Nós listamos alguns tipos de estudantes de engenharia que sempre estão presentes em todas as turmas. Confira com quais você mais se identifica (pode ser mais de um) e aproveite para mandar para os amigos como uma indireta!

1. Nerd

Faz todas as listas e trabalhos, nunca falta, senta na frente e provavelmente nunca foi a uma festa da faculdade porque prefere gastar as noites em casa estudando, jogando com os amigos online ou lendo. Nunca reprovou e consegue formar antes dos cinco anos.

2. Playboy/ patricinha

Carro do ano, roupas de marca e está sempre tranquilo(a) porque dinheiro não é problema. Provavelmente conseguiu estágio nas empresas dos pais ou via contatos, o que pode deixar os demais coleguinhas com raiva.

3. Esforçado(a)

Senta na primeira cadeira, estuda feito louco(a), mas mesmo assim sofre nas provas e listas. Reprovou algumas vezes, mas sabe que engenharia é difícil e mesmo assim não desiste.

4. Dorminhoco(a) inteligente

É o(a) estudante que mata o(a) esforçado(a) de raiva, visto que dorme em todas as aulas, chega atrasado e nunca abriu um livro para estudar, mas, mesmo assim, arrasa nas provas. Seu objetivo de vida é formar logo e conseguir um emprego para ficar livre da vida universitária.

5. Perdido(a)

É o(a) estudante que quase sempre dorme ou viaja para o mundo da lua em todas as aulas e fica perdido(a), sem saber qual matéria vai cair nas provas ou o que já foi passado em sala de aula. Não está muito preocupado(a) com o tempo de formatura ou com as reprovações, tudo que deseja é poder dormir o sono dos justos durante as aulas, principalmente as de slides. Às vezes, finge que entendeu a aula inteira e fica balançando a cabeça para concordar com o professor.

6. Líder da turma

O desempenho acadêmico depende muito da personalidade, mas o jeito de liderar é quase sempre o mesmo: é quem idealiza e organiza todas as festas da turma, tem sempre o contato de todo mundo e conhece a faculdade inteira, incluindo os professores. Normalmente é membro de diretórios acadêmicos e colegiados.

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7. Mestre dos magos

É o(a) estudante turista, que aparece uma vez por semana nas aulas, quase sempre atrasado(a), mas que também está em quase todas as festas. Quando você menos espera, ele/ela aparece ao seu lado e desaparece da mesma forma um tempo depois.

8. Gasparzinho

É o(a) aluno(a) mais discreto(a) da turma. Você não o(a) vê chegar ou sair, mas sabe que ele/ela está sempre lá, prestando atenção nas aulas, mas jamais participando efetivamente delas. Tem notas boas, mas ninguém sabe disso. Às vezes, você só descobre que ele(a) está na sua turma no final do curso.

9. Dramático(a)

É o(a) estudante cujo lema é “eu preciso estudar”, mas que nem sempre vai realmente estudar, só gosta de fazer drama sobre isso. Costuma fazer enquetes perguntando o que todo mundo acha que vai cair nas provas e o que os outros já estudaram, pedindo para que eles lhe ensinem a matéria.

É que sempre chora quando o professor marca uma prova para uma semana atarefada e implora por uma mudança de data. O drama pode ser digno de uma novela mexicana.

10. Otimista

Aquele(a) que acredita que, no final, vai dar tudo certo. É o contrário do(a) dramático(a).

11. Exibido(a)

É aquele(a) que completa todas as frases do professor e que faz perguntas quase sempre óbvias apenas para mostrar que estava prestando atenção. Também gosta de esfregar as boas notas na cara de toda a turma.

12. Gente boa

Se dá bem com a turma toda, conversa com todo mundo e está sempre de bom humor. Ajuda quando pode, ensina matéria na biblioteca e age como conciliador nos trabalhos em grupo.

13. Cachaceiro(a)

Acredita que beber resolve mais da metade dos problemas dos estudantes de engenharia. É o(a) que sempre faz convites do tipo “bora beber depois da prova” e guia toda a turma para o bar.

14. Caderno completo

O(a) colega que sempre copia tudo em todas as aulas. Ele(a) também costuma ter esquemas maravilhosos e organizados para estudar para a prova. Se ele(a) vai deixar você xerocar, aí é outra história.

15. Espírito empreendedor

Seja para bancar a faculdade e pagar as contas ou porque tem o dom da venda, esse(a) estudante está sempre vendendo algo durante os intervalos das aulas.

16. Trabalhador(a)

Não posso, tenho que trabalhar” é a frase mais comum desse(a) estudante. Afinal, não é todo mundo que pode se dar ao luxo de não trabalhar durante a faculdade de engenharia.

17. Encosto

Ele(a) pode ser seu melhor amigo(a) na hora das provas ou quando precisa de você. Sempre chega com uma fala mansa e jeito educado para pedir as coisas, podendo até trazer um agradinho. Nos trabalhos em grupo é aquele(a) que nunca faz nada.

18. Marcador(a) de presença

Aquele(a) que vai para a aula só para assinar a lista de presença – e que te pede para assinar para ele(a).

19. Individualista

O(a) que não sabe trabalhar em grupo (seja por ser o único a fazer algo ou por ser barrraqueiro(a) mesmo) e só causa confusão.

20. Engraçadinho

O que perde as amizades, perde vários pontos e gera ódio em todos os professores, mas não perde a piada.

21. Anonymous

A pessoa que nunca liga a câmera no EAD e cada dia arruma uma desculpa, como “não tenho webcam”, “estou de pijama”, “a internet está fraca”, etc. As pessoas conhecem seu nome, mas ninguém conhece seu rosto.

22. Empolgado(a)

É o(a) aluno(a) que já cria e-mail e Instagram profissionais no primeiro dia de aula, quase sempre com um “eng” em algum lugar nas contas (com foto de capacete em quase todas elas). Também dedica um bom tempo semanal no LinkedIn e estufa o peito para falar que faz engenharia para todo mundo (tipo os alunos de medicina).

Nas conversas dentro e fora da faculdade, o assunto pode ser completamente diferente que a pessoa vai sempre dar um jeito de falar de engenharia, da faculdade, do quanto é difícil, de como sua faculdade é boa e como cálculo é o demônio. “Estuda Engenharia na faculdade de Engenharia e trabalha para a empresa Engenharia no cargo de Engenharia.”


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Conhece algum outro tipo de estudante de engenharia? Deixe nos comentários e marque aqueles coleguinhas que você identificou!

