Você acompanhou o caso do submarino Titan, que desapareceu ao mergulhar no oceano em busca dos destroços do Titanic? Bem, pode-se dizer que os serviços fornecidos pela empresa Starlink e sua tecnologia de comunicação podem ter alguma relação com essa trágica história. Será mesmo? Gostaria de descobrir? Então confira o artigo do Engenharia 360 para obter mais informações!

internet elon musk e o caso do submarino titan
Imagem reproduzida de Starlink e Reuters, via G1

O que é e como funciona a Starlink?

A Starlink é um serviço de Internet via satélite fornecido pela empresa SpaceX, fundada pelo empresário Elon Musk.

Objetivo

Hoje, o maior objetivo da Starlink é criar uma “constelação” de milhares de satélites em órbita terrestre baixa, permitindo que áreas remotas e carentes de infraestrutura tenham acesso à conexão de Internet. Isso inclui áreas rurais, pequenas vilas, desertos, alto mar, aviões com wi-fi e até mesmo a Amazônia.

Satélites

Os satélites da Starlink são posicionados a uma altitude de 550 quilômetros (km), mais próxima da Terra em comparação com satélites geoestacionários, o que permite uma transmissão de sinal mais rápida. Aliás, a saber, empresa utiliza seu foguete Falcon 9 para lançar os satélites em missões regulares. Atualmente, a Starlink possui cerca de 3 mil satélites operacionais e tem como objetivo alcançar 42 mil em órbita terrestre baixa.

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Imagem reprodução Starlink via CNN Brasil

Cobertura

Atualmente, a Starlink oferece serviço de Internet em vários países ao redor do mundo. No entanto, existem algumas restrições em alguns países, como Cuba, Venezuela, Rússia, China e Irã. E, claro, a empresa já está ativa em toda a América do Sul, incluindo o Brasil, Chile, Peru, Colômbia e Equador.

Concorrência

Em relação aos concorrentes, a Starlink enfrenta a concorrência do Project Kuiper, desenvolvido pela Amazon, que também planeja lançar satélites para fornecer Internet rápida as comunidades com dificuldade de acesso à comunicação. Outros concorrentes incluem a Viasat, que oferece serviços de Internet via satélite e a HughesNet, que também já opera no Brasil.

Como a Starlink opera no Brasil?

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) autorizou a Starlink a operar no Brasil em janeiro de 2022. A mensalidade do serviço da empresa no país é de R$ 230, e o kit de equipamentos (antena, roteador e cabos) custa R$ 2.000 – dados de 2023.

Velocidade

A velocidade de conexão da Starlink varia, mas atualmente fica entre 100 Mb/s e 200 Mb/s (megabits por segundo). Só que a empresa tem como meta alcançar, em breve, velocidades de download de até 10 Gb/s (gigabits por segundo) no futuro.

Queremos fazer um comparativo com o que é oferecido pela HughesNet no Brasil. Aqui, a empresa tem como foco os produtores rurais que não têm acesso à Internet. E a empresa promete mais, lançar um novo satélite chamado Jupiter 3, que oferecerá uma velocidade de download de até 100 Mb/s.

No mais, sabe-se que a Viasat tem previsão de começar por aqui a partir do segundo semestre de 2023 com o ViaSat-3. E também é provável que a HughesNet consiga lançar o Jupiter 3 ainda em 2023 para melhorar seus serviços oferecidos.

Qual a realção da Starlink com o submarino que desapareceu?

Antes de tudo, é importante dizer que NÃO, a tecnologia da Starlink, serviço de Internet via satélite da SpaceX, NÃO funciona em submarinos!

Porém, a empresa responsável pela missão do submarino que desapareceu, a OceanGate, utilizava a Starlink para manter a comunicação com a superfície através do barco da missão, o “Polar Prince”. Só que não foi esclarecido ainda para a imprensa se o submarino Titan também utilizava o serviço de Internet.

Certa vez, a OceanGate chegou a declarar nas mídias o seguinte: “Apesar de estarmos no meio do Atlântico Norte, temos a conexão de internet necessária para fazer da nossa operação de mergulho ao Titanic um sucesso. Obrigado, Starlink!”. Este post foi recentemente descoberto por internautas, que cobraram de Musk alguma atitude para encontrar o submarino desaparecido. “Elon Musk, esses caras estão perdidos a 3.800 m debaixo d’água no Atlântico. Eles usam a Starlink para se comunicar com seus sub via texto. Você pode ajudar, por favor? Eles têm 96 horas de oxigênio.”, afirmou um deles.

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Imagem reproduzida de Miawpukek Horizon Maritime Services, via OceanGate Expeditions

Acontece que a comunicação entre o navio e o submersível, depois de afundar, era feita com uma tecnologia totalmente diferente: sonar. A essas profundidades, não é possível usar GPS ou se comunicar por ondas de rádio. A solução precisa ser mecânica, por ondas sonoras. É o chamado link acústico, por meio de um transponder.

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Imagem reproduzida de Michal Mrozek, Unsplash, via Canaltech

Resumindo, não há relação direta entre o desaparecimento do submarino e a Starlink, uma vez que a tecnologia não é projetada para funcionar em submarinos devido à reduzida capacidade de sinal em grandes profundidades.

É importante destacar as questões levantadas pelas pessoas, incluindo especialistas, em relação às medidas adotadas pela OceanGate para conduzir suas pesquisas e expedições ao Titanic. Será que a escolha de comunicação foi apropriada? O design do submarino estava em boas condições? Os parâmetros de segurança do equipamento foram seguidos e eram adequados?

Gostaríamos de saber a sua opinião sobre esse caso. Compartilhe seus pensamentos conosco na seção de comentários!

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Fontes: G1, UOL.

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Na semana passada, recebemos com muita tristeza a notícia de que um submersível, conhecido como Titan, foi implodido durante sua descida para ver os destroços do famoso Titanic, mas os detalhes específicos sobre a implosão não foram divulgados. Por hora, o que se sabe é que a pressão no fundo dos oceanos é mesmo muito forte e que qualquer falha ou rachadura no submersível poderia ter causado a implosão. Mas, aliás, por que a pressão no fundo dos oceanos é mesmo tão forte? É isso que veremos neste texto do Engenharia 360!

pressão fundo dos oceanos
Imagem reproduzida de G1 – Globo

O que é pressão e como é aplicada sobre uma área?

