Trajes espaciais são roupas especiais que protegem astronautas durante missões no espaço e outros ambientes extraterrestres; eles fornecem um ambiente seguro e pressurizado, sistemas de suporte à vida e proteção contra radiação solar, micrometeoritos e detritos espaciais. Tais vestimentas são fundamentais para que os astronautas realizem tarefas complexas, como reparos em naves e coleta de amostras. E sua tecnologia está em constante evolução para atender às necessidades dos astronautas em futuras missões.

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trajes espaciais
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Nos últimos 50 anos, os trajes espaciais tiveram um papel crucial em momentos históricos, desde a corrida espacial durante a Guerra Fria até o pouso dos primeiros humanos na Lua. Apesar de parecer simples, seu design é extremamente complexo. E agora a National Aeronautics and Space Administration (NASA) está apresentando novos trajes espaciais mais flexíveis e resistentes para a missão Artemis III, com melhorias significativas em relação aos usados no programa Apollo. Veja a seguir!

Os trajes espaciais mais icônicos da história

Antes de tudo, vale destacar que um traje espacial é composto por diversas peças, cada uma com uma função específica. As principais peças de um traje espacial específico projetado para Atividades Extra-Veiculares (EVA) incluem: roupa de refrigeração, torso superior duro, luvas, tronco inferior (calças, botas e cintura), sistema de suporte à vida, sistema de comunicação e capacete. Cada parte é projetada para manter os astronautas seguros e confortáveis no ambiente hostil do espaço.

O primeiro traje espacial, o Apollo, foi desenvolvido nos Estados Unidos em 1968 para caminhadas espaciais e passou por várias versões antes de ser consolidado no A7LB, usado nas missões lunares e na Skylab. Novos projetos surgiram nas décadas seguintes, como o EVA EMU, com excelente mobilidade na parte superior do corpo, e o I-Suit, projetado para maior mobilidade e tornou-se a base para os trajes espaciais em desenvolvimento atualmente pela NASA.

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Imagem reproduzida de NASA – http://www.spaceflight.nasa.gov/gallery/images/shuttle/sts-118/html/s118e06304.html, via Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/Extravehicular_Mobility_Unit#/media/File:STS-118_EVA_EMU_Suit.jpg
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Imagem reproduzida de http://www.sti.nasa.gov/spinoff/spinitem?title=Space+Suit+Spins, via Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/I-Suit#/media/File:Isuit.jpg

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O Launch Entry Suit (LES) protegia astronautas de incêndios eletrostáticos durante a decolagem e aterrissagem do ônibus espacial. O Advanced Crew Escape Suit (ACES) protege astronautas durante emergências na ISS. E o Mercury Spacesuit protegia astronautas em ambiente de vácuo e temperaturas extremas.

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Imagem reproduzida de NASA via Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Launch_Entry_Suit#/media/Ficheiro:Launch_entry_suit.jpg
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Imagem reproduzida de NASA/Kim Shiflett – http://mediaarchive.ksc.nasa.gov/detail.cfm?mediaid=45184, via Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Advanced_Crew_Escape_Suit#/media/Ficheiro:ACES_STS-130.jpg
Trajes espaciais icônicos: as vestimentas utilizadas nas missões da NASA
Imagem reproduzida de NASA – http://www.hq.nasa.gov/office/pao/History/alsj/mercgem/mg-KSC-63PC-2.jpg, via Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/Mercury_spacesuit#/media/File:Mercury_Suit_Gordon_Cooper.jpg

Também podemos destacar o traje espacial de Alan Shepard, que foi usado na primeira missão suborbital tripulada americana em 1961. E o traje espacial de Yuri Gagarin foi o primeiro traje espacial usado em missão espacial.

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Os novos trajes espaciais para a Missão Artemis III

A empresa Axiom Space apresentou um novo protótipo de traje espacial para a missão Artemis III, que levará a primeira mulher a pisar na Lua até o final de 2025. O traje é mais flexível e resistente do que os usados no programa Apollo e possui mais recursos e capacidades.

Dessa vez, em vez da NASA, é a Axiom Space que ficará responsável pela fabricação e fornecimento dos trajes, por meio de um contrato de US$ 228,5 milhões. Claro que o protótipo ainda passará por testes de segurança no Centro Espacial Johnson antes da missão. O objetivo da NASA é estabelecer uma presença permanente na Lua através do programa Artemis.

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Fontes: Mega Curioso, O Tempo.

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Você talvez não esteja ciente da nova controvérsia ambiental em curso. Trata-se do projeto Willow, uma proposta bilionária apresentada pela ConocoPhillips, uma multinacional americana, que foi aprovada pelo gabinete do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em 2023. O projeto prevê a perfuração de 199 poços de petróleo em uma das maiores áreas públicas preservadas do país, a Reserva Nacional de Petróleo-Alasca, que cobre uma área de 93 mil hectares.

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O que é Alasca

O Alasca é um estado dos Estados Unidos localizado na região noroeste do país, fazendo fronteira com o Canadá. É o maior estado dos EUA em área territorial, mas tem uma população relativamente pequena. A região é conhecida por sua paisagem natural impressionante, incluindo geleiras, montanhas, florestas e parques nacionais. Além disso, o Alasca é um importante centro de pesca, mineração e extração de petróleo e gás natural.

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A Reserva Nacional de Petróleo-Alasca (ANWR, na sigla em inglês) foi criada em 1980, com o objetivo de preservar a vida selvagem, os recursos naturais e culturais da região. A reserva é considerada uma das últimas áreas selvagens e intocadas do país, com uma grande diversidade de animais, como ursos polares, alces e caribus. Desde a sua criação, tem havido um debate entre aqueles que defendem a sua preservação e aqueles que querem explorar os seus recursos naturais, como o petróleo e o gás natural.

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Por que a exploração de pretróleo é uma ameaça à ANWR

A exploração de petróleo na Reserva Nacional de Petróleo-Alasca pode causar diversos impactos negativos ao meio ambiente e à biodiversidade da região, bem como às comunidades locais. Isso porque a extração de petróleo pode resultar em vazamentos e derramamentos de óleo, causando poluição da água, do solo e do ar, além de danos à vida marinha e terrestre.

Além disso, a construção de infraestrutura necessária para a exploração de petróleo pode levar à fragmentação de habitats naturais e à perturbação de espécies animais. Por essas razões, a exploração de petróleo na Reserva Nacional de Petróleo-Alasca é considerada uma ameaça à preservação ambiental da região. Então, dá para entender porque as entidades ambientalistas e comunidades da população nativa do estado receberam com espanto tal notícia da aprovação do projeto Willow. Eles acusam Biden de descumprir promessas de adotar medidas para diminuir o aquecimento global.

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O Alasca é o lar de uma grande diversidade de espécies animais e vegetais, e desempenha um papel crucial na regulação do clima global. Com vastas áreas cobertas de gelo, ele reflete a luz solar de volta para o espaço, contribuindo para manter o equilíbrio térmico do planeta. Por isso, a preservação do Alasca é essencial para garantir a preservação da vida no planeta como um todo.

