Por: Hélen Reis

Ao se pensar em inovação e tecnologia, a Indústria 4.0 é um assunto de destaque nos últimos anos. Entretanto, é importante destacar a Sociedade 5.0 ou Indústria 5.0, a qual irá canalizar os benefícios da Indústria 4.0, como, Automação Robótica, Simulação Virtual, IoT (Internet of Things – Internet das Coisas), Computação em Nuvem e Big Data, entre outros, para facilitar a vida do ser humano focando no bem-estar e na qualidade de vida.

Sociedade 5.0

O conceito da Sociedade 5.0 (também definido como Super Smart City) é apresentado no 5º Plano Básico de Ciência e Tecnologia do Japão (2016) que almeja um futuro próspero fofocado na Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI) de forma a contribuir a um desenvolvimento sustentável e inclusivo tanto no Japão como no mundo.

Ao se pensar nesta Sociedade 5.0, pode-se pontuar as consequências para a sociedade ao implementar o Saneamento 4.0. Principalmente no Brasil, onde apenas 46,3% da população possui esgoto coletado e tratado, 28,2% tem a coleta de esgoto, mas não o tratamento, e 25,5% não possuem coleta nem tratamento (SNIS, 2019).

Outro dado pertinente também apresentado pelo SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento) em seu último diagnóstico apresenta o mapa do índice médio de atendimento urbano por rede coletora de esgotos dos municípios participantes do SNIS em 2018 segundo municípios:

Mapa brasileiro de índice de atendimento urbano de esgoto, relacionado ao saneamento
Fonte: Malha Municipal, IBGE, 2003. Dados: SNIS, 2018.

Percebe-se a disparidade entre os estados brasileiros quanto ao atendimento urbano com 5 estados da região Norte e 1 estado da região Nordeste com menos de 20% de atendimento. Outro ponto de alerta é a desigualdade do atendimento em um mesmo estado, como o Mato Grosso, além de que 1.521 municípios não apresentaram dados sobre esse atendimento.

A preocupação com a situação atual do saneamento no país está em evidência e pretende-se avançar com a universalização com o novo Marco Legal do Saneamento Básico, o qual foi aprovado em julho de 2020, mas que ainda carece de decretos para regulamentação de alguns aspectos.

Então, ao focar em alguns princípios apresentados no Plano Básico de Ciência e Tecnologia do Japão, como em aprofundar a relação entre CTI e sociedade, aprimorar a capacidade de promover a CTI, abordar desafios socioeconômicos de forma a promover o desenvolvimento sustentável e reposta apropriada a quaisquer mudanças, pode-se estruturar um planejamento para que avanços ocorram para que se alcance a universalização dos serviços de Saneamento Ambiental (Água, Esgoto, Resíduos Sólidos e Drenagem Urbana) no Brasil.

De forma geral, espera-se que o Saneamento 4.0 foque na inclusão de todos os interessados para que se possa ter o acesso igualitário às tecnologias apresentadas pela Indústria 4.0 de forma a garantir seguridade, segurança e qualidade de vida a todos.

Saneamento 4.0

Bem, e como seria esse Saneamento 4.0?

Esquema da automação do sistema de tratamento
Imagem: nb2things.com
  • Usar a IoT de forma a automatizar os processos para ter uma resposta mais rápida na resolução de problemas (plano de ação em tempo real), além de prever certos comportamentos para oferecer o melhor serviço à sociedade, como em épocas de maiores demandas;
  • Investir na automação e otimização do sistema com gerenciamento de dados, IA (Inteligência Artificial) e/ou Big Data poderá diminuir a burocracia, visto que o acesso às informações será mais rápido e de forma remota por meio de aplicativos;
  • Ao implementar sensores na rede pode-se realizar o monitoramento contínuo de forma a acionar soluções previamente estabelecidas e, assim, aumentar a produtividade da equipe para focar em atividades mais estratégicas;
  • Enfoque na Sustentabilidade ao utilizar essas tecnologias para prever onde ocorrerá vazamentos na rede de forma a diminuir o desperdício de água e redução de custos e, quanto ao esgoto, é possível prever lançamentos irregulares;
  • Implementação equipamentos como medidores de turbidez de água potável em que não se tem contato com a amostra, permitindo medições confiáveis para Indústria 4.0 conforme a figura abaixo.
descrição de equipamento de medição para Indústria 4.0
Fonte: Catálogo Oficial: FENASAN (2019) e SWAN Instrumentos Analíticos do Brasil.

Dificuldades para a implementação do Saneamento 4.0

Observa-se as possíveis facilidades que a Indústria 4.0 pode trazer, principalmente ao focar em uma Sociedade 5.0. Entretanto, quais serão as dificuldades?

Elas poderão ocorrer não pela falta de tecnologias, visto que muitas já foram produzidas, mas talvez pela resistência a mudanças da sociedade, o medo quanto à segurança de tantos dados em nuvem (atualmente no Brasil existe a Lei 13.709/2018 – Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), ao baixo envolvimento de líderes e governantes, a necessidade de que as empresas mudem a visão de colocar o lucro como a principal prioridade, além de que a sociedade como um todo precisará ter um enfoque em um pensamento mais colaborativo e social.

Quanto ao Saneamento em geral, o Brasil precisa de muito investimento em infraestrutura, na casa de bilhões, além de avaliar a atual situação dos municípios de forma que possamos ir aplicando as tecnologias a favor da universalização do Saneamento. Também é de suma importância levantar as desigualdades de acesso entre áreas urbanas e rurais e até mesmo as populações urbanas em que estão localizadas em locais de déficit socioeconômico. Principalmente a se pensar na maior abertura do capital privado pelo novo Marco Legal do Saneamento. Portanto, teremos que ficar atentos aos próximos anos para verificar a evolução da Sociedade 5.0 e do Saneamento 4.0.

Saneamento 4.0: o que esperar com a Indústria 4.0 e a Sociedade 5.0?

Mestre em Ciência e Tecnologia Ambiental – UTFPR, Engenheira Sanitarista e Ambiental -UFMT. Apaixonada pelo impacto positivo que a Engenharia pode trazer para a sociedade.

Hélen Reis – Coordenadora de Acompanhamento do Engenheiros Sem Fronteiras Brasil

Conte para gente nos comentários o que você espera da Sociedade 5.0 e do Saneamento 4.0?


Fonte: FENASAN – Nossa Tecnologia – NB²ThingsPlano Básico – JapãoSNIS

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Engenharia 360

Engenheiros Sem Fronteiras Brasil

Ser Engenheiros Sem Fronteiras é acreditar na importância da engenharia para o desenvolvimento social e ser protagonista desta transformação.

O cenário de pandemia tem colocado a gente para pensar sobre limpeza, higiene e descontaminação em geral, bem como nossos hábitos relacionados a isso. Mas para saber se o tratamento dedicado à superfície ou à água é eficaz, precisamos entender os conceitos por trás da desinfecção. Para isso, vamos falar um pouco da química do cloro na inativação de microrganismos e o que isso tem a ver com engenharia.