Sabe aquela sensação de ouvido tampado em um avião? Bem ela ocorre devido à diferença de pressão em diferentes altitudes. É que a atmosfera exerce peso sobre tudo que está na superfície terrestre, incluindo nossas cabeças. E a pressão é justamente a força aplicada sobre uma área. Já no nível do mar, nesse caso, onde estamos no local de menor altitude, a pressão é maior. Assim, conforme aumentamos a altitude, a coluna de ar sobre nossas cabeças diminui o que reduz a pressão exercida sobre elas. Essa diferença de pressão causa a sensação de ouvido tampado, pois o corpo tenta equilibrar essa diferença.

Por que a pressão no fundo dos oceanos é tão forte?
Imagem reproduzida de

Pressão hidrostática

No caso da pressão no fundo dos oceanos, ela é muito forte devido à pressão hidrostática causada pela coluna de água acima de nós, somada à pressão atmosférica que já estamos acostumados. A água é mais densa do que o ar, o que faz com que a pressão de uma coluna de água seja maior do que a de uma coluna de ar do mesmo tamanho.

Pressão média no nível do mar

A pressão média no nível do mar é de aproximadamente 1 atmosfera (1 atm) ou 101325 Pascal (Pa). À medida que aumentamos a altitude, a pressão diminui, pois a coluna de ar sobre nós diminui, resultando em menos peso e pressão exercida. A cada 10 metros de profundidade no mar, aumenta-se 1 atmosfera de pressão ou 1 atm.

Por que a pressão no fundo dos oceanos é tão forte?
Imagem reproduzida de Quora

Vale destacar que a alta pressão causada pela água no fundo do mar intensifica outros fenômenos, como a força de empuxo e a pressão exercida nas laterais do corpo ou de um objeto.

Veja Também: TUDO sobre a Engenharia do Titan, o submersível desaparecido em expedição ao Titanic

Como a Física explica a pressão no fundo dos oceanos?

Terceira Lei de Newton

Isaac Newton, um dos maiores físicos da História, fez diversas contribuições para a ciência. Ele introduziu as famosas Leis de Newton, que são fundamentais para explicar fenômenos do nosso dia a dia. A Terceira Lei de Newton, conhecida como a lei de ação e reação, estabelece que para toda ação há uma reação oposta, de igual intensidade. Essa lei explica que, quando uma força é aplicada a um corpo, há uma força no sentido oposto com a mesma intensidade.

pressão fundo dos oceanos
Imagem de LuqueStock em Freepik

Por falar nisso, a Terceira Lei de Newton não está diretamente relacionada ao equilíbrio do nosso corpo na superfície da Terra, mas sim à interação entre forças. No entanto, podemos inferir que o equilíbrio do nosso corpo na superfície da Terra é resultado de uma combinação de forças, incluindo a força da gravidade exercida pela Terra e as forças de reação exercidas pelo nosso corpo. Essas forças se equilibram, permitindo que permaneçamos em equilíbrio e não colapsemos. No entanto, em regiões onde esse equilíbrio é impossível, como no fundo dos oceanos, a pressão e outros fatores podem afetar nosso corpo de maneira significativa.

Lei de Boyle

Enfim, todos esses fenômenos citados estão relacionados às leis físicas, como a Terceira Lei de Newton. A Lei de Boyle também é relevante, pois ela estabelece que o volume de um gás é inversamente proporcional à pressão. Ou seja, quando a pressão aumenta, o volume diminui, e quando a pressão diminui, o volume aumenta.

pressão fundo dos oceanos
Imagem de vecstock em Freepik

Veja Também: Explorando as Profundezas: A Tecnologia de Mapeamento de Águas Profundas para Estudo do Titanic

Quais as medidas para evitar acidentes como do Titan?

Repetindo, no caso do submersível Titan, que foi implodido durante a descida para ver o Titanic, qualquer falha ou rachadura no submersível poderia ter causado a implosão, devido à diferença de pressão entre o interior do submersível e o oceano. Por isso, é fundamental que os submersíveis sejam avaliados com base nas normas de segurança para evitar falhas ou brechas que possam resultar na troca de pressão e evitar implosões.

Para evitar implosões em submersíveis, existem normas de segurança que devem ser seguidas. Essas normas incluem avaliação rigorosa dos submersíveis, garantindo que não haja falhas estruturais ou rachaduras que possam comprometer a integridade do objeto e permitir trocas de pressão com o ambiente externo. O cumprimento dessas normas é essencial para evitar implosões e garantir a segurança dos mergulhos em grandes profundidades.

pressão fundo dos oceanos
Imagem reprodução Tiktok via Olhar Digital

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Fonte: Meteored.

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O dia 23 de junho é Dia Internacional das Mulheres na Engenharia. O objetivo de celebrar esta data é destacar o avanço das engenheiras em uma profissão historicamente dominada por homens. Aliás, a saber, a data, estabelecida em 2014 pela Women’s Engineering Society, busca promover a igualdade de gênero, valorizar e apoiar as mulheres engenheiras, além de ressaltar o protagonismo dessas profissionais na inovação tecnológica.

engenharia de automóveis
Imagem de Freepik

Nesse contexto, por exemplo, a empresa Ford, fabricante de automóveis multinacional estadunidense, reafirma seu compromisso com a diversidade, equidade e inclusão, valorizando e destacando as conquistas das mulheres engenheiras que fazem parte do Centro de Desenvolvimento e Tecnologia da empresa. Saiba mais no texto a seguir do Engenharia 360!

engenharia ford
Imagem reproduzida de Wikipédia

O futuro da mobilidade e os investimentos da Ford no setor

Existem várias áreas de engenharia que desempenham um papel importante na moldagem do futuro da mobilidade. Aqui estão algumas delas:

Engenharia de Energia

Se concentra em soluções de infraestrutura de carregamento eficientes e sustentáveis para a transição para veículos elétricos, incluindo redes de carregamento rápido, armazenamento de energia e tecnologias de transferência eficiente de energia.

