Dá para imaginar o mundo, tal qual o conhecemos hoje, sem energia elétrica? Pois é, tudo, absolutamente tudo, que depende de energia elétrica tem um engenheiro elétrico por trás. Se você tem interesse nessa área, confira o panorama completo que preparamos abaixo.
O que faz um engenheiro elétrico?
Também conhecido como engenheiro eletricista, ele é o profissional responsável pela geração, transmissão, distribuição e conversão eficiente de energia, seja ela convencional (hidráulica ou térmica) ou alternativa (como a eólica e a solar).
Ele atua nas mais diversas áreas industriais, em sistemas de transporte, na automação de instalações elétricas prediais e comerciais, na elaboração de plantas elétricas das construções civis, entre outras. Além de trabalhar diretamente com o fornecimento de energia elétrica, em usinas hidrelétricas e termoelétricas, o profissional encontra oportunidades na automação em indústrias, no planejamento de estruturas e sistemas elétricos automatizados, no setor de telefonia e telecomunicação (podendo ir desde a fabricação de aparelhos até a construção de sistemas de transmissão de dados) e na construção de equipamentos relacionados à Engenharia Biomédica, assim como na microeletrônica, na instrumentação, no desenho de componentes voltados à programação em computadores, no planejamento de redes de geração de energia e manutenção das redes de alta tensão.
Áreas de atuação
- projetos de instalações elétricas;
- programas de supervisão e ampliação de sistemas elétricos;
- projeto de sistemas de conversão de energia;
- consultoria;
- especificação e venda técnica;
- gerenciamento de processos industriais;
- perícia técnica;
- pesquisa e ensino superior;
- regulamentação.
Como é o mercado de trabalho?
O engenheiro eletricista sempre foi bem demandado no mercado. Com o destaque na economia para o setor de energia, e com a necessidade de alternativas na geração de eletricidade (que resultem em melhor aproveitamento e em eficiência energética), torna-se cada vez mais importante o trabalho de profissionais especializados, e não é incomum que as empresas ainda tenham dificuldades em encontrar engenheiros qualificados. O avanço da tecnologia e dos recursos em telecomunicação também são responsáveis pela demanda maior por engenheiros eletricistas.
A própria imensidão territorial do Brasil é uma vantagem para este profissional. O aumento do interesse do mercado em combustíveis fósseis e a preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade também contribuem para que essa seja uma área promissora.
Há oportunidades em empresas do setor privado, desde a atuação com sistemas elétricos até a mediação na comercialização de serviços referentes ao fornecimento de energia elétrica, como também em empresas de telecomunicação e no setor público, em órgãos como agências reguladoras e companhias de energia.
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Como é o curso?
O curso tem duração de 5 anos no período diurno com estágio e trabalho de conclusão de curso obrigatórios. Entre as matérias da grade curricular destacam-se temas como eletrônica digital, circuitos eletrônicos, sistemas e sinais, teoria eletromagnética aplicada e telecomunicações. É indicado para quem é curioso, gosta de física, matemática e tecnologia.
A Mauá oferece uma formação que, além de fortemente alicerçada nos conceitos fundamentais da Engenharia, permeia e entrelaça as áreas de conversão de energia, regulamentação, proteção, distribuição e energias alternativas. Embora científica e tecnológica, a formação também prima pelos aspectos humanísticos e sociais que fazem do profissional um elemento de atuação diferenciada para a sociedade.