O cloro é um agente desinfetante que utilizamos nos sistemas de abastecimento de água, visando manter um residual livre que seja capaz de inativar microrganismos que porventura contaminem a rede ou, por exemplo, nosso reservatório domiciliar (a caixa d’água). Nas soluções residenciais, estamos mais familiarizados com compostos que têm cloro, como hipoclorito de cálcio (comercializado em pastilhas e em geral usado para desinfetar piscinas) e hipoclorito de sódio, a água sanitária.

Considerando o cloro, portanto, como um insumo em uma estação de tratamento de água (ETA), sua demanda é uma questão de gerenciamento da planta e, portanto, de engenharia. Além disso, a maneira como será aplicado também determinará como a instalação será concebida. Formas de aplicação seriam a injeção de cloro gasoso ou a geração no local por eletrólise, por exemplo.

O que é a cloração?

Usamos “cloração” como termo genérico para a adição de cloro à água, que pode ter objetivos como a desinfecção, ou seja, a inativação de microrganismos até um nível seguro para a saúde, ou a oxidação. No segundo caso, estamos nos referindo a alterações nas características da água por reações químicas de oxirredução. O cloro e seus compostos são fortes agentes oxidantes.

A característica oxidante implica em vários efeitos sobre microrganismos. Dentre eles, podemos citar a oxidação do protoplasma celular enquanto o composto é difundido na célula e, além disso, acredita-se que o cloro é capaz de alterar o arranjo de algumas enzimas e, em muitos casos, inativa-las diretamente. Outra questão é o “ataque”, isto é, a alta reatividade com elementos da membrana celular dos microrganismos, destruindo sua permeabilidade seletiva e, portanto, permitindo a difusão de solutos vitais para as células. Basicamente, os microrganismos são inativados diretamente ou tornam-se muito enfraquecidos e expostos às condições ambientais.

Efeito do cloro sobre microrganismos da espécie Amoeba proteus ao longo do tempo. Autor: Faraz Harsini, PhD. Fonte: youtube.com/channel/UC-o0T--lN7iPHc0oWaBYi7g
Efeito do cloro sobre microrganismos da espécie Amoeba proteus ao longo do tempo. Autor: Faraz Harsini, PhD. Fonte: youtube.com/channel/UC-o0T–lN7iPHc0oWaBYi7g

É importante destacar que microrganismos de diferentes espécies apresentam tolerâncias variadas ao desinfetante. Além disso, a inativação em si dependerá de uma relação entre a concentração de cloro disponível na água e o tempo de contato.

Como saber quanto cloro usar?

A demanda de cloro é função da qualidade da água. Entende-se que ao sair do sistema de tratamento convencional, a água estará livre de microrganismos patogênicos e outros compostos oxidáveis, então não haverá muito o que o cloro “atacar”. Entretanto, falando de química, há toda uma questão de equilíbrio que dependerá de fatores como pH e temperatura. Outro detalhe é que para que o cloro aja de forma efetiva para inativar os microrganismos, é necessário um tempo de contato. Em casa, para alvejar roupas, a gente precisa deixa-las de molho por um tempo, não é? A inativação de microrganismos também não ocorre de forma instantânea.

Quando o cloro é adicionado à água, várias espécies encontram-se em equilíbrio, dentre as quais o íon cloreto (Cl) e o ácido hipocloroso (HOCl). A ação desinfetante e oxidante do cloro é controlada pelo ácido hipocloroso, um ácido fraco, que desejamos manter presente na água. Por isso o pH deve ser favorável à sua manutenção. As águas de abastecimento, em geral, apresentam valores de pH em que as formas presentes são o ácido hipocloroso (HOCl) e o íon hipoclorito (OCl), formas que chamamos de cloro residual livre.

O objetivo é manter uma concentração adequada de cloro residual livre na água, sem comprometer a segurança dos usuários e seguindo o Padrão de Potabilidade do Ministério da Saúde (PRC n° 5, 2017). O residual livre, entretanto, não é apenas função de quanto é dosado, mas o nitrogênio amoniacal presente na água, pH, temperatura e tempo de reação. Mas o que esse nitrogênio tem a ver?

Cloração no breakpoint

Quando existem, na água, amônia e compostos amoniacais, ocorre a formação de compostos clorados ativos, denominados cloraminas. O cloro presente sob a forma de cloraminas é denominado cloro residual combinado. Essas substâncias são a monocloramina, dicloramina e tricloramina e sua formação será função de quantidade de nitrogênio presente, bem como pH, temperatura e o tempo de reação.

Existe ação desinfetante por parte das monocloraminas, mas a eficiência é menor do que a obtida pelo íon hipoclorito. Dicloraminas e tricloraminas são desaconselháveis porque apresentam odor forte e baixo poder desinfetante. A destruição dessas moléculas pode ser obtida com o aumento da dosagem de cloro, gerando uma inflexão no gráfico que relaciona o cloro residual disponível com o dosado. Esse ponto é chamado de breakpoint e ele é conhecido por meio de testes em laboratório que usam a água a ser desinfetada, diferentes doses de cloro em um tempo fixo de contato e a análise do residual livre.

Gráfico genérico de cloração ao breakpoint. Adaptado de Macedo et al. 1999.
Gráfico genérico de cloração ao breakpoint. Adaptado de Macedo et al. 1999.

Vale apontar aqui que a desinfecção de esgoto tratado é uma prática ideal para evitar a contaminação do corpo d’água receptor. Essa matriz, diferentemente da água, está mais suscetível a apresentar níveis mais altos de nitrogênio amoniacal, exigindo, portanto, doses de cloro maiores para alcançar o breakpoint.

Referências:

DI BERNARDO, Luiz; DANTAS, Angela Di Bernardo; VOLTAN, Paulo Eduardo Nogueira. Métodos e técnicas de tratamento de água. São Carlos: Editora Cubo, 2017.

MACEDO, J. A. B.; Andrade, N. J.; Chaves, J. B. P.; Araújo, J. M. A.; Silva, M. T. C.; Jordão, C. P. Formação de trihalometanos em soluções sanificantes utilizadas no processo de desinfecção de industrias de alimentação. Revista do instituto de lacticinios Cândido Tostes, 54(309), 216-230, 1999.

MEYER, Sheila T.. O uso de cloro na desinfecção de águas, a formação de trihalometanos e os riscos potenciais à saúde pública. Cad. Saúde Pública,  Rio de Janeiro ,  v. 10, n. 1, p. 99-110,  mar.  1994 .

Tem alguma dúvida sobre desinfecção de água? Conta para a gente nos comentários!

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Engenharia 360

Kamila Jessie

Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.

Quando eu era criança, olhava para os adultos e tinha a impressão de que eles sabiam exatamente o que estavam fazendo. Então, me tornei adulta e percebi que a maioria das pessoas estão perdidas. No entanto, existe uma pequena parcela de pessoas que sabem o que são e o que farão para chegar onde querem.

Então, se já aconteceu com você de se sentir estagnado(a) ou não saber o que fazer com a sua vida para chegar onde quer, calma e respira, ninguém nasce sabendo tudo. Estou aqui para te ajudar a ver o caminho que deve percorrer para chegar onde deseja no ambiente em que você está inserido.

