O software Pro-hidráulica é um dos mais requisitados na área da engenharia para tocar projetos hidráulicos e sanitários.

Foi desenvolvido pela empresa Multiplus, que trabalha no ramo de softwares há mais de 36 anos, e faz o maior sucesso entre os profissionais brasileiros.

O que acha de conhecer mais sobre o programa e ver se é ele que vai ajudar você em seu trabalho? Acompanhe!

O que é o Pro-hidráulica?

O Pro-Hidráulica é um software utilizado por engenheiros e profissionais gabaritados da construção civil para o desenvolvimento de instalações hidráulicas e sanitárias.

Além disso, possui sistema integrado com CAD e CAE, que permite representar tubos e conexões através de objetos gráficos, diferentemente do CAD puro.

É possível colocar tubulações em todas as estruturas e ligar com elementos do projeto hidráulico. É um software bem desenvolvido, que também oferece a função de criar projetos detalhados e tridimensional. Aliás, o programa opera em uma base CAD, que apresenta uma solução para o desenvolvimento das projeções feitas com ele.

pro-hidráulica imagem ilustrativa do software
Foto: Multiplus

Aplicações na Engenharia

O Pro-Hidráulica é uma opção interessante para engenheiros que necessitam desenvolver projetos hidráulicos e hidrossanitários. É uma ferramenta de alta tecnologia e que permite um olhar com maior riqueza de detalhes.

Dentre as aplicações nos projetos, destacam-se as instalações de:

  • Instalações de água quente
  • Instalações de água fria
  • Bomba de recalque
  • Águas pluviais
  • Instalações de esgoto
  • Fossas sépticas
  • Gás natural
  • GLP

Entre os pontos de destaque estão a integração CAD e CAE. A saber, o Pro-hidráulica possui um alto nível de automatização das tarefas e com isso proporciona o aumento da produtividade. Ou seja, ele faz os lançamentos automáticos dos tubos e conexões, além de outras funções que ajudam no ganho de tempo e na precisão do projeto.

Também há outros recursos, entre eles o “assistente de projeto”, que contém detalhamentos em planta baixa, isométrico, e vista. Pode ser utilizado na projeção de:

  • Banheiros
  • Cozinhas
  • Lavabos
  • Linha de Chuveiro
  • Linha de lavatório

O Pro-hidráulica oferece, depois da elaboração do projeto de instalação hidráulica e sanitária em perspectiva bidimensional, a opção de ser redimensionado para perspectiva tridimensional da instalação, ou seja, de 2D para 3D.

Ainda, o software conta com o dimensionamento da rede hidráulica de acordo com as Normas NBR pertinentes. Além disso dispõe a função de criar cálculos, como Hazen-Williams, Manning Strickler, entre outros.

Comparação com concorrentes

O mercado de softwares de projetos hidráulicos e hidrossanitários é bem vasto. O Pro-Hidráulica, então, está lado a lado com alguns concorrentes. Conheça a seguir os principais.

CadProj Hidráulica

É um software para desenho e quantificação de projetos hidráulicos. De forma geral, atende instalações prediais, residenciais, comerciais e industriais.

TigreCAD

É um aplicativo gratuito de apoio aos engenheiros e projetistas nos desenhos técnicos para aplicações nos projetos hidráulicos. Foi desenvolvido para integração aos softwares AutoCAD e Revit.

Revit MEP

O Revit possui um módulo especial para o desenvolvimento dos projetos hidrossanitários com alto poder realístico. Além disso, possui a tecnologia de integração BIM. Leia mais sobre o Revit aqui.

Licenças para profissionais e estudantes

A Multiplus oferece uma versão demo gratuita e uma paga do Pro-hidráulica para quem deseja usufruir de suas ferramentas. As faixas de preços variam de acordo com os recursos disponibilizados.

Tanto para baixar versão demo quanto comprar o software, é necessário entrar em contato com a empresa, assim como realizar um cadastro.

Para saber mais sobre as licenças do Pró-Hidráulica, você pode acessar o site da Multiplus.

E então, gostou de conhecer mais sobre o Pró-hidráulica? Acredita que ele ajudaria você em seus projetos? Conte para a gente!

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Engenharia 360

Clara

Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.

Presentes em muitos filmes de ficção científica, os carros voadores deixarão de ser um objeto imaginário e futurístico no Japão a partir de 2023. Os veículos, projetados pela startup japonesa SkyDrive, asseguram completar qualquer distância dentro de Tóquio em apenas 10 minutos e devem se tornar completamente populares somente em 2050.

Carro voador do modelo denominado SD-XX, que se assemelha a um drone e tem como principal característica seu pequeno tamanho
O modelo, denominado SD-XX, se assemelha a um drone e tem como principal característica seu pequeno tamanho. Foto: Reprodução/SkyDrive Inc.

O menor carro voador do mundo

O projeto SD-XX, desenvolvido pela SkyDrive Inc. – que tem a Toyota por trás – com auxílio financeiro do governo japonês, consiste no menor veículo aéreo de todo o globo. Tomohiro Fukuzawa, CEO da fabricante, prevê que o protótipo deva ser apresentado oficialmente em 2023. Ainda, segundo ele, o objetivo é que o carro voador percorra diferentes distâncias no tempo máximo de 10 minutos dentro da capital do Japão.

O analista de tráfego aéreo, Rajeev Lalwani, concedeu uma entrevista ao Japan Times, na qual afirmou que o modelo SD-XX pode ser “uma alternativa econômica e eficiente para viagens de curta e média distância” e, dessa maneira, empresas de automóveis e companhias aéreas consequentemente perderiam mercado.

imagem ilustrativa do SkyDrive Inc, um dos carros voadores da empresa
Foto: Reprodução/SkyDrive Inc.

Detalhes do veículo aéreo

O carro voador tem capacidade para transitar por algumas dezenas de quilômetros com velocidade máxima de 100 km/h – com apenas dois passageiros – e ocupar a vaga de dois carros usuais. Além disso, o veículo só não será completamente autônomo, pois precisará de um motorista para realizar manobras emergenciais.

Por meio de um vídeo promocional, nomeado “O céu não é o limite para o menor carro voador do mundo”, a fabricante SkyDrive exemplifica como seria o dia a dia com um carro voador, como o protótipo que está sendo desenvolvido por ela. O SD-XX possui 1,5 metros de altura e 4 metros de largura por 3,5 metros, com quatro rotores que o fazem permanecer no ar, efetuando pousos e decolagens verticais.

Novo meio de transporte

A ideia principal do projeto é melhorar a mobilidade urbana, reduzindo o engarrafamento nos centros urbanos, bem como transportar pessoas para regiões montanhosas e remotas. O governo japonês também espera que a comercialização de carros voadores possibilite um resgate mais intensificado para vítimas de desastres naturais e outros incidentes.

Ainda em 2023, a SkyDrive Inc. visa colocar em prática o serviço de táxi aéreo em Tóquio e Osaka. O trajeto deve ser realizado entre pontos de negócios e turismo na região da Baía de Osaka – como o Universal Studios Japão, o Aquário Kaiyukan e o Osaka Expo –, e durar cerca três a cinco minutos, contrapondo os vinte minutos que o transporte terrestre costuma levar nesse trecho.