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Engenharia 360

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

Por certo, depois de 2020, muita coisa será diferente! Isto inclui também, obviamente, a arquitetura e o design de interiores! Pra começar, as residências terão o seu layout totalmente revisado; novas áreas serão acrescentadas às plantas baixas; e será preciso pensar nos móveis e acessórios para esses espaços. Vamos focar nesta ideia? Saiba, agora, com o Engenharia 360, quais as novas tendências de design de interiores apontadas para um mundo pós-pandêmico!

Sala de estar com decoração em estilo escandinavo  - imagem ilustrativa de design de interiores
Sala de estar com decoração em estilo escandinavo. (foto de Pixabay)

O novo modelo de arquitetura de interiores

Algo que aprendemos com 2020 foi que precisamos ter mais atenção com certos detalhes da nossa rotina. E o que fazemos no dia-a-dia, ou seja, as tarefas que praticamos em nosso cotidiano, deve se refletir nas plantas dos imóveis construídos e reformados. Por conta de tudo que foi vivenciado no último ano, sabe-se que chegou a hora de mais uma revisão dos modelos de plantas baixas de residências.

As últimas tendências de design de interiores desenvolvidas – em grande parte por necessidade – pôs em cheque certas questões de arquitetura. No passado, questionamos a necessidade de se ter dependência de empregada e acesso exclusivo para serviços. Agora, sabemos que é preciso aumentar as áreas de lavanderia e depósito.  E também que os halls de entrada precisam de uma área reservada para sapateira e suportes para casacos e outros pertences trazidos da rua.

Novo modelo de layout de residências com hall de entrada mais espaçoso. decoracao-tendencias-de-design-de-interiores
Novo modelo de layout de residências com hall de entrada mais espaçoso. (foto de Pixabay)
Área de lavanderia com equipamentos modernos que facilitam as tarefas domésticas. decoracao-tendencias-de-design-de-interiores
Área de lavanderia com equipamentos modernos que facilitam as tarefas domésticas. (foto de Pixabay)

Uma ideia que vinha ganhando força nos últimos anos e que se mostrou ainda mais certa em 2020 foi a do home office. Muita gente já percebeu que há inúmeros benefícios em tentar modificar o seu regime de trabalho e estudo para passar mais tempo em casa, com a família e em segurança. E como o computador é uma ferramenta preciosa de comunicação, deve receber um espaço decorado especial reservado na planta de toda residência.

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Home office em decoração rústica. (foto de Pixabay)

As recentes tecnologias aliadas às tarefas de casa

Dentre as atuais tendências de design de interiores está a utilização de novas tecnologias para facilitar as tarefas domésticas. Devemos destacar o uso de robôs para a limpeza de ambientes – leia mais sobre o tema clicando aqui – e também o uso de aplicativos para gerenciamento de atividades e o controle de sistemas automáticos através de aparelhos smarts, como, por exemplo, a abertura de cortinas e persianas.

Robô aspirador de pó.
Robô aspirador de pó. (foto de Pixabay)

Alguns aparelhos elétricos já não são mais vistos como itens de luxo, mas de necessidade. Por exemplo, os aspiradores de pó e até mesmo os extratores de sujeira à vapor. Outras tendências de design de interiores vistas como futuristas são as torneiras com sensores, as lavadoras de roupa com opção de secagem em alta temperatura, os umidificadores de ar, e os depuradores de ar para cozinha. Por fim, os televisores com sinal de wifi e capacidade de parear seu sistema com o de aparelhos celulares, notebook e outros, possibilitando as videoconferências.

Extratora de sujeira à vapor
Extratora de sujeira à vapor. (foto de Pixabay)
Aparelhos smart conectados entre si para vídeo conferência em casa
Aparelhos smart conectados entre si para vídeo conferência em casa. (foto de Pixabay)

As novas tendências de design de interiores para 2021

É provável que, depois de todas as experiências vivenciadas em 2020, os designers tenham uma visão diferente quanto às novas tendências de interiores para o próximo ano. Certamente, o foco será a criação de ambientes mais fáceis de limpar e, acima de tudo, muito confortáveis – permitindo permanência mais agradável – e por mais tempo – dos moradores nestes espaços. Embora ainda possam acontecer mudanças de mercado, algumas empresas já fazem as suas apostas!

Primeiro, quanto à planta baixa dos imóveis, acredita-se que haverá uma maior preferência pelos ambientes integrados – como cozinha americana. Já quanto aos estilos de decoração, as maiores tendências de design devem ser as decorações com características minimalistas – como as escandinavas, por exemplo.

Itens decorativos próprios de uma decoração em estilo minimalista escandinavo. decoracao-tendencias-de-design-de-interiores
Itens decorativos próprios de uma decoração em estilo minimalista escandinavo. (foto de Pixabay).

Provavelmente, se fará bastante uso de elementos feitos de matéria prima natural – ou imitando a textura de madeiras e pedras – e móveis e revestimentos em cores claras. E não podemos esquecer-nos dos trabalhos artesanais – como crochê; ou mesmo dos vasos de plantas – sempre uma contribuição neutra para os ambientes, além de benéfica para a saúde tanto da casa quanto de seus moradores. Estas são as nossas dicas!

Quais são suas apostas para 2021? Comente!


Referências: Casa Vogue, Decoração 2021, Blog ‘A casa que minha vó queria’, Jornal da Cidade BH, Info Varejo.

Imagens: Todos os Créditos reservados aos respectivos proprietários (sem direitos autorais pretendidos). Caso eventualmente você se considere titular de direitos sobre algumas das imagens em questão, por favor entre em contato com contato@engenharia360.com para que possa ser atribuído o respectivo crédito ou providenciada a sua remoção, conforme o caso.

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

A Yara Brasil, uma empresa voltada para soluções inteligentes para otimizar a produção de alimentos, está com vagas de trainee para engenharia em várias localidades do país. Elas são parte do Programa de Trainee Nutrindo Talentos da empresa.

“A Yara, líder mundial em nutrição de plantas, cultiva conhecimento para alimentar o mundo e proteger o planeta de forma responsável. Para concretizar esses compromissos, desenvolve ferramentas agrícolas digitais destinadas à agricultura de precisão e trabalha em estreita colaboração com seus parceiros em toda a cadeia de valor de alimentos.”

No total, são 17 vagas oferecidas entre as cidades de Cubatão, Paulínia e Sumaré, todas no estado de São Paulo, além do escritório corporativo de São Paulo e o novo centro de Operações de Excelência da empresa, que fica em Porto Alegre (RS). Para a área comercial, as vagas são em diversas localidades do Brasil.