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Os planos da empresa ConocoPhillips

A ConocoPhillips é uma empresa multinacional de energia, que atua na exploração, produção, transporte e comercialização de petróleo, gás natural e líquidos de gás natural. Fundada em 2002, a empresa tem operações em mais de 20 países ao redor do mundo e é uma das maiores produtoras de petróleo e gás natural dos Estados Unidos. E seu plano é perfurar em cinco locais do Alasca, o que resultaria na construção de dezenas de quilômetros de estradas, pontes e oleodutos.

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Atualmente, o Departamento do Interior dos EUA aprovou a exploração em três locais da Reserva Nacional de Petróleo-Alasca com potencial para extração de petróleo. No entanto, o projeto Willow enfrenta uma série de liminares na Justiça que impediram o início da execução. A ConocoPhillips planeja produzir 180 mil barris de petróleo por dia, o que poderia gerar 2,5 mil empregos durante a fase de construção e outros 300 mil contratos de longo prazo.

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Como seria feita a extração de petróleo no Alasca

As perfurações de petróleo em áreas como o Alasca envolvem a construção de estruturas de perfuração e a utilização de equipamentos para perfurar o solo e retirar o petróleo. Normalmente, a perfuração é realizada através de uma sonda de perfuração, que utiliza brocas para abrir um buraco no solo. O petróleo é então extraído do solo através de bombas de sucção ou de elevação.

No entanto, a extração de petróleo em áreas sensíveis, justamente como o Alasca, é muito mais complexa e difícil do que em outras áreas. Isso ocorre porque o solo é coberto de neve e gelo durante a maior parte do ano, o que torna o acesso e o trabalho muito mais difíceis. Além disso, a região é habitada por muitas espécies animais, que podem ser afetados pela exploração de petróleo.

Por essa razão, as empresas de petróleo devem seguir regras e regulamentações rigorosas, incluindo medidas para minimizar o impacto ambiental, monitorar e controlar a poluição e garantir a segurança dos trabalhadores. Essas medidas incluem a utilização de equipamentos de baixo impacto ambiental, a remoção cuidadosa do solo e a recuperação das áreas exploradas após o fim da atividade.

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Os Estados Unidos na contração da sua própria promessa

A exploração de petróleo no Alasca pode ter consequências desastrosas para o ecossistema, e impactar negativamente o clima global, contribuindo para o aquecimento global e outras mudanças climáticas. É importante lembrar que uma das promessas da administração Biden era transformar os Estados Unidos em uma liderança climática, mas a aprovação do projeto Willow pode colocar em risco essas metas e comprometer o futuro do planeta.

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De acordo com previsões, em 30 anos o projeto Willow pode gerar cerca de 239 milhões de toneladas de gases do efeito estufa, o que corresponde a aproximadamente as emissões de 1,7 milhão de carros.

A Casa Branca se antecipou às possíveis reações negativas à aprovação do projeto Willow e declarou que o presidente Joe Biden vai implementar medidas para limitar ou impedir as perfurações em busca de petróleo em uma área de 64 milhões de hectares na baía de Beaufort, no Oceano Ártico, e na Reserva Nacional de Petróleo-Alasca. Segundo sua equipe, o fim da exploração offshore vai garantir a proteção em perpetuidade de importantes habitats de espécies como baleias, focas, leões-marinhos, ursos polares e outras.

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A ativista Elise Joshi, diretora-executiva da ONG Gen-Z for Change, afirmou que o projeto Willow é uma ação performática para tentar minimizar sua impacto negativo. Qual é a sua opinião sobre o assunto? Compartilhe sua impressão sobre o projeto Willow na seção de comentários abaixo.”

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Fontes: UOL.

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Nos últimos anos, tem havido um aumento significativo no número de empresas que investem em sistemas de geração de energia limpa, como o hidrogênio verde (H2V). Essa tendência se deve principalmente à necessidade urgente de reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e mitigar os impactos das mudanças climáticas. Como resultado, estão surgindo novas oportunidades de emprego em várias áreas da economia, especialmente para os profissionais das áreas de engenharia. Continue lendo para saber mais!

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Sobre o uso do hidrogênio verde

O hidrogênio verde é amplamente considerado como um combustível limpo. Ele é utilizado na indústria como fonte de energia, e sua produção é realizada através da eletrólise da água, utilizando sistemas de energia solar ou eólica para torná-lo menos poluente. E seu processo de produção inclui uma cadeia que envolve matérias-primas, subprodutos, processos e tecnologias relacionados à sua produção, distribuição, armazenamento e uso nos setores energéticos, industriais e de transporte.

hidrogênio verde
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Explorando esse tipo de hidrogênio

Segundo a Comerc Eficiência, uma empresa especializada em eficiência energética, um único projeto no setor de hidrogênio verde, com capacidade de eletrólise de 120 MW, tem potencial para gerar cerca de 3.400 empregos em toda a cadeia produtiva. Desde a implantação da planta de eletrólise e amônia, até a construção do parque eólico e solar, bem como a produção e exportação do produto final. A unidade Cruz Alta, localizada em Olímpia, a 420 km da cidade de São Paulo, é um exemplo desse tipo de projeto.

Vale lembrar que o Brasil possui um enorme potencial de geração de energia elétrica renovável, graças à abundância de sol e vento em seu território. De fato, o país é considerado uma das maiores fontes de energia renovável do mundo.

Abertura de novas vagas de trabalho

Na Europa, há milhares de empregos relacionados ao mercado de hidrogênio verde, e a expectativa é que esse número continue crescendo até 2050, com diversas oportunidades de carreira, incluindo para engenheiros. Para entender melhor essa mudança de cenário, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), em parceria com outras instituições, realizou uma importante pesquisa. Como resultado, foram identificadas várias ofertas de cursos de capacitação relacionados à cadeia de hidrogênio verde no Brasil, e foi possível mapear as profissões que estão aptas para atuar nesse setor. Acompanhe as novidades!

Lista de profissionais aptos a atuar na cadeia de hidrogênio verde

O SENAI identificou que, no Brasil, há uma ampla gama de profissionais capacitados para atuar na cadeia de hidrogênio verde. Entre os engenheiros, destacam-se aqueles com formação em diversas áreas, como mecânica, química, ambiental e de produção. Além disso, especialistas em planejamento, gestão e economia também são considerados aptos para atuar nesse setor. Sem contar os técnicos e outros profissionais especializados em áreas como eletrotécnica, regulação, ferramentas computacionais, inteligência artificial e muito mais.

Observação: o estudo realizado pelo SENAI foi baseado em experiências internacionais, mas direcionado às necessidades e demandas específicas do Brasil, considerando os principais atores envolvidos no desenvolvimento da economia de hidrogênio verde no país. Para isso, foram realizadas entrevistas e questionários com mais de duzentos profissionais do setor, a fim de identificar as habilidades e conhecimentos necessários para atuar nessa área em território brasileiro.

Veja abaixo uma lista de profissões relacionadas às engenharias que podem atuar no mercado de hidrogênio verde:

Pós-Graduação

  • Áreas: Engenharia, Economia, Mecatrônica, Química, Ambiental
  • Atividades: Pesquisador em novas tecnologias (P&D); Projetista de unidades de produção; Analista de mercado de energia e insumos.

Bacharel

  • Áreas: Engenharia, Economia, Mecatrônica, Química, Ambiental, Segurança, Direito
  • Atividades: Planejamento de energia e produção; Planejamento de logística e distribuição; Gestão de plantas industriais, logística, operação de produção; Planejamento de segurança e normativas; Comercializador de energia.