Engenharia de Software

Desempenha um papel importante na mobilidade, por meio do desenvolvimento de algoritmos para veículos autônomos, sistemas de assistência ao motorista, aplicativos de compartilhamento de carros e soluções de conectividade.

Engenharia de Materiais

Está envolvida na criação de materiais mais leves e resistentes, como a fibra de carbono, além de desenvolver materiais para baterias mais eficientes e duráveis.

Engenharia de Controle e Robótica

Trabalha no desenvolvimento de sistemas de direção autônoma, controle de tráfego inteligente, drones de entrega e outras soluções robóticas para a mobilidade urbana.

Engenharia de Infraestrutura

É responsável pelo planejamento e projeto de redes de transporte eficientes, incluindo sistemas de transporte público, ciclovias, estações de carregamento e infraestrutura inteligente, fundamentais para a mobilidade sustentável.

Engenharia Automotiva

Busca desenvolver veículos mais eficientes e sustentáveis, por meio de avanços na tecnologia de motores, eletrificação, sistemas de bateria e estruturas mais leves e seguras.

Por falar nisso, a Ford possui nove centros de Engenharia no mundo. O principal Centro de Desenvolvimento e Tecnologia da Ford no Brasil está localizado na Bahia. Nesse momento, a empresa está trabalhando em diversas áreas de Engenharia para moldar o futuro da mobilidade, incluindo veículos elétricos, conectados e tecnologias autônomas. Vale destacar neste texto o desenvolvimento de produtos, softwares e patentes relacionadas à mobilidade elétrica, sistemas de freios e veículos elétricos como o Mustang Mach-e e a F-150 Lightning.

Quais são alguns dos avanços feitos pelas mulheres engenheiras no Centro de Desenvolvimento e Tecnologia da Ford?

A Ford valoriza e apoia as mulheres engenheiras por meio do fomento à diversidade, equidade e inclusão. A empresa reconhece o papel fundamental da diversidade na criação de ambientes criativos e no impulsionamento da inovação.

Algumas das realizações das mulheres engenheiras no Centro de Desenvolvimento e Tecnologia da Ford incluem:

Engenheira Química

Cristiane Gonçalves é formada em Química Aplicada e contribuiu para pesquisas que resultaram em quatro patentes de novos materiais automotivos. Ela trabalha atualmente na verificação de documentações técnicas de segurança para sistemas eletroeletrônicos.

engenharia ford
Imagem Cristiane Gonçalves via Ford – Ideal

Engenheira Mecânica

Silvia Iombriller é uma engenheira mecânica aeronáutica com vasta experiência no mercado automotivo. Ela lidera a área de desenvolvimento de freios dos veículos comerciais da Ford na América do Norte e o time global de freios a ar. Ela foi responsável pela introdução do ABS em veículos comerciais e pela revisão da normatização de freios no Brasil.

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Imagem Silvia Iombriller via Ford – Ideal

Engenheira de Projetos

Júlia Matos é especializada no desenvolvimento de veículos elétricos. Ela está envolvida no desenvolvimento do Mustang Mach-e e da F-150 Lightning, trabalhando na validação de peças estruturais para garantir a segurança e durabilidade dos veículos.

engenharia ford
Imagem Júlia Matos via Ford – Ideal

Engenheira Elétrica

Aline Santos é uma engenheira elétrica com experiência na Qualidade de Desenvolvimento do Produto. Ela participou do lançamento da Nova Ranger e está envolvida no lançamento global da Nova Explorer.

engenharia ford
Imagem Aline Santos via Ford – Ideal

Concluímos, então, que essas engenheiras estão envolvidas em projetos inovadores relacionados a veículos elétricos, desenvolvimento de materiais, sistemas de freios e lançamento de novos modelos de veículos. E, sim, seus esforços contribuem para a criação de tecnologias avançadas, impulsionando a mobilidade do futuro e sendo uma inspiração, demonstrando o protagonismo das mulheres na engenharia e na inovação automotiva.

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Fontes texto e imagens: Ford, via Laura Souza, empresa Ideal.

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O desastre do submarino Titan durante uma expedição aos destroços do Titanic deixou autoridades e especialistas em busca de respostas para essa terrível tragédia. O desaparecimento do submarino foi atribuído à implosão, resultando em um colapso repentino e devastador. Nesse caso, o submarino encontrava-se em uma profundidade impressionante de aproximadamente 3.800 metros, onde a pressão da água atinge níveis extremamente altos.

titan - exploração titanic
Imagem reproduzida de Blog Esmael Morais

Agora, esforços estão sendo direcionados para entender as circunstâncias exatas que levaram à implosão do submarino Titan, a fim de evitar futuros acidentes e garantir a segurança nas explorações submarinas. Confira mais informações neste texto do Engenharia 360!

Qual era o cenário provável no submarino Titan?

O submarino Titan foi construído com materiais como fibra de carbono e titânio. Esses materiais foram escolhidos por sua resistência e durabilidade. No entanto, a combinação desses materiais ainda é pouco estudada em relação ao comportamento sob diferentes pressões.

O cenário provável no submarino Titan é que a estrutura do casco tenha sofrido danos durante as submersões anteriores, acumulando amassados e trincas. Mesmo que o submarino tenha sido dimensionado corretamente para a missão inicial, esses danos podem levar a uma falha estrutural. Um pequeno amassado ou trinca, representando uma pequena porcentagem da superfície do casco, pode comprometer a resistência do submarino e reduzir sua capacidade de operar em profundidades extremas.

É claro que, devido à falta de clareza sobre as circunstâncias exatas do acidente, ainda não é possível determinar com certeza o que causou a implosão no submarino Titan. No entanto, sabe-se que a combinação de danos acumulados na estrutura do casco e a pressão extrema da água provavelmente desempenharam um papel importante no colapso do submarino. Explicamos melhor a seguir!

titan - exploração titanic
Imagem reproduzida de Correio Braziliense
titan - exploração titanic
Imagem reproduzida de Hugo Gloss – UOL

Como a pressão externa afeta um submarino como o Titan em grandes profundidades?

Fato, portanto, que a implosão do submarino Titan foi causada por uma falha catastrófica na câmara de pressão do submersível!