Neste texto irei apresentar três passos para você ter mais clareza e fazer um plano de ação para a sua vida profissional. 

1- Saber a direção que quer ir

O autor Lewis Carroll sentando em frente a uma mesa com a canela na mão e embaixo um papel. Ao lado da Imagem está uma frase de um dos seus livros: "Alice perguntou: Gato Cheshire... pode me dizer qual o caminho que eu devo tomar? Isso depende muito do lugar para onde você quer ir - disse o Gato. Eu não sei para onde ir! - disse Alice. Se você não sabe para onde ir, qualquer caminho serve. (Alice no país das maravilhas)
Imagem: www.pensador.com/

Só você saberá onde quer estar daqui a 3, 5 ou 10 anos. Eu sei que muitas vezes pode ser difícil vislumbrar isso com uma só pergunta “Como você se vê daqui a 10 anos?”, então aqui estão algumas questões para você parar, refletir e anotar, assim, permita-se sonhar.

  • O que exatamente estarei fazendo daqui a x anos? (comece com um ano, depois vá para 3, 5 anos).
  • Qual será o meu salário?
  • Onde estarei morando?
  • Para onde vou?
  • Qual é o meu negócio?
  • Em que devo focar?
  • O que eu vendo?
  • Qual o meu alvo?
  • Terei funcionários? Se sim, quantos?
  • Quais serão as qualificações deles?
  • Qual a missão da minha empresa?
  • Qual transformação eu quero gerar com os meus serviços?
  • Quais os valores que regem as minhas decisões?

2- Saber onde você vive e como está

Ao analisar o ambiente que está inserido, é possível ver com mais clareza a tendência. Por exemplo, estamos na era digital e antes da COVID-19 éramos bombardeados com mensagens falando que todas as empresas deveriam aderir à internet. Se instaurou uma pandemia no mundo, vários países aderiram a quarentena e, de fato, as empresas que não estavam no meio digital tiveram que entrar o mais depressa possível.

Uma ferramenta que traz muito resultado na observação de ambiente é a Análise SWOT. Essa análise é dividida em duas partes: características internas (sua ou da sua empresa) e características externas (do ambiente) que não são controláveis. O objetivo é identificar aspectos fortes e fracos. No passo 3 você irá eliminar as ameaças e fraquezas e fortalecerá as oportunidades e forças.

tabela da análise swot, evidenciando ambiente interno e externo para ajudar no plano de ação

Abaixo estão alguns exemplos de perguntas que você pode responder.

Exemplos de perguntas em uma tabela de analise swot

Abaixo está um exemplo:

tabela da análise swot com exemplo de uma empresa fictícia

O que ninguém fala é que a análise swot tem um pulo do gato que faz TODA diferença!!

A parte mais importante do plano de ação e o pulo do gato é o seguinte: você irá listar todas as características de força, fraqueza, oportunidade e ameaça da sua empresa, depois irá elaborar formas de intensificar as qualidades e eliminar os defeitos, cruzando duas informações, já listadas, de cada vez.

Exemplo:

tabela da análise swot com exemplo de uma empresa fictícia

Se você não entendeu, veja o video abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=9mmXIZ7DvTk&

3- Planejar para agir

Você já se conheceu, se viu no futuro e notou as fraquezas e ameaças. Agora é a hora de planejar as ações para eliminar suas fraquezas, potencializar suas forças, aproveitar as oportunidades e diminuir as ameaças. Tudo isso você pode fazer com o combo conhecimento + habilidade + ação  para cada elemento já listado.

Em primeiro lugar, liste todas as ações. Em seguida, anote o motivo, onde, quando, quem será o responsável e quanto tudo custará. Tudo isso fará parte da sua estratégia de mercado.

Fazer esses exercícios te ajudará a alcançar os seus objetivos de modo consistente. O ideal é que você mantenha o foco de planejar, fazer, checar os erros e agir para corrigi-los. Já aviso que terá dias nos quais você irá se perguntar o motivo pelo qual está fazendo tudo isso, terá dias que vai se sentir desanimado. Se acontecer isso, volte para o passo 1 do seu plano de ação e relembre dos seus princípios e valores. Relembrar isso te fará se sentir melhor, acredite.

As técnicas que escrevi aqui são as mesmas que fiz para a minha carreira, espero que te ajude assim como têm me ajudado.

Você tem alguma ferramenta que te ajudou a chegar onde está hoje? Conta aí!

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Engenharia 360

Alliny Izabely

Formada em Engenharia civil e pós-graduanda em Segurança do Trabalho e também em Avaliações e Perícia de imóveis. Londrinense que ama dançar samba de gafieira. Nas horas vagas também busco a qualidade, só que em conversas, livros e vivência.

Se você é estudante ou profissional de Engenharia, provavelmente já se deparou com o termo “gestão de projetos”. Neste artigo do Engenharia 360, exploraremos o que é o gerenciamento de projetos, suas etapas, livros recomendados para aprofundar seus conhecimentos, e um top 3 de ferramentas de gestão de projetos que podem transformar sua prática.

O que é gerenciamento de projetos

O gerenciamento de projetos é, segundo o livro de ensino de boas práticas de gestão de projetos do Project Management Institute (PMI), a aplicação das habilidades, ferramentas e conhecimento técnicos às etapas do projeto a fim de atingir seus objetivos.

Devido às características e circunstâncias de cada projeto, o gerenciamento de projetos é uma atividade constante que deve sempre envolver a melhoria contínua e o detalhamento do seu planejamento de modo a permitir que a equipe responsável possa ter um nível gerencial amplo, considerando as informações que detalham o ciclo de vida do projeto.

O ciclo de vida subdivide a gestão de projetos em etapas menores que, por sua vez, permite uma melhor análise sobre os contextos que envolvem o projeto, guiando as tomadas de decisões dos gestores.

Para que serve o gerenciamento de projetos

O gerenciamento de projetos é fundamental para tornar os projetos mais eficientes e alinhados com seus objetivos finais. Ele envolve processos organizados em etapas: Iniciação, Planejamento, Execução, Monitoramento e Encerramento. Essa abordagem proporciona clareza e estrutura, desde a concepção até a conclusão do projeto.

Para muitos, o gerenciamento de projetos pode ser confundido com o próprio projeto ou com o conceito de processos; então, antes de entendermos o que de fato é essa gestão e quais são suas etapas, devemos ter uma melhor compreensão sobre o que é um projeto e um processo.

Diferença entre projeto e processo

Entende-se como projeto tudo aquilo que necessita de um esforço temporário, não necessariamente de curto e médio prazo, para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo que pode gerar impactos sociais, ambientais e econômicos. Processo é todo procedimento contínuo que apresenta um padrão em seus resultados, enquanto o gerenciamento de projetos tem o foco na realização dos objetivos do projeto.

Exemplo: a construção de um edifício é um projeto pois possui um esforço temporário da equipe até o prazo definido do seu encerramento, bem como consequências após sua construção.