“Queremos lançar um serviço de táxi aéreo em importantes cidades do país, como Osaka e Tóquio, com os voos iniciais sobre o mar, já que seria muito arriscado começar sobrevoando áreas muito populosas”, disse o executivo-chefe Tomohiro Fukuzawa, ex-engenheiro da Toyota, em entrevista ao jornal.

O executivo Fukuzawa, CEO da empresa, assegura, ainda, que o preço do passeio será proporcional ao de uma curta viagem de helicóptero: por volta de 80 mil ienes (R$ 4.030).

imagem ilustrativa do SkyDrive sobrevoando o céu do Japão
Táxi aéreo tornará a rotina diária ainda mais prática e menos estressante. Foto: Reprodução/SkyDrive Inc.

Atualmente, existem centenas de protótipos de veículos aéreos pessoais. No entanto, apenas 20 supostamente serão lançados até a próxima década – englobando os das grandes empresas Uber, Boeing e Airbus.

Curte a tecnologia e inovação japonesa? Conheça Fujisawa SST: a cidade inteligente e sustentável do Japão e outras matérias do correspondente do Engenharia 360 no Japão.

Fontes: TecMundo; Olhar Digital; UOL

E você, teria interesse em um carro voador? Conta para a gente nos comentários!

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Engenharia 360

Samira Gomes

Engenheira de Produção formada pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF); certificada como Yellow Belt em Lean Seis Sigma.

O 5G faz parte de uma transformação digital, vivemos em um mundo cada vez mais conectado. Já não existem mais barreiras entre o mundo físico e o mundo virtual. Isso muda a forma como produzimos, consumimos e até como vivemos.

Não é de hoje que o mundo está experimentando a ansiedade de ter ao dispor a tecnologia 5G. Essa tecnologia irá criar modelos de negócios e moldar as relações entre as pessoas e o ambiente.

O que é?

tecnologia 5g
Fonte: airlectro

É a próxima geração de rede de internet móvel, um novo padrão de transmissão de dados.  A migração para o 5G representa uma mudança de paradigma das comunicações, que possibilita a criação de novos produtos e serviços. Será a primeira rede projetada para ser escalável, versátil e eficiente em termos de consumo energético.

O 2G foi projetado para voz, uso de SMS e envio de e-mails; o 3G para dados, foi possível pela primeira vez enviar fotos e vídeos para outros aparelhos; e o 4G para aplicações de grande fluxo de dados, como streaming de música e vídeo, além de um ganho substancial em velocidade.

O que muda com a implantação do 5G?

A promessa dessa tecnologia é conectar tudo, em qualquer lugar e o tempo todo. E oferecer um enorme potencial para a digitalização da economia, particularmente para a indústria. Trazendo ainda mais velocidade para downloads e uploads, cobertura mais ampla e conexões mais estáveis.

Será aplicável aos campos mais distintos, com um impacto não apenas tecnológico, mas também e sobretudo econômico, tanto que se espera, segundo um estudo da Ericsson no Mobile World Congress 2017, criar um mercado de, pelo menos, US$ 1,23 trilhões em 2026 a ser atendido pelo 5G.

Sua redução no atraso da circulação de informações expande as aplicações que usam big data, inteligência artificial, realidade aumentada, infraestrutura urbana inteligente e internet das coisas. Ou seja, mais do que seres humanos completamente conectados, teremos objetos, eletrodomésticos e cidades inteiras trocando informações de todos os tipos.

Quais são as suas principais vantagens?

A tecnologia proporciona maior segurança, capacidade de tráfego, estabilidade e alta velocidade, características que o 3G e o 4G não foram capazes de oferecer. Vale ressaltar que a principal vantagem que o 5G trará ao mercado estará na possibilidade de criar segmentos de negócios e fomentar uma sociedade cada vez mais conectada.

Veja outras vantagens que o 5G pode proporcionar:

Maior velocidade

Com a alta velocidade do 5G nas empresas, as máquinas não precisarão guardar os dados captados ou produzidos em um HD interno ou externo, podendo ser armazenadas na nuvem. Isso aumentará a eficiência das máquinas com IA e compartilhamento de informações em tempo real.

Maior capacidade

É possível conectar mais computadores ou smartphones ao mesmo tempo sem gerar instabilidade ou comprometer a velocidade da internet. Os downloads de documentos poderão ser realizados mais rapidamente, já que o 5G terá um tempo de resposta da internet próximo a zero.

Conectividade com máquinas inteligentes

O 5G conecta máquinas inteligentes que são movidas pela Inteligência Artificial (IA) ou loT, sendo possível otimizar o tempo de resposta a um comando. Isso permite a personalização das demandas, alteração de pedidos ou a impressão de características especiais das máquinas, diminuindo perdas.

Robótica colaborativa

É uma importante vantagem competitiva para a empresa, pois oferece facilidade na programação, não requer programadores experientes e pode ser realizada diretamente pelos operadores, no chão de fábrica, acelerando ainda mais a indústria 5.0.

Maior segurança de dados

Com todas as informações relevantes na nuvem e transitando de uma máquina à outra, é crucial que a internet esteja bem protegida, a fim de garantir a integridade das informações. Essa nova tecnologia tem um protocolo avançado de segurança que dificulta o vazamento de dados e invasão da rede. 

O 5G na engenharia e indústria

Rede 5g
Fonte: Medium

Um dos maiores desafios das fábricas é a conectividade para sensores e outros dispositivos de Internet das Coisas. Muitos locais não podem ser completamente mapeados por wi-fi, seja por causa da grande área ou por condições próprias desses ambientes.

Uma internet mais veloz e constante gera confiança para que os industriais invistam em tecnologias conectadas e abre a possibilidade de toda a fábrica ter processos otimizados pela tecnologia. Além disso, os resultados e status da produção podem ser acompanhados em tempo real pelos gestores, que conseguem dessa forma tomar decisões mais estratégicas para o negócio. 

Segundo um estudo da Juniper Research, o número total de conexões de Internet das Coisas passará de 35 bilhões em 2020 para 83 bilhões em 2024. Sabemos que a rede 4G não tem capacidade de suportar o volume crescente de equipamentos em movimento conectados à IoT. Caberá ao 5G essa tarefa, abrindo caminho para um número cada vez maior de aparelhos conectados.

O grande volume de dispositivos conectados à Internet é de extrema importância para a criação das cidades inteligentes, onde bilhões de sensores espalhados pelas ruas captam informações utilizadas no melhor gerenciamento das cidades.

É um cenário no qual veículos autônomos ou semiautônomos identificam uns aos outros, semáforos inteligentes captam e compartilham informações sobre o trânsito com as autoridades, sensores identificam o volume de pessoas e até mesmo a temperatura de seus corpos e toda essa informação coletada em tempo real permite à administração gerenciar em segundo situações como o consumo de energia, congestionamentos, a segurança ou mesmo o controle na disseminação de doenças.

É nesse sentido que essa rede pode realizar grandes transformações na indústria e para outros setores como saúde, logística e varejo. Onde houver uma busca constante por geração de dados e trocas de informações, a tecnologia 5G poderá ser útil para ampliar os horizontes.

Mas já chegou ao Brasil?