Os destroços encontrados indicam que a embarcação foi esmagada de fora para dentro devido à pressão na grande profundidade em que se encontrava. Essa pressão em grandes profundidades exerce uma força intensa sobre o casco dos dispositivos, que devem ser projetados para suportá-la. Qualquer pequeno dano na estrutura – trincas ou amassados acumulados ao longo do tempo – podem comprometer sua integridade e reduzir sua capacidade de resistência, com os materiais, se partindo ou ficando retorcidos devido à pressão intensa.

Veja Também: TUDO sobre a Engenharia do Titan, o submersível desaparecido em expedição ao Titanic

Quais serão as consequências para futuras viagens submarinas após esse acidente?

Antes de tudo, vale destacar que a demora em alertar a Guarda Costeira sobre o desaparecimento do submarino Titan não foi explicada até o momento. As autoridades foram informadas do desaparecimento oito horas após o veículo perder contato com a superfície. Os representantes da empresa proprietária do navio se recusaram a explicar os motivos por trás dessa demora e afirmaram que todos os protocolos foram seguidos na missão.

Agora, a Guarda Costeira americana será responsável pela investigação do acidente. Ainda não há clareza sobre as ações que serão tomadas nesse sentido. No entanto, as consequências para futuras viagens submarinas após esse acidente podem incluir:

  • a criação de novos protocolos de segurança,
  • uma possível reforço na fiscalização desse tipo de atividade,
  • e uma maior atenção à tecnologia e estrutura dos submersíveis utilizados, visando evitar acidentes similares no futuro.

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Fontes: O Globo, Exame,

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Neste texto do Engenharia 360, queremos apresentar um lindo ateliê localizado no sul da França que foi feito com materiais sustentáveis, sendo um excelente exemplo de Bio-arquitetura. O mesmo faz parte do centro cultural Luma Arles, um campus de arte contemporânea criado por Maja Hoffmann, uma colecionadora bilionária suíça e herdeira da farmacêutica Roche. Certamente você nunca viu um projeto assim! Mais informações e imagens a seguir!

Entendendo o conceito de Bio-arquitetura

A bio-arquitetura busca constantemente soluções inovadoras e sustentáveis para a construção de edifícios.

edifício ecológico Le Magasin Électrique
Imagem reprodução Twitter @Furmadamadam, Adrian Deweerdt (LUMA), via Designboom

Esse modelo de Arquitetura utiliza técnicas como o uso de materiais sustentáveis, como madeira certificada e bambu, e incorpora sistemas de energia renovável, como painéis solares e turbinas eólicas. Além disso, ela integra elementos naturais, como jardins verticais e telhados verdes, e utiliza sistemas de captura e reutilização de água da chuva. Nesse sentido, o design bioclimático é planejado levando em consideração o clima local, a orientação solar e a ventilação natural, visando otimizar o conforto térmico e reduzir o consumo de energia.

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Conhecendo o edifício ecológico Le Magasin Électrique

O ateliê, chamado de Le Magasin Électrique, é uma construção experimental desenvolvida por um coletivo de Londres chamado Assemble e pelo escritório belga BC Architects. Nas suas proximidades, como parte do centro cultural Luma Arles, há um parque de 10 hectares, que inclui uma torre assinada por Frank Gehry e vagões de trem do século XIX convertidos em salas de exposições.

Mas, neste texto, queremos enfatizar mesmo as características do ateliê, que utiliza materiais bio-arquitetônicos, como maçanetas, luminárias e painéis de revestimento de sal, auxiliando na eliminação de germes; painéis feitos de girassóis, para proporcionar conforto acústico; móveis de Fallopia japonica e corantes feitos de urina reciclada.

A construção foi inspirada no Teatro Oficina de São Paulo e é considerada a peça mais radical do complexo, representando um exemplo do futuro da bio-arquitetura.

edifício ecológico Le Magasin Électrique
Imagem reprodução Twitter @Furmadamadam, Adrian Deweerdt (LUMA), via Designboom
edifício ecológico Le Magasin Électrique
Imagem reprodução Twitter @Furmadamadam, Adrian Deweerdt (LUMA), via Designboom

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Durante as obras do Le Magasin Électrique, fez-se o uso de muitas técnicas sustentáveis, como a reutilização de telhas quebradas no piso e a utilização de taipa nas paredes internas, feitas com detritos de demolição, pó de calcário e argila branca. Além disso, o ateliê incorpora sistemas de reciclagem de água, incluindo um sistema de filtragem baseado em algas para a urina, e utiliza plantas cultivadas para produção de corantes. No exterior do edifício, foram cultivadas plantas para a produção de corantes, todas regadas com água reutilizada, incluindo o resíduo líquido dos banheiros, que é separado e filtrado por um sistema à base de algas.

Enfim, o Le Magasin Électrique, por ser uma construção experimental, serve de testes para esses materiais bio-arquitetônicos e tem como objetivo ser um ambiente em constante transformação, continuando a ser um espaço de testes para novos materiais e soluções sustentáveis.

edifício ecológico Le Magasin Électrique
Imagem reprodução Twitter @Furmadamadam, Adrian Deweerdt (LUMA), via Designboom

Outros exemplos de bio-arquitetura

A bio-arquitetura é uma abordagem na arquitetura que busca integrar princípios e elementos da natureza no projeto e na construção de edifícios sustentáveis e saudáveis. Ela valoriza a utilização de materiais e técnicas de construção que minimizam o impacto ambiental e promovem a harmonia com o meio ambiente.