Já os processos nessa construção são as próprias etapas do projeto, visto que cada uma possui objetivos e padrões de resultados esperados a serem concluídos para passar às próximas etapas, como, por exemplo nesse caso, na etapa de iniciação é necessário obter os documentos e a autorização necessária para a construção.

Agora que já sabemos o conceito de projeto e processo, podemos definir o que significa o gerenciamento de projetos.

mulher e dois homens em escritório fazendo gerenciamento de projetos, com computador aberto na mesa
Imagem de Freepik

Etapas do gerenciamento de projetos

As etapas do Gerenciamento de Projetos são as seguintes:

1. Iniciação

Segundo o PMBOK, essa etapa é responsável por “definir um novo projeto ou uma nova fase de um projeto obtendo autorização para iniciar o projeto ou a fase.” Logo, entende-se que a etapa de Iniciação é responsável pela definição do projeto através da autorização para iniciá-lo.

2. Planejamento

O conjunto de processos que compõem a etapa de Planejamento consiste, segundo o livro de boas práticas em gestão de projetos: PMBOK, em “processos realizados para estabelecer o escopo total do esforço, definir e refinar os objetivos e desenvolver o curso de ação necessário para alcançar esses objetivos.

Logo, a etapa de Planejamento pode ser entendida como fundamental para gerenciar documentos necessários para a execução do projeto e as estratégias a serem abordadas para  que o trajeto até o encerramento do projeto seja bem sucedido.

Nessa etapa é comum que o plano gerencial do projeto e os documentos envolvam:

  • Informações sobre o escopo do projeto, gestão de equipes;
  • Prazos, riscos, aquisições e os padrões de qualidade esperados;
  • Alinhamento com os objetivos das partes interessadas.

3. Execução

A etapa de processos que compõem a Execução consiste, segundo o PMBOK, em “processos executados para concluir o trabalho definido no plano de gerenciamento do projeto a fim de cumprir as especificações do projeto”. Ou seja, essa etapa é responsável por coordenar os recursos necessários para a execução do projeto, como equipe e recursos materiais, bem como, também, alinhar o que é esperado do projeto pelas partes interessadas (stakeholders) com o gerenciamento do projeto.

Grande parte do planejamento orçamentário é destinado à etapa de processos de execução do projeto.

4. Monitoramento

Segundo o livro de boas práticas em gestão de projetos da Instituição sem fins lucrativos PMI, os processos da etapa de Monitoramento existem para “acompanhar, analisar e organizar o progresso e o desempenho do projeto; identificar quaisquer áreas nas quais serão necessárias mudanças no plano; e iniciar as respectivas mudanças”. Logo, podemos entender que essa etapa promove uma visão analítica sobre o andamento do projeto, identificando o esforço em cada ação, tendo como principal benefício medir e  analisar o desempenho do projeto em períodos regulares.

Geralmente essa etapa envolve os seguintes monitoramentos e avaliações:

  • Controle de mudanças no projeto, sejam elas ações preventivas ou corretivas;
  • Monitorar as atividades do projeto correlacionando com o seu planejamento e o desempenho esperado;
  • Influenciar os fatores externos ou internos que podem interromper e/ou impedir o controle do gerenciamento do projeto.

5. Encerramento

A etapa de Encerramento consiste, segundo o PMBOK, em “processos executados para finalizar todas as atividades de todos os grupos de processos de gerenciamento do projeto, visando concluir formalmente o projeto, a fase, ou as obrigações contratuais”. Ou seja, os processos dessa etapa são responsáveis pelo desfecho formal do projeto ou de uma fase do projeto. Nessa etapa é comum ocorrer certas atividades, como:

  • Receber o aval do patrocinador ou cliente sobre o encerramento do projeto e/ou fase;
  • Registrar e documentar as lições aprendidas com o projeto e/ou fase e os impactos de adequação aos processos realizados;
  • Fazer a revisão pós-projeto ou de final de fase;
  • Arquivar os documentos relevantes do histórico das etapas do projeto e/ou fase em um sistema de informações de gerenciamento de projetos (SIGP);
  • Solicitar um feedback bilateral com a equipe a fim de mapear as avaliações para possíveis pontos de melhoria em futuro projeto e/ou fase;
  • Encerrar todas as atividades e liberar os recursos do projeto.
homens e mulheres em frente a um computador
Imagem de Freepik

Dicas de leitura com o tema ‘gerenciamento de projetos’

A primeira dica é um conteúdo riquíssimo em conhecimento sobre o Gerenciamento de Projetos: O livro PMBOK.

Desenvolvido pelo PMI a fim de disseminar as boas práticas e certificações nessa área, o PMBOK é um livro que contém tudo o que você precisa saber para ser gerenciar projetos e, até mesmo ser certificado pelo PMI como Project Management Professional (PMP), ou seja ser reconhecido no mundo todo como um profissional hábil para gerenciar inúmeros projetos!

Se você tem o desejo de se aprofundar nessa área que envolve todas as Engenharias, recomendamos que adquira a edição mais recente do livro PMBOK!

Top 3 ferramentas de gerenciamento de projetos

A segunda dica na verdade é um top 3 de ferramentas utilizadas para o gerenciamento de projetos.

Dentre todas os softwares existentes no mercado, selecionamos 3 para que você possa se adaptar à ideia de possuir um software que otimiza os processos e análises necessárias para uma boa gestão de projetos.

MS PROJECT

O MS Project é um software de gerenciamento de projetos da Microsoft  essencial para garantir o bom planejamento e execução de projetos. A partir da sua utilização, os gestores podem gerenciar seus recursos, orçamentos, medir desempenho, criar cronograma e muito mais!

Com a ampla utilização para diversos cenários em que o gerenciamento de projetos pode ser exposto, esse software permite responder inúmeras perguntas para os questionamentos que necessitam de análise.

TRELLO

O software Trello oferece uma interface simplificada que se ajusta a diversas utilidades de planejamento e gestão. Desenvolvido para ser moldado a partir das necessidades do seu usuário, o Trello pode ser utilizado individualmente ou por uma equipe a partir de quadros e cartões ajustáveis.

ARTIA

O software Artia oferece funções como gerenciamento de orçamento, recursos, medição de desempenho e outras. Um grande diferencial desse software é possuir o controle de horas da equipe e a técnica pomodoro para gestão de tempo.

E você, já conhecia o gerenciamento de projetos? Conta para a gente nos comentários!

Veja Também: Certificações do PMI para Engenheiros


Autora: Estéfane Novaes

Entenda o que é Gerenciamento de Projetos e quais as suas principais etapas

 “Sendo graduanda em Engenharia Eletrotécnica e membro da Diretoria Nacional do Engenheiros Sem Fronteiras, sinto a responsabilidade de trazer pautas sobre assuntos relacionados à Engenharia, uma vez que isso possa servir de inspiração para as mulheres dessa e de outras áreas de conhecimento.”

Estéfane Novaes – Assessora de Acompanhamento do Engenheiros Sem Fronteiras Brasil


Fontes: Eaux, Tecmundo, Winkipedia, PMIGO e PMBOK 5ª edição.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Engenheiros Sem Fronteiras Brasil

Ser Engenheiros Sem Fronteiras é acreditar na importância da engenharia para o desenvolvimento social e ser protagonista desta transformação.

