Você sabia? A Engenharia abrange uma ampla variedade de segmentos, com mais de 30 opções disponíveis para os estudantes. Entre as áreas mais populares e disputadas estão Engenharia Aeronáutica, Ambiental, de Computação, de Controle e Automação, de Alimentos, de Petróleo, Civil, Química, de Produção e Mecânica. Estas áreas são consideradas as mais promissoras em que um engenheiro pode atuar!

Mas, antes de falarmos mais sobre tais áreas da Engenharia, vale destacar que, para atuar como engenheiro, é necessário obter o bacharelado em uma instituição credenciada pelo MEC e registrar-se no CREA – o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia. E que também é importante estagiar durante a graduação, sendo a esta a melhor forma de adquirir experiência e abrir portas no mercado de trabalho.

1. Engenharia Aeronáutica

Um engenheiro aeronáutico é responsável pela projeção e manutenção de aeronaves, incluindo aviões, helicópteros, foguetes e satélites. Suas responsabilidades envolvem o projeto e estruturação desses veículos, criação de protótipos, realização de testes e coordenação de reparos. Além disso, o engenheiro aeronáutico planeja e implanta sistemas das aeronaves, como instrumentos de controle, motores e sensores, e lida com aspectos relacionados ao fluxo de tráfego aéreo.

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Imagem de Mario por Pixabay

2. Engenharia Ambiental

A atuação do engenheiro ambiental é voltada para a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento econômico sustentável. Ele desenvolve e aplica tecnologias para proteger a natureza das atividades humanas, diagnosticando e reduzindo impactos ambientais nas áreas urbanas e rurais. Suas atribuições incluem a avaliação do impacto ambiental de projetos industriais, garantia de conformidade com as leis ambientais, produção de relatórios sobre o impacto ambiental, medição de condições climáticas e fornecimento de certificados internacionais para empresas que respeitam o meio ambiente.

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3. Engenharia da Computação

A diferença entre ciência da computação e engenharia da computação reside nas áreas de enfoque. A ciência da computação está mais relacionada ao desenvolvimento de software, enquanto a engenharia da computação abrange tanto o desenvolvimento de hardware quanto de software. O engenheiro da computação projeta a parte física do computador, como estruturas e componentes, além de integrar circuitos eletrônicos e desenvolver placas de ligação. Além disso, ele pode atuar em áreas como automação industrial e robótica, desenvolvendo sistemas digitais para fábricas e indústrias.

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4. Engenharia de Controle e Automação

O engenheiro de controle e automação é responsável por projetar e operar equipamentos utilizados em processos automatizados de indústrias. Suas atividades incluem fabricação e manutenção de máquinas e sistemas automáticos, desenvolvimento de ferramentas computacionais, estudo de viabilidade técnica e econômica, elaboração de projetos de instrumentação, sensores e algoritmos. Esse profissional possui conhecimentos em robótica industrial, acionamentos hidráulicos e pneumáticos, mecatrônica e modelagem de sistemas automatizados.

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5. Engenharia de Alimentos

O engenheiro de alimentos estuda a produção de alimentos em escala industrial, desenvolvendo máquinas, software e técnicas para a conservação, armazenamento e transporte de produtos de origem animal ou vegetal. Ele também cria e testa fórmulas para determinar características como cor, sabor, consistência e valor nutricional dos alimentos. Além disso, o engenheiro de alimentos pode trabalhar no controle de qualidade, coordenando análises laboratoriais, supervisionando métodos e sistemas utilizados nas matérias-primas e nos alimentos processados.

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6. Engenharia de Petróleo

Um engenheiro de petróleo atua principalmente na indústria do petróleo e gás. Suas áreas de atuação incluem a exploração, produção e processamento de petróleo e gás natural. Eles são responsáveis por projetar e supervisionar a construção de instalações de produção, como plataformas de petróleo offshore e refinarias. Além disso, eles desenvolvem técnicas e estratégias para maximizar a extração de petróleo e gás de reservatórios, avaliando sua viabilidade econômica e garantindo a segurança e o cumprimento das regulamentações ambientais.

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7. Engenharia Civil

Um engenheiro civil tem responsabilidades relacionadas à construção civil e infraestrutura. Eles são encarregados de projetar, planejar, supervisionar e executar obras e projetos como edifícios, estradas, pontes, barragens e sistemas de abastecimento de água e saneamento. O engenheiro civil analisa as características do solo, estuda a incidência de sol e ventilação do local, além de gerenciar os recursos e equipes envolvidos na construção. Eles também podem realizar inspeção e perícia em obras já realizadas.

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8. Engenharia Química

Um engenheiro químico trabalha no desenvolvimento e supervisão de processos produtivos em indústrias. Eles são responsáveis por transformar matérias-primas em produtos químicos, farmacêuticos, alimentos, plásticos e diversos outros produtos. Os engenheiros químicos desenvolvem técnicas e metodologias para otimizar a produção, garantir a qualidade dos produtos, controlar a poluição e cumprir as normas de segurança e regulamentações ambientais.

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9. Engenharia de Produção

Um engenheiro de produção está envolvido no gerenciamento de recursos humanos, financeiros e materiais para aumentar a produtividade e eficiência de processos produtivos. Eles trabalham em diversos setores da indústria, identificando oportunidades de melhoria, otimizando fluxos de trabalho, analisando dados e implementando estratégias para melhorar a qualidade, reduzir custos e aumentar a eficiência operacional. Além disso, podem desempenhar funções relacionadas à gestão de pessoas, compras, logística e planejamento estratégico.

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Imagem de Marcin por Pixabay

10. Engenharia Mecânica

Um engenheiro mecânico atua no projeto, análise, operação e manutenção de sistemas mecânicos. Eles projetam e desenvolvem motores, máquinas, sistemas termodinâmicos e veículos. Os engenheiros mecânicos têm um amplo campo de atuação, podendo trabalhar em indústrias automotivas, eletrônicas, petroquímicas, têxteis e em outras áreas onde máquinas e equipamentos são utilizados. Eles também podem liderar equipes de produção, pesquisa e desenvolvimento, controle de qualidade e manutenção.

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Imagem de Ralph por Pixabay

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Fontes: Cia de Estágios.