O Brasil caminha para entrar de vez na rota do 5G com as recentes ativações da rede de internet móvel de quinta geração feitas pela Claro e a Telefônica Brasil, dona da Vivo. As operadoras utilizaram a tecnologia DSS (do inglês Dynamic Spectrum Sharing, ou Compartilhamento Dinâmico de Espectro), um tipo de tecnologia de transição entre o 4G e o 5G. É somente uma prévia do que o 5G pode proporcionar por meio das suas três principais características: velocidade, capacidade e latência.

A primeira fase do 5G no Brasil começou em julho com a operadora Claro, que passou a disponibilizar o serviço em alguns pontos das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Já a Vivo ativou o sinal dia 24 de julho em oito municípios brasileiros. A TIM, por sua vez, fará o lançamento em setembro, nas cidades de Bento Gonçalves (RS), Itajubá (MG) e Três Lagoas (MS). Qualquer cliente dessas operadoras, independentemente do plano, terá acesso ao 5G nas áreas de coberturas, desde que possua, entretanto, um aparelho compatível.

Para operar nas faixas que serão usadas por essa tecnologia, elas dependem de um leilão da Anatel (Agência Nacional das Telecomunicações), previsto para acontecer neste ano, mas que foi adiado para 2021. Nele serão leiloadas as faixas na qual o sinal do 5G vai operar em todo o país, sendo a principal delas a de 3.500 Mhz.

Por que o 5G vai transformar o mundo?

Tudo indica que essa tecnologia vai chegar para transformar. Há ainda um longo caminho até a popularização dessa rede e para que seus benefícios cheguem em larga escala ao Brasil. Mas seu futuro é certo e as mudanças com a chegada de novos serviços e aplicações são extremamente promissores.

O futuro só fornece bons resultados a partir de grandes transformações, e nos dá a oportunidade de modernizar a indústria já com acesso a essas novas tecnologias que estão por vir.

Quando o 5G estiver consolidado em grande parte dos países e financeiramente viável para a maior parte da população, teremos um novo cenário. Estaremos – agora sim – totalmente conectados, sem restrições de locais ou de velocidade.

Está ansioso para usar o 5G? Conta para a gente nos comentários!

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Engenharia 360

Andreza Ribeiro

Formada em Engenharia de produção, possui certificado em Business English realizado em Toronto na Stafford House Internacional. Interessada em Gestão, Finanças e Inovação, além de ser apaixonada em astronomia e viajar o mundo.

Ao contrário do setor de transportes terrestres, no qual, em alguns casos, eletrificação vem avançando rapidamente, o peso das baterias e quantidade de energia necessária para manter um avião voando torna mais complicado abrir mão dos motores de combustão. A saída para a indústria, portanto, passa pelo uso de combustíveis renováveis.

Mudança de Cenário

Desde antes da assinatura do Protocolo de Quioto em 1997, já sabíamos da dependência do setor aéreo aos combustíveis. Contudo, a forma com que tais combustíveis e esse setor afetam as mudança no clima e contribuem com o aquecimento global só começaram a ser mensuradas e definirem as metas de redução das emissões depois do congresso.

Como a cotação do querosene fóssil (combustível mais comum na aviação) flutua internacionalmente devido à instabilidade em diversos setores dos países que compõem a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), bem como o aumento da demanda por transporte aéreo versus a fonte não renovável que é o petróleo e, por fim (mas não menos importante), o atendimento dos parâmetros ambientais de órgãos de referência, a indústria da aviação vem se comprometendo cada vez mais com a redução de seu impacto ambiental e busca uma alternativa ao querosene fóssil.

Tais iniciativas da indústria vão desde o desenvolvimento de novas tecnologias menos agressivas até melhorias na infraestrutura e nas operações aeroportuárias, a fim de contribuírem e estimularem o comércio e produção dos biocombustíveis.

Homem sentado em aeroporto com pés em cima da mala, olhando avião levantar voo
Photo by JESHOOTS.COM on Unsplash

É nesse contexto então que o bioquerosene para aviação, conhecido como bioQAV, inicia sua jornada na redução das emissões de carbono na indústria de aviação ao ser empregado com aditivo do querosene fóssil, já que, se for produzido de forma sustentável, tem potencial para emitir de 50% a 80% menos carbono durante seu ciclo.

Em 2010, ocorreu o primeiro teste com bioquerosene no Brasil, durante um voo da TAM, hoje Latam. Depois diss,o as empresas Azul e Gol também realizaram experimentos com combustíveis sustentáveis, sendo que a última fez mais de 300 voos durante a Copa do Mundo de 2014 com uma mistura de 4% de querosene produzido com óleo de milho junto ao combustível convencional, contudo, infelizmente, questão não evoluiu desde então.

E então, o que é o Bioquerosene?

Como já dito, conhecido como BioQAV ou biocombustível da aviação, o bioquerosene é uma substância derivada de biomassa renovável que pode ser usada em turborreatores e turbo-propulsores aeronáuticos ou, conforme regulamento, em outro tipo de aplicação que possa substituir parcial ou totalmente o combustível de origem fóssil.

Atendendo às regras internacionais de uso do produto, no Brasil o biocombustível de aviação pode ser utilizado voluntariamente em mistura com o QAV fóssil – desde que seguindo parâmetros e percentuais estabelecidos em resolução pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Os principais biocombustíveis com potencial para substituir querosene de origem fóssil são essencialmente obtidos a partir de óleos vegetais e matérias açucaradas que posteriormente passam por processos de produção para a obtenção de bioquerosene. Assim como o etanol, ele pode ser adicionado ao querosene de aviação em proporções que podem chegar a 50%, segundo informações da ANP.

Homem abastecendo avião com bioquerosene
Photo by MA510 on Unsplash

Motores convencionais não são adaptados para funcionarem com 100% de bioquerosene, entretanto, com o Programa Nacional da Bioquerosene, desenvolvido em 2009 pelo Projeto de Lei Nº 3213/2009, tanto o governo quanto as empresas aéreas buscam pesquisas e desenvolvimento na área de produção e utilização.

E o que falta para entrar de vez no mercado?

Durante um congresso, o diretor de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), José Mauro Coelho, destacou que: “O Brasil tem grande potencial para a produção de bioquerosene para aviação”.

Além da cana-de-açúcar, principal biomassa utilizada para a produção de combustíveis renováveis no país, há outras culturas que podem ser exploradas, como a soja ou a catuaba. Mesmo assim, ainda é necessário um desenvolvimento em pesquisas para tornar essas biomassas importantes e reais matérias-primas para a produção de bioquerosene.

Ainda, segundo o diretor:

“O bioquerosene renovável para aviação apresenta vantagem competitiva no caso brasileiro, pois trata-se de alternativa interessante para oferta descentralizada de combustíveis de aviação; diminuição dos custos logísticos no atendimento de áreas remotas; e redução de importações de energéticos fósseis e de emissões.”

José Mauro Coelho, diretor de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis da EPE
avião decolando na pista
Photo by Jose Lebron on Unsplash

Para tentar acelerar esse processo, sem subsídios ou obrigações para as companhias aéreas, o governo lançou em 2017 o RenovaBio, um programa que pretende expandir a produção de combustíveis renováveis no Brasil. O funcionamento se dá por meio de metas anuais de redução dos gases do efeito estufa. Essas metas serão quantificadas pelas CBIOs, que são unidades de Créditos de Descarbonização, e as distribuidoras de combustíveis fósseis deverão adquiri-las para bater os objetivos. Os créditos serão comercializados pelos produtores de biocombustíveis e os títulos serão negociados na Bolsa.