Alguns exemplos bem-sucedidos de bio-arquitetura incluem:

The Edge, em Amsterdã, Holanda

Este edifício é considerado o prédio de escritórios mais sustentável do mundo. Ele incorpora recursos avançados de eficiência energética, como painéis solares, sistemas de iluminação inteligente e controle de climatização baseado em sensores.

arquitetura sustentável
Imagem reproduzida de C4Real

One Central Park, em Sydney, Austrália

Esse empreendimento residencial apresenta uma fachada coberta por plantas verticais, que ajuda a melhorar a qualidade do ar e reduzir o consumo de energia. Ele também utiliza água da chuva para irrigação e painéis solares para geração de energia.

arquitetura sustentável
Imagem reproduzida de Sardaka, via Wikipedia – https://en.wikipedia.org/wiki/One_Central_Park#/media/File:(1)Central_building_Broadway_Sydney-1.jpg

The Bullitt Center, em Seattle, EUA

Trata-se de um edifício comercial que é um modelo de design sustentável. Ele possui um sistema avançado de energia solar, captura e reutiliza água da chuva, utiliza materiais de construção ecologicamente corretos e enfatiza a iluminação natural e a ventilação cruzada.

arquitetura sustentável
Imagem reproduzida de bullittcenter.org

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Fontes: Revista Casa e Jardim, DesignBoom.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

A Lei de Gauss é uma das leis fundamentais do eletromagnetismo, formulada por Carl Friedrich Gauss. Basicamente, ela descreve a relação entre o fluxo elétrico por uma superfície fechada e a carga elétrica contida, estabelecendo que o fluxo elétrico via uma superfície fechada é proporcional à carga elétrica contida dentro dessa superfície. A saber, o fluxo elétrico é uma medida da quantidade de linhas de campo elétrico que atravessam a superfície. Mais informações, no texto a seguir, do Engenharia 360!

lei de gauss
Carl Friedrich Gauss | Imagem de Gottlieb Biermann em Wikipédia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Carl_Friedrich_Gauss#/media/Ficheiro:Carl_Friedrich_Gauss.jpg

Veja Também: Série Grandes Matemáticos: quem foi Gauss?

Compreendendo melhor a física da Lei de Gauss

Antes de tudo, vale destacar que a Lei de Gauss para o campo elétrico e a Lei de Gauss para o campo magnético são formuladas de maneiras diferentes e descrevem propriedades distintas dos campos.

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Campo elétrico

Repetindo, a Lei de Gauss para o campo elétrico afirma que o fluxo elétrico através de uma superfície fechada é proporcional à carga elétrica total contida dentro dessa superfície. Em outras palavras, a quantidade de linhas de campo elétrico que atravessam uma superfície está relacionada à carga elétrica presente dentro dessa superfície. Essa lei é expressa matematicamente pela equação:

∮ E · dA = Q/ε₀

Onde ∮ E · dA representa o fluxo elétrico através da superfície fechada, Q é a carga elétrica contida dentro da superfície e ε₀ é a permissividade do vácuo.

Veja Também: A Inspiração por Trás da Lei de Faraday: Explorando o Fenômeno Eletromagnético

Campo magnético

Por outro lado, a Lei de Gauss para o campo magnético afirma que o fluxo magnético através de uma superfície fechada é sempre zero. Em outras palavras, não existem “monopólos magnéticos” isolados, e as linhas de campo magnético são sempre fechadas. Essa lei é expressa matematicamente pela equação:

∮ B · dA = 0

Onde ∮ B · dA representa o fluxo magnético através da superfície fechada.

lei de gauss
Imagem reproduzida de Mundo Educação – UOL

Eletrodinâmica

Ademais, a Lei de Gauss para o campo elétrico está relacionada à eletrodinâmica, sendo uma das quatro equações de Maxwell, que descrevem de maneira fundamental o comportamento dos campos eletromagnéticos. Compare as equações:

  • ∮ E · dA = Q/ε₀ (Lei de Gauss para o campo elétrico)
  • ∮ B · dA = 0 (Lei de Gauss para o campo magnético)
  • ∮ E · dl = -dΦB/dt (Lei de Faraday)
  • ∮ B · dl = μ₀I + μ₀ε₀(dΦE/dt) (Lei de Ampère-Maxwell)

Essas equações descrevem como os campos elétricos e magnéticos interagem e como são afetados pela presença de cargas elétricas e correntes. Juntas, elas fornecem uma base teórica completa para o estudo da eletrodinâmica e do eletromagnetismo.

Situações em que a Lei de Gauss pode ser aplicada

Quando aplicada para determinar o campo elétrico produzido por distribuições simétricas de carga, como esferas e cilindros, a Lei de Gauss permite simplificar o cálculo ao explorar a distribuição. Aliás, a escolha adequada da superfície gaussiana permite reduzir o cálculo do fluxo elétrico a uma expressão mais simples, facilitando a determinação do campo elétrico.

lei de gauss
Imagem reproduzida de Wikipedia
lei de gauss
Imagem reproduzida de USP

A Lei de Gauss também pode ser usada para analisar a polarização elétrica de materiais dielétricos – materiais isolantes que não conduzem eletricidade facilmente. Quando um dielétrico é colocado em um campo elétrico externo, ele se polariza, criando uma distribuição de cargas internas. Enfim, esse estudo físico pode ser aplicado para determinar o campo elétrico resultante da polarização das cargas no dielétrico.

No entanto, a Lei de Gauss possui algumas limitações. Ela é aplicável apenas a sistemas com simetria adequada, o que restringe seu uso em casos de distribuições de carga complexas e assimétricas. Além disso, a lei pressupõe que o campo elétrico seja uniforme em toda a superfície considerada, o que nem sempre é verdadeiro em situações práticas.

Projetos de Engenharia

  • Projetos de Antenas: A Lei de Gauss é usada para determinar as distribuições de campo elétrico e magnético ao redor das antenas. Isso ajuda a projetar antenas eficientes, maximizando a radiação e minimizando a interferência eletromagnética indesejada.
  • Análise de Campos Eletromagnéticos: A Lei de Gauss pode ajudar a determinar a carga elétrica ou densidade de carga dentro de uma região fechada, fornecendo informações valiosas para a engenharia de sistemas eletromagnéticos.
  • Cálculos de Capacitância: A Lei de Gauss, aplicada para calcular a capacitância de condutores e sistemas dielétricos, permite relacionar o fluxo elétrico através de uma superfície fechada à carga elétrica armazenada em um capacitor. Isso é essencial para projetar circuitos e dispositivos que envolvam armazenamento de carga elétrica.
  • Eletrostática e Magnetostática: A Lei de Gauss, no estudo de fenômenos eletrostáticos e magnetostáticos, pode fornecer uma descrição matemática das interações entre cargas elétricas e campos magnéticos. Essa compreensão é fundamental para projetar sistemas elétricos e magnéticos estáticos.

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Fontes: UOL, Wikipédia.