Para as áreas de graduação são aceitas formações em: Engenharia Agrícola, Engenharia Agronômica, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia da Computação, Engenharia de Produção, Engenharia de Segurança do Trabalho, Engenharia Elétrica, Engenharia Industrial, Engenharia Mecânica e Engenharia Química. Também há vagas para graduados/técnicos em Administração, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Ciência da Computação, Ciências Contábeis, Comunicação, Direito, Economia, Logística, Marketing e Sistemas de Informação.

vagas trainee empresa yara brasil 2020 banner ilustrativo
Imagem: Cia de Talentos

Há vagas para Marketing e Vendas, Comercial, Business Excelence, Finanças, TI, Transformation Office e Planejamento e Logística em São Paulo e para as áreas de HES (Qualidade e Saúde e Segurança) em Sumaré e Paulínia. Para participar, é preciso ter formado entre dois a quatro anos e ter, pelo menos, dois anos de experiência profissional.

“Nutrindo Talentos tem o objetivo de identificar novos e diversos perfis para, por meio do desenvolvimento acelerado, propiciar que assumam posições de liderança na empresa. Buscamos profissionais de diferentes gerações, gênero, etnia, orientação sexual, com quaisquer deficiências e diferentes mindsets, formados há um período entre 2 e 4 anos em variados cursos, e que possuam dois anos de experiência profissional. ”

Segundo a empresa, os contratados passarão por uma trilha de capacitação com duração de 18 meses, com capacitações técnicas e de desenvolvimento de soft skills, participando de atividades da área e desenvolvendo um projeto de melhoria de grande impacto para o negócio e em uma ação de diversidade (projeto ou ação voluntária), assim como mentoria individual com executivos da empresa e outras vivencia que apoiarão na construção de sua carreira na empresa.

Para conhecer mais sobre as vagas e fazer sua inscrição, é preciso entrar no site do programa (clicando aqui). As inscrições vão até o dia 2 de Novembro de 2020, então corre para fazer a sua!

Quer algumas dicas? Confira como foi nossa live com especialistas no assunto:

Leia também: Como se preparar para processos de trainee?

Você já participou de algum processo de trainee? Conta para a gente!

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Sabemos que boa parte dos produtos que consumimos no nosso dia-a-dia provém de fábricas, que possuem em suas linhas de produção máquinas que executam os serviços de manufatura, transformando toda a matéria-prima em produtos que satisfaçam a necessidade das pessoas. E essa máquinas são operadas por pessoas, que fazendo uso de suas habilidades, devem manter as máquinas em pleno funcionamento.

Trabalhador de capacete amarelo fazendo anotações.
Imagem: www.sesipr.org.br

Quando falamos em máquinas, logo vem a mente a questão de movimentos repetitivos, polias, componentes pneumáticos, etc. Tudo isso necessita de atenção para não afetar a saúde e integridade desses operadores. Agora já imaginou se todos os equipamentos e máquinas na indústria não seguissem nenhum tipo de protocolo de segurança?

Para garantir a segurança dos trabalhadores, foi criada em 8 de junho de 1978 pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) a Norma Regulamentadora de número 12, ou simplesmente NR-12, que tem como objetivo principal garantir que máquinas e equipamentos sejam seguros para o uso do trabalhador. A seguir, vamos entender essa norma de maneira mais detalhada e assim vamos entender a sua importância na segurança.

A norma

Essa norma trata basicamente das responsabilidades do empregador com relação a medidas de proteção para o uso seguro e prevencionista de máquinas e equipamentos. Todas essas medidas também valem para trabalhadores PCD. Dessa forma, a NR-12 trata de proteção coletiva, proteção individual e organização do trabalho. Isso implica dizer que a NR-12 visa a segurança do trabalhador em relação a operação de máquinas e equipamentos.

Estrutura da norma

A NR-12 possui a seguinte estrutura:

  • Norma Regulamentadora Nº 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos;
  • Anexo I – Distâncias de Segurança e Requisitos para o Uso de Detectores de Presença Optoeletrônicos;
  • Anexo II – Conteúdo Programático da Capacitação;
  • Anexo III – Meios de Acesso Permanentes;
  • Anexo IV – Glossário;
  • Anexo V – Motosseras;
  • Anexo VI – Máquinas para Panificação e Confeitaria;
  • Anexo VII – Máquinas para Açougue e Mercearia;
  • Anexo VIII – Prensas e Similares;
  • Anexo IX – Injetoras de Materiais Plásticos;
  • Anexo X – Máquinas para Fabricação de Calçados e Afins;
  • Anexo XI – Máquinas e Implementos para Uso Agrícola e Florestal;
  • Anexo XII – Equipamentos de Guindar para Elevação de Pessoas e Realização de Trabalho em Altura.

Quais medidas a NR-12 exige?

  • Medidas administrativas

São medidas relacionadas a capacitação dos colaboradores visto que, para o funcionamento pleno dos sistemas de segurança, torna-se necessário que todos estejam devidamente treinados. Esses treinamentos devem ser ministrados e documentados periodicamente.

  • Medidas de proteção coletiva

São as ações relacionadas a implantação de proteções físicas coletiva, como por exemplo, um sistema de proteção de máquinas, proteção em prensas hidráulicas e sistemas de enclausuramento.

Exemplo de proteção amarela descrita na NR-12
Exemplo de proteção de máquinas. Créditos: www.telasrs.com.br
  • Medidas de proteção individual

Trata-se de medidas com relação ao fornecimento de EPI’s, com base nos tempos de exposição do colaborador em determinada atividade, assim como os fatores de risco. Todos os itens devem estar definidos no PPRA (Programa Prevenção a Riscos Ambientais), previsto pela NR-9, e PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), determinado pela NR-7.

Quais os benefícios em trabalhar conforme a NR-12?

O principal benefício está relacionado a prevenção de riscos laborais e acidentes de trabalho. O colaborador também é beneficiado, visto que, quando um funcionário se acidenta, ele é afetado em questões que vão além do profissional: as limitações de seu corpo podem ser permanentes, deixar sequelas e, inclusive, acarretar problemas psicológicos.

A NR-12 não é importante apenas para zelar pela vida e saúde do empregado, mas também para orientar o empregador no exercício da atividade econômica. Nas disposições falam, por exemplo, da necessidade de demarcação conforme normas técnicas das áreas de circulação onde as máquinas e equipamentos são instalados.

Vale destacar também que a mencionada norma regulamentadora não apenas protege o empregado, estabelecendo medidas para empresa se certificar de sua proteção, mas também o dever do trabalhador no trato com o maquinário.

Por exemplo, em qualquer hipótese, ele é vedado de alterar proteções mecânicas ou dispositivos de segurança de máquinas e equipamentos. Deve participar dos treinamentos e “comunicar seu superior imediato se uma proteção ou dispositivo de segurança foi removido, danificado ou se perdeu sua função”.

Existe alguma penalidade se a empresa não trabalhar obedecendo a NR-12?