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Recentemente, foi destaque nas mídias, a notícia de que a prefeitura de Campinas está construindo um empreendimento popular de casas de 15 m², feitas em sistema tradicional de alvenaria. E a expectativa é que essas casas abriguem cerca de 450 pessoas. É claro que essa história toda gerou muita polêmica. Afinal, você se imagina vivendo com sua família em um espaço tão reduzido assim?

Casas de 15 m²
Imagem reprodução Prefeitura de Campinas via Gazeta do Povo

Bem, só para se ter uma ideia, em um espaço de 15 m² é possível, em tese, acomodar uma cama de solteiro OU de casal, uma escrivaninha de pequeno porte, um armário igualmente pequeno e ainda conseguir, dentro disso, ter um espaço limitado de circulação. Os cômodos dessas casas modelos de Campinas incluem um cômodo menor para o banheiro e um cômodo maior com uma janela, que pode ser utilizado como sala de estar.

Casas de 15 m²
Imagem reprodução Arte, G1

Como a população beneficiada vê as casas de 15 m²?

A saber, as famílias interessadas terão até 6 meses para começar a pagar o financiamento das propriedades – sendo que a mensalidade de menor valor corresponde a 10% do salário mínimo.

Até o presente momento, a prefeitura de Campinas investiu cerca de R$ 1,7 milhão na construção das casas de 15 m². Somando os investimentos em saneamento e energia elétrica, o valor total da obra chega quase a R$ 6 milhões. E mesmo que alguns possam questionar, a população beneficiada vê as unidades como uma conquista. Só que, de fato, não podemos deixar de refletir sobre o tamanho dos imóveis, considerando-os insuficientes ou não para uma moradia digna!

Casas de 15 m²
Imagem reprodução Eduardo Lopes, Prefeitura de Campinas, via G1
Casas de 15 m²
Imagem reprodução Eduardo Lopes, Prefeitura de Campinas, via G1

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Plano Diretor de São Paulo: Por que é alvo de protestos e manifestações?

Qual é a opinião de especialistas sobre as casas de 15 m²?

As críticas ao projeto das casas de 15 m² começam pelo fato de não se adequarem ao conceito de moradia digna recomendado pela ONU, que prevê a inclusão de uma cozinha além de um quarto e um banheiro.

A Coordenação da ocupação Nelson Mandela, por exemplo, considera a iniciativa uma vitória, mas ressalta que as casas ainda estão em construção e são apenas um “embrião”. Já o presidente Lula criticou o projeto, mencionando a “degradação do ser humano” e comparando as construção realizadas em Campinas com poleiros. Ele também mencionou a falta de cozinha nas casas.

Casas de 15 m²
Imagem reprodução Eduardo Lopes, Prefeitura de Campinas, via G1

Um especialista em política habitacional, o professor Tomás Moreira, da FAU-USP, foi outro a citar nas reportagens publicadas na Internet a falta de cozinha como uma crítica ao projeto, destacando que a ONU considera a cozinha fundamental para a sobrevivência das famílias. Inclusive, segundo a ONU, o conceito de moradia digna inclui acesso a serviços básicos, como água, saneamento, energia, espaço adequado, segurança e titularidade da propriedade.

Resposta do prefeito de Campinas

O prefeito de Campinas, Dário Saadi, defendeu a construção das casas de 15 m² em mensagem publicada no Twitter, alegando que as críticas são uma polêmica criada pelos “lacradores”. Ele mencionou o residencial Mandela, referindo-se à ocupação que leva o nome do ex-político sul-africano, e afirmou que os moradores assentados pela prefeitura podem testemunhar sobre a veracidade do projeto.

O vice-prefeito de Campinas, Wanderley de Almeida, classificou as críticas ao projeto como “lamentáveis”. Ele destacou que as famílias que serão beneficiadas vivem em moradias improvisadas, como barracos, sem saneamento básico, e que a iniciativa é uma solução negociada em concordância com o Judiciário. No discurso feito nas mídias digitais, o prefeito de Campinas chegou afirmar que o projeto é uma solução negociada para famílias em situação de risco e que as casas são maiores que seus barracos anteriores. E que as casas são apenas “embriões residenciais”. A Frente Nacional de Prefeitos também manifestou apoio.

Agora é a sua vez de expressar sua opinião sobre o assunto. Compartilhe na seção de comentários do 360, logo abaixo, o que você achou desse projeto controverso das casas de 15 m² em Campinas. Seria uma solução adequada e digna ou insuficiente?”

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Fontes: Revista Oeste, Poder 360, G1, G1- 2.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

A revisão do Plano Diretor de São Paulo tem sido alvo de intensos debates e críticas. Esse plano tem como objetivo orientar o desenvolvimento urbano da cidade nos próximos anos. Porém, o texto da revisão tem levantado preocupações. Há resistência por parte de diversos setores, como engenheiros, arquitetos, urbanistas e movimentos sociais, que defendem uma reformulação do texto, visando corrigir problemas e avançar rumo a uma cidade mais justa e inclusiva. Continue lendo o artigo do Engenharia 360 para saber mais!

Entendendo o papel do Plano Diretor no desenvolvimento das cidades

Um Plano Diretor tem como propósito guiar o desenvolvimento de uma cidade de maneira planejada e equilibrada. Resumindo, ele estabelece diretrizes e metas.

A revisão periódica do Plano Diretor é necessária para atualizá-lo conforme as mudanças sociais, econômicas e demográficas ao longo do tempo. Isso permite corrigir falhas e ajustar políticas públicas conforme necessário.

Claro que nem precisamos dizer que as cidades brasileiras enfrentam hoje grandes desafios em termos de urbanismo, como a expansão desordenada, com ocupação irregular do solo e falta de infraestrutura. A mobilidade urbana é um problema. Além disso, a habitação precária e o déficit habitacional são questões significativas. Sem contar que há desigualdade social e segregação espacial, com áreas privilegiadas concentrando renda e serviços. A preservação ambiental também é um desafio, com o crescimento urbano gerando degradação ambiental. Por fim, a falta de participação cidadã no planejamento urbano é um obstáculo a ser superado.