Pós de nível técnico

  • Áreas: Diversas
  • Atividades: Supervisão de energia e produção; Supervisão de logística e distribuição; Supervisão de gestão de plantas industriais, logística, operação de produção.

Técnico

  • Áreas: Mecânica, Elétrica, Química, Ambiental, Segurança, Informática, Logística
  • Atividades: Operação de produção; Manutenção industrial; Montador de máquinas e equipamentos; Eletricista; Mecânico.
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Bônus | Novos cursos na área de hidrogênio verde

O setor educacional, em consonância com as demandas do mercado, tem se esforçado para adaptar seus currículos para o futuro digital, sustentável e cada vez mais voltado ao hidrogênio verde. Nesse sentido, estão surgindo cursos para profissionais e professores, com o objetivo de proporcionar uma melhor capacitação da mão de obra no Brasil. Essa iniciativa visa aperfeiçoar o conhecimento e as habilidades dos profissionais envolvidos em toda a cadeia produtiva do hidrogênio verde, garantindo assim a formação de uma equipe altamente qualificada para atender às necessidades do mercado.

A seguir, apresentamos alguns cursos na área de hidrogênio verde com inscrições abertas no momento:

  • Instalador de Sistemas de Eletrólise de Usinas de Produção de Hidrogênio Verde;
  • Mantenedor de Sistemas de Eletrólise de Usinas de Produção de Hidrogênio Verde;
  • Operador de Logística de Transporte de Gases;
  • Especialista Técnico em Operação de Usinas de Produção de Hidrogênio Verde;
  • Especialista em Sistemas de Hidrogênio Verde (Pós-graduação).

“(No mercado) teremos um primeiro movimento, de especialização de quem tem nível superior nas áreas que vão atuar com pesquisa, com o desenvolvimento da tecnologia e a regulação. O segundo movimento é para instalação e operação das plantas, que vai requerer profissionais de nível técnico.”

– Felipe Morgado, superintendente de Educação Profissional e Superior do SENAI.

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Fontes: Jornal Floripa.

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A aplicação da Inteligência Artificial (IA) vai muito além dos chatbots, como o famoso ChatGPT. Na China, por exemplo, a tecnologia tem sido utilizada de forma inovadora, despertando tanto interesse quanto críticas do público. Recentemente, foi anunciado que a nova âncora de telejornal do jornal estatal, “People’s Daily”, é uma jornalista virtual criada por IA, chamada Ren Xiaoron. A notícia reforça o avanço e a diversidade de aplicações das novas tecnologias, que vêm gerando debates em todo o mundo.

Veja Também: Quais são as áreas da engenharia que pesquisam Inteligência Artificial?

A novidade no telejornal chinês

Os idealizadores por trás deste projeto informaram à imprensa que a “jornalista-robô” foi programada para fornecer respostas sobre tópicos específicos, tais como educação, saúde, emprego e proteção ambiental. No entanto, sua capacidade de discutir temas controversos ou específicos parece ainda ser limitada.

Durante sua estréia na televisão, a robô Ren afirmou que foi treinada com habilidades baseadas em “milhares de âncoras”. Além disso, ela se orgulha de estar trabalhando sem interrupções durante 365 dias do ano, informando as notícias 24 horas por dia.

Mas vale lembrar que, apesar de sua aparente habilidade para fornecer informações precisas e coerentes, a robô não possui a autonomia de um jornalista humano. Em vez disso, ela segue estritamente o script programado e não pode mudar seu discurso durante uma transmissão ao vivo.

Inteligência artificial
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A tese de que robôs não vão superar humanos

No maior festival de inovação do mundo, o South by Southwest (SXSW), Greg Brockman, o cofundador da OpenAI, criadora do ChatGPT, afirmou que os robôs não irão superar as pessoas. Sua empresa, apesar de ter sido fundada em 2015, se tornou amplamente conhecida somente em 2022, quando lançou o sistema de Inteligência Artificial ChatGPT, que é capaz de responder a qualquer tipo de pergunta e se aprimora constantemente.

Durante o evento, a OpenAI e suas ferramentas de Inteligência Artificial, especialmente o ChatGPT, foram o grande destaque. No entanto, quando questionado sobre questões de regulação e desemprego causados ​​pela automação, Brockman evitou dar respostas diretas. Veja o que ele disse:

“Estamos bem engajados a conversar com os legisladores sobre regular a Inteligência Artificial, mas não temos todas as respostas. Há um debate acontecendo agora, estamos construindo um novo tipo de Internet.”,

“(Se o ChatGPT vai roubar empregos?) Sim, vai. A questão é quais empregos. Robôs tiram o trabalho manual de algumas pessoas. Mas os humanos são muito mais capazes de fazer coisas que as máquinas. O ChatGPT não está aqui me entrevistando. Ele não tem a capacidade de fazer julgamentos que você tem.”

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Bate-papo com ChatGPT: a influência da inteligência artificial no futuro da engenharia

Outros projetos envolvendo Inteligência Artificial

A China já tinha um jornalista virtual antes de Ren. Em 2019, foi apresentado o primeiro apresentador alimentado por inteligência artificial chamado Guo Guo, que foi programado para se comportar como um repórter da “vida real” chamado Guo Xinyu. Desde então, outros meios de comunicação estatais chineses, como Xinhua, Beijing TV, Hunan TV e CCTV, também tentaram usar essa tecnologia, de acordo com informações do What’s on Weibo.

Além disso, durante os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022 em Pequim, um anfitrião virtual e o primeiro apresentador de língua de sinais alimentado por Inteligência Artificial da China foram introduzidos. É evidente que o mundo está explorando o uso de personagens virtuais para se manter na vanguarda da tecnologia. Basta saber se isso não nos levará à mais desinformação, como através da criação de deepfakes para geração de facenews!

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O feedback do público chinês

Curiosamente, a resposta do público chinês a esses experimentos foi em grande parte positiva. No entanto, Ren não escapou das críticas. Um usuário questionou por que alguém preferiria usar um robô em vez de um âncora “real” para apresentar as notícias. Além disso, de acordo com artigos recentes publicados na mídia, há uma tendência crescente de robôs substituírem humanos em comerciais de TV; além disso, em apresentações teatrais, shows de música e até desfiles de moda (usando a tecnologia holográfica).

Parece que estamos testemunhando o início de uma revolução tecnológica em que robôs e Inteligência Artificial estão cada vez mais presentes em nossas vidas!

Qual é a sua opinião sobre essa notícia? Compartilhe suas impressões na seção de comentários abaixo!

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Fontes: Globo, Olhar Digital.

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Nas redes sociais, é possível encontrar diversos cientistas e engenheiros notáveis que são bastante ativos e possuem um grande número de seguidores. Eles utilizam o ciberespaço para se conectar com o público, compartilhar ideias e conhecimentos, e inspirar jovens que buscam seguir o mesmo caminho de sucesso profissional. A seguir, confira alguns dos nomes mais relevantes dessa lista!

Conheça as vozes mais importantes da Engenharia nas redes sociais

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Elon Musk

Engenheiro de formação, CEO da Tesla e da SpaceX, e conhecido por suas atividades nas redes sociais, onde tem mais de 64 milhões de seguidores no Twitter.