Tanto para empregado quanto o empregador. Para os colaboradores que deixarem de seguir as diretrizes da norma existe um alto risco de acidentes que podem levar à perda de membros e até à morte.

Já para empresas, deixar de implantar a NR-12 adequadamente pode trazer várias consequências. Entre elas estão:

  • Aumento dos riscos de acidentes de trabalho;
  • Insegurança entre os colaboradores;
  • Prejuízo para a imagem do negócio no mercado;
  • Pagamento de multas e outras penalizações;
  • Indenizações em processos trabalhistas (que podem até mesmo prejudicar a saúde financeira do negócio).
Capacete branco
Créditos: blog.belgobekaert.com.br

Dessa forma fica clara a importância da NR-12 não só no trabalho mas também na vida cotidiana, visto que ela assegura a integridade do trabalhador, permitindo que ele trabalhe com segurança e retorne a sua casa íntegro e sem maiores prejuízos.

Leia também:

Referências: Conect, Sienge.

E você, o que achou da NR-12? Conta para a gente!

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Engenharia 360

Kaíque Moura

Engenheiro de Produção; formado pelo Centro Universitário Santo Agostinho (UNIFSA); Pós-Graduando em Empreendedorismo e Inovação (IFPI); MBA em Management (iCEV); Técnico em Metrologia (IFRJ); Técnico em Serviços Jurídicos (IFPI) e Técnico em Mecânica (IFPI); profissional qualificado nas áreas de Gestão, Manutenção, Metrologia e Produção.

O Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (PPGEP) da UFSCar está com inscrições abertas para o curso de mestrado acadêmico de 2021 até o dia 20 de Outubro. O curso acontece no campus da cidade de São Carlos (SP).

O PPGEP tem conceito CAPES 5. Ele oferece a pós nas áreas de concentração de Gestão da Produção, abordando as seguintes áreas de pesquisa: Gestão de Cadeias Agroindustriais; Dinâmica Tecnológica e Organizacional; Gestão da Qualidade; Gestão da Tecnologia e da Inovação; e Planejamento e Controle de Sistemas Produtivos.

A área de concentração Gestão da Produção apresenta uma contribuição inovadora no País no que se refere à Pós-Graduação em Engenharia de Produção, pois explora as interfaces existentes entre a perspectiva gerencial, as mudanças tecnológicas, a gerência da qualidade, a organização do trabalho e a coordenação de cadeias de produção.

Site PPGEP

Para participar do processo seletivo do mestrado acadêmico é preciso ter diploma de curso superior ou certificado provisório ou documento equivalente que habilite o candidato a cursar programas de pós-graduação. A realização do processo seletivo fica a cargo da Comissão de Seleção do PPGPEP/UFSCar. Já o doutorado é um sistema de fluxo contínuo.

imagem ilustrativa de pessoas movendo engrenagens, representando inscrição mestrado engenharia de produção

É preciso apresentar certificado de proficiência em língua inglesa, que pode ser: TOEFL –ITP (Institutional Testing Program, Paper-based Test) (mínimo de 460 pontos); TOEFL –iBT (Internet Based Test) (mínimo de 50 pontos); Teste de Proficiência aplicado pelo CICBEU Idiomas para o PPGEP (mínimo de 40% com auditivo); ELTS –International English Language Testing System (mínimo de 4.0); Cambridge English: Proficiency (CPE) (mínimo C); Cambridge English: First (FCE) (mínimo C); TOEIC (mínimo de 500 pontos).

As inscrições devem ser feitas de forma online, tanto o preenchimento da ficha de inscrição como para o envio de documentos. Após preencher a Ficha de Inscrição, o candidato deve anexar todos os demais documentos obrigatórios para a inscrição no processo seletivo. Mais informações podem ser consultadas diretamente no site do PPGEP.

Você tem interesse em se inscrever? Comente!

Veja Também: Em dúvida sobre o que fazer após se formar? Conheça um pouco mais sobre a carreira acadêmica

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Engenharia 360

Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

A 3DEXPERIENCE é uma ótima opção para quem atua na área de engenharia e precisa integrar sistemas de operação. A integração de áreas tem feito parte do dia a dia das empresas que trabalham com essa inovação.

A tecnologia 3DEXPERIENCE revolucionou o mercado, assim como a maneira de trabalhar e realizar projetos. Tal plataforma busca proporcionar inúmeras possibilidades de melhorias para garantir a excelência profissional.

E como a maioria das instituições está em constante busca por plataformas capazes de satisfazer suas demandas e realizar ótimos projetos, nada melhor do que conhecer essa novidade.

Por isso resolvemos falar um pouco sobre como funciona a 3DEXPERIENCE. Vamos lá?

3DEXPERIENCE: saiba tudo sobre o uso da plataforma na Engenharia [+ licença gratuita]

O que é?

A 3DEXPERIENCE é uma plataforma desenvolvida pela Dassault Systèmes. A priori, pode de ser utilizada em diversas áreas da engenharia, arquitetura, design, decoração, entre outras correlatas.

Basicamente falando, esse programa oferece às empresas a possibilidade de reunir diversas plataformas de trabalho em uma só cadeia de produção. Isto é, transformam os relacionamentos e funções em uma verdadeira rede de negócios.

Além disso, a 3DEXPERIENCE trabalha de forma integrada. E, desse modo, todos profissionais envolvidos em um projeto conseguem interagir e atuar juntos. Ou seja, condensa esforços e otimiza tempo.

3DExperience imagem ilustrativa

Aplicações na engenharia

A tecnologia 3DEXPERIENCE pode ser explorada no ramo da engenharia de diversas formas. A plataforma oferece diversos mecanismos, além de aplicações que irão desenvolver os projetos da melhor maneira possível.

A plataforma trabalha com softwares de modelagem 3D que dão suporte para projetar, simular e analisar produtos. Essa tecnologia é muito utilizada por grandes empresas.

A plataforma pode ser utilizada na engenharia em variados aspectos. Desde projetos estruturais para construção, como no desenvolvimento de peças mecânicas como cadeiras de rodas personalizadas, além de próteses biônicas.

Uma gama de opções é fornecida através da 3DEXPERIENCE. Por isso, se tornou uma verdadeira revolução que surgiu para mudar a rotina dos profissionais da área.

Ainda, há a possibilidade de engenheiros e projetistas criarem e compartilharem projetos de forma rápida, fácil e segura. Desta maneira, os principais interessados conseguem fornecer feedback durante toda a etapa de desenvolvimento do produto com todos os dados de projeto armazenados com segurança na nuvem.

Licença 3DEXPERIENCE

A empresa Dassault Systèmes ,responsável por comercializar a plataforma 3DEXPERIENCE, disponibiliza através do site uma página para solicitar orçamentos.