O RenovaBio começou a valer a partir do início de 2020, mas não incentiva especificamente nenhum tipo de biocombustível. Vale para o bioquerosene da mesma forma que para etanol ou biodiesel. Por isso, há cautela na análise sobre eficácia do programa para o setor aéreo.

Assim, o bioquerosene se destaca entre os biocombustíveis como uma alternativa aos combustíveis fósseis, visto que pode ser obtido a partir de diversas fontes de matérias-primas que não concorrem com o setor alimentício e se adaptam a várias condições de clima e solo. Contudo, tanto os processos de produção quanto a utilização deste biocombustível merecem mais atenção do governo frente às pesquisas e intervenções tecnológicas para que se desenvolva de forma mais rápida e eficiente.

Referências: ANP, Porto Gente, Canal Rural, Energia fala com você

Leia também:

E então, o que você pensa sobre a utilização do bioquerosene no nosso cotidiano? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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Engenharia 360

Giovanna Teodoro

Engenheira Mecânica e Pós Graduanda em Gerenciamento de Projetos. Mineira curiosa que se divide entre a engenharia, a leitura, a escrita e a música. Não carrego certezas, mas sigo querendo aprender.

Estádios de futebol são verdadeiros espetáculos de engenharia, desde suas estruturas aos seus designs cada vez mais sofisticados. Diante das transformações que o mundo passa, sustentabilidade têm sido o foco da maioria dos empreendimentos e para os estádios não é diferente. Dessa forma, vários ao redor do mundo estão sendo modificados ou já projetados para atender essa questão.

As extensas coberturas, que recebem uma alta quantidade de insolação, fazem os estádios de futebol possuírem um enorme potencial para captação de energia solar através de módulos fotovoltaicos. Além disso, a altura dessas coberturas também é favorável para instalação de microturbinas eólicas. Mas, dessas duas alternativas, apenas a energia solar fotovoltaica têm sido realmente implantada.

Cenário Brasileiro

Trazendo para o cenário brasileiro, a Copa do Mundo de 2014 foi um verdadeiro show, desde a mistura de culturas ao futebol apresentado pelas seleções. Contudo, esse evento nos deixou estádios com estruturas bastante modernas e, em alguns casos, já havia a perspectiva de construção de usinas solares fotovoltaicas.

Logo abaixo, listamos os estádios brasileiros sustentáveis que atualmente geram sua própria energia elétrica.

Arena Pernambuco (PE)

A Arena Pernambuco, que também está no grupo de estádios provenientes da Copa do Mundo, é um exemplo de estádio sustentável. Localizado na região metropolitana de Recife e com capacidade para 45 mil pessoas, o estádio inaugurou a Usina Solar São Lourenço da Mata em 2013. 

Vista aérea da arena Pernambuco. Na foto é possível ver a usina solo nas áreas ao redor do estádio, e ao fundo, é possível ver a arena e a cidade.
Usina solar fotovoltaica da arena Pernambuco (Imagem: Brasil Engenharia)

Diferente dos outros casos, a usina da Arena Pernambuco consiste em um sistema no solo, instalado nas proximidades do estádio em uma área com 15.000 m². A usina é dividida em dois sistemas: o sistema central (com potência instalada de 959 kWp) e o sistema campo (com potência instalada de 51 kWp). Esse último é composto por 5 tecnologias de módulos, com o intuito de estudar o desempenho das diferentes tecnologias na região.

Ao todo, a usina gera aproximadamente 1.500 MWh por ano – o suficiente para abastecer cerca de 6 mil residências – e é responsável por mais ou menos 30% do consumo da arena. Toda energia não consumida pelo estádio é injetada na rede de distribuição da região.

Arena Pituaçu (BA)

Você sabia que o estádio de Pituaçu – mesmo não estando entre os estádios da Copa do Mundo – foi pioneiro na América Latina em aderir energia solar fotovoltaica? 

Vista de cima do estádio de Pituaçu. Na foto é possível ver as arquibancadas do estádio, seu gramado verde e a cobertura acima das arquibancadas, onde se encontra os módulos fotovoltaicos.
Usina solar fotovoltaica na cobertura do estádio de Pituaçu (Imagem: Aulas de Energia)

Localizado em Salvador e com capacidade para 32 mil pessoas, o estádio começou a gerar sua própria energia em 2012, com o projeto Pituaçu Solar. Atualmente, a usina conta com 2.302 módulos fotovoltaicos e gera cerca de 630 MWh por ano, garantindo autossuficiência elétrica para o estádio. Além disso, parte do consumo elétrico da SETRE (Secretaria de Trabalho), no centro administrativo da Bahia, é atendido com o excedente de geração da usina.

Maracanã (RJ)

Localizado no Rio de Janeiro e com capacidade para 80 mil pessoas, o Maracanã é, sem dúvidas, o estádio mais famoso do Brasil. Não é à toa que é chamado por muitos de templo do futebol mundial.

Vista superior do estádio Maracanã. Na imagem é possível visualizar os módulos fotovoltaicos no anel externo da cobertura do estádio. Além disso, também é possível ver um pouco das arquibancadas e a cidade ao redor do estádio.
Vista superior do estádio Maracanã (Imagem: Wikipédia)

Chegadas as reconstruções visando a Copa do Mundo de 2014, o estádio também recebeu a implantação de uma usina solar fotovoltaica em sua cobertura. O sistema consta com 1.552 módulos e uma potência instalada de 400 kWp, gerando em torno de 500 MWh por ano. Além de contribuir no abastecimento elétrico do estádio, a energia proveniente desse sistema (equivalente ao consumo de 240 residências) evita a emissão de cerca de 2.500 toneladas de CO2 na atmosfera.

Mineirão (MG)

Localizado em Belo Horizonte, o Mineirão possui capacidade para 62 mil pessoas e recebe destaque na paisagem urbana da capital mineira.

Vista superior do estádio Mineirão. Na imagem é possível enxergar o gramado verde do campo no centro e também os módulos fotovoltaicos na cobertura.
Vista superior do estádio Mineirão (Imagem: Wikipédia)

Assim como os demais estádios brasileiros que foram palcos para Copa do Mundo, o Mineirão passou por uma enorme reconstrução. Simultaneamente a esse projeto, também foi incluída a construção de uma usina solar fotovoltaica em sua cobertura.

Construída em 2013, a usina possui uma potência instalada de 1.420 kWp, estando entre as maiores instalações do mundo em uma cobertura de estádio. Segundo a Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG), são cerca de 6.000 módulos fotovoltaicos distribuídos ao longo de 9.500 m² gerando energia suficiente para atender 1200 residências.

Por fim, os estádios de futebol têm se mostrado bons exemplos de empreendimentos de grande escala que atentam para a sustentabilidade. Que essa prática se torne cada vez mais comum no meio esportivo. Afinal, o planeta agradece!

Leia também:

Acha que essa inciativa deveria ser implantada nos demais estádios? Conta pra gente nos comentários!

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Engenharia 360

Wanderson Alves

Engenheiro de Energia em formação e entusiasta da energia renovável e limpa. Meu objetivo é contribuir na transformação do mundo em um lugar mais sustentável para as próximas gerações!