Abordar esses problemas nos planos diretores é essencial para promover cidades mais sustentáveis, inclusivas e resilientes.

plano diretor de são paulo
Imagem de wirestock em Freepik

Participação popular na elaboração do Plano Diretor

Como dito antes, o processo de revisão do Plano Diretor deveria obrigatoriamente contar com a participação ativa e inclusiva da população, organizações da sociedade civil, especialistas e outros stakeholders relevantes. Isso pode ser alcançado por meio de audiências públicas, consultas formais, grupos de trabalho, parcerias com organizações da sociedade civil, plataformas online, oficinas e eventos participativos, transparência e comunicação efetiva. Esses mecanismos garantem que as opiniões e necessidades da comunidade sejam consideradas, permitindo uma revisão mais abrangente e representativa do Plano Diretor.

Veja Também: Como o urbanismo social pode revolucionar as periferias brasileiras?

Pontos abordados nos textos de Planos Diretores

Vamos recapitular! Então, um plano revisado deve abordar o uso do solo nas cidades através de estratégias para equilibrar o desenvolvimento urbano com a proteção de áreas verdes, preservação do patrimônio histórico e cultural, e acesso à moradia digna. Para isso, propondo programas de habitação social, parcerias público-privadas e regularização fundiária, além de combater a segregação urbana. Também busca evitar a gentrificação, deslocamento de comunidades tradicionais e valorização imobiliária, promovendo a diversidade social.

plano diretor de são paulo
Imagem de Freepik

A sustentabilidade e proteção ambiental são incorporadas ao plano através de diretrizes de planejamento urbano que incentivam o uso eficiente de recursos, energias renováveis e construção sustentável. E não pode ser desconsiderado as necessidades de mobilidade urbana, promovendo transporte público eficiente, ciclovias e calçadas acessíveis.

Por último, para estimular o desenvolvimento econômico, o plano precisa prever a criação de zonas comerciais e industriais, atração de investimentos e apoio a empreendedores locais. Também contemplar questões como abastecimento de água, saneamento básico, energia, coleta de resíduos e provisão de equipamentos comunitários, buscando ampliar o acesso a serviços básicos de infraestrutura.

Veja Também: Engenharia Urbana vs. Arquitetura Urbana: semelhanças, diferenças e possibilidades de atuação

Alterações propostas para o Plano Diretor de São Paulo

O Plano Diretor Estratégico de São Paulo está na lei municipal que orienta o crescimento e desenvolvimento urbano da cidade, com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável ao longo de um período de anos. No entanto, o texto da revisão mais recente do plano tem sido alvo de críticas. Mas o relator do projeto afirma que a revisão busca aproximar os mais pobres do transporte público, promovendo a igualdade social.

plano diretor de são paulo
Imagem de wirestock em Freepik

Mudanças propostas no novo texto da revisão

O novo texto propõe reduzir as distâncias permitidas para a construção de prédios próximos a estações de trem, metrô e corredores de ônibus. A base do prefeito na Câmara Municipal acabou recuando em pontos polêmicos, como a redução do tamanho das áreas de influência dos eixos estruturais e a retirada da possibilidade de uso de recursos do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano (Fundurb) para asfaltamento de vias.

O relator afirma que pleitos da sociedade civil foram atendidos na revisão, como a ampliação das áreas verdes e o estímulo à produção de habitação para os mais pobres. Mesmo assim, a revisão do Plano Diretor ainda enfrenta resistência e críticas de diversos setores, incluindo engenheiros, arquitetos, urbanistas e representantes de associações de moradores.

plano diretor de são paulo
Imagem reproduzida de Gazeta de Pinheiros

Polêmicas e resistências em torno da revisão

Movimentos sociais e entidades da sociedade civil, como a Rede Nossa São Paulo, o MTST e o Instituto Pólis, defendem uma reformulação do texto de revisão do Plano Diretor, visando corrigir problemas e distorções, e avançar em direção a uma cidade mais justa e inclusiva.

Há ações na Justiça, críticas de políticos como Fernando Haddad e queixas de moradores em relação à revisão do Plano Diretor. Entidades como a Rede Nossa São Paulo, o Instituto Pólis e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto estão entre os grupos que protestam contra a revisão.

plano diretor de são paulo
Imagem reproduzida de Agência Brasil – EBC
plano diretor de são paulo
Imagem reproduzida de Agência Brasil – EBC

Eles são contra a revisão do Plano Diretor Estratégico de São Paulo, alegando que o texto, diferente do que se afirma, não prioriza os mais carentes e favorece o mercado imobiliário. E criticam a possibilidade de aumento de prédios nas regiões com transporte público, alegando que não são destinados à moradia popular. Ou seja, que tudo estaria priorizando mesmo o mercado imobiliário em detrimento das necessidades da população em geral.

A impressão é que esta seria uma manobra dos gestores públicos de verticalização da cidade, acabando por causar uma perda de poder de decisão da administração municipal.

plano diretor de são paulo
Imagem de wirestock em Freepik

Previsão para a votação final da revisão

As discussões e debates sobre a revisão do Plano Diretor continuam em andamento na Câmara Municipal de São Paulo. O projeto já foi aprovado em primeira votação, mas as críticas e pedidos de alterações continuam mantidas.


Atualização: No fim de junho de 2023, mais de 160 entidades e grupos de urbanistas criticaram o texto substitutivo do Plano Diretor de São Paulo, apontando questões como prédios mais caros próximos a áreas de transporte público, supervalorização de imóveis, falta de estudos justificando as mudanças propostas e substituição de bairros históricos por prédios. Urbanistas afirmam que as alterações podem resultar em mais trânsito, menos áreas arborizadas e impactos negativos na paisagem e na acessibilidade. O relator do projeto anunciou mudanças, mas críticos alegam falta de participação e desconhecimento da dinâmica da cidade. A prefeitura defende o processo participativo e transparente realizado na revisão do plano.

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Fontes: Agência AEC Brasil, UOL, Diário do Norte, Jovem Pan, UOL.