De acordo com a corporação, o atendimento é feito de acordo com a sua necessidade. Acesse o link para pedir o orçamento.

Dentre alguns programas voltados para engenharia geridos pela empresa, podemos citar o CATIA, que trabalha com modelagem 3D, impressão 3D, dentre outros apetrechos.

3DEXPERIENCE: saiba tudo sobre o uso da plataforma na Engenharia [+ licença gratuita]

Podemos citar também, o DELMIA que é um software de operações industriais globais, que auxilia na fabricação digital, assim como na simulação da fabricação.

No ano passado, nós fizemos a cobertura completa do evento 3EDEXPERIENCE World, onde tivemos a oportunidade de ver diversas aplicações do uso da plataforma e as novidades em engenharia e inovação na área da indústria. Clique aqui para conferir a cobertura completa.

E então, gostou de conhecer mais sobre a plataforma? Deixe um comentário abaixo!

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Engenharia 360

Clara

Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.

Com a Pandemia do COVID-19, muitas relações humanas tiveram que ser ressignificadas e uma delas, certamente, foi a nossa relação com o nosso lar e o conceito de morar. A moradia, que para muitos era apenas um local para dormir, tornou-se agora seu lugar de trabalho, estudos, refeições e lazer, fazendo com que seus ambientes inevitavelmente sejam repensados.

Devido a essas necessidades, empresas e profissionais do ramo têm notado um crescimento em demandas de projetos, consultorias, reformas e até mesmo um processo migratório de pequenos apartamentos, em regiões centrais, para unidades com maior número de cômodos e espaços para lazer mais generosos, em bairros mais afastados. Outra crescente observada está nos índices de e-commerce de móveis, principalmente.

A movimentação do mercado imobiliário

A pandemia, sem dúvida, movimentou e muito a nossa vida. Mas, para alguns brasileiros, essa movimentação foi um pouco mais intensa. Portais imobiliários têm registrado alta na procura de casas e apartamentos mais amplos, com maior número de cômodos e que ofertam espaços para lazer. As casas, certamente, tornaram-se objeto de desejo de muitos, aumentando em média 30% a procura.

imagem ilustrativa de homem entregando chaves de casa em nas mãos de outra pessoa, representando mudança de lar
Imagem: rawpixel.com

Tudo isso se deu pela necessidade de mais cômodos, para que seja possível organizar um escritório mais amplo e confortável para o “home office”, que é a nova realidade de muitos. Além disso, com a obrigação do isolamento e as opções de lazer fechadas, foram necessárias adaptações na residência para se obter algumas horas de descanso e relaxamento. Para crianças então, muito tempo confinadas em seus lares, sem contato com seus colegas de escola, ter onde gastar toda aquela energia acumulada – e com segurança – tornou-se imprescindível. Claro, para atender a todas essas necessidades, muitas dessas pessoas tiveram que abrir mão de algo que antes era de extrema importância: localização.

Essa mudança de comportamento levou a um movimento migratório para bairros mais afastados, longe de grandes centros ou de facilidades como comércio e transporte. Além de uma nova relação com o seu lar, as pessoas agora estão priorizando menos estarem próximas a seus trabalhos e locais de estudo e mais estarem distante de engarrafamentos, poluição e aglomerações. Nasce, assim, uma nova relação com os espaços urbanos.

O crescimento das reformas nos lares

O improviso repentino de espaços para trabalho e estudo, e até mesmo a falta de espaço para o lazer de adultos e crianças, motivou a necessidade de modificar ambientes nas residências e consequentemente cresceu a busca por profissionais do setor. Outro fator que fomentou esse aumento na procura foram as reformas que há tempos eram necessárias e sempre foram ignoradas, mas agora passaram a incomodar mais os moradores.

Segundo um aplicativo que auxilia na busca de prestadores de serviços, apenas nos dois primeiros meses de quarentena a procura por arquitetos subiu 112% e, mesmo que inicialmente tenha havido uma queda nas solicitações de serviço de obras, devido às proibições dessas atividades, os índices já registravam recuperação do mercado logo após liberado.

imagem ilustrativa de duas mãos fazendo Projetos para o lar
Imagem: rawpixel.com

Além das reformas com profissionais, outro movimento crescente, impulsionado pelas redes sociais, é o de consultoria remota. Os especialistas orientam os clientes sobre como fazer suas mudanças. O famoso DIY (“do it yourself”- faça você mesmo), está fazendo a cabeça de muitos brasileiros que estão aproveitando o período de isolamento para botar a mão na massa. Somado a isso, o setor moveleiro de comércio online tem o que comemorar. Segundo dados da ABCOMM (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), a segunda categoria que mais registrou alta esse ano foi a de Móveis, com 94,4% e faturamento de R$2,51 bilhões.

O poder do DIY

O DIY, do inglês “Do-It-Yourself”, ou numa tradução livre, “Faça-você-mesmo”, é uma cultura muito difundida em países como EUA e Inglaterra, que preconiza a fabricação, reparação ou modificação de alguma coisa por conta própria. É um conceito amplamente divulgado nas redes sociais atualmente, principalmente quando se trata de reformas no lar. Apesar de ser uma prática com forte apelo social, econômico e ambiental, além dessa ampla divulgação, o DIY não era uma muito difundido no Brasil, mas o movimento de empresas do ramo da construção, somado ao cenário atual, fez esse costume crescer nos últimos anos por aqui.

Muito além de apenas economizar ou de manter-se em isolamento, como no atual momento, o DIY, segundo pesquisadores, também é manifestado por outros motivos, tais como: políticos; individualidade; cultura; questionamento ao monopólio de conhecimento; estímulo ao aprendizado e realização de coisas apenas pelo prazer de desenvolver uma ideia; democratização de bens ou ambientes.

Como modificar os ambientes do seu lar?

Antes de falar sobre algumas dicas que você poderá pôr em prática em sua casa, gostaria que fizéssemos uma reflexão. Você é daquele tipo de pessoa que até furava o papel quando ia fazer seus “trabalhinhos da escola” com tinta guache? Eram tantas cores a serem colocadas no papel que não havia tempo para esperar secar! E seu álbum de figurinhas? Sempre que você ia colar uma, acreditava que estava certinha, retinha, e no meio pro final percebia que estava torto? Aí te dava aquele gatilho e você já sem paciência tentava removê-la, começando a rasgar, não restando mais alternativa, a não ser se render àquela situação e colar no lugar outra vez. No final, além de desalinhada, havia bolhas, marcas e talvez até aquele rasgadinho.

Se você se identificou com essas situações, pense bem antes de começar o DIY em seu lar. Algumas tarefas como pintura e aplicação de adesivo são verdadeiros exercícios de paciência. Além de. é claro, exigir determinadas habilidades e disciplina. Portanto contrate um profissional ou busque a orientação de um.