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O último filme do Indiana Jones é “Indiana Jones e a Relíquia do Destino”. O filme está previsto para ser lançado nos cinemas em 30 de junho de 2023, após um adiamento de quase um ano decretado pela Disney. E nesse longa-metragem, o diretor James Mangold substituiu Steven Spielberg na direção do filme.

Mas um fato curioso é que a introdução do filme, que terá 25 minutos, será ambientado em 1944, durante a Segunda Guerra Mundial, com a personagem enfrentando os nazistas. Mas como, se o ator Harrison Ford tem hoje 80 anos? Bem, é aí que entram as novas tecnologias. Para parecer mais jovem e conseguir interpretar o seu papel com visual de 40 anos atrás, sua imagem será rejuvenescida com ajuda da Inteligência Artificial (IA). Saiba mais neste texto do Engenharia 360!

indiana jones em inteligência artificial (IA)
Imagem reproduzida de Chippu

Como o novo filme do Indiana Jones marcará um novo momento para o uso da tecnologia?

O filme “Indiana Jones e a Relíquia do Destino” marca, de fato, um novo momento para o uso da tecnologia, especificamente a Inteligência Artificial generativa. A tecnologia de IA foi usada para criar uma versão digitalmente rejuvenescida do ator, permitindo que ele interprete uma versão mais jovem de Indiana Jones durante essa sequência do filme. Só que isso não tem sido muito bem uma novidade, vale destacar!

A tecnologia de rejuvenescimento digital tem sido utilizada em outros filmes, como “Vingadores: Ultimato” e “Star Wars: A Ascensão Skywalker”, porém, acredita-se que o uso do mesmo recurso em “Indiana Jones 5” seja um avanço significativo e marcante.

indiana jones em inteligência artificial (IA)
Indiana Jones há 40 anos e hoje, no modelo feito em IA | Imagem reproduzida de Yahoo

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Etendendo melhor a Inteligência Artificial (IA) generativa

A Inteligência Artificial (IA) generativa é um ramo da IA que se concentra na criação de conteúdo original, como imagens, música, texto e até mesmo vídeos. Em vez de apenas reproduzir dados existentes, a IA generativa tem a capacidade de gerar novas informações com base nos padrões e no conhecimento adquirido durante o treinamento.

No contexto das montagens digitais, a IA generativa pode ser usada para criar composições de imagens combinando elementos de diferentes fontes. Ela pode analisar um conjunto de imagens de referência e, com base em seu aprendizado prévio, gerar uma nova imagem que incorpora características e estilos dessas referências. Isso pode ser útil na criação de montagens artísticas, design gráfico ou até mesmo na produção de efeitos visuais para filmes.

Quanto aos filmes de longa-metragem, a IA generativa pode ser utilizada de várias maneiras. Por exemplo, ela pode auxiliar na criação de efeitos especiais e visuais de alta qualidade, gerar ambientes virtuais realistas, aprimorar a qualidade da imagem ou até mesmo ajudar na criação de roteiros. Além disso, a IA generativa pode ser usada para automatizar tarefas tediosas, como a rotoscopia (processo de recorte de objetos em uma filmagem), acelerando o processo de produção.

No entanto, é importante destacar que, apesar de suas capacidades impressionantes, a IA generativa ainda requer supervisão e orientação humana para garantir resultados desejados e éticos. O papel dos artistas e profissionais de cinema é fundamental na combinação da criatividade humana com as capacidades gerativas da IA para obter resultados excepcionais no mundo do cinema.

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Como o ator se sente em relação a ser mais jovem no filme?

O ator Harrison Ford afirmou que é a primeira vez em que ele acredita na recriação digital e que o resultado foi convincente, embora um pouco assustador. Ele também mencionou que não sente nostalgia em ver sua versão mais jovem, e está feliz com sua idade atual. Portanto, o uso dessa tecnologia de rejuvenescimento digital para trazer de volta um personagem icônico como Indiana Jones pode representar um marco importante na história do uso dessa tecnologia no cinema.

indiana jones em inteligência artificial (IA)
Imagem reproduzida de Yahoo Finanças
indiana jones em inteligência artificial (IA)
Imagem reproduzida de Mundo Conectado

Quais as expectativas da equipe de cinema sobre a experiência que os espectadores terão?

De acordo com as informações compartilhadas nas mídias, o diretor James Mangold descreve a experiência que os espectadores terão em “Indiana Jones e a Relíquia do Destino” como uma dose de adrenalina no início do filme, permitindo que eles literalmente vivenciem o espírito aventureiro dos primeiros anos do personagem. Já a produtora Kathleen Kennedy espera que as pessoas pensem que encontraram gravações antigas inéditas e acreditem que o trecho específico do filme foi filmado há 40 anos, proporcionando uma sensação autêntica de estar em um filme de Indiana Jones.

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Fontes: Terra, UOL, Veja, Omelete, Fast Company Brasil.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Redação 360

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Fazendas verticais são sistemas agrícolas que cultivam alimentos em estruturas verticais, como edifícios ou contêineres empilhados, usando técnicas avançadas de cultivo. Elas maximizam a produtividade por área, permitem o cultivo durante todo o ano, independentemente do clima, e reduzem a dependência de pesticidas, economizando água e energia. Porém, mesmo sendo uma excelente solução, essas fazendas enfrentam crises, com startups declarando falência e inadimplência.

Nesse momento, investidores buscam negócios lucrativos, perdendo interesse na inovação. Empresas como AeroFarms, Kalera e AppHarvest sofrem com falta de financiamento e lucros incertos. Enfim, a rentabilidade das fazendas verticais é um desafio, apesar de seu potencial para enfrentar mudanças climáticas e insegurança alimentar. Saiba mais neste texto do Engenharia 360!

Quais as vantagens das fazendas verticais em comparação com as fazendas tradicionais?