Já sabemos que universidade é estruturada no chamado tripé universitário, que deve amparar o ensino, a pesquisa e a extensão, entre as quais, como numa “santíssima trindade”, há igual importância e unidade. Neste post, vamos focar no talvez menos abordado e conhecido deles: a extensão universitária.

Sendo um espaço que possibilita a agregação de inúmeros saberes heterogêneos, a universidade abrange e incentiva a produção de conhecimento e, ainda que boa parte das pessoas não usufruem do seu potencial máximo, como discente ou docente, esse espaço não deve ser um universo restrito. Assim, uma das estratégias que a universidade utiliza para a formação de um profissional cidadão é baseada na extensão universitária.

Conhecimento acadêmico e a comunidade: extensão universitária e a formação do profissional cidadão
Foto por: Yvilling Costa

Desmistificando esse conceito, a extensão universitária nada mais é que a ação da universidade junto à comunidade. O seu objetivo principal é possibilitar o compartilhamento, entre o público interno e externo, do conhecimento adquirido por meio do ensino e da pesquisa desenvolvidos na instituição. Posto isso, é basicamente a articulação do conhecimento científico advindo do ensino e da pesquisa a partir das necessidades apresentadas pelas comunidades circunvizinhas onde a universidade se insere, interagindo e transformando sua realidade social. 

Para entendermos melhor, vamos colocar da seguinte forma: além dos muros universitários, existem comunidades e pessoas que na grande maioria das vezes não estão mergulhadas diretamente em todas as possibilidades e desafios que a universidade proporciona. Mas, em razão disso, elas devem ficar excluídas desse meio? A resposta é simples e direta:  não. Isso porque todos têm direito a frequentar esse espaço, não necessariamente para sair com um diploma, mas para adquirir, compartilhar e repassar seu conhecimento adquirido ao longo da vida.

Contribuição, acesso à universidade e a falsa ideia de assistencialismo: entenda!

Podemos pensar também a partir de outro ponto: no casos das Instituições de Ensino Superior Públicas, sejam estaduais ou federais, é o Poder Público o financiador. E de onde vem este orçamento? A principal fonte de recursos são os governos e os impostos que custeiam a educação pública. Contribuições, operações de crédito, transferência entre governos, entre outros, são maneiras dos recursos chegarem às universidades. 

A partir disso podemos observar o peso que os impostos ocupam nesse processo. Todas as pessoas que pagam impostos indiretamente mantêm a estrutura do ensino superior público, incluindo aquelas pessoas que nunca tiveram a oportunidade de cursar o ensino superior.  A partir daí seria possível deduzir que todas as pessoas poderiam usufruir da universidade de alguma forma, mas o que acontece na prática são construções de barreiras que ultrapassam os muros físicos, barreiras essas advindas de desigualdades socioeconômicas que restringem o acesso ao conhecimento, a uma educação de qualidade e a trocas culturais.  Mas por que precisamos refletir sobre isso? 

Jovens universitários conversando com senhora da comunidade, imagem em preto e branco
Foto por: Yvilling Costa

Porque é possível que a população, neste ambiente, seja erroneamente utilizada como justificativa para praticar a teoria ensinada nas salas de aula. Essa deformação da extensão, quase sempre numa intenção caritativa, na qual acadêmicos, oferecem serviços semiprofissionais à comunidade, acreditando exercer um “favor” por esse serviço gratuitamente está errada.

Como funciona a extensão universitária?

Seu funcionamento varia de acordo com os objetivos de cada projeto e precisa ser realizada por todos os grupos das diferentes áreas de humanas, exatas e biológicas. Partindo disso, os projetos de extensão acontecem, como cursos educativos, culturais, tecnológicos, ações relacionadas à saúde, ao meio ambiente, etc. A maioria dos projetos de extensão são gratuitos, mas pode haver exigência de taxas de inscrição, dependendo do custo para a sua oferta, como, por exemplo, de material utilizado.

Os Hospitais Universitários Federais (HUFs) são ótimos exemplos de prestação de serviços na área da saúde vinculados ao tripé universitário, pois atendem à comunidade em geral.

vista aérea do hospital universitário da UFJR
Foto por: UERJ

Outro exemplo são os grupos que impulsionam essa experiência universitária, como é o caso do Programa de Educação Tutorial (PET). Criado pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), PET é um programa guiado por um professor-tutor, em que participam alunos com bons rendimentos acadêmicos custeados pelo MEC (por meio de bolsas) a fim de desenvolver atividades extracurriculares unindo ensino, pesquisa e extensão. Como o PET é institucionalizado, se configura como uma forma de manter constante o número de variados projetos de extensão em universidades espalhadas por todo o Brasil. Procure no site de sua instituição e faça parte!

grupo de alunos de extensão universitária em frente a uma escadaria sorrindo para a foto
Foto por: PET Civil UFRGS

Como participar dos projetos de extensão?

Normalmente os sites das instituições de ensino superior disponibilizam informações sobre os projetos de extensão que desenvolvem, informando o público-alvo, a duração, os pré-requisitos e as vagas. Assim, se encontrar algum que esteja dentro do seu perfil ou de alguém que conheça, não hesite em participar ou passar a informação adiante.

E você pode também propor um projeto! Se a sua faculdade não tem projetos de extensão em andamento e você observou alguma demanda da comunidade próxima a sua instituição, seja o autor de uma iniciativa. Para isso, é necessário redigir um projeto, ou seja, colocar a sua ideia no papel (existem diversos guias!) e explicá-la ao departamento da área.

Qual a importância dos projetos de extensão?

Embora algumas atividades de extensão universitária tenham caráter pontual, é importante que estejam envolvidas em projetos contínuos, para que a relação comunidade-universidade se fortaleça.

dois jovens em projeto de extensão universitária
Foto por: Yvilling Costa

Os projetos de extensão universitária são também uma forma de professores e alunos vivenciarem na prática elementos de suas áreas de atuação. A extensão universitária deve ser formada por professores, alunos e comunidade. O importante é sempre ressaltar que a extensão universitária não é um “assistencialismo” à sociedade, mas uma forma de integrar, de ampliar visões e trocar experiências entre os saberes científico e popular.

Conhecimento acadêmico e a comunidade: extensão universitária e a formação do profissional cidadão

Estudante de Engenharia de Produção pela Universidade Federal Fluminense. Voluntária no Engenheiros Sem Fronteiras Brasil.

Letícia Gonçalves – Assessora de Presidência do Engenheiros Sem Fronteiras Brasil

Leia também: Gerenciamento de Projetos na Engenharia: entenda o que é e quais as suas etapas

Referências: Hospital Universitário Pedro Ernesto; PET Engenharia Civil UFGRS; Entrevista Em Questão – O Papel da Extensão Universitária; Indissociabilidade do ensino, pequisa e extensão.

Mas e você? Conhece os projetos de extensão da sua IES? Já participou ou foi autor de algum? Se você tem alguma ideia para a sua comunidade, que tal propor à universidade mais próxima? Divulga pra gente a sua vivência! 

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Engenharia 360

Engenheiros Sem Fronteiras Brasil

Ser Engenheiros Sem Fronteiras é acreditar na importância da engenharia para o desenvolvimento social e ser protagonista desta transformação.