Se você está seguro de que pode arriscar uma veia artística em sua residência, antes de tudo, é importante lembrar que sempre deverá ser verificado com seu município se, para aquela reforma pretendida, há alguma exigência de licença ou alvará, além da necessidade de contratação de um responsável técnico. Não se esqueça também de comunicar e/ou solicitar autorização do seu síndico, no caso de condomínio, assim como do proprietário de sua residência, caso ela seja alugada. Vale ressaltar que, por uma questão de cordialidade e boa vizinhança, é importante conversar com seus vizinhos, principalmente se a reforma em questão gerará odores ou ruídos. Lembre-se estamos todos confinados, muitos com homeschool e/ou home office.

casal sentado no chão, de mãos dadas, fazendoDIY
Imagem: rawpixel.com

Além do básico, como pintura, mudança da localização dos móveis ou até mesmo substituição desses, atualmente no mercado existem diversas alternativas de reformas independentes e limpas para o lar. Aparecem com grande destaque em blogs e redes sociais adesivos simples e 3D, fôrmas para fabricação de tijolinhos de gesso, desenhos com fitas (mais comumente fita isolante), aplicação de tecidos em paredes e móveis, tintas para cerâmica, tintas para colorir e selar rejuntes, entre tantas outras opções que o comércio oferece.

Então, vamos às dicas:

  • Pinturas e aplicações exigem preparo de superfície. Se ela possui muitas camadas de tinta, talvez seja importante a raspagem dessas e depois um nivelamento da área que, para o caso das paredes, deverá ser aplicada uma massa corrida. Lixar bem antes de passar selador, esperar cada camada secar antes de executar a próxima, seguindo as orientações do fabricante, e limpar toda a extensão antes da aplicação seguinte são fatores fundamentais para se obter um bom trabalho e evitar as temidas patologias. Não se esqueça de proteger cantos, metais, e outras regiões que não serão pintadas e que poderão acidentalmente se sujar;
  • Ao aplicar adesivos, tecidos, ou placas 3D, tenha sempre níveis e/ou algum tipo de esquadro em mãos, essa será sua maior garantia de que sua peça não será fixada na parede incorretamente. Comece alinhando-as pelo teto e fique atento ao encaixe dos padrões, caso possua. Alguns adesivos tendem a ser fortes e, uma vez colados, são difíceis de tirar, danificando a superfície abaixo. Faça marcações antecipadamente caso se sinta mais seguro. Para o caso de adesivos e papéis de parede, tenha sempre em mãos algo que possa auxiliar na fixação, como um cartão de crédito ou régua de acrílico. Passe gentilmente sobre o papel ou adesivo, em movimentos descendentes, sempre atento à formação de bolhas;
  • Sempre que for furar as paredes, busque plantas hidráulicas e elétricas. Caso tenha dificuldade de leitura, procure um profissional. Você poderá também perguntar a vizinhos, no caso de apartamentos, ou antigos moradores.

Boa sorte e bom trabalho!

Você acredita que essa novas relações com o lar permanecerão após a pandemia? Já tentou se aventurar em alguma reforma em casa? Conte pra gente!

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Referências: Mercado imobiliário, Reformas Internas, ABCOMM, DIY, DIY Exame

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Engenharia 360

Marceile Torga

Engenheira Civil, apaixonada por sua profissão, que gosta de aprender de tudo um pouco e de ensinar também.

Uma coisa que a pandemia em 2020 nos provou é que o futuro é incerto! A Covid 19 passou por todo mundo deixando marcas significativas. Mas, apesar de tudo, temos a chance de tirar boas lições desta difícil experiência! Uma delas é que devemos repensar os modelos urbanos que são implantados no nosso país – sobretudo visando impedir a disseminação de novas doenças e abrir o gargalo do trânsito das grandes cidades, algo que tanto atrapalha o desenvolvimento do nosso país.

“E o importante é transformar o tempo de crise em tempo de oportunidade. O mundo conectado e com uma causa comum irá alterar, definitivamente, o nosso valor à vida e para melhor.”

– disse o filósofo e historiador Leandro Karnal, em reportagem de São Paulo São.
Imagem ilustrativa de carros e vias enrolados,representando a mobilidade urbana e o mundo pós pandemia
Trânsito caótico nas grandes cidades.

Por que é fundamental repensar na mobilidade urbana das cidades brasileiras?

Não é novidade alguma que as pessoas não estão insatisfeitas com a atual situação da mobilidade urbana da maior parte das cidades brasileiras. Durante a quarentena, muita gente teve que se adaptar à uma rotina de home office e, assim sendo, pôde fugir dos engarrafamentos. Mas e passada a Covid 19? Sabe-se que estes modelos urbanos já estão saturados, e que, provavelmente, devem voltar à apresentar os mesmos graves problemas depois da pandemia!

É o caso de projetistas e gestores já começarem a pensar, desde já, em mudanças de pensamentos e ações mais válidas!

“O momento atual é uma oportunidade para as cidades repensarem suas redes de infraestrutura de micromobilidade, não somente a elétrica, mas também, o deslocamento a pé, de bicicleta e por outros meios. Podemos sair dessa pandemia repensando nossa matriz de mobilidade e a nossa matriz energética para possibilitar a mobilidade.”

– disse a arquiteta e urbanista Hannah Arcuschi, em reportagem de CAU-MT.

Leia Também: O que as cidades podem aprender com a pandemia?

Muitas das decisões de projetos urbanos são justamente tomadas pensando nesta mobilidade das pessoas nas malha das cidades. São os seus hábitos que definirão tudo! Portanto, depois da pandemia, é provável que todos voltem às ruas e mudanças precisem ser feitas!

É correto lembrar que nada será igual depois da pandemia de 2020! Sabemos agora que estamos mais vulneráveis aos acontecimentos do que pensávamos. Precisamos ser resilientes e nos anteciparmos com planos melhores!

imagem de casas construídas em morro
Caos das malhas urbanas das favelas.

O que é preciso mudar nos projetos urbanos do Brasil?

Talvez a lista de coisas que precisem mudar nas malhas urbanas das cidades brasileiras seja extensa. Porém, podemos começar depois da pandemia com o básico! Primeiro, reorganizando o fluxo de pessoas, para evitar aglomerações desnecessárias. E é preciso também incentivar mais o uso de bicicletas com a construção de mais ciclovias – alternativa de locomoção limpa, sem emitir poluição.

dois homens e uma criança pedalando em área de ciclovia, representando melhor mobilidade urbana
Áreas de ciclovia para uma locomoção zero de poluição.