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Imagem de The Royal Society, via Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Elon_Musk#/media/Ficheiro:Elon_Musk_Royal_Society_(crop2).jpg

Bill Gates

Embora não seja um engenheiro por formação, Gates é um defensor da ciência e da tecnologia e é seguido por mais de 54 milhões de pessoas no Twitter.

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Imagem de United States Department of Health and Human Services – https://www.flickr.com/photos/hhsgov/39912162735/ via Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Bill_Gates#/media/Ficheiro:Bill_Gates_2018.jpg

Mark Zuckerberg

O fundador do Facebook, Zuckerberg estudou ciência da computação e engenharia na universidade e tem mais de 125 milhões de seguidores no Facebook.

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Imagem de Anthony Quintano via Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Mark_Zuckerberg#/media/Ficheiro:Mark_Zuckerberg_F8_2018_Keynote_(cropped_2).jpg

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Neil deGrasse Tyson

Embora não seja engenheiro, Tyson é um astrofísico conhecido por sua abordagem acessível à ciência e tem mais de 14 milhões de seguidores no Twitter.

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Imagem de Norwegian University of Science and Technology – Norwegian University of Science and Technology Flickr account, via Wikipédia https://en.wikipedia.org/wiki/Neil_deGrasse_Tyson#/media/File:Neil_deGrasse_Tyson_in_June_2017_(cropped).jpg

Brian Cox

Um físico e professor britânico que trabalha na área de partículas elementares, é seguido por mais de 3 milhões de pessoas no Twitter.

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Imagem de Dmitry Rozhkov – Own work, via Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/Brian_Cox_%28actor%29#/media/File:Brian_Cox_(2016)_-_01.jpg

Bill Nye

Um engenheiro mecânico e personalidade de TV conhecido como “The Science Guy”, que tem mais de 6,5 milhões de seguidores no Twitter.

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Imagem de Montclair Film Festival – https://www.flickr.com/photos/montclairfilmfest/34385561132/ via Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Bill_Nye#/media/Ficheiro:Bill_Nye_2017.jpg

Veja Também: Se expor em redes sociais pode afetar no seu trabalho?

Simone Giertz

Uma engenheira mecânica e criadora de conteúdo do YouTube que se dedica a construir máquinas absurdas e inúteis. Ela tem mais de 2 milhões de seguidores no YouTube e mais de 250.000 no Twitter.

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Imagem de TechCrunch Disrupt 2019 – https://www.flickr.com/photos/techcrunch/48843279178/in/album-72157711192842673/ via Wikipédia – https://en.wikipedia.org/wiki/Simone_Giertz#/media/File:Simone_Giertz_2019.jpg

Gwynne Shotwell

A presidente da SpaceX, que usa sua conta no Twitter para compartilhar atualizações e notícias sobre a empresa e a exploração espacial em geral.

engenheiros em redes sociais
Imagem de NASA/Kim Shiflett – http://mediaarchive.ksc.nasa.gov/detail.cfm?mediaid=64564 via Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Gwynne_Shotwell#/media/Ficheiro:Gwynne_Shotwell_at_pre-launch_briefing_for_CRS-2_mission_(KSC-2013-1704).jpg

Esses são apenas alguns dos muitos exemplos de engenheiros notáveis que utilizam as redes sociais para conectar pessoas, inspirar ideias e promover a educação e a inovação. Eles são prova de como a tecnologia pode ser uma aliada poderosa na difusão do conhecimento. É importante lembrar que esses números de seguidores podem mudar rapidamente, e há muitos outros cientistas e engenheiros igualmente relevantes e ativos nas redes sociais.

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Quando ingressamos no mercado de trabalho, é comum passarmos por entrevistas de emprego – inclusive entrevista de emprego em Inglês. Apesar de ser algo rotineiro, não é incomum sentirmos certo grau de nervosismo, especialmente quando a vaga é na área de Engenharia, na qual investimos anos de estudo em busca da oportunidade perfeita.

A ansiedade pode nos levar a questionar se seremos bem-sucedidos ou se conseguiremos a vaga. No entanto, independentemente do nervosismo, podemos nos deparar com uma situação única. Saiba mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!

A importância do idioma Inglês na Engenharia

entrevista de emprego em Inglês - Pessoa em dúvida - Por Afif Ramdhasuma - Imagem extraída de Unsplash
Imagem Reproduzida de Unsplash

De acordo com o site Stoodi, o Inglês é o segundo idioma mais falado no mundo, com um total de 500 milhões de falantes nativos e sendo o idioma oficial de 54 países. Sua utilização se expande ao mundo comercial e suas palavras são incorporadas em diversos aspectos do cotidiano em todo o planeta, tornando-se presente na vida de grande parte das pessoas na Terra. Por isso, em muitas profissões atualmente, é essencial ter conhecimento da língua inglesa!

É importante ressaltar ainda que todos nós já utilizamos pelo menos alguma palavra em Inglês em nosso dia a dia, como notebook, smartphone, coffee break, e-mail, delete, entre outras.

Bandeira do Reino Unido - Por Simon Frederick - Imagem extraída de Unsplash
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Além de ampliar as possibilidades de comunicação, o conhecimento do idioma aumenta as oportunidades de conhecer novos lugares. Infelizmente, muitas pessoas acabam perdendo grandes oportunidades ou desistindo simplesmente porque não falam Inglês ou não se sentem seguras para se comunicar na língua.

Dica de ouro

Antes de prosseguirmos com este texto, é importante destacar um fato: ao elaborar seu currículo, é essencial mencionar explicitamente seu nível de conhecimento no idioma inglês. Se você compreende bem o idioma, mas não consegue formular frases, deixe isso claro desde o início. A transparência é uma excelente forma de causar uma boa primeira impressão e também pode evitar futuras dores de cabeça.

Se você domina o idioma exigido para a vaga e foi selecionado para uma entrevista, é hora de mostrar do que é capaz!

Como se preparar para entrevistas em Inglês

Entrevista de emprego - Por LinkeIn Sales Solution - Imagem Extraída de Unsplash
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Aqui vão algumas dicas úteis:

  • Primeiro, seja sempre cortês. Cumprimente a todos – seja na recepção, portaria, café, onde for. Deseje um bom dia ou boa tarde com uma voz firme, porém que transmita calma e tranquilidade.
  • Dependendo do nível de fluência do seu idioma, pode ser que a entrevista não seja completamente em Inglês. Contudo, independente disso, esteja preparado. É melhor ir preparado do que ser pego desprevenido, não é mesmo?
  • Mantenha a calma, não saia atropelando palavras. Atente-se ao que o entrevistador perguntar e mostre que é capaz de responder às perguntas naturalmente; ao começar a falar demais, corre o risco de se perder no assunto e acabar criando algum nervosismo.
  • Lembre-se de que as entrevistas – incluindo as entrevistas de emprego em Inglês – têm como objetivo demonstrar aos recrutadores e às empresas o nível de habilidade dos candidatos. Portanto, evite decorar respostas prontas, pois isso pode transmitir a impressão de que você não domina o idioma.