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Engenharia 360

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Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

Um modelo de engenharia de submersível chamado “Titan”, pertencente à operadora de turismo OceanGate Expeditions, desapareceu em junho de 2023, durante uma expedição aos destroços do Titanic no Oceano Atlântico, perto do Canadá. A embarcação tem poucas horas de oxigênio restantes. Cinco pessoas estavam a bordo, incluindo o famoso empreendedor bilionário britânico Hamish Harding. Saiba mais neste texto do Engenharia 360!

titan - exploração titanic
Imagem divulgação via O Globo

Veja Também: Explorando as Profundezas: A Tecnologia de Mapeamento de Águas Profundas para Estudo do Titanic

Como é a expedição realização pelo Titan ao local do naufrágio do Titanic?

Antes de tudo, precisamos contar que a localização aproximada dos destroços do Titanic é cerca de 600 km da costa de St John’s, Newfoundland, no Canadá, a uma profundidade de aproximadamente 3.800 metros no Oceano Atlântico.

titan - exploração titanic
Imagem reproduzida de CNN
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Imagem reproduzida de Extra Globo

A expedição realizada até os destroços do Titanic geralmente dura oito dias. É a empresa OceanGate Expeditions que oferece uma expedição ao ponto do naufrágio, com um custo a partir de US$ 250.000 (equivalente à cerca de R$ 1,194 milhão). O pacote inclui um mergulho de oito horas até os destroços do navio.

titan - exploração titanic
Imagem reproduzida de Extra Globo
titan - exploração titanic
Imagem reproduzida de OceanGate, via TechCrunch

Como é a engenharia do submersível Titan?

O Titan foi concebido para apoiar missões de pesquisa, estudos geológicos, exploração de naufrágios e outras atividades relacionadas ao oceano profundo. A saber, a embarcação pertence à operadora de turismo OceanGate Expeditions pesa cerca de 10 toneladas, é feito de fibra de carbono e titânio – ligas conhecidas por sua resistência e baixo peso -, e possui autonomia de até 96 horas (com cinco pessoas a bordo).

titan - exploração titanic
Imagem reproduzida de Ocean News and Technology
titan - exploração titanic
Imagem reproduzida de Wikipedia – https://en.wikipedia.org/wiki/File:Cyclops_1_Submersible.jpg

Veja Também: Fotos inéditas do Titanic, naufragado em 1912, são reveladas em altíssima resolução

O submarino desaparecido, chamado “Titan”, possui as seguintes especificações técnicas:

  • Comprimento: 6,7 metros
  • Largura: 2,5 metros
  • Altura: 2,8 metros
  • Profundidade máxima: 4.000 metros (13.123 pés)
  • Velocidade: 5,5 km/h (3 nós)
  • Capacidade de carga útil: 685 kg

O submersível Titan foi construído com uma estrutura resistente para suportar a pressão extrema das profundezas oceânicas. Ele possui um compartimento de observação com amplas janelas para proporcionar vistas panorâmicas do ambiente submarino. E está equipado com um sistema avançado de iluminação e câmeras de alta resolução para capturar imagens e vídeos do fundo do oceano. Essas câmeras são essenciais para documentar as descobertas científicas e a vida marinha durante as expedições.

No interior do submarino, existem três telas, uma para informações de navegação, outra para o sonar e uma tela maior para exibir imagens aos passageiros. O veículo é controlado por um dispositivo semelhante a um joystick de videogame. E, além disso, o Titan possui um sistema integrado de monitoramento de saúde em tempo real, que utiliza sensores acústicos e medidores de tensão para avaliar a integridade do casco durante cada mergulho.

titan - exploração titanic
Imagem reproduzida de Editoria de Arte O Globo

Veja Também: Titanic: saiba como fazer HOJE MESMO uma visita virtual a este majestoso dos mares

O que está sendo feito para encontrar o submersível Titan desaparecido?

Como dito antes, cinco pessoas estavam a bordo do submersível desaparecido, incluindo o empresário Hamish Harding. As autoridades se esforçaram esforços na operação de busca e resgate, utilizando aeronaves, boias de sonar e tecnologia de radar para localizar a embarcação. A Guarda Costeira dos Estados Unidos e as Forças Armadas do Canadá estão envolvidas nas buscas, com recursos aéreos e navais. Mas na quinta-feira, 22 de junho de 2023, o ar interna da capsula chegou ao fim!

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Imagem reproduzida de Mapbox via CNN
titan - exploração titanic
Imagem reproduzida de Guarda Costeira Canadense, ARQUIVO, via CNN

Claro que a prioridade das autoridades ainda é encontrar a embarcação. Independente do submarino ser encontrado, planos estratégicos para futuros resgates subaquáticos serão implementados em cooperação com a Marinha dos Estados Unidos, as Forças Armadas do Canadá e parceiros da indústria privada para avaliar as capacidades. Os esforços de busca estiveram sobretudo em uma área remota do Atlântico Norte, próximo a Cape Cod, Massachusetts.

titan - exploração titanic
Imagem reproduzida de OceanGate via UOL

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Fontes: G1, G1 – 2, O Globo, O Globo – 2, CNN.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

É verdade! Recentemente, a variação térmica causada pelo resfriamento na região metropolitana, com temperaturas próximas a cinco graus no amanhecer, ocasionou a fissura em um dos trilhos de trem da TRENSURB na Estação Fátima, resultando em atrasos nas viagens entre as cidades de Porto Alegre e Novo Hamburgo. Mas outras ferrovias ao redor do mundo enfrentam desafios semelhantes devido à dilatação dos metais. E algumas soluções adotadas nesses casos. Veja neste texto do Engenharia 360!

trilhos de trem
Imagem de arquivo GES – Especial, via Jornal NH

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Por que o problema de dilatação dos metais é um desafio para as ferrovias?

O problema de dilatação dos metais é um desafio para as ferrovias devido à expansão e contração térmica dos trilhos. A saber, os trilhos metálicos se expandem quando aquecidos e se contraem quando resfriados. Essas variações de temperatura podem levar a diferenças de tamanho nos trilhos ao longo das estações do ano.

trilhos de trem
Imagem reproduzido de GZH
trilhos de trem
Imagem reproduzido de GZH

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Solução provisória adotada pela TRENSURB

No caso da TRENSURB, o incidente aconteceu pela variação térmica, devido ao resfriamento repentino na Região Metropolitana. O trilho se contraiu devido ao frio intenso, causando a abertura da fissura. E a solução temporária utilizada foi a utilização de hastes de metal para reconectar as barras de trilho que se afastaram devido à diminuição causada pelo frio. O trabalho com solda é uma medida mais demorada e é realizada rotineiramente pelas equipes da empresa.