Nunca é demais prever áreas verdes, principalmente em zonas residenciais. Já em áreas comerciais, pontos para estacionamento de veículos de carga, sem atrapalhar o trânsito local – ressaltando que, com a pandemia, muitas pessoas passaram a solicitar produtos e serviços via internet! Por fim, prever equipamentos urbanos conectados à plataformas digitais que ajudem as pessoas a acompanharem rotas de ônibus e trens, além do número de passageiros embarcados em cada linha.

Imagem de ônibus ilustrativa de incentivo ao transporte público pós pandemia
Incentivo a um transporte coletivo rápido e de qualidade.

Qual o modelo urbano perfeito para um mundo pós pandemia?

Como seria a cidade perfeita para você?

Pós pandemia, o ideal seria termos um Brasil mais verde, com ruas repletas de árvores, ajudando na limpeza do ar e na diminuição os “bolsões de calor” entre as edificações. Cidades brasileiras com calçadas mais amplas e ruas fechadas para os carros aos finais de semana, liberadas para caminhadas. Com mais pontos de equipamentos de exercício público. E bairros novos planejados com a instalação de escolas e outros serviços básicos – sobretudo postos de saúde – em áreas estratégicas nas proximidades.

Vista aérea Parque Ibirapuera
Visão superior da região do Parque Ibirapuera.

Renomados urbanistas – como o arquiteto dinamarquês Jan Ghel – defendem que todas cidades ao redor do mundo – em maior ou menor grau – precisam passar por delicadas transformações urbanísticas! Mas só um bons planejamentos urbanos e tomadas de decisões através do poder público é que deve tornar isto possível!

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É preciso tentar deixar as cidades brasileiras mais agradáveis – tanto para pessoas, quanto para animais e vegetais também! Pense, agora, no que você, como cidadão, pode fazer para ajudar!


Fontes: Instituto de Engenharia, CAUMT, São Paulo São, Clima Info, Diário do Comércio.

Imagens extraídas de: Unsplash

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Engenharia 360

Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

O Beats Solo Pro, da Apple, foi anunciado em outubro de 2019, mas só chegou ao Brasil em Janeiro deste ano. Nós, do Engenharia 360, tivemos a oportunidade de testá-lo e contamos neste texto nossa opinião. Vem conferir!

case e Beats Solo Pro da Apple sobre mesa

Tecnologia e cancelamento de ruído

Há dois modos no Beats Solo Pro: o Cancelamento Ativo de Ruído (ANC) e o modo Ambiente (que permite continuar escutando o que acontece a sua volta. O chamado ANC, de fato proporciona uma experiência diferenciada para quem o usa, isso porque através da tecnologia ele emite ondas que “cancelam” os sons externos. Segundo a Beats, é feita uma combinação do uso de microfones nos fones que detectam os ruídos externos e com o auxílio de algoritmos que monitoram o ambiente para equacionar o nível de cancelamento mais adequado.

Testei ao longo das últimas semanas o Solo Pro para as mais diversas e diferentes atividades do meu dia a dia, desde trabalhar no escritório, estudar na sala, até mesmo atividades físicas externas como caminhada em trilha com solo de pedriscos e corrida leve no asfalto. A minha conclusão? Se você quer realmente fazer uma imersão na sua atividade e se “desligar” do mundo externo para focar no objetivo principal, ele é uma ótima opção!

case e Beats fone da Apple dobrado sobre mesa

Para ligar e desligar, basta desdobrar ou dobrar o fone, respectivamente. A conexão com o Apple Watch, iPad ou Mac é automática e praticamente instantânea (se você tiver uma conta do iCloud e macOS 10.14.6, iOS 13.2, watchOS 6.0 ou versões posteriores), e sem a necessidade de instalar qualquer app. Mas, o equipamento não se restringe aos aparelhos da marca da maçã: ele também é compatível com Android, e funciona muito bem.

O Bluetooth é do tipo Classe 1, oferecendo mais alcance e menos interrupções. Andei ouvindo música e participando de conferências (sem vídeo, rs!) pelo menos uns 13 metros do iPhone/computador sem falhar a conexão. Há também acelerômetro de detecção de voz e os microfones são capazes de filtrar sua voz mesmo com ruído externo. Basta dizer “E aí, Siri” e falar o comando.

Também dá para compartilhar áudio entre os Beats Solo Pro e outros fones da Beats ou os AirPods, que são os fones sem fio da Apple.

Design e ergonomia

O fone é elegante, o que é uma característica típica dos produtos da Apple. Ele está disponível nas cores azul-escuro, marfim, cinza, vermelho, azul-claro e preto.

O Beats Solo Pro é ergonômico e bem confortável. Os detalhes no acabamento são notáveis: as almofadas se ajustam bem às orelhas e a haste é emborrachada na parte interna. Senti um leve desconforto inicial na parte superior cabeça, mas logo acostumei – talvez seja por não ter o costume (até então) de utilizar headphone.

Beats fone de ouvido Apple sobre mesa

Bateria

A bateria do Beats Solo Pro é de íon de lítio e ela promete durar cerca de 22 horas ou até 40 horas se você desativar o cancelamento de ruído. Quando a bateria está acabando, você consegue três horas de reprodução de música com apenas 10 minutos de carga no modo Fast Fuel. A recarga é feita via porta Lightning.

Em um uso misto, considerando cerca de 1h de atividade física pela manhã e algumas horas durante o dia para trabalhar, a bateria durou cerca de duas semanas. Como não controlei precisamente o tempo de uso, acredito que cumpre bem o que promete em termos de horas de uso.

Beats Solo Pro da Apple sobre mesa

E, se você estiver com pressa, basta dar uma carga rápida de cerca de 10 minutos, que o sistema Fast Fuel te proporciona até 3 horas de som.

Áudio

Em termos de qualidade de áudio, é notável que a Beats tem trabalhado forte no sentido de reduzir o famoso grave de seus produtos, e harmonizar o som em todos os sentidos. E, como o Solo Pro não é diferente, o áudio está ainda mais limpo e claro, mesmo nas músicas mais pauleiras como um rock mais pesado ou num eletrônico cheio de batidas “puts-puts”.

Custo benefício do Beats Solo Pro

Como todo produto da Apple, o Beats Solo Pro não é tão barato. Ele custa R$2.499,00 no site da Apple. Porém, se você tiver a oportunidade e recurso disponível, você pode encontrar um pouco mais em conta comprando no exterior por cerca de US$299,95, um pouco mais barato que no Brasil.

Se você preza pela qualidade do som, resistência e acabamento do produto e não liga tanto para preço, sem dúvida o Solo Pro é um dos grandes concorrentes à primeira opção de compra.