Que muita gente tem o sonho de trabalhar em uma grande empresa do ramo tecnológico, isso ninguém tem dúvida. E quando se fala em uma marca que traz grande identificação com o consumidor, o desejo de ingressar na empresa se torna ainda maior.

Prédio com uma maçã estampada na cor prateada
Créditos: www.atapple.pt

Agora já imaginou se você trabalhasse na Apple?

Você que é engenheiro e tem especialidade na área de engenharia de software e sonha com uma vaga nessa gigante tecnológica saiba que a marca da “maçã” é a que paga melhor os engenheiros dessa categoria.

A Dice, site de carreiras na área de tecnologia, recentemente fez um levantamento e identificou que entre as cinco empresas do chamado “Big Tech” (AppleGoogleMicrosoftAmazon e Facebook), a Apple é a que melhor remunera engenheiros de software estrangeiros com vistos de trabalho H-1B. E o salário médio para esse tipo de profissional fica na casa de US$168 mil por ano — ou cerca de R$72 mil mensais.

Gráficos contendo salários de grandes empresas do Big Tech
Média salarial das empresas do chamado Big Tech. Imagem: www.dice.com

Logo atrás da Apple vem o Facebook, com salário médio de US$167 mil por ano, enquanto as outras três já caem para um patamar abaixo, com valores em torno dos US$145 mil anuais.

Mesmo assim, os salários médios para estrangeiros tiveram um aumento significativo em relação ao ano passado: na média de 2019, a Apple pagava cerca de US$120 mil anuais aos engenheiros de software estrangeiros, valor abaixo do Google e da Microsoft.

Os valores levantados estão próximo dos salários pagos para engenheiros de software dos EUA. Um exemplo é a Apple, que paga uma média de US$167.770 para os profissionais de nacionalidade estadunidense. A categoria tem uma média salarial bem maior que o da indústria tecnológica em geral, que ficou em US$94 mil anuais em 2020.

Tela com dados de programação de computadores
Créditos: www.unifor.br

A dúvida que permanece no ar é de como ficará o atual cenário com a suspensão da emissão de vistos H-1B por Donald Trump. A expectativa é de que a medida tenha validade até o final deste ano, mas poderá ser estendida caso o Trump seja reeleito ou a pandemia do novo Coronavírus (COVID-19) continue.

Leia também:

E você? Sonha em trabalhar em uma grande empresa do ramo tecnológico? Conta pra gente!

Referências: Macmagazine.

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Engenharia 360

Kaíque Moura

Engenheiro de Produção; formado pelo Centro Universitário Santo Agostinho (UNIFSA); Pós-Graduando em Empreendedorismo e Inovação (IFPI); MBA em Management (iCEV); Técnico em Metrologia (IFRJ); Técnico em Serviços Jurídicos (IFPI) e Técnico em Mecânica (IFPI); profissional qualificado nas áreas de Gestão, Manutenção, Metrologia e Produção.

Você pediu e o Engenharia 360 atendeu! Depois do texto “5 Engenheiros de Produção que você não conhecia”, foi muito pedido que fizéssemos um post com alguns profissionais da nossa pátria amada. E cá estamos!

Assim, trouxemos hoje 7 Engenheiros de Produção brasileiros para você se inspirar e construir sua própria história de sucesso.

1. Roger Ingold 

Ele iniciou sua carreira como estagiário da Accenture, a maior empresa de consultoria do mundo. Nela ele construiu sua carreira, tendo uma experiência de 30 anos atuando em vários setores como varejo, distribuição, logística e supply chain. Roger é formado em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica de São Paulo e hoje é CEO da Accenture do Brasil e da América Latina.

Roger Ingold, CEO da Accenture
Imagem: Luisa Santosa

2. Luiz Fernando Edmond

Formado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Luiz Fernando começou sua carreira como trainee em uma distribuidora local e, após subir cargo a cargo, chegou ao posto de presidente da Ambev na América Latina.


Luiz Fernando Edmond, da Ambev

Imagem: entrevistaceo.blogspot.com

3. Roberto Egydio Setubal

Atual presidente do Conselho de Administração do Itaú BBA, Roberto tem uma extensa carreira na área financeira passando por cargos como diretor vice-presidente executivo, diretor-presidente do Itaucred Financiamentos e diretor presidente do Unibanco. Ele é formado em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.

Roberto Egydio Setubal engenheiros de produção brasileiros
Imagem: Editora Globo

 4. Pedro Luiz Barreiros Passos

Pedro Luiz Barreiros Passos formou-se em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da USP. Ele começou a trabalhar como gerente na empresa Natura no ano de 1983 e depois de alguns anos tornou-se sócio. Pedro já trabalhou nas áreas de desenvolvimento industrial, qualidade, tecnologia e em 2013 foi ainda nomeado presidente da Fundação SOS Mata Atlântica. Atualmente ele é copresidente do conselho de Administração da Natura.

7 Engenheiros de Produção BRASILEIROS que você não conhecia [ATUALIZADO]
Imagem: em.com.br

5. Max Oliveira

Co-fundador e CEO da Maxmilhas, Max Oliveira é Engenheiro de Produção formado pela Universidade Federal de Minas Gerais. Além de empreendedor, o engenheiro passou por grandes empresas como Vale e Ambev.

7 Engenheiros de Produção BRASILEIROS que você não conhecia [ATUALIZADO]
Imagem: endeavor.org.br

6. Cristina Junqueira

Formada pela Universidade de São Paulo, Cristina Junqueira é co-fundadora da empresa Nubank. Antes da fundação do banco, Cristina passou por empresas como Itaú, BCG e LuizaCred.

Cristina Junqueira uma dos engenheiros de produção brasileiros
Imagem: nubank.com.br

7. Rodrigo Lang

Fundador e atual diretor do BBI of Chicago, Rodrigo Lang se formou em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, e possui especialização em Marketing pela Universidade da Pensilvânia, nos EUA. Além do BBI of Chicago, Lang também foi co-fundador do Instituto de Engenharia e Gestão (IEG) e é autor de livros sobre comunicação e negociação.

Rodrigo Lang, um dos engenheiros de produção brasileiros
Imagem: facebook.com

E você, conhece mais algum Engenheiro de Produção brasileiro? Conta pra gente!


Referências: exame.abril.com.br, itau.com.br, estagio.ig.com.br, itauunibanco.com.br, cambici.org.br, natu.infoinvest.com.br, linkedin.com, linkedin.com, linkedin.com

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Engenharia 360

Jéssica

Engenheira industrial; formada pela Universidade Estadual do Norte Fluminense; com passagem pelo Instituto de Tecnologia de Rochester; tem experiência em cadeia de suprimentos (supply chain), e já atuou nas funções de Logística, Planejamento e Programação de Materiais.

Nós, do Engenharia 360, tivemos a oportunidade de testar o recentemente lançado CUV (Crossover Utility Vehicle) da Volkswagen, o Nivus. Neste texto você confere nossas impressões sobre ele. Aperte os cintos!