Explicando melhor: os “grampos” nos trilhos convencionais têm a função de permitir que o trilho se acomode para cada lado conforme a dilatação ou contração térmica da liga metálica. Eles ajudam a reduzir o efeito da variação térmica no material dos trilhos. No entanto, em situações como ocorre em Porto Alegre, esses dispositivos não são suficientes a longo prazo.

Vale destacar que a empresa no Rio Grande do Sul utiliza barras de trilho de 18 metros de extensão conectadas por soldas sem intervalos entre elas. O material utilizado segue normas químicas e físicas mundiais e é considerado de alta qualidade de acordo com especialistas. No entanto, a qualidade específica do material não é mencionada no texto.

trilhos de trem
Imagem de Guilherme Almeida, CP, via Rádio Guaíba

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Quais são as soluções comumentes adotadas em regiões com invernos rigorosos?

Em regiões com invernos rigorosos, algumas soluções adotadas para evitar rompimentos nos trilhos devido à amplitude térmica são:

  • Considerar a variação do volume dos trilhos devido à dilatação ou contração térmica durante as estações do ano e reservar espaços para acomodar essas mudanças.
  • Utilizar trilhos de alta qualidade que atendam às normas químicas e físicas internacionais.
  • Realizar a manutenção regular dos trilhos para garantir sua integridade.
  • Em casos de fissuras, realizar correções temporárias, como a utilização de talas de metal para reconectar as barras de trilho que se afastaram.
  • Em trilhos convencionais, utilizar grampos entre o bloco de concreto e a barra do trilho para permitir acomodação do trilho devido à dilatação ou contração térmica.

Como a variação térmica afeta os metrôs em outras regiões do mundo?

A variação térmica afeta os metrôs do Rio de Janeiro e São Paulo, assim como acontece com outras ferrovias ao redor do mundo. Quando as temperaturas oscilam, os trilhos metálicos expandem-se com o aquecimento e contraem-se com o resfriamento. E normalmente esses trilhos são projetados levando em consideração essa variação de tamanho e são instalados com dispositivos, como grampos, que permitem que eles se ajustem às mudanças dimensionais.

Mas é claro que o cenário no sul do Brasil é diferente, com variação térmica muito grande e rápida!

trilhos de trem
Imagem de reprodução CP via Correio do Povo

Nos Estados Unidos, por exemplo, para manter os trilhos aquecidos durante o inverno rigoroso, algumas empresas utilizam um sistema de encanamento de gás com bicos ao lado dos trilhos. Esse sistema gera pequenas chamas quando a temperatura fica negativa, evitando que o frio rompa as conexões entre os componentes de metal. Anteriormente, o procedimento era feito com querosene, mas são atualmente utilizados métodos mais seguros e controlados.

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Já no Reino Unido, onde a neve e o frio são desafios frequentes, a empresa Network Rail adota várias soluções. Equipamentos são utilizados para remover a neve dos trilhos e são empregados aparatos de ventilação em alta temperatura para derreter o gelo que se acumula entre os metais. Além disso, produtos químicos, como líquidos e géis específicos, são aplicados nos trilhos. Esses produtos químicos aumentam a temperatura em contato com a água, ajudando a aquecer os trilhos e evitando encolhimentos na via metálica.

Nota especial: a título de curiosidade, na metade de julho de 2023, um trem turístico com 943 passageiros ficou preso na Serra do Mar, no litoral do Paraná, por cerca de 10 horas. A empresa responsável por sua gestão afirma que galhos nos trilhos causaram a paralisação. Foi a primeira vez em 26 anos de operação que ocorreu uma paralisação tão longa. Passageiros relataram desmaios dentro dos vagões.

trem sobre trilhos
Imagem reproduzida de Serra Verde Express via G1 Paraná

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Fontes: Gaúcha ZH.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Trazemos para o Engenharia 360 a notícia de que o Brasil interrompeu temporariamente neste mês de junho de 2023 a exportação de energia hidrelétrica para a Argentina e o Uruguai devido a restrições climáticas e ao aumento da demanda interna de energia elétrica. A falta de chuvas e o baixo nível dos rios resultaram em escassez hídrica nos reservatórios brasileiros. Como resultado, o nosso país decidiu priorizar o abastecimento interno de energia para garantir a estabilidade do sistema elétrico do país. Confira mais detalhes a seguir!

distribuição energia brasileira para Argentina e Uruguai
Imagem reproduzida de Click Petroleo

Quais são os impactos dessa interrupção da exportação de energia hidrelétrica por parte do Brasil?

Antes de tudo, precisamos destacar que a suspensão do fornecimento de energia hidrelétrica por parte do Brasil foi acordada em conjunto com os governos da Argentina e do Uruguai.

A interrupção da exportação de energia hidrelétrica terá impactos, óbvio, nas economias dos dois países, pois eles dependem da importação de energia do Brasil para atender às suas necessidades. E certamente eles terão que buscar soluções alternativas urgentes para garantir o suprimento de energia elétrica durante esse período.

Todo esse episódio destaca a importância da diversificação da matriz energética e do investimento em fontes de energia renovável.

distribuição energia brasileira para Argentina e Uruguai
Imagem reproduzida de Valor Econômico – Globo

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Energia pelo Brasil: descubra a fonte energética de cada estado

Quais são as alternativas que Argentina e Uruguai devem adotar para suprir a demanda energética durante esse período?

Os governos da Argentina e Uruguai não chegaram a expor para a imprensa quais alternativas devem adotar para suprir a demanda energética durante esse período. Porém, como opção, podem incluir o aumento da geração de energia por meio de outras fontes, como térmicas a gás, energia eólica, solar e biomassa, bem como o aumento da eficiência energética para reduzir o consumo e o desperdício de energia.