Leia também: Testamos o fone de ouvido wireless Powerbeats Pro da Beats

Características Técnicas

  • Conectividade: Bluetooth 5.0 classe 1 Wireless com chip Apple H1, e conector Lightning
  • Bateria: autonomia de até 22 horas com cancelamento de ruído (ANC) ativo ou 40 horas sem. Fast Fuel: 10 minutos de carga proporcionam até 3 horas de som
  • Sensores: acelerômetro com detecção de movimento e voz, microfones duplos com formação de feixes
  • Controles: botão de controle de volume e reprodução no fone direito, e para cancelamento de ruído e desconexão no fone esquerdo;
  • Altura: 17,9 cm
  • Peso: 267g

E você, já testou esse fone ou algum outro que recomenda? Conta para a gente nos comentários qual o seu preferido!

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Engenharia 360

Eduardo Mikail

Engenheiro Civil e empresário. Fundador da Mikail Engenharia, e do portal Engenharia360.com, um dos pioneiros e o maior site de engenharia independente no Brasil. É formado também em Administração com especialização em Marketing pela ESPM. Acredita que o conhecimento é a maior riqueza do ser humano.

As pessoas muitas vezes se questionam se abastecer com um tipo de gasolina diferente pode ser mais econômico. Você também tem essa dúvida? Então, neste artigo do Engenharia 360, vamos analisar se essa crença é realmente verdadeira ou se trata-se de um mito.

tipos de gasolina
Imagem de jcomp em Freepik

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Gasolina Comum

A gasolina comum é mais facilmente encontrada nos postos e não possui aditivos que protegem ou lubrificam o motor. Como resultado, ela pode deixar resíduos de combustão depositados nas válvulas de admissão do motor ao longo do tempo, comprometendo a mistura de ar e combustível.

Geralmente, é a opção mais barata disponível nos postos, justamente por não conter aditivos em sua composição. Seu nome técnico é gasolina Tipo C. Ela possui 27% de álcool anidro em sua composição e um índice de octanagem de 92 RON (Resolução ANP N° 807/2020), que anteriormente era de 87 RON.

Gasolina Aditivada

A gasolina aditivada possui a mesma composição da gasolina comum, porém conta com aditivos e dispersantes que lubrificam e protegem os componentes do motor. Esses aditivos atuam como detergentes, auxiliando na limpeza do sistema de alimentação de combustível, incluindo bicos injetores, válvulas de admissão e velas. Isso contribui para uma vida útil mais longa dos componentes do motor.

Outra função da gasolina aditivada é agir como lubrificante entre as paredes do cilindro e a superfície dos anéis do pistão, reduzindo o atrito durante o movimento e maximizando a eficiência do motor.

Gasolina Premium

A gasolina premium possui um índice de octanagem maior que os demais tipos, de acordo com a Resolução ANP N° 807/2020, estabelecendo um mínimo de 97 RON. Além disso, também contém aditivos e dispersantes que ajudam a conservar o motor.

Essa variedade de gasolina tem alta resistência à oxidação, o que significa que pode ser armazenada por períodos mais longos sem perder suas propriedades. Além disso, possui um teor de enxofre mais baixo em comparação com os outros tipos, resultando em uma geração mínima de resíduos.

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Qual gasolina é a mais indicada?

Muitas pessoas acreditam que a gasolina aditivada é mais econômica do que a gasolina comum, levando a uma redução no consumo de combustível. No entanto, não há comprovação de que ela melhore significativamente o consumo, uma vez que ambas têm a mesma composição, sendo a única diferença a presença de aditivos.

O que a gasolina aditivada proporciona é uma lubrificação dos componentes do motor, permitindo que eles se movimentem com mais facilidade e, consequentemente, alcancem a máxima eficiência.

Os veículos que utilizaram gasolina comum por algum tempo e passaram a utilizar a aditivada podem perceber uma leve redução no consumo de combustível devido à redução do atrito. No entanto, a gasolina aditivada apenas restaura o motor às suas características originais, ou seja, sem acúmulo de sujeira.

O principal objetivo da gasolina aditivada é conservar os componentes do motor, não necessariamente reduzir o consumo. Portanto, em relação ao consumo de combustível, não haverá uma economia significativa. A maior economia proporcionada pela gasolina aditivada está relacionada à preservação dos componentes e peças do motor.

De acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), em grandes cidades, onde o trânsito é mais lento e os carros ficam parados por mais tempo devido a engarrafamentos, é mais indicado utilizar a gasolina aditivada. Já em rodovias, onde as velocidades são mais altas, é aceitável o uso da gasolina comum.

No caso da gasolina premium, é importante entender que o índice de octanagem representa a resistência do combustível à compressão, evitando a autoignição.

Devido ao seu alto índice de octanagem, ela só terá efeito em carros com alta taxa de compressão, como os carros esportivos de luxo. Nos demais veículos, não terá nenhum efeito positivo. Nesses casos, a gasolina premium estará desempenhando a mesma função da gasolina aditivada, mas a um preço muito mais elevado.

Carros esportivos, podem usar gasolina comum?

É crucial ressaltar que carros esportivos devem utilizar exclusivamente gasolina premium. Como esses motores possuem alta taxa de compressão, a utilização de combustível comum ou aditivado resultaria em uma compressão excessiva, levando à ignição precoce do combustível. Isso sobrecarregaria o motor e poderia causar problemas graves ao longo do tempo.

Portanto, é fundamental conhecer o seu veículo antes de abastecer com qualquer tipo de gasolina, a fim de garantir a conservação do motor e reduzir os gastos com combustível.

tipos de gasolina
Imagem de Freepik

No entanto, é importante ressaltar que a escolha do tipo de gasolina também pode depender das recomendações do fabricante do veículo. Verificar o manual do proprietário ou entrar em contato com a concessionária pode fornecer informações específicas sobre o combustível mais adequado para o seu carro.

Além disso, é sempre importante considerar a qualidade do combustível oferecido pelos postos de abastecimento. Independentemente do tipo de gasolina escolhido, é recomendável optar por postos de confiança, que sigam as normas de armazenamento e distribuição de combustível.

Por fim, é válido ressaltar que, além do tipo de gasolina, outros fatores também podem influenciar o consumo de combustível, como as condições de direção, a manutenção adequada do veículo, a pressão dos pneus e o estilo de direção do condutor.

E agora, já sabe qual gasolina vai pedir nos postos? Deixa nos comentários!

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Engenharia 360

Pedro Souza

Engenheiro Mecânico, fascinado pelo conhecimento e pela construção de um mundo melhor. Acredito que devemos contribuir positivamente para o mundo tornando-o sempre um lugar melhor para se viver e não apenas sobreviver. Entusiasta ao empreendedorismo, apaixonado por solução de problemas e encontrar pontos de melhoria em processos das empresas.