Na vida sempre passamos por decisões, algumas que vão impactar imediatamente, outras a médio e a longo prazo. Quando estamos no último ano da faculdade ou somos recém formados, estamos passando por esses momentos, por tomadas de decisões que vão impactar imediatamente e que vão construir nosso perfil profissional. Como ajuda para você da engenharia elétrica que está no último ano ou se formou recentemente, preparamos algumas dicas sobre possíveis realidades que são comuns no início da jornada como engenheiro(a) eletricista.

Engenharia Elétrica, você e o mercado de trabalho – por onde começar?

Um primeiro ponto importante é que está na hora de, além de estar determinado a colocar no mercado todo o conhecimento adquirido na faculdade, deve estar determinado a começar a conhecer sobre si, sobre o perfil de profissional que quer ter e sobre onde é mais provável que se sinta realizado. Além disso, saber mudar durante o percurso e entender que os desafios e decepções virão, te tornarão mais preparado e maduro pra realidade do mercado.

Não é tão simples conhecer sobre si e tomar uma decisão tendo tantas em aberto, por isso nessa fase é bom consumir conteúdos que tenham a ver com sua evolução pessoal também. Não se apegue ao preconceito de que isso é coisa de “humanas”: projeções sobre si mesmo e sobre sua carreira vão te abrir muitas portas!

CREA na engenharia elétrica, preciso mesmo?

imagem de carteira de genérica de registro de crea para representar registro de profissionais da engenharia elétrica
Fonte: mapadaobra.com.br

Segundo o CREA-SP, temos um total de 72.465 profissionais ativos e registrados na engenharia elétrica. Dentro da engenharia elétrica temos 37 títulos profissionais (sendo 21 de engenharia e 16 de tecnólogos). Essas atribuições são definidas de acordo com o currículo escolar, então suas atribuições para emissões de ART estarão diretamente ligadas com a ênfase da sua formação. As principais atribuições estão sempre relacionadas a geração e transmissão de energia, seja hidrelétrica, solar ou eólica. Outras estão relacionadas a robótica, desenvolvimento de softwares e de automação, seja industrial ou residencial.

Como o CREA ajuda o profissional e o cliente?

Por que ele é importante pra você que se formou? Esse registro é a autorização para atuar no mercado. Com ele, você passa a ter o direito legal das suas atribuições. Sem ele, você pode ate receber multas por praticar o “exercício ilegal da profissão”.

Por que o CREA ajuda o cliente? Porque somente com o CREA se oferece a garantia de que há um responsável técnico acompanhando todo seu projeto. Essa responsabilidade continua valendo até mesmo após o fim da conclusão do projeto, o que garante a sociedade o direito de uma prestação de serviço com responsabilidade.

Isso não vale apenas para obras de construção e infraestrutura, vale até mesmo para quando se adquire um produto. Quando você compra um produto do mercado, podemos ter certeza de que ele foi acompanhado e projetado por um profissional registrado no CREA, por isso temos a tranquilidade de que ele atende as normas de segurança e utilização impostas pelo Governo Federal. O CREA é coisa séria, e independente da sua área de atuação, se você irá prestar serviço, é importante estar cadastrado e ativo.

Me formei, como subir de cargo?

mão colocando tijolinhos em uma escada
Fonte:ibe.edu.br

Muitas empresas hoje têm a possibilidade de currículos internos e planos de carreira. Alguns já são empregados há muito tempo e não atuam em uma área diretamente ligada a engenharia elétrica, já outros começaram a faculdade de engenharia porque já eram técnicos na empresa.

Mas independente de qual seja sua situação, além do bom currículo interno que deve ser feito, o perfil profissional que você constrói durante a faculdade deve ser o do cargo você almeja. Claro também que muito vai depender da demanda da empresa e das skills (habilidades) que você expõe no ambiente de trabalho durante os anos de casa e a forma de seleção ou promoção interna, já que isso vária muito de empresa para empresa.

Mudar seu mindset é um fator importante. Antes da graduação você tinha uma visão focada e, às vezes, limitada de todos os processos. E como a maioria, senão todas as industrias, são de gerenciamento vertical, muitas vezes apenas os que estão em cargos mais altos ou de responsabilidade enxergam o funcionamento total. Por isso, a faculdade deve moldar não somente seu conhecimento técnico, mas sua visão do que é empresa, e tendo essa visão, com certeza você estará mais próximo de uma promoção.

Além disso, muitas vezes os processos seletivos são muitos parecidos com os de trainee, então o próximo tema também ajuda muito você que está formado e querendo ser aprovado em algum processo interno.

Essa LIVE 360 pode ajudar você a conhecer um setor incrível da engenharia elétrica e te inspirar a querer evoluir dentro de onde você trabalha:

Trainee e engenharia elétrica, será que é pra mim?

Os processos de trainee são excelentes para quem tem pouca ou nenhuma experiencia na área da engenharia elétrica. Nesses programas se vê o funcionamento da indústria como um todo, o que ajuda no desenvolvimento pessoal e profissional do engenheiro.

Diferente do estágio, os processos de trainee envolvem um vínculo de contrato entre trabalhador e empresa, então os horários e remunerações são diferentes. As exigências variam de empresa para empresa, algumas colocam limites em períodos após a formação acadêmica para participar e um limite mínimo, como estar no último semestre da graduação.

Dicas para você mandar bem

ilustração de bonequinhos de papel com um escolhido
Fonte:profissaobiotec.com.br

Apesar de não exigir experiencia profissional, exige-se uma grande preparação para ser selecionado. No início do texto falamos sobre um certo autoconhecimento, projeções futuras de curto, médio e longo prazo… E é exatamente isso que envolve se preparar para uma preleção de trainee. Algumas habilidades você vai desenvolver com a experiência, outras se desenvolvem por meio de estudar e se conscientizar, e são essas que serão importantes no processo.  Portanto, pode parecer clichê, mas ser você mesmo e não desistir após um “não” são a chave para ser bem sucedido se esse é caminho para o mercado que você quer tomar – palavras de quem já é experiente nesses processos.

Importante também é manter a mente aberta sobre áreas de atuação e ênfases que a engenharia elétrica proporciona. Muitas vezes, você não será trainee em alguma área que você necessariamente se especializou ou estudou. Na engenharia elétrica somos muito resilientes, os setores são abrangentes e vastos, então estar aberto para os mais variados seguimentos pode ajudar você a ser um profissional multidisciplinar.

Para te ajudar, o Engenharia 360 já publicou muito conteúdo sobre esses processos, além de existirem plataformas totalmente focadas em processos de trainee.

Você é recém-formado e quer empreender?

Há também aqueles que querem ser profissionais autônomos e abrir o próprio negócio. Entender a necessidade se aprender sobre administração, comunicação e empreendedorismo, é tão importante quanto saber fazer bem o serviço que você irá se propor a prestar.

Além disso, coragem! De inicio sua equipe toda, todos os setores podem se resumir a essa imagem, então esteja disposto a resolver tudo que for necessário no inicio da sua empresa.

https://www.instagram.com/p/B-cZQX0FYU5/

Seu trabalho vai ser posto a prova com concorrentes com mais tempo de mercado e com bastante experiência em diversos cenários. A engenharia elétrica é vasta, como já dito, mas em setores momentaneamente aquecidos, a concorrência pode ser desafiadora até para quem já é velho no mercado, então exigirá de você persistência também.