É claro que Argentina e Uruguai estão traçando estratégias próprias que garantam a continuidade do abastecimento energético para suas populações e setores produtivos. Elas podem envolver a implementação de medidas de racionamento de energia, o incentivo à redução do consumo não essencial, a adoção de políticas de eficiência energética em residências, empresas e setores industriais, bem como a diversificação de suas matrizes energéticas, aumentando a participação de fontes renováveis e não dependendo exclusivamente da energia hidrelétrica importada.

O problema é que a lacuna deixada pela suspensão do fornecimento de energia hidrelétrica foi ignorada e agora, com as mudanças climáticas, está pegando todo mundo de jeito!

A cooperação regional continua deve ser uma prioridade para garantir a estabilidade e o desenvolvimento sustentável de toda a região.

distribuição energia brasileira para Argentina e Uruguai
Imagem reproduzida de CCEE

Quando o Brasil pretende retomar o fornecimento de energia hidrelétrica para a Argentina e o Uruguai?

O Brasil vive, portanto, um momento de vulnerabilidade, em depender exclusivamente dessa fonte, a hídrica, para suprir a demanda interna e externa de energia elétrica. Nós também precisamos investir mais em planos de produção eólica, solar, e mais, sem depender demais das hidrelétricas – lembrando da grave crise que tivemos entre os anos de 2020 e 2022.

Quanto à retomada do fornecimento de energia hidrelétrica para a Argentina e o Uruguai, não existe ainda uma data exata estipulada pelo governo brasileiro. No entanto, o Brasil está comprometido em retomar o fornecimento assim que as condições permitirem, enquanto os países afetados buscam as estratégias citadas antes para mitigar os impactos e garantir a continuidade do abastecimento energético.

Observação: de acordo com dados do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), o Brasil exportou mais de 2.400 GWh de eletricidade para Argentina e Uruguai até o ano de 2023. No entanto, em 2021, durante a maior crise energética da história do país, o Brasil importou mais de 1.300 GWh nos três primeiros meses do ano. Confira a imagem a seguir, que apresenta informações sobre a importação e exportação de energia nos três primeiros meses dos anos de 2021 e 2023, com base nos dados do ONS.

distribuição energia brasileira para Argentina e Uruguai
Imagem reproduzida de epowerbay

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Fontes: Click Petróleo.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Recentemente, a SpaceX, liderada por Elon Musk, contratou Kairan Quazi, um jovem prodígio. Apesar de sua tenra idade, ele já faz parte da equipe de Engenharia da Starlink. Sua trajetória futura é altamente promissora, e essa história inspiradora é exatamente o tipo de relato que buscamos compartilhar no Engenharia 360, evidenciando como a educação transformadora pode nos levar além de nossas maiores expectativas.

elon musk
Imagem reproduzida de https://fortune.com/2023/06/12/kairan-quazi-14-year-old-spacex-employee-elon-musk-santa-clara-university-lama-nachman/

Veja Também: Elon Musk investe em nova opção de moradia pré-fabricada: tiny house por $50.000

Quem é jovem Kairan Quazi e qual sua relação com Elon Musk?

Kairan Quazi é um garoto prodígio de 14 anos que foi contratado recentemente pelo bilionário Elon Musk para trabalhar na SpaceX, empresa de tecnologia aeroespacial. Ele foi contratado para a equipe de Engenharia da Starlink, o serviço de Internet via satélite da SpaceX. E, a saber, o anúncio da contratação foi feito em uma postagem no perfil de LinkedIn do próprio Kairan Quazi.

elon musk
Imagem reproduzida de Lisa Robinson, Santa Clara University, Businessinsider – https://www.businessinsider.com/spacex-14-year-old-mom-drive-him-work-kairan-quazi-2023-6
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Imagem reproduzida de Lisa Robinson, Santa Clara University, Businessinsider – https://www.businessinsider.com/spacex-14-year-old-mom-drive-him-work-kairan-quazi-2023-6

Por que Kairan Quazi é considerado um gênio precoce?

Claro que Kairan Quazi é especial. Imagina começar sua carreira trabalhando na equipe de Engenharia da Starlink. Certamente, durante o processo de contratação, a empresa de Elon Musk nem chegou a considerar sua pouca idade como um obstáculo. Isso porque o que os cativou deve ter sido a inteligência e as brilhantes ideias do jovem.

Por falar nisso, os sinais de precocidade de Kairan Quazi começaram cedo, com ele falando frases completas aos dois anos e comentando notícias com colegas e professores na pré-escola. Ele já se formou na Universidade Santa Clara, na Califórnia, onde estudou Engenharia e Ciência da Computação.

elon musk
Imagem reproduzida de Gizmodo – UOL – https://gizmodo.uol.com.br/quem-e-kairan-quazi-garoto-prodigio-de-14-anos-contratado-por-elon-musk/

Inclusive, Kairan Quazi mencionou para a imprensa que, inicialmente, muitas pessoas ficaram intrigadas com sua presença na universidade, mas logo perceberam que ele é uma pessoa normal. Bem, mas vamos combinar que não é normal ter essa idade, já com dois diplomas e estágio em uma das maiores e mais promissoras empresas de tecnologia do mundo!

Como foi a trajetória de Kairan Quazi no mercado antes de ser aceito na Starlink?

Vale destacar que, durante sua passagem pela universidade, além de estudar, Kairan Quazi também atuou como tutor de seus colegas de curso. E, como estagiário, o jovem trabalhou na Blackbird.AI, uma empresa de ciber-inteligência. Lá, ele ajudou a criar um sistema que detecta conteúdos manipulados em postagens em mídias sociais.

Após sua passagem pela universidade e o estágio na Blackbird.AI, Kairan Quazi foi contratado pela SpaceX. E agora chega para reforçar a equipe de trabalho da Starlink. Inspiradora essa história, não? Convidamos você a ler outras matérias como essa do Engenharia 360:

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Fontes: UOL.

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Redação 360

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Descubra neste artigo do Engenharia 360 como a planta brasileira que produz canabidiol (CBD) sem efeitos alucinógenos pode ser utilizada na produção de papel, pólvora e até lenha. Aliás, essa descoberta foi da UFRJ e trata-se de uma alternativa promissora também para o uso medicinal do CBD, contornando as barreiras jurídicas associadas à maconha. Saiba mais no texto a seguir!