Seguindo essas dicas, é possível que o seu nervosismo diminua um pouco. No entanto, se você ainda se sentir ansioso, alguns dias antes da entrevista, é recomendável que você pratique o seu inglês. Assista a filmes com legendas em inglês, leia letras de músicas e tente conversar com estrangeiros online. Isso ajudará a aprimorar o seu vocabulário e poderá ajudar a reduzir a tensão de participar da entrevista.

Entrevista em Inglês para engenheiros

No caso de entrevista de emprego em Inglês para engenheiros, é possível que sejam feitas perguntas específicas sobre a profissão no idioma. Para se preparar, é recomendado que o candidato leia documentos técnicos de faculdades ou empresas estrangeiras. Entretanto, é importante lembrar da dica anterior de manter a conversa no ritmo sugerido pelo entrevistador, pois interromper o fluxo das ideias nunca é uma boa opção.

Vídeo Reproduzido do Canal English Yourself

Não fala Inglês? Veja como começar agora!

Se você ainda não sabe falar Inglês e tem interesse em aprender, saiba que existem diversas maneiras de estudar por conta própria ou com o auxílio de escolas de idiomas. Além disso, há vários canais no YouTube que podem ajudar bastante! A seguir, apresentamos uma lista com alguns canais interessantes para aprender, e você pode clicar nos nomes para ser redirecionado aos canais.

“Construa a sua coragem para lutar contra o que está prendendo você, o que está impedindo você de seus objetivos e sonhos. Seja corajoso em sua vida e na sua busca das coisas que você quer e na pessoa que você, quer se tornar.” – Jim Rohn, empreendedor americano.

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Fontes: Canal English Yourself.

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Engenharia 360

Mauricio da Silva

Estudante de Engenharia Elétrica; Técnico em Eletrotécnica; além de possuir conhecimentos em Elétrica Industrial e Residencial.

As estações de tratamento de água são instalações que processam água bruta para remover impurezas, contaminantes e organismos nocivos, tornando-a segura para o consumo humano e outros fins. O processo de tratamento pode incluir várias etapas, dependendo da qualidade da água bruta e dos requisitos para a qualidade final da água. No texto a seguir, o Engenharia 360 aborda as etapas comuns envolvidas em uma estação de tratamento de água, os profissionais envolvidos em sua operação e o subproduto gerado durante o processo.

O que são estações de tratamento de água?

As estações de tratamento de água são instalações que purificam a água para torná-la segura para o consumo humano. O processo inclui várias etapas, como coagulação, sedimentação, filtração, desinfecção e ajuste de pH. Após o tratamento, a água é armazenada antes de ser distribuída para casas e empresas. As estações de tratamento de água são cruciais para garantir a segurança do abastecimento de água potável e proteger a saúde pública.

lodo de estações de tratamento de água
Imagem Divulgação Prolagos via Globo

Quais profissionais trabalham em estações de tratamento de água?

Diferentes profissionais trabalham juntos em estações de tratamento de água, incluindo engenheiros ambientais, químicos, operadores de tratamento de água, técnicos em tratamento de água, encarregados de manutenção, especialistas em controle de qualidade, gerentes de projeto, especialistas em segurança do trabalho, engenheiros elétricos, especialistas em meio ambiente, encarregados de logística, especialistas em comunicação e equipes de limpeza e manutenção. A saber, esses profissionais colaboram para garantir que a água tratada seja segura para consumo humano e atenda aos padrões de qualidade regulatórios.

lodo de estações de tratamento de água
Imagem reproduzida de Acemax

Veja Também: Revelamos à você quais as 5 etapas para o tratamento de água

O que é lodo de estações de tratamento de água?

O lodo de estações de tratamento de água é um subproduto gerado durante o processo de tratamento de água em estações de tratamento de água. Tal material é composto principalmente de sólidos que são removidos da água durante o tratamento. Esses sólidos incluem lodo biológico, areia, lodo primário e produtos químicos que são usados no tratamento da água.

A massa é, então, removida do processo de tratamento de água por meio de um processo chamado de desidratação, que envolve a remoção da água contida no lodo. Depois de desidratado, o lodo pode ser tratado e descartado ou usado para outras finalidades, como produção de energia, fertilizantes e compostagem.

lodo de estações de tratamento de água
Imagem reproduzida de Tera Ambiental

A gestão adequada do lodo é um aspecto importante da operação de uma estação de tratamento de água, uma vez que o lodo pode conter substâncias potencialmente perigosas, como patógenos, metais pesados e produtos químicos. As regulamentações governamentais e normas ambientais são seguidas para garantir que o lodo seja gerenciado de forma segura e ambientalmente correta.

lodo de estações de tratamento de água
Imagem reproduzida de UFMG

O que a Engenharia pode fazer com o lodo de estações de tratamento?

A Engenharia pode desempenhar um papel importante na gestão do lodo de estações de tratamento de água, transformando-o em um recurso valioso e útil. O objetivo é transformar o lodo em um recurso útil e minimizar os impactos ambientais negativos associados ao descarte do lodo. Abaixo estão algumas das principais aplicações:

  • Incineração: o lodo pode ser incinerado para produzir energia, uma vez que contém material orgânico que pode ser queimado para gerar calor.
  • Digestão anaeróbica: o lodo pode ser digerido anaerobicamente para produzir biogás, que pode ser usado como fonte de energia renovável.
  • Compostagem: o lodo pode ser compostado para produzir um fertilizante orgânico rico em nutrientes, que pode ser utilizado em jardins, campos agrícolas e paisagismo.
  • Landfill: o lodo pode ser depositado em aterros sanitários com controle adequado, mas essa não é uma solução sustentável a longo prazo.
  • Secagem térmica: o lodo pode ser desidratado por secagem térmica, removendo a umidade e reduzindo o volume do lodo. Esse processo também esteriliza o lodo, o que pode ser importante para o descarte seguro.
  • Tratamento químico: o lodo pode ser tratado com produtos químicos para remover os contaminantes e reduzir os riscos ambientais.
lodo de estações de tratamento de água
Imagem reproduzida de Unicamp
lodo de estações de tratamento de água
Imagem reproduzida de qualidadeonline’s Blog

Veja Também: Engenharia Sanitária: para construção e ampliação de sistemas de água e esgoto

Exemplos de caso

Substituto de areia na construção civil

Um estudo conduzido no Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) avaliou o uso de lodo resultante do tratamento de água como insumo para argamassas na construção civil. A conclusão foi de que a aplicação do lodo pode ser benéfica por dois motivos: evitar a poluição ambiental e reduzir a extração de matérias-primas como areia e cascalho.

Os pesquisadores exploraram as propriedades físicas e mecânicas do compósito cimentício e a resistência à corrosão de argamassas que utilizam o resíduo de lodo em substituição parcial da tradicional areia. Os resultados dos seus experimentos indicaram que o material pode ser usado em estruturas de concreto armado nas áreas urbanas.

Gás combustível e matéria-prima

Atualmente, menos de 5% do lodo sanitário é reaproveitado no Brasil. Mas empresas de saneamento no país estão investindo em projetos que transformam o lodo gerado nas estações de tratamento de água e esgoto em fonte de energia.