Motor e performance

Na atual versão, o Nivus vem com um motor 1.0 turbo flex, um torque de 20,4 kgf.m, 3 cilindros e injeção direta, permitindo a máquina uma potência de 128 cv com velocidade máxima de 189 km/h e um 0 a 100 km/h em 10 segundos. Já o seu câmbio é automático com modo manual de 6 marchas.

O consumo, quando abastecido com etanol, é de 7,7 km/l na cidade e 9,4 km/l na estrada. Quando à gasolina, o carro consome 10,3 km/l na cidade e 13,2 km/l na estrada.

Design

O Volkswagen Nivus TSI compõe um dos segmentos mais concorridos do mercado, o dos SUV compactos. Para vencer os concorrentes, a marca alemã tentou trazer traços dos compactos europeus da atualidade, equipados com faróis de LED e DRL (daytime running light), sendo que sua traseira traz lanternas interligadas com um aplique preto.

Suas dimensões são de 1,49 m de altura, 1,76 m de largura e comprimento de 4,26 m, com um peso de 1.133 kg, um porta-malas de 415 litros, rodas de liga leve de 17 polegadas e um tanque com capacidade de 52 litros.

Tecnologia

O Nivus foi o pioneiro aqui no Brasil a utilizar o sistema multimídia VW Play, com tela de 10,1 polegadas, podendo ser altamente configurável, possuindo conexão sem fio com a disponibilidade do Android Auto e CarPlay, este último, sem a necessidade de utilização de cabo.

Com o atual sistema será possível utilizar os aplicativos nativos, como o Waze, e até mesmo baixar outros via Wi-Fi. Além disso, a marca criou parcerias com empresas digitais para tê-las no VW Play, possibilitando aos usuários a utilização de alguns serviços, como por exemplo pedir comida pelo iFood pelo próprio carro.

Ah, mas fique tranquilo(a) que suas informações pessoais não ficarão disponíveis para qualquer um que dirigir seu carro, basta ativar a função “Manobrista”, que todo o sistema é bloqueado e liberado somente mediante a senha. Nem mesmo o som fica disponível neste modo.

Há também controle de cruzeiro adaptativo, sistema de frenagem automática de emergência sendo de série, ar-condicionado automático, câmera de ré e chave presencial com partida por botão.

Os preços

Os preços do CUV varia conforme a versão, sendo  R$ 85.890 para Comfortline 200 TSI e R$ 98.290 para o Nivus Highline (com itens como Novo infotainment VW Play, ACC e frenagem autônoma de emergência), sem contar opcionais nem pintura metálica.

Opinião

Começando pelo quesito design externo que dispensa comentários, particularmente, eu @eduardomikail achei sensacional. Dá orgulho de saber que o projeto foi 100% desenvolvido no Brasil – parabéns a toda equipe do @jcpavone, Head de Design da Volkswagen para América do Sul, pelo trabalho!

Em relação à dirigibilidade, foi um outro aspecto que me agradou muito por conciliar a posição de um carro mais esportivo com uma altura não tão grande quanto a de um tradicional SUV. O que torna uma viagem menos cansativa.

No interior, apesar de toda tecnologia embarcada, deixa um pouco a desejar no acabamento, levando aquele tradicional padrão de plástico já conhecido da Volkswagen.

E, em relação ao motor 1.0 turbo de 3 cilindros, ele cumpre bem sua proposta, mas ainda assim, acho que esse carro merecia um 250 TSI para quem curte mais potência.

Texto por @eduardomikail e @joaopaulopinzon

E você? O que achou do Nivus? Compraria? Conta pra gente aqui nos comentários.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Competindo com o Jeep Compass Limited e o Tiguan em suas versões iniciais, a Ford lançou seu novo SUV médio, o Territory. Baseado no Yushen 330 da Jianling Motors Corporation, parceira da Ford, o modelo tem o objetivo de trazer a marca uma era com foco em picapes e SUVs.

Ford Territory na cidade. Um prédio iluminado na parte de trás
Novo SUV médio da Ford, Teritory. Fonte: Divulgação Ford

Para aqueles que chegaram a ver a estréia do modelo no Salão do Automóvel de São Paulo em 2018, saibam que seu lançamento na China gerou diversas modificações no veículo. O SUV pode ser definido em três termos: conforto, elegância e tecnologia. Marcando a experiência daqueles que tiverem a oportunidade de dirigir o Territory.

“Dentro do carro, você imediatamente sente a superioridade em espaço e acabamento, com conectividade e tecnologias intuitivas. Com o FordPass, que estará conectado ao modem embarcado, os consumidores terão acesso a várias informações e funções remotas do veículo. Tenho certeza que é um grande produto conectado para consumidores conectados.”

Lyle Watters, presidente da Ford América do Sul

Design Territory: conforto, modernidade e elegância

Na parte externa do veículo, o Territory trará faróis de máscara negra com a iluminação feita por lâmpadas de LED. A grade frontal do veículo foi trocada por um modelo em elementos retangulares, trazendo maior elegância ao automóvel. Outro diferencial foi a troca de peças cromadas por pintadas em preto brilhante.

Ford Territory em um fundo escuro com água no asfalto. A imagem mostra sua lateral esquerda e a frente
Pequenas modificações na parte frontal do veículo tornaram o Territory um veículo mais elegante. Fonte: Divulgação Ford

As mudanças não ficaram apenas na parte frontal do veículo. A Ford remodelou as lanternas traseiras, proporcionando maior modernidade na disposição das luzes. 

Ford Territory em um fundo escuro com água no asfalto. A imagem mostra a lateral esquerda e a traseira do veículo
O design das lanternas traseiras do Teritory trouxeram maior modernidade ao veículo. Fonte: Divulgação Ford

Com 4,58 metros de comprimento, 2,71 metros de entre eixos e 1,94 metros de largura; o modelo proporciona um ótimo espaço interno e supera os concorrentes Tiguan e Compass. Na frente, é possível ter mais de um metro de espaço para as pernas e cabeça, sendo que o motorista pode ter 5,6 cm de distância do teto. Na parte de trás, o passageiro tem 1 m para as pernas, 8,8 cm de espaço para joelho. Além do espaço para passageiros, o veículo traz 348 litros de capacidade no porta-malas

Espaço interno com foco na região do motorista.
O espaço interno do Territory é o destaque no veículo, superando os concorrentes – Fonte: Divulgação Ford

Para melhorar ainda mais a comodidade, o veículo apresenta teto solar panorâmico e bancos com aquecimento e refrigeração com ajuste elétrico de altura. Além disso, o passageiro sentado na parte de trás do veículo tem disponível entradas USB e saídas de ar-condicionado.

A imagem mostra o espaço dos passageiros, com o teto solar panorâmico
A Ford trará com o Territory o melhor em comodidade – Fonte: Divulgação Ford

Além disso, é necessário falar do acabamento interno. Superfícies que combinam a utilização de couro e madeira trouxeram maior elegância ao SUV. Mas nunca esquecendo do ar tecnológico, o veículo apresenta luzes personalizáveis e um painel de 10.1 polegadas com sistema Sync. Para proporcionar maior conforto, os comandos do volante e o console central foram ajustados de maneira a gerar melhor ergonomia aos passageiros.