Trema micrantha - Canabidiol
Imagem de Erin Stone por Pixabay

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Conhecendo a planta Trema micrantha blume

Vamos lá! A planta Trema micrantha blume, se você não conhece, é uma espécie nativa do Brasil e de outras regiões da América Central e do Sul. Trata-se de uma árvore que pode atingir até 20 metros de altura, crescendo rapidamente em áreas desmatadas e degradadas. Aliás, ela é comumente encontrada nas margens de estradas.

Trema micrantha - Canabidiol
Imagem reproduzida de Bravo Soluções ambientais
Trema micrantha - Canabidiol
Imagem reproduzida de CannaReporter

Pesquisadores descobriram que é possível extrair do seu fruto e flores uma substância chamada canabidiol (CBD), presente na Cannabis sativa, porém sem a presença do tetrahidrocanabinol (THC), que é a substância psicoativa da maconha. Isso significa que a planta Trema micrantha blume pode ser uma alternativa para a produção de CBD, mas sem os efeitos alucinógenos associados à maconha.

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As restrições legais relacionadas à produção de CBD no Brasil

No Brasil, as restrições legais relacionadas à produção de CBD estão em vigor, permitindo seu uso apenas para o tratamento de epilepsia em crianças e adolescentes, de acordo com uma resolução do Conselho Federal de Medicina. No entanto, a Trema micrantha blume não está sujeita a essas restrições, uma vez que não contém THC. Isso possibilita seu cultivo pela Engenharia Agrícola sem restrições.

Apensar de ser um assunto polêmico, devemos destacar que existem muitos benefícios terapêuticos do CBD. Pesquisas preliminares provaram o potencial do canabidiol no alívio de condições como epilepsia, ansiedade, autismo, câncer, dor crônica, depressão, fibromialgia, enxaquecas, entre outras. Contudo, os médicos ainda precisam compreender completamente seus efeitos e usos.

Trema micrantha - Canabidiol
Imagem reproduzida de João Medeiros via Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Trema_micrantha#/media/Ficheiro:Flickr_-_Jo%C3%A3o_de_Deus_Medeiros_-_Trema_micrantha.jpg

O uso da Trema micrantha blume pela Engenharia

Engenharia Florestal

Com crescimento rápido e adaptabilidade a diferentes condições ambientais, a Trema micrantha blume é uma opção adequada para o reflorestamento de áreas desmatadas e degradadas.

Engenharia de Produção

A planta Trema micrantha blume está sendo explorada na Engenharia de Produção de papel devido à sua casca, que é utilizada como matéria-prima para a fabricação do papel.

Além do papel, a casca da Trema micrantha blume também foi historicamente utilizada na produção de pólvora. Ela é conhecida como “Pau-Pólvora” devido a essa aplicação.

Engenharia Biomédica

O CBD pode ser utilizado para o desenvolvimento de medicamentos e terapias para tratar essas condições. A saber, hoje, os pesquisadores estão estudando justamente métodos eficazes de análise e extração do CBD da planta Trema micrantha blume. Esses estudos envolvem também botânicos, biólogos, geneticistas e químicos.

Além disso, o uso do CBD na Engenharia Biomédica pode incluir o desenvolvimento de sistemas de liberação controlada de medicamentos, como microcápsulas ou nanopartículas, que podem fornecer doses precisas de CBD no organismo. Essas tecnologias podem melhorar a eficácia dos tratamentos e reduzir os efeitos colaterais.

Trema micrantha - Canabidiol
Imagem reproduzida de Flickr via Estado de Minas

Existe hoje uma pesquisa na áerea sendo financiada pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj), com um valor de R$ 500 mil. O objetivo é explorar o potencial medicinal do CBD da planta Trema micrantha blume, que não contém THC, a substância psicoativa encontrada na maconha.

Dentro de aproximadamente seis meses, estão previstos testes in vitro para avaliar a atividade do CBD da planta no corpo humano e determinar se ele possui propriedades semelhantes ao canabidiol extraído da Cannabis sativa.

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Fontes: Extra – Globo, O Globo.

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Engenharia 360

Redação 360

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Vamos começar este texto do Engenharia 360 narrando um caso bem curioso. Uma autoestrada foi construída ao redor de uma casa cuja moradora se recusou a sair em Guangzhou, na China. Ela se recusou a se mudar porque o governo não ofereceu uma nova casa em um local compatível. Mas, diferente disso, as autoridades afirmam ter oferecido apartamentos e compensação financeira, mas ela não aceitou.

construção de autoestradas - engenharia planejamento e execução
Imagem reproduzida de Weibo, via Casa e Jardim
construção de autoestradas - engenharia planejamento e execução
Imagem reproduzida de Weibo, via Mistérios do Mundo

Os engenheiros avaliaram os riscos de segurança antes da construção da ponte e adaptaram seus planos para a autoestrada. E a casa, enfim, foi mantida no local. Hoje, apesar de a vista do imóvel estar obstruída pelo viaduto, a proprietária diz que ama e considera o ambiente tranquilo e agradável. Este ponto do país tem atraído turistas e curiosos desde então.

Confira, a seguir, qual a relação desse caso com os desafios que a Engenharia precisa enfrentar na construção de autoestradas!

construção de autoestradas - engenharia planejamento e execução
Imagem reproduzida de Weibo, via Mistérios do Mundo

O que a Engenharia pode aprender com este exemplo de caso?

Escolhemos compartilhar este caso no início do texto para ilustrar os vários desafios enfrentados pelos engenheiros durante a construção de autoestradas. Nesse caso, lidar com uma propriedade existente, ou seja, a casa da moradora que se recusou a sair. Pense bem, os engenheiros tiveram que repensar todo o planejamento e a execução da construção da autoestrada, levando em consideração tal restrição, resultando na necessidade de construir a rodovia em torno da casa.

construção de autoestradas - engenharia planejamento e execução
Imagem reproduzida de Weibo, via Casa e Jardim
construção de autoestradas - engenharia planejamento e execução
Imagem reproduzida de Weibo, via Mistérios do Mundo

De fato, questões de desapropriação e negociação com proprietários relutantes é caso sério. Além disso, também devemos ressaltar os riscos de segurança antes da construção da ponte, o que também fazia parte do processo de planejamento e execução dessa obra.