Por exemplo, o lodo pode gerar cerca de 6 milhões de metros cúbicos de gás por dia, equivalente ao mercado de gás natural veicular no país, segundo a Associação Brasileira do Biogás. Aliás, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP) tem um projeto piloto que transforma resíduos do tratamento de esgoto em combustível para veículos; e a Prolagos iniciou um projeto para transformar lodo em gás ou carvão vegetal para agricultura. Outros usos possíveis para o lodo incluem a produção de fertilizantes, adubos, tijolos e cerâmicas.

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Fontes: UOL, Globo.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Para celebrar o Dia Mundial da Água, que ocorre em 22 de março, o Engenharia 360 decidiu apresentar informações sobre duas profissões relacionadas justamente à gestão da água: engenheiro hídrico e hidrogeólogo. Quais são as semelhanças e diferenças entre essas duas áreas? Descubra nos próximos parágrafos!

O que é Engenharia Hídrica?

Engenharia Hídrica é uma área da engenharia que se dedica ao estudo, planejamento, projeto, construção, operação e manutenção de sistemas de recursos hídricos, tais como rios, lagos, represas, canais, sistemas de distribuição de água, redes de esgotos, entre outros.

Os profissionais de Engenharia Hídrica trabalham para garantir o uso sustentável dos recursos hídricos e a qualidade da água para diversos fins, como abastecimento público, irrigação agrícola, geração de energia hidrelétrica, controle de enchentes, entre outros.

Esses profissionais também podem estar envolvidos em questões relacionadas à gestão integrada de recursos hídricos, que envolve a coordenação de diferentes atividades relacionadas à água, como a gestão de bacias hidrográficas, a gestão de recursos hídricos transfronteiriços e a gestão de crises hídricas.

Engenharia Hídrica e Hidrogeologia - profissões relacionadas à gestão da água
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O que se aprende no curso de Engenharia Hídrica?

O curso de Engenharia Hídrica é um curso de graduação que prepara os alunos para atuarem na área de recursos hídricos e saneamento ambiental. O currículo pode variar um pouco dependendo da instituição, mas geralmente inclui os seguintes temas:

  • Matemática, física e química aplicadas à engenharia
  • Mecânica dos fluidos
  • Hidráulica
  • Sistemas de abastecimento de água e redes de distribuição
  • Sistemas de esgotamento sanitário e tratamento de águas residuais
  • Hidrologia e hidrogeologia
  • Gestão de recursos hídricos
  • Controle de qualidade da água e saneamento ambiental
  • Projeto de sistemas de recursos hídricos
  • Legislação ambiental e regulamentações relacionadas à água

Além disso, os estudantes de Engenharia Hídrica podem ter a oportunidade de realizar projetos práticos, estágios e trabalhos de campo para aplicar os conceitos teóricos aprendidos em sala de aula. Essas atividades práticas permitem que os alunos desenvolvam habilidades e competências necessárias para trabalhar na área de recursos hídricos.

O que faz um engenheiro hídrico?

O engenheiro hídrico é responsável por garantir o uso sustentável dos recursos hídricos e a qualidade da água para diversos fins, incluindo abastecimento público, geração de energia hidrelétrica, irrigação agrícola e controle de enchentes. Suas principais atividades incluem planejamento e projeto de sistemas de recursos hídricos, análise de dados hidrológicos, desenvolvimento de soluções para gestão integrada dos recursos hídricos, controle de qualidade da água e fiscalização de construção de sistemas de saneamento ambiental.

Engenharia Hídrica e Hidrogeologia
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As principais áreas de atuação de um engenheiro hídrico?

As principais áreas de atuação de um engenheiro hídrico incluem:

  • Saneamento Ambiental: Desenvolvimento de soluções para o tratamento e a disposição de águas residuais e resíduos sólidos, com o objetivo de preservar a qualidade do meio ambiente e proteger a saúde pública.
  • Abastecimento de Água: Projeto e operação de sistemas de captação, tratamento e distribuição de água potável para a população.
  • Recursos Hídricos: Gestão de recursos hídricos para atender às demandas das diferentes áreas que dependem da água, como agricultura, geração de energia, indústria, recreação e meio ambiente.
  • Hidrologia: Estudo dos processos hidrológicos, como a precipitação, a evaporação, a infiltração e o escoamento da água, com o objetivo de avaliar a disponibilidade e a qualidade da água.
  • Hidráulica: Estudo do comportamento dos fluidos em movimento e aplicação desse conhecimento na concepção e projeto de sistemas de recursos hídricos, como barragens, canais, tubulações e comportas.
  • Gerenciamento de riscos: Planejamento e gestão de medidas preventivas e corretivas para reduzir os impactos negativos de eventos naturais extremos, como inundações e secas, sobre as populações e as infraestruturas urbanas e rurais.
  • Pesquisa e Desenvolvimento: Realização de estudos, pesquisas e projetos de inovação tecnológica para aprimorar a eficiência e a sustentabilidade dos sistemas de recursos hídricos e saneamento ambiental.
  • Educação e Ensino: Atuação na formação de novos profissionais na área de Engenharia Hídrica, lecionando em universidades e escolas técnicas.
  • Consultoria e Assessoria: Prestação de serviços de consultoria técnica e assessoria especializada para empresas públicas e privadas, organizações não-governamentais e órgãos governamentais em assuntos relacionados à gestão de recursos hídricos e saneamento ambiental.
  • Desenvolvimento sustentável: Busca por soluções sustentáveis para o uso dos recursos hídricos, por meio de planejamento e implementação de práticas de conservação, uso eficiente e gestão integrada da água.

O que é Hidrogeologia?

Hidrogeologia é a ciência que estuda a água subterrânea e sua relação com o meio ambiente, incluindo o solo, a rocha e a atmosfera. A hidrogeologia é uma disciplina interdisciplinar que combina conhecimentos em geologia, hidrologia, química, física, matemática e outras áreas afins.

A saber, a água subterrânea é uma importante fonte de água doce, especialmente em regiões áridas e semiáridas, onde a água superficial é escassa ou irregular. A hidrogeologia estuda a origem, o fluxo, a qualidade e a distribuição da água subterrânea, bem como sua interação com outras formas de água, como rios, lagos e aquíferos.

Entre as principais áreas de pesquisa da hidrogeologia estão:

  • Exploração e caracterização de aquíferos;
  • Avaliação da qualidade da água subterrânea;
  • Modelagem matemática de fluxo e transporte de contaminantes;
  • Gestão de recursos hídricos subterrâneos;
  • Impactos ambientais de atividades humanas, como mineração, agricultura, indústria e urbanização, sobre as águas subterrâneas;
  • Remediação de áreas contaminadas;
  • Monitoramento e análise de mudanças no lençol freático.
Engenharia Hídrica e Hidrogeologia
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O que se aprende no curso de Hidrogeologia?

O curso de Hidrogeologia é projetado para ensinar sobre a água subterrânea, incluindo sua ocorrência, movimento, qualidade, distribuição e uso. Os alunos aprendem como avaliar e gerenciar os recursos de água subterrânea e como aplicar técnicas hidrogeológicas para resolver problemas práticos relacionados ao uso da água.