As fazendas verticais têm benefícios como a utilização eficiente do espaço, permitindo que sejam implementadas em áreas urbanas densas. Elas também possibilitam a produção contínua de alimentos. Além disso, reduzem a pegada de carbono ao diminuir o transporte de longa distância dos alimentos. E elas fazem uso eficiente de recursos por meio de técnicas avançadas de manejo.

fazendas verticais
Imagem reproduzida de Planeta Campo

Para áreas urbanas densamente povoadas, as fazendas verticais são essenciais para garantir a segurança alimentar, fornecendo alimentos frescos e cultivados localmente. No fim das contas, isso promove a conservação dos recursos e a preservação das áreas rurais!

fazendas verticais
Imagem reproduzida de Fast Company Brasil

Uma variedade de cultivos pode ser cultivada em fazendas verticais, como folhas verdes, ervas, frutos pequenos, plantas de porte médio, microverdes e brotos. No entanto, é importante selecionar as espécies adequadas e desenvolver técnicas de cultivo apropriadas para esses ambientes controlados.

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Quais são os principais desafios enfrentados na implementação das fazendas verticais?

Antes de tudo, precisamos destacar que fazendas verticais enfrentam diversos desafios, incluindo altos custos iniciais, consumo de energia, gerenciamento da umidade, seleção e otimização de cultivos, e escalabilidade. A construção e operação de uma fazenda desse tipo exigem investimentos significativos em infraestrutura, tecnologia e sistemas de controle ambiental. Aliás, os custos envolvidos incluem aquisição de terrenos, construção das instalações, equipamentos como sistemas de iluminação artificial e controle ambiental, além dos custos operacionais contínuos, como energia elétrica, água, manutenção e insumos.

fazendas verticais
Imagem reproduzida de Ag, Evolution – Canal Rural

Para otimizar o crescimento das plantas, as fazendas verticais fazem uso de tecnologias como iluminação artificial com luzes LED, sistemas de controle ambiental para monitorar e ajustar temperatura, umidade, CO2 e circulação de ar, sistemas hidropônicos ou aeropônicos para fornecer nutrientes e água diretamente às raízes, além de sensores e automação para monitoramento e ajuste das condições das plantas. Outras práticas incluem recirculação de água para reduzir o consumo e desperdício, e o uso de Inteligência Artificial e análise de dados para otimizar o crescimento das plantas e melhorar a produtividade.

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Qual o cenário atual das startups de fazendas verticais?

Fazendas verticais estão enfrentando dificuldades financeiras e algumas empresas estão indo à falência devido a avaliações superestimadas, queda do interesse dos investidores, desafios operacionais e margens estreitas. Na verdade, as fazendas verticais ainda não conquistaram bem uma participação significativa no mercado, mas há potencial de crescimento, especialmente em regiões como o Oriente Médio, que enfrenta desafios de insegurança alimentar e busca diversificar seus investimentos. Em resumo, as empresas precisam focar na lucratividade, eficiência operacional e demonstrar resultados tangíveis para atrair investidores e garantir o sucesso a longo prazo.

fazendas verticais
Imagem reproduzida de Vivo Meu Negócio
fazendas verticais
Imagem reproduzida de ANAFISCO

Mas devemos pensar positivamente! Afinal, as fazendas verticais são consideradas cruciais para o futuro da agricultura devido à sua capacidade de cultivar alimentos em ambientes controlados. Por isso mesmo, nos últimos anos, várias startups de agricultura vertical surgiram, com algumas delas obtendo investimentos significativos e altas avaliações, apesar dos pesares.

Só que, embora o potencial de crescimento seja promissor, conquistar a tão necessária participação significativa do mercado pode levar tempo. O interesse em financiar fazendas verticais especialmente no Oriente Médio é por conta disponibilidade de energia barata nessa região. Mas isso não diminui a preocupação com a rentabilidade das startups de agricultura vertical. Então, o futuro agrícola parece que continuará incerto.

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Fontes: Infomoney.

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Engenharia 360

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O fósforo é um elemento químico encontrado na tabela periódica, com o símbolo P e o número atômico 15. Trata-se de um não-metal que desempenha um papel fundamental na vida, sendo encontrado em todas as formas de vida conhecidas. Por exemplo, ele está na forma de íons fosfato (PO4³⁻), sendo absorvidos pelos organismos através da alimentação, como em carne, leite e grãos. No nosso organismo, vai desempenhar importantes funções, como a manutenção dos ossos e dentes, regulação do pH sanguíneo, produção e armazenamento de energia, síntese de proteínas, funcionamento adequado dos rins e transmissão de sinais nervosos.

fósforo
Imagem de François por Pixabay

Agora, depois de ler toda essa longa introdução, o Engenharia 360 te faz uma pergunta: qual seria a importância de se encontrar ferro no espaço, em outros planetas, luas e mais? Bem, para começar, talvez de que se possa ter vida além da Terra! Então, imagina a alegria dos cientistas ao descobrirem fósforo, um elemento tão fundamental para a vida, em oceano subterrâneo de Encélado, lua de Saturno. Saiba mais a seguir!

As principais fontes naturais de fósfoto na Terra

Na natureza, o fósforo é encontrado em rochas, solos, água e organismos vivos. As principais fontes naturais de fósforo são os fosfatos minerais, como a apatita. Esses fosfatos são liberados no ambiente através de processos geológicos, como a erosão das rochas, e podem ser adquiridos pelos seres vivos por meio da alimentação, ciclo da água e processos biológicos, como a decomposição de matéria orgânica.

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Imagem reproduzida de InfoEscola
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Imagem reproduzida de Educa Mais Brasil

Armazenamento e liberação de fósforo no solo

O fósforo é um elemento químico essencial para a vida, como dito antes. Mas precisamos destacar que sua presença em excesso pode causar problemas ambientais. E para diminuir o impacto negativo do fósforo, é importante adotar práticas e medidas que visem a sua gestão adequada. Aqui estão algumas sugestões para diminuir o impacto do fósforo:

  • Agricultura sustentável: Uso de fertilizantes de liberação lenta, aplicação precisa de fertilizantes, manejo do solo e rotação de culturas reduzem o desperdício e a perda de fósforo.
  • Tratamento de esgoto: Investir em sistemas eficientes e modernos para remover o fósforo do esgoto antes que chegue aos corpos d’água.
  • Conservação do solo: Práticas como plantio direto, cobertura vegetal e construção de terraços reduzem a erosão do solo e a perda de fósforo.
  • Controle de efluentes industriais: Indústrias devem monitorar e tratar adequadamente os efluentes que contenham fósforo antes de liberá-los no meio ambiente.
  • Conscientização e educação: Informar a população sobre os impactos ambientais do fósforo e promover práticas sustentáveis em relação ao uso e descarte de produtos que contenham fósforo.
  • Investimento em pesquisa e desenvolvimento: Desenvolver tecnologias para a remoção e recuperação de fósforo de efluentes e corpos d’água, otimizando seu uso e reduzindo a poluição.