Portanto, o caso destaca a importância de um estudo de engenharia cuidadoso, da negociação com os proprietários e da consideração dos aspectos de segurança na construção de autoestradas.

Quais outros possíveis desafios da engenharia na construção de autoestradas?

Vamos recapitular! Todo o caso anterior tem relação com problemas de aquisição de terras. Essa é mesmo, de fato, uma das principais dificuldades enfrentadas pelo time de planejamento de projetos de Engenharia de Infraestruturas, envolvendo negociações, desapropriações e outras questões legais relacionadas. Mas há outros desafios comuns enfrentados pelos engenheiros na construção de autoestradas durante o planejamento e a execução do projeto. Alguns desses desafios incluem:

Estudos ambientais e de impacto

Antes de iniciar a construção de uma autoestrada, é necessário realizar estudos abrangentes de impacto ambiental e avaliar os possíveis efeitos sobre a flora, fauna, recursos hídricos e comunidades locais. Esses estudos podem apresentar desafios em termos de tempo, custo e obtenção de aprovações regulatórias.

construção de autoestradas - engenharia planejamento e execução
Imagem de Alexandru Manole por Pixabay

Planejamento de rotas e topografia

Determinar a rota ideal para a autoestrada, levando em consideração a topografia do terreno, pode ser um desafio. Isso envolve a análise de diferentes opções, como túneis, pontes e cortes no terreno, para minimizar os impactos ambientais e maximizar a eficiência da construção.

construção de autoestradas - engenharia planejamento e execução
Imagem de Frank Winkler por Pixabay

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Infraestrutura existente

A construção de uma autoestrada pode exigir a remoção ou realocação de infraestruturas existentes, como estradas, dutos, linhas de energia ou tubulações de água. Lidar com essas infraestruturas existentes de forma eficiente e minimizando interrupções é um desafio significativo.

construção de autoestradas - engenharia planejamento e execução
Imagem de Pexels por Pixabay

Gerenciamento de tráfego

Durante a construção, é necessário gerenciar o tráfego existente para minimizar congestionamentos e garantir a segurança dos trabalhadores e usuários da estrada. Isso pode exigir o estabelecimento de rotas alternativas, sinalização adequada e coordenação com as autoridades de tráfego.

construção de autoestradas - engenharia planejamento e execução
Imagem de John Howard por Pixabay

Controle de qualidade e segurança

Garantir a qualidade da construção da autoestrada e a segurança dos trabalhadores e usuários é um desafio constante. Isso envolve o desenvolvimento e a implementação de programas de controle de qualidade rigorosos, bem como a conformidade com as regulamentações de segurança e padrões de engenharia.

construção de autoestradas - engenharia planejamento e execução
Imagem reproduzida de Estradas – SP

Para finalizar, devemos lembrar que cada projeto de Engenharia pode apresentar desafios únicos, dependendo da localização, das condições do terreno e de outros fatores específicos!

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Fontes: Revista Casa e Jardim.

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Engenharia 360

Redação 360

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Descubra, neste texto do Engenharia 360, a incrível engenharia por trás da Ponte de Linshizhen, localizada em Chongqing, na China. Essa obra abandonada se transformou em um fascinante vilarejo, estendendo-se por cerca de 400 metros de comprimento. Conhecido como Meixin Wine Town, apresenta uma atmosfera única, inspirada na cultura do vinho. A seguir, confira imagens dessa surpreendente combinação de arquitetura e design!

Inspiração de Engenharia na China: Descubra o incrível vilarejo construído sobre a Ponte de Linshizhen
Imagem reproduzida de insolitus
Ponte de Linshizhen
Imagem reproduzida de insolitus
Ponte de Linshizhen
Imagem reproduzida de IC Photo, via Casa e Jardim

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Qual a inspiração por trás do bairro construído sobre a Ponte de Linshizhen?

A inspiração por trás do bairro construído sobre a Ponte de Linshizhen em Chongqing foi criar uma atração turística única que combinasse elementos da cultura oriental e ocidental. O projeto foi concebido para impulsionar o turismo na área, “surfando” na popularidade da ponte Vecchio, localizada em Florença, na Itália.

Aliás, a proposta era de que o bairro abrigasse lojas, lanchonetes, casas e outras atrações, incluindo até mesmo uma réplica em menor escala do Cristo Redentor. Até porque, nas proximidades, a cidade de Meixin oferece um parque de diversões nas montanhas e um parque aquático, bem como atividades ao ar livre, programações culturais e ecoturismo.

Ponte de Linshizhen
Imagem reproduzida de YouTube, Yuge Alin, via Casa e Jardim

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Infelizmente, o projeto do bairro na Ponte de Linshizhen não foi bem-sucedido. Apesar dos esforços para torná-lo atrativo, o distrito suspenso não conseguiu se tornar uma atração popular. As cores vivas dos edifícios e os elementos bizarros não foram suficientes para atrair um grande número de visitantes assim como o planejado.

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Como o bairro construído sobre a ponte é descrito em termos de arquitetura e estilo?

A comunidade da Ponte de Linshizhen é hoje, portanto, simplesmente um bairro, um pequeno vilarejo, construído sobre uma ponte abandonada em Chongqing.

Ponte de Linshizhen
Imagem reproduzida de insolitus

Agora, em termos de arquitetura e estilo, o bairro apresenta uma mistura de influências orientais e ocidentais. As construções são compostas por prédios de estilo mais ocidental, com cores vivas e contrastantes, e também incluem residências em estilo chinês mais tradicional.

Ponte de Linshizhen
Imagem reproduzida de YouTube, Yuge Alin, via Casa e Jardim

Atualmente, o bairro construído sobre a ponte em Chongqing está em condições melancólicas e meio abandonado, mas ainda permanece aberto para visitação. Não é necessário pagar um bilhete de entrada para visitar o vilarejo, pois cada atração é paga individualmente. O horário de funcionamento da Comunidade da Ponte de Linshizhen é das 9h às 18h, todos os dias da semana.

Ponte de Linshizhen
Imagem reproduzida de IC Photo, via Casa e Jardim

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Fontes: Casa Vogue, Casa e Jardim.

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