Alguns dos tópicos que podem ser abordados no curso de Hidrogeologia incluem:

  • Propriedades físicas e químicas da água subterrânea
  • Ciclo hidrológico
  • Geologia e hidrogeologia de aquíferos
  • Métodos de investigação hidrogeológica
  • Fluxo de água subterrânea e transporte de contaminantes
  • Modelagem hidrogeológica
  • Gerenciamento de recursos hídricos subterrâneos
  • Legislação e regulamentação relacionadas à água subterrânea

Os estudantes também podem aprender sobre as aplicações da hidrogeologia em áreas como mineração, agricultura, engenharia civil e ambiental, e como usar tecnologias e ferramentas específicas, como GIS (Sistemas de Informação Geográfica) e software de modelagem hidrogeológica.

O que faz um hidrogeólogo?

O hidrogeólogo estuda a água subterrânea e sua interação com a geologia e a superfície da Terra. Suas atividades incluem investigações hidrogeológicas, análise de dados, modelagem do comportamento da água subterrânea, projeto de poços e sistemas de captação de água subterrânea, avaliação de potenciais de poluição e desenvolvimento de estratégias de gestão de recursos hídricos subterrâneos.

Os hidrogeólogos trabalham em diferentes áreas, incluindo empresas de consultoria ambiental, agências governamentais, empresas de engenharia e consultorias de recursos hídricos, além de contribuir para o avanço do conhecimento sobre a água subterrânea e seu uso sustentável em universidades e instituições de pesquisa.

Engenharia Hídrica e Hidrogeologia
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As principais áreas de atuação de um hidrogeólogo?

As principais áreas de atuação de um hidrogeólogo incluem:

  • Recursos Hídricos Subterrâneos: O hidrogeólogo pode trabalhar em empresas de gestão de recursos hídricos, responsáveis pela gestão e manutenção de aquíferos, sistemas de captação de água subterrânea e projetos de reutilização de águas subterrâneas.
  • Consultoria Ambiental: Empresas de consultoria ambiental frequentemente contratam hidrogeólogos para realizar investigações e monitorar a contaminação do solo e das águas subterrâneas. Eles também podem ajudar a desenvolver planos de remediação para reduzir os impactos ambientais causados por atividades humanas.
  • Setor de Energia: Indústrias de petróleo, gás e mineração frequentemente contratam hidrogeólogos para avaliar a disponibilidade de água subterrânea para uso em suas operações. Os hidrogeólogos também podem ajudar a monitorar e mitigar os impactos ambientais causados por essas atividades.
  • Setor Agrícola: Hidrogeólogos podem trabalhar em empresas agrícolas para ajudar a avaliar a disponibilidade de água subterrânea para irrigação e outras atividades agrícolas. Eles também podem ajudar a desenvolver planos de gestão da água para garantir o uso sustentável dos recursos hídricos subterrâneos.
  • Pesquisa e Ensino: Hidrogeólogos podem trabalhar em universidades e instituições de pesquisa, conduzindo pesquisas sobre a hidrogeologia e seus diversos aspectos. Eles também podem lecionar em cursos de graduação e pós-graduação em hidrogeologia e disciplinas relacionadas.

Claro que essas são apenas algumas das áreas de atuação de um hidrogeólogo, sendo que o seu trabalho pode variar dependendo do setor em que atua e das necessidades específicas de cada projeto.

Quais as diferenças entre Engenharia Hídrica e Hidrogeologia?

A Engenharia Hídrica e a Hidrogeologia são duas disciplinas relacionadas à água, mas cada uma tem suas próprias características distintas.

A Engenharia Hídrica é uma disciplina que lida com o gerenciamento dos recursos hídricos superficiais, incluindo rios, lagos, reservatórios e canais de irrigação. Os engenheiros hídricos geralmente trabalham em projetos que envolvem a concepção, construção e manutenção de sistemas de abastecimento de água potável, tratamento de esgoto, controle de enchentes e irrigação. Eles também podem trabalhar em projetos de energia hidrelétrica e navegação fluvial.

Já a Hidrogeologia é uma disciplina que estuda as águas subterrâneas e sua relação com o meio ambiente geológico. O hidrogeólogo trabalha com projetos que envolvem a caracterização, exploração, uso e gestão dos recursos hídricos subterrâneos. Eles investigam a origem, movimento e armazenamento da água subterrânea, bem como a interação da água subterrânea com o meio ambiente geológico. Eles também podem trabalhar em projetos de remediação de contaminação do solo e das águas subterrâneas.

Em resumo, enquanto a Engenharia Hídrica está mais voltada para o gerenciamento dos recursos hídricos superficiais, a Hidrogeologia está mais focada nos recursos hídricos subterrâneos. No entanto, ambas as disciplinas são importantes para a gestão integrada e sustentável dos recursos hídricos, e frequentemente trabalham juntas em projetos que envolvem águas superficiais e subterrâneas.

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Engenharia 360

Redação 360

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Ao iniciar uma nova jornada profissional, é comum experimentar uma variedade de emoções, como medo, ansiedade, realização e desespero. Esses sentimentos são normais e muitos profissionais já os vivenciaram em algum momento de suas carreiras, especialmente no início. Mas como podemos lidar com essas emoções e minimizar o impacto negativo delas em nossa vida profissional? O que podemos fazer para gerenciá-las de maneira eficaz? Simples, com Inteligência Emocional!

Homem preocupado - por Nick Shuliahin
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Trabalhando com a Inteligência Emocional

Antes de tudo, é importante nos prepararmos emocionalmente; no caso, desenvolvermos nossa inteligência emocional. Mas como podemos fazer isso? Confira algumas dicas:

  • Buscando o autoconhecimento – quanto mais sabemos a respeito de nós mesmos, mais entendemos nossos limites e evitamos extrapolá-los.
  • Mantendo a motivação em dia – sempre se desafiando a bater metas que são tangíveis, e que ainda auxiliam no nosso desenvolvimento profissional.
  • Utilizando de todas as habilidades sociais que possuímos – nos conectando e compreendendo as pessoas que existem ao nosso redor, sempre mantendo o otimismo e ajudando sempre que possível.
  • Nutrindo a prática da autogestão – também ajuda, pois, mantendo o controle de nossas ações, podemos gerenciar nosso tempo e assim evitamos ficar sobrecarregados.

Com essas dicas, podemos dar o primeiro passo para nos prepararmos emocionalmente. No entanto, é importante lembrar que haverá momentos em que as circunstâncias não estarão totalmente sob nosso controle. Nessas situações, é importante não nos cobrarmos por coisas que não poderíamos prever ou controlar.

Experiência

Homem Experiente - Por Foto Sushi - Imagem extraída de Unsplash
Imagem Reproduzida de Unsplash

Ter experiência na área pode ajudar muito na preparação emocional, pois pode atenuar a frustração de resultados. No entanto, é importante lembrar que todos nós começamos por algum lugar e a falta de experiência não deve ser encarada como um obstáculo intransponível ao iniciar um novo emprego. Mesmo sem experiência, podemos nos preparar emocionalmente e desenvolver habilidades para lidar com os desafios que surgirem.

Muitos profissionais experientes podem enfrentar problemas emocionais, especialmente quando sentem que estão estagnados em suas carreiras ou que o trabalho que realizam já não traz mais a mesma satisfação de antes. Nesses momentos, é importante refletir cuidadosamente sobre o caminho a seguir, pois esses sentimentos podem afetar significativamente várias áreas da vida, incluindo relacionamentos, saúde, trabalho e motivação. Quando a situação chega a esse ponto, pode ser difícil voltar atrás, exigindo um alto grau de inteligência emocional para lidar com a situação.

