e Pós Graduanda em Gerenciamento de Projetos. Mineira curiosa que se divide entre a engenharia, a leitura, a escrita e a música. Não carrego certezas, mas sigo querendo aprender.

Devido à pandemia da Covid-19, houve uma redução na contratação para estágios, dado que comércios, escritórios, instituições de ensino e outras organizações foram fechados. Entretanto, alguns setores apontados como essenciais, a exemplo da saúde, varejo e logística, mantiveram as admissões invariáveis. Saiba qual direção seguir para garantir uma vaga!

mão digitando em computador
Foto: Glenn Carstens Peters/via Unsplash

Importância do estágio

Além de ser uma possibilidade de adquirir renda, o estágio é um período muito relevante para o progresso da carreira de qualquer profissional. Esse processo, pelo qual todo discente precisa passar, é o principal meio de ingresso para o mercado de trabalho e um método de aperfeiçoar todos os conhecimentos ofertados pela instituição de educação.

Dentro da sala, o estudante aprende a teoria. No estágio, todo esse aprendizado adquirido é posto em prática, quando o estagiário passa a lidar com situações divergentes, que serão capazes de ajudá-lo a construir uma carreira mais flexível e adquirir habilidades de extrema importância para o sucesso profissional.

estudante vestindo jaqueta jeans e segurando livros
Foto: Element5 Digital/via Unsplash

Oportunidades em tempos de coronavírus

Uma pesquisa, realizada pelo Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), aponta que 3,6% das contratações de estágio cresceram nos três primeiros meses de 2020. No entanto, com o surto da Covid-19, naturalmente houve uma queda nesse número.

Ainda que o número de vagas tenha sofrido uma redução, o mercado continua oferecendo oportunidades. Nos setores considerados essenciais, como instituições de saúde, supermercados e atacadistas, as admissões em meio à pandemia aumentaram em alguns casos. Segundo Nilson Neiva, supervisor do CIEE em Salvador, a demanda por estagiários em indústrias, comércio em geral e órgãos públicos é superior, e cursos como administração, educação física, ciências contábeis e letras oferecem muitas chances para os profissionais em formação.

jovem em estágio
Foto: Sales Navigator/ via Unsplash

Como se preparar?

Apesar das consequências negativas da pandemia, a oportunidade de se capacitar e aprimorar o currículo com cursos, por exemplo, surgiu com a quarentena. São diversas as plataformas que estão ofertando cursos gratuitos profissionalizantes, a exemplo do CIEE, que disponibilizou mais de 20 cursos em seu site.

Para garantir uma vaga no processo seletivo, a especialização em uma área específica de interesse é de extrema importância, tendo em vista que o candidato com maior flexibilidade, capacitação e facilidade para trabalhar em equipe tem chances mais altas de ser contratado.

Dicas para garantir uma vaga

O estágio oferece muitos benefícios. Além das técnicas e práticas que são adquiridas pelo estudante durante esse processo, é um meio de incrementar o currículo. Para garantir a sua vaga, separamos algumas dicas importantes:

Prepare o currículo da maneira correta: durante a construção do currículo, organize as informações de modo simples e direto, para que a leitura seja bem fluída. Para auxiliar nessa questão, existem alguns templates na internet.

Busque ser verdadeiro: adicionar informações falsas no currículo ou até mesmo mentir durante a entrevista podem comprometer as chances de ser aprovado no processo seletivo.

entrevista de estágio e emprego duas mulheres conversando
Seja honesto (a) durante a entrevista. Foto: Divulgação

Apresente suas experiências: ainda que sejam vivências sem relação com a área que está sendo buscada pelo candidato, é importante apresentá-las, uma vez que todo o conhecimento adquirido pode ser fundamental em diversas situações.

Tenha LinkedIn: essa plataforma é muito relevante para manter um espaço no mercado e divulgar o currículo. Muitas empresas analisam o perfil de candidatos por meio dessa rede social.

Conheça 7 dicas para conseguir um estágio usando o LinkedIn!

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Fonte: O Petróleo

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Engenharia 360

Samira Gomes

Engenheira de Produção formada pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF); certificada como Yellow Belt em Lean Seis Sigma.