Quando estamos imersos no trabalho, em certas épocas da vida, consideramos como seria se os dias tivessem mais do que 24 horas. - principalmente, se nos vemos com prazos apertados e tarefas acumuladas. De fato, pensamentos desse tipo são bastante recorrentes entre as pessoas!
Mas algo que sempre devemos ter em mente também é a busca pela produtividade e o aproveitamento do tempo no trabalho. É nesse sentido que Amantha Imber, fundadora da empresa australiana Inventium, traz quatro estratégias para realizar mais trabalho em menos tempo.
Amantha oferece assessoria em ciências comportamentais. Suas estratégias também consideram pesquisas que realizou nos últimos três anos. Durante esse tempo, pessoas de diferentes áreas profissionais foram entrevistadas acerca da organização de suas tarefas e rotinas de trabalho.
A especialista afirma à BBC News Mundo que: "A produtividade não tem a ver com quantas horas você trabalha ou quantas tarefas pendentes você pode tirar da sua lista". A seguir, saiba mais sobre o que Amantha tem a dizer sobre a produtividade no trabalho!
1. Descubra o seu 'cronotipo'
O "cronotipo" se refere ao relógio biológico de cada pessoa. Considerando que o dia tem 24 horas, o ciclo natural de sono-vigília ocorre dentro desse tempo. Por isso, é importante saber em que momentos desse ciclo temos mais ou menos energia. Sendo assim, essas características definirão o cronotipo próprio de cada pessoa.
Cerca de 10% das pessoas se sentem mais dispostas pela manhã, de acordo com Amantha. Por outro lado, 20% da população se dá melhor trabalhando à noite. Contudo, a maioria das pessoas está em um meio-termo. Em geral, ocorre um pico de disposição logo antes do meio-dia. Em seguida, há uma queda (normalmente depois do almoço), sendo que há um novo pico ao fim da tarde.
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Levando isso em conta, a assessora recomenda a organização do dia considerando esse relógio biológico. Assim, pode-se realizar as atividades mais exigentes nos momentos em que a energia está alta, ao passo que as atividades mais repetitivas ficam para momentos de energia baixa.
2. Planeje a jornada de trabalho do dia seguinte
Durante o dia, temos certas atividades que são prioridades, enquanto outras são secundárias. Separando bem essas duas coisas, é possível ter um dia mais produtivo. O passo seguinte é anotar cada um desses itens. Uma dica é eleger três ou quatro prioridades principais, aquelas que você não pode deixar de fazer.
Em seguida, é só botar a mão na massa e completar a lista do dia. Outra dica útil é separar tarefas simples e rápidas para serem realizadas entre reuniões e turnos. Em suma, um planejamento cuidadoso e honesto é de grande ajuda!
3. Crie rituais
Pequenos ritos podem nos auxiliar no trabalho à medida que ajudam a mudar a chave mental. Trata-se de ações relacionadas ao espaço e ao horário de trabalho. Ao realizar ritos de forma disciplinada e consistente, seu cérebro associa esses sinais físicos e temporais às tarefas do trabalho.
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Algumas pessoas, por exemplo, caminham quando precisam pensar em determinado assunto ou resolver problemas complexos. Já outras pessoas preferem dividir as tarefas conforme os espaços da casa ou escritório, evitando a monotonia. Tudo isso influência o desempenho em qualquer atividade.
A ideia é criar uma regularidade em relação ao trabalho, associando-o a ritos, lugares e horários do dia. Um exemplo: fazer reuniões por vídeo-chamada no quarto, responder e-mails na cozinha e escrever na sala. Acredite, depois de algumas semanas, é possível gerar um fluxo regular que facilita o alcance dos objetivos!
4. Evite bloquear a sua agenda
Quando temos muitas tarefas, um dia completamente cheio pode causar uma sensação enganosa de produtividade. Isto é, você pensa que não há tempo para lidar com imprevistos, contatos sociais ou seus próprios momentos de criatividade, mas está enganado!
Se esse é o seu caso, considere a importância de um tempo sem nada programado durante seu dia. Assim, esse tempo pode ser usado para resolver problemas inesperados, ou mesmo para descansar e recuperar o fôlego e a concentração.
E você, o que achou das dicas? Já pratica alguma delas? Conte para nós nos comentários!
Fonte: G1.
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Joachim Emidio Ribeiro Silva
Pesquisador, professor e artista. Colaborador do E360, difunde notícias e atualidades da Engenharia e todos os seus desdobramentos. É especialmente curioso sobre os campos de intersecção entre Engenharia e Música, como a Acústica e a Organologia. Atualmente é pós-graduando em Performance Musical pelo Instituto de Artes da UNESP, em São Paulo, SP.