A imagem mostra o acabamento em madeira e couro no veículo
Acabamento interno do Territory. Fonte: Divulgação Ford

Tecnologia: o carro na palma da mão e com a melhor experiência de direção

Para a melhor dirigibilidade, o Territory trará câmera 360° com visualização panorâmica, o único da categoria com esse recurso. Além de piloto automático adaptativo inteligente com stop & go, sistema de alerta de colisão e frenagem autônoma de emergência (AEB), sistema de estacionamento automático, sistema de monitoramento de ponto cego (BLIS), sistema de aviso de mudança de faixa, 6 AIRBAGS e monitoramento de pressão dos pneus. Esse recursos aumentam a autonomia do veículo na direção, trazendo maior segurança e comodidade ao motorista. 

No espelho do veículo é possível ver o alerta de monitoramento de ponto cego
O sistema de monitoramento de ponto cego (BLIS) – Fonte: Divulgação Ford

O painel de 10.1 polegadas do Territory é o centro de conectividade do veículo e o maior da categoria. Com o sistema Sync Touch, há a possibilidade e controle da refrigeração do veículo e bancos, além de conexão sem fio para Apple Carplay e Android Auto com cabo, o único da categoria  a trazer essa tecnologia. Além de carregamento sem fio para celular. 

A imagem mostra o painel e console central do veículo
O painel de 10.1 polegadas é o maior da categoria – Fonte: Divulgação Ford

Com o FordPass, é possível realizar a conexão veículo e celular. Essa ferramenta possibilita a partida remota com acionamento de ar-condicionado, abertura e travamento remoto das portas e acesso a informações do veículo como: odômetro, pressão dos pneus e tanque de combustível, alertas de diagnóstico do veículo. 

Modelos Ford Territory

A Ford confirmou dois modelos para a pré-venda de hoje, o SEL por R$165.900 e o Titanium por R$187.900. Eles serão equipados com câmbio CVT com simulação de oito marchas. Ao contrário do que muitos imaginavam, o Territory não estará disponível na versão flex. Segundo a empresa, isso atrasaria o lançamento do veículo em seis meses, forçando deixar o projeto apenas à gasolina. Porém, há a previsão de lançamento de um modelo flex no futuro.

A imagem mostra o motor do Territory
Motor Mitsubish 1.5 turbo com injeção direta e ciclo Miller – Fonte: Divulgação Ford

O SUV virá equipado com um motor Mitsubish 1.5 turbo com injeção direta e ciclo Miller. Lançado em 1977, o motor era utilizado pela empresa produtora para versões de competição do Mirage e Colt. O ciclo de combustão utilizado pela quatro cilindros explica os 140cv e 22,9 kgfm de torque.Segundo a Ford, o veículo faz 9,2 km/l na cidade e 10km/l na estrada, superando mais uma vez os concorrentes. 

Novo Ford Territory – Fonte: Divulgação Ford

A pré-venda começa hoje, sete de agosto. Mas, a previsão é que o modelo chegue às concessionárias no começo de setembro.

Fonte: Divulgação Ford e Quatro Rodas

Leia também: Volkswagen lança seu novo modelo CUV, o Nivus.

O que você achou do novo modelo da Ford? Deixe sua opinião nos comentários!

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Engenharia 360

Letícia Nogueira Marques

Estudante de Engenharia de Materiais e Ciência e Tecnologia pela Universidade Federal do ABC e mecânica de produção veicular pelo SENAI Mercedes-Benz; já atuou na área de Facilities com foco em projetos de sustentabilidade para redução de impacto ambiental.

Desde os primeiro casos do novo agente do coronavírus, registrados em dezembro de 2019 na China, cerca de 7 meses atrás, o mundo inteiro travou uma batalha contra a Covid-19. Embora boa parte da população mundial esteja em isolamento, para reduzir a transmissão da doença, profissionais da saúde seguem na linha de frente no combate ao vírus. Dentre eles, o engenheiro clínico, que une habilidades de Engenharia e gerenciamento à tecnologia, para dar suporte à vida dos pacientes.

Qual é a função do engenheiro clínico?

Além do que imaginamos, a Engenharia influencia diversas outras áreas, sejam elas relativas às Ciências Exatas ou não. No setor da saúde, por exemplo, a Engenharia e outras tecnologias atuam sob os tratamentos e mecanismos de saúde. Nesse cenário, o especializado em Engenharia Clínica tem sido cada vez mais requisitado.

Essa área, derivada da Engenharia Biomédica, é ofertada por meio de cursos de especialização, une os conhecimentos tecnológicos da saúde aos de Engenharia e gerência, com o intuito de aprimorar o desempenho dos equipamentos médico-hospitalares e, assim, oferecer melhores cuidados e condições aos pacientes. É o engenheiro clínico que planeja um hospital, treina os profissionais do setor, implementa medidas de segurança e controla a qualidade no ambiente hospitalar, além de auxiliar na gestão, aquisição, instalação e manutenção de equipamentos hospitalares.

engenharia clínica
Imagem de Freepik

Ações contra a Covid-19

No atual cenário, em meio à pandemia da Covid-19, o engenheiro clínico atua na gestão do parque tecnológico de uma unidade hospitalar, realizando a aquisição, manutenção, calibração e descarte dos equipamentos utilizados pelos pacientes, zelando pelo uso seguro destes. Esse profissional também é encarregado de tornar os aparelhos hospitalares acionados, como respiradores, bombas infusoras, ventiladores e monitores multiparamétricos.

Com a alta demanda por esses equipamentos, ocorre o aparecimento de gargalos, seja de fabricantes, manutenção ou terceiros. Salas cirúrgicas estão sendo transformadas em UTIs, devido ao gerenciamento de risco, por exemplo. Isso implica a restrição de anestesias, mudança na ventilação e climatização da sala, de pressão positiva para pressão negativa e muitas vezes, um ventilador mecânico é utilizado para ventilar quatro pacientes, por meio de uma adaptação, que envolve diversas restrições. Nesse contexto, o engenheiro clínico se faz presente, dando às equipes de saúde e aos pacientes uma aparelhagem e infraestrutura local adequada.

engenharia clínica
Imagem de Freepik

Profissionais essenciais

Com o passar dos anos, a gestão hospitalar sofreu transformações e permanece mudando profundamente para atender as necessidades das organizações de saúde e solucionar desafios cotidianos. Além disso, o crescente desenvolvimento da tecnologia nas últimas décadas também chegou às unidades hospitalares.

Anualmente, diversas ideias e equipamentos são elaborados, no intuito de otimizar cada processo dentro dos setores, desde o momento em que o paciente chega e é atendido na recepção até a sua saída do hospital ou clínica. Dessa forma, o parque tecnológico hospitalar deve ser atualizado e mantido em funcionamento, o que requer um considerável nível de especialização e acompanhamento do mercado.