“Então, como posso adquirir a experiência necessária para lidar com essas situações?”

Durante nossa formação – seja na faculdade, ensino médio ou em cursos técnicos – podemos buscar oportunidades de estágio e realizar cursos para aprimorar nossas habilidades na área em que desejamos atuar no futuro.

Veja Também: Saiba por que é preciso que engenheiros trabalhem sua Inteligência Emocional

Agindo em momentos de indecisão

Este é o momento ideal para experimentar coisas novas, explorar outras áreas e adquirir novos conhecimentos. Dessa forma, quando descobrir qual é a sua verdadeira vocação, você se sentirá mais preparado e adaptado à sua função, sem se sentir tão pressionado ou incapaz. Uma das formas de experimentar é realizar estágios, trabalhos administrativos na faculdade, ajudar um amigo com seu empreendimento, viajar ou até mesmo conversar com um profissional experiente da área. Isso abrirá seus olhos para um leque de informações que você nem imaginava que existia.

Networking

Pessoas reunidas - Por Antenna - Imagem Extraída de Unsplash
Imagem reproduzida de Unsplash

‘Networking’ é termo é muito utilizado atualmente, pois trata-se de um dos pilares das relações profissionais. Ele basicamente significa “rede de interação”, onde as pessoas com que nos relacionamos profissionalmente se enquadram. Fortalecendo essa rede, podemos ter mais dicas de como melhorar nossas habilidades, aprender novas, aumentar nossas chances de crescer profissionalmente, e ampliar nossos contatos interpessoais.

Ser visto como referência é uma das vantagens de ter um bom networking. Isso ocorre porque um maior número de pessoas conhece seu trabalho e realizações, o que ajuda a manter você em evidência para oportunidades e a manter sua autoconfiança elevada.

Como se preparar adequadamente para um futuro incerto

Pessoa admirando o desconhecido - Por Benjamin Davies - Imagem extraída de Unsplash
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O melhor caminho a ser seguido é aquele em que nos sentimos bem! Claro que mantendo-se sempre preparados para os desafios futuros, sem temer os processos que virão, aceitando aquilo que não podemos controlar, mudando o que está ao nosso alcance, e também eliminando as preocupações desnecessárias. Desse modo, poderemos nos preparar emocionalmente para um futuro profissional incerto e desconhecido!

Fique o seguinte vídeo do João Francisco, que apresenta dicas valiosas sobre como desenvolver a Inteligência Emocional:

Vídeo Reproduzido do Canal João Francisco

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Fontes: Canal João Francisco – YouTube.

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Engenharia 360

Mauricio da Silva

Estudante de Engenharia Elétrica; Técnico em Eletrotécnica; além de possuir conhecimentos em Elétrica Industrial e Residencial.

A abrasão é um fenômeno que ocorre quando um material perde massa devido à ação de um agente externo. Por exemplo, rochas e tijolos podem ser desgastados por atrito com outros sólidos, gases ou líquidos. Esse desgaste pode ser superficial ou profundo e, quando ocorre em elementos de construção, pode representar uma ameaça à segurança das estruturas. Por isso, é importante serem adotadas medidas de prevenção e reparação para garantir a integridade e a durabilidade das construções.

Quais materiais são considerados abrasivos?

Os materiais abrasivos são aqueles que possuem alta dureza e têm a capacidade de desgastar ou erodir a superfície de outros materiais com os quais entram em contato.

Esses materiais são amplamente utilizados em diversos processos industriais, como polimento, lixamento, corte, retificação e polimento de superfícies. No entanto, a escolha do material abrasivo ideal depende da aplicação específica e das características do material a ser trabalhado. E ainda vale destacar que fatores como dureza, granulometria e forma do grão, para garantir um resultado eficiente e seguro.

abrasão na engenharia
Imagem reproduzida de Engenheiro de Materiais

São exemplos de materiais abrasivos:

  • Areia
  • Pedra-pomes
  • Quartzo
  • Carboneto de silício
  • Óxido de alumínio
  • Diamante
  • Cerâmica
  • Metais duros, como aço temperado e ferro fundido
  • Vidro
  • Papel abrasivo

Observação: o uso excessivo de materiais abrasivos pode levar a desgaste prematuro de superfícies e componentes, bem como a problemas de saúde ocupacional, como a exposição a poeiras e partículas finas. A abrasão pode ocorrer de diversas maneiras, incluindo deslizamento, corte, desgaste por impacto, corrosão e desgaste por adesão.

É fundamental que os engenheiros levem em consideração as implicações ambientais e de segurança ao selecionar e utilizar materiais abrasivos em seus projetos.

abrasão na engenharia
Imagem reproduzida deGalvaMinas

Veja Também: Quais as principais propriedades da matéria e dos materiais?

O que significa abrasão dentro da engenharia?

Na engenharia, o fenômeno da abrasão é um fator crítico a ser considerado ao selecionar materiais para aplicações em que ocorre atrito, como em rolamentos, peças de máquinas e equipamentos de transporte. Esse fenômeno pode afetar significativamente a eficiência e a durabilidade dos componentes mecânicos, além de influenciar a segurança e a confiabilidade dos sistemas e equipamentos. Portanto, é essencial serem utilizados materiais adequados, que apresentem resistência ao desgaste e baixa taxa de desgaste, para garantir um desempenho consistente e seguro das máquinas e equipamentos.

Os engenheiros podem utilizar testes de abrasão para avaliar a resistência de diferentes materiais à abrasão e, assim, escolher o melhor material para a aplicação específica. Alguns exemplos de testes de abrasão incluem o teste de abrasão Taber e o teste de abrasão ASTM G65.

Veja Também: Quais são as aplicações da ablação na engenharia?

Quando e como os engenheiros utilizam o abrasímetro?

Os engenheiros utilizam o abrasímetro para medir a resistência à abrasão de materiais e componentes. O equipamento é utilizado para realizar testes de abrasão em diferentes tipos de materiais, como metais, plásticos, cerâmicas, borrachas e tecidos.

O abrasímetro funciona medindo a perda de massa ou a profundidade da ranhura em um material após ser submetido a um processo de abrasão. O teste é realizado por meio do contato entre a superfície do material e um material abrasivo, como areia, poeira ou papel abrasivo. O equipamento é equipado com um motor que movimenta o abrasivo em contato com o material a ser testado, simulando o processo de abrasão ao qual o material pode ser submetido em seu uso normal.

Os resultados do teste de abrasão fornecidos pelo abrasímetro permitem que os engenheiros avaliem a resistência do material a diferentes formas de desgaste, como abrasão por deslizamento, impacto ou fricção. Essa informação é importante para a seleção de materiais em aplicações que envolvam atrito, desgaste ou corrosão, como em componentes mecânicos, peças de máquinas e equipamentos de transporte.

Além disso, o uso do abrasímetro também pode ser útil na avaliação da qualidade do material e na previsão da sua vida útil em condições de uso específicas. Dessa forma, os engenheiros podem tomar decisões informadas sobre a seleção de materiais e otimizar a performance e durabilidade dos produtos e sistemas que projetam.

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