A gestão sustentável do fósforo requer ações em múltiplas frentes, envolvendo governos, indústrias, agricultores e a sociedade como um todo.

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A descoberta de fósforo na lua de Saturno

Antes de tudo, você precisa entender que a lua Encélado possui um oceano sob sua superfície de gelo. E foi nesse ponto que os pesquisadores encontraram fósforo, em grãos de gelo salgado liberados no espaço, agora coletados e analisados pela missão Cassini da NASA. Essa descoberta indica o quê? Que o oceano de Encélado pode ser habitável para a vida!

A título de curiosidade, além de Encélado, outras luas oceânicas em torno de Júpiter e Saturno incluem Europa, Titã e Ganimedes. Futuras missões espaciais, como o Enceladus Orbilander, Jupiter Icy Moons Explorer e o Europa Clipper, estão sendo planejadas para explorar essas luas em busca de sinais de vida. O próximo passo seria enviar uma missão dedicada a Encélado, como o Enceladus Orbilander, para realizar uma análise química mais detalhada do oceano subterrâneo e investigar a habitabilidade do ambiente.

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Imagem reproduzida de Site Inovação Tecnológica
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Imagem reproduzida de Jornal da USP

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O fósforo na criação de DNA

O fósforo é vital para processos biológicos fundamentais, como a criação de moléculas como ácidos nucleicos (DNA e RNA), fosfolipídios (componentes das membranas celulares) e adenosina trifosfato (ATP), que é a principal molécula de energia nas células.

A presença de fosfatos dissolvidos no oceano de Encélado é, portanto, considerada importante. Na maioria dos casos, os fosfatos estão presos em minerais rochosos. Mas, nesse caso, eles estão dissolvidos em grandes quantidades no oceano. Isso torna os fosfatos prontamente disponíveis para a formação de vida. Enfim, essa descoberta tem implicações significativas para a astrobiologia e aumenta a esperança de encontrar vida além da Terra em nosso próprio sistema solar.

As próximas missões podem focar em análises químicas mais aprofundadas do oceano subterrâneo de Encélado, investigando sais dissolvidos, gases, compostos orgânicos e possíveis bioassinaturas. A saber, uma espaçonave capaz de pousar em Encélado teria a capacidade de coletar amostras do oceano e analisá-las em busca de evidências químicas e biológicas.

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Fontes: CNN Brasil.

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Engenharia 360

Redação 360

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A Polícia de Singapura procurou a Engenharia em busca de assistência para aumentar sua presença e aprimorar a vigilância e a eficiência de suas operações de segurança para a população. Como solução para expandir seu contingente de oficiais de linha de frente no Aeroporto de Changi, optou-se pela adoção de robôs de 2 metros. Esses robôs de segurança são responsáveis por patrulhar, criar barreiras em incidentes, alertar espectadores e facilitar a comunicação do público com a polícia por meio de um simples botão localizado na frente dos robôs.

Essa integração da robótica é vista como uma forma de fortalecer as capacidades dos oficiais de linha de frente e tornar as operações policiais mais eficientes. Confira mais informações neste texto do Engenharia 360!

robôs de 2 metros
Imagem reproduzida de Ryan Quek, Força Policial de Singapura, via CNN

Quais as perspectivas da Força Policial de Singapura?

A Força Policial de Singapura planeja implantar mais robôs de segurança progressivamente em toda a cidade-estado nos próximos anos, como parte de seus esforços para fortalecer a presença policial e melhorar a segurança. Os robôs possuem alto-falantes embutidos para transmitir mensagens de áudio e um painel LCD traseiro que exibe mensagens visuais. Eles têm cerca de 1,7 metros de altura, mas podem se estender para até 2,3 metros; equipados com câmeras e visão de 360 graus, oferecendo uma visão desobstruída e melhor gerenciamento de incidentes.

Como citado antes, os robôs de segurança podem formar barreiras durante um incidente. Nesse caso eles alertariam os espectadores usando luzes piscantes, sirenes e alto-falantes, enquanto os mesmos aguardam a chegada de oficiais humanos. Isso, em verdade, ajudaria a manter a ordem e a segurança até que as equipes policiais cheguem ao local.

robô de segurança singapura
Imagem reproduzida de SAPO Tek
robô de segurança singapura
Imagem reproduzida de Ryan Quek, Força Policial de Singapura, via CNN

Veja Também: A Influência Revolucionária de Leonardo da Vinci na Evolução da Robótica

Como foram os testes com os robôs de 2 metros de segurança de Singapura?

Os robôs de segurança de Singapura foram testados por cerca de 5 anos antes de serem implantados no Aeroporto de Changi. E olha que bacana, esses robôs conseguem interagir com o público por meio dos seus alto-falantes embutidos que transmitem mensagens de áudio e um painel LCD traseiro com informações visuais.

Após a implementação dos robôs de 2 metros no aeroporto, as reações das pessoas têm sido variadas em relação a essa tecnologia. Enquanto alguns ficam surpresos e acham a presença dos robôs impressionante, outros expressam desconforto ou até mesmo acham os robôs um pouco assustadores. Em resumo, a percepção do público em relação a essa nova tecnologia é mista.

robô de segurança singapura
Imagem reproduzida de Try Sutrisno Foo, via CNA

Onde mais os robôs têm sido empregados em Singapura?

Além do Aeroporto de Changi, os robôs também têm sido empregados em outras áreas de Singapura. Aliás, durante a pandemia de Covid-19, cães-robôs foram utilizados para garantir o distanciamento social estrito, e robôs de limpeza tornaram-se comuns nas estações de metrô do país, assim como no aeroporto. Esses exemplos demonstram a aplicação de robôs em diferentes contextos para auxiliar nas tarefas cívicas e na manutenção da segurança e higiene das cidades.

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Fontes: CNN.

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