Nesse ponto, o engenheiro clínico é fundamental para a gestão hospitalar moderna. Dentre as vantagens da atuação desse profissional, destacam-se:

Redução de custos: o especializado em Engenharia Clínica controla todas as questões relativas aos equipamentos médico-hospitalares: as manutenções, programação de trocas, necessidade de compra de peças, etc. Dessa forma, desperdícios – que impactam diretamente nos custos do hospital – são evitados.

Atendimento melhorado: os aparelhos utilizados nos hospitais, seja para diagnóstico ou tratamentos, são de extrema importância para o atendimento de pacientes. É por esse motivo que devem estar em bom funcionamento e calibrados corretamente. Papel designado ao engenheiro clínico.

Você já conhecia a Engenharia Clínica? Comente!

Veja Também: tudo o que você precisa saber sobre Engenharia Clínica!


Fontes: Vestatech, CONFEA, TecSaúde

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Engenharia 360

Samira Gomes

Engenheira de Produção formada pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF); certificada como Yellow Belt em Lean Seis Sigma.

Muitos se perguntam sobre a possibilidade de usar a nota do ENEM para ingressar em cursos de engenharia. Afinal, o Exame Nacional do Ensino Médio se tornou uma das avaliações mais importantes do Brasil. Isso porque, além de constatar o nível de conhecimento dos participantes, o resultado funciona como nota de corte em diversas instituições de ensino.

Atualmente, ter um bom desempenho no ENEM chega a ser mais relevante do que os próprios vestibulares tradicionais. E isso tanto para engenharia quanto para quaisquer áreas acadêmicas.

Ou seja, dá sim para usar a nota do ENEM para estudar engenharia, contanto que a universidade tenha aderido a esse método de seleção. Hoje em dia há como aproveitar de programas especiais do governo e também de iniciativas das próprias faculdades.

CADERNOS DO ENEM

O que acha de conhecer quais são as suas chances de cursar uma graduação aproveitando sua nota do ENEM? Falaremos sobre as possibilidades a seguir!

SiSU para engenharia em universidades públicas

O SiSU – Sistema de Seleção Unificada é um programa do governo federal que oferece vagas em cursos de graduação em universidades públicas de todo o País.

Dá para se candidatar duas vezes ao ano em oportunidades de diversas instituições, sejam federais, estaduais ou municipais. Inclusive nas de engenharias. O programa ocorre no início de cada semestre.

A saber, cada uma apresenta suas próprias normas, como a nota de corte para nivelar as possibilidades de ingresso entre os candidatos. Você utiliza a sua nota do ENEM do ano anterior como base para escolher duas opções de cursos. Lembrando que o SiSU não permite nota zero na redação.

Média de pontuação para engenharias no SISU

As vagas de engenharia ofertadas pelo SISU estão entre as mais concorridas. Sendo assim, as notas de corte tendem a aumentar muito, fazendo com que o ingresso seja bem mais difícil do que para outros cursos.

A saber, conforme os cursos forem sendo escolhidos pelos candidatos durante as inscrições, as notas de corte vão se modificando, ficando mais altas ou mais baixas.

Então, a dica é que você procure se inscrever o quanto antes, de preferência no primeiro dia, para depois ir acompanhando se as vagas solicitadas permanecem dentro do alcance de sua nota do ENEM.

Nos últimos processos do SISU, a média para se candidatar em cursos de engenharia foi de 680 pontos. 830 foi a maior nota de corte vista. Mas tudo vai depender da instituição de ensino, assim como do tipo de engenharia requisitado. A mais concorrida é Engenharia Civil.

Prouni para engenharia em faculdades particulares

Também podemos falar sobre o Prouni – Programa Universidade Para Todos, um dos mais conhecidos pelos participantes do ENEM. Foi o primeiro sistema criado pelo governo para viabilizar o uso da nota do exame para ingresso em faculdades. Ao contrário do SiSU, são vagas de graduação em instituições particulares.

O Prouni oferece bolsas de estudo para quem obteve média maior que 450 pontos nas disciplinas gerais e não zerou na redação. Há bolsas de 50%, nas quais o governo paga a metade das mensalidades, e de 100%, que dá a gratuidade total do curso para os contemplados.

Vale frisar que um dos critérios para poder ser admitido por alguma das bolsas do Prouni é comprovar que não possui condições financeiras para arcar com as mensalidades. Por isso, além da nota do ENEM, são pedidos documentos que atestem a renda familiar e per capita.

Média de pontuação para engenharias no Prouni

Atualmente, pode-se candidatar em cursos de engenharia a distância ou presenciais pelo Prouni. E a média para ingressar em uma das vagas nas diversas engenharias de instituições privadas é de 640 pontos. Há algumas mais concorridas que possuem a nota de corte bem mais alta, entre 800 e 850 pontos, dependendo do tipo de engenharia.

FACULDADE DE ENGENHARIA

FIES para financiar a graduação em engenharia

O FIES – Fundo de Financiamento Estudantil, é mais uma possibilidade para quem deseja estudar engenharia, mas não apresenta condições atuais de arcar com as mensalidades.

Como o nome indica, é um financiamento. Ou seja, você não paga agora, mas deverá acertar as contas posteriormente.

O governo pede que o estudante comece a quitar as dívidas com a faculdade somente após a conclusão do curso. E oferece melhores condições de pagamento, com juros baixos e prazo longo.

Para conseguir fazer parte do programa, assim como o Prouni, é preciso comprovar baixa renda. A nota do ENEM deve ser pelo menos 450 nas disciplinas gerais e mais que zero na redação. Há uma série de requisitados determinados pelo Ministério da Educação.

Média de pontuação para engenharias no Prouni

O FIES não possui uma média muito alta para a nota de corte dos cursos de engenharia. Portanto, é diferente do Prouni e Sisu, os quais vimos até agora. Com 550 pontos geralmente já se consegue uma vaga em alguma faculdade privada. As notas mais altas estão na casa dos 700 pontos.

Nota do ENEM usada como vestibular de engenharia

Muitos estudantes não sabem, mas a nota do ENEM também está sendo utilizada como substituição do vestibular de diversas universidades, tanto públicas quanto particulares.

Nesse caso, em vez de você fazer a prova referente à faculdade que deseja, deve fazer a inscrição e apresentar a sua nota do ENEM do ano anterior. Normalmente pedem pelo menos 800 pontos na redação, o que é bem difícil, e 75% de acertos nas disciplinas gerais.

Engenharia em faculdades de Portugal

Por fim, uma possibilidade que muitos desconhecem do uso da nota do ENEM. Desde 2014 o governo brasileiro e o MEC possuem uma parceria com diversas instituições de ensino superior privadas de Portugal.

As universidades credenciadas no acordo aceitam a candidatura de estudantes recém-formados do ensino médio no Brasil que desejam se graduar no país europeu.

De acordo com informações atuais, a nota do ENEM é aproveitada para que o brasileiro seja aprovado na faculdade. Contudo, não é conferido nenhum benefício financeiro. As mensalidades e demais despesas ficam a cargo do futuro aluno.

E então, ficou animado para se graduar em engenharia com a sua nota do ENEM?

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Engenharia 360

Clara

Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.