Entender como está o mercado e sobre quais são suas atribuições como engenheiro(a) eletricista ajudam também a fazer uma estratégia eficaz sobre quais serviços ofertar. Ser um bom engenheiro sem estratégia de mercado é como ser um bom boxeador que nunca consegue acertar um nocaute.

Novamente, vale lembrar que na engenharia elétrica o campo de atuação é vasto e muito versátil, apesar da maioria das atribuições do CREA serem destinadas a algumas áreas em especifico, como distribuição e geração, são 21 atribuições e dentro delas há várias possibilidades de se desenvolver produtos e serviços.

Quanto às skills de empreendedor que você precisará, também temos várias matérias aqui no Engenharia 360 para ajudar você.

Esse texto ajudou você? Conhece outras dicas da engenharia elétrica que podem fazer a diferença para quem se formou recentemente? Deixa nos comentários!

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Engenharia 360

Renan Pedro

Técnico em Eletrotécnica e Graduando em Engenharia Elétrica. Ama o clima do interior, experiências gastronômicas, tudo relacionado a tecnologia e de aprender sobre a vida. (IG: @renanmopedro)

O processo de pesquisa, produção e entrega de uma vacina é complexo e pode durar anos, dependendo da tecnologia utilizada, tendo como exemplo a vacina contra o Influenza, vírus causador da gripe, que tem como base o ovo e leva cerca de 18 meses para ser planejada antes da fabricação e entrega. Atualmente, em meio à pandemia da Covid-19, a corrida pelo imunizante já entregou mais de 100 vacinas em estudo e 24 delas na fase de testes em humanos, e até o completo desenvolvimento, será preciso solucionar o desafio logístico de distribuição.

Foto ilustrativa da vacina contra o novo coronavírus (Sars-Cov-2)
Foto ilustrativa da vacina contra o novo coronavírus (Sars-Cov-2). Créditos: Adobe Stock/M.Rode

Cedo demais?

Em todo o mundo, estratégias para driblar possíveis gargalos logísticos estão sendo desenvolvidas por empresas e governos. No Brasil, entidades se movimentam para tornar o imunizante acessível a todas as extremidades do país, quando este puder ser comercializado. Entretanto, o governo federal considera precoce a discussão sobre a distribuição da vacina.

Mauricio Zuma, diretor de Bio-Manguinhos/Fiocruz, afirma: “a questão dos insumos é preocupante, mas, como utilizaremos os formatos que normalmente usamos para as nossas vacinas, acreditamos que o risco seja menor neste momento. De qualquer forma, estamos trabalhando junto aos fornecedores de insumos para evitar rupturas no abastecimento”.

Por meio de sua assessoria, o Ministério da Saúde noticiou que existe uma tradição nacional de distribuir 19 vacinas distintas por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e que isso será empregue em relação à futura vacina contra o novo coronavírus. Porém, salientou que é prematuro discutir acerca dos desafios de logística na repartição da vacina ou dos critérios de imunização, tendo em vista que os detalhes da vacina ainda são desconhecidos.

Distribuição desigual do imunizante

A infectologista e pesquisadora da Unifesp, Nancy Bellei, assegura que possuir um dos mais superiores programas de vacinação em massa é uma grande vantagem para o Brasil. No caso do imunizante da gripe, por exemplo, são produzidas 60 milhões de doses por ano para distribuição.

Segundo ela, “planejar um programa de vacinação, distribuir vacina injetável, intramuscular, a gente já faz. É claro que temos dificuldade. Imagino que os países irão vacinar ao longo do tempo, todo mundo vai precisar de seringa, agulha, de profissionais e de cadeia de frio para conservação, mas o Brasil já tem tradição de vacinar”.

a imagem mostra a aplicação de uma vacina em braço humano usando seringa
Créditos: Adobe Stock/Khunatorn

Sendo um país com extensa faixa territorial, a tarefa de entregar a vacina à toda a população brasileira, considerando que há comunidades de difícil acesso, torna-se ainda mais complexa. Além disso, surgem como agravadores a probabilidade de haver uma segunda dose da vacina e a incerteza sobre a quantidade de fornecedores.

Maurício Lima, do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), garante: “Estudos apontam que em algumas regiões do mundo até 50% das vacinas se perdem por falta de armazenamento ou dificuldades de transporte”. Para ele, o planejamento é imprescindível: “O Brasil tem uma rede eficiente de vacinação, com 37 mil pontos de imunização em 5,5 mil municípios”.

Democratização do acesso à vacina

Um relatório, publicado pelo Eurasia Group, aponta que firmar parcerias pode ser uma maneira eficiente de solucionar gargalos. De acordo com a empresa de consultoria e pesquisa de risco político, “Alemanha, França, Holanda e Itália formaram uma aliança para colaborar na fabricação e distribuição de uma vacina”.

O coordenador da Campanha de Acesso a Medicamentos da ONG Médicos sem Fronteiras no Brasil, Felipe Carvalho, informa que a questão logística e geopolítica andam juntas, analisando o cenário atual, em que países mais bem desenvolvidos estão comprando os primeiros lotes de vacina, ainda que não estejam em situação emergencial, isto é, no pico da doença.

“Fala-se muito da distribuição justa, primeiro para profissionais de saúde e depois para populações mais vulneráveis. Mas é preciso levar em conta grupos com menos acesso à saúde, como comunidades e refugiados, como prioritários”, alertou. “Há um desafio político sobre produção, preço, como os países estão agindo sobre essas vacinas… É uma corda bamba entre a cooperação internacional e o cada um por si”.

Leia também: Qual é a importância do Lean Seis Sigma para o combate à Covid-19?

Fontes: O Globo, Jornal Estado de Minas

E você, está ansioso para ver uma vacina para a covid-19 ser distribuída no Brasil? Conta para a gente nos comentários!

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Engenharia 360

Samira Gomes

Engenheira de Produção formada pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF); certificada como Yellow Belt em Lean Seis Sigma.

Estudar nem sempre é uma tarefa simples, exigindo dedicação e disciplina por parte do estudante. Resolução de exercícios, leituras de textos e marcações com post-it já estão incorporados na rotina de muitos estudantes. E como todo conteúdo que é profundamente estudado, podem surgir algumas dúvidas.

Para saná-las alguns estudantes recorrem a professores, monitores e até colegas de turma. Porém, nem sempre esses agentes estão disponíveis no mesmo momento do surgimento de dúvidas. Uma das opções também é estudar em grupo. Mas, é melhor estudar sozinho ou estudar em grupo?

Mulher de camisa laranja pensando no conteúdo estudado ao lado de livros com números no fundo
Estudar não é uma tarefa simples. Imagem: querobolsa.com.br

Estudar sozinho

Muitos se sentem melhor quando estão sozinhos, visto que estudar sozinho permite um estudo aprofundado com maior aproveitamento na absorção do conteúdo.

Homem de camisa quadriculada estudando em frente a uma prateleira de livros
Créditos: blog.unifoa.edu.br

Vantagens em estudar sozinho:

  • Ritmo de estudo: Estudando sozinho você pode dar o ritmo que desejar ao seus estudos, permitindo que você possa realizar adequações no cronogramas, visto que é você que define o início e término, garantindo uma melhor organização;
  • Maior nível de concentração: Estudar sozinho permite que você foque completamente a sua atenção no estudo em questão, sem distrações para conversas paralelas entre colegas e barulhos externos. Afinal, nos estudos em grupo nem todos estão no mesmo ritmo e com a mesma pegada.

Desvantagens em estudar sozinho:

  • Falta de disciplina: Por incrível que pareça, estudar sozinho também dificulta na disciplina, visto que você é quem dita o ritmo dos estudos. Dessa forma, às vezes pode ocorrer uma falta de comprometimento com o cronograma elaborado;
  • Distração: Estudar sozinho também pode contribuir para uma distração maior com coisas que não agregam ao conteúdo, como uso de celular. Estando sozinho você não terá ninguém para te alertar caso você esteja distraído.

Estudar em grupo

Existem aqueles que preferem estudar com um grupo de pessoas, visando uma interação com diferentes visões do conteúdo estudado. Abaixo seguem as vantagens e desvantagem em estudar dessa forma:

estudantes na frente do computador estudando em grupo
Imagem: NESA by Makers via Unsplash

Vantagens em estudar em grupo:

  • Pluralidade de ideias: Estudar em grupo é sinônimo de diversidade de ideias. A sua dúvida pode ser a de mais de um dos colegas do grupo de estudo e juntos é possível buscar um entendimento do conteúdo, além de tentar tirar essa dúvida com os próprios colegas do grupo;
  • Motivação: essa motivação é gerada nas pessoas envolvidas, visto que mais pessoas debatendo um mesmo assunto possibilita eliminar muitas dúvidas e, dessa forma, aprimorar o conhecimento obtido. Sempre no grupo de estudantes tem aquele amigo que explica o conteúdo de um jeito mais fácil que o próprio professor da disciplina.

Desvantagens em estudar em grupo:

  • Barulhos excessivos: Um problema em estudos em grupo é o excesso de barulho. Às vezes, nem todos estão com o mesmo compromisso em estudar o assunto e acabam atrapalhando os outros com as chamadas “conversas paralelas”;
  • Lentidão: O ritmo de estudos em grupo pode ser um pouco mais lento. Isso pelo fato de nem todos possuírem o mesmo entendimento do conteúdo. O estudo em grupo torna-se eficaz quando todos estão no mesmo ritmo de aprendizado.

Diante disso, fica a seu critério escolher a melhor forma de estudar. Lembrando que não existe uma fórmula padrão para essa atividade. Cada pessoa tem a sua forma de estudar e, às vezes, para uma o aproveitamento em estudar sozinho é melhor e para outra debater o assunto em grupo é mais eficaz. Uma coisa é certa: nunca deixe de estudar. Conhecimento nunca é demais!

Leia também:

Referências: Acessa, Prealfa, Passeidireto, Stoodi.

E pra você? Qual é a melhor forma de estudar? Conta pra gente!

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Engenharia 360

Kaíque Moura

Engenheiro de Produção; formado pelo Centro Universitário Santo Agostinho (UNIFSA); Pós-Graduando em Empreendedorismo e Inovação (IFPI); MBA em Management (iCEV); Técnico em Metrologia (IFRJ); Técnico em Serviços Jurídicos (IFPI) e Técnico em Mecânica (IFPI); profissional qualificado nas áreas de Gestão, Manutenção, Metrologia e Produção.

Uma das maiores dificuldades das empresas de engenharia e construtoras é definir o orçamento preciso de cada obra. É uma questão bem comum, uma vez que o mercado oscila, principalmente nos tempos de crise.

Felizmente, para ajudar, o mercado disponibiliza diversos softwares para que engenheiros e arquitetos realizem um plano orçamentário completo, seguro e bem eficiente. O programa Compor 90 é um diferencial nesse quesito.

O que acha de conhecer mais sobre esse software? Descubra se ele pode lhe ajudar a melhorar os processos em sua empresa ou então em trabalhos acadêmicos.

O que é?

O Compor 90 é um software de orçamento de obras da empresa 90TI, que desenvolve softwares para o setor de engenharia e da construção civil de modo geral.

Foi desenvolvido para lidar com um gigantesco volume de dados. É responsável por fazer atualizações online sobre os valores que fazem parte do orçamento das obras, como as licitações, por exemplo.

Além disso, o Compor 90 tem Integração com a Tecnologia BIM (Building Information Modeling – Modelagem de Informações da Construção).

compor 90

Aplicações na engenharia

O planejamento orçamentário é uma importante etapa da obra e o Compor 90 pode ajudar muito nisso. Trata-se de um software de fácil manejo, porém, sem deixar de lado a precisão e eficiência de resultados.

Algumas das suas funções são:

  • Importação de planilha de custos
  • Relatório de constituição de preços unitários nos modelos em licitações
  • Cálculo da produção da equipe mecânica
  • Exportação de relatórios em planilhas de Excel
  • Cálculo do custo de equipamentos e mão de obra
  • Reajuste de preços de insumos
  • Integração com Ms-Project
  • Orçamento facilitado
  • Integração com a tecnologia BIM
  • Conecte-se aos principais órgãos públicos
  • É possível realizar análises e comparações de composições e insumos

Por apresentar essa ampla funcionalidade, o Compor 90 é um dos mais buscados para agregar efetividade ao trabalho de profissionais autônomos, empresas de engenharia, construtoras e mais.

software para engenharia compor 90

Comparação do Compor 90 com concorrentes

O mercado de softwares orçamentário é bastante vasto, por isso, o Compor 90 disputa espaço com alguns concorrentes. Elencaremos os dois mais utilizados para a mesma função:

Software Presto

O Presto é desenvolvido pela empresa chilena Aminfo. Assim como o Compor 90, é um software de orçamento de obras.

Possui uma interface gráfica simples e semelhante a uma planilha de Excel. Conta com recursos de bases de dados, criação de relatórios, atualização de preços unitários, além de ajuste automático do orçamento.

Software Arquimedes

É um software desenvolvido pela brasileira Multiplus, cujo intuito é a geração de orçamentos e controles financeiros.

Conta com oito módulos independentes, além de contar com mais de vinte bases de dados diferentes e integração com o software Revit.

Além disso, com ele é possível emitir relatórios comparativos, facilitando o trabalho dos responsáveis pelo plano orçamentário da obra.

Licenças Compor 90 para profissionais e estudantes

O Compor 90 conta com versões pagas e uma gratuita para quem deseja testar as funções do programa por um tempo determinado. As faixas de preço são variáveis de acordo com a oferta de recursos.

Eles destinam cada versão do software para um tipo de profissional ou empresa. Como:

  • Profissional liberal
  • Pequena Empresa
  • Média Empresa
  • Enterprise

Cada um desses conta com forma de pagamento e valores variáveis.

Como falamos, há também a versão gratuita que, apesar de não possuir todas as ferramentas, dá uma boa noção de como é o programa, suas funções e utilidade para os projetos.

Quer conhecer mais sobre versão do Compor 90 paga e gratuita? Ambas podem ser encontradas nesse link aqui.

Fontes: Noventa, Constructa PP

Já usou o Compor 90 ou prefere outro software? Conta para a gente nos comentários!

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Engenharia 360

